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AN.economia Muito dinheiro no bolso
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A coordenadora da Regional Norte do Sebrae, Zenilde Balsanelli, conversa, nesta segunda, às 10 horas, com os internautas, sobre empreendedorismo.
Muito
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Minha empresa, minha
vida PENA FILHO, BD, 15/6/2007
DIORGENES PANDINI
LARISSA GUERRA larissa.guerra@an.com.br
Começar um negócio depende de muito estudo e de saber aproveitar as oportunidades do mercado
Se Alinie Araújo parasse anos atrás para pensar no que gostaria de fazer para o resto da vida, sua resposta provavelmente seria estar envolvida naos cuidados de saúde, atuando como farmacêutica. Mas depois de trabalhar durante sete anos na área e fazer tentativas em diferentes segmentos, Alinie desistiu da profissão que tinha escolhido. À procura de uma solução que pudesse garantir a felicidade profissional, ela percebeu que sua criatividade e sua disposição para organizar eventos da família poderia ser uma ótima fonte de renda. Há um ano, ela deixou a farmácia para mergulhar em um universo de muitas cores, alegria e de diversão, montando seu próprio negócio, especializado em decoração e montagem de festas. A história de Alinie deve soar familiar para milhões de brasileiros que encontraram oportunidades de empreender. O Brasil é um país de empreendedores. Segundo o levantamento Global Entreupreneurship Monitor, até 2009, o
MAELLEN MUNIZ maellen.muniz@an.com.br
Brasil tinha cerca de 21 milhões de micro e pequenos e empresários. Segundo o superintendente do Sebrae na região Norte, Jaime Arcino Dias Júnior, a conta só subiu depois da implantação da Lei do Microempreendedor Individual, que legalizou milhares de trabalhadores que atuavam sem qualquer tipo de orientação ou programa que atendesse diretamente a este público. “Nós temos uma vocação empreendedora muito grande. Só em Joinville, nós temos cerca de 26 mil pequenas e microempresas. É um número expressivo, que mostra a força que o microempreendedor e o micro e pequeno empresário possuem na região”, afirma Jaime. O superintendente conta que há dois tipos predominantes de empreendedores – os que abrem um negócio por necessidade e os que usam as oportunidades do mercado para empreender. No primeiro caso, a pessoa começa um negócio como forma de garantir seu sustento e de sua família, tendo mais pres-
sa em ver lucros e não se preocupando, muitas vezes, em fazer um planejamento detalhado de suas atividades. No segundo tipo, o negócio surge depois de se observar que há um segmento a ser explorado e é normalmente característico de quem quer aumentar sua renda, mas não vê problemas se não tiver ganhos imediatos. Segundo a pesquisa da Global Entreupreneurship Monitor, há 2,4 empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade no Brasil. Alinie acredita que se identifica mais com o perfil de quem viu uma chance para conseguir abrir o seu negócio. “Deixei meu emprego e decidi primeiro que ia estudar o mercado, fui a São Paulo fazer cursos sobre festas e vi que tinha uma boa oportunidade para empreender”, conta. O sucesso é batalhado dia a dia e começa a render frutos. No ano que vem, conta, a meta é alugar um espaço, criando uma sede física de sua empresa.
DUAS FASES Alinie abandonou a carreira de farmacêutica para ser organizadora de eventos