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ENTREVISTA

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ESPORTE

ESPORTE

RATINHO JUNIOR EXCLUSIVO

A REVISTA FECOMÉRCIO PR FOI OUVIR O GOVERNADOR DO PARANÁ SOBRE PLANOS, METAS E RESULTADOS DA SUA ADMINISTRAÇÃO

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Aatual administração estadual assumiu o governo em 2019 com planos bem estruturados para os quatro anos da gestão. Em março de 2020 o Brasil passou a sofrer os resultados avassaladores da Covid-19. Era preciso saber do mandatário paranaense como o governo tem se saído neste cenário tão nebuloso. A Revista Fecomércio PR fez questão de ouvi-lo. Ratinho Junior não deixou nenhuma questão sem resposta, nesta que é a entrevista mais esclarecedora que já concedeu desde que chegou ao Palácio Iguaçu.

SAÚDE

RF – Os dois primeiros anos de governo foram desafiadores em virtude da pandemia e crise sanitária. Na área da saúde, o Paraná optou por não utilizar hospitais de campanha. Como foi possível atender ao enorme contingente de contaminados pelo novo coronavírus e que exigiram atendimento de baixa, média e alta complexidade?

Ratinho – Os hospitais de campanha possuem estruturas hospitalares provisórias e separadas dos serviços de saúde. O Paraná optou pela implantação de leitos exclusivos para atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados com a Covid-19 dentro da rede hospitalar já existente. Atualmente o Paraná já soma 4.663 leitos exclusivos, o equivalente a pelo menos 46 hospitais de campanha com 100 vagas cada.

A iniciativa pela ampliação do atendimento e divisão de alas hospitalares exclusivas teve como principal objetivo reforçar a estrutura de saúde Estadual e regionalizada proporcionando agilidade no serviço, economia de recursos e investimentos permanentes na rede hospitalar. Nos últimos 30 anos o Estado abriu 1.315 UTIs, hoje somente para o atendimento Covid, o Paraná abriu mais 1.898 UTIs, dobrando o número de leitos ofertados. Não deixamos de atender a demanda já existente, nós dobramos o atendimento e disponibilizamos um serviço seguro e eficaz e que vai ficar como legado aos paranaenses.

EMPREGOS

RF – Mesmo em meio à crise, em 2020 o Paraná obteve o segundo melhor resultado do país na geração de emprego, criando mais de 52 mil postos de trabalho. Que medidas foram tomadas que justifiquem estes números? Quais as cidades e setores que mais tiveram destaque? É possível prever a mesma tendência de crescimento para 2021?

Ratinho – Nossos projetos de melhoria da estrutura do estado nunca pararam, mesmo com a pandemia. E esta postura se traduz como compromisso e solidez para os investidores. Um exemplo disso: nos dias 2 e 3 de maio desse ano, três empresas anunciaram investimentos de quase R$ 3 bilhões no Paraná. São R$ 2,6 bilhões da Klabin para a instalação de uma máquina de papel cartão; R$ 292 milhões da BRF para modernizar seis plantas agroindustriais; e R$ 55 milhões da Gerdau para retomar a produção de aço em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Estes são apenas alguns dos investimentos que atraímos para o estado. Investimentos geram muitos empregos e trazem mais renda para a nossa gente.

Estamos lançando sucessivos pacotes de auxílio a empresas, para permitir que o empresário paranaense tome fôlego e mantenha seus negócios, mesmo com a pandemia.

Estamos destinando quase R$ 60 milhões para socorrer cerca de 87 mil empresas dos segmentos mais atingidos pela pandemia, sejam pequenas e microempresas cadastradas no Simples Nacional ou e microempreendedores individuais (MEIs). Trabalhando em diferentes frentes, temos a convicção que conseguiremos gerar ainda mais vagas de trabalho no nosso estado.

FINANÇAS

RF – Apesar dos efeitos avassaladores da pandemia, o Paraná terminou 2020 com números positivos economicamente. Ao quê o senhor atribui esse resultado?

Ratinho – Em abril do ano passado, quando muitos ainda estavam tentando entender os impactos da pandemia, nós aqui no Paraná já criávamos um grupo de trabalho encarregado de criar ações estratégias para recuperação, crescimento e desenvolvimento do Estado, durante e após a pandemia. Focamos em projetos para o fortalecimento das atividades produtivas estaduais, promoção de investimentos em infraestrutura, atração de ativos para o Paraná, com o adensamento das cadeias produtivas estaduais e fortalecimento das cadeias produtivas exportadoras.

Criamos o programa Feito no Paraná, para impulsionar o consumo de produtos feitos no estado, que geram renda e emprego para os paranaenses. Impulsionamos ainda mais o Paraná em Obras, programa de infraestrutura que está melhorando principalmente as nossas estradas, facilitando o escoamento da produção agrícola.

Na agricultura, criamos o programa Compra Direta Paraná, destinando R$ 20 milhões a 147 cooperativas e associações de pequenos produtores. O programa permitiu que 12,5 mil agricultores familiares produzissem e entregassem alimentos a mais de 900 entidades sociais. Com o Coopera Paraná, capacitamos de forma on-line cooperativas e associações. Tudo para qualificar ainda mais o homem do campo. Os resultados destas ações se traduziram nos números. O agronegócio evoluiu 3,98% em negócios em 2020, somando proteínas, grãos e os demais produtos do campo, com resultado de US$ 13,29 bilhões líquidos.

Demos mais prazo para os empréstimos das linhas do Paraná Recupera e também renegociamos os prazos de carência para operações de microcrédito; ampliamos os repasses ao Banco da Mulher e ao Banco do Empreendedor, tudo para fortalecer os nossos empresários e permitir que suas empresas se mantivesses saudáveis e gerando postos de trabalho.

RF – Várias linhas de créditos foram abertas aos empresários paranaenses. Esse fôlego ajudou a organizar as contas e evitar fechamentos e demissões. Existe alguma previsão de prolongar essas linhas crédito?

Ratinho – Nós fizemos, por meio da Fomento Paraná, a linha de crédito especial Paraná Recupera, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE).

Em 2020, a linha Paraná Recupera colocou no mercado R$ 120 milhões para atender empreendedores informais, MEIs, micro e pequenas empresas, totalizando 23.284 empreendimentos atendidos com créditos para

capital de giro e manutenção de renda que variavam entre R$ 1.500 e R$ 6.000. Outros 933 empreendedores proprietários de vans de transporte turístico, escolar ou de trabalhadores, foram beneficiados no ano com créditos de até R$ 20 mil, pela linha Paraná Recupera Transportes, também com recursos do FDE, mediante aporte do Tesouro Estadual.

A linha Paraná Recupera foi reaberta em março de 2021, recebendo novo aporte do Tesouro Estadual (SEFA) e recursos remanejados de outras rubricas do FDE, e já concedeu créditos que somam R$ 14 milhões, para atender a 3.323 empreendedores. Ainda estão em análise outros R$ 12 milhões em pedidos de crédito dessa linha, que nesta nova edição teve os valores limitados entre R$ 1.500 e R$ 5.000.

Além da linha especial, com recursos do FDE, a Fomento Paraná mantém suas linhas de prateleira, como o microcrédito tradicional e o Banco da Mulher Paranaense, com créditos de até R$ 10 mil para empreendedores(as) pessoa física e até R$ 20 mil para pessoa jurídica; a linha Fomento Turismo, com recursos do FUNGETUR (Ministério do Turismo), com créditos de até (R$ 500 mil para giro e até R$ 2 milhões para investimento fixo; linhas da Finep, para projetos de inovação, permitindo financiamentos de até R$ 10 milhões.

EDUCAÇÃO SUPERIOR

RF – O Paraná é o estado brasileiro com mais universidades estaduais. Os resultados obtidos por elas nas áreas de inovação e pesquisa são grandes. Há alguma medida para incrementar os investimentos no setor?

Ratinho – Nossas universidades estão entre as melhores do país e esta constatação é do Ministério da Educação, por meio das suas avaliações anuais. Também os diversos rankings internacionais demonstram como as universidades estaduais melhoram seus indicadores de qualidade a cada ano. Por isso, nosso propósito é ajustar os critérios de financiamento desse importante Sistema de Ensino Superior para estabelecer equidade e premiar a eficiência. Além disso, estamos estudando caminhos para ampliar o financiamento de projetos voltados ao atendimento das demandas da sociedade, priorizando aquilo que ajuda a resolver os problemas das regiões em que as universidades estão inseridas, colocando mais recursos à disposição da área de ciência e tecnologia e buscando captar recursos em organismos internacionais para essa finalidade.

PEDÁGIO

RF – Um grande desafio para o estado do Paraná ao longo das últimas décadas tem sido a questão dos pedágios. A nova gestão de pedágios terá quais desafios, responsabilidades e o que isso trará de benefícios para os paranaenses?

Ratinho – O governo do estado está cobrando na Justiça a reparação do que não foi feito para atender os usuários nos últimos anos, durante a concessão que a encerra em 2021. Estamos trabalhando com o governo federal para uma nova concessão que traga uma tarifa justa, para que haja transparência – por isso ela será feita na Bolsa de Valores, a B3 – e também nos dê a garantia de que as obras serão realizadas. Esse é o grande desafio, compatibilizar obras com uma tarifa bem menor. Estamos trabalhando junto às lideranças no Paraná, com o setor produtivo, para pleitear junto ao governo federal o melhor modelo de concessão para os próximos anos.

VOE PARANÁ

RF – No início do seu mandato foi realizado o lançamento do programa Voe Paraná, encurtando distâncias e agilizando viagens. Uma conquista e promessa de campanha. Com a pandemia, a maioria das linhas aéreas foi interrompida. Há alguma mobilização do estado no sentido de manutenção e reabertura destas linhas?

Ratinho – O Voe Paraná foi o mais bem-sucedido programa de aviação regional do Brasil. O programa teve um alto impacto para a sociedade e alcançou cidades onde não chegam os voos comerciais. Foi uma iniciativa do governo reduzindo custos para a operação. Com isso as empresas então ampliando voos em grandes aeroportos, como Curitiba e Foz do Iguaçu, chegando em aeroportos médios como em Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e também chegando até pequenos aeródromos como Guaíra, União da Vitória, Telêmaco Borba, Pato Branco, Toledo. A pandemia nos tirou os voos, não só aqui, mas no mundo. O governo já está negociando pós-pandemia a retomada desses voos, tanto em operações na capital, no Aeroporto Internacional, como em Foz do Iguaçu, Londrina, mas também resgatando a aviação regional. Em paralelo, estamos trabalhando na melhoria dos aeroportos. Recentemente inauguramos Cascavel e Foz do Iguaçu, numa parceria com o governo federal. Estamos construindo um novo terminal em Ponta Grossa e a nova concessão dos aeroportos prevê investimentos de mais de R$ 1,5 bilhões, em Foz, Londrina, Bacaheri e Afonso Pena. A inauguração da terceira pista do Afonso Pena foi sem dúvida uma das conquistas mais importantes para a aviação do estado e quem realmente ganha com isso é o usuário.

PORTO DE PARANAGUÁ

RF – Mais de R$ 200 milhões foram investidos na ampliação do cais e modernização do Porto de Paranaguá. Além disso, o governo firmou parcerias para inovações, tecnologia e modernização dos portos paranaenses. Que outras medidas foram tomadas para melhorar o escoamento da produção paranaense e na chegada de navios do exterior? Algum avanço foi obtido no projeto de integração dos Portos de Paranaguá e o de Antofagasta, no Norte do Chile, com o Corredor Bioceânico?

JAELSON LUCAS ANPR

Ratinho – Nos Portos do Paraná, os investimentos são para dar mais agilidade ao escoamento da safra. Nos próximos meses, devemos entregar o projeto básico da remodelação do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. O investimento, apenas neste documento, é de R$ 451,3 mil. Também segue em andamento o programa de dragagem de manutenção continuada, que começou em 2019 e vai até 2023. O investimento nos cinco anos de obra somam R$ 403,3 milhões.

Para o futuro, é fundamental realizar a dragagem de aprofundamento no canal de acesso ao porto. Hoje, os navios operam com profundidade de 12,5 metros para entrar no Porto de Paranaguá e 8,5 metros no Porto de Antonina. O objetivo é alcançar 15,5 e 12,5 metros, respectivamente. Para isso, planejamos, ainda, a derrocagem do complexo rochoso submerso, que é conhecido como Pedra da Palangana. O projeto já está acontecendo e a obra está prevista para iniciar até junho. O investimento é de R$ 23,2 milhões. Com relação ao Corredor Bioceânico, a integração entre os portos vem sendo trabalhada pelo GT Ferrovias do Estado, juntamente com o governo federal.

Estão sendo realizados encontros com o Paraguai, Argentina e Chile, no sentido de buscarmos um alinhamento com esses países, principalmente no que diz respeito à questão tributária. Sem dúvida, o Corredor de Exportações já contempla parte do projeto que visa a união dos oceanos Pacífico e Atlântico.

CULTURA

RF – Os profissionais que vivem das atividades culturais, como atores, diretores, técnicos e outros têm sofrido muito com a pandemia, com resultados assustadores. O governo pensa em alguma medida para atenuar os efeitos dessa paralisação de atividades?

Ratinho – No ano passado, a Secretaria da Comunicação Social e da Cultura, por meio da Superintendência-Geral da Cultura, formulou ações e apresentou medidas emergenciais de enfrentamento à pandemia em apoio ao setor cultural. Foram lançados 14 editais – oito pela Lei Aldir Blanc e outros com incentivos do estado – além da renda emergencial. Nossa equipe também trabalhou na formulação de uma plataforma de streaming, que será lançada em breve, e que converge toda a produção cultural paranaense realizada via edital durante a pandemia. São mais de 1.300 obras audiovisuais e livros que serão disponibilizados gratuitamente na plataforma.

A Câmara Federal já aprovou a PL 795/21 que prorroga os prazos de exceção, prestação de contas e permite a utilização de recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc para este ano. Falta apenas a sanção do presidente. Estamos empenhados na formulação de uma Bolsa Qualificação com esses recursos remanescentes da Lei Aldir de Blanc, que irá beneficiar trabalhadoras e trabalhadores da cultura nas variadas áreas.

Em paralelo, a SECC lançou na semana passada o edital Trilhando Paraná, que selecionará e premiará companhias de circo-teatro. Também lançaremos em breve o edital Paraná Cultural, que premiará produções em três modalidades: obras

infantojuvenis, festivais e projetos de Natal de todo o estado.

CRISE HÍDRICA

RF – O estado do Paraná tem passado por uma severa crise hídrica há, pelo menos, um ano e meio. Que investimentos e medidas foram tomadas pelo governo do Paraná e pela Sanepar para reduzir os impactos causados pela estiagem?

Ratinho – Em 2020 o Paraná enfrentou a pior seca dos últimos 100 anos. O resultado foi a crise hídrica que ainda estamos administrando já que o cenário continua crítico. A Sanepar tem adotado uma série de medidas para mitigar os efeitos no abastecimento público de água. Na Região Metropolitana de Curitiba, a Companhia realizou captações de água emergenciais em cavas de areia e pedreiras com o objetivo de incrementar o volume das barragens que tiveram redução drástica de vazão.

Além disso, a Companhia antecipou obras estruturantes que melhoraram o sistema de distribuição de água na Região Metropolitana, como a interligação de tubulações do maior reservatório do estado, o Corte Branco, em Curitiba, para reforçar o abastecimento na Região Sul. Em março começou a obra de captação de água do Rio Capivari, que transportará 713 litros por segundo à Barragem do Iraí. A Companhia também assinou nesta semana um convênio com a Petrobras para uso da água da Bacia do Rio Verde, que pertence à Refinaria Presidente Vargas (Repar), no abastecimento – serão captados 200 litros por segundo neste processo.

A Sanepar também disponibilizou caixas d´água para famílias inscritas na Tarifa Social e que moram em área do rodízio. E como medida fundamental para garantir níveis de reservação do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC), foi implementado rodízio no abastecimento, assegurando distribuição de água de forma igualitária para toda a população. Foi lançada também a campanha Meta20 de estímulo à população para que reduzisse em 20% o consumo de água. Foi criado o Alerta Água, para receber por Whatsapp denúncias de desperdício de água. A área ambiental entrava em contato com os clientes para dar orientação de uso racional da água.

TURISMO

RF – O setor de turismo foi o grande prejudicado com a pandemia e o governo estadual vem realizando esforços para incentivar a retomada das atividades. Qual a sua expectativa sobre o tema?

Ratinho – O turismo foi sim um dos primeiros setores a sentir o forte impacto econômico da pandemia da Covid-19. Em 2019, os números eram muito positivos, mas infelizmente as medidas de restrições e suspensão de serviços foram necessárias para conter a doença.

Até outubro de 2019, o Paraná apresentava o segundo o maior crescimento turístico do Brasil (5,4%), superando, inclusive, a média nacional (1,5%). No período, o Estado também teve um aumento de 23% de empresas que aderiram ao cadastro de prestadores de serviços turísticos (Cadastur), o que representa mais 1.183 registradas. O Estado também marcou presença em pelo menos 30 eventos do setor.

Em março do ano passado, quando a pandemia atingiu o país, começamos um trabalho por meio da Paraná Turismo, autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), com levantamento de trabalhos específicos, visando a retomada da atividade. A primeira iniciativa foi firmar parcerias com as principais instituições envolvidas com o setor no estado. Como a perspectiva de volta à normalidade de 90 dias não se confirmou, uma das formas encontradas foi o desenvolvimento do Projeto de Retomada do Turismo, que tem como premissa o turismo regional, com o mote Paraná Para o Paranaense.

O projeto de retomada do Turismo no Estado envolve também o apoio para o cadastramento junto ao Selo do Turismo Responsável; a elaboração conjunta dos Manuais de Conduta Segura para enfrentamento da Covid 19; a estruturação das campanhas de promoção e divulgação do turismo nos 12 polos emissores mapeados com base nas regiões turísticas do estado. Seguimos as experiências de países que entraram na pandemia antes do Brasil, que indicava que o turismo em áreas naturais, a uma distância de 200 quilômetros do mercado emissor, seria por onde reiniciaria a atividade, com pessoas viajando com seu grupo social, família ou amigos. Ou seja, o turismo que mais vai crescer no país é o turismo com atividades ligadas à natureza, ao meio ambiente. E o Paraná tem muitas áreas que podem ser exploradas com o turismo de natureza. 

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