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EDUCAÇÃO

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EX-ALUNOS DO SESC SÃO JOSÉ DESLANCHAM NA CARREIRA

O COLÉGIO JÁ FORMOU MAIS DE DOIS MIL ALUNOS A APROVOU A AMPLA MAIORIA NOS DIVERSOS VESTIBULARES PARANAENSES

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TEXTO: KAREN BORTOLINI | FOTOS: ARQUIVO EX-ALUNOS

Referência em qualidade de ensino, o Colégio Sesc São José carrega em seu histórico um total de 2.142 mil formandos. Somente neste ano, ingressaram 269 estudantes, compondo um quadro de 832 matriculados no Ensino Médio. A parceria iniciada em 2009 entre o Sesc Paraná e o Grupo Bom Jesus resultou em diversas aprovações em vestibulares, futuros profissionais e trabalhadores comprometidos em suas áreas de atuação.

No fim do ano passado, o colégio formou 238 estudantes, que escolheram 32 faculdades diferentes. Desses, 107 foram aprovados em vestibulares. Suas histórias de dedicação e conquistas começaram cedo, como demonstram alguns exemplos.

Há dez anos Talles Henrique Barbosa ainda nem sonhava que um dia se tornaria Engenheiro Cartográfico. Ingressante da primeira turma do colégio, formou-se em 2011, e logo após precisou servir ao Exército. Foi aprovado na Universidade Federal do Paraná (UFPR),

O ALUNO CONTA QUE O SESC SÃO JOSÉ CONTRIBUIU PARA A DEFINIÇÃO DE SUA CARREIRA TALLES HENRIQUE HOJE É ENGENHEIRO CARTOGRÁFICO

no vestibular de 2014, sem ter feito curso preparatório. “Estudei somente com o material no Colégio Sesc São José. Foi uma diferença na minha vida ter estudado lá, pelos professores, a qualidade do ensino e a estrutura oferecida. Participamos de projetos, viagens, conheci outros estados”, relembra.

Natural de Minas Gerais, a experiência cultural e educacional foram muito significativas neste período de aprendizagem. Sua formatura na universidade ocorreu em fevereiro de 2020, pouco tempo antes da pandemia intensificar-se no país. “Sou muito grato e feliz por ter estudado no Sesc São José. O colégio serviu de pilar para que meu sonho se tornasse realidade”, comemora.

A ESCOLHA DA PROFISSÃO

Decidir a profissão de vocação é uma escolha difícil, ainda mais

MARIA LUANE FORMOU-SE NA PRIMEIRA TURMA DO COLÉGIO SESC SÃO JOSÉ

entre os jovens, pois a gama de opções além de ser extensa, oferece muitas novidades. Conhecer as possíveis futuras áreas de atuação pode permitir decisões assertivas, conforme as habilidades, competências e qualidades de cada um. No caso de Talles não foi diferente. Sua primeira opção, ainda em 2011 era Engenharia Mecânica, mas ao participar da Feira de Profissões da UFPR, no Centro Politécnico, conseguiu saber mais sobre atividades profissionais. “Na época fomos levados pelo Sesc, incentivados pelos professores; em um estande conheci sobre as diversas modalidades de engenharia. Mais tarde, pesquisando sobre os vestibulares, a Engenharia Cartográfica me despertou atenção”, relata o ex-aluno.

Já atuante na área, o jovem fez estágio na Copel durante a faculdade, nos anos de 2018 e 2019, quando trabalhou em uma startup de transformação digital, voltada a inovações tecnológicas para a melhoria dos processos, com responsabilidade ambiental, utilizando equipamentos tecnológicos para a otimização de recursos. Hoje, está contratado pela Klabin, em Santa Catarina, com atividades em home office a partir de dezembro de 2020. Como os anseios por conhecimento não param, Talles concilia o trabalho com um novo curso superior, o de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

A ENFERMEIRA MARIA LUANE ATUA NA LINHA DE FRENTE CONTRA A COVID-19

NA LINHA DE FRENTE

A enfermeira Maria Luane teve uma experiência semelhante a do colega, mas na área de saúde. Também ingressou na primeira turma do colégio e formou-se no mesmo ano no Ensino Médio. Naquela época, o método de ensino aplicado era inovador, ao unir a qualidade do Bom Jesus ao profissionalismo e infraestrutura do Sesc. “Como sempre havia estudado em escola pública, senti muita diferença no ensino quando ingressei no colégio. Precisei me adaptar, pois tinha dificuldade em algumas disciplinas. As aulas de contraturno me ajudaram muito a acompanhar o ritmo mais forte. Os professores eram maravilhosos e o material didático excelente”, conta.

Segundo a ex-aluna, o conteúdo era focado nas provas de vestibular, com direito a simulados, questões de concursos, além da prova do Enem. Ela também não chegou a fazer cursinho preparatório, pois além do Ensino Médio trabalhava como aprendiz na Caixa Econômica Federal, em seu primeiro emprego, oportunidade viabilizada pelo Sesc São José, por meio da parceria com os cursos profissionalizantes do Senac.

Logo no terceiro ano, cursou vestibular na Pontifícia Universidade Católica (PUC), quando foi aprovada em primeiro lugar em Letras, na primeira opção, e Enfermagem, na segunda. Apesar de ter recebido 100% de bolsa no curso de Letras, ela tentou vestibular novamente no ano seguinte na Faculdade Dom Bosco, onde conseguiu bolsa parcial para Enfermagem, em 2013. “Sempre fui bem independente, morei com meus avós. Como eu já trabalhava, financiei parte do curso pelo FIES”, conta.

Formada desde março de 2017, ela confessa que não foi fácil entrar na área, bastante concorrida. Como não tinha experiência, iniciou em serviços de home care e posteriormente na campanha de vacinação da H1N1, que lhe abriu oportunidades para ingressar no Hospital do Rocio. “Entrei em uma UTI neurológica, em Campo Largo, onde permaneci por dois anos. Depois, vim para Curitiba para trabalhar na Santa Casa. Meu grande sonho sempre foi trabalhar no Hospital Vita, onde passei no processo seletivo em abril de 2020 e estou até hoje”, celebra a enfermeira.

Atuante desde o início da pandemia, ela trabalha na linha de frente ao combate à Covid-19. “Enfrentar o que estamos passando na área de saúde é um grande aprendizado. A segunda onda nos ensinou mais ainda, com a lotação dos leitos e o aumento da demanda, mas fico satisfeita em contribuir com minha missão”, finaliza. 

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