Revista EBS 17ª Edição - Inteligência de Negócios: Tecnologia a serviço do mercado de eventos.

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17a Edição - Ano IV - 2017 - R$ 30,00

COBERTURA

Congresso MICE Brasil e Feira EBS 2017

TEAM BUILDING

Estabeleça relações saudáveis e produtivas

PLANEJAMENTO

A importância do briefing para o sucesso do seu evento


CONECTE-SE!


Expediente A Revista EBS - Evento Business Show é uma publicação de periodicidade trimestral, focada no segmento MICE e publicada pela EBS Feiras & Editora Ltda, destinando-se à divulgação de Destinos, Espaços, Fornecedores para Eventos Corporativos, Incentivos, Congressos e Feiras. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1713 | Cj. 63 6o andar | 01452-001 - São Paulo - SP (11) 3812-7363 www.eventofacil.com.br comercial@eventofacil.com.br Especificações: Distribuição: Nacional Periodicidade: Trimestral Edição: 17 Título: Revista EBS www.revistaebs.com.br

Diretor e Editor Chefe Marcello Baranowsky Criação e Diagramação Wamberto Vanzo Marketing Daiana Moura EBS Buyers Club Larissa Ornellas Andreza Souza Operacional Tatiane Menezes Colaboradores Carmela Borst Luiz Buono Juliana Menezes jornalista - MTB: 0078207-SP

Revista EBS - Evento Business Show é marca registrada junto ao INPI, em nome da EBS Feiras & Editora Ltda. Todos os direitos reservados.

Editorial

Caro leitor, Com muita alegria que entregamos a você a 17ª edição da Revista EBS, uma publicação feita especialmente para os profissionais que atuam nos segmentos MICE e do marketing de experiências. Trazemos a cobertura completa da Feira EBS 2017, que nesse ano completou 15 anos, celebrados com muito conteúdo e novidades, com a participação de importantes players do setor. Durante o evento realizamos o Congresso MICE Brasil, as Arenas Experience com suas 32 palestras, abordando os mais diversos temas, e além, é claro, o Speed Meeting, a rodada de negócios que aproxima o comprador e fornecedor do mercado de eventos corporativos, incentivos, congressos e feiras; essa foi a maior rodada realizada no país, foram 6.400 reuniões com 130 compradores convidados durante os dois dias de evento. A matéria de capa é sobre o uso da tecnologia no mercado de eventos e como as grandes empresas do setor estão usando Cloud Computing e o Big Data para otimizar os trabalhos. Conversamos com especialistas das empresas EventBrite Brasil, Teradata, CI&T e MCI Brasil que relataram suas experiências de sucesso. O mercado de eventos de luxo também tem espaço na Revista EBS, afinal é um segmento que continua em crescimento no país. Os principais profissionais da área como José Victor Oliva, Carlos Ferreirinha e Claudio Diniz falaram sobre o assunto e divulgaram os dados mais recentes. Além disso, você vai conhecer os encantos de um dos destinos mais luxuoso do mundo, Mônaco. A projeção mapeada que já faz muito tempo é usada por empresas em ações de marketing no Brasil e no exterior, está nas páginas da revista com direito a muitas fotos e relatos. Já ouviu falar em Team Building? Um tipo de treinamento diferenciado que é usado nas empresas de eventos, você vai saber mais através das informações dos profissionais de educação corporativa. Na sessão Pingue-pongue, entrevistamos o sócio da agência Fabrica, Luiz Buono, que esteve pela primeira vez no maior festival de inovação do mundo, o SXSW. Na conversa, ele conta o que mais o impressionou e as mudanças que deverão repercutir no mercado. São inúmeras matérias interessantes sobre o setor de eventos, entre elas uma com dicas sobre planejamento; os bastidores do ITForum 2017 e a utilização do Storytelling, também tudo sobre a premiação do Festival de Cannes 2017, e muito mais. Não poderia deixar de destacar, que agora somos uma publicação conectada!

Ótima leitura!

Os produtos e anúncios apresentados são de responsabilidade integral dos anunciantes. Divulgação Foto Capa: Sergey Nivens / Shutterstock.com

Marcello Baranowsky Diretor/Editor Chefe


Revista EBS . 17a edição . 2017 . www.revistaebs.com.br

06, 14 Cobertura

Congresso MICE Brasil e Feira EBS 2017

24 Speed Meeting

na EBS: compradores e fornecedores frente a frente

28 Inteligência de Negócios

Tecnologia a serviço do mercado de eventos

34 Destino MICE

Mônaco: o destino que nasceu para o MICE

36 Luxo MICE

Requinte e Sofisticação

40 Experiência

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Foto: Sergey Nivens / Shutterstock.com Divulgação: Assessoria / GVA

Divulgação

34 Divulgação: Visualfarm

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Sumário 44 Capacitação

Integração e formação de time

46 Bastidores

Storytelling: o case IT Forum

Foto: Reprodução/Adweek

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Festival de Cannes 2017

48 Inovação

Projeção mapeada é destaque no mercado MICE

52 Planejamento Planejar e Organizar

54 Artigo

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O Poder transformador do engajamento do bem, como transformar seu próximo evento?

62 Pingue Pongue

A experiência em Austin com Luiz Buono

Anunciantes 2a Capa EBS BUYERS CLUB 11 CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS 17 HOFFMANN 21 TRIART 27 JUST LED

33 MIDIACODE 39 TIVOLI MOFARREJ SÃO PAULO 43 VISIT DUBAI 51 GJP HOTELS 55 FACILITY DOC

59 REFERÊNCIA GRÁFICA 61 REVISTA LIVE MARKETING 3a Capa SPEED MEETING 4a Capa FEIRA EBS & CONGRESSO MICE BRASIL 2018


CONECTE-SE!


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COBERTURA

O poder

CONECTE-SE!

da colaboração e da experiência Esse foi o tema proposto para o 2º Congresso MICE Brasil, que trouxe reflexões sobre o setor

A

segunda edição do Congresso MICE Brasil, o maior evento de conteúdo dirigido ao segmento MICE (meeting, incentives, conferences and exhibitions) realizado no país, reuniu os principais players do setor, apresentando painéis relacionados ao mercado de eventos corporativos, incentivos, congressos e feiras, além de diversos cases de experiência de grandes marcas. O evento foi realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo nos dias 07 e 08 de junho, contou com a presença de 350 congressistas Durante os dois dias, foram realizadas diversas atividades dirigidas aos profissionais de marketing, eventos, rh, treina6

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mento, incentivo e compras presentes no evento. Nas manhãs, acontecia o Congresso, e no período da tarde, a exposição na Feira EBS, com as Arenas Experience e seus 32 temas gratuitos, além das rodadas de negócios com a participação de compradores convidados, na área do Speed Meeting. “Um dos motivos do grande sucesso da EBS e Congresso MICE Brasil 2017, foi que conseguimos entregar uma experiência única com networking qualificado, enriquecimento profissional, mix de produtos e serviços e o contato frente a frente com potenciais fornecedores e clientes", ressaltou Marcello Baranowsky, CEO do Grupo EventoFacil.


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ATIVIDADE PRÉ-CONGRESSO O conteúdo do Congresso foi baseado nos insights gerados a partir de uma atividade pré-congresso, que se deu nos dias 20 e 21 de maio, em Campinas, no hotel Royal Palm Plaza Resort. A “Ordem da Távola Redonda MICE” reuniu 50 empresas, entre elas a Microsoft, Mark Up, KPMG, Laboratório Cristália, Estadão, Agência Etna, Reed Exhibitions Alcantara Machado, Agência Um, D.Mattos, Ability, Alliage Global, Aqia, Aztrazeneca do Brasil, Benteler, BRF, Case Imagine, CTG Brasil, Doosan Infracore South America, DSM, Expo Center Norte, Famesp, FMC Agricultural Solutions, Gama Italy, GVA, Hypermarcas, ICEF, Lorenzetti, Play Corp, Proxis, Unilever, Unisys, Hoffmann, Class Produções, Triart, Valor Econômico, para citar alguns; todos reunidos com um único objetivo, encontrar soluções para o seguinte desafio: “Como incrementar o mercado MICE tornando-o melhor para todos os envolvidos?” Durante o encontro foi utilizado a metodologia do Design Thinking, o fa-

cilitador do grupo e coordenador do processo foi Alexis Pagliarini. Nessa metodologia quebramos paradigmas, desconstruímos processos e desenvolvemos novos conceitos para o aprimoramento de uma atividade, no caso o segmento MICE. Feito de forma totalmente compartilhada, o processo gerou conclusões concretas, advindas da força do pensamento colaborativo. Os clientes finais, agências de live marketing, gestores de espaços, destinos, provedores de tecnologia e fornecedores, presentes, geraram diversos brainstormings e valiosos insights que serviram de pano de fundo para as discussões que aconteceram durante o primeiro dia do 2º Congresso MICE Brasil. Briefings deficientes, baixa qualidade de informação, concorrências inadequadas, falta de feedback após concorrências, budgets irreais, concorrência com o próprio cliente (cliente assume internamente parte do processo), prazo curto para o projeto e execução X prazo longo para a tomada de decisão e pa-

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A Ordem da Távola Redonda MICE no Royal Palm Plaza Resort em Campinas

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A TÁVOLA REDONDA MICE A Ordem da Távola Redonda foi criada a partir da história do rei Arthur e seus cavaleiros, que tem diversas versões, o seu conceito básico era o de reunir em torno de uma mesa redonda cavaleiros extraordinários, cheios de habilidade e coragem para enfrentar as adversidades e os inimigos mais poderosos. Foi aí que surgiu a proposta de resgatar a Távola Redonda em benefício do segmento MICE. O Grupo EventoFacil, organizador e promotor do Congresso MICE Brasil, se propôs a trazer para uma grande mesa redonda clientes, agências e fornecedores, “cavaleiros” e “damas” que enfrentam batalhas diárias para atuar nesse mercado.

gamento, baixa coesão e autoestima do setor, medo de inovar, qualificação de profissionais inadequada e tendência à comoditização, foram as questões que permearam as discussões do grupo. Para o diretor executivo do Royal Palm Plaza, Antonio Dias, receber o grupo Ordem da Távola Redonda foi uma ótima oportunidade, pela qualidade dos participantes e pelo nível das análises geradas sobre o segmento e a economia. “São oportunidades como esta que os aproximam do trade e permitem maior diálogo com os organizadores de eventos“, disse. Todas as soluções encontradas em Campinas durante o encontro foram apresentadas pelo VP Comercial da Reed Exhibitions, Paulo Octavio Almeida, o PO, durante o primeiro painel do 2º Congresso MICE Brasil. Em sua apresentação ele pontuou cinco insights que os profissionais apresentaram. Acompanhe a seguir os insights levantados durante o encontro da Ordem da Távola Redonda MICE.

Paulo Octávio (PO) apresentou os insights da Távola Redonda MICE (esq.) e clientes, fornecedores e agências participantes do encontro (dir.)

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COBERTURA

A origem Pau que nasce torto... Cuidar melhor do início de cada projeto Investir na melhora do briefing Inserir "briefing" como categoria de premiação Criação de ferramenta específica para formatação de briefing Colocar o briefing como assunto de importância em eventos Criar templates para formatação de briefing “Se existe um propósito de reunir pessoas para alguma coisa, deve existir sempre um briefing, onde tudo começa. Então tudo o que for colocado para investir na melhoria. Eu já fui gestor de marketing muitas vezes. Às vezes é muito fácil você querer culpar o outro, mas aqui é o momento da verdade. Se você colocou que você quer gastar X e quer fazer Y. Então realmente, tudo o que for para trabalhar e buscar melhoria para a qualidade de briefing é fundamental. O briefing pode ser uma grande problemática, um empecilho e, um obstáculo no momento da criação de um evento. Por exemplo, quando o cliente não realiza um briefing bem elaborado, a agência não consegue atender às expectativas. Nesse caso, pode faltar comunicação e clareza".

DRs Criativas Discutir a relação Organizar mais encontros entre os stakeholders Chancela de entidades (Ampro, CVB, MPI) e empresas (EBS) Parcerias produtivas e justas Visão holística dos integrantes da cadeia de valor Transparência e sustentabilidade como agentes de transformação Ganha-ganha-ganha “É necessária uma discussão mais ampla entre clientes e fornecedores, de forma transparente, gerando empatia e criando valor para ambos os lados. O cliente e o fornecedor precisam se colocar no lugar um do outro e entender as dores, dificuldades e antecipar os problemas”.

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Insights Távola Redonda MICE Experiência Radicalização do sentido da experiência contaminada positivivamente pelos recursos digitais e pela valorização do humano

Ordem da Távola R edonda

Step by Step Criar um programa de ações continuadas Unir toda a cadeia em torno de objetivos comuns "Dia do contrãrio" (role reversal) - empatia Trocas de experiências Engajar o profissional de compras Passo a passo rumo ao sucesso “É importante a criação de um programa de ações continuadas unindo a cadeia em torno de objetivos comuns. Ao criar um passo-a-passo, fica mais fácil atingir os objetivos e manter o cronograma de planejamento. Mas, no desenvolvimento das ações também é preciso lembrar que é preciso o outro entender, nesse caso a empatia facilita. Claro que quem trabalha em agência sabe como isso funciona e temos que trazer o profissional de compras para perto de nós, por isso é importante. Enquanto você não incluir isso em seu planejamento vai todo mundo sair criticando o seu trabalho”.

“Proponho aqui uma revolução na experiência de nossos eventos, de forma mais criativa e inovadora. Precisamos de mais engajamento com os participantes. Valorizar o ser humano. O ser humano é igual em todos os sentidos. A valorização do ser humano não pode ser uma coisa técnica, o ser humano tem que ser colocado no centro. Dentro disso ainda precisamos lembra de trazer os players neutros para agregar para o setor, através de mais oportunidades de diálogos”.

Engrandecer a cadeia MICE A ordem da Távola Redonda MICE foi formada E agora? Grupo fechado no Facebook e Whatsapp É preciso recrutar mais Sirs e Madams para fortalecer a Távola Redonda MICE É preciso criar mais oportunidades de diálogo! “Para engrandecer a cadeia é preciso criar um programa de ações continuadas, unir toda a cadeia em torno de objetivos comuns, trocar experiências, fazer o dia do contrário, mudar de lugar com o outro, engajar o profissional de compras. Esse é o passo a passo rumo ao sucesso”.


TÁVOLA REDONDA: EVENTOS CORPORATIVOS O moderador foi Wilson Ferreira Jr, vice-presidente da Ampro e CEO da Agência Etna, condutor da discussão

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Painel Feiras e Congressos. Da esq. para dir. Fernando Ribeiro, Rodrigo Cordeiro, Damien Timperio, Paulo Octávio (PO)

acerca do cenário dos eventos corporativos. Paulo Ventura, diretor superintendente do Expo Center Norte, disse que uma tendência natural deste mercado é o fracionamento de grandes feiras e convenções em eventos menores, mais segmentados e direcionados a nichos. "Isso já está acontecendo em destinos internacionais e visa tornar a experiência dos participantes mais personalizada. Se o Brasil quer evoluir seu mercado de eventos, precisa se inteirar desta realidade o quanto antes", disse. Segundo Carmela Borst, VP de Marketing da Oracle para a América Latina, "é preciso pensar na experiência

que o participante tem durante toda a sua jornada, desde quando ele faz a inscrição pela internet, passando pelo fato de não precisar pegar fila no credenciamento, até a experiência pós-evento". Ventura contou que o primeiro trabalho que fez com live marketing foi levar clientes até um novo local para feiras e congressos. Todos os convidados foram levados em um ônibus, e não tinham visão dos que havia do lado de fora. Quando chegaram ao destino, estavam no Expo Center Norte. Fernando Elimelek, CEO da PlayCorp, disse que tem investido em ações de brand experience. "O objetivo é sempre oferecer novas experiências para o

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TÁVOLA REDONDA: FEIRAS E CONGRESSOS Entre outros assuntos discutidos, um se destacou durante o painel Távola Redonda – Feiras e Congressos: os debatedores questionaram se os centros de convenções brasileiros estariam prontos para receber congressos de grande porte. Na opinião do diretor geral do São Paulo Expo, Damien Timperio, "ainda precisam melhorar". Segundo Timperio, o Brasil ainda se vê diante da falta de equipamentos específicos para a organização de congressos e da dificuldade de encontrar centros de convenções com infraestrutura adequada para congressos de grande porte. Para o sócio-diretor da Netza Comunicação Integrada, Fernando Ribeiro, é preciso que as grandes associações, como a Ampro, tenham uma atuação mais forte para resolver estas questões. "É papel das grandes associações aumentar a força do setor e exigir um trabalho melhor por parte dele", destacou Ribeiro. Outro ponto importante levantado foi a respeito da era digital. Os debatedores concluíram que na nova concepção de um evento é preciso pensar no objetivo de cada participante, trazer o digital como um benefício para os envolvidos no evento. “É importante trazer relevância para o evento, para que o participante permaneça por mais tempo, para que o evento seja considerado em sua agenda. A expectativa do evento tem que ser individual para cada dos participantes, pois cada um tem um objetivo diferente em sua participação.“, disse Rodrigo Cordeiro, diretor de PCO na MCI Brasil. ”A MCI tem um estudo que mostra que até 2020 o investimento virá do digital. O mercado do passado não existe mais. Temos que olhar para o futuro, para onde nós vamos”, afirmou. Damien diz que o digital não é uma ameaça, que na verdade tem que ser utilizado para melhorar a vida do participante, por exemplo, fazer o pagamento com antecipação evitando filas, tirar o dinheiro em espécie de circulação, trazendo segurança. “Digital é uma ferramenta que veio para melhorar, que veio para ficar”, declarou Timperio.

Painel Eventos Corporativos. Da esq. para dir. Paulo Ventura, Fernado Elimelek, Wilson Ferreira Jr., Carmela Borst.

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tem muitos processos para encaminhar o projeto. E aí, como a gente não sabe como é o caminho por lá, achamos que os clientes entregam o projeto atrasado. Foi muito rico porque todos se entenderam ali”, explicou.

Painel Incentivo. Da esq. para dir. Gisele Abrahão, Judy Amar, Talita Poltronieri, Silvana Torres

TÁVOLA REDONDA: INCENTIVOS Moderado por Silvana Torres, CEO da Mark Up, esse painel trouxe uma reflexão sobre o cenário dos incentivos. Contou com a participação de Talita Poltronieri, da Johnson & Johnson, Gisele Abrahão, CEO da GVA – Global Vision Access, e Judy Amar, diretora da Judy & Associates Tour. "Antigamente era feita uma ação emergencial para solucionar problemas, mas atualmente o modelo é muito mais amplo servindo como uma plataforma de relacionamento e engajamento", disse Torres. Talita reforçou que a empresa foi para além das vendas, fundiu o setor de marketing com finanças. Esse é um modo de manter o profissional motivado e inspirado. "Recentemente, lançamos uma campanha de incentivo onde não contamos o destino para os vencedores. Fomos lançando pequenos teasers para manter os concorrentes mais intrigados e o ganhador só saberá para onde vai quando estiver no aeroporto. Isso gera uma ansiedade e uma expectativa positiva", compartilhou. Falando sobre turismo, Gisele 10 www.revistaebs.com.br | 17a edição

relatou que quando o assunto é valores, destinos como Mônaco, Seychelles, Noruega e Barbados ficam distantes de todos. “Esses lugares estão lá, em uma bolha e se você está lá fazendo uma campanha bacana e você tem o poder de negociação, é possível sim se ter propostas. Há possibilidade de se conseguir incentivo para alguns programas, muitas vezes o governo também pode até ajudar”, afirmou. Para Torres, outro ponto a ser observado com mais atenção é a empatia entre os envolvidos. “Vestir o sapato do outro, entender as dores do outro. É o que estou aprendendo aqui. Durante o encontro da Ordem da Távola Redonda MICE, a nossa mesa inclusive foi muito rica e houve uma discussão bem calorosa sobre a visão parcial da agência. Por que o cliente dá uma semana para fazermos um projeto gigantesco? Entendemos ali que, muitas vezes, o cliente

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mercado e propor soluções que outras agências não apresentam, perguntando-se sempre o que o cliente quer". Nesse painel também discutiram as tendências do mercado digital e do ao vivo. Segundo os debatedores, realmente o digital representa a maior parte do que temos, e para gerar os leads e engajamentos precisamos cada vez mais estar conectado.

Juan Pablo de Vera

GLOBAL EXHIBITIONS DAY Para encerrar o primeiro dia do Congresso, Juan Pablo de Vera, vice-presidente senior para América Latina da Reed Exhibitions, subiu ao palco para falar sobre o Global Exhibitions Day. A data é promovida pela UFI – Global Association of the Exhibition Industry, entidade mundial do setor de feiras, tem por objetivo demonstrar a importância da indústria mundial de exibição; chamar a todos os envolvidos nesse mercado para refletir sobre o seu trabalho e envolvimento no setor, que é responsável pela geração de inúmeros negócios, promoção e desenvolvimento de dezenas de outros segmentos e criação de tantos postos de trabalho em todo o mundo. O SEGUNDO DIA Nesse dia os painelistas compartilharam seus cases de sucesso com os participantes, e ao final formaram uma mesa redonda para um debate. A EXPERIÊNCIA SXSW 2017 Luiz Buono, vice-presidente de planejamento e atendimento da Agência Fábrica, abriu a programação de cases e apresentou o tema “A experiência SXSW” e afirmou que os eventos não seguem mais os modelos tradicionais. “Um evento de entretenimento é muito mais do que shows e concertos. Um evento deve criar valor. No festival haviam também palestras falando sobre os mais diversos assuntos.“, enfatizou. Segundo Buono, os clientes querem uma experiência completa e surpreendente, querem ser estimulados e sair do evento com algo a mais. O VP da Fábrica explicou que ao longo dos 30 anos de sua história, o SXSW já foi palco de momentos marcantes. Foi durante o festival, na cidade com menos de 900 mil habitantes, onde surgiram empresas como Twitter e o Foursquare, por exemplo. O evento já é o maior de inovação do planeta. “Quando eu cheguei, vi um mundo sem terno e gravata e onde a forma não importa tanto, o que importa é o que o novo e o movimento está trazendo. Pensei que fosse um evento alternativo, mas alternativa, era a cabeça das



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Luiz Buono

Vanessa Brandão

Sérgio Ajzenberg

pessoas”, explicou. “O formato do festival foi alterado em 2017 para promover mais integração, dando a oportunidade a todos de acompanharem qualquer palestra ou debate dentro dos três eventos que acontecem simultaneamente – cinema, música e interativo. A mensagem é clara: conectem-se e conheçam pessoas com experiências e interesses diferentes”, afirmou. Em relação aos temas, a realidade virtual continua sendo muito debatida. Agora, a questão é se a tecnologia é mais um modismo ou se veio para ficar. Outros dois assuntos muito falados foram inteligência artificial em suas mais variadas aplicações, e o futuro do transporte, de carros autônomos a drones. Sobre a vida das marcas, Buono foi taxativo a respeito do que aprendeu no festival. “Em um contexto no qual todas as faixas etárias têm uma visão mais crítica do setor privado, espera-se que as marcas busquem soluções reais para problemas da sociedade”, afirmou. Ele disse que há um equívoco das empresas em buscar apenas benefícios de marketing em seu propósito. “O propósito leva à reputação, que leva à pre-

ferência do consumidor e, por conseguinte às vendas. É isto que motiva os funcionários e os tornam mais leais. É uma estratégia multitarget: se você tem um propósito voltado às crianças, automaticamente fala com os pais, educadores e assim por diante”.

da rodada”, explicou Brandão. Assim, a marca lançou a campanha The Timezone, a história de dois funcionários que, ao serem flagrados pelo RH de sua empresa assistindo sorrateiramente a uma das partidas do campeonato em seus computadores, passam por um momento de tensão quando foram convocados para uma conversa formal com o diretor do RH. “Preparados para uma má notícia, são surpreendidos com o convite da Heineken para viverem um dia no fuso horário da Europa, para acompanhar um jogo do campeonato. Para isso, precisavam demonstrar seu amor pelo futebol e passar por desafios como acordar de madrugada, almoçar muito cedo e enfrentar o sono durante longas reuniões”, disse. No final, os participantes foram surpreendidos com um convite especial para a final em Cardiff, no País de Gales. Brandão relatou que o comportamento da Heineken mudou bastante nos últimos anos. “As propagandas da marca eram sempre cinematográficas, bem diferentes do que cervejas existentes no mercado. Acreditamos que tudo o que a marca faz ela não faz apenas por fazer, todo o entorno conta. E a experiência faz parte de toda essa história e fazemos por meio do brand experience. Corremos atrás em equipe daquele efeito Uau!, aquilo que vai impactar mesmo o cliente e fazer ele comprar o produto, no final é aquilo que a gente mais quer também”. “Podemos ser mais criativos e investir em diferentes formas de publicidade”, explica Brandão, que aponta que os megaeventos focados na experiência do cliente são a nova forma de impulsionar marcas. “Não se trata apenas de organizar um evento, e sim de agregar valor à marca”, finalizou.

Carmela Borst

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PEGADINHA DA HEINEKEN A diretora da Heineken, Vanessa Brandão, apresentou o case ”Heineken: como a pegada de experiências contribui com o grande crescimento da cervejaria no Brasil e no mundo”. A empresa é patrocinadora da UEFA Champions League, desde 2005 e lançou um desafio aos fãs brasileiros do campeonato: seguir o fuso horário europeu para assistirem aos jogos ao vivo. Por meio de social listening, a marca identificou que muitos fãs brasileiros enfrentam dilemas frequentes quando se tratava de acompanhar as partidas em tempo real: os jogos foram transmitidos aqui no Brasil em horário comercial, com início às 15h45. “Muitos assistiam a alguns lances pelo celular ou ainda durante o trabalho, alternando as telas entre uma planilha e o streaming

Fernando Elimelek


O ENGAJAMENTO DO BEM Carmela Borst, vice-presidente de marketing Latin America da Oracle, apontou exemplos de como as marcas podem melhorar a imagem com ações sociais. A exemplo da Coca-Cola, que ajudou uma cidade a ter água potável engarrafando água da chuva. “É uma forma de trabalhar a imagem e fortalecer os valores da empresa, atraindo os consumidores por um viés social”, afirmou. “O bom é a nova moda. Os consumidores atuais, como os millenials, preferem uma marca engajada em fazer o bem. Eles se identificam mais com marcas que deixam um legado para o país, para a sociedade, para o outro”, destacou. “O propósito, a marca e quando você fala de causa de legado, “give back”. Influenciadores do bem. Essa questão é muito forte. Diversidade, isso é forte também. Não falamos mais de homens e mulheres, mas de gênero no nosso país. Legado, cada um tem que se perguntar qual é o seu. Esse legado que

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EXPERIÊNCIA AO VIVO O sócio-diretor da agência de marketing cultural Divina Comédia, Sergio Ajzenberg, trouxe o tema: “Como uma experiência impactante ao vivo pode contribuir para uma gigante do varejo se posicionar entre as 10 empresas mais admiradas do país”. Para Sérgio Ajzenberg, presidente da Divina Comédia, a relação da marca com o consumidor mudou completamente. “Hoje uma marca precisa trabalhar os quatro E’s: Emoções, Experiências, Engajamento e Exclusividade. Esses quatro E’s comandam a cabeça do consumidor. Se você está vivendo um evento, onde você se emociona, este vivendo experiências únicas, com exclusividade e engajamento, você vai ter a lealdade do cliente”, enfatizou. O executivo apontou ainda uma nova forma de fazer ativações publicitárias através do patrocínio. Para ele, com um único ‘botão’ (o patrocínio), é possível acionar publicidade, marketing promocional, marketing direto, marketing de experiência, eventos, marketing de relacionamento, marketing de incentivos e marketing digital de uma só vez. “O patrocínio saiu da linha de trás e veio para frente. A empresa tinha direito de fazer algo, hoje ela gera experiência. O patrocínio fala sobre os valores da marca, o objetivo não é prender a atenção e sim dar atenção aos clientes”, explicou.

Painel Debate. Da esq. para dir. Sergio Ajzenberg, Fernando Elimelek, Carmela Borst, Vanessa Brandão, Luiz Buono

muitas vezes achamos que depende do estado, mas na realidade isso depende da gente também”, explicou. Borst ainda falou sobre a experiência do cliente e citou um exemplo da Oracle, que em 2005 lançou mão, pela primeira vez no país, de uma experiência nova: a inserção de um cupom promocional encartado no catálogo da fabricante de equipamentos de TI. "É um canal excelente para atingirmos empresas de médio e pequeno portes para lhes mostrar que, efetivamente, temos um produto, preço e condições de pagamento para suas demandas", comenta Cristiane Santos, diretora de Alianças da Oracle do Brasil. A inserção do cupom dá-se, exatamente, nas páginas de servidores do catálogo da Dell, complementando a oferta da parceira. A campanha durou quatro meses, a partir de fevereiro, e atingiu 120 mil destinatários mensalmente. Um número de telefone 0800 divulgado no cupom atenderá exclusivamente aos interessados na promoção. "Desta forma, poderemos medir, passo a passo, os resultados desta ação", diz Carmela Borst. LE DINER EN BLANC E SKOL SENSATION Fernando Elimelek encerrou as apresentações de cases trazendo dois grandes eventos: Dîner en Blanc e o Skol Sensation. O primeiro evento viral no mundo, foi lançado por François Pasquier e alguns amigos há mais de 25 anos, Dîner en Blanc de Paris hoje reúne aproximadamente 15.000 pessoas nos locais

mais prestigiados da capital francesa. Milhares de pessoas vestidas de branco, encontram-se para um grande piquenique chique em que a localização do evento é fornecida nos últimos minutos. A primeira edição no Brasil foi organizada pela Playcorp, em 2016. O Skol Sensation também é um evento único, que leva seus participantes a experiências incríveis e inusitadas, embalados pela uma harmonia musical. DEBATE DE GIGANTES Os apresentadores subiram ao palco do Congresso para um bate-papo moderado por Luiz Buono. Vanessa Brandão disse que mesmo sendo uma marca de muitos anos, a Heineken ainda vem se renovando sem mudar qualquer componente de seu produto. Carmela Borst apresentou ao mercado um visão do ir além da descrição do seu trabalho. Disse que o que a motiva é tomar para si a responsabilidade de ser “agente transformador para o bem”. Questionado sobre as mudanças nos últimos anos, Fernando Elimelek mencionou que o que mudam são os meios. “Não somos mais vendedores de patrocínios, o patrocinador é nosso sócio no evento”. E Sérgio Ajzenberg trouxe um olhar sobre o passado, quando as empresas se comunicavam através dos eventos culturais, pois era preciso mudar a forma como o consumidor via as marcas.

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EBS

completa 15 anos

Sucesso de público e negócios O principal evento do país, dirigido aos segmentos MICE e Experience trouxe muitas novidades, diversas ações simultâneas, que agradaram todos os presentes

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oi nos dias 07 e 08 de junho de 2017, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo que a EBS Evento Business Show – Feira da Indústria dos Eventos Corporativos, Incentivos, Congressos, Feiras e Marketing de Experiências, comemorou o seu 15º ano, trazendo o tema: “Novas ideias merecem ser compartilhadas”. Estiveram entre os presentes, os gestores de marketing, eventos, incentivo, rh, treinamento e compras das mais relevantes empresas do país, além das agências de live marketing, incentivos e também as organizadoras de congressos e feiras, que puderam se relacionar com as principais infraestruturas de espaços para eventos, destinos nacionais e internacionais e um mix de produtos e serviços para esse mercado. 14 www.revistaebs.com.br | 17a edição

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Sobre as novidades apresentadas no evento, tivemos as Arenas Experience, com suas 32 palestras no formato TED, apresentadas em palcos abertos dentro da área de exposição, proporcionando uma nova experiência para todos que participaram do evento, e paralelamente à exposição aconteceu o Speed Meeting, uma rodada de negócios onde o comprador convidado ficou frente a frente com fornecedores, foram 6.400 reuniões nos dois dias. Neste ano, o evento somou 2000 visitantes, 80 expositores e 350 congressistas. Com data marcada para os dias 06 e 07 de junho de 2018, a 16a Feira EBS se prepara para trazer um evento ainda melhor, dirigido para esse mercado.


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ALGUNS DEPOIMENTOS Entre os expositores estava a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) que promoveu sua região como destino turístico e forte perfil para eventos de negócios. O diretor da Fundtur-MS, Bruno Wendling afirmou que a presença do estado na Feira EBS tem o objetivo de maximizar a promoção dos destinos sul-mato-grossenses, como opção no setor de eventos. “Foi uma grande oportunidade para novos contatos com o mercado brasileiro e compradores mundiais”. O executivo da Signmaker, Fabio Faury, disse que a feira trouxe muitos benefícios. “Frequento o evento há alguns anos como visitante, desta vez como expositor minha visão, atuação e aproveitamento de negócios foi bem maior”. A Norwegian Cruise Line (NCL) também esteve na Feira EBS e apresentou a adequação de seus navios ao mercado corporativo. Entre as facilidades de seus navios, a companhia destacou "salas destinadas para reuniões em grupo, espaços de socialização que podem ser privativos, para eventos par-

ticulares e pessoal de apoio em hotelaria e lazer". O destino Paraíba e a infraestrutura do Centro de Convenções de João Pessoa foram divulgados na feira. Para o diretor do Centro de Convenções, Ferdinando Lucena, a estratégia promocional tem o objetivo de apresentar o local de forma diferenciada e focada para um público especializado do segmento de turismo de congressos e eventos corporativos que participa da feira. Unir o corporativo com o lazer tornando-se o maior em capacidade para a realização de eventos na região de Porto de Galinhas, no Pernambuco, foi o objetivo da Enotel Hotels & Resorts no evento. Segundo Almir Cardoso, diretor de eventos, atualmente o temos um pavilhão para feiras de 1,2 mil metros quadrados, um ballroom com capacidade para 1 mil pessoas em auditório, 12 salas sendo cada uma capaz de receber até 100 pessoas e um anfiteatro para 450 pessoas. A Sectur também teve estande próprio e contou com a participação de profissionais de Balneário Camboriú,

que apresentaram seus projetos para 2017, incluindo a finalização do Centro de Eventos. "Com a finalização do Centro de Eventos, Balneário Camboriú busca intensificar o turismo de negócios na cidade. A EBS propõe essa nova forma de turismo para os agentes e empresários regionais. É nossa intenção fazer com que expositores venham a Balneário e conheçam tudo o que temos a oferecer", afirmou o Secretário de Turismo, Altamir Osni Teixeira. A GJP Hotels & Resorts decidiu implementar uma série de mudanças estruturais com foco especial nas áreas de eventos de dez hotéis da rede para a realização de grandes congressos, eventos de incentivo, meetings, coquetéis e festas especiais para todos os tipos de público. Durante a EBS, apresentou as novidades da nova estratégia para fomento aos estabelecimentos da rede. De acordo com Patrícia Luz, do Beach Hotel Maresias: ” Participando da feira, ganhamos visibilidade no mercado corporativo e conseguimos bons negócios, onde alavancamos nossas vendas no setor. Além disso, realizar um evento na Rede Beach é unir o útil ao agradável, onde o cliente encontrará salas de alto nível, conforto e um belíssimo visual”, destacou a executiva. CONHEÇA OS 80 EXPOSITORES QUE ESTIVERAM NA FEIRA EBS Barbados, Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Convention Bureau João Pessoa, Mônaco, Noruega, Porto de Galinhas CVB, ProColombia, Santos e Região CVB, Seychelles, Secretaria de Turismo de Balneário Camboriú, Secretaria do Estado de Minas Gerais, Secretaria do Turismo do Estado do Ceará, Santur – Santa Catarina Turismo, Secretaria de Turismo Campinas, Centro de Convenções Rebouças, Bienal São Paulo, Expo Center Norte, Transamérica Expo Center, Hangar, GL Events Brasil, GS1 Brasil, Expoville Centro de Convenções e Exposições, Centro de Convenções Vitória, Centro de Eventos Ceará, Buffet Mediterrâneo, NCL Norwegian Cruise Line, Velle Representações, Forental, Enotel Convention e Porto de Galinhas, GJP Hotels, Rede Beach Hotéis, Tivoli Hotels & Resorts, Global Hospitality Services, HB Hotels, VIP Hotels, Windsor Hotéis, Costão do Santinho, Alice Vitória Hotel, Transalpino, Estúdio Cusco Rebel, Jaguar Bombeiros, Fantastic Brindes, Link Promocional, Marca Laser, Ótima Gráfica, Vintore Brindes Especiais, All in Eventos, Vale Presente, 17a edição | www.revistaebs.com.br 15


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ARENA EXPERIENCE Os visitantes puderam assistir as 32 palestras gratuitas realizadas nas Arenas Experience, uma novidade da Feira EBS 2017. A série de apresentações de diversas áreas direcionados aos profissionais do segmento MICE e de expe-

riência, tiveram como missão mostrar em 20 minutos "ideias que merecem ser compartilhadas". A ideia foi inspirada no projeto TED (tecnologia, entretenimento e design), programa criado nos Estados Unidos por uma organização sem fins lucrativos. Foram reunidos palestrantes de áreas de conhecimento diversas, como storytelling, marketing de experiência, treinamento vivencial, gamificação, eventos de luxo, segurança em eventos, normas técnicas, tecnologia, segurança alimentar, marketing de conteúdo, tecnologia de eventos, branding experience, destinos MICE, compliance, jogos corporativos, cases de sucesso, legislação e regulamentação, destinos MICE, ROI e captação de recursos, design thinking, segurança em eventos, e muitos outros. Localizadas em pontos estratégicos da exposição, os visitantes também puderam ouvir as palestras enquanto visitavam os estandes no espaço da Feira EBS. Entre os palestrantes estava Silvana Torres, CEO da Agência Mark Up, que apresentou o case "Campari Red Experience", plataforma de brand experience desenvolvida pela agência para

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Rodada de Negócios na Feira EBS 2017

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a Campari, e que conta com ocupações imersivas e interativas. O projeto já passou por Recife e Fortaleza, ambas as cidades receberam instalações sensoriais, explorando os cinco sentidos (tato, visão, audição, olfato e paladar) dos convidados, através de caminhada em pedriscos, espelhos em módulos disformes que fragmentam a imagem refletida, fontes sonoras, perfume de cravo e degustação da bebida, por exemplo. Outro case de sucesso, foi apresentado por Fabio Mergulhão, VP de criação da Aktuellmix, que apresentou o case #EATERNET – Abra a Boca e Coma o Site, esse foi desenvolvido em parceria com a Hershey, que permitia aos consumidores comerem um site de chocolate, literalmente. Após comprar um produto da marca, os participantes cadastravam o código de barras das embalagens no próprio site e ganhavam o direito a uma mordida. Rob Srivastava, diretor da TINT, trouxe o case iHeart Media Events, que trata de como é possível influenciar e aumentar o marketing boca-a-boca do seu evento, atrair mais patrocinadores, e atingir 7.45 bilhões de social-media impressions. Outra apresentação com bastante audiência foi "Criatividade e Inovação", apresentada pela Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP, Ana Lúcia Pita. Segundo ela, no meio dos eventos é preciso se adequar às mudanças, ser capaz de pensar estrategicamente e tomar decisões certas, em momentos certos, adotar posturas flexíveis na resolução de problemas. Para Pita, em meio ao cenário de exigências, é cada vez mais importante que o profissional possua, além de habilidades específicas, uma visão global do ambiente de trabalho e desenvolva o maior número de competências possível, entre elas, a criatividade e a inovação, que têm assumido um papel im-

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Signmaker Comunicação, Class Produções, Interação Automação, Dexpo, PromoBox Brasil, Facility Doc, Senac-SP, Fabrika de Eventos, Foto Andres, Fotop, Kiyoshi Geradores, Grupo Forte Locação de Eventos, Hofmann, Just Led, Inovattore Design, Shift, Five Transportes, Triart Estandes e Eventos, Make Eventos, Grupo Z Cops, SS Self Storage, In Event, Sunset Eventos, Pampa Consultoria de idiomas e Eventos, Circuito Netas, Cacau Show, Maria Honos Gastronomia, Grupo EventoFacil, Rádio Bandeirantes e Band News. Nas duas rodadas de negócios durante a realização do evento, tivemos a presença de 129 compradores convidados frente a frente com fornecedores. “O Speed Meeting facilita na hora da contratação. Fiz muitos contatos, indicaria e participaria novamente”, disse Taís Regina – compras na KPMG.

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Case #EATERNET – Abra a Boca e Coma o Site com Fabio Mergulhão

portantíssimo no desenvolvimento dos profissionais. Na área de tecnologia, tivemos a apresentação de Marcelo Daou, diretor de negócios da Samsung que trouxe o tema "Realidade Virtual". Segundo o especialista, a ferramenta é o futuro do conteúdo criativo, pois melhora a experiência do usuário, podendo ser aplicada como estratégia de marketing em vários segmentos do mercado. Ele ainda ressaltou que proposta não é desenvolver a tecnologia, mas sim utilizá-la como estratégia de marketing, como apresentar produtos por novos ângulos. Já Mauricio Andrade de Paula, consultor de negócios sênior para América Latina na Teradata, apresentou o tema "Big Data para Eventos". De acordo com ele, fidelizar o cliente nunca esteve tão em alta e isso também vale para o setor. O consultor afirma que gerar e analisar dados dos consumidores pode gerar resultados positivos para as empresas. Com o surgimento do e-commerce grandes empresas do setor de eventos

passaram a enxugar seus espaços físicos para investir no online e em outras ferramentas. Os destinos Barbados, Mônaco, Noruega e Seychelles, também estavam entre as apresentações. Destinos cada vez mais procurados e visitados por brasileiros. O arquipélago do Oceano Índico recebeu um número 31% maior de turistas provenientes do Brasil em 2016 comparado ao ano anterior. Em 2016, a Global Vision Access (GVA), empresa de comunicação e marketing dos escritórios de turismo dos dois países, desenvolveu um plano de ação de relacionamento com o trade e comunicação, focando em nichos de mercado que seriam menos afetados por crises políticas e econômicas. De acordo com a diretora da GVA, Gisele Abrahão, a empresa lida com crises e desafios todos os anos. “Usamos as dificuldades como alimento para nossa criatividade. Durante um ano bastante desafiador, não apenas no mercado de turismo, revertemos um Divulgação

Campari Red Experience com Silvana Torres

cenário negativo e garantimos excelentes resultados para ambos os destinos”, afirma ela. Segundo a executiva, um dos principais desafios é a falta de informação e mitos em relação aos destinos clientes da GVA. “Quando começamos a trabalhar com Barbados, as pessoas perguntavam ‘quem’. Já Seychelles, meu próprio time nunca havia ouvido falar do arquipélago. Sabemos que o trabalho não vai ser feito de um dia para outro, ele precisa ser contínuo e sempre muito criativo”, declara Gisele. Em 2017, a empresa decidiu diversificar seu modelo de negócios e abrir seu leque de serviços, oferecendo serviços customizados de comunicação, relações públicas e mídias sociais, plataforma de e-learning, ações com foco no segmento de MICE, projetos de representação de empresas ligadas ao segmento de turismo, além de seu carro-chefe de serviços completos de marketing e relações públicas para destinos turísticos internacionais. Outro destino internacional também presente na Feira EBS e nas Arenas Experience, foi a Colômbia, representado por Natalia Mejia, que apresentou as novidades e novas apostas para o turismo no país. O destaque foi Medellín, que segundo a assessora: “passou de cidade mais violenta do mundo para a mais inovadora”, e teve um crescimento de 34% no número de estrangeiros”, destacou. Segundo ela, a ProColombia está muito satisfeita com os resultados que o país tem alcançado com relação ao turista brasileiro. “Entre janeiro e junho deste ano, recebemos cerca de 108 mil brasileiros. Com a alta temporada (novembro e dezembro), expectativa é atingir 160 mil visitantes”, ressaltou, destacando Divulgação

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Tecnologia com Marcelo Daou, diretor de negócios da Samsung (esq.) e Criatividade e Inovação com Ana Lucia Pita, mestre em comunicação e semiótica (acima)

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Destino Colômbia com Natalia Mejia da ProColombia

verba incentivada. Deu até lava Jato e projetos que não faziam menor sentido em receber incentivo, uma vez que essa lei foi criada justamente para auxiliar os artistas desconhecidos e democratizar a cultura em todo país”, explicou. O autor do livro “O mercado de luxo no Brasil”, Claudio Diniz, apresentou um rico panorama e uma profunda radiografia sobre o luxo, além de traçar um paralelo do país em relação ao mercado mundial. O palestrante descreveu com propriedade sobre uma área que cresce ano a ano, mostrando oportunidades e tendências de um mercado que fatura milhões em vendas de produtos, que vão desde jatos executivos a iates de luxo, ou serviços específicos como alta gastronomia, hospitais e hotéis cinco estrelas. As empresas de fora começam a puxar para cima o nível de profissionalização, uma vez que elas treinam

seus profissionais lá fora. Com isso, as marcas brasileiras serão obrigadas a adotar o mesmo nível de serviço para não perder mercado. Para abordar o tema do mercado de exposições fazendo um comparativo do cenário brasileiro e mundial, Juan Pablo de Vera, da Reed Exhibitions Alcantara Machado, foi o convidado para falar sobre o foco para os próximos anos para os eventos é a implementação de novas ferramentas tecnológicas que possam beneficiar o visitante. Segundo ele, há uma diminuição nos últimos anos no tempo de visita e aumento do planejamento. “Hoje em dia, o visitante vem com um roteiro de visitas marcadas antes do evento“, disse. Segundo Vera, nos últimos 15 anos, o participante passou de 2,9 diárias para 1,8. “Eles querem otimização“, aponta o vice-presidente da Reed apontando que da montagem à sinalização e agora Divulgação

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que o Brasil é o terceiro maior emissor de turistas à Colômbia, atrás somente dos Estados Unidos e Venezuela. Certamente ROI não poderia ficar de fora das Arenas Experience. A sigla usada para a métrica conhecida como Return On Investment, (em português: Retorno Sobre Investimento). Trata-se de um indicador muito usado para avaliar o resultado obtido por uma organização a partir de um montante de recursos investidos. Na prática, um número que mostra quanto a empresa ganhou ou perdeu em relação ao que investiu. Na palestra de Marcelo Azevedo, diretor de marketing e parcerias corporativas, o assunto foi abordado para verificar se o investimento feito na campanha de um evento contribuiu ou não para as vendas da empresa. “Sabemos que 2016 foi um ano atípico e muito difícil para todas organizações devido à crise econômica e política que passamos. E quando se fala em patrocínio a situação ainda piora. Quantas vezes fiz ligações para empresas para apresentar projeto e quando dizia “patrocínio” a ligação caia ou a resposta imediata era que não existia verba, independente do projeto. As empresas congelaram os investimentos e projetos potenciais foram ignorados. Claro que isso não acontece com todas organizações, principalmente as multinacionais que atuam com estratégias internacionais e tem um forte posicionamento diante das crises. E os projetos incentivados?”, perguntou Azevedo. “Hoje em dia há a desconfiança, por exemplo, a lei-rouanet, o que antes era um selo de qualidade e respeito hoje se tornou um grande questionamento dos projetos aprovados e principalmente dos proponentes que conseguiram 100% da

Roi e Captação de Recursos com Marcelo Azevedo (acima) e destinos Barbados, Mônaco, Noruega e Seychelles com Gisele Abrahão (dir.)

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Luxo com Claudio Diniz

Comparativo Brasil com Juan Pablo de Vera

na comunicação, as feiras estão sendo otimizadas. “Hoje tudo é voltado para geração de resultados“. Outro benefício do uso da tecnologia citado por ele é a produção de conteúdo. “Com as ferramentas digitais é possível interagir com o visitante antes, durante e depois do evento“, completa. Além de conseguir enviar informações sobre a feira, as plataformas permitem a sugestão de novas soluções. Com dados baseados no cadastro conseguimos direcionar e sugerir outros expositores. Podemos entender Brand Experience (experiência da marca) como uma estratégia de marketing para interagir uma marca, seus consumidores e parceiros através de experiências integrativas, gerando valor e percepção emocional positiva. Marcia Auriani, executiva de branding e de gestão de design, trouxe uma reflexão sobre o assunto para a Arena. “Em um mercado cada vez mais competitivo, os esforços para diferenciação

de marcas através das ações de marketing de experiência ficam cada vez mais relevantes e impactantes. Ainda estamos em um estágio no qual algumas marcas já assumiram essas ações em seus orçamentos, mas provavelmente várias marcas gostariam de conseguir investir nesta poderosa ferramenta e ainda não o fazem”, explicou. Considerando que o brand experience pode ser dividido em quatro dimensões – sensorial, afetiva, intelectual e comportamental – podemos dizer que é possível construir uma escala de experiências proporcionadas. “O sucesso de uma estratégia voltada para o brand experience geralmente é medida pela avaliação de marca, envolvimento dos consumidores, apego à marca, prazer do cliente e personalidade da marca. Essas informações devem ser fornecidas pelos próprios clientes”, disse. Ainda sobre experiência, tivemos a participação de Manoel Carlos Jr, pioneiro do marketing de experiências,

compartilhou com os ouvintes “A era das experiências”, fazendo uma nova abordagem multidisciplinar, com foco em estratégias de marketing, vendas e inovação e explicou o que é experiencializar o seu negócio, e com exemplos práticos, deu dicas de como oferecer uma experiência, utilizando-se de elementos emocionais e sensoriais. A consultora de Customer Experience e ganhadora do CX Innovation Awards, Claudia Vale, apresentou uma palestra sobre tendências na área do cliente. Para ela, muito mais do que vender ou oferecer um serviço, as empresas devem encantar o cliente. “Como, em tese, qualquer um pode oferecer um produto, garantir um atendimento que arranque suspiros e mereça uma recomendação em post nas redes sociais será um grande diferencial. Ainda em diferentes estágios de aplicação no Brasil, o Customer Experience Management, ou a gestão da experiência do consumidor, encontra algumas barreiras por aqui. Apesar da disponibilidade de ferramentas, muitas marcas ainda estão mais preocupadas com seus processos ou produtos e não no próprio público”, falou. Além disso, segundo ela, a falta de conhecimento sobre o que é experiência do cliente, como ela pode ajudar nos resultados da empresa e a dificuldade em justificar o retorno de investimento aos líderes, faz com que muitos gestores não consigam aplicar o conceito em sua totalidade. Alguns segmentos como bancos, companhias aéreas e poucos varejistas estão um pouco mais avançados na estratégia, no entanto, poucos a aplicam adequadamente, utilizando todos os pilares. Para abordar o tema Storytelling, o convidado foi Fernando Palacios, o sócio-fundador da Storytellers, que no IT

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Big Data com Mauricio Andrade de Paula

Brand Experience com Marcia Auriani

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Storytelling com Fernando Palacios

Experiencialize com Manoel Carlos Jr.

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é uma técnica que promove o engajamento, aumenta a produtividade e a motivação em ambientes empresariais. Pode ser usada tanto internamente, com os colaboradores, quanto com o público externo, para fidelizar consumidores. No Brasil, são usados os termos gamificação e ludificação. A proposta é usar técnicas criativas e divertidas para transmitir conhecimento e para fortalecer vínculos entre empresa e colaborador ou empresa e cliente. “A gamificação é um processo dinâmico, uma experiência que pode ser enriquecida quando há a possibilidade de ser usada nos smartphones e dispositivos móveis. Para isso, é preciso fazer uso de aplicativos que promovam um maior acesso aos jogos e desafios criados pela sua empresa. Essa é uma maneira de garantir maior participação de colaboradores e clientes. Vale lembrar que na gamificação a interação deve ser voluntária”, explicou Seacero. Andréa Nakane, da Mestres da Hos-

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Forum de 2015, recebeu a missão de munir os executivos participantes de ferramentas e ideias para melhor vender projetos internamente, e, como consequência, melhorar o processo comunicacional e de interação com equipe e demais áreas das áreas. “Hoje o evento está muito mais com cara de festival e caminhando para se aproximar de um SXSW”, disse Palacios. Storytelling e tecnologia são dois temas que andam paralelos e que se cruzam de tempos em tempos. Toda nova tecnologia, seja em hardware ou software, permite novas formas de se contar uma história. E uma boa história pode ajudar a tratar de questões primordiais em qualquer companhia que queira sobreviver nos próximos anos.”, afirma Palacios. O assunto Gamificação também foi abordado, apresentado por Fernando Seacero, da I9Ação, que disse que a explicação para cada vez mais empresas adotem a gamificação é simples: esta

pitalidade, trouxe o tema segurança em eventos, falando sobre o papel do organizador de eventos como principal responsável por introduzir uma cultura preventiva de segurança em seus projetos para que os mesmos. A jornalista e especialista em finanças, Patrícia Lages, trouxe o tema “Os desafios da mulher empreendedora”. Em sua Arena, a autora apontou alguns capítulos do livro “Bolsa Blindada” e de como não cair em dívidas ou manter sua empresa com um budget apertado. “Administrar as finanças não é nada fácil, ainda mais num país onde a realidade da maioria da população é de nem sequer saber o que é economia. Quantos pais não têm condição de dar um bolo de aniversário para o filho, mas fazem empréstimos absurdos no banco para dar a eles uma festa em buffet? Essas pessoas pintam um cenário falso, acreditando que viver nessa mentira vai fazer de seus filhos pessoas melhores. E pior: isso acontece por gerações e gerações”, avaliou Lages. Alessandra Gonsales, sócio-fundadora da LEC, abordou as novidades introduzidas pela Lei Anticorrupção (Lei n. 12.846/2013), a responsabilidade das empresas na contratação de terceiros e patrocínios previstas nesta Lei, além da importância de medidas preventivas de Compliance focadas em terceiros. Para falar sobre o futuro do processo de formação do profissional de eventos, tivemos Ormene Dorneles e Marta Moretti, docentes do Senac, que trataram desse assunto tão importante. Viviane Sedola, da Kicktante, apresentou o crowdfunding para eventos e como torná-los realidade com o poder da multidão. Com o tema “Por que eventos e feiras na era digital?”, Fernando Lummertz trouxe para o palco das

Experiência do cliente com Claudia Vale

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Gamificação com Fernando Seacero


Arenas a discussão de que eventos em plena era digital continuam aproximando pessoas, afinal, hoje em dia, você pode divulgar via whatsapp, confirmar visitas pelo Facebook e acompanhar ao vivo pelo Twitter. Expositores e promotores de eventos devem estar atentos às novas tecnologias para perceberem oportunidades de negócios! Um assunto que não poderia ficar de fora é terceirização, esse foi apresentado Luiz Mendonça, mestre em Direto, que falou sobre os benefícios que a terceirização de materiais, mão de obra, processos e procedimentos pode trazer ao segmento, seja de natureza operacional ou estratégica. Tivemos ainda uma Arena com Gabriel Menezes, gestor executivo de branding e design do InfoBranding, falando sobre Design Thinking aplicado a eventos; o palestrante explicou que é através do estudo do usuário do evento que se desenha uma proposta de valor que faça sentido para a experiência que se pretende oferecer. Para finalizar o projeto, realiza-se a jornada do usuário: um mapa de todos os pontos de contato do evento com o seu partici-

pante, para que se entenda qual o fluxo da experiência proposta. Marcelo Caetano, diretor executivo do Circuito Netas, trouxe o tema treinamentos vivenciais para o palco, com uma abordagem que apresentava a natureza como plano de fundo dessa ferramenta capaz de estimular o fortalecimento de líderes e equipes. Marcelo Falcone, diretor da Divisão Técnica de Locais de Reunião e Eventos Temporários da Prefeitura de São Paulo, apresentou o tema “Alvará para grandes, médios e pequenos eventos em São Paulo. Como proceder?”. Ele falou sobre os diversos itens legais e documentações obrigatórias para a realização de um evento. Um deles é um alvará do local onde a produção será realizada, este alvará deve ser expedido para a autorização de eventos temporários (a cada evento um novo alvará deve ser emitido). Sem o alvará, você corre o risco de ser multado e não oferecer segurança aos participantes, além de acabar com a festa mesmo antes dela começar. Eduardo Migliano, sócio-fundador da 99jobs, falou sobre a importância

do employer branding na atração dos talentos que seu evento realmente precisa, apresentando o case: Career Week; além da participação de Luiz Viola, da ABINC, abordando a Internet das coisas, ou IoT; e também o Luiz Carvalho, mestre em hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi, com procedimentos básicos para que a alimentação em qualquer tipo de evento seja a mais confiável possível. A Rádio BandNews e a Rádio Bandeirantes estiveram novamente apoiando a Feira EBS, além da divulgação prévia feita por elas, também participaram do evento com um estúdio montado dentro da área de exposição, no qual entrevistaram participantes do evento para serem transmitidas ao vivo na programação das rádios. O Projeto Simbora Gente também fez parte do evento, esse projeto tem como objetivo favorecer o desenvolvimento da pessoa, a convivência na diversidade, estimular a busca do autoconhecimento e da autonomia de jovens com a deficiência intelectual; com um estande na área de exposição puderam divulgar seu trabalho para o mercado. Os participantes da Feira EBS puderam vivenciar a construção de um painel ao vivo, durante toda a realização do evento. O trabalho foi desenvolvido pelo artista em parceria com o Estúdio Cusco Rebel. A 16ª edição da Feira EBS – Feira da Indústria do Mercado de Eventos Corporativos, Incentivos, Congressos, Feiras e Marketing de Experiências será realizada em 06 e 07 de junho de 2018, no Centro de Convenções, em São Paulo/SP.

Painel EBS com Estúdio Cusco Rebel

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Rádios Bandeirantes e BandNews

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Design Thinking com Gabriel Menezes

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Bolsa Blindada com Patrícia Lages

Projeto Simbora Gente

Mais informações

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SPEED MEETING

Speed Meeting na EBS: expositores e compradores frente a frente CONECTE-SE!

A maior rodada de negócios dirigida ao segmento MICE e Experience, aquece o mercado proporcionando diversas oportunidades de negócios

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os dias 07 e 08 de junho das 14h30 às 16h30, no Centro de Convenções Rebouças, durante a 15º Feira EBS, aconteceu a maior rodada de negócios deste mercado, foram 130 compradores convidados, 80 expositores, totalizando 6.400 reuniões nos dois dias de evento. As empresas compradoras convidadas ficaram à disposição para conhecerem cada um dos expositores; a rodada de negócios seguiu uma dinâmica onde cada expositor teve 3 minutos para se apresentar a cada comprador. Para esti24 www.revistaebs.com.br | 17a edição

mular a presença dos compradores, foi oferecido um programa exclusivo de benefícios, que incluía a participação na parte da manhã no 2º Congresso MICE Brasil, almoço de relacionamento, voucher do estacionamento, sorteios exclusivos além de ter acesso a toda a programação do evento, durante os dois dias. “O grande sucesso do Speed Meeting, deve-se a seleção criteriosa de empresas entre clientes finais, agências de live marketing, gestores das associações e entidades de classe, organizadoras de congressos e feiras, que tenham demandas


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DEPOIMENTOS Os profissionais que participaram da rodada de negócios deixaram sua avaliação, como por exemplo, Bruna Santos, Senior Analyst - Events Surgical da Jonhnson & Johnson Vision. “O evento foi muito interessante e produtivo. “Voltei com novos contatos e ideias que podem me ajudar no meu dia a dia”, afirmou. Segundo Gabriela Alcantara, coordenadora de eventos da Zambon Laboratório Farmacêuticos, a rodada de negócios trouxe retorno. “Foi extremamente válido para conhecer novos fornecedores”. Da Brasil Brokers, Milena Espín-

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Johnson, Kawan Eventos, Kersting & Co, Kpmg, Logicalis Brasil, Lorenzetti, Mark Up, Mc Cain, Mezzo Dermocosméticos, Millgpj, Momentum, Nespresso, Positivo, Profarma Speciality, Puket, Pwc, Reed Alcantara, Rocky Mountain, Sas Institute Brasil, SBBQ – Soc. Bras. Bioquímica e Biologia Molecular, SBIS, SBM, SBT, Seven Trade Marketing, SIAMFESP, Somos Educação, Sonae Sierra Brasil, Takeda, Teva Farmacêutica, UBM, Visão Agro, Ar Empreendimentos, Viva Real, Ykp, Zambon Labo Farma, Zoom Feiras.

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pontuais e interesse de conhecer novos fornecedores” comenta o Marcello Baranowsky, idealizador do Speed Meeting. Entre as empresas compradoras estiveram: 22 Graus Comunicação, 4 Biz Eventos, Abbott, ABC – Assoc. Bras. Cosmetologia, ABTCP – Assoc. Bras. Tecn. Celulose e Papel, Ac. Camargo Câncer Center, Ajinomoto, Aktuellmix, Aligntechnology, Alma Gestão, Alpargatas, Alumni, Amend, Arcelor Mittal, Arezzo, Ascential, Assoc. John Deere, Auriquimica, Auto Show, B. Ferraz, Banco de Eventos, Beauty Fair, Bel Col, Blau Farmacêutica, BMW, Borgwarner, Brasil Brokers, Brasilprev, BRF, Bússola Eventos, Cacau Comunicação, Câmara Sueco Brasileira, Case Imagine, Catho, Ci&T Software S/A, Clarion Events, Contax, Cristália, Divino Fogão, Domínio Eventos, DPTO, EBDI, Editora FTD, Elsever Institute, Estadão, Famesp, Far Agência, Federação Brasileira Gastroenterologia, Fini, Flytour, Gama Italy, Ganbatte Eventos, Geistlich, GPTW, Grupo Dasa, Grupo Máquina, GS1, GSK, Helbor, Hospital Sepaco, Hughes Do Brasil, Hypermarcas, Icef, Ícone Live Marketing, Iepas, Iguatemi Campinas, Imerys, Indice Marketing, Esportivo, Johnson &

dola, do departamento de Marketing, afirmou que foi “De grande ajuda, pois vocês estão facilitando a vida dos profissionais de marketing a terem acesso a contatos para auxiliar em eventos, campanhas de incentivo. Em poucas horas vocês nos deram acesso a contatos que talvez demoraríamos semanas para encontrar”. Para o gerente de marketing da Catho, Thiago Gonçalves, o Speed Meeting o ajudou na otimização do tempo. “Gostei bastante do formato e saí com a impressão de que economizei tempo e energia. A conversa com os fornecedores que me interessavam fluiu bem em 3 minutos”, disse. Na opinião de Daniela Braga Fidelis, do AC Camargo Câncer Center, “Foi muito importante para atualização no mercado, prospecção de fornecedores e networking”. “Muito importante, pois proporcionou conhecer novos fornecedores”, contou o gerente de compras da BMW. Já para Michelle Zreik, gerente de compras da Reed Exhibitions Alcantara Machado o evento foi fundamental. “Muito bom para a realização de networking e importante para encontrar novos fornecedores”, contou. “Muito bom, importante para network e conhecer novas tendências também”, afirmou o gerente de contas, Alexandre Santiago, da agência Seven Trade Marketing. Do lado dos expositores tivemos alguns depoimentos como o da CEO da Global Visio Access (GVA), Gisele Abrahão, afirmou que a rodada de negócios foi sem dúvida uma incrível oportunidade de networking. "Exposição de nossos destinos. Com certeza não perderemos a edição de 2018!". A diretora de vendas da Global Hospitality Services (G.H.S), Kelly Hornos, salientou que o evento fez toda a diferença para os seus negócios. “O Speed Meeting é um grande facilitador de ne-

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SPEED MEETING gócios entre compradores e fornecedores da área de MICE. Como representante de 340 hotéis no mundo todo, a GHS foi capaz de gerar mais de 20 leads de eventos e grupos para hotéis em destinos como Miami, Cancun, Cidade do Panamá, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Estamos muito satisfeitos com os resultados”. “Foi uma experiência gratificante, percebi que o público era muito profissional e tudo aconteceu de forma impecável. Quero participar das próximas versões”, confirmou Natalia Mejia Sanmiguel, assessora de Turismo da ProColombia Brasil. Speed Meeting na EBS 2018, será realizado dias 06 e 07 de Junho no Centro de Convenções Rebouças – São Paulo – SP.

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SPEED MEETING RODANDO O BRASIL Dando início ao projeto de realizar nas principais capitais do país a maior rodada de negócios dirigida ao segmento MICE e Experience, aconteceu no dia 10 de agosto, no Hotel Prodigy Santos Dumont, o Speed Meeting Rio, gerando networking, troca de experiên-

cias e oportunidades de negócios entre os profissionais que organizam, promovem e realizam eventos no Rio de Janeiro e região, e diversos fornecedores para esse mercado. O evento foi composto por dois momentos, pela manhã empresas compradoras convidadas participaram da rodada de negócios com fornecedores, e no período da tarde, os fornecedores atenderam os visitantes em suas mesas expositoras, simultaneamente a realização das palestras gratuitas. Os temas abordados foram: como fazer as pessoas comerem a internet, case brasileiro vencedor do leão de prata em Cannes nesse ano, pelo Fabio Mergulhão, VP de criação da Agência Aktuellmix; o segundo tema: a era das experiências! os 7 passos para criar experiências memoráveis, pelo pioneiro em marketing de experiência Manoel Carlos Junior, e para finalizar, Solange Pose, especialista em gestão e treinamento empresarial, falou sobre o diferencial da liderança num megaevento. Tivemos também, a apresentação de Barbados, Mônaco, Noruega e Seychelles: destinos perfeitos para o MICE apresentados por Juliana Khouri, coor-

denadora da área de MICE, na GVA. COMPRADORES CONVIDADOS Abpi – Assoc. Bras. da Propriedade Intelectual, Alternativa F, Amil, B Braun, Câmara Com. Ind. Brasil China, Cebds, Dream Factory, E. Tamussino, Essilor Brasil, Events By Tlc, Fluxxo Comunicação, Gap Congressos, Heads Propaganda, Hyrnastha Inovar, Infoglobo, Instituto Coi, K! Comunicação, Laboratório Daudt, Larrat Mice, Marketing Vision, Medlevensohn, Mind Rio, Multieventos, Oncologia Rede D´Or, Pb In Coming, Porto Seguro, Preview Eventos, Quest Eventos, Rio Travel Turismo, Rjz Cyrela, Semerj, Savaget Promoções, Socerj – Soc. de Cardiologia do UF do RJ, Subsea7 do Brasil, Xmarketing. FORNECEDORES PRESENTES Ábacos, Apino turismo, BHG Hotels, Bondinho Pão de Açúcar, BR Marinas, Casa Grande Hotel Resort, Cross Host, Descomplique Eventos, Fantastic Brindes, Futuremedia, Prodigy Santos Dumont, GL Events, Barbados, Mônaco, Noruega, Seychelles, Hoffmann, InEvent, Just Led, Kristall Eventos, Maio Gráfica, Marriott International, Plus Brindes, Porto Seguro, Programasom, Ramada Hotel, Rio CVB, Royal Palm Plaza Resort, Sunset APP Eventos, Vale Presente, Vza Expomídia e Windsor Hotels. “Fazemos um trabalho minucioso junto aos compradores para entender suas necessidades, qual o perfil de eventos que organizam, produtos e serviços que contratam, assim podemos trazer para a rodada os fornecedores que possam atender suas demandas”, diz Marcello Baranowsky, CEO do Grupo EventoFacil. “Um dos principais benefícios do Speed Meeting, é a otimização do tempo, tanto na prospecção e captação de novos leads que é o objetivo principal do fornecedor, como na busca de novos fornecedores, interesse do comprador”, complementa.

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Speed Meeting 2017

29/08

Royal Palm Plaza Resort Campinas-SP

15/09

Tivoli Mofarrej São Paulo-SP

24/10

Radisson Hotel Curitiba-PR

24/11

Tivoli Mofarrej São Paulo-SP

Informações: www.speedmeeting.com.br


Divulgação: Estudio Retrato-SP / Gael Comunicação


INTELIGÊNCIA

DE NEGÓCIOS

Foto: Sergey Nivens / Shutterstock.com

TECNOLOGIA

Tecnologia a serviço do mercado de eventos

Big Data, Cloud Computing e outras plataformas estão ajudando a otimizar e melhorar o trabalho no setor

O

mundo definitivamente é outro depois do advento da internet, afinal com o auxílio dos computadores, programas e aplicativos as empresas otimizaram processos que levavam dias para serem feitos. Hoje o erro é mínimo, já que em muitos trabalhos, a interferência humana é bem pequena. Quando pensamos em eventos, dados valem ouro. Antes, tudo o que o organizador tinha era o nome, telefone e endereço dos participantes anotados em papéis que demoravam horas para serem catalogados, agora o céu é o limite. Atualmente com os formulários on-line feitos em plataformas gratuitas como o Google Forms disponível no Google Docs, tudo fica armazenado no cloud (nuvem) e pode ser acessado de maneira muito simples e ágil. Além disso, as pessoas despejam milhares de informações, mesmo sem perceber, todos os dias nas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, entre outras. Está tudo lá para quem deseja utilizar, basta que haja conhecimento para explorar os dados com ferramentas como o Big Data, por exemplo. BIG DATA E O UNIVERSO DE DADOS Você já ouviu falar em Big Data? É o termo usado para descrever o grande volume de dados estruturados e não estruturados que circulam a cada segundo. Os dados estruturados possuem uma organização determinada como em uma ficha de inscrição com nome, idade, empresa, endereço. Já os não estruturados, englobam portais de notícias e redes sociais. Para serem consideradas Big Data, as informações devem seguir as características dos chamados ‘5 Vs’: Volume de dados gerados por diversas fontes, Velocidade para analisar as informações em tempo hábil para tomar decisões, Variedade de fontes de dados estruturados e não estruturados, Veracidade dos dados para 28 www.revistaebs.com.br | 17a edição

Big Data, Cloud Computing and other platforms that are helping to optimize and improve the business performances in the sector

The world has definitely changed since the internet arrival, after all with the aid of computers, programs and apps the companies optimize processes that used to take days to be accomplished. Today, the mistakes are really smaller than before, as in many tasks the human interference is minor. When it comes to events, data is gold. In the past, everything the event planner had was the name, the telephone number and the address of the participants in a piece of paper that used to take hours to be classified, but now the sky is the limit. Currently with online forms made on free platforms like Google Forms available in Google Docs, everything is stored in the cloud and can be accessed in a very simple and agile way. In addition, people dump thousands of information, even unnoticed, every day on social networks: Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, among others. It's all there for those who want to use it, just have the knowledge to explore the data with tools like Big Data, for example. BIG DATA AND THE DATA UNIVERSE Have you heard about Big Data? It is the term used to describe the large volume of structured and unstructured data that circulate every second. The structured data have a determined organization as in a registration form with name, age, company, address. The unstructured ones include news websites and social networks.


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convertê-los em resultados para a empresa e o Valor, pois as análises de Big Data precisam estar de acordo com a proposta da empresa e gerar algum valor. Para se ter uma ideia da importância do Big Data, recentemente, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade de Michigan, do Hospital Brigham, de Boston, e da Escola de Medicina da universidade de Harvard desenvolveram uma ferramenta médica através da análise de dados. A invenção determina com mais precisão a possibilidade de ataques cardíacos e até risco de morte em pacientes que já sofrem de problemas no coração. Atualmente o volume de dados que está sendo criada e armazenada no mundo inteiro é bem maior se comparado com épocas atrás. O que significa que existe um campo de trabalho extenso para Big Data. Cada vez mais as empresas querem conhecer o seu público-alvo. A informação certa é capaz de alavancar um negócio em qualquer segmento.

To be considered Big Data, the information must follow these characteristics of the so-called '5 Vs': Volume of data generated by various sources, Velocity to analyze information in a timely manner to make decisions, Variety of structured and unstructured data sources, Veracity Of the data to convert them into results for the company and Value, because the analyzes of Big Data need to be in accordance with the company's proposal and generate some value. To understand the importance of Big Data, researchers from the Massachusetts Institute of Technology (MIT), the University of Michigan, Brigham and Boston Hospital, and the Harvard Medical School have recently developed a medical tool through data analysis. The invention more accurately determines the possibility of heart attacks and even death risk in patients already suffering from heart problems. Currently the amount of data being created and stored worldwide is much larger compared to times ago. Which means there is an extensive working field for Big Data. More and more companies want to know their target audience. The right information is able to leverage a business in any segment.

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TECNOLOGIA

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The country manager of Eventbrite Brazil, an event company that works with numerous technologies like apps and systems oriented to the sector, Hugo Bernardo, says that it takes the work of a professional expert in the subject to explore the full capacity of Big Data. "A data and software scientist specifically to create algorithms and statistical analysis can do the job." According to Bernardo, to transform data into insights, you have to classify and qualify the information so that it becomes actionable for your business. "The secret of success is to be able to generate value from the great volume of data. The professional who is performing the analysis should understand about the business and what are the issues that have not yet been answered for lack of data. Finding this data is just one of the activities in the discovery process."

A todo momento geramos e armazenamos um grande volume de dados

BIG DATA E EVENTOS – TRANSFORMANDO DADOS EM RESULTADOS O uso assertivo dos dados tem possibilitado muito ganhos para o mercado de eventos. Afinal, podemos dizer que eventos são geradores de informação por natureza. É o que pensa o consultor de negócios sênior para a América Latina 30 www.revistaebs.com.br | 17a edição

Hugo Bernardo, country manager da Eventbrite Brasil Hugo Bernardo, country manager at Eventbrite Brazil

da Teradata, Maurício Andrade. “Há muita informação disponível hoje sobre indústrias, mercados e pessoas. É preciso que as organizações criem capacidade de ‘ouvir’ esses dados a fim de que seu conteúdo seja analisado e transformado em ações que impactam os processos decisórios: definição de temas, busca por conteúdos, construção das dinâmicas dos eventos, divulgação e venda de espaços e ingressos, entre outros”, diz. A Teradata é uma multinacional que trabalha processando grandes volumes de dados de diferentes

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O country manager da Eventbrite Brasil, empresa de eventos que trabalha com inúmeras tecnologias como aplicativos e sistemas voltados para o setor, Hugo Bernardo, afirma que é preciso o trabalho de um profissional especialista no assunto para explorar toda a capacidade do Big Data. “Um cientista de dados e de software específico para criar algoritmos e análises estatísticas podem realizar o trabalho”. Ainda de acordo com Bernardo, para transformar dados em insights é preciso classificar e qualificar as informações para que elas se tornem acionáveis para o seu negócio. “O segredo do sucesso para conseguir gerar valor do grande volume de dados. O profissional que está realizando a análise deve entender sobre o negócio e quais são as questões que ainda não foram respondidas por falta de dados. Como encontrar esses dados é apenas uma das atividades no processo de descoberta”.

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Every moment a great volume of data is generated and stored

Mauricio Andrade consultor de negócios sênior para a América Latina da Teradata Mauricio Andrade LATAM senior business consulting at Teradata

BIG DATA AND EVENTS TURNING DATA INTO RESULTS The assertive use of data has made possible much gain for the events market. After all, we can say that events are information generators by nature. That's what Teradata's senior business consultant for Latin America, Maurício Andrade thinks. "There is a lot of information available today: industries, markets and people. Organizations need to be able to 'listen' to such data in order to analyze and transform their content into actions that impact decision-making processes: definition of themes, search for content, construction of the events dynamics, dissemination and tickets sales, among others.”, he says. A Teradata is a multinational that works processing large volumes of data from different backgrounds. The company has customers in more than 75 countries worldwide, including well-known brands in telecommunications, transportation, retail, consumer goods, financial services and manufacturing. Andrade had an opportunity to participate in the 15th EBS trade show – the trade show of the Corporate Events, Incentives, Congresses and Trade Show Market Industry, when he conducted a lecture on ‘How to use Big Data to involve your audience ?’. Nowadays, when we talk about events, Andrade believes that digital channels represent a huge potential to be explored. "The organizer may have a website, pages on social networks, etc. It is imperative that this 'digital representation' has a relationship with the participants or stakeholders, interacting whenever possible and seeking to learn from these interactions. During the EBS trade show, I used a very simple example using what is already provided by Google Trends, but there are many other tools for searching and analyzing information on social networks or elsewhere." THE DATA IS IN THE CLOUD – WHAT IS CLOUD COMPUTING? The concept of cloud computing, in English, Cloud Computing gained strength in mid 2008, since then the system has changed, evolved and become popular.


OS DADOS ESTÃO NA NUVEM – O QUE É O CLOUD COMPUTING? O conceito de computação em nuvem, em inglês, Cloud Computing ganhou força em meados de 2008, de lá para cá o sistema mudou, evoluiu e se popularizou. Estávamos acostumados a manter arquivos e dados dos mais variados tipos instalados em nossos computadores e dispositivos, mas com a chegada do Cloud todos os documentos, imagens e dados ficam disponíveis na nuvem, isto é, na internet. O serviço é oferecido por grandes empresas como Google, Amazon e Microsoft. Para o Chief Technology Officer (CTO) na América do Norte da CI&T, Daniel Viveiros, o Cloud Computing é uma maneira de enxergar a computação como serviços, e não como ativos dentro da empresa. “A computação em nuvem coloca esse modelo em xeque: não compre nada nem tenha nada fisicamente dentro da sua empresa, use todos os recursos diretamente da nuvem. Com isso, as empresas vão ganhar mais agilidade (foco no negócio e não em commodities de computação), esca-

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origens. A empresa possui clientes em mais de 75 países no mundo todo, entre eles marcas conhecidas em telecomunicações, transporte, varejo, bens de consumo, serviços financeiros e manufatura. Andrade teve a oportunidade de participar da 15ª Feira EBS – Evento Business Show, na ocasião conduziu a palestra ‘como aproveitar o Big Data Analytics para envolver o seu público?’. Quando falamos atualmente em eventos, Andrade acredita que os canais digitais representam um enorme potencial a ser explorado. “O organizador pode ter site, páginas em redes sociais, etc. É imprescindível que essa ‘representação digital’ tenha relacionamento com os participantes ou interessados, interagindo sempre que possível e buscando aprender com essas interações. Durante a Feira EBS, usei um exemplo muito simples utilizando o que já é disponibilizado pelo Google Trends, mas há muitas outras ferramentas para buscar e analisar informações em redes sociais ou em outros locais”.

Daniel Viveiros Chief Technology Officer (CTO) na América do Norte da CI&T Daniel Viveiros Chief Technology Officer (CTO) in North America at CI&T

labilidade e vão pagar apenas pelo que usam”. A CI&T é uma empresa do Brasil, especialista global em soluções digitais, que firmou parceria com o Google em 2011. Na época, a multinacional brasileira iniciou uma linha de negócio exclusiva para Cloud Computing. O acordo foi firmado inicialmente para revender e implantar G Suite (antigo Google Apps) por aqui, e rapidamente ampliou-se para Japão e Estados Unidos. Assim foi incorporada uma oferta mais ampla para os outros serviços de nuvem como infraestrutura e plataforma. CUIDADOS QUE PRECISAM SER TOMADOS NA UTILIZAÇÃO DO CLOUD COMPUTING Dentro do ambiente corporativo existem dados que não podem ser divulgados externamente, ficando apenas no domínio dos funcionários autorizados. Logo a preocupação das empresas em relação ao Cloud

We were used to keeping files and data of the most varied types installed on our computers and devices, but with the arrival of Cloud all documents, images and data are available in the cloud, that is, on the internet. The service is offered by large companies like Google, Amazon and Microsoft. For the CTO at CI&T in North America, Daniel Viveiros, Cloud Computing is a way to see computing as a service, not as an asset within the company. "Cloud computing sets this model in check: do not buy anything or have anything physically inside your company, use all the resources directly from the cloud. With this, companies will be faster (focus on business and not on computer commodities), scalability and will pay only for what they use." CI & T is a Brazilian company, a global digital solutions specialist, which entered into a partnership with Google in 2011. At that time, the Brazilian multinational started a unique business line for Cloud Computing. The agreement was initially signed to resell and deploy G Suite (formerly Google Apps) here, and quickly expanded to Japan and the United States. This has incorporated a broader offer for other cloud services such as infrastructure and platform. CARE THAT NEEDS TO BE TAKEN WHEN USING CLOUD COMPUTING Within the corporate environment there are data that can not be disclosed externally, being only in the domain of authorized employees. Soon the concern of the companies regarding the Cloud is the leak of the files, however the platform is perfectly safe since some precautions are taken. Something seemingly common as the password makes a lot of difference, ideally the password used in the Cloud is safe. It means that the more complex it is by mixing letters with numbers and numbers, the stronger it will be, that is, the harder it will be to discover. According to

Armazenamento de dados na nuvem Cloud Storage

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TECNOLOGIA é o vazamento dos arquivos, entretanto a plataforma é perfeitamente segura desde que sejam tomadas algumas precauções. Algo aparentemente comum como a senha faz muita diferença, o ideal é que a senha usada no Cloud seja segura. Quer dizer que quanto maior for a complexidade dela, misturando letras com algarismos e números, mais forte ela será, ou seja, mais difícil de ser descoberta. Segundo os especialistas em tecnologia a senha precisa ser mudada com uma certa frequência, o que dificulta a quebra de sigilo. Quando falamos em Cloud dentro de uma empresa é necessário impor regras claras sobre o compartilhamento de arquivos. É natural a existência de vários níveis de usuários nos mais variados setores; no entanto, deve haver uma supervisão no acesso aos dados confidenciais. Para melhorar ainda mais os sistemas de segurança do Cloud Computing, as empresas optam por utilizar uma nuvem privada, ela oferece basicamente os mesmos benefícios da nuvem pública. O que muda é que essa nuvem fica no ambiente da própria empresa, não nas dependências físicas, mas sim dentro dos sistemas de firewall e informática.

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CLOUD COMPUTING NO MERCADO DE EVENTOS É inegável que as empresas de eventos necessitam de muita agilidade na dinâmica diária, pois a demanda de serviços é grande e o tempo é curto. Logo, a tecnologia veio para facilitar o trabalho dos profissionais. Aos poucos os sistemas foram ficando mais informatizados, nesse contexto é que o Cloud Computing chegou aos escritórios para ficar. Segundo Viveiros, a nuvem pode ajudar a indústria de eventos de diversas maneiras, já que temos excelentes plataformas de software que

Bárbara Werlang responsável pelo núcleo de inovação Bárbara Werlang responsable for the innovation unit

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auxiliam a organizar e conduzir os serviços. “Empresas de todos os tamanhos estão conseguindo criar ativos e experiências digitais que enriquecem os eventos, desde a divulgação, entretenimento e recursos mais sofisticados, como sensores que capturam movimentos, mandam os dados para a nuvem e permitem criar heat maps de quais locais do evento estão sendo mais visitados para análise posterior”. Outro caso apontado pelo profissional da CI&T é que a nuvem fornece uma colaboração valiosa para lidar com picos de acesso de usuários, o que geralmente acontece nas vendas de ingressos de bandas famosas, por exemplo. A nuvem permite a criação de novos servidores sob demanda para aumentar a capacidade de processamento dos websites, permitindo atender mais usuários simultaneamente, sem que ocorra perda de qualidade de acesso. Uma das empresas de eventos mais tradicionais do Brasil, a MCI Brasil, tem aproveitado todas as vantagens que o Cloud proporciona. “Somos orgulhosos em dizer que nosso trabalho está 100% na nuvem. Isso nos ajudou a otimizar e planejar nosso tempo, todas nossas demandas, horas trabalhadas estão na nuvem e abertas para todos da equipe. Isso faz com que saibamos exatamente o que cada um está fazendo, quanto tempo e investimento cada trabalho ocupa. Ainda conseguimos prever demandas futuras, cobrar e redirecionar melhor cada job. Trabalhamos muito com freelancers, assim estamos sempre on-line, sem precisar estarmos todos na agência, e conseguindo acessar todos os documentos em qualquer lugar, até via mobile”, afirma uma das responsáveis pelo núcleo de inovação, Bárbara Werlang. Seguindo o que está acontecendo hoje a tendência é que tecnologias como Cloud Computing e Big Data se tornem cada vez mais imprescindíveis nas vidas das empresas em todos os segmentos, e principalmente no segmento de evento. Um exemplo disso é que em 2016, a multinacional da informática Google elevou o Brasil a uma das oito regiões para serviços de infraestrutura em nuvem, o que acirrou a disputa com empresas como Microsoft e AWS.

technology experts the password needs to be changed with a certain frequency, which makes it difficult to break secrecy. When we talk about Cloud within a company, it is necessary to impose clear rules on file sharing. It is natural to have several levels of users in the most varied sectors; However, there must be supervision in accessing confidential data. To further improve Cloud Computing security systems, companies choose to use a private cloud, it basically offers its benefits from the public cloud. What changes is that this cloud is in the environment of the company itself, not in the physical dependencies, but in the firewall and computer systems. CLOUD COMPUTING IN THE EVENTS MARKET It is undeniable that event companies need a lot of agility in the daily dynamics, since the demand for services is great and time is short. Soon, the technology came to facilitate the work of professionals. Gradually the systems became more computerized, it means that the Cloud Computing came to the offices to stay. According to Viveiros, the cloud can help the event industry in several ways, as we have excellent software platforms that help organize and conduct services. "Enterprises of all sizes are able to create digital assets and experiences that enrich events, from the disclosure, entertainment and more sophisticated features like sensors that capture motion, send data to the cloud and let you create heat maps of which event locations are being visited for further analysis." Another case pointed out by the CI & T speaker is that the cloud provides valuable collaboration to deal with user access peaks, which usually happens in the sales of famous band tickets, for example. The cloud allows the creation of new servers on demand to increase the processing capacity of the websites, allowing to serve more users simultaneously, without loss of quality of access. One of the most traditional event companies in Brazil, MCI Brasil, has taken advantage of all that the Cloud provides. "We are proud to say that our work is 100% in the cloud. This has helped us to optimize and plan our time, all our demands, hours worked are in the cloud and open to all of the staff. This makes us know exactly what each one is doing, how much time and investment each job takes. We can still predict future demands, charge and redirect each job better. We work a lot with freelancers, so we are always online, without needing to be in the agency, and getting access to all documents anywhere, even via mobile, "says one of the people in charge of the core innovation, Barbara Werlang. Acording to the trends, technologies such as Cloud Computing and Big Data become increasingly essential in the lives of companies in all segments, and especially in the event segment. An example of this is that in 2016, the multinational computer company Google elevated Brazil to one of eight regions for cloud infrastructure services, which intensified the dispute with companies like Microsoft and AWS.



DESTINO MICE

Mônaco:

o destino que nasceu para o MICE Pouquíssimos lugares no mundo parecem ter uma vocação tão clara para o segmento quanto Mônaco

P

aís independente, localizado em posição priviliegiada na Europa, entre França e Itália, banhado pelo Mar Mediterrâneo e próximo aos Alpes. A história oficial do atual principado se iniciou em 1297, quando a dinastia Grimaldi chegou ao poder. Devido às disputas por terras e visando manter sua soberania, Mônaco cedeu parte de seu antigo território às duas nações vizinhas, sendo que na segunda metade do século XIX, suas fronteiras foram definidas. Com clima sofisticado, glamouroso, e ao mesmo tempo, bastante casual, o país de dois quilômetros possui atratividade ímpar, o que agrega valor a qualquer viagem de incentivo, evento ou congresso. O cuidado paisagístico é impressionante, com belas ruas e muitos jardins, sendo considerado o país com mais área verde por km² da Europa. Em seu famoso rochedo junto ao oceano, está Monaco-Ville, local onde a história do principado começou. O bairro é marcado por chamosas e estreitas ruas, com lojas de souvenirs e bistrôs. É ali que se situa o Palácio do Príncipe, residência da família real e aberto pra visitação pública de abril

a outubro; a Catedral de Mônaco; o Museu Oceanográfico, fundado pelo Príncipe Albert I para ser um lugar de pesquisa, que se transformou em museu; e o Jardins Saint-Martin. Abaixo do rochedo e em frente ao conhecido Port Hercule, está La Condamine, bairro que surgiu durante a Idade Média e que atualmente possui mais de 200 lojas, além de abrigar o tradicional Mercado de La Condomine, com seus diversos produtos e onde é possível fazer uma experiência gastronômica bastante autêntica. Com vista para o porto, está o bairro de Monte-Carlo, que recebeu esse nome em homenagem ao príncipe Charles III. Após ter seu território reduzido no século XIX, o monarca percebeu que havia perdido grande parte dos territórios agriculturáveis e que precisaria encontrar outras fontes de renda, assim ele decidiu investir no turismo, através dos jogos. Em 1861, ele fundou a Société des Bains de Mér e conseguiu uma licença para construir um cassino e uma extensão da estrada de trem que trazia visitantes dos países próximos para jogarem. A seguir, o Café de Paris e o Hôtel de Paris foram fundados para atender a demanda existente.

Divulgação: Assessoria / GVA

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Divulgação: Assessoria / GVA

Grimaldi Forum

e visitando cidades próximas, elaborar seu próprio perfume na fábrica da Fragonard, dentre outras. Os operadores locais são especialistas na arte de desenvolver atividades únicas. Para complementar, o país exibe um rico calendário cultural e esportivo, com eventos como o Grand Prix de Fórmula 1, o Monte-Carlo Rolex Master, o Grand Prix Histórico de Mônaco (bianual – anos pares), o Festival Internacional de Circo, o Top Marques, o Bal de La Rose e o Baile de Gala da Cruz Vermelha Monegasca, apenas para citar alguns deles. São mais de 600 eventos ao longo do ano, incluindo congressos e convenções de diversas áreas de conhecimento. Históricos, luxuosos, modernos ou econômicos, os charmosos hotéis monegascos oferecem 2.500 quartos. Situados em Monte-Carlo, temos os imponentes Hôtel de Paris e Hôtel Hermitage, o sofisticado Hôtel Métropole, o ousado Faimont Monte-Carlo, o Novotel Monte-Carlo e o Port Palace. Na região das praias estão o Monte-Carlo Bay, o Monte-Carlo Beach e o Le Méridien Beach Plaza. Em Fontvieille, está localizado o Columbus. A maior parte dos hotéis oferece belíssimas salas de eventos em estilos diversos, com capacidade para até 920 pessoas. Além dos meios de hospedagem, também se destacam o Grimaldi Forum e a Salle des Étoiles. O

Salle des Étoiles

Divulgação: Assessoria / GVA

Casino de Monte-Carlo

Divulgação: Assessoria / GVA

Hoje em dia, a região que é famosa mundialmente, além do icônico Casino de Monte-Carlo, localizado na praça de mesmo nome, concentra hotéis luxuosos, restaurantes estrelados e grifes internacionais. Com clima mediterrâneo e mais de 300 dias de sol por ano, Mônaco também é lugar de praias, situadas em Larvotto. Nada mais agradável do que se refrescar em uma delas, que contam com completa infraestrutura, depois de um dia repleto de atividades. Mais recente, o bairro de Fontvieille apresenta arquitetura moderna com avenidas amplas e alguns prédios arrojados. No local, encontra-se o Port de Fontvieille, o Roseiral Princesa Grace, a Coleção de Carros Antigos do Príncipe e o Stade Louis II. Além dos muitos lugares encantadores nos arredores, como os vilarejos de Èze, Saint-Paul de Vince, Beaulieu-Sur-Mér, La Turbie, Roquebrune; há ainda, Villefranche-Sur-Mér, Cap-Ferrat e Antibes. Além das inúmeras atrações, são possíveis experiências muito marcantes, como dirigir no circuito da Fórmula 1, guiar carros antigos a partir de Mônaco até uma cidade próxima, privatizar uma mesa no belíssimo Casino de Monte-Carlo, visitar e até jantar na histórica adega abaixo do Hôtel de Paris, fazer um passeio de iate saindo do Port Hercule

primeiro foi um dos primeiros centros de convenções eco-certificados da Europa, com uma localização priveligiada, entre Larvotto e Monte-Carlo, banhado pelo Mar Mediterrâneo e arquitetura arrojada, seus espaços são moduláveis e comportam até 3.000 pessoas. A segunda possui 1.000 m², janelas bem largas e teto retrátil, apresentando vistas deslumbrantes. Ela fica ao lado do hotel Monte-Carlo Bay, sendo administrada pela Societé des Bains-de-Mér, grupo público-privado que administra muitos dos equipamentos turísticos do país. A gastronomia faz jus ao principado. Mônaco apresenta o maior número de estrelas Michelan por km² da Europa, com restaurantes como o Joël Robuchon, Le Louis XV, Elsa, Blue Bay, Le Vistamar e Yoshi. Há ainda outros lugares incríveis como o L’Intempo, o Zelo’s, o Equvita – restaurante vegetariano aberto pelo tenista Novak Djokovic, marcas que fazem sucesso no mundo todo como o Nobu, entre outros. Para completar, existem muitos bistrôs e restaurantes charmosos. A vida noturna também é sofisticada e agitada com lugares como o Budha Bar, o Nikki Beach, Jimmy Z, o restaurante e balada Zelo’s. Toda sofisticação, atratividade e exclusividade de Mônaco, por sua vez, são bastante acessíveis. Os hotéis, restaurantes e DMCs oferecem tarifas bastante competitivas, comparáveis com qualquer destino europeu e com um valor agregado imensurável. O acesso também é fácil. O Aeroporto Internacional de Nice, o segundo com maior número de voos da França, está a 25km de distância. De lá, uma das possibilidades para chegar em grande estilo no principado é o transfer de helicóptero, que leva 7 minutos com um visual de tirar o fôlego. Outra opção é o transfer de carro, em uma viagem de 26 minutos por belas estradas e paisagens. Em Monte-Carlo, está a Gare de Mônaco, uma moderna estação de trem, que recebe o TGV, trens locais e regionais. Há ainda os portos, que possibilitam a chegada ou saída de iate ou barco. A logística interna também é simples, uma vez que o destino é compacto. Todas essas características fazem com que Mônaco pareça ter sido desenhado à mão para viagens de incentivo, congressos e eventos. O destino casa perfeitamente com este segmento e torna a experiência dos visitantes inesquecível! 17a edição | www.revistaebs.com.br 35


Foto: Lu Prezia / Palácio Tangará

LUXO MICE

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Palácio Tangará

&

REQUINTE

SOFISTICAÇÃO Mercado de eventos de luxo cresce apesar da crise investindo cada vez mais na personalização e experiência dos clientes

Q

uando falamos em luxo pensamos em elegância, grifes famosas e também em eventos que promovam experiências exclusivas. É certo que o Brasil vive um momento econômico desfavorável, entretanto o mercado de luxo não parece sofrer com os reveses da falta de dinheiro. Um estudo recente da MCF consultoria aponta que ano passado esse mercado representou uma cifra 36 www.revistaebs.com.br | 17a edição

de R$32 bilhões no país e um crescimento de 9%. “É importante ressaltar que houve um aumento significativo, mas como a área crescia 18% e até 22%, é um número que representa uma pequena desaceleração”, afirma Ferreirinha, CEO da MCF Consultoria e um dos principais formadores de opinião e especialista sobre gestão de luxo e premium da América Latina.


CASES DE SUCESSO E A APOSTA NA PERSONALIZAÇÃO Cada pessoa tem a sua individualidade, e nos eventos não poderia ser diferente, cada um com a sua personalidade. Para Claudio Diniz, luxo é fazer o olho do seu cliente brilhar apostando na história dele para compor o evento mesmo que seja para uma quantidade menor de pessoas. “Na França a lista de convidados de um casamento não pode ultrapassar 300 pessoas, e isso não tem nada a ver com o dinheiro, mas elegância, o luxo cada vez mais é a personalização”. Claudio citou dois eventos de luxo realizados, e que são exemplos de elegância com simplicidade. Um deles foi a visita da então Rainha da Holanda Beatrix, na ocasião do ano da Holanda no Brasil. O conceito era ‘menos é mais’, já que os holandeses odeiam ostentação. A festa foi realizada ao ar livre,

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no parque Burle Marx, ponto nobre de São Paulo, conhecido pelo projeto paisagístico refinado. O outro evento, foi a festa de aniversário de 40 anos do presidente de um famoso banco, a comemoração era bem exclusiva, somente para 50 convidados. O local escolhido foi bastante inusitado, o mosteiro de São Bento, no coração da capital paulista. O evento contou com uma visita guiada pelo mosteiro e os monges participaram do jantar apresentando cantos gregorianos, todos os presentes ficaram encantados. Outro nome referente no mercado de eventos de luxo é Cris Diniz, empresário com experiência de 20 anos no mercado, hoje é proprietário de uma agência de live marketing que leva o seu nome. Ele atende marcas como Gucci, Vista Alegre, Hope, Feira LATAM, Ca’Del Bosco e o Taittanger, entre outras. “O cliente espera um case de sucesso, que a gente consiga fazer parcerias, trazer pessoas bacanas e que tenham relevância para a marca. ”, compartilha o empresário. Cris, realizou no final de 2016 dois eventos para a marca de champagne francesa, Taittanger, que se destacaram pelo bom gosto. Em São Paulo,

Cris Diniz, proprietário da Cris Diniz Eventos

Divulgação: Assessoria / Foto: Rosane Bekierman

Ferreirinha, CEO da MCF Consultoria

Claudio Diniz, CEO da Maison du Luxe no Brasil

o local escolhido foi a casa Jereissat, da família tradicional dos proprietários do Shopping Iguatemi. Na lista haviam 250 convidados, entre personalidades e proprietários de restaurantes como o Sergio Kalil, do Spot. “Eu pensei em um lugar chique, diferenciado e que nenhuma empresa tivesse usado antes”, confidencia Cris. O mesmo conceito foi pensado no Rio de Janeiro, dessa vez no tradicional Hotel Fasano, um dos endereços mais requintados da cidade maravilhosa. A lista foi um pouco mais longa com 280 pessoas, entre eles o apresentador e narrador esportivo, Galvão Bueno. Ainda mais exclusivo, foi o evento da marca de espumantes italiana Ca’Del Bosco, realizado pela Cris Diniz Eventos. A festa aconteceu no apartamento da prestigiada arquiteta, Raquel Silveira, em São Paulo, para um grupo seleto de 50 convidados. O cardápio ficou por conta da banqueteira, Maria Alice Solimene, que cria menus para Casa e Baile da Vogue. Ela projetou uma mesa colorida e despojada com pratos que combinavam perfeitamente com as espumantes.

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Claudio Diniz, CEO da Maison du Luxe no Brasil, coordenador de Luxo da Câmara Francesa, autor do livro ‘Mercado de Luxo no Brasil: tendências e oportunidades’, foi um dos palestrantes da 15º edição da Feira EBS, quando teve a oportunidade de falar aos convidados sobre a realização dos eventos de luxo mais exclusivos. Claudio, acredita que o setor irá continuar em expansão justamente porque seu público-alvo não perdeu poder aquisitivo, mas segundo ele, há uma mudança de comportamento. Hoje, é evitada a ostentação e até o número de convidados de uma festa de casamento é menor, seguindo uma tendência mundial de consumo consciente. “Sempre haverá espaço para eventos de luxo, afinal, as pessoas não deixarão de casar ou celebrar aniversários, e as empresas a celebrações das datas comemorativas. Atualmente, a preocupação está nos pequenos detalhes, na personalização e na experiência de cada convidado, e um número menor de participantes permite isso. Você pode dar um mimo de presente como um cristal Baccarat, por exemplo, é a simplicidade com elegância”, afirma Claudio.

Destaque para o evento da champagne francesa Taittanger

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LUXO MICE

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José Victor Oliva, CEO da Holding Clube

“Apesar da crise, nós acreditamos nesse mercado. O público dos produtos premium pode até ter reduzido gastos, mas não abandonou seus hábitos e continua consumindo. A associação com a Pazetto Events nos traz novas oportunidades nesse segmento. Pois queremos nos aproximar das marcas e empresas do varejo, que buscam oportunidades de conexões com os consumidores mais exigentes e de gosto seletivo. ”, afirma Oliva. O executivo da Holding Clube acredita que o mercado de eventos de luxo tem fôlego de sobra para continuar crescendo. “Pesquisas setoriais e de consultorias de mercado apontam nesse sentido. Claro que não é o crescimento acelerado que vimos até 2014, mas o setor premium continua em expansão. 38 www.revistaebs.com.br | 17a edição

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NOME DE PRESTÍGIO O empresário José Victor Oliva fez história no mercado de luxo paulistano, era conhecido como rei da noite na década de 80 e 90, pois comandou casas de alto padrão como o The Gallery e Banana Café. Atualmente, é CEO da Holding Clube, um dos principais grupos de eventos do país. E apesar de ter diversificado os negócios nos últimos tempos, voltou a apostar no luxo com toda força; agora em sociedade com outro expert da área, Carlos Pazzetto, da Pazetto Events Consulting, conhecida por promover festas para empresas do mercado de alto luxo, como Chanel e Louis Vuitton.

Brasil e da América Latina com os representantes e fornecedores das melhores experiências de viagens do mundo. A ILTM Latin America, conhecida anteriormente como Travelweek São Paulo By ILTM. Segundo o gerente geral da ILTM, Simon Mayle, a indústria das viagens de luxo está suscetível às flutuações econômicas. “Naturalmente, o topo não é afetado pela crise econômica, mas todos os níveis mudam seu comportamento. Os brasileiros, por exemplo, estão descobrindo a América do Sul e seus destinos. A indústria de viagens é excelente, pois o crescimento é certo, novos destinos emergem continuamente”.

Simon Mayle, gerente geral da ILTM

PERFIL PROFISSIONAL O público dos eventos de luxo é diferenciado e muito exigente, sempre buscando a excelência em atendimento e infraestrutura. É um mercado que necessita de mão de obra especializada e muito bem qualificada. Docente da Roberto Miranda Educação Corporativa, a historiadora e cenógrafa internacional, Chris Ayrosa, relata que além de toda a formação exigida para ser um bom profissional de eventos de luxo, o profissional precisa ter muita vontade de criar e fazer coisas incríveis, criatividade, organização e amor por aquilo que se faz, fatores indispensáveis para aqueles trabalham na área.

Celso David do Valle, diretor geral do Palácio Tangará

TURISMO DE ALTO PADRÃO Segundo levantamento divulgado recentemente pela ITB Berlim e IPK International, o turismo de luxo obteve entre 2011 e 2015 um crescimento de 48%. A Organização Mundial de Turismo (OMT) e a International Luxury Travel Market (ILTM) informaram que o segmento representa 3% do total de turistas no mundo. Por aqui existe uma feira que reúne consultores de viagens top premium do

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Palácio Tangará

REDE HOTELEIRA – LUXO NA CAPITAL PAULISTA A cidade de São Paulo foi escolhida para abrigar o primeiro hotel seis estrelas do país, o ‘Palácio Tangará’. O hotel recém-inaugurado faz parte da rede alemã, Oetker Collection. Construído em uma região nobre, ao lado do famoso Parque Burle Marx, cujos jardins foram projetados pelo mundialmente reconhecido paisagista, Roberto Burle Marx, o empreendimento conta com 141 apartamentos espaçosos, dos quais 59 suítes, todos com vista para o parque. Além disso, há um restaurante gourmet nas dependências e também sala privativa, adega de vinhos, bar e lounge no lobby. As panelas são comandadas pelo renomado chef de cozinha, Jean-Georges Vongerichten. O profissional tem uma carreira consolidada, passou por mais de 30 restaurantes pelo mundo em cidades como Nova York, Paris, Shanghai e Tóquio. Diretor geral do Palácio Tangará, Celso David do Valle, diz que o hotel atende desde reuniões de alta diretoria até eventos maiores para até 600 pessoas em formato coquetel. “A natureza circunda toda a propriedade e também sua área de eventos, composta por nove salões, com amplos espaços, portas em arco, pé direito elevado e terraços, todos banhados por luz natural. O planejamento é meticuloso, feito com a antecipação necessária de acordo com a necessidade de cada cliente”.

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Foto: James Merrell / Palácio Tangará

Temos assistido a “premiunização” de diversas marcas e essa é uma tendência para os próximos anos.”

Chris Ayrosa, docente da Roberto Miranda Educação Corporativa

Segundo Ferreirinha, da MCF Consultoria, o profissional que almeja trabalhar com luxo deve ter um grau de exigência mais elevado. “A pessoa precisa ter uma preocupação com a excelência e os detalhes, isso em qualquer nível hierárquico, desde a copeira até o produtor de eventos”, diz.



Foto: Reprodução/Adweek

EXPERIÊNCIA

"Fearless Girl", ou garota destemida, criada pela McCann Nova York, foi o case do ano no festival

Festival de Cannes 2017

CONECTE-SE!

Brasil consegue aumentar em 10% o total de Leões angariados na edição 2017 do Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade.

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o ano em que o Festival Internacional de Criatividade, o Cannes Lions, completa 64 edições, o Brasil encerrou a sua participação com um total de 99 Leões (14 ouros, 33 pratas e 52 bronzes), 10% a mais que o ano passado. Em 2015, foram 108 Leões, incluindo um Grand Prix, o prêmio máximo. Trata-se da 4ª melhor performance das agências brasileiras no festival de publicidade mais importante do mundo. O recorde foi em 2014, quando foram conquistados 116 Leões. Ficamos atrás somente dos Estados Unidos (429 Leões), do Reino Unido (131) e da Austrália (113). 40 www.revistaebs.com.br | 17a edição

A AlmapBBDO foi a agência brasileira com o maior número de prêmios (22 Leões, sendo 5 ouros, 9 pratas e 8 bronzes). O desempenho garantiu o 2º lugar na disputa pelo troféu de agência do ano, que conquistou no ano passado. Em 1º lugar ficou a Clemenger BBDO, da Austrália. As outras agências brasileiras mais premiadas foram a Ogilvy (11 Leões, sendo de 3 ouro) e a DM9DDB (10 Leões, sendo 1 de ouro). O Brasil inscreveu 3.020 trabalhos neste ano e 2.805 na edição passada. Superintendente da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), Alexis Pagliarini, nesse ano em sua 15ª participação no festival, esteve fazendo a cobertura do


AKTUELLMIX E HERSHEY’S SÃO PREMIADAS A Aktuellmix teve o melhor resultado de uma agência especializada brasileira,

Foto: Reprodução/Adweek

desde 2008 e levou para casa o Leão de Prata, na categoria Promo & Activation, sub-categoria ‘Uso de Plataformas Digitais’. O cliente foi a Hershey’s, com o case #EATERNET, que premiou a agência com seu primeiro Leão da Aktuellmix. Em parceria com a Hershey’s, a Aktuellmix criou a premiada campanha #EATERNET – Abra a Boca e Coma o Site, que permitia aos consumidores comerem um site de chocolate, literalmente. Após comprar um produto da marca, os participantes cadastravam o código de barras das embalagens no site e ganhavam o direito a uma mordida. Caso premiada, a pessoa recebia em casa exatamente o pedaço que clicou e mordeu, no sabor e na forma desejados. Detalhe: esses prêmios foram entregues em todo o Brasil em carros refrigerados. A agência criou 60 sites, mais de 1.200 ilustrações, títulos e formatos de chocolate diferentes para preencher o conteúdo dos 2 meses de duração da promo. Tanto os sites quanto as redes sociais eram atualizados em tempo real, com tudo o que estava acontecendo.

Alexis Paglarini, da Fenapro contou sua experiência em Cannes

Cada peça era feita com 1,5 kg de chocolate Hershey’s. De acordo com o VP de planejamento e criação da Aktuellmix, Fabio Mergulhão, essa premiação é uma concretização do trabalho e da entrega com o cliente. “Foi o que a agência se propôs a fazer, que foi realmente gerar resultado, vendas para ele, com uma ideia disruptiva”, afirmou. “Na verdade, o Leão não muda nossas vidas na agência, mas ele vem só confirmar o trabalho que vem sendo feito ao longo de 23 anos. Só vem concretizar o nosso sonho. Fiquei muito emocionado e quando eu entrei na sala para receber a notícia eu comecei a passar mal e tive que ser socorrido pelos jurados. Afinal, você está em Cannes e ter o seu case premiado não é qualquer coisa, mas eu não enfartei”, disse o sócio da Aktuellmix e chairman da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Célio Aschar. UM JURADO EM CANNES Participar de um júri do Festival de

Foto: Assessoria

DESTAQUES DE 2017 O case ‘Fearless Girl’ foi um dos favoritos desse ano, ganhou o Grand Prix (prêmio máximo do festival) em 04 categorias. Com o intuito de divulgar um fundo de empresas lideradas por mulheres, a empresa State Street Global Advisors, a terceira maior administradora de ativos do mundo, instalou uma estátua de bronze de uma menina em frente ao Charging Bull, o icônico búfalo, um dos maiores símbolos da rua do mercado financeiro norte-americano desde 1989. A estátua chegou a tempo para celebração do Dia Internacional da Mulher. “Uma mensagem inequívoca de empoderamento feminino, que ganhou manchetes de jornais e perto de 1,5 bilhões de publicações no Instagram. Planejada para permanecer por um período limitado no local, a iniciativa deu origem a diversas defesas para a sua permanência definitiva em Wall Street. Um sucesso sem igual.”, comentou Pagliarini.

“Meet Graham”, da Clemenger BBDO, da Austrália, para a Transport Accident Commission

Foto: Arquivo

evento e também a frente de duas atividades que envolveram agências brasileiras. A primeira, um encontro privado de 50 publicitários brasileiros com José Papa, CEO do Cannes Lions. A segunda foi um coquetel oferecido pela Oracle no seu espaço na praia de Croisette, junto ao Palais. A Fenapro convidou publicitários brasileiros para essa festa que reuniu profissionais da América Latina e contou com a presença de aproximadamente 100 brasileiros. “O festival apresenta sempre o que há de mais novo e criativo no mercado, e tem se voltado crescentemente para novas áreas. Além do Cannes Lions tradicional existem agora três vertentes: o Lions Health & Welness, o Lions Innovation e o Lions Entertainment.”, comenta Pagliarini. Para Pagliarini, Cannes continua sendo o mais importante evento do setor no mundo e está sempre atento às mudanças, que podem ocorrer já em 2018. Após o evento, a Fenapro iniciou um road show pelo Brasil, apresentando os cases vencedores e as principais tendências do festival. A primeira apresentação aconteceu no dia 29 de julho, em Vitória (ES) e outras acontecerão em diversas cidades do Brasil.

Fabio Mergulhão, VP de Planejamento e Criação da Aktuellmix

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EXPERIÊNCIA

Cannes é, segundo relatos, uma experiência exaustiva, pois demanda longas horas de discussões e análises. A tarefa, que pode se estender por até sete dias, normalmente é finalizada quando a organização do Festival entrega aos jornalistas a lista das peças premiadas naquela categoria, nesse momento os jurados são liberados para acompanhar o restante do evento. Para Aschar ser um jurado em Cannes foi um grande reconhecimento, uma honra. O grande aprendizado, segundo ele, foi conhecer o mercado de Promo & Activation no mundo e como a ativação é uma ferramenta tão importante para a promoção. No mundo atual, é impossível ter sucesso em uma promoção sem ativação. “Afinal uma campanha para poder ser premiada, tem que ser promo e ter a ativação, porque hoje temos um mundo digital e on-line”, disse.

Falando sobre o on-line, Célio Aschar relatou sua percepção sobre a diferença entre o Brasil e os demais países quando se trata de redes sociais no setor. “A mídia mais forte em muitos países é o Twitter, o Facebook e o Instagram não aparecem nas campanhas em Cannes. É impressionante a força que o Twitter tem fora do Brasil. Outra coisa que é muito forte: a repercussão das campanhas, o sucesso está pautado no poder de viralização”, disse. Quando falamos de redes sociais é preciso pensar em cada país de maneira individual, pois o alcance em cada lugar é diferente. “Por exemplo, às vezes uma campanha feita no Nepal fala que teve 800 mil menções no Twitter e às vezes essas menções no Brasil são poucas para os milhões de brasileiros que nós temos, mas para o Nepal é um grande acontecimento, afinal 800 mil é quase 90% da

Foto: Assessoria

Divulgação Foto: Assessoria

#EATERNET – "Abra a boca e coma o site", criada pela Aktuellmix para a Hershey´s do Brasil (à esquerda) e Célio da Aktuellmix, jurado em Cannes (abaixo).

população do Nepal. Então são dados regionais aos quais temos que ter muita atenção”, contou Aschar. Segundo Aschar Cannes é um festival que premia a criatividade, mas sempre há uma causa nos bastidores. Os julgadores estão atrás de boas histórias de transformação para passar uma mensagem positiva ao mundo. A tendência é pensar no consumidor em primeiro lugar e deixar a marca em segundo plano. “Um ótimo exemplo de ação que envolve uma questão social foi a campanha ‘Boost Your Voice’ da Boost, premiada no Festival de Cannes em 2017. A empresa de celulares norte-americana, presente em regiões periféricas dos Estados Unidos, transformou suas lojas em sessões eleitorais autorizadas para que as pessoas mais pobres pudessem participar das eleições do ano passado”.

AS CAMPANHAS MAIS PREMIADAS

1o

“Meet Graham”, da Clemenger BBDO, da Austrália, para a Transport Accident Commission (TAC)

2 Grand Prix, 8 Ouros, 15 Pratas e 4 Bronzes

2o

“Fearless Girl”, da McCann New York para State Street Global Advisors (SSGA)

4 Grand Prix, 10 Ouros, 3 Pratas e 1 Bronze

3o

“Hungerithm”, da Clemenger BBDO, da Austrália, para Snickers, da Mars 6 Ouros, 9 Pratas e 6 Bronzes

4o

“The Refugee Nation”, da Ogilvy New York para Amnesty International, com produção das brasileiras Asteroide Filmes e Canja Audio, de Curitiba, e Square Pixel, do Rio de Janeiro

5o

“Like my addiction”, da BETC Paris para Addict Aide

6o

“Immunity Charm”, da McCann Health Nova Déli para Ministério de Saúde Pública do Afeganistão

7o

“Unlimited Stadium”, da BBH Singapore para Nike

8o

“We’re the Superhumans”, da 4Creative London para Channel 4

9o

“Google Home of The Whopper”, da David Miami para Burger King

Fonte: Festival Cannes

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CAPACITAÇÃO

Divulgação: serious.global/learn

Integração e formação de time

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os dias de hoje manter o foco e a concentração no ambiente de trabalho é um dos maiores desafios dos profissionais. A tecnologia ao mesmo tempo que ajudou as empresas a otimizar processos também gerou inúmeros escapes. Uma pesquisa divulgada em 2016, pela gigante da informática mundial, Microsoft, revelou que o tempo médio de atenção das pessoas caiu de 12 segundos, em 2000, para oito, em 2013. Essa diminuição veio por conta da chamada ‘revolução móvel’, com a chegada dos smartphones e tablets, está cada vez mais fácil perder a atenção. Dentro do universo de treinamentos corporativos manter o colaborador atento e interessado é uma tarefa difícil. Um tipo de treinamento experiencial, o Team Building, vem ganhando adeptos e espaço no mercado 44 www.revistaebs.com.br | 17a edição

de eventos e em vários outros setores no Brasil e no exterior. MAS, AFINAL, O QUE É TEAM BUILDING? Team Building é um termo em inglês que traduzido para o português literalmente significa ‘construção de equipe’. Podemos dizer que é um tipo de treinamento, dos inúmeros possíveis, dentro da educação corporativa. Nos ambientes competitivos das empresas, a técnica serve para desenvolver o espírito da equipe em cada funcionário. Além disso, é uma forma eficaz de tornar o trabalho mais fácil para todos os envolvidos, já que tem potencial para eliminar barreiras entre áreas e alinhar objetivos comuns. Para Milly Tjioe Chung, diretora e co-criadora da Integrapro, empresa especializada em

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Team Building, esse tipo de atividade, normalmente, possuem desafios que só podem ser vencidos se o grupo conseguir realmente trabalhar em equipe. “Os colaboradores comprovam que juntos são capazes de alcançar resultados que nem eles mesmos imaginavam, o que lhes traz motivação para enfrentar os grandes desafios do dia a dia profissional”. Segundo o consultor da Duomo Educação Corporativa, Tiago Cesario, a procura pelo Team Building aumentou

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Cresce a adesão ao Team Building, maneira lúdica de despertar o interesse dos colaboradores nos treinamentos corporativos

Milly Tijoe Chung da Integrapro, empresa especializada em Team Building


Dia de treinamento na empresa Takeda

muito no final dos anos 90 e começo dos anos 2000. “Hoje o tema ainda é bastante procurado, mas o que se percebe é que as empresas buscam mais consistência, ninguém quer apenas ter um dia divertido, fazer algo bacana e voltar para o trabalho só com boas lembranças. É importante que se criem planos de ação, que os conceitos fiquem claros e que os gaps existentes sejam trabalhados”.

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FUGINDO DO LUGAR COMUM Você já participou de um treinamento na sua empresa, ficou sentado, ouviu alguém falar por horas e a sua vontade foi dormir? Na verdade, com o Team Building é muito provável que isso não aconteça. Nele o participante é uma figura ativa de todo o processo, por isso não se sente desmotivado. Montagem de quebra-cabeças, jogos de tabuleiros, pinturas de quadro coletiva, construção de balsas navegáveis ou torres de bastões de madeira que podem alcançar mais de quatro metros de altura e caça ao tesouro utilizando GPS em uma área de quilômetros, são exemplos de atividades que podem ser realizadas. Tudo vai depender das necessidades da empresa, que pode ser de pequeno, médio ou grande porte. Antes de montar uma atividade de Team Building é fundamental observar alguns pontos como os gostos e afinidades do público-alvo. Outro quesito importante é a duração, o ideal é que a atividade não seja muito demorada para não cansar as pessoas, entretanto

Tiago Cesario consultor da Duomo acredita na força do Team Building

também não pode ter poucos minutos, pois isso prejudica a profundidade do projeto. O local escolhido vai depender do que se pretende realizar, pode ser dentro da própria empresa ou em qualquer outro lugar. “Como há times em que os integrantes se encontram em diferentes regiões geográficas, uma boa ideia é aproveitar momentos em que as equipes são reunidas em um mesmo local, como nos encontros de alinhamento de metas e apresentação de resultados, eventos de integração de novos colaboradores, convenção de vendas para realizar as atividades de Team Building”, afirma a diretora da Integrapro. BENEFÍCIOS Os mecanismos de aprendizagem no cérebro são processos complexo, já que até a informação ser assimilada totalmente, ela percorre um longo caminho. É sabido que aprendemos melhor quando nos conectamos emocionalmente com alguma coisa. É o que acontece com o Team Building, o impacto positivo provocado, faz com que o aprendizado perdure no participante. “Atividades experienciais têm esse poder de impactar as pessoas e prepará-las para um tema que queremos tratar. Quando falamos de ações assim podemos aproveitar o momento para sensibilizar os participantes diminuindo a ansiedade sobre ‘quem é essa pessoa ao meu lado?’, ‘o que ela quer?’ ou seja, colocamos todos no mesmo barco”, esclarece Cesario. A rotina dos escritórios é estressante, são tarefas, metas e prazos para cumprir, completando tudo isso, há o trânsito caótico das grandes cidades, que dificulta a rotina das pessoas. Chegar no ambiente de trabalho e sair um pouco da rotina motiva os funcionários. Chung acredita que o Team Building proporciona momentos de leveza e descon-

EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO Mesmo em grandes corporações não é muito comum que haja especialistas em Team Building trabalhando internamente. O que faz com que quem pretende realizar os treinamentos busque empresas de fora para ajudar nessa demanda. Foi o que fez a companhia farmacêutica Takeda, presente em mais de 70 países, com mais de 31 mil colaboradores. Eles contrataram profissionais especializados para gerenciar os processos de Team Building. O motivo segundo o gerente de produto, Fernando Ribeiro Silva, é o grau de complexidade dos projetos que exigem pessoas preparadas para garantir um resultado final positivo. Silva afirma que as empresas focadas em Team Building possuem know-How em diversas formas de aplicação de atividades e amarração aos objetivos finais. O gerente de produto da Takeda, conheceu o Team Building quando ainda atuava como representante de vendas. “O meu primeiro contato foi como participante, então eu pude sentir, que, em muitas vezes, a energia e sinergia gerada durante o exercício e após, eram muito fortes, pois conectavam as pessoas deixando todos focados nos mesmos objetivos”.

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Divulgação: Assessoria

tração. “Esse tipo de treinamento consegue levar dinamismo e até diversão para eventos com longas e pesadas reuniões ou com atividades mais teóricas, por exemplo”.

Gerente de produto da Takeda trouxe o Team Building para dentro da empresa

Os treinamentos de Team Building acontecem há 10 anos dentro da Takeda e os planos para o futuro é que continuem sendo realizados. Os feedbacks dos colaboradores são sempre favoráveis. “Durante uma fase de restruturação da força de vendas, o retorno mais importante que recebi após uma atividade de Team Building, foi a de um funcionário que dizia estar assustado e apreensivo com um novo desafio apresentado. Logo após o treinamento ele disse que se sentiu mais relaxado e capaz de absorver melhor as informações estratégicas”, relembra Silva. 17a edição | www.revistaebs.com.br 45


BASTIDORES

Storytelling:

o case IT Forum Depois de quase 20 anos, um dos maiores congressos de tecnologia da América Latina, reformulou a sua grade e incluiu o Storytelling para motivar os participantes

O Divulgação: freepik.com

Storytelling nada mais é que a arte de contar histórias, método que consegue promover um negócio gerando identificação. Através de inúmeros recursos, principalmente, o audiovisual, podemos persuadir os consumidores de uma maneira tão efetiva como nas propagandas diretas. Inegavelmente é um conceito bem antigo, já que o ser humano na Pré-História utilizava os desenhos nas cavernas para transmitir conhecimento. Hoje, a técnica já domina o universo das empresas de Marketing e Publicidade e segue agregando valores às marcas. Até por isso extrapolou o ambiente da comunicação, chegou ao setor de eventos e gerou ótimos resultados. Um dos exemplos mais recentes do êxito nessa junção de Storytelling/Eventos é o IT Forum que, recentemente, mudou toda sua programação e se tornou muito mais interativo. O IT Forum é um congresso organizado pela IT Mídia, empresa que há 20 anos conecta os líderes de tecnologia do país. O evento que é realizado durante cinco dias em um resort na Bahia reúne 180 CIOs (chief information officer) das maiores empresas brasileiras, e mais de 70 executivos de empresas fornecedoras de soluções de tecnologia dentre as 100 maiores empresas desse setor no Brasil. Os conteúdos e palestras presentes no evento tem como função gerar reflexões, instruir os CIOs e apresentar soluções para o dia a dia. O IT Forum é hoje o maior e mais importante evento de Tecnologia da Informação da América Latina, tem como objetivo principal a interação entre os participantes. O problema é que com o crescimento do evento ao longo dos anos, a IT Midia foi perdendo a proximidade que tinha com seus clientes. Além disso, os concorrentes estavam investindo no intimismo. Foi quando em 2015, o sociólogo e escritor, Domenico de Masi, que foi Keynote Speaker da edição, fez uma reflexão: “Os eventos devem ser mais estéticos e cada item decorativo, cada cenário, precisa fazer sentido para as pessoas ali presentes”.

CONECTE-SE!

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A INSPIRAÇÃO NO TOMORROWLAND A missão era reformular o IT Forum, torná-lo mais moderno e gerar ainda mais interação. Os organizadores fizeram inúmeras reuniões para decidir os novos rumos, mas o insight de incluir o Storytelling surgiu depois que o CEO da IT Mídia, Adelson Sousa, participou do Tomorrowland, maior festival de música eletrônica do mundo, que cria um universo de fantasia para envolver o público. “O Tomorrowland é, sem dúvidas, um dos cases mais incríveis de Storytelling que conhecemos. O Adelson esteve presente e ali teve certeza que tinha achado um


Foto: YUCA Estúdio Criativo Divulgação: Assessoria

Foto: YUCA Estúdio Criativo Divulgação: Assessoria

Edição 2015 do IT Forum

Cenário caprichado na reformulação do IT Forum

novo jeito de fazer eventos”, afirmam os organizadores do IT Forum. A empolgação com o Tomorrowland não foi à toa, o festival nasceu de uma ideia entre dois sócios, que tinham um propósito de melhorar o mundo. Eles criaram um o evento onde as pessoas pudessem experimentar algo fora de seus cotidianos, onde elas pudessem ser espontâneas, serem elas mesmas. Pessoas diferentes, de lugares diferentes, mas unidas pela música, por uma história, pelo mesmo propósito.

ração maior, pois segundo eles evoluímos muito rápido e a consequência foi a desordem e a poluição. Já o segundo, concordava que o tempo estava exatamente onde ele deveria estar, não era para ficarmos contemplando o passado e nem sonhando com futuro. O último grupo acreditava que o tempo estava passando muito devagar, pois ainda não tínhamos tecnologias como os carros voadores, logo os ponteiros do relógio deveriam correr. Os profissionais de TI eram convidados a participar de um dos três times apresentados e o jogo começava. Durante todo o evento houveram várias ações como teatro no final de cada dia, os participantes também recebiam vídeos nos celulares. Era uma espécie de vídeo game com vários caminhos possíveis. No encerramento, que contou com a presença dos familiares dos jogadores, o tempo foi libertado pelo time vencedor. Durante a Feira EBS 2017, Palacios apresentou o Storytelling e a experiência com o IT Forum, nas Arenas Experience. “Nós tivemos um aprendizado muito grande e ótimos resultados. O pessoal de TI muitas vezes é tímido, mas com a premissa do jogo eles puderam conversar mais entre eles, passaram por várias situações novas e dinâmicas que antes não existiam”. Os resultados de todas as mudanças no IT Forum foram positivos, houve um aumento de 16% nas reuniões de negócio em relação ao ano anterior. Das 2.060 reuniões que eram realizadas em média, o evento computou 2.397, o que significa que muitos convidados fizeram um almoço mais rápido para poder fazer reuniões adicionais, e assim aproveitar melhor o tempo e ganhar mais pontos no jogo.

IT FORUM E O STORYTELLING UM CASE DE SUCESSO Definido como seria o It Forum em 2016, faltava achar um profissional com expertise para ajudar a executar o projeto audacioso. Até que em um evento da IT Mídia, na Escola superior de Propaganda e Marketing (ESPM), houve uma palestra com um professor que falava sobre Transmedia e Storytelling. O profissional era o pioneiro em Storytelling e Branded Content no país e sócio-fundador do Storytellers, Fernando Palacios. Logo depois de assumir o projeto Palacios participou de inúmeras reuniões com o CEO da IT Mídia para elaborar todo o conceito do IT Forum até a entrega da primeira edição do evento em sua nova configuração, em abril de 2016. A entrada do Storytelling no IT Forum fez com que os participantes imergissem em uma outra realidade. Ao chegar no local a pessoa recebia um livro que contava a história de um deus do tempo que havia sido aprisionado. Uma ordem secreta controlava o tempo e havia uma disputa entre três grupos para saber qual a melhor maneira de usar o tempo. O primeiro era favorável para que houvesse uma desacele-

O evento continua a se reinventar sem abrir mão do Storytelling, a história foi evoluindo para ficar cada vez mais dentro do universo da tecnologia. Na edição seguinte, o IT Forum+ 2016, teve uma história que girou em torno de uma hacker que estava querendo destruir o tempo soltando suas amarras digitais. Desta vez o aumento foi ainda maior, as reuniões subiram 40%, das 1.540 reuniões esperadas foram realizadas 2.605. O jogo foi uma disputa acirrada e a liga vencedora só foi definida minutos antes do grande evento de encerramento. Em 2017, a história contada foi uma continuação em que a hacker antes vilã virou protagonista. A atmosfera criada foi a de que as coisas podem mudar a qualquer momento, justamente o que acontece na tecnologia atualmente. Na ocasião, ao invés de estimular a quantidade de reuniões o mais importante era a qualidade dos encontros. O objetivo era fazer com que os CIOs convidados seguissem a agenda à risca. A média histórica sempre girou em torno de 500 compromissos perdidos por parte dos convidados, o que significa uma média de 2,8 compromissos perdidos por convidado. Apesar do número recorde de participantes, apenas 122 compromissos foram perdidos, o que representou uma média de apenas 0,6 compromissos perdidos por convidado em 2017. Segundo os organizadores do IT Forum, depois das mudanças na estrutura, o evento conseguiu o maior engajamento de sua história, reflexo sentido nas pesquisas de avaliação. Em 2016, por exemplo, no primeiro ano do novo projeto, 100% dos convidados e 100% dos patrocinadores responderam que voltariam ao IT Forum.

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Divulgação: Visualfarm

INOVAÇÃO

Projeção mapeada é destaque no mercado MICE CONECTE-SE!

Entenda por que a técnica está presente nos eventos corporativos, incentivos, congressos, feiras e até em casamentos

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ocê sabe o que é 3D Mapping? Milhões de pessoas no mundo todo viram a chamada projeção mapeada na abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Afinal, o Brasil deu um show de tecnologia com imagens e vídeos projetados no gramado do estádio do Maracanã. No começo do ano, uma ação da Disney para promover o filme ‘Procurando Dory’ transformou o shopping JK Iguatemi, em São Paulo, em um grande aquário. Imagens dos personagens passaram em um dia inteiro no local simulando o fundo do mar. O Brasil é um produtor de cases importantes de 3D Mapping. Em 2010, uma ação de marketing chamou atenção 48 www.revistaebs.com.br | 17a edição

nacionalmente, já que um dos nossos monumentos mais famosos, a estátua do Cristo Redentor, foi usada em uma campanha contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Na ocasião a Visualfarm criou um jogo de iluminação e projetores. Os equipamentos sincronizados davam a impressão visual de que a estátua estava realizando o gesto da campanha, o abraço. Diretor de tecnologia da Hoffmann, referência no segmento audioviusual, Felipe Bruno, iniciou as projeções em 2005 na Globo. O canal de TV até hoje é um dos clientes, nos estúdios a empresa é responsavel por toda a cenografia eletrônica. “Com a ajuda da projeção o objetivo é levar ao visi-


PROJEÇÃO NO MUNDO A projeção mapeada é uma aposta forte das empresas nas campanhas de marketing internacionais, principalmente, quando querem atingir um público grande. Uma ação interessante foi feita pela Nintendo, na Europa, durante o lançamento do game ‘Super Mario Galaxy 2’. A Usina Termelétrica de Battersea, que fica às margens do Tâmisa, em Londres, foi palco de projeções. As duas chaminés e as paredes da construção desativada foram usadas em uma apresentação que transformou tudo em uma verdadeira tela interativa gigante em que o jogo foi jogado, em tempo real, dando aos fãs uma prévia do que estava chegando. A gigante dos automóveis de luxo BMW divertiu as pessoas de Cingapura, na Ásia, quando usou paredes de prédios comerciais para projetar um outdoor interativo. O vídeo mapeamento batizado de BMW Joy 3D conquistou a atenção dos pedestres e foi compartilhado milhares de vez nas redes sociais. O QUE É O 3D MAPPING? É uma técnica que consiste na projeção de vídeo em diversas superfícies

Foto: Getty Images / Ian Walton / SRCOM Divulgação

Projeção mapeada na abertura das Olimpíadas Rio 2016

Felipe Bruno, diretor de tecnologia da Hoffmann

como fachadas de prédios, telhados, estátuas, por exemplo. O que acontece é que os vídeos interagem com as irregularidades da construção e criam uma experiência única de mídia, a projeção, inclusive, pode ser feita em 360°. Antes de entrar de vez no mercado de eventos o Vídeo Mapping ganhou força nas campanhas publicitárias e também nos vídeos clipes de música eletrônica. As imagens muitas vezes são combinadas com áudio para criar uma espécie de narrativa audiovisual. Vários museus espalhados pelo mundo utilizam a técnica em instalações artísticas modernas. COMO FUNCIONA O 3D MAPPING O objeto é mapeado através de equipamentos de última geração e com a ajuda de softwares específicos. O programa interage com um projetor de modo a ajustar qualquer imagem para a superfície do objeto. CEO da Class Produções, produtora de vídeos, Gabriel Branco criou uma divisão dentro da empresa, em 2013, chamada ‘Live Map’ para trabalhar apenas com pro-

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tante algo diferente, a gente tem no dia a dia celulares com boa resolução e não basta mais no evento ter uma tela passando conteúdo”. Entre os eventos importantes realizados pela Hoffmann está a projeção mapeada no lançamento do Americas Medical City Rio, centro médico da Amil. A festa foi realizada na zona portuária, Armazém 2, no Porto Maravilha. A preparação incluiu um estudo detalhado da fachada e o escaneamento das superfícies. Foi feito um show de grafismos com muitas imagens passando, uma intervenção de mapeamento que chamou a atenção do público. A agência EY, que realiza a premiação ‘empreendedor do ano’ é uma das clientes da Hoffmann, que é responsável pela projeção mapeada do evento. O case de 2016 foi bastante interessante e a comemoração aconteceu no palacete da Ilha Fiscal. O desafio foi grande já que o espaço era muito grande e o prédio era próximo da água, o que dificultava o mapeamento. “A ideia era transformar aquele palácio que já é muito bonito e iluminá-lo de uma forma mágica e colorida com as cores do cliente. Sabíamos que o show de projeção ia ser feito à noite, então aproveitamos a escuridão para brincar com sombras e reflexos”.

Gabriel Branco CEO da Class Produções

jeção mapeada. “Cada projeto precisa ser bem personalizado para não ficar fora de budget. Os softwares também variam dependendo da utilização. Alguns são para mapeamento mesmo, outros servem como gerenciadores de conteúdo e tem os mais simples que são utilizados por VJs somente para apresentações artísticas”. Branco também falou sobre o tipo de equipamento que utiliza há muitos anos nos trabalhos de projeção. “Nós utilizamos projetores desde de 3.000 ansi lumens até 20.000 (laser) ansi lumens que são os mesmos que foram utilizados na abertura das Olimpíadas”. Outro grande nome da projeção mapeada no Brasil é o VJ e proprietário da Visualfarm, Alexis Anastasiou. A empresa dele promove a interface entre arte e tecnologia através de soluções customizadas para eventos e espetáculos públicos. Recente Anastasiou publicou um livro para compartilhar sua paixão e conhecimentos sobre projeção. “Acredito que com os novos projetores a laser o mapping passará a ser muito mais usado de maneira permanente nas cidades, deixará de ser somente uma instalação que dura um dia ou uma semana. O livro conta a história desse desenvolvimento do mapping no Brasil, das pistas até os grandes projetos”. A tecnologia utilizada para fazer as projeções é parte importante do projeto. Anastasiou confidenciou que a Visualfarm possui um galpão inteiro de equipamentos que podem ser usados, tudo depende do tipo de instalação escolhida. “Trabalhamos com um sistema de servidor de vídeos, o Pandora Server, um dos mais versáteis e seguros, e principalmente com projetores de 20 a 35 mil ansi lumens para projeções em fachadas”. 17a edição | www.revistaebs.com.br 49


Evento Top of Mind - Projeção mapeada pela Class Produções

mídias sociais e a projeção de imagens possibilita que elas também interferiram no evento. Estamos desenvolvendo um software chamado Dialog que conecta esses mundos e possibilita que os posts sejam publicados em tempo real nos eventos e mappings em espaço público. Acredito que esse é um caminho que pode ser melhor explorado.” QUANTO CUSTA? Para conseguir os melhores resultados é preciso procurar empresas que realmente entendam e tenham tradição no mercado. Claro que um projeto envolvendo tecnologia não é tão simples de ser executado, pois há todo uma infraestrutura nos bastidores. Para Branco o valor vai depender do tamanho do mapping, a luminosidade do local e a complexidade do conteúdo. “Os equipamentos utilizados são computadores de alta performance como hardware e também para renderização de conDivulgação: Hoffmann

INVADINDO O MERCADO DE EVENTOS Muito antes das Olimpíadas o 3D Mapping já estava presente nos eventos de pequeno e grande porte. Entretanto é inegável que agora a tecnologia ganhou maiores proporções chamando atenção de empresas que antes não investiam nela. Para Branco o primeiro objetivo de quem contrata a projeção para um evento é causar impacto. “O conteúdo desenvolvido deve ter muita criatividade, movimento e ilusão de ótica. O público em geral quer ser surpreendido e vivenciar uma experiência diferenciada. É esse resultado que buscamos sempre em nossos trabalhos. Trabalhamos com projeções imersivas onde as telas são muito grandes e o público fica imerso nessas telas”. De acordo com Anastasiou vamos cada vez mais observar um processo de ‘virtualização’ dos eventos. “O evento é atualmente um trampolim para ações de

Palacete da Ilha Fiscal totalmente mapeado pela Hoffmann para a agência EY

50 www.revistaebs.com.br | 17a edição

teúdos, softwares licenciados, projetores, cabos de fibra óptica. Além de mão de obra especializada para projeto, criação e produção do evento e do que haverá nele”. “Atualmente, nós procuramos sempre realizar propostas já tendo uma ideia de ordem de valor vindo do cliente. Desta forma, sempre é possível propor algo para um evento. Sabemos que o nosso maior desafio é vencermos a imagem que existe no mercado de que somos uma empresa somente para grandes projetos. Assim sempre tem uma carta na manga que podemos apresentar mesmo para um cliente que tem um orçamento baixo”, esclarece Anastasiou da Visualfarm.

Divulgação

Divulgação: Class Produções

INOVAÇÃO

Alexis Anastasiou VJ e proprietário da Visualfarm

ATÉ NO BOLO DE CASAMENTO A indústria de casamentos fatura cifras altas no Brasil e uma pesquisa recente feita pelo Instituto Data Popular e a Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta) mostrou que o mercado de festas e cerimônias cresceu exponencialmente nos últimos anos, atingido R$ 16,8 bilhões apenas em 2014. Ainda de acordo com o levantamento, os gastos com a festa de casamento apresentam um crescimento anual médio de 10,4%. É um setor que não se abalou com a crise e investe em inovação para continuar a gerar lucros. As novidades tecnológicas costumam atrair noivas e noivos em busca de um diferencial para o grande dia. A projeção mapeada está sendo usada em cerimônias de uma maneira no mínimo inusitada. São projetadas imagens no bolo, o que transforma a peça em um tipo de escultura animada surpreendendo os convidados. Além do bolo é possível fazer projeção mapeada no cenário do casamento, na fachada da igreja ou buffet. Para ficar personalizado as imagens podem contar a história do casal com fotos e vídeos dos dois. É possível também projetar no interior dos espaços de festas ajudando a compor o cenário e a decoração escolhida pelos noivos.



Divulgação: Peoplecreations / Freepik

PLANEJAMENTO

Planejar e Organizar

CONECTE-SE!

O planejamento de eventos eficiente ajuda a empresa a lidar melhor com os imprevistos no caminho

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lanejar segundo o dicionário significa ‘criar ou elaborar um projeto’. É mais do que isso, é definir antecipadamente um conjunto de ações ou intenções, o que acaba se revelando essencial para qualquer empresa, e muito mais para aquelas que atuam no segmento de eventos. Afinal, são inúmeros eventos corporativos, congressos e feiras realizados todos os anos no Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Eventos (Abeoc) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2016, o país recebeu 650 mil eventos com um total de 230 milhões de participantes e R$ 240 bilhões em receitas. A estimativa é de que a indústria dos eventos gere cerca de 7,5 milhões de empregos direta e indiretamente. Fazer um planejamento acertado é uma maneira de se proteger de imprevistos, e eles acontecem, quando você planeja você está preparado para lidar com os percalços. É o que pensa o presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro) e diretor da Agência Etna, Wilson Ferreira Junior. “Quando você é organizado e faz o planejamento corretamente de um evento e é surpreendido com alguma questão, existe toda a condição e tranquilidade de lidar com um pro52 www.revistaebs.com.br | 17a edição

blema de última hora. Agora se você está numa situação que já é fruto de falta de planejar, quando tudo é feito de uma hora para outra não há disponibilidade para poder errar no meio do processo”. Wilson foi o moderador de um dos painéis do 2º Congresso MICE Brasil chamado ”Távola Redonda: Eventos Corporativos”. O evento contou com a participação de grandes nomes do mercado como o CEO da Playcorp, Fernando Elimelek, a VP de marketing LATAM da Oracle, Carmel Borst e o diretor superintendente do Expo Center Norte, Paulo Ventura. O planejamento é um dos pontos mais importantes na realização de um evento, portanto ele deve ser o primeiro passo a ser tomado logo depois do recebimento do briefing com os detalhes do projeto. Um planejamento eficiente precisa reunir informações importantes do evento como: objetivos, o público-alvo, número de participantes, orçamento, equipe necessária, serviços, divulgação, entre outras. Além disso, é fundamental descrever detalhadamente todas as ações, informando prazos e os responsáveis por executar cada tarefa. Assim, depois de finalizado, o planejamento é uma espécie de guia do evento, podendo ser consultado e atualizado conforme a demanda.


A ORIGEM A IMPORTÂNCIA DO BRIEFING Antes de realizar qualquer planejamento é necessário ficar atento ao briefing do cliente e também entender muito bem a descrição feita nesse documento. É no briefing que se compreende o objetivo de um projeto para encontrar as melhores soluções, ele também antecipa problemas e expectativas. O briefing é um conjunto de informações que descreve o projeto como um

todo, contém o histórico do clientes, público-alvo, objetivo e características do evento. É através dele que é possível criar um planejamento bem definido com as metas que devem ser alcançadas. “Um momento bastante importante ao iniciar o gerenciamento, organização e planejamento de um evento, é o briefing. Entretanto, organizadores de eventos devem saber que essa busca de informações é uma etapa de planejamento e não um fim”, diz a gerente geral de operações da CCM Congress, empresa do Grupo CCM, Juliane Santos Lumertz. Lumertz esclarece também que no setor é preferível falar gerenciamento de eventos ao invés de organização. “Preferimos o termo gerenciamento de eventos, pois gerenciar engloba planejar, executar, verificar, agir/corrigir (PDCA) num ciclo contínuo que se retroalimenta”. Anne Caffaro, coordenadora de eventos, da Cristália, empresa tradicional no ramo farmacêutico, contou que durante o seu tempo de atuação no mercado nunca teve problemas com o briefing mal elaborados. “Trabalhamos com um briefing diferente para cada evento e as agências que estão conosco costumam atender as necessidades do briefing que passamos. Realmente é uma ferramenta de base para começarmos a desenvolver o evento, por isso é tão importante.” JEITINHO BRASILEIRO PARA LIDAR COM OS IMPREVISTOS Costumamos dizer que no Brasil há sempre um jeito para qualquer imprevisto, damos um “jeitinho” e tudo está resolvido. O que não quer dizer que as empresas daqui sejam amadoras ou os

Foto: Monkey Business Images / Shutterstock.com

Fernando Elimelek, conta que no dia a dia da Playcorp o planejamento é bem estruturado e criativo. Para ele não é somente colocar as peças do quebra-cabeça juntas, mas sim fazer com que isso extrapole o racional e seja algo inesquecível. “É no briefing que captamos a alma do cliente e no planejamento que criamos a alma do projeto. É preciso haver uma sincronia e entendimento muito grandes entre cliente e agência, um casamento mesmo. Ambos devem ser transparentes e trabalhar juntos para um objetivo em comum.” Vivemos hoje numa política de consumo consciente e também de diminuição de recurso financeiros, já que o Brasil atravessa uma crise financeira nos últimos anos. É sabido que as empresas não deixaram de realizar eventos, mas com budget reduzido a regra é sempre fazer mais com menos. Nesse sentido, o planejamento é um aliado até na redução de custos. “É certo que um planejamento bem elaborado faz com que a gente produza de uma forma muito mais eficaz, eficiente e econômica, ou seja com os resultados que esperamos quando montamos o projeto”, confidencia o produtor de eventos da Banco de Eventos, Audrey Martins Stefano.

funcionários procrastinem tarefas, até porque em um mercado tão dinâmico como no de eventos não existe mais espaço para isso. Mesmo com o planejamento feito é praticamente impossível fugir dos imprevistos que podem acabar surgindo. “Eu não tenho mais visto por aqui falta de planejamento. Acho que o jeitinho brasileiro é a capacidade que nós temos de nos reinventar, fazer mudanças em pouco tempo. Você precisa ter flexibilidade durante o processo para mudar algumas coisas pois alguns acontecimentos pode alterar o planejamento”, comenta o diretor geral da Clarion Events Brazil, Sérgio Figueiredo Jardim. Wilson comenta que há um lado bom e outro ruim no modo como os brasileiros lidam com os problemas. “O lado bom do jeitinho brasileiro é que você pode conseguir de uma forma criativa dar conta das dificuldades, muitas vezes, não previstas. Mas há o outro lado de deixar as coisas correrem soltas e ir consertando no meio do caminho”, disse. AJUDA DA TECNOLOGIA Hoje em dia existem algumas ferramentas na internet que podem otimizar o trabalho realizado, e elas estão disponíveis gratuitamente. Há inúmeros aplicativos que podem substituir as velhas planilhas e que vem sendo utilizados pelas empresas para garantir agilidade e eficiência em todos os processos. No ‘Google Drive’, você pode acessar e guardar planilhas e documentos com muita rapidez. Para fazer listas existe o ‘Wunderlist’, que é um gerenciador de tarefas simples, ele faz a sincronização imediata do seu telefone, tablet e computador e você pode acessar tarefas pendentes de qualquer lugar. Para quem precisa fazer anotações inteligentes com o auxílio de vários recursos o ‘Evernote’ é uma boa pedida. A plataforma permite a criação de tags para catalogar as notas feitas e inclui fotos ou capturas de telas nos documentos. O coordenador de eventos da Gama Italy, Rafael Lauer, utiliza programas e aplicativos na hora de desenvolver os projetos. “Não existe bom profissional que não seja organizado e saiba planejar. Atualmente contamos com diversas ferramentas on-line para o planejamento. Alguns aplicativos permitem controlar os prazos e compartilhá-los, delegar funções, atribuir tarefas, ou seja, só não planeja quem não quer”, afirma. 17a edição | www.revistaebs.com.br 53


ARTIGO

O Poder transformador do engajamento do bem, como transformar seu próximo evento? por Carmela Borst

54 www.revistaebs.com.br | 17a edição

o plano de gestão das empresas, até então criadas com o objetivo único do lucro. Atualmente, as empresas devem também levar em conta o entorno no qual se inserem, ou seja, o meio ambiente, as pessoas envolvidas direta e indiretamente, as causas que a sociedade anseia, porém, mantendo a lucratividade. Os consumidores mais do nunca estão criteriosos ao escolherem seus produtos e suas marcas preferidas, hoje eles querem saber o que a empresa pode oferecer além dos produtos, se ela se preocupa com a sociedade, com as camadas mais carentes e se está cumprindo seu papel de responsabilidade social. Dados da consultoria americana IEG mostram que as empresas instaladas nos Estados Unidos investiram 2 bilhões de dólares em campanhas relacionadas a causas em 2016 — 3,3% mais do que em 2015. E o dobro do registrado há uma década. Espera-se que as empresas surpreendam os consumidores e se mostrem dispostas a beneficiar a sociedade e o planeta, e não apenas o próprio negócio, quando uma companhia associa sua marca a uma bandeira ligada ao negócio e com potencial de sensibilizar os consumidores. O marketing de causa tem sido ao longo dos anos uma ferramenta importante para agregar valor às marcas e fortalecê-las. É um ciclo de contribuições mútuas entre empresas, consumidores, meio social e ambiente. Segundo Kotler, o marketing de causa relaciona as contribuições da empresa em prol de determinada causa com a disposição dos clientes para manter transações com essa empresa e, assim, gerar receita para ela, segundo ele, o que torna uma marca reconhecida, além de seus produtos, é a imagem que passa para o consumidor e a forma que este compreende, transformando-a em valor. Por exemplo, a empresa de cosméticos Natura adotou como seu marketing de causa a preservação da Floresta Amazônica. Assim, passa aos seus consumidores a imagem de uma empresa responsável socialmente, pois contribui com a preservação da floresta, que é um dos patrimônios mais valiosos do

Brasil. Os seus clientes entendem essa mensagem e são fiéis à marca, sendo também fiéis à causa. Eu tive a oportunidade de estar no evento SXSW em Austin, em março deste ano, entre as incríveis trilhas de conteúdo, eu segui a de Diversidade e Impacto Social. " Good is the new cool ", é um nome de um livro incrível que eu super recomendo. Mais que um livro, ele conta exatamente o que eu disse anteriormente, engajamento do bem não é só uma tendência, é um movimento transformacional no nosso mercado. Estamos vivendo a era do capitalismo consciente. É o comportamento que vai decidir quais dos caminhos todos nós que estamos no mercado de Live Marketing, Publicidade e Comunicação, vamos seguir, marketing de causa ou executivo de causa? Minha crença é no executivo, é no ser humano, eu acredito que a responsabilidade de transformar o mundo é minha, é sua, é nossa. Nós somos privilegiados, temos que devolver para a sociedade o privilégio de ter estudado para estar aqui hoje. Para terminar, existe também uma nova geração de influenciadores do bem, que muitas vezes não fazem propaganda, mas criam forte impacto através de engajamento do bem, que tal levá-los como palestrantes no seu próximo evento? Criei uma Comunidade chamada CMO Solidário, vai ser um prazer ter vocês participando, podem me adicionar no facebook, Carmela Borst, vamos juntos praticar a solidariedade, porque a solidariedade salva o mundo. Vamos transformar seu próximo evento? Divulgação

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ara quem está no mercado de Live Marketing há muitos anos, sabemos que existe ainda um longo caminho para transformar a experiência do participante, e aqui não estou falando somente de tecnologia, porque Machine Learning, Inteligência Artificial, IOT, Big data, nada disso terá sentido se não for usado para fazer grandes transformações, eu gosto dessa frase de um escritor americano Clay Shirky que diz: “A Revolução não ocorre quando uma sociedade adota uma nova tecnologia, a revolução ocorre quando uma sociedade adota um novo comportamento.” O futuro depende dos contextos, as organizações exponenciais têm em comum terem sido criadas para um propósito, e na tão falada quarta revolução, vemos o uso da tecnologia como meio e não como o fim, estou falando de emoção, de engajamento, de realmente voltar para empresa depois do evento, não só com conteúdo bacana, mas com aquela sensação de ter ajudado a transformar o mundo, ou pelo menos o mundo de algumas pessoas. Imaginem se cada evento realizado no nosso país, tivesse além de um propósito bacana, uma causa? Que estivesse ligado ao tema do evento, e que pudesse gerar uma discussão e um comprometimento no pós- evento? Quantas ações sociais não seriam alcançadas? São muitas perguntas, com apenas uma resposta, SIM! Isso é possível! Depende apenas do organizador ou do promotor do evento ter este conceito na cabeça. Fala-se muito de Marketing de Causa, o próprio Kotler cita, que as empresas procuram a cada dia se adaptar ao novo quadro comercial e de relacionamento com os consumidores e buscam novas formas para agradar-lhes e conquistar sua lealdade. Em face a essa realidade, salienta que, com uma empresa mais humanizada, os consumidores são capazes de desenvolver um vínculo forte e singular, que transcende as transações normais de mercado. Nessa visão, o marketing de causa pode trazer inúmeros benefícios para os envolvidos, como um ciclo de ganhos. As transformações socioeconômicas nas últimas décadas vêm modificando

CONECTE-SE!

Carmela Borst, Executiva de Marketing e Transformadora Social



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(21) 2441-9100

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www.gs1br.org

Expoville Centro de Convenções e Exposições

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Norwegian Cruise Line - NCL

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www.ncl.com

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56 www.revistaebs.com.br | 17a edição


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Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida

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Expo Center Norte

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Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia

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Casa Grande Hotel Resort & Spa

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Club Med Brasil

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Centro de Convenções de Vitória

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Enotel Convention Spa Porto de Galinhas

(81) 3552-5500

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Rede Beach Hotéis

(11) 3361-2077

www.beachhoteis.com.br

Amcham Business Center

(11) 5180-3730

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Royal Palm Hotels & Resorts Campinas

(19) 2117-8002

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Royal Tulip Rio de Janeiro

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Costão do Santinho

(48) 3261-1000

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Expo Unimed Curitiba

(41) 3317-3107

www.espacospositivo.com.br

DESTINOS MICE Barbados

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Mônaco

(11) 2367-3170

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Noruega

(11) 2367-3170

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Ilhas Seychelles

(11) 2367-3170

www.globalvisionaccess.com

Convention Bureau João Pessoa

(83) 3247-4088

www.escolhajoaopessoa.com.br

Fundação de Turismo Mato Grosso do Sul

(67) 3318-7600

ww.turismo.ms.gov.br

Dubai Tourism

(11) 3214-7500

www.visitdubai.com

Curitiba Convention & Visitors Bureau

(41) 3233-8500

www.curitibacvb.com.br

Porto de Galinhas CVB

(81) 3552-1205

www.portodegalinhas.org.br

Procolombia

(11) 3171-0165

www.procolombia.co

Rio Convention & Visitors Bureau

(21) 2266-9750

www.rcvb.com.br

Santos & Região CVB

(13) 3232-5080

www.visitesantoseregiao.com.br

Secretaria de Turismo de Minas Gerais

(31) 3916-0468

www.turismo.mg.gov.br

Secretaria do Turismo do Estado do Ceará

(85) 3195-0200

www.setur.ce.gov.br

Secretaria de Turismo de Balneário Camboriú

(47) 3367-8122

www.secturbc.com.br

Secretaria de Turismo de Campinas

(19) 2116-0438

www.campinas.sp.gov.br

Santur

(48) 3212-6300

www.turismo.sc.gov.br

GASTRONOMIA PARA EVENTOS Cacau Show

(11) 4144-9800

www.cacaushow.com.br

Maria Honos Gastronomia

(27) 3254-6409

www.gruponeffa.com.br/MariaHonos2015

17a edição | www.revistaebs.com.br 57


FEIRAS & EVENTOS

Agenda Confira a agenda com os principais eventos de 2017 dirigidos ao mercado MICE, turismo de negócios e marketing de experiência, que acontecem no Brasil e no mundo.

10/08

15—17/08

29/08

Speed Meeting Rio de Janeiro

Conarh 2017

Speed Meeting Campinas

Rio de Janeiro, Brasil www.speedmeeting.com.br

São Paulo, Brasil www.conarh.com.br

Campinas, Brasil www.speedmeeting.com.br

29—31/08

30—31/08

31/08—02/09

Latam Retail Show 2017

Expo Fórum de Marketing Digital

Congresso ABEOC - Eventos Brasil

São Paulo, Brasil www.latamretailshow.com.br

São Paulo, Brasil www.digitalks.com.br/expo

Rio de Janeiro, Brasil www.abeoc2017.com.br

06—07/09

11—14/09

15/09

IBTM Latin America

Equipotel

Speed Meeting São Paulo

Cidade do México, MX www.ibtmlatinamerica.com

São Paulo, Brasil www.equipotel.com.br

São Paulo, Brasil www.speedmeeting.com.br

25—28/09

27—29/09

28/09

ILTM Americas

ABAV - Expo Internacional de Turismo e Encontro Comercial Braztoa

Customer Experience Summit

Riviera Maia, México

São Paulo, Brasil www.cxsummit.com.br

www.iltm.com/americas

São Paulo, Brasil www.abavexpo.com.br

10—12/10

23/10

24/10

Imex Las Vegas

Ampro Globes Awards

Speed Meeting Curitiba

Las Vegas, EUA www.imexamerica.com

São Paulo, Brasil www.amproglobesawards.com.br

Curitiba, Brasil www.speedmeeting.com.br

06—08/11

22—24/11

24/11

HSM Expo

CBTD - Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento

Speed Meeting São Paulo

São Paulo, Brasil www.hsm.com.br/expo-2017

58 www.revistaebs.com.br | 17a edição

Santos, Brasil www.portal.abtd.com.br/portal/cbtd

São Paulo, Brasil www.speedmeeting.com.br



VITRINE

Divulgação

Eventos Brasil 2017 tem como tema central "O Futuro dos Eventos"

"O Futuro dos Eventos" é o tema central do 27º Congresso Brasileiro de Empresas e Profissionais de Eventos – Eventos Brasil, que será realizado no Riocentro, Rio de Janeiro, entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro. As inscrições estão abertas em www.abeoc2017. com.br. "Este ano teremos uma programação abrangente, diversificada e atu-

alizada", destaca a presidente da ABEOC (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), Ana Cláudia Bitencourt. "A programação permitirá o aprendizado sobre novas ferramentas, soluções na prática, além de mostrar que será possível transformar desafios em inovações de fato, no ambiente corporativo", diz. Entre os palestrantes estão Jim McMichael e Chris Meyer, ambos da

Las Vegas Convention and Visitors Authority; Luis Justo, CEO do Rock in Rio; Simone Tostes, da Wedding Rio; Camilo D'ornellas, especialista em segurança do entretenimento e turística; Mauro Osório, presidente do Instituto Pereira Passos; Italo Oliveira Mendes, especialista em Turismo; Naldo Turl, assessor de casamentos e eventos corporativos e Leonardo Felippelli, especialista em Gestão de Eventos. "O Congresso terá uma programação diferenciada, com palestrantes de renome, inclusive internacional, além de rodadas de negócios, feira e apresentação de trabalhos", afirma a presidente da ABEOC RJ, Fátima Facuri. As empresas interessadas em saber como participar do Eventos Brasil como apoiadoras ou expositoras devem escrever para atendimento@lk.com.br.

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PINGUE PONGUE

Luiz Buono, CEO da agência Fábrica, esteve no maior festival de inovação do mundo, SXSW 2017, que acontece desde 1980 em Austin, Texas, nos Estados Unidos. Quatro dias, foi tempo suficiente para contagiá-lo pelo clima de inovação e de abundância de novas ideias. Acompanhe abaixo a entrevista: REVISTA EBS: Como foi estar em Austin na edição 2017? LUIZ BUONO: Foi uma experiência fantástica eu não imaginava quão organizado seria o festival. Eu achei que seria algo mais alternativo, tinha uma imagem na minha cabeça de uma cidade do velho oeste, mas não tem nada a ver. Você é recebido em uma cidade bastante moderna, com muita facilidade e organização, os participantes baixam um aplicativo, que dá acesso às mais de 3.000 palestras do evento. É um mundo de inovação e de insights para criar novos olhares. Não é um evento somente para publicitários, mas para todos aqueles que pensam em inovar. O SXSW é realmente um evento voltado para as pessoas. REVISTA EBS: Quais foram os temas relevantes deste ano? LUIZ BUONO: Na minha opinião, foi principalmente a Machine Learning, ou inteligência artificial, pude ver a utilização de várias ferramentas customizadas para se comunicar com o consumidor. Desde você conseguir fazer um filme publicitário com a inteligência de um robô, até fazer a edição inteira de um jornal. E também, a utilização da realidade aumentada, para promover experiências incríveis para as pessoas. Mas eu reparei que apesar da tecnologia, o grande barato era o encontro das pessoas. Porque o ser humano precisa se conectar, se relacionar. 62 www.revistaebs.com.br | 17a edição

REVISTA EBS: A variedade e a abrangência das experiências que o evento oferece também são estonteantes. O que mais chamou atenção? LUIZ BUONO: Os estandes das empresas chamaram bastante a atenção. A IBM estava muito forte, trouxeram o Watson, o assistente virtual deles. Outro tema muito forte que está crescendo é o Smartcities, que é o olhar para cidade e trazer melhorias para o cidadão. Havia muitas novidades para pessoas com dificuldade de locomoção e pessoas que estão na terceira idade. Mais uma vez, todos derivados da inteligência artificial. REVISTA EBS: A exposição da feira é bem contemporânea. Você chegou a dizer recentemente que é até alternativa. Por que? LUIZ BUONO: O festival não tem o glamour, as festas, iates do Festival de Cannes, mas ele tem muito conteúdo, os participantes estão lá para aprender. Por isso que eu acho que tem esse ar de alternativo, porque não é aquele festival de patrocinador, e Cannes é um festival de patrocínio, parece até que a cidade virou um grande patrocínio. Em um mundo que está em crise, é bom questionar esse investimento. Mas eu fiquei sabendo que montaram uma comissão para que o formato de Cannes seja revisto, ou seja, alguma coisa que torne o evento mais viável e de acordo com o que estamos vivendo atualmente no mundo. REVISTA EBS: Falando sobre tendências, inovação e criatividade, você poderia nos dizer sobre novas tecnologias que o evento trouxe esse ano? LUIZ BUONO: Estar aberto para o novo é sensacional, é muito importante porque a velocidade que o mundo está

mudando é muito rápida. E se você não está acompanhando, vendo as mudanças, você fica para trás. Eu reparo que em qualquer fórum de discussão, o Brasil está na liderança. O mercado publicitário brasileiro é muito forte e ele só é forte porque os brasileiros acompanham o que está acontecendo, eles vão até aonde se precisa ir. Na minha opinião, isso é fantástico porque torna o nosso mercado moderno, agressivo. REVISTA EBS: Qual é a missão agora depois do SXSW? LUIZ BUONO: A missão é uma jornada. Não tem destino. Estamos nessa jornada agora, mas ela está mais intensa porque além de ver o que está acontecendo, nós temos que repensar uma nova estrada. Antigamente, o mercado publicitário já tinha um caminho definido, suas porteiras definidas, como se fazer a propaganda. Hoje é como jogar uma pedra no meio do mar, de um rio e a água demora um tempo para voltar ao normal. O que é mais legal? É um escritório com mais gente ou com menos gente? Trabalhar terceirizado ou CLT? O desafio é esse.

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