À Brasil Júnior e a Comissão Organizadora do JEWC 2012,
Esta carta foi escrita e assinada por inicia?va das EJ’s, com o obje?vo de expor a nossa insa?sfação com a organização do JEWC 2012, de responsabilidade da FEJEMG, da Rio Júnior e da Brasil Júnior. Desde que a CO foi definida, em 2010, todos os envolvidos sabiam da complexidade do projeto, de seus riscos e dos cuidados que deveriam ser tomados. Entretanto, pra?camente ignorando os riscos ressaltados, a Comissão passou um ano (metade do tempo disponível para a organização) trabalhando quase que exclusivamente na comunicação do evento, e em um orçamento extremamente inflado e o?mista, também contra observações feitas na época. Agora, a 4 meses do evento, vemos diversos problemas com a organização do “Maior Evento do Mundo”, e uma falta de capacidade ou de vontade da comissão em resolvê-‐los, indo contra os pedidos feitos pelas EJ’s. Em primeiro lugar, temos o fato de que o canal de comunicação oficial do JEWC não é o e-‐mail, como foi e é na enorme maioria dos eventos do MEJ, mas as mídias sociais Facebook e Twi_er. Tal definição torna di`cil acompanhar as noacias sobre o evento através de meios formais, de modo que só podemos receber noacias através dos canais supracitados, que não são nossos objetos de trabalho. Em segundo lugar, foi definido que o idioma oficial do evento é o inglês. Gostaríamos de ressaltar que, por mais que faça sen?do essa definição em um evento internacional, o JEWC terá (Segundo as úl?mas informações recebidas pelas EJ’s) 1800 brasileiros e apenas 62 europeus. U?lizando os dados do Censo elaborado pela BJ, vemos que apenas 21% dos empresários juniores são fluentes em inglês, ou seja, podemos inferir que em torno de 380 congressistas serão fluentes em inglês. Tendo em vista que, durante a maior parte da programação, o evento não terá tradução simultânea, uma grande parcela do público não conseguirá acompanhar o conteúdo. Para um movimento que tem como um de seus valores a imparcialidade, acreditamos que essa situação seja extremamente prejudicial. Em terceiro lugar, vemos agora o quão frágil é a questão financeira do evento. Além de ter uma inscrição bastante cara, o evento está muito abaixo de a?ngir o cenário pessimista da previsão orçamentária, tendo que recorrer à alterna?va de cortes de custos e à u?lização da equipe de negócios da Brasil Júnior para vender cotas de patrocínio. Tais fatos demonstram a falta de realismo nos orçamentos do evento, a falta de organização e de competência da comissão para sustentá-‐lo financeiramente, de modo que as ins?tuições envolvidas já consideram assumir o prejuízo por ele gerado, repe?ndo o mesmo erro da comissão do ENEJ 2005, organizado pela Rio Júnior. Além disso, os empresários juniores correm o risco de ter pagado caro pelas inscrições e sofrer com o corte de custos, presenciando um evento com uma qualidade inferior àquela que promete o valor da inscrição. Em quarto lugar, o sistema de inscrições mostrou-‐se falho, tanto no momento de abertura quanto no momento de pagamento, não enviando avisos de prazos a serem expirados, cancelando inscrições, ou de confirmação de pagamento.