VOL 02 - DISPOSITIVOS COLETIVOS - Felipe C. Gonzalez (TCC)

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Dispositivos coletivos como instrumentos de convergĂŞncia social estudo de caso da favela Canal das Tachas (TerreirĂŁo)

Volume

02

autor

Felipe Chaves Gonzalez orientador

Carlos Eduardo Spencer

DAU PUC-Rio


“Estes eventos sonoros, reproduzidos por um grande número de sons individuais, separadamente não são perceptíveis, mas ao reuní-los outra vez um novo som é formado, podendo ser percebido em sua totalidade”

MATOSSIAN, Nouritza; XENAKIS , Iannis trecho retirado do texto “From Object to Field”- ALLEN, Stan


Volume

02 EstratĂŠgias



CAPÍTULO 02 Estratégias

02 O atual volume, relativo às propostas provenientes dos estudos realizados sobre o local, irá decorrer sobre diversas situações urbanas e as respectivas respostivas conferidas a cada caso. Através de diferentes campos de ação, o projeto pretendo ampliar o espaço público coletivo e dinamizar o uso do mesmo, criando pequenas centralidades na escala do pedestre, interconectadas por projetos de intervenção tática.

autor Felipe Chaves Gonzalez orientador Carlos Eduardo Spencer

Trabalho de Conclusão de Curso Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) PUC-Rio Rio de Janeiro, 2016



CAPÍTULO 02 Estratégias

Táticas de planejamento - 08 Camadas de intervenção - 10 Equipamentos públicos - 14 Centro comunitário Via pedonal Núcleo de ensino Horta coletiva Unidade esportiva

Desenho urbano - 54 Reorganização elétrica Desenho viário Tratamento das margens do canal Conexões sobre o canal

Prospecções - 60 Bibliografia - 62 -


Táticas de planejamento plano de estruturação urbana

Os princípios de ação do projeto seguem as bases pesquisadas e analisadas no reconhecimento local, sobrepondo os diagnósticos feitos com a aproximação ao local, visitas a campo, estudos urbanos e entrevistas com os responsáveis pela associação de moradores do Terreirão. O próposito desta sobreposição é definir as bases das demandas locais passíveis de intervenção. Partindo de

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alguns pontos citados no reconhecimento, intervenções que atravessam diferentes escalas de ação pretendem amenizar algumas carências que, em maior escala funcionam como uma rede de equipamentos e espaços públicos que estimulam as dinâmicas coletivas locais, proporcionando locais de melhor interação com os bairros e comunidades vizihas.

táticas de planejamento


Dispositivos coletivos como instrumentos de convergĂŞncia social

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Camadas de intervenção escalas de ação

Desde o primeiro capítulo, ao diagnosticar o local e planejar as futuras intervenções, diversas oportunidades foram apresentadas. Portanto, o plano para o Terreirão não poderia se ater a uma só intervenção, deveria criar uma rede de dispositivos coletivos que promovessem a ativação e ocupação do meio urbano.

O planejamento da rede é feito por meio de duas escalas de ação: os Equipamentos públicos (escala urbana), e o Desenho Urbano (escala tática).. Dessa forma, pretende-se agir de acordo com as especificidades de cada local de intervenção, procurando suprimir as carências encontradas.

Equipamentos públicos escala urbana

Desenho urbano escala tática

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camadas de intervenção


Parábola multiescalar Consiste em diferentes aproximações, definidas a partir de uma análise multiescalar, que resultam em diferentes raios de ação. A partir de um método de aproximação e afastamento territorial, são definidas tanto as aplicações de cada escala quanto o local o qual serão inseridas, de acordo com suas características e especificidades.

Como um breve exemplo, uma ação referente a uma escala urbana não poderia ser inserida em um pequeno largo, assim como a ação de uma escala minima perderia sua potência se aplicada de forma isolada em um quarteirão.

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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Núcleo educacional

Centro comunitário

Via pedonal

Horto coletivo

Unidade esportiva

Acupuntura urbana A implementação de uma rede de atividades tem como principal objetivo promover a integração social e estimular o uso do espaço público, uma vez que o mesmo tem sido retraído pelo crescimento das edificações privadas e especulação imobiliária. O projeto pretende inserir no Terreirão uma malha de infraestruturas através de duas escalas de ação complementares nomeadas de urbana e tática.

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A proposta de criar diversos pontos de intervenção por meio de escalas distintas pretende promover uma melhoria do diálogo com cada circunstância da região, adaptando-se a cada situação, entendendo que é necessário um olhar mais atento às peculiaridades de cada local da comunidade.

camadas de intervenção


Equipamentos públicos

Desenho urbano

escala urbana

escala tática

Dispositivo capaz de interagir com a atmosfera urbana em larga escala, além de relacionar-se com os equipamentos existentes e promover novos usos aos locais em que são implantados.

Malhas de infraestruturas que promovem a estimulação do espaço urbano em rede, servindo de apoio à comunidade ao ampliar o espaço de uso efetivo.

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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Equipamentos públicos dispositivos de larga escala focados no desenvolvimento coletivo

Desde as maiores estruturas até as mínimas conexões sobre o Canal das Tachas, as intervenções funcionam como pólos catalisadores, potencializando as dinâmicas do local onde foram inseridos. Além disso, estimulam o uso e a apropriação do espaço urbano, dando vida a uma coletividade antes fragilizada.

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Uma vez que os dispositivos são consolidados como polos atrativos tanto aos habitantes da comunidade quanto aos moradores do Recreio, o aumento da dinâmica local pode enfim, promover uma maior interação social no local. A implementação de “equipamentos âncora” de maior escala visam uma maior integração entre as distintinas comunidades do território, sendo essencial para a definição da malha de intervenções.

equipamentos públicos


Dispositivos coletivos como instrumentos de convergĂŞncia social

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Relação com o pré-existente A fim de definir a localização das macrointervenções, foi feita uma sobreposição de camadas entre os equipamentos préexistentes analisados e os vazios urbanos da região.

A escolha pelos espaços a serem ativados surge também pela preferência por terrenos de fronteira, isto é, que fazem o limite entre o território informal e formal e portanto possuem a capacidade de criar melhores relações no bairro.

TENDAS CENTRO DA JUVENTUDE e CRECHE MUNICIPAL Equipamentos sociais públicos, juntamente atendem crianças até 8 anos e jovens de idade entre 15 e 29 anos. Eles compõe um importante pólo social do local e de grande potencial integrador.

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equipamentos públicos

O local atualmente serve de espaço para reuniões, feiras, missas, entre outros eventos e, quando não é utilizado serve de estacionamento.


CENTRO SOCIAL DO RECREIO

CAT (Casa de Artes do Terreirão)

O equipamento é um importante vetor social da região que atende demandas inclusive das comunidades vizinhas (Favela Chico Mendes e Favela 8W).

O CAT tem exercido um papel fundamental na região como estimulador dos aspectos culturais dos jovens moradores da comunidade,

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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HORTA COLETIVA A sobreposição do programa de horta sobre o terreno escolhido se dá pela facilidade de expansão, uma vez que está localizada na borda menos adensada da comunidade em um terreno vazio de larga escala. Dessa forma é possível ativar uma área local de forma diferente do restante, se aproveitando das qualidades da zona

UNIDADE ESPORTIVA A necessidade pela recuperação dos equipamentos esportivos existentes vem a partir de uma entrevista com a associação de moradores local. A oportunidade é aproveitada para criação de um dispositivo esportivo que explora o ambiente externo para atividades

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equipamentos públicos

CENTRO COMUNITÁRIO A renovação do local juntamente à expansão do programa à uma praça anexa se da pela vontade de ativar o centro em diversas horas do dia, proporcionando espaços. programas e atividades de fácil apropriação pelo morador do local.


NÚCLEO DE ENSINO

VIA PEDONAL O trecho da R. Arquiteto a ser transformado visando um maior conforto do pedestre irá proporcionar na via comercial locais de descanso e paradores, aonde será possível admirar os espaços expositivos urbanos das lojas locais, além de descansar em espaços planejados arborizados.

O programa de cunho escolar e social vem para suprir uma demanda local por programas sociais de integração. Apesar da existência do CAT e do Centro Social do Recreio, o Terreirão é espaço de encontro de diversas comunidades locais o que leva a aumentar a demanda por programas deste tipo.

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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Plano de ocupação coletiva dos vazios urbanos Equipamentos públicos e dinâmicas urbanas que visam a integração social e a aituvação do espaço público urbano

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equipamentos públicos


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Interfaces urbanas

Relações locais

A proximidade com os equipamento escolares do bairro, tanto particulares quanto públicos, foi de extrema importaância para a escola do local e definição do programa. A facilidade conectiva entre o equipamento proposto e os existentes tornará o local mais acessível e integrador.

O n;ucleo de ensino também está proximo aos equipamentos sociais pré-existentes (CAT e Centro Social do Recreio) e vêm para facilitar a troca de experiências e informações, tornando o ensino acessível e um meio de integração social.

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NÚCLEO DE ENSINO


NÚCLEO DE ENSINO . área edifício . 1360 m2

. gabarito . térreo + 2 pavimentos + terraço verde

. programa . salas multiuso, administração, salas de reunIão, auditório, banheiros

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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Atual

Caixa elevada

O espaço em estudo se localiza perto do Supermarket, maior mercado da comunidade que atrai inclusive moradores do Recreio. Ao longo do muro do terreno foi estabelecido um comércio informal.

O partido de um edifício elevado resultou do intenso fluxo de pessoas no local. O pavimento térreo livre proporciona uma conexão mais clara no local sendo direcionados por meio do prédio.

Percursos

Conjunto

O volume de rampa acoplado às fachadas permite uma circulação vertical em 360o. O edifício permite o acesso tanto pelo Recreio, em um lado da quadra, quanto pelo Terreirão.

Além da praça adjacente ao edifício, ao terminar o circuito de circulações, internos ou externos, é possível chegar à um terraço verde proporcionando um espaço de encontro público elevado.

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núcleo de ensino

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circulação

NÚCLEO DE ENSINO

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terraço


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HORTA COLETIVA


Horta Coletiva

A particularidade do local da intervenção se dá por dois largos presentes no local, que juntamente à brisa proveniente do corredor de vento vindo do Canal das Taxas, criam uma das ambiências mais agradáveis atualmente do Terreirão. Tomando como partido as condições locais, o equipamento de um horto se torna essencial para um desenvolvimento comunitário, ao estabelecer um sentimento de posse e relação das pessoas com a terra. A intervenção nesta área começa pela

recuperação dos largos já existentes em uma região com grande potência, uma vez que está longe do alvoroço da comunidade. O desenvolvimento do equipamento se dá por uma estrutura porticada, partindo de um núcleo expositivo central, que pode reunir os trabalhos realizados no local, e se estendendo para um depósito, duas salas de aulas e workshops, além de duas estufas para realização de atividades cobertas. Restrita pela morfologia do edifício as hortas se dão no restante do terreno, possibilitando a expansão das atividades.

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Interfaces urbanas

Relações locais

A escolha pelo local se dá pela posição geográfica do mesmo, uma vez que está localizada em uma das bordas menos ocupadas da comunidade. Justamente pela sua localização o terreno tem um grande potencial de ocupação diferencial, propondo situações diferentes das existentes, aumentando a heterogeneidade do local através de uma grande horta expansiva.

O programa de uma horta é uma necessidade de qualquer comunidade, pois ensina os moradores a terem apreço pelo lugar em que vivem, aumento o senso de pertencimento a cada habitante, uma vez que é fornecido aos mesmos um pedaço de terra para cultivar alimentos. O local é um dos menos adensados do Terreirão e ocupação deste equipamento pretende seguir a mesma lógica de baixo adensamento.

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HORTA COLETIVA


NÚCLEO DE ENSINO . área edifício . m2

. gabarito . térreo

. programa . horta, estufas, salas multiuso, administração e depósito

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HORTA COLETIVA


Área

Implantação

A área do projeto atualmente é um terreno baldio localizado em uma área com um pequeno comércio e dois largos que tornam o local particular.

A morfologia do edifício proporciona um amortecimento na quadra, criando de certa forma um terceiro largo no local, cedendo um espaço público a mais para a cidade.

Recorte

Permeabilidade

Dois prismas puros de duas águas delimitam o volume inicial da intervenção. A partir de então são criados dois vácuos para conexão com a comunidade.

A permeabilidade física e visual da morfologia do equipamento permite uma conexão integral entre a comunidade e a horta, proporcionando um sentimento de posse e pertencimento aos moradores.

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núcleo expositivo

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salas de aula / workshop

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depósito

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estufa

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UNIDADE ESPORTIVA


Unidade Esportiva

Após uma entrevista com o presidente e vice-presidente da AMCT (Associação de Moradores do Canal das Taxas), em um trecho ambos desejavam a recuperação das quadras poliesportivas localizadas perto da creche municipal da comunidade. O local atualmente é de grande foco da região, onde recentemente construíram com fundos da própria comunidade, uma ponte sobre o canal, conectando a creche à outra margem. A ativação do espaço das quadras poliesportivas adjacentes à creche e ao centro

da juventude, pretende reconectar o local à comunidade. O equipamento servirá de apoio aos moradores e às instituições adjacentes uma vez que promoverá a prática do esporte e novos usos de apoio ao local. A estrutura híbrida contempla uma arquibancada, uma estrutura de apoio ao skate, um núcleo de vestiários e um quiosque de apoio às diversas práticas esportivas do local. A implantação ainda promove espaços para a livre apropriação pelo comércio informal.

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Interfaces urbanas

Relações locais

A remodelação das quadras poliesportivas à sudoeste da comunidade é de extrema importância local e urbana, pois está localizada em uma área aonde há uma carência por equipamentos esportivos. Proveniente de um desejo expressado pelo vice-presidente da AMCT (Associação de Moradores do Canal das Tachas) Nivaldo Lins, o projeto atende demandas externas às do Terreirão e pretende ser um centro público de espertes que atenderá ao Terreirão, à comunidade informal adjacente 8W e ao Recreio.

Ao lado de dois equipamentos públicos sociais, a Creche Municial e o Centro da Juventude, a unidade esportiva será um dispositivo de forte importância social na região. Sua posição geográfica reúne diversas camadas sociais (Recreio dos Bandeirantes, comunidade 8W e Terreirão) e uma diversidade de jovens. Além do edifício, uma praça anexa promove um ambiente de lazer e encontro do local.

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UNIDADE ESPORTIVA


UNIDADE ESPORTIVA . área edifício . 405 m2

. gabarito . térreo + terraço

. programa . vestiários públicos, arquibanca, depósito, quadras poliesportivas

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UNIDADE ESPORTIVA


Área

Implantação

Ao lado de uma creche municipal e do Centro da Juventude, o local se encontra em condições ruins. A recuperação também traria benefícios para outras comunidades adjacentes.

Delimitando-se aos fundos do terreno, a ocupação faz interface com as quadras préexistentes, setorizando a área. A conexão entre as áreas é feita através de uma passagem no volume.

Modelagem

Morfologia

A forma do edficío se dá pela necessidade das arquibancadas devido aos eventos esportivos, na fachada oposta uma rampa de skate e corrimãos devem apoiar o skate park.

O edício portanto além de proporcionar um conforto pela sua morfologia, também apoia outros eventos esportivos, e possui um núcleo de vestiários e um comércio.

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vestiários

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deposito

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arquibancada

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quadra poliesportiva

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Desenho urbano requalificação do espaço urbano na escala do pedestre A partir das carências locais diagnosticas no reconhecimento local, foi possível identificar alguns pontos em menor escala,

que representam problemas que podem ser solucionados de imediato com soluções mais práticas de desenho urbano.

Desenho via de pedestres O novo desenho da via explora um paisagismo formador de espaços, sejam estes para descanso e encontro, quanto também espaços expositivos para os comerciantes. espaços para os comerciantes

Plano de pontes sobre o canal As novas conexões vem para suprir uma necessidade infraestrutural do local. Atualmente ele conta com poucas pontes e que nao exploram completamente a relação com o canal e o resto do paisagismo

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DESENHO URBANO


Reorganização da rede elétrica Localizada na zona mais densa do terreirão, o plano de reorganização elétrica propõe a retirada dos postes e a inserção de um estrutura biapoiada nas fachadas das casa existentes

Tratamento da margem do canal O novo paisagismo na margem do canal propõe a criação de diversos espaços através de uma estrutura multi-uso que ao mesmo tempo serve de banco e proteção com relação ao canal e seus animais.

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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Desenho de via para pedestres

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DESENHO URBANO


Reorganização rede elétrica

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Plano de pontes sobre o canal

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DESENHO URBANO


Reorganização rede elétrica

Dispositivos coletivos como instrumentos de convergência social

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Prospecções multipicação de equipamentos coletivo pelos vazios do bairro

A partir de um movimento inicial coletivo, diversas práticas de mesmo cunho devem se desenvolver, aliando espaços públicos à equipamentos cívicos, e ocupando os espaço urbanos locais. A multiplicação de incentivos coletivos e a ocupação do espaço público urbano, ativará o bairro de forma a tornálo mais integrado e proporcionando uma comunidade em grande escala.

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prospecções


Dispositivos coletivos como instrumentos de convergĂŞncia social

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BIbliografia

LYNCH, Kevin. A Boa Forma da Cidade. Lisboa: Edições 70, 1999

JACOBS, Jane. Morte e Vida nas Grandes Cidades. 1 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009

MAGALHÃES, Sergio. A Cidade na Incerteza: ruptura e contiguidade no urbanismo. 1 ed. Viana & Mosley, 2007

DA COSTA, Marcelo Henrique. História dos antigos: memórias de moradores do Terreirão

ROSA, Marcos L.; WEILAND, Ute E.. Handmade Urbanism: from community initiatives to participatory models

COSTA, Lúcio.; . Plano-piloto para a urbanização da baixada compreendidade entre a Barra da Tijuca, o Pontal de Sernambetiba e Jacarepaguá. Rio de Janeiro: Agência Jornalística Image Ltda.

ALEXANDER, Christopher. Uma Linguagem de Padrões. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora Ltda, 2013

MIKOLEIT, Anne; Pürckauer, Moritz. Urban Code: 100 lessons for understanding the city. MIT Press, 2011

ELLIN, Nan. Integral Urbanism. New York: Taylor & Francis Group, 2006

DE VASCONCELLOS, Carlos, Mosaicos de cidade limites e fronteiras no rio de janeiro. Rio de Janeiro, 2011

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bibliografia



Trabalho de ConclusĂŁo de Curso Departamento de Arquitetura e Urbanismo PUC-Rio Rio de Janeiro, 2016

DAU PUC-Rio


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