felipe januario
Sumรกrio 1 O que eu desejo
por Neil Gaiman e Yuko
5 Logotipos
por Yo La Tengo
8 Anúncios
pela Virgem Maria
19 Diagramações
por Manuel Bandeira
26 Todo o resto por Chesire
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Olรก, eu sou Felipe e quero realizar seus desejos visuais.
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Jamais o possuído, sempre o possuidor, desejo é tudo o que você sempre quis. Quem quer que seja você. O que quer que seja você. Tudo. – Neil Gaiman, sobre Desejo.
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Para todo desejo, deve-se pagar um preço igual em troca, Você não pode receber ou pagar mais. Não deve ter mais ou menos, mas um equilíbrio senão haverá problemas. – Yuko, XXX Holic.
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Come along with me to my little corner of the world – Yo La Tengo,
My Little Corner Of The World
logotipos ou o pequeno canto de mundo visual dos clientes
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superpedido
tecmedd
encanadores
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Mauro alfaiate
ato antihomofobia
DEZESSEIS
PORNOVE
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Acreditara na mensagem divina e se cumpriram grandes coisas, como foi anunciado. – Oração à Maria da Anunciação
Anúncios ou as mensagens divinas abençoadas pela padroeira
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Cliente
Superpedido
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Supersábado Newsletter – 720 px Illustrator, Photoshop, Dreamweaver
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Clientes
Superpedido Editora Intrínseca
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Amanhecer Newsletter – 720 px Illustrator, Photoshop, Dreamweaver
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Clientes
Superpedido Editora Agir
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Uma Vida Inventada Newsletter – 720 px Illustrator, Photoshop, Dreamweaver
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Cliente
Superpedido
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Mês do Frete Grátis Newsletter – 720 px Illustrator, Photoshop, Dreamweaver
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O relato de uma viagem de Adriana Calcanhotto pela editora Cobogó
O livro inaugural da Editora Cobogó abre a série “O artista escreve”, que vai se dedicar a publicar textos de artistas não-escritores, podendo também apresentar livros de autores que fugirem de sua linha corrente. Em seu livro de estréia, Adriana Calcanhotto mostra como o humor e a escrita foram o remédio e a libertação para uma dupla viagem: de ida e volta da cantora a Portugal, com a turnê de eu último disco Maré, realizada em maio e junho de 2008; e de ida e volta da mesma Adriana para um lugar desconhecido, dentro de si mesma.
Distribuição exclusiva Superpedido
SAGA LUSA ADRIANA CALCANHOTO ISBN: 9788560965014
168 PÁGINAS R$ 29,90
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Cliente
Editora Cobogó
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Sagalusa Revista – 21x28cm Revista Superpedido Revista da Cultura Illustrator, Photoshop
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Cliente
Editora Mameluco
AnĂşncio
Jorge Caldeira Revista – 21x28cm Revista Superpedido Illustrator, Photoshop
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MAIS UM GRANDE LIVRO DE JORGE CALDEIRA
O livro destaca textos inéditos guardados em arquivos e resulta de dois anos de trabalho de uma equipe de 21 pessoas chefiada por Jorge Caldeira. Revela a história do Brasil contada a partir do olhar das pessoas que viveram os mais importantes momentos do país. As notas garantem uma leitura fluente e informativa ao leitor. ISBN 9788560432059 | 656 págs | R$ 59,00
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A noite, com seus sortilégios, encontrará (...) cada coisa em seu lugar. – Consoada, Manuel Bandeira
Diagramações ou como Manuel Bandeira fez questão de morrer
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Cliente
Superpedido
Projeto Grรกfico Completo
Revista Superpedido 21 x 28cm Indesign Myriad e Chaparral Grid de 4 e 2 colunas
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Não pise na bola Vendedor versus cliente: que fazer?
Mercado O boom dos livros para concursos
A polêmica dos saldos
Cada vez mais presentes em livrarias, seções de pechinchas dividem o mercado e levantam questões sobre quantidade de lançamentos e preço dos livros
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Editorial Editorial
Editorial
Primeiras Seções da revista
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Um prato cheio
Cartas
Se a polêmica é o melhor alimento para o jornalismo, o tema da reportagem de capa desta edição é um prato cheio e suculento. Foi só surgir o assunto “saldos” na reunião de pauta na Superpedido que apareceram logo seis opiniões quentinhas – uma para cada profissional presente ao encontro.
Muito útil a reportagem sobre o cadastro de livros (Agulha no palheiro, edição ). Os problemas parecem pequenos, mas logo viram uma bola de neve e depois voltar atrás para resolvê-los é um trabalho enorme. Obrigado pelas dicas. Roberto Cardoso São Paulo-SP
E a apuração da repórter Alicia Klein mais do que confirmou a impressão inicial. Vender livros a preço de ocasião nas livrarias é um tema controverso e de relevância para o mercado, com o aumento estratosférico do número de lançamentos. Não há consenso nem entre livreiros nem entre editores. De forma geral, os favoráveis aos saldos citam o aumento do fluxo de pessoas nas livrarias, atraídas pelo baixo preço, o que também ajudaria a formar o gosto pela leitura. Estes também acreditam que o escoamento em escala ajude a resolver o problema de estoque nas editoras. Já aqueles que são contrários dizem de cara que vender livro a preço de banana é desvalorizar o produto. E que as editoras deveriam ter mais critério com seus lançamentos – a qualidade de alguns deixa muito a desejar, motivo pelo qual encalhes são cada vez mais numerosos. A discussão é mais do que pertinente, e, para quem ainda está em dúvida, sempre vale a pena ouvir os argumentos de todos os lados e ponderar antes de preparar (ou não) o cartaz de “Livros a R ,” para pendurar em sua loja. Boa leitura! Celso de Campos Jr. Editor
BEST-SELLER MUNDIAL, COM MAIS DE MILHÃO DE EXEMPLARES VENDIDOS APENAS NOS ESTADOS UNIDOS!
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Gostaria de dar os parabéns ao livreiro Joaquim, do Amazonas, por suas iniciativas (coluna Negócio do Livro, ed. ). É mais um exemplo de que criatividade não precisa de orçamento. Márcio J. de Castro São Paulo-SP
Índice
4 5 7 8 14 17 18 21 22 25 26 28 29
Editorial e Cartas Zoom Entrevista Capa Mercado Ficções livrescas O negócio do livro Em alto e bom tom Não pise na bola Superlivraria Por dentro da Superpedido Os 20 + além Editoras distribuídas
Revista Superpedido
Edição de Jan./Fev. de 2009 Ano V - Nº 22
Essa revista é uma publicação da Superpedido Comercial S/A Rua Sansão Alves dos Santos, 102 7º andar - São Paulo - SP cep. 04571-090 tel. 11-3472-1888 site. www.superpedido.com.br e-mail. revista@superpedido.com.br Impressão Van Moorsel Tiragem 5.500 exemplares Distribuição gratuita. Venda proibida. É proibida a cópia e a reprodução total sem prévia autorização. Não nos responsabilizamos pelo preço de capa dos livros desta revista. São sugeridos pela editora e podem ser alterados sem prévio aviso. Superpedido Comercial S/A. Todos os direitos reservados.
Editor Celso de Campos Jr. Produção Ismael Borges Projeto Gráfico Felipe Thomaz Nesta edição colaboraram Aldo Bocchini Neto, Alicia Klein, Reinaldo Polito, Susanna Sancovsky, Roberto T. da Costa e Maurício de Almeida Fotografia João Soares Ilustrações Felix Reiners e Claudio Rubiño
O livro do sabe-tudo
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Zoom Zoom
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Zoom
Big Brother literário A Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, inaugurou no dia de dezembro um pioneiro reality show literário. De terça a sábado, das h às h, o escritor Thales Guaracy estará no mezanino da loja escrevendo seu próximo romance, O caminho da incerteza, que, ao final da empreitada, será publicado pela Objetiva. Um telão instalado na livraria proporcionará acompanhamento em tempo real da produção do texto. Além disso, clientes e leitores poderão palpitar o quanto quiser na história, não apenas pessoalmente quanto pela internet, pelo blog www.oescritornalivraria.blogspot.com – que trará o resultado da produção diária de Guaracy.
Preço baixo, valor baixo
Poesia reverenciada
A Booksellers Association, congregação dos livreiros na Inglaterra, divulgou no final de novembro um estudo abordando a lucratividade no mercado livreiro, que por lá sofre cada vez mais a concorrência com supermercados e internet. E o estudo traz alguns números interessantes sobre a prática de descontos – assunto que também abordamos na reportagem de capa desta edição. A pesquisa mostra que dos livreiros acreditam que a redução drástica dos preços desvaloriza os livros na mente do consumidor. Mais: dos livreiros na Inglaterra crêem que a indústria não se beneficia dos descontos em série. “Se você pensar em roupas ou produtos de entretenimento como DVDs ou jogos de computador, os varejistas tentam manter o preço cheio nos produtos o máximo que podem. No mercado de livros, os best-sellers têm desconto quase imediato. É estranho para mim, enquanto leiga olhando para o mercado, ver a redução de preços dos livros que estão mais em demanda”, diz a analista Sarah Charles.
Em curiosa coincidência, duas livrarias dedicadas à poesia apareceram quase ao mesmo tempo nos dois lados lusófonos do atlântico. Por aqui, foi inaugurado em São Paulo o Espaço Imprensa Oficial Casa das Rosas, que dedicará a maioria de suas prateleiras ao gênero e pretende se tornar uma referência. “Centenas de livros de poesia são publicados todos os anos, em geral por pequenas editoras, e é difícil para os leitores interessados encontrarem esses títulos em livrarias convencionais”, diz Claudio Daniel, diretor adjunto da Casa das Rosas. Já em Portugal, a nova livraria, chamada Poesia Incompleta, pretende alcançar objetivo semelhante – mas é produção independente, obra exclusiva de um apaixonado pelo gênero. Mário Guerra, apelidado Changuito, abriu no peito e na raça o espaço em Lisboa, e atua como proprietário, vendedor e “senhora da limpeza”. O divertido livreiro está otimista, diante da paixão dos portugueses pela poesia: “Se o hábito das pessoas passar por aqui, eu tenho o futuro dos meus bisnetos assegurado”.
Um livro de cabeceira para pessoas curiosas e que querem expandir seus conhecimentos de maneira prazerosa. Receba uma dose diária de cultura, sabedoria e conhecimento. São 365 pequenos textos divididos em sete áreas do conhecimento – história, literatura, artes visuais, ciência, música, filosofia e religião –, uma para cada dia da semana. Distribuição: Superpedido
MAIS UM LANÇAMENTO
www.veruseditora.com.br
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PARA LIQUIDAR Espelho da matéria de capa
Cada vez mais presentes em livrarias, espaços dedicados a saldos de livros dividem opiniões e levantam a questão sobre quantidade e qualidade de lançamentos das editoras Por ALICIA KLEIN Em tempos de liquidação de início de ano, lápis vermelhos, sales, off prices, vende-tudo, rapa-estoque etc., um assunto não poderia passar em branco: o saldo. Não só aquela promoção sazonal, com descontos sobre os preços cheios, feita para atrair os clientes para a loja na ressaca pós-natal. Mas também uma seção dedicada a livros quase todos com o mesmo preço, arrematados por lotes das editoras, encalhes ou não, com o inevitável atrativo da pechincha, a R , R , R . E por mais que esse tipo de oferta seja comum, engana-se quem pensa se tratar de um assunto simples de abordar. Tanto do lado das livrarias, quanto, especialmente, do lado das editoras, o tabu ainda é grande. Mas vamos em frente, que atrás vem gente – e mais lançamentos! Como mencionado na matéria da edição anterior da Revista Superpedido (Agulha no palheiro?), são publicadas anualmente no Brasil . obras inéditas, além de outras . reimpressões ou novas edições – dados da última pesquisa sobre o mercado editorial realizada pela Fundação de Pesquisas Econômicas e promovida pela Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros. O alto número de lançamentos, teoricamente um sinal de força do mercado, fez crescer um problema que na realidade sempre existiu para as editoras: a falta de espaço de estoque. Com o custo do
“
As editoras têm lançado mão desse recurso com mais freqüência do que o mercado parece querer admitir
metro quadrado de depósito nas alturas e cerca de 30 novos títulos todo mês, média das grandes casas editoriais, muitas se vêem na necessidade de liberar espaço e – literalmente – se livrar dos livros antigos para dar lugar aos novos. “O saldo só existe porque há muitos lançamentos e pouca dedicação a cada um deles”, acredita Adriano Santana, gerente de compras da Laselva. “Da forma como vemos, as editoras deveriam se preocupar com duas coisas: lançar menos e focar mais. Poderiam, quem sabe, até aumentar as tiragens, vender mais, barateando o produto.” Santana foi recentemente designado para cuidar de uma nova atividade na tradicional livraria, o saldo. Após adquirir a rede Sodiler, que não trabalhava com consignação, a Laselva se viu diante de um imenso estoque, especialmente de obras antigas, que não se adequaria ao esquema tradicional da empresa. “Entendemos que não conseguiríamos vender aqueles títulos nos nossos pontos de venda. Começamos então a testar o saldo, nos antigos pontos da Sodiler e em praças menores, para ver se não canibalizaria a venda dos demais livros. O resultado foi tão bom que já estamos expandindo para outras unidades e avaliando como vamos repor o estoque de saldo quando o da Sodiler acabar.”
Vai fechar? Nem todas as livrarias, porém, tiveram boas experiências com o saldo. “Fizemos uma vez e nos arrependemos amargamente”, lembra Ednilson Xavier Gomes, diretor da Livraria Cortez e vice-presidente da Associação Nacional das Livrarias. “Não posso dizer que dessa água não beberei jamais, mas na época os clientes mais assíduos vinham perguntar: ‘Estão sucateando? Vão fechar?’ Também acho que mexe com a motivação da equipe, baixa a auto-estima do pessoal, que sabe que não vai receber quase nada pela venda daquele livro tão barato.
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– Então qualquer caminho serve. – Chesire, para Alice
Todo o resto ou quaisquer caminhos
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Peru
Fotografias
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Trรกfego
Fotografias
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P么steres Ato-Anti-homofobia His people wants a Jasmine Called Revolution
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Felipe Thomaz Januario Pinto Designer Gráfico Formação
Cursos
Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo
ECA-USP, 1 ano
Técnico em Edificações
Design Editorial
Técnico em Telecomunicações
Identidade Visual e Gráfica
Formado em Editoração
Edição de Arte
Experiência Profissional
Outras experiências
Escola Estadual Técnica Getúlio Vargas
Escola de Comunicações e Artes da USP
Ulhôa Cintra
Auxiliar de Diagramação
Superpedido Comercial Assistente de Produção Editorial
Comissão de Cooperação Internacional da Universidade de São Paulo Designer Gráfico
Idiomas
Inglês Avançado Espanhol Básico Holandês Básico
FAU-USP, 6 meses cada ECA-USP, 6 meses
Vice-presidente
Editora Com-Arte Júnior, 2005-2006
Professor voluntário Projeto Alavanca, 2005
Voluntário
Legião da Boa Vontade, 2009-2010
Voluntário
Centro de Valorização à Vida, 2011
website
http://issuu.com/felipethomaz
felipe.o.thomaz@gmail.com
telefones
(11) 64466405 | 28963002
endereço
Rua Farsália, 83, Jd. Maravilha, Santo André, SP 09250 – 150 Brazil
soundtrack
Stereolab Metronomic Underground