Slideshow Ana Chris

Page 1

Ana Cristina Chagas dos Anjos

Arte-Educação e Educação Ambiental Uma reflexão sobre a colaboração teórica e metodológica da Arte-Educação para a Educação Ambiental. Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para a Obtenção do título de Mestre em Artes. Área de Concentração Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte Orientadora Profa. Dra. Maria Christina de Souza Lima Rizzi


Resumo Com base especialmente no pensamento da arteeducadora Ana Mae Barbosa de um lado e de outro do educador Paulo Freire, essa Dissertação procura apresentar e refletir sobre o trabalho de ArteEducação e Educação Ambiental, desenvolvido a partir de uma perspectiva interdisciplinar envolvendo educação e conservação ambiental e o ensino pós-moderno (ou contemporâneo) de arte no âmbito das ações do Programa de Educação e Conservação Ambiental Chão Verde Terra Firme, que, na sua quarta edição, no ano de 2006 com desdobramentos em 2007, 2008 e 2009, envolveu professores da região do Vale do Rio Juquery e Serra da Cantareira, localizada no segmento nortenoroeste da região metropolitana de São Paulo.


Capa do livro O Rio pelo Trilhos 2008/2009


Encontro promovido pela Diretoria de Ensino de Caieiras com professores e diretores das escolas na Faculdade de Caieiras


Evento de abertura do Programa Chão Verde Terra Firme – versão 4 no Centro Cultural Isaura Neves de Caieiras. Junho de 2006,


Professores em visita ao Museu de Arte Contempor창nea da USP. Setembro de 2006


Professores em visita ao Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Setembro de 2006.


Duas das fotografias de Clóvis França utilizadas nos exercícios de leitura de imagens com professores.


Foto aérea do Reservatório Paiva Castro (ou Juquery) e Parque Estadual do Juquery. © IPEH/Conselho Comunitário de Saúde Dr. Franco da Rocha

Sede do parque. Franco da Rocha, SP.


NĂşcleo Pedra Branca do Parque Estadual da Cantareira. Fonte: http://www.iflorestsp.br/cantareira/


Outras รกreas preservadas

Parque Serra do Japi


Parque Estadual Jaraguรก

Parque Municipal Anhanguera


Outros bens patrimoniais tombados Estrada de Ferro Perus-Pirapora Fábrica de Cimento Portland Perus

Vagões de carga no interior da Fábrica de Cimento Portland Perus Perus, SP © Nelson Camargo/Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural – IFPPC


Atividades de leitura de imagens numa das oficinas e encontros presenciais na sede do Parque Estadual do Juquery. Outubro de 2006.


Atividade de Educação Patrimonial chamada Exercício com Objetos realizada na Câmara Municipal, no Centro Social Unificado de Franco da Rocha e no Núcleo de Informática da Diretoria de Ensino de Caieiras. Agosto 2006.


Com a Proposta Triangular proposta para o Ensino de Arte no final os anos 1980, há a inclusão do estudo de imagens fixas ou em movimento, sendo elas artísticas ou não. Começa-se a se falar em alfabetização para a leitura e são integradas as ações do fazer, ler e contextualizar na prática educativa em Artes. E assim, a partir da contextualização, vislumbra-se uma rede de relações possíveis com outras áreas de conhecimento (como com a Sociologia, Antropologia, Psicologia, Arqueologia, entre outras) e o Ensino de Arte é apontado como “porta aberta para a interdisciplinaridade”, assim como também para uma educação em direção à “multiculturalidade”, à “ecologia” e comprometida com o social. O ambiente deixa de ser “motivo” ou “estímulo” de produções e criações artísticas e passa a ser também “objeto de pesquisa” para o Ensino e Aprendizagem de Arte, assim como o é em outras áreas e disciplinas de conhecimento.


PARTE I Capítulo 1. A Arte-Educação no Brasil

1.1. Aspectos da história do Ensino de Arte no Brasil: alguns antecedentes. 1.2. A tradição modernista no Ensino de Arte. 1.3. A Mudança de paradigma no Ensino de Arte: o Festival de Inverno de Campos de Jordão de 1983. 1.4 O Ensino pós-moderno de Arte e a Proposta Triangular de Ensino da Arte. 1.5 O Projeto Arte e Meio Ambiente no Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC-USP).

Capítulo 2. A Educação Ambiental

2.1. Os primeiros movimentos ambientalistas. 2.2. Origens do conceito de Educação Ambiental: Os Encontros e Conferências Internacionais sobre Meio Ambiente. 2.3 A Educação Ambiental e algumas abordagens.


PARTE II Capítulo 3. Arte-Educação e Educação Ambiental no Programa de

Educação e Conservação Ambiental Chão Verde Terra Firme na sub-bacia Juquery-Cantareira em São Paulo 3.1. A sub-bacia Juquery-Cantareira . 3.1.1. Aspectos da história de formação da sub-bacia e do sub-comitê JuqueryCantareira em São Paulo. 3.1.2. Caracterização sócio-econômica. 3.1.3. Os patrimônios paisagístico-naturais e histórico-arquitetônicos da região. 3.2. O Programa de Educação e Conservação Ambiental Chão Verde Terra Firme. 3.3. Arte-Educação e Educação Ambiental. 3.3.1. O CD-Rom Chão Verde Terra Firme. Educação Ambiental Vivenciada. 3.3.2. O I Seminário de Formação de Professores em Arte-Educação Ambiental. 3.3.3. O Curso Semi-Presencial para Educadores Arte-Educação Ambiental. 3.4. Alguns desdobramentos: O Curso Semi-Presencial de Percepção Ambiental. Arte-Educação Ambiental. Uma experiência com Arte-Educação e a publicação paradidática O Rio pelos Trilhos. Introdução à história de Perus e Cajamar.


Capa do CD-Rom Chão Verde Terra Firme. Educação Ambiental Vivenciada.


Tela de abertura do DVD Arte-Educação Ambiental. Construindo uma experiência com a Arte-Educação para a percepção Ambiental. Julho de 2008.


AGRADECIMENTOS À Professora Ana Mae Barbosa que gentilmente me recebeu em sua casa e atenciosamente compartilhou comigo seu precioso acervo sobre a história de construção da Arte-Educação no Brasil me fazendo entender o verdadeiro sentido político da educação que Paulo Freire tanto falava. Ao Professor Pedro Roberto Jacobi pelas oportunidades e vivências que tem me proporcionado no TEIA-USP – Laboratório de Educação e Meio Ambiente da FEUSP e por gentilmente ter aceitado ser meu co-orientador, mesmo não sendo prevista a co-orientação nos estatutos da Universidade ao nível de mestrado. À minha grande amiga e orientadora a Professora Maria Christina de Souza Lima Rizzi com quem tenho convivido nos últimos dez anos e aprendido nessa convivência prazerosa do dia-a-dia o que é verdadeiramente uma construção de conhecimento.


A todos aqueles (professores, educadores ambientais e populares, amigos e parceiros) que compartilharam comigo a construção do trabalho que hoje está registrado nessa Dissertação, os quais tentei nomear quando do seu relato: Reinaldo Ortega, Bonfílio Alves, Christina Rizzi, Marcos Rogério, Edgar Yagui, Cláudio Grozinski, Janaína Alves, Nelson Camargo, Élcio Siqueira e tanto outros queridos... Aos amigos do TEIA-USP, Luciana, Isabel, Virgínia, Paulo Marco, Samia, Vânia, e da pós-graduação, queridas Zildete, Margarete e Tina. Ao fotógrafo Clovis França pela cessão das fotografias de sua autoria para o trabalho de leitura de imagens com os professores participantes do projeto. À CAPES pela concessão da bolsa para a pesquisa.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.