ARTÉRIA
ANA CAROLINA MICHIREFE FERNANDA FORMIGA PEDRO MACIEL
Erguem-se 21 pavimentos, sendo o primeiro enterrado.
Faz-se um rasgo no terreno a partir dos percursos dos pedestres, o qual atravessa o edifício, gerando grandes aberturas. A partir delas, um rasgo ascende pelo edifício, com aberturas variáveis e culminando em um jardim no topo.
Criam-se mezaninos amplos adjacentes aos rasgos. Elevadores compõem a fachada oeste e fortalecem a ideia de fluxo.
ARTÉRIA Entendem-se artérias como ductos membranosos e ramificados que permitem o fluxo de sangue pelo organismo humano. Sua envoltória é composta de camadas distintas e, por meio dela, fazem-se as trocas de nutrientes entre o sangue e as diversas partes do corpo. O projeto se baseia em uma artéria, à medida que parte do fluxo como premissa. Não apenas preserva um percurso essencial para os pedestres, como o destaca. Faz-se um grande rasgo, parcialmente coberto, que parte dos vértices do terreno e converge para o edifício, o qual, com suas grandes aberturas, convida os transeuntes a atravessá-lo.
A ideia de artéria reflete intensamente nas fachadas da edificação, a qual apresenta mais de uma camada em sua envoltória. É por meio destas camadas, como em uma artéria, que ocorrem as trocas entre o meio interno e externo, além de proporcionar proteção. O edifício, por ser envolto de lâminas perfuradas, é mais permeável e permite a entrada de vento e luz. Efeito favorecido ainda pelos rasgos ascendentes da parede externa, que compõem a fachada gerando um fluxo visual. A ideia do fluxo repete-se ainda na fachada oeste, na qual se destacam os elevadores aparentes, conferindo-lhe certa dinamicidade.
Fluxo Principal Fluxo Secundário Acesso à garagem Pista de serviço
URBANIZAÇÃO
Aspectos Legais 26 m
618,75 618,75 618,75
LOTE 785
577,34 577,34
5 10,
579,77 756,25
m
578,21 578,21 604,78 604,78
LOTE 04
604,78 604,78 628,30
626,18 756,25
Área Total 12.538,36 m²
Co n Ár stru ea íd As a fa Ár lta ea da Pa vim en ta da
626,18
Ár ea
626,18
Ve rd e
677,59
AFASTAMENTOS Ár ea
677,59
Taxa de Permeabilidade > 30% Taxa de Ocupação < 50% da área total Uso do Pavimento tipo = 9,67% da área total Coeficiente de Aproveitamento < 15.600 m²
ASPECTOS AMBIENTAIS R EXPOSIÇÃO NO VERÃO MAIO
/s m 5 4,7
ER D EL
INC IDÊ NC IA MA MÉ IO DIO R
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EXPOSIÇÃO SOLAR MAIOR
O NÍVEL DE RUÍDO X I A B
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Apesar da planta profunda do edifício, proporciona-se adequada iluminação aos ambientes internos com os rasgos e os mezaninos que os acompanham.
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NÍVEL DE RUÍDO ALTO
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O vento, em especial proveniente do leste, adentra o edifício pelos rasgos e a chapa perfurada. A segunda pele do edifício, também de metal, forma colchões de ar, com a subida de ar quente, e impede a insolação direta.
oeste Longamente exposta ao sol, apresenta aberturas minimizadas. Os elevadores, assim como a maioria dos espaços de circulação, concentram-se neste lado.
NORTE A abertura inferior marca a entrada principal, com os pavimentos adjacentes recuados. Dela, parte o rasgo que se prolonga pelo edifício.
LESTE Apresenta uma abertura comprida, a fim de receber parte do sol da manhã e, especialmente, os ventos provenientes do leste.
sul Pouco exposta à radiação solar, apresenta aberturas generosas: uma inferior, marcando uma entrada, e outras duas mais elevadas, a fim de tirar proveito da vista.
Fachada Norte
Fachada Oeste
Fachada Leste
Fachada Sul
FACHADAS Prevê-se o uso de chapas perfuradas em toda a extensão das fachadas, com duas camadas. Onde existem os rasgos, há apenas uma, a fim de permitir maior permeabilidade, e se destaca em um vermelho vivo, contrastando com o restante do prédio em tom claro de cinza. Os diâmetros dos furos devem variar conforme as necessidades de vento e radiação solar nos espaços internos adjacentes. Os rasgos foram pensados também conforme aspectos ambientais, a fim de proporcionar conforto e paisagens agradáveis aos usuários do espaço.
Pilares: 75 cm x 75 cm
estrutura Prevê-se, para este projeto, o uso de estrutura metálica em aço, a fim de conferir maior leveza ao prédio, vencer maiores vãos com vigas menores. O edifício sustenta-se sobre 9 pilares, e as vigas apoiam-se nestes mantendo uma perpendicularidade entre si, sendo interrompidas onde há aberturas no piso.
SETORIZAÇÃO
2,5 5
LEGENDA CIRCULAÇÃO
SERVIÇOS
RECEPÇÃO
ESCRITÓRIO
CIRCULAÇÃO VERTICAL
PLANTA LIVRE
LOJAS
10
20
ARTÉRIA
ANA CAROLINA MICHIREFE FERNANDA FORMIGA PEDRO MACIEL
O projeto se baseia em uma artéria, à medida que parte do fluxo como premissa. Destaca um percurso essencial ao pedestre com um grande rasgo, parcialmente coberto, que atravessa o edifício e o torna convidativo. A ideia de artéria reflete intensamente nas fachadas da edificação, com mais de uma camada em sua envoltória. É por meio destas, como em uma artéria, que ocorrem as trocas entre o meio interno e externo, além de proporcionar proteção. O edifício, envolto por lâminas perfuradas, é permeável e favorece a entrada de vento e luz. O efeito é favorecido ainda pelos rasgos ascendentes da parede externa, que geram um fluxo visual. A ideia é fortalecida ainda na fachada oeste, na qual se destacam os elevadores aparentes que lhe conferem dinamicidade.