Portfolio III_ Fernanda Schelp Lopes

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FERNANDA SCHELP LOPES


Deserto do Saaha, Marrocos | 2013


PORTFÓLIO


FERNANDA SCHELP LOPES

10.09.1990 | São Paulo, Brasil fernanda.schelp.lopes@usp.br

2005 2007 2010 hoje 2013 2014

Ensino Médio na Escola Carandá AutoCAD SketchUp Illustrator Photoshop Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo _ USP InDesign OS Mac Escuela Técnica Superior de Arquitectura y Português Urbanismo de Madrid _ ETSAM Espanhol Inglês

viajar

fotografar

filmes

trabalhos manuais


HABITAÇÃO NO CENTRO ·SP·

HABITAÇÃO

VIVIENDAS BATÁN ·MADRID·

CASAS ESCALONADAS ·MADRID· APARCAMIENTO ROBOTIZADO ·MADRID·

INSTITUCIONAL

MUSEU DE ARQUITETURA ·MADRID·

INFRA

EDIFÍCIO OFICINA ·SP· HABITAÇÃO POUPATEMPO ·SP·

CONCURSO

PARKLET ·SP·

ESTAÇÃO DE SERVIÇO ·PORTO·

EXTRA

FOTOGRAFIA



HABITAÇÃO NO CENTRO · SP·


HABITAÇÃO NO CENTRO · SP·

orientadora: Marta Bogea · dez | 2012

O Largo do Arouche foi a área escolhida para a implantação do projeto. É facilmente acessível pela sua proximidade a estação República do metro e a tranquilidade da área se contrasta com o movimento encontrados nas ruas próximas. O desenho das ruas e passeios criou uma área de características singulares, um bolsão de tranquilidade mas que não é isolado ou cercado do seu entono. Está bem conectado e é como um “respiro” para a agitação da área central. Uma qualidade que se buscava para o projeto era a possibilidade de plantas distintas para os diferentes apartamentos. Para viabilizar esse desenho buscouse trabalhar com módulos de 60cmX60cm. As diferentes plantas garantem uma maior dinâmica para a fachada do edifício, e as sacadas dos apartamentos criam um jogo de cheios e vazios. Buscou-se privilegiar as aberturas nas faces norte e leste do prédio. No térreo há pequenos comércios e criou-se um pequeno anexo de salas de serviço. A idéia era criar no lote um ambiente dinâmico com diferentes usos. Pensando nisso, o térro no nível da rua foi pensado para ser usado não apenas pelos moradores do edifício. Além disso, na cota 766m criou-se um térro elevado, com academia, salão de festas e um deck.

CO

esca

corte | habitação + serviço

PRÉD


res. zelador

portaria

comércio

comércio

comércio

comércio

DETALHE DOS PAINÉIS escala 1:100

planta térreo |

IMPLANTA

NÍVEL 745 escala 1:2 PRÉDIO URBANO N

res. zelador

sala 1

sala 3

serviço

sala 2

ELEVAÇÃO escala 1:200

PRÉDIO URBANO NA ÁREA CENTRAL DE SP

elevação Largo do Arouche

planta mezanino |

MEZANINO

NÍVEL 748 escala 1:20 PRÉDIO URBANO NA


planta tipo 1 e 2 | habitação

PLANTA TIPOvaranda escala 1:100 PRÉDIO URBANO NA ÁREA CENTRAL DE SP

planta tipo 3 e 4 | habitação

varanda PLANTA TIPO

escala 1:100 PRÉDIO URBANO NA ÁREA CENTRAL DE SP


deck

acedemia

salão de festas

ELEVAÇÃ escala 1:200

PRÉDIO URBANO N

6º PAVIMENTO_TÉRREO ELEVADO NÍVEL 766

planta térreo elevado

varanda

elevação norte | vazios das sacadas PLANTAS escala 1:200 PRÉDIO URBANO NA ÁREA CENTRAL DE SP

elevação largo do arouche



VIVIENDAS BATÁN · MADRID·


VIVIENDAS BATÁN · MADRID·

orientadores:Javier Frechilla e Fernanda Altozano dez | 2013

A área do projeto no bairro de Batán, em Madrid, está delimitada pelo Paseo de Extremadura, uma rua de tráfego intenso que dá acesso ao centro de Madrid, e o Camino del Campamento, uma rua com pouco tráfego que separa o terreno de uma grande área verde, o Parque Casa de Campo. Deveriam ser construídas 48 habitações de 90m² e 48 com 83m². O projeto deveria conversar com duas duas tipologias já existente: lâminas com 5 andares e torres com 10 andares. Por isso, os gabaritos dos edifícios proje- implantação tados variam de acordo com as construções do entorno. Se observou uma grande fragmentação do uso terreno devido a um grande número de vias, de uso predominante para o estacionamento dos carros para região, e não para o encontro entre as pessoas. Com isso, o espaço público entre os prédios existentes está fragmentado, o que torna o seu potencial pouco aproveitável. Por isso, optou-se por deixar o térreo do terreno livre, com marquises que dão acesso aos blocos de apartamentos. Se estudou a possibilidade de estabelecer um novo desenho das ruas, centralizando a circulação e permitindo mais encontros.

privado publico

marquises


MADRID ENTRETRAMAS

elevação

| VIVIENDAS EN BATAN

alzado

UND:FRECHILLA PROF: FRECHILLA

FERNANDA SCHELP LOPES


plataforma das habitações

varandas das habitações

sugestão de desenho das plataformas


VIVENDAS DUPLEX _ 90m² 90m 83m

PLANTA TIPO 1_ primero piso

PLANTA TIPO 2_ primero piso

PLANTA TIPO 1_ segundo piso

PLANTA TIPO 2_ segundo piso


VIVENDAS _ 90m²

PLANTA TIPO 3

VIVENDAS _ 83m²

PLANTA TIPO4


VIVENDAS DUPLEX 83m²

VIVENDAS DUPLEX _ 83m² 90m 83m

PLANTA TIPO5_ primero piso

PLANTA TIPO6_ primero piso

PLANTA TIPO5_ segundo piso

PLANTA TIPO6_ segundo piso



CASAS ESCALONADAS 路 MADRID路


CASAS ESCALONADAS · MADRID·

orientador: Luiz Martinez Santa Maria abril | 2013 LOS ACESOS Y LAS COTAS DE LOS PISOS Y PATIOS 1:300

A proposta deste projeto era criar moradias unifamiliares em uma área central de Madrid. O terreno escolhido tinha como principal desafio a superação de 12 metros de desnível entre as duas vias que cercam o lote. Por uma questão de projeto, optou-se por construir casas, que foram construidas com diferentes níveis para que fosse possível superar o desnível do terreno sem a necessidade de grandes movimentações de terra. Os patios ajudam a criar um jogo -quase como um tetris- de encaixes das casas, criando cheios e vazios que garantem a ventilação, iluminação e recuos adequados para a qualidade de cada moradia.

604 605,44 610 604

603,5

607

608,44

604

604,94

608,44

601

610,25 607

607,25

603

608,69

603,5

604,94

604,44

608,44

600,5

610,5

607,5

603

602,5

607,25

603,94

608,69

608,94

604,44

600

611

PLANTA DE SUELO

602

607,5

1:500

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609,44

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599,5 601,5

608

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603,44

602,94

609,44

599 601,5

601,5

602,94

598,5


ESTRUCTURA 1:200

MODULACIÓN DE LAS ABERTURAS 1:200

MODULACIÓN DE LAS ABERTURAS 1:200

SECCIÓN 1:200


PLANTA SALA DE ESTAR COCINA \ COMEDOR 1:100


PLANTA HABITACIONES 1:100



EDIFÍCIO OFICINA · SP·


EDIFÍCIO OFICINA · SP·

orientador: Antônio Carlos Barossi · dez | 2012

Com o Edifício Oficina pretende-se criar áreas que estimulem a criação artística. O edifício estaria dividido em áreas de atividade, como cinema, música, pintura e literatura. Por acreditar que a arte é sempre uma troca, a idéia é que seja um edíficio bastante permeável onde as pessoas não fiquem isoladas em salas sem ter contato com as demais atividades que acontecem no local. Por isso a necessidade de estudar nesse projeto os vazios do edifício e as vistas de cada lugar e de como cada lugar será visto também. Para a implantação do Edifício Oficina buscou-se um terreno que fosse de fácil acesso, com proximidade a estações de metrô e com significativo fluxo de linhas de ônibus. Por isso, o foco da pesquisa foi a área central da cidade de São Paulo. Mas era preciso fugir das áreas mais caóticas do centro, já era importante que os usúarios do edifício pudessem desfrutar de um lugar de tranquilidade. Somando esses fatores viu-se no Largo do Arouche a possibilidade para a implantação do projeto, já que o desenho da área criou um espaço de características singulares, um bolsão de tranquilidade mas que não é isolado ou cercado do seu entrono. Está bem conectado e é como um “respiro” para a agitação da área central.

CORTE 1 escala 1_200


CORTE 2 escala 1_200

CORTE 3

CORTE 4

CORTE 5

escala 1_200

escala 1_200

escala 1_200


implantação

NÍVEL 745,69

1º pavimento

NÍVEL 749,13

2º paviemento NÍVEL 752,57

3º pavimento NÍVEL 756,01

0

5

10

15


4º pavimento NÍVEL 759,45

5º pavimento NÍVEL 762,89

6º pavimento NÍVEL 766,33

7º pavimento

NÍVEL 769,71

0

5

10

15



MUSEU DE ARQUITETURA路MADRID路


MUSEU DE ARQUITE

MUSEU DE ARQUITETURA·MADRID· orientadores:Javier Frechilla e Fernanda Altozano dez | 2013

Museo del Prado Parque del Retiro

Em uma área situada entre o Parque do Retiro e o Jardim Botânico, se propõe a construção de um Museu de Arquitetura. O projeto se localiza em uma importante área da cidade de Madrid, em meio a um grande circuito com os principais museus madrilenhos, como Museu do Prado, Reina Sofia e Caixa Fórum. O programada do Museu constitui em áreas de exposição permanente, temporária, biblioteca e administração. As edificações agora existentes na região poderiam ser retiradas, com excessão do prédio ao lado do terreno, projetado por Julio Cano Lasso. Optou-se, por questão de projeto, preservar também todas as edificações existentes na esquina do lote com o Parque do Retiro, concentrando o museu apenas na área mais próxima ao Jardim Botânico. Buscou-se nesse projeto um edifico que brincasse com as vistas de dentro do Museu, criando níveis com diferentes alturas e virando-se predominantemente para o interior do prédio.

jardim botânico

prof: Frechilla

FERNANDA SCHELP LO


642

645

641

641

645

exposiciones temporales control

planta nĂ­vel 0m |645m

tienda

641


m_641

m_651

641

leitura

adm.

641

exposición permanente

exposición permanente

café

planta nível -4m |641m

PLANTA +9m_654

planta nível +9m |654m

terraza

terraza adm.

adm.

exposiciones temporales

exposiciones temporales oficina

planta nível +6m |651m

PLANTA +12m_657

planta nível +12m |657m


terraza

adm.

adm.

exposiciones temporales

exposiciones temporales

+15m_660

planta nível +15m |660m

PLANTA +21m_666

planta nível +21m |666m

adm. terraza

biblioteca

exposiciones temporales

terraza

PLANTA DE CUBIERTA +30m_675

+18m_663

planta nível +18m |663m

PLANTA +24m_669

planta nível +24m |669m

planta nível +6m |675m



APARCAMIENTO ROBOTIZADO


APARCAMIENTO ROBOTIZADO · MADRID·

orientadores:Luiz Martinez Santa Maria · jul | 2013

O programa de necessidades deste projeto consistia na construção de um estacionamento robotizado para 2.500 carro e com mínimo de 25 andares, a ser construído na esquina do Estádio do Real Madrid, Santiago Bernabéu, ao norte de Madrid. Além disso, na cobertura do edificío deveria ser projetado uma piscina pública com mínimo de 25m x 12,5m) e um terraço. Na descrição do programa temos a seguinte passagem: “Deberán contar con los condicionantes técnicos de un sistema robotizado, el cual se constituirá en herramienta de construcción de la parte mecánica del proyecto con rigor y sujeción ineludible a sus reglas”. E baseando-se na rigidez do que nos foi solicitado, buscou-se no projeto a construção do edifício como uma máquina, partindo sempre de modulos de 16m x 16m. O andar de distribuição dos carros foi levado para um andar superior, deixando o térreo livre para o uso das pessoas. O centro do edificio é composto por duas grandes escadarias.

ÁREA DE ESPERA

ÁREA DE ESPERA

ÁREA DE ESPERA

ÁREA DE ESPERA

CAFÉ

implantação

1º planta | distribuição + café


USO LIBRE

planta tipo

planta | รกrea de uso livre PLA

NTA

TIPO 1:50 0

planta | รกrea com piscina



HABITAÇÃO + POUPATEMPO · SP·


HABITAÇÃO + POUPATEMPO · SP·

escritório

Concurso Internacional_ Viviendas en red orientador: Antônio Carlos Barossi · jul | 2014 Fernanda Schelp + Beatriz Souza

entrada escritório entrada residencia circulação vertical circulação horizontal

elevador

GENERAL

PR

AÇCIRCULAÇÃO POUPATEMPO | SERVIÇOS A DA RE PÚ BL IC A

JARDIM

Área na qual será implantada o poupatempo e oficinas na parte superior.

Área na qual será implantada o embasamento com comércio e torres de habitação e oficinas. A

NG

RA

IPI

Ed. Itália MAJOR

SERTÓRIO

Ed. de Oswaldo Bratke

PRAÇA DARCY PENTEADO

DA

NI

E AV

recuar entrada

EPITÁC BAIMA

IO

PESSOA Hotel Hilton

A

Conectar

G AN

R

TEODO RO

IPI

DR.

Buscar melhorarias para a rua que corta o projeto. Entende-la como uma parte importante para conseguir a conexão desejada entre os dois lotes.

RUA

Área total do projeto: 3823,90 m² Área 1: 2.722,89m² _ Área2: 1.100,91 m² Número de residências: 95

permeabilidade

CONCEITO POUPATEMPO

DUPLEX COM ENTRADA SEPARADA PARA ESCRITÓRIO

A AVENID

O projeto localiza-se na esquina entre a Avenida Ipiranga e as ruas Major Sertório e Epitácio Pessoa. O projeto divide-se em duas áreas: no maior terreno estão as torres residenciais e o RUA comércio e no terreno menor, o Poupatempo e os serviços. Os apartamentos variam entre 90 e 120m² e duplex de 95m². As grandes varandas são extensões dos próprios apartamentos, funcionando como um quintal de uma casa. O duplex foi pensado como uma intersecção entre os usos residencial e de serviço: ele possui uma entrada residencial e outra para o escritório sendo que o espaço do escritório pode abrir-se ou isolar-seRUA da residência. A disposição da parte comercial localizada no térreo cria uma conexão entre o Copan e o Poupatempo e segue a declividade original do terreno. O edifício do Poupatempo possui também pavimentos de serviço nos últimos andares RUA cujo acesso é feito diretamente pelos elevadores do térreo ou do subsolo. Já o acesso principal do Poupatempo é a grande rampa circular amarela, onde a cada meio nível localizam-se os diferentes programas existentes. As alturas dos diferentes edifícios são uma leitura da própria diversidade de escalas existentes no entorno. A disposição com torres maiores perto do Copan e do Edifício Hilton que vão diminuindo até chegar ao Poupatempo é uma tentativa de aproximar essas diferentes escalas da cidade para a área de projeto.

CONCEITO HABITAÇÃO

Área com potencial para entrada do projeto, DA buscando uma ligação entre NI VE o Aconjuto proposto, a galeria do Edifício Copan e o fluxo da Av. Ipiranga.

Ed. Copan


rua araújo

rua bento freitas

ELEVAÇÃO RUA MAJOR SERTÓRIO esc.: 1_250 794m

776m 773m | SERVIÇOS

770m | SERVIÇOS 767m | SERVIÇOS

764m | SERVIÇOS

762,5m | SERT 761m | 1º ANDAR DE HABITAÇÕES 759,5m | DETRAN 758m | TÉRREO ELEVADO RESIDENCIAL 756,5m | IIRGD 755m 752m

752 m | entrada para as habitações

CORTE DO CONJUNTO 0

5

10


RUA

MAJOR

1.

2.

2.

3.

7.

8.

8.

8.

8.

9.

9.

8.

8.

1.

9.

2.

10.

2.

4. 5.

8.

6.

8.

8.

8.

2.

2.

8.

2.

8.

A

8. 8. 8.

8. 8.

8.

8.

EPITÁC

IO

8.

PESSO

A

TEOD

ORO

ÇÃO

POUPATEMPO_TÉRREO 1. acesso principal ao poupatempo 2. balcão de informações 3. café 4. agência bancária 5. acesso secundário ao poupatempo 6. acesso direto para serviços

HABITAÇÃO _TÉRRO ELEVADO RESIDENCIAL 1. piscina 2. salas de atividade condominial

P HABITAÇÃO_TÉRREO 7. acesso as habitações 8. comércio 9. salas para uso das residencias 10. copa

DA

AV

I EN


1.

2.

2.

3. 3.

1. 1.

HABITAÇÃO _PLANTA TIPO 1. apartamentos de 90m² 2. apartamentos de 120m² 3. duplex de 95m²

761m

1_250


4.

5. 1.

1.

2. 759,5

756,5 5.

3.

2.

758

755 5.

2.

2.

3.

5.

3. 1. 2.

4. 1.

3.

POUPATEMPO_ SUBSOLO 1. carga e descarga 2. acesso direto para o poupa tempo 3. acesso direto para os serviços 4. depósito | área técnica

4.

749m

1_500

POUPA TEMPO_IDENTIFICAÇÃO | IIRGD 1. triagem 2. espera 3. atendimento 4. área administrativa

5.

TEMPO_ DETRAN 1. triagem 2. espera 3. atendimento 1_5004. área administrativa 5. sala de atendimento ao público

755mPOUPA 756,5m

758m 759,5m

1_500


3.

2.

764

3.

761

3.

764

767

762,5 2. 2.

3.

1. 3.

1.

RO

POUPA TEMPO_ SECRETARIA DA FAZENDA | SERT 1. triagem 2. espera 3. atendimento 4. área administrativa

767

4.

1.

1.

761m POUPA 762,5m

TEMPO_ ADMINISTRAÇÃO GERAL 1. área administrativa 2. copa 3. refeitório 1_500 4. vestiários

ORO

4.

2. 2.

764mSERVIÇOS

767m

1. copa 2. recepção 3. áreas para uso de serviços 1_500

1_500



PARKLET 路 SP路


PARKLET · SP·

Concurso Nacional_ Projetar.org | set 2014 Fernanda Schelp + Beatriz Souza Gabriela Ho + Kiyoshi Chida

A cidade de São Paulo sofre com a pouca generosidade dos espaços públicos e os parklets chegam para melhorar esta situação, mostrando que é possível criar espaços acolhedores e de qualidade no meio do caos paulistano. O projeto está localizado em um dos bairros mais singulares da cidade, que possui intensa vida noturna e está rodeado de arte e boêmia. Não poderia, então, ser apenas um espaço para estar, e sim, proporcionar uma vivência diferente aos frequentadores e moradores do bairro. Buscou-se na arte o conceito para o parklet, que se torna uma instalação no meio da cidade: uma obra de arte que só existe quando montada e que chama atenção por suas formas, cores e luzes. O desafio que a Vida Madalena propõe é a criação de um espaço que seja tão [ou mais] interessante à noite quanto de dia. E, para isso, foi tomado como inspiração o brinquedo ábaco para criar a estrutura do parklet, estimulando os usuários a interagirem com o espaço e a modificá-lo. A estrutura envoltória do parklet é

ESTRUTURA ÁBACOS

PISO ENTRADA

PISO RIPADO

formada por chapas de polietileno para proteção, e devida sinalização, e por módulos de ábacos de aço corten com bolinhas de polietileno luminosas que podem se movimentar ao longo dos tubos metálicos. Os bancos, também de polietileno, ocupam toda a dimensão do parklet com diferentes funcionalidades. Assim, essa extensão da calçada configura um lugar seguro, atrativo e dinâmico. De dia, a sua forma é o personagem principal da instalação; à noite, as luzes. As formas criam um espaço conjunto, sem separação para crianças, jovens e idosos. Promovem a convivência na rua e garantem a acessibilidade e o conforto dos usuários. O espaço para os veículos não-motorizados foi projetado de maneira que possa ser usado quando não houverem bicicletas estacionadas. Levando em consideração a localização do parklet, em frente à uma área verde, não se viu necessário destinar espaços para vegetação no projeto. O pré-julgamento de como “deveriam” ser os espaços públicos, muitas vezes nos direciona a projetar formas básicas e é a isso que o Parklet Ábaco se opõe, trazendo para o espaço público formas inusitadas. Um equipamento com alto nível de design e arte urbana aberta para a população.

PISO RIPADO

BANCO

BOLINHA

MÓDULOS DOS ÁBACOS

PAINÉIS PROTETORES

BANCOS

ESTRUTURAS DOS BANCOS

PISO RIPADO

ESTRUTURA DA BASE


A

B

C

D

E

F

G

H

I

ESQUEMAS

B

A

A

B

C

D

E

F

G

H

C

I

D B

PLANTA PARKLET A C

A

B

C

D

PLANTA PARKLET

CORTE A A

B

C

CORTE A

D D

E E

CORTE B

F CORTE B

F

CORTE C G G

DIAGRAMAS DIAGRAMAS

H H

I

CORTE C

I

CORTE D

CORTE D

0

1

2

3

40

51

2

3

4

5



ESTAÇÃO DE SERVIÇO·PHOTOMATON


ESTAÇÃO DE SERVIÇO·PHOTOMATON

Concurso Internacional_ Revista Unidade | jul 2014 Porto, Portugal Fernanda Schelp + André Kauffman Gabriela Ho + Lucas Ferreira

A diretriz inicial do projeto constituiu na busca pela valorização da memória do local. Por isso, os principais elementos estruturais do projeto vieram dos antigos galpões. As treliças e os agregados foram reaproveitados, e foram adicionados novos elementos que, através da sua repetição, trazem para o novo espaço o ritmo característico de um nó urbano, mas gerando em seu interior, a surpresa de um espaço aconchegante. A organização do projeto se dá por meio de 3 níveis. Os grandes espaços com praças abrigadas estão no nível mais baixo do terreno para possibilitar a sua total visibilidade. O nível intermediário é para acesso dos veículos, e para os pedestres serve como um espaço de conexão entre as outras duas cotas. E finalmente, o nível mais alto traz a natureza para o projeto, que o percorre e o observa em toda a sua extensão de maneira privilegiada. O vão central do conjunto de pórticos constitui uma grande praça coberta e a circulação através rampas. Os artistas estão dispostos de maneira livre no espaço, que tem uma grande flexibilidade para comportar os diferentes tipos de obras. As rampas se unem na parte mais alta e criam um mercado aberto, que além da ligação vertical que tem com a praça, possui uma ligação em nível com os dois espaços de horta que o rodeia. E para manter vivo o antigo, a chaminé mantida dispõe ao seu redor a principal praça do projeto e abriga o Museu Castelo de Maia que com seu novo mirante permite que a principal obra a ser contemplada possa ser vista com todo o seu esplendor: A CIDADE.

PLANTA -3m 1. Área para artistas 2. Administração 3. restaurante 4. esplanada 5. museu Castelo de Maia 6. wc 7. digestores anaeróbicos + reservatório de água 8. esguichos 9. balada

7. -3

2. -3

-1,5

8.

-3

1.

-3

-1,5

4. -3 9.

3.

5. 6.


PLANTA 0m 9. balada 10. posto de gasolina 11. lava-rápido 12. garagem de manutenção 13. estacionamento 14. horta

+1

PLANTA +4m 14. horta 15. mini- mercado 16. área de revistas + área de leitura

0

14.

+1

16.

+2,5

+4

0

15.

0

+2,5

+1 11. 12.

-3

9.

14.

13. 10. +4

+4



FERNANDA SCHELP LOPES


















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