Boas novas 10 anos uhpp

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INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 10 . Nº 56 . MARÇO DE 2016

10 anos de

Ponte de Pedra

Novos gerentes na Comercialização e Relações com Investidores

Usina Solar no Rio Grande do Norte

Destaque em ranking de ética

Obras de Pampa Sul e Santa Mônica em ritmo acelerado


SUMÁRIO

16

09

03 04 06 12 2

20 mensagem do presidente 03.

O resultado da superação constante de desafios

360º 04.

Mais um Centro de Cultura patrocinado pela ENGIE Tractebel Energia

04.

Prêmio FATMA de Jornalismo Ambiental

05.

Projeto Usina na Escola

05.

Terminal de Gás em SC

Empresa

16

USINA 16.

Ponte de Pedra: dez anos de conquistas

06.

Novos gerentes na Comercialização e Relações com Investidores

18.

Royalties pagos somam R$ 228 milhões em 2015

08.

Sustentabilidade, ética e transparência reconhecidas

20.

Ritmo acelerado na implantação da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski)

10.

Programa fortalece inovação

24.

11.

Usina solar no Rio Grande do Norte

Obras de Santa Mônica avançam dentro do prazo

26.

Um salto de 12,2 MW médios

ENTREVISTA 12.

José Carlos Cauduro Minuzzo

Tractebel Energia

27

ALTA VOLTAGEM 27.

Lucro líquido sobe 8,5% em 2015


Mensagem do Presidente

O resultado da superação constante de desafios Plinio Bordin

Vencemos um dos anos mais desafiadores da história da ENGIE Tractebel Energia. 2015 apresentounos dificuldades que foram superadas com muito trabalho em equipe, inteligência e negociação. Ao longo das últimas edições da nossa revista e em outros tantos momentos, a sigla GSF vinha sempre à tona como algo a ser resolvido, sob pena de impactar decisiva e negativamente em nosso resultado. E resolvemos com o envolvimento de várias áreas da Companhia, agentes do setor elétrico e Governo. Mesmo num cenário de retração da economia, pelo quarto ano consecutivo, a ENGIE Tractebel Energia é a geradora com maior valor de mercado do Brasil, R$ 21,9 bilhões, em 31 de dezembro de 2015. Em relação ao lucro líquido, a Companhia apresentou um acréscimo de R$ 118,2 milhões ou 8,5% em relação ao mesmo período de 2014. Foram R$ 1.501,3 milhões, em 2015, contra R$ 1.383,1 milhões em 2014. Contribuíram para a obtenção desse lucro líquido estratégias adequadas de redução da exposição aos altos preços do mercado de curto prazo no início do ano, de alocação mensal da energia contratada e de manutenção do parque gerador. Esses números só foram possíveis pela dedicação e conhecimento do conjunto de empregados da ENGIE Tractebel Energia. As decisões que tomamos levaram a Companhia a passar por 2015 e se preparar para 2016. Entre essas, está a mudança de nossa marca, que passou a trazer o nome de nossa Controladora, a ENGIE, com maior destaque.

Manoel Zaroni Torres – presidente da Tractebel Energia

O investimento na excelência da operação e

Alcançar esses números em 2015 é mais uma clara demonstração da resiliência da

manutenção das Usinas também foi muito acertado.

Companhia e da confiança que o mercado nos confere. O desafio daqui em diante será

No ano passado, por exemplo, descontadas as

o de manter o resultado enquanto nos preparamos para o futuro. Enxergamos novas

paradas programadas, a disponibilidade das Usinas

oportunidades em setores em que ainda não atuamos e na ampliação da inclusão de

alcançou 97,4%, superando o índice de 2014, de

serviços ao nosso portfólio comercial. Estamos desenhando as estruturas e processos

96,5%. Realizamos investimentos na modernização

necessários para dar o suporte a essas mudanças que têm o objetivo de colocar a ENGIE

e melhoramentos nas hidrelétricas Passo Fundo,

Tractebel Energia ainda mais próxima de seus clientes e gerar mais resultado aos seus

Ponte de Pedra e Salto Santiago. Em Salto Santiago,

acionistas, por meio da exploração de inúmeras oportunidades que o futuro do mundo da

conseguimos o aumento da garantia física da Usina

energia trará. Porque o mundo muda e com ele toda a nossa energia.

em 12,2 MW médios em 2015. Quando as quatro unidades geradoras estiverem modernizadas e em

Manoel Zaroni Torres

operação serão 24,2 MW médios adicionados.

Diretor-presidente BoasNovas

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360o

Mais um Centro de Cultura patrocinado pela ENGIE Tractebel Energia

Foi inaugurado, no dia 25 de fevereiro, o Centro Cultural Concórdia, com investimentos de mais de R$ 3 milhões, dos quais R$637.702,58 patrocinados pela ENGIE Tractebel Energia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Esse é o terceiro Centro da Companhia em Santa Catarina, o quinto construído no Brasil e o primeiro em parceria com uma Prefeitura Municipal. Em Concórdia, o antigo Fórum da cidade foi revitalizado, abrigando agora a Biblioteca Pública, o Museu Caboclo, o Arquivo Histórico, salas temáticas, terraço verde e um salão de exposições. Um dos diferenciais desse Centro é o espaço destinado à obra do filósofo Leonardo Boff, que é natural de Concórdia, e já escreveu mais de 60 livros. São 1.658,63m² de área total, distribuídos em três andares.

Divulgação ASCOM Consórcio Itá

“Os centros de cultura que estamos construindo em diferentes regiões do Brasil são grandes obras públicas que reúnem as mais variadas atividades culturais”, salienta o gerente da Usina Hidrelétrica Itá, Diego Collet, presente na cerimônia de inauguração. Segundo ele, o Centro Cultural de Concórdia vai ampliar o acesso à cultura. “Esse espaço vai ser referência para a cidade, pois valoriza a cultura nas suas mais diversas formas”, finaliza Collet.

A ENGIE Tractebel Energia destina parte dos impostos que iriam ao Governo, diretamente à comunidade vizinha aos seus empreendimentos. Esse incentivo à cultura não é nada mais do que o dinheiro do próprio cidadão, que em vez de ser repassado ao Governo é diretamente investido em ações que vão melhorar a qualidade de vida da população. Júlio César Lunardi, diretor administrativo da ENGIE Tractebel Energia. Parceria entre Prefeitura e ENGIE Tractebel leva cultura a Concórdia

Divulgação FATMA

Prêmio FATMA de

Jornalismo Ambiental Em dezembro último, no auditório da ENGIE Tractebel Energia, em Florianópolis, profissionais de comunicação receberam troféus e cheques na 8ª edição do Prêmio Fatma de Jornalismo Ambiental nas categorias Mídia Impressa, Mídia Eletrônica e Internet. Cada vencedor ganhou R$ 5 mil e as menções honrosas R$ 2 mil cada. Foram 23 vencedores regionais que receberam troféus e certificados. Destinado a jornalistas que tenham reportagens veiculadas sobre assuntos que envolvam preservação ambiental, o Prêmio conta com o patrocínio da ENGIE Tractebel Energia. “É uma forma de mostrarmos ações que ajudam e melhoram o desenvolvimento ambiental”, afirma o gerente de Meio Ambiente da ENGIE Tractebel Energia, José Lourival Magri. Os trabalhos premiados passaram a integrar o acervo da Biblioteca da Fatma.

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Tractebel Energia

Executivos da Companhia, José Lourival Magri (E) e José Carlos Cauduro Minuzzo com a repórter da RBS TV Kiria Meurer


360o

Projeto Usina na Escola

Divulgação ENGIE Tractebel Energia

Desenvolvido há um ano no município de Charqueadas (RS), o Projeto Usina na Escola já alcançou 2.231 pessoas, entre alunos, professores, pais de alunos e convidados da comunidade. “Levamos às escolas do município e também às entidades e instituições diferentes apresentações, como o vídeo institucional da ENGIE Tractebel Energia, além de vídeos de funcionamento da Usina Termelétrica Charqueadas”, diz Jair Luiz Marcílio, coordenador do Núcleo Administrativo de Charqueadas e do projeto. Nesses 12 meses, foram realizadas também palestras sobre segurança, prevenção ao uso de drogas e entrega de folders. Jair celebra o fato de outras empresas da região estarem também atuando na educação de jovens e crianças. “O caminho mais curto para um mundo melhor deve ser feito por meio da educação de nossos jovens”, conclui.

Em Charqueadas (RS) crianças e adultos recebem noções do funcionamento da usina, além de segurança e meio ambiente

Terminal de Gás em SC Governo SC

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo e o diretor-presidente da ENGIE Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, assinaram, em dezembro, um protocolo de intenções para construir, em Imbituba, no litoral Sul do Estado, um Terminal de Regaseificação. A estrutura será utilizada pela ENGIE Tractebel Energia para redistribuição do GNL (gás natural liquefeito), podendo atender à SCGás e empresas catarinenses. “Faz parte do planejamento estratégico da nossa Empresa entrar na cadeia de gás e, para isso, vários estudos estão em desenvolvimento”, explica Zaroni, acrescentando que o projeto está em sua etapa inicial e, por isso, não é possível determinar no momento o valor do investimento, prazos ou volumes de gás envolvidos no projeto. Durante a solenidade, o governador catarinense reforçou a relevância do projeto e, principalmente, a importância de ter a ENGIE Tractebel Energia desenvolvendo

Executivos da Companhia, José Laydner (E) e Manoel Zaroni Torres assinam documento com o governador Raimundo Colombo e com o vice-governador Eduardo Moreira

os estudos necessários para mostrar sua viabilidade. BoasNovas

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EMPRESA

Novos gerentes na Comercialização

e Relações com Investidores Eduardo Lyra

Ida de Gabriel Mann (centro) para a ENGIE provocou as mudanças nas gerências de Comercialização e de Relação com Investidores

Com a transferência de Gabriel Mann dos Santos para assumir o cargo

Paulo, onde buscava e fidelizava clientes para a recém-criada carteira

de Chief Commercial Officer da ENGIE, responsável pelos segmentos

da comercializadora de energia. No ano de 2005, mudou-se para

de B2C – negócios para clientes finais; B2B – negócios para empresas

Florianópolis e, nesse mesmo ano, foi designado gerente de Relações

– e B2T – negócios para cidades e territórios, mudanças ocorreram em

com Investidores.

gerências na ENGIE Tractebel Energia. Antonio Previtali Jr, que antes

Nascido no Paraná, Rafael Bósio é bacharel em Administração de

ocupava o cargo de gerente de Relações com Investidores, passa

Empresas, com pós-graduação em Finanças Corporativas, MBA

a desempenhar a gerência de Comercialização, no lugar de Gabriel

em Gestão Avançada de Finanças – Fundação Getúlio Vargas, MBA

Santos. Para o cargo de Previtali foi escolhido Rafael Caron Bósio, que

Executivo Empresarial na Fundação Dom Cabral e Post-MBA Kellogg

há quase dez anos trabalha nesta área na ENGIE Tractebel Energia.

School of Management (EUA). Antes de chegar à ENGIE Tractebel

Tem um ditado que diz que o bom filho à casa retorna. É o caso de

Energia para ajudar a estruturar e desenvolver a área de RI, Bósio

Previtali, que, no ano 2000 iniciou a vida profissional na ENGIE Tractebel

passou por duas grandes empresas: TIM e Esso Brasileira de Petróleo

Energia na Diretoria de Comercialização, para auxiliar na criação

S.A. Além de gerente de RI, trabalhando com uma equipe de quatro

da área, então ainda incipiente no País. Engenheiro de Produção,

pessoas, Rafael Bósio é, desde 2012, diretor adjunto do Instituto

com MBA em Finanças e outro em Gestão Empresarial, após breve

Brasileiro de Relações com Investidores para a Região Sul.

passagem pela sede, Previtali foi transferido para o escritório de São

Acompanhe a seguir as entrevistas com os novos gerentes.

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Tractebel Energia


EMPRESA Eduardo Lyra

Boas Novas – Quais as diferenças e semelhanças entre os cargos de Gerente de Relações com Investidores e de Gerente de Comercialização? Antonio Previtali Jr. – Uma clara semelhança está na relevância dos interlocutores, dois dos mais importantes stakeholders de qualquer empresa listada em bolsa. Os investidores, analistas e profissionais de sustentabilidade, todos atendidos pelo DRI, são formadores de opinião e é importante que tenham uma percepção realista do negócio e do ambiente em que estamos inseridos. Vem dos clientes, por sua vez, a quase totalidade da receita da ENGIE Tractebel Energia. Outra semelhança está na qualidade dos times. Ambos são competentes, maduros e comprometidos com o resultado, o que dá tranquilidade para qualquer gestor. Quanto às diferenças, a primeira é que, sendo o quadro de pessoal da TCE cerca quatro vezes maior que o do DRI, naturalmente há uma complexidade maior na administração. A segunda é que a TCE está passando por uma restruturação para fazer face a uma segunda onda de migração para o mercado livre, a dos clientes especiais, e para incrementar a atividade de trading. B.N. – Quais os maiores desafios nessa nova área? A.P. – O cenário econômico desafiador de hoje está impondo sacrifícios à indústria, que, em busca da sustentabilidade, vem procurando apoio dos fornecedores. É um fenômeno generalizado e não

A TCE também terá papel relevante na

há como ficar imune. Quando possível, fizemos renegociações que momentaneamente aliviam

entrega de um novo portfólio de produtos

nossos clientes. Por outro lado, numa clara demonstração de maturidade, eles nos possibilitam

aos clientes, caracterizado pela integração

restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro do contrato mais à frente. É numa hora como essa

de energia com serviços diversos, de

que a fidelização ocorre e a parceria se fortalece.

modo a permitir que a Companhia estreite

Turbulências à parte, temos também que azeitar a engrenagem para atender os consumidores

relacionamento com consumidores

especiais com a mesma qualidade entregue aos consumidores livres. Com características de

finais, em linha com as diretrizes da

varejo, esses novos clientes vão nos desafiar com o enigma que muitas indústrias já tentam decifrar:

ENGIE. Estamos ansiosos para medir a

dar atendimento personalizado na multidão, conceito conhecido como customização em massa.

receptividade dessa nova abordagem.

Eduardo Lyra

Boas Novas – Qual sua experiência profissional antes de chegar na ENGIE Tractebel Energia? Rafael Bósio – Atuei, por seis anos, na estruturação das atividades de Relações com Investidores na Tim Participações S.A. Nessa empresa, obtive reconhecimento no mercado pelo programa desenvolvido, sendo inclusive destacado como um dos melhores do setor à época. Em fevereiro de 2005, ingressei no departamento de Controladoria da Esso Brasileira de Petróleo S.A., sendo responsável pelo report financeiro de dez empresas do grupo, instaladas nos Estados Unidos, entre elas a maior usina de produtos químicos da Exxon Mobil no mundo. B.N. – Em que ano você entrou na ENGIE Tractebel Energia e em que setor? R.B. – Entrei na Companhia, em maio de 2006, para auxiliar a estruturar e desenvolver a área de Relações com Investidores, trabalhando no aumento da transparência da Companhia e da sua exposição ao mercado de capitais. Junto com os colegas, desenvolvemos e implementamos práticas para dar mais visibilidade à ENGIE Tractebel Energia como, por exemplo, via realização de road shows, teleconferências, web castings, reuniões one-on-one e reuniões Apimec.

vez que a área está muito bem estruturada

Também participei ativamente do desenvolvimento do site de RI; dos releases de resultados,

e também por ter tido a liberdade de opinar

apresentações, aviso aos acionistas, fatos relevantes, teleconferências, entre outros. Nesses anos fui

e contribuir para formar o que hoje é o

também o representante da Companhia perante analistas de investimentos, investidores institucionais

DRI, graças ao apoio e confiança de meus

e gestores de carteiras, tanto em road shows, quanto em reuniões Apimec e outros eventos com a

superiores. O desafio é manter a reputação

comunidade financeira, realizados no Brasil e no exterior.

de referência em Relações com Investidores no setor elétrico. Vale lembrar que a equipe

B.N. – Qual o maior desafio do novo cargo? E o que muda daqui pra frente?

de RI da ENGIE Tractebel Energia foi eleita

R.B. – O maior desafio é gerenciar a expectativa dos investidores, procurando garantir uma justa

como a melhor da América Latina no setor

precificação das ações da ENGIE Tractebel Energia. Isso é feito pelo monitoramento e contato constante

elétrico por diversas vezes, em pesquisa

da equipe, corrigindo desvios quando necessário. Não vejo a necessidade de grandes mudanças, uma

realizada pela revista Institutional Investors. BoasNovas

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EMPRESA

Sustentabilidade, ética e transparência reconhecidas Instituto de Ética nos Negócios

No segundo semestre de 2015, a ENGIE Tractebel Energia recebeu vários reconhecimentos da sociedade por sua atuação pautada no respeito às práticas sustentáveis, ética e ao relacionamento transparente com os stakeholders. Pela segunda vez consecutiva, a Companhia foi reconhecida como a instituição de destaque do Ranking das Empresas Mais Éticas do Brasil pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios. “Esta iniciativa é uma valiosa ferramenta de avaliação, pois abrange nove tópicos com 72 questões de “melhores práticas” referentes à ética e à conformidade. As informações que prestamos foram validadas pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios”, explica o gerente de Auditoria Interna, Antônio Carlos Corrêa Benavides. O resultado alcançado, complementa ele, apontou que a Empresa tem um sistema estruturado e eficaz de gestão ética, incorporado a sua governança corporativa. Na área ambiental, mais uma vez a Companhia ergueu o Prêmio Fritz Müller, concedido pelo órgão estadual de meio ambiente em Santa Catarina – FATMA. Três projetos ambientais que têm participação da Companhia ficaram entre os vencedores: Na categoria Conservação de Insumos de Produção – Energia, foi premiada a USCA (Usina Solar Cidade Azul); já a Associação Jorge Lacerda foi premiada na categoria Recuperação de Áreas Degradadas, com o caso do Parque Ambiental

Antônio Carlos Corrêa Benavides (E) ergue o prêmio como destaque entre as Empresas Mais Éticas do Brasil Plinio Bordin

Parque Ambiental Tractebel, no Sul de Santa Catarina, recebe o Prêmio Fritz Muller na área de Recuperação de Áreas Degradadas

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Tractebel Energia


EMPRESA Tractebel, localizado em Capivari de Baixo (SC); na categoria Instituto

Setor de Energia Elétrica, que avalia demonstrações financeiras. Pela

de Pesquisa, o Consórcio Machadinho – do qual faz parte a ENGIE

quinta vez, a Empresa foi contemplada com o primeiro lugar na categoria

Tractebel Energia – recebeu um prêmio pelo Centro de Referência em

Grandes Empresas, por sua excelência na divulgação de informações

Desenvolvimento Sustentável. O Centro, observa o gerente de Meio

contábeis. A distinção avalia o nível de transparência contábil das

Ambiente da Tractebel Energia, José Lourival Magri, é um espaço de

empresas ligadas ao setor elétrico brasileiro que operam na geração,

ensino não-formal dedicado à formação socioambiental de crianças e

transmissão, distribuição, comercialização e participação. “Receber

adolescentes na região da Usina Hidrelétrica Machadinho, localizada na

este prêmio é de extrema importância, uma vez que a transparência

divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

e a qualidade das demonstrações financeiras agregam valor para

Outra conquista foi a menção honrosa concedida no Prêmio Abrasca,

acionistas, analistas de mercado, fornecedores e empregados, entre

criado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas para

outros, fornecendo informações importantes para tomadas de decisão”,

valorizar as iniciativas corporativas em favor da transparência. Nessa

comenta o gerente de Contabilidade, Marcelo Cardoso Malta.

edição, foram inscritos 97 trabalhos de todo o País, dos quais 60

Não menos importante foi a inclusão da Companhia no ISE, o Índice

relatórios de companhias abertas, 22 de fechadas e 15 de organizações

de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA, pelo 11º ano

não-empresariais.

consecutivo. A metodologia avalia critérios como eficiência econômica,

A transparência da ENGIE Tractebel Energia também foi reconhecida

equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.

pelo Prêmio Abraconee, da Associação Brasileira dos Contadores do ASCOM Consórcio Machadinho

ASCOM Consórcio Machadinho

Consócio Machadinho, do qual a ENGIE Tractebel faz parte, foi premiado com o Centro de Referência em Desenvolvimento Sustentável, que atende crianças e adolescentes Plinio Bordin

Usina Solar Cidade Azul, em Tubarão (SC), também é reconhecida pelo Prêmio Fritz Muller, na categoria Conservação de Insumos e Produção

BoasNovas

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EMPRESA

Programa fortalece

inovação Plinio Bordin

A inovação não está só no setor de Pesquisa & Desenvolvimento da ENGIE Tractebel Energia. Criado em 2007, com regras alteradas em 2011, o Programa Inove tem o objetivo de fortalecer a cultura da inovação na Companhia, incentivando e reconhecendo os empregados e equipes que se destacam pela postura moderna, inédita. Avaliados pelo Comitê de Inovação e pela Diretoria, são premiados projetos ou ações em cinco categorias: Operação e Manutenção; Socioambiental; Comercial e Negócios; Pesquisa & Desenvolvimento, e Gestão. Da primeira edição até o ano passado foram distribuídos cerca de R$ 500 mil em prêmios e apresentadas 386 propostas, destacando 51 projetos, entre ideias e ações, de 194 empregados. Em 2015, por exemplo, foram encaminhadas para apreciação 95 propostas – 54 ações e 41 ideias. Segundo o diretor Administrativo da ENGIE Tractebel Energia e coordenador do INOVE, Júlio César Lunardi, o programa é importante, pois fortalece a cultura da inovação da Companhia e incentiva e reconhece os empregados que são premiados com melhorias em processos de trabalho, solução de problemas, redução de custos, entre outros. “Reconhecemos o pensar diferente, a iniciativa espontânea, o empenho e a dedicação acima da obrigação, o compromisso com o futuro e também com a sustentabilidade”, explica Lunardi. Cada Diretoria da Empresa tem um representante no programa, que conta também com um empregado da área de Pesquisa & Desenvolvimento. Lunardi explica que os projetos e as ações encaminhados são avaliados considerando cinco critérios básicos: originalidade, aplicabilidade, relevância, impacto financeiro e outros impactos.

OS VENCEDORES DE 2015

“Acredito que ter sua ideia ou projeto reconhecido pela Companhia é

Em 2015, por exemplo, seis trabalhos foram premiados,

sempre uma grande satisfação para todos os que participam. Além da

entre eles o Ranking de Eficiência Logística Infraero, que

premiação em dinheiro, é um momento de ver recompensado o esforço,

solucionou um problema de entrega dos equipamentos, já

a criatividade e o trabalho de pessoas e equipes”, diretor Administrativo

que os processos internos estavam onerando o lead time

e coordenador do INOVE, Júlio César Lunardi.

de desembaraço aduaneiro das mercadorias, prejudicando os requisitantes com uma demora maior na entrega dos equipamentos. O maior ganho foi para a imagem da

que permite aos tomadores de decisão da Empresa, gerenciar projetos de apoio

ENGIE Tractebel Energia que passou de 28° para 1°

social, ambiental, cultural e esportivo. Ali estão desde a elaboração da proposta

no ranking da Infraero.

de solicitação de patrocínio ou doação até a liberação da verba destinada ao

Outro projeto premiado foi o sistema web GAS (Gestor de

projeto, quando aprovado. O GAS deu agilidade ao Comitê de Sustentabilidade,

Ações de Sustentabilidade), acessível externa e internamente,

que analisa os projetos.

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Tractebel Energia


EMPRESA

Usina solar no Rio Grande do Norte Plinio Bordin

Assu V deverá ser dez vezes maior que a Usina Cidade Azul (foto), a primeira planta fotovoltaica da Companhia, que entrou em operação em 2014

No último ano a energia solar saiu da sombra e ganhou a vitrine no

aprendizado com esse P&D foi importante e nos auxiliou a formatar

Brasil, alguns projetos saíram do papel e o Governo Federal realizou

a Assu V”, explica o diretor-presidente da ENGIE Tractebel Energia,

seu segundo Leilão de Energia de Reserva, em novembro, com boa

Manoel Zaroni Torres.

aceitação. Foram contratados 33 projetos fotovoltaicos nos estados

A entrada em operação comercial dessa Usina está prevista para

do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais,

novembro de 2018 com prazo de suprimento de 20 anos. “A capacidade

Paraíba, Bahia e Tocantins. A ENGIE Tractebel Energia, por exemplo,

instalada dessa planta pode abastecer uma cidade de cerca de 130

comercializou nesse leilão 9,2 MW médios, parte do projeto solar

mil habitantes”, ressalta o diretor-presidente. “Estamos na etapa de

Assu V, que possui no município de Açu, no Rio Grande do Norte.

negociação dos contratos com os fornecedores selecionados para

Com 30 MW de capacidade instalada e investimento de cerca de R$

o projeto e iniciamos os estudos arqueológicos e o processo para

220 milhões, Assu V será o primeiro passo que a Companhia dá para

obtenção da LI (Licença de Instalação). Acredito que no primeiro

consolidar a energia fotovoltaica no portfólio, já que possui um projeto

semestre de 2017 já estejamos aptos a iniciar as obras”, informa o

solar de P&D de 3MW na cidade de Tubarão, no Sul de Santa Catarina.

diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos, José Laydner.

“Temos a experiência na operação da Usina Solar Cidade Azul e o BoasNovas

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ENTREVISTA

José Carlos Cauduro Minuzzo Diretor de produção Natural de Porto Alegre, formado em Engenharia Mecânica pela PUC/

Boas Novas – Como foi sua vida profissional?

RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), José Carlos

José Carlos Cauduro Minuzzo, diretor de Produção da ENGIE

Cauduro Minuzzo chegou em janeiro de 1976 para o seu primeiro

Tractebel Energia – Foi muito tranquila, principalmente a ascensão da

emprego na cidade de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, com 24 anos.

minha carreira, até porque eu sempre me senti preparado para assumir

Na Eletrosul iniciou sua vida profissional na área de Geração Térmica

as funções que foram surgindo ao longo da minha vida profissional,

no Complexo Jorge Lacerda, então Sotelca. Ali ficou até 1992, quando

desde a primeira posição que tive em Tubarão, quando cheguei em

passou a gerenciar a Divisão de Engenharia e Manutenção de Térmicas,

janeiro de 1976, e fui admitido na Eletrosul. Naquela oportunidade

cargo que ocupou até 1997.

assumi a manutenção mecânica da Usina, que ainda se chamava

Na época da privatização da Eletrosul foi para o Departamento de

Sotelca, porque o engenheiro responsável tinha sido demitido. Motivo?

Geração Térmica, onde ficou até junho de 1999. Convidado pelo

Não aceitou ficar trabalhando nas festas de Natal e Ano Novo.

engenheiro Manoel Arlindo Zaroni Torres, que assumiu como presidente

Lembro do chefe da Usina me chamando numa sala com 40

da então Gerasul, Minuzzo passou a ser o diretor de Produção,

mecânicos: “Aqui está a tua equipe e a partir de agora tu és o gerente

responsável pela geração das Usinas da Gerasul. Nessa época, a

desse time de manutenção mecânica”. Depois passei a desempenhar

Companhia possuía um parque gerador de pouco mais de 3 mil MW.

outras funções na Empresa, mas sempre ligado ao Complexo

Hoje, são 28 Usinas gerando energia em todas as regiões do Brasil, com

Termelétrico Jorge Lacerda.

capacidade instalada de 8.765 MW, incluindo Usinas em consórcio. Depois de 40 anos trabalhando na geradora de energia, Minuzzo se aposenta e conta para os leitores da revista Boas Novas um pouco dos seus desafios profissionais, os melhores momentos, as alegrias e seus planos para o futuro. Mas “vestir o pijama” não está nos planos desse gremista capaz de ir “com o Grêmio onde o Grêmio estiver”. Acompanhe a entrevista a seguir:

Sem dúvida um dos melhores momentos foi o processo de privatização, em 1998. Arquivo Tractebel Energia

José Carlos Caudurro Minuzzo (D), em 1977, já com um ano de trabalho na Eletrosul, com os colegas da Usina Jorge Lacerda, em Tubarão. Nessa época Minuzzo era o engenheiro chefe da área de Geração Térmica

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Tractebel Energia


ENTREVISTA Arquivo Tractebel Energia

estatal as equipes eram estanques e individuais, não se conversavam. O desafio nessa época foi unir os empregados e fazer com que eles entendessem que éramos uma única Empresa e trabalhassem de forma matricial. Isso foi um grande legado que fizemos no início da Empresa e perdura até hoje. B.N. – E o maior ou maiores desafios como diretor de Produção? J.C.C.M. – Quero deixar claro que os desafios sempre foram de toda a equipe, nunca só meus. Mas, o maior desafio foram os resultados financeiros da ENGIE Tractebel Energia ao longo dos anos, sempre positivos. Só num ano tivemos resultado negativo. Transformar a área de geração de uma empresa estatal numa empresa com o maior valor de mercado do setor elétrico foi, sem dúvida, o maior

Minuzzo, (E); Gil Maranhão, hoje na ENGIE Brasil; Manoel Zaroni, presidente da então Gerasul, Claudio Dias e Roberto Quadros, segunda diretoria da Gerasul, que tomou posse em junho de 1999

de todos os desafios. Hoje é uma empresa bem administrada, com uma equipe unida e profissional. Também gostaria de destacar a melhora na

A Diretoria de Produção foi uma escolha do Zaroni. Ele me conheceu na época da

disponibilidade das Usinas a partir de um plano

privatização e confiou no que eu apresentei naquele momento. Estou, desde 1999,

feito pela Diretoria e aceito pelo Controlador.

nesse cargo e juntamente de nossas equipes fizemos grandes realizações.

No parque térmico, por exemplo, atingimos marcas internacionais. Outro assunto desafiador nesses anos

B.N. – Qual o momento mais importante da tua carreira na Eletrosul/

é a questão da segurança no trabalho, segurança dos

Gerasul/Tractebel?

nossos empregados. Temos grandes manutenções,

J.C.C.M. – Sem dúvida um dos melhores momentos foi o processo de privatização, em

com muitos empregados próprios e terceirizados,

1998. Neste processo recebemos mais de 20 empresas para explicar como funcionava

e nossos índices de afastamento por acidentes de

a geração térmica da Eletrosul/Gerasul. Ali verificamos que a equipe estava preparada

trabalho são baixos. Também cito a introdução do

e que tínhamos conhecimento suficiente para as mudanças que iriam ocorrer. Nessa

SIG (Sistema Integrado de Gestão), com as ISOs de

época, vislumbramos que existia, por parte das empresas interessadas na compra da

Qualidade, Meio Ambiente e Segurança, como um

Gerasul, uma preocupação com o meio ambiente, com os investimentos que deveriam

bom momento da equipe dentro da ENGIE

ser realizados nessa área para manter aquele parque gerador em operação.

Tractebel Energia.

Outra preocupação dos investidores era com as comunidades do entorno e também com a imagem da Empresa. Isso foi importante, pelo menos para mim, pois me deu

B.N. – Como era a diretoria de Produção quando

perspectivas de como poderia ser, trabalhar dali para a frente, mantendo a equipe

você assumiu? Isso foi em que ano? Quantos

treinada e habilitada para fazer um bom trabalho e superar desafios.

MW eram? Quais as fontes existentes e quantas

Na privatização, um dos desafios foi o ajuste do quadro de pessoal de nossas Usinas.

usinas existiam?

Foi uma grande experiência, porque fizemos a transição de uma forma bastante

J.C.C.M. – Assumi a Diretoria de Produção, em

negociada. Muitos empregados organizaram as suas empresas para prestarem

junho 1999, e a Empresa contava com 3.719 MW

serviços à Companhia, os que estavam em via de aposentadoria tiveram PDV

de capacidade instalada. Seu parque gerador era

(Plano de Demissão Voluntária), que na época era vantajoso.

composto de três hidrelétricas – Passo Fundo (RS),

Um momento importante também, mas aí já como diretor de Produção, foi otimizar os

Salto Osório e Salto Santiago (PR) –; e as termelétricas

recursos humanos. Tivemos que fazer com que as equipes interagissem mais, já que na

do Complexo Jorge Lacerda (SC), com sete unidades; de Charqueadas, com quatro unidades

Transformar a área de geração de uma empresa estatal numa empresa com o maior valor de mercado do setor elétrico foi, sem dúvida, o maior de todos os desafios.

(RS) e a de Alegrete, com duas unidades (RS). B.N. – Quais as principais transformações do setor elétrico a que você assistiu? J.C.C.M. – A grande transformação que aconteceu no setor elétrico foi a abertura da geração para outras fontes. No final do século passado nem se falava no BoasNovas

13


ENTREVISTA Brasil em outro tipo de geração que não a hidrelétrica e a termelétrica

vale ressaltar que ter hidrelétricas só a fio d’água é perigoso, porque a

convencional (caldeiras a carvão ou óleo). Hoje temos usinas térmicas

geração é momentânea. Acredito que nesse momento não tem espaço

a gás, eólica, solar e biomassa, ocorreu uma diversificação nas fontes

para ter usinas com grandes reservatórios, essa é a nossa realidade.

de energia do País. Outra transformação do setor foi a extinção do

Temos usinas de acumulação, que são necessárias, em cascata, como

MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica) e a reorganização do

as do Rio Iguaçu. Todas elas bem encaixadas, não proporcionaram

mercado com a abertura da comercialização para consumidores

grandes alagamentos e apresentam bom desempenho, boa geração.

livres. Ressalto também as mudanças nas formas de construir os

Mas vejo que construir usinas com grandes reservatórios na Amazônia,

novos empreendimentos, por leilão de energia nova pela menor

por exemplo, será um grande desafio, pois necessita-se equacionar as

tarifa. Com tudo isso a capacidade instalada de geração de energia

questões ambientais da região.

elétrica de nosso País passou de 63.000 MW em 1999, para os atuais

Outro problema a ser vencido é a entrada nas gerações alternativas,

140.000 MW.

porque elas não são constantes, dependem de situação climática – vento e sol. Tem que existir uma composição entre as diversas fontes,

B.N. – Como avalia o ingresso de novas fontes, como

pois existe espaço para todas. Daqui para a frente nenhum país vai poder

biomassa, eólica e – mais recentemente – solar no parque

abrir mão de uma fonte de geração, inclusive a nuclear.

gerador da Companhia? J.C.C.M. – As novas tecnologias começaram a aparecer porque

B.N. – O que considera ser o seu legado para a Empresa

nosso grupo franco-belga já tinha familiaridade com essas

e seus empregados?

tecnologias e plantas na Europa. Lembro que nossa primeira Usina foi

J.C.C.M. – O meu legado é de mostrar para as pessoas que somos

de biomassa, em Lages (SC). Mais tarde entraram as fontes eólicas,

capazes e dar exemplos de fazer o que temos determinado. Procurei

no Nordeste, e agora a solar. Esse é o futuro do mundo em termos de

sempre mostrar que se temos um projeto bom, temos que correr atrás

geração. Eu sempre digo que o Homem tem alternativas para sair das dificuldades que ele mesmo criou.

Plinio Bordin

Veja, por exemplo, que estamos fazendo hoje uma readequação ambiental e preparando o mundo para as próximas gerações. Se isso não ocorrer, não poderemos dizer que o nosso mundo é sustentável. Nas nossas hidráulicas temos uma ação ambiental de plantio da mata ciliar. Conseguimos fazer com que as matas ciliares dos nossos reservatórios estejam retornando a quase uma condição original. B.N. – Na sua opinião quais são na atualidade os três maiores problemas a serem vencidos na geração de energia no Brasil? J.C.C.M. – Um dos grandes desafios é na geração térmica, com o controle das emissões atmosféricas. Nós precisamos gerar com fonte térmica para dar segurança ao sistema elétrico, mas temos que ter um controle efetivo e usar as melhores tecnologias existentes para que as emissões sejam mínimas e, se possível, abaixo dos padrões estabelecidos em norma. Outro ponto que destaco é na geração hidráulica. Temos que ter controle das áreas inundadas, pois isso traz dificuldades para as pessoas que já estão nessa região. Mas também

Tem que existir uma composição entre as diversas fontes, pois existe espaço para todas. Daqui para a frente nenhum país vai poder abrir mão de uma fonte de geração, inclusive a nuclear. 14

Tractebel Energia

Depois de 17 anos como diretor de Produção, José Carlos Cauduro Minuzzo, deixa o cargo, mas continua na área de energia, como consultor


ENTREVISTA para que vire realidade. Se a gente olhar as nossas Usinas vamos ver

B.N. – Há anos existe um tititi que você tem tudo anotado em um

que o padrão de qualidade operacional é reconhecido por todo

caderno. Quanto "valem" essas anotações? Vai virar livro?

o setor elétrico brasileiro e também pela nossa controladora.

J.C.C.M. – Tenho uns três cadernos (mostra uns cadernos grandes e grossos retirados do armário). Desde criança gosto de cadernos e para

B.N. – Qual a melhor lembrança que você leva da ENGIE

memorizar sempre escrevo. Até hoje tenho todos os meus cadernos da

Tractebel Energia? Do que vai sentir mais falta?

faculdade encadernados e guardados.

J.C.C.M. – Vou sentir falta das pessoas, dos colegas que sempre

Sim, eu quero fazer um livro da minha vida, já comentei isso com a minha

estiveram junto, em todas as atividades. Só levo coisas boas daqui.

esposa. Não só profissional, mas das minhas lembranças ao lado dos meus pais, das tias, tios, avós e familiares.

B.N. – Você tem percorrido nos últimos dias as Usinas da empresa. São 28 atualmente. Como estão sendo

B.N. – Quais os planos a partir de agora? Vestir o pijama ou partir

essas despedidas?

para novos desafios?

J.C.C.M. – Estou passando por todas as Usinas na minha última

J.C.C.M. – Tenho alguns planos, como abrir uma consultoria na área de

etapa como diretor, mas até espero voltar outras vezes. Essas visitas

energia. Gosto da área de manutenção e produção, mas se tiver trabalhos

tem uma marca: a afetividade. As pessoas falam palavras que jamais

em investimentos também estou aberto. Para isso devo montar um

esperava ouvir, tenho ficado muito emocionado. Mas acredito que as

escritório, durante 2016, em Florianópolis. Pretendo também continuar

maiores emoções ainda estão por vir e vai ser onde comecei minha

o meu trabalho voluntário com a minha esposa, a Cibele, num asilo de

vida profissional, no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em

idosos. Quero dedicar mais tempo a esse asilo localizado em Ratones.

Capivari de Baixo.

Também tenho uma parte filosófica, que pretendo me dedicar mais, na busca de saber de onde viemos e para onde vamos. Hoje, ocupo

Estou passando por todas as Usinas na minha última etapa como diretor, mas espero voltar outras vezes. Essas visitas tem uma marca: a afetividade.

conselhos de Administração, como o de Itá, Machadinho, Estreito, Ibitiúva e Pampa Sul (Miroel Wolowski), e sou suplente no Conselho de Administração da ENGIE Tractebel Energia e também da ESBR. Tenho uma certeza: quero ficar próximo do grupo a que me dediquei nos últimos anos. Também tenho atividades no CREA, onde sou conselheiro, uma atividade para a qual tenho de me dedicar umas duas ou três vezes por mês. Acima de tudo quero pegar o carro no final ou no meio da semana e ver o meu time do coração, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e curtir a vida com minha família.

Daniel Nascimento

Minuzzo está passando por todas as Usinas para se despedir da função de Diretor de Operação. Em todas essas visitas, como na Usina Cana Brava (foto), ocorrida em fevereiro, o sentimento é de gratidão mútua

BoasNovas

15


USINA

Ponte de Pedra:

dez anos de conquistas Localizada entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a hidrelétrica recebe investimentos de R$ 15 milhões em manutenção para incrementar energia assegurada

A ENGIE Tractebel Energia comemorou no final do ano uma década

fenda natural esculpida ao longo de milhares de anos e “desaparece”

de operação comercial da Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra

sob as rochas, voltando à superfície depois de 365 metros – vem daí o

(UHPP), localizada nos municípios de Itiquira (MT) e Sonora (MS). O

nome do empreendimento.

empreendimento representa uma contribuição importante não só

Ponte de Pedra destina 6% dos recursos que gera como compensação

para a segurança energética, como também para o desenvolvimento

financeira pelo uso da água. Desse total, 45% se destinam aos

socioeconômico e a preservação ambiental da região Centro-Oeste. Plinio Bordin

Com capacidade instalada de 176 MW e energia assegurada de 131,6 MW médios, sua produção total está vendida até 2025. O regime de operação da UHPP é de fio d’água, isto é, ela dispõe de um pequeno reservatório, com apenas 14,5 km². “Seu diferencial é a maior energia assegurada da Empresa em proporção”, explica o gerente da Usina, Rogério Suematsu. Até o final deste ano, serão investidos R$ 15 milhões para substituir os três rotores das turbinas por um novo modelo fabricado na Alemanha. “Com isso, já garantimos junto à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) um incremento de 1,9 MW médios de energia assegurada”, complementa. Um canal de adução de 10 km com 12 metros de profundidade, escavado em rocha e com declividade de um metro, conduz a água até as turbinas. O sumidouro é uma característica singular da UHPP. Quando a água passa pelas comportas e pelo vertedouro, entra em uma

Usina Ponte de Pedra recebe investimentos de R$ 15 milhões Plinio Bordin

16

Tractebel Energia


USINA Plinio Bordin

Regime de operação da Hidrelétrica Ponte de Pedra, localizada entre o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é fio d'água, com reservatório pequeno

municípios de Sonora e Itiquira, 45% são divididos entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e 10% entre os ministérios do Meio Ambiente, de Minas e Energia e o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Em dez anos de operação, foram pagos R$ 52 milhões a esses

Palestras, passeios e jantar marcam o aniversário

municípios, estados e instituições. Diretores, gerentes, funcionários da ENGIE

AÇÕES AMBIENTAIS

Tractebel Energia e convidados se reuniram no

Entre as principais ações ambientais desenvolvidas na Usina Hidrelétrica Ponte de

dia 11 de novembro para comemorar os dez

Pedra, destacam-se os programas de monitoramento da qualidade e biota aquática;

anos de Ponte de Pedra, numa programação

do processo erosivo; da fauna silvestre; das águas subterrâneas; de recuperação de

diversificada, com passeios pela Usina,

nascentes e o programa de vigilância das áreas de proteção permanente que circundam

jantar de confraternização com show da

a Usina. Em torno de R$ 5,8 milhões foram pagos em compensação ambiental para

banda Herus, de Rondonópolis, além de uma

aplicação em dois parques estaduais: Serra de Sonora (MS) e Serra Azul (MT).

palestra motivacional de Rafael Giuliano.

Nesses dez anos de funcionamento da Usina, o Programa de Monitoramento da Fauna

Os diretores de Produção, José Carlos

Silvestre no Canal de Adução coletou mais de 1.800 animais, que foram soltos em

Cauduro Minuzzo e Administrativo, Júlio César

áreas preservadas de Reserva Legal no entorno, informa o analista de Meio Ambiente

Lunardi, o gerente das Usinas hidrelétricas,

Claudiano do Amaral Souza. A fauna da região é bastante diversificada, incluindo

Artur Ellwanger, percorreram, acompanhados

espécies em risco de extinção como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e a onça-parda.

do gerente local Rogerio Suematsu e de

O empreendimento doa anualmente 22 mil mudas nativas do Cerrado e mantém um

outros empregados, as instalações da

programa de visitas para a integração com a comunidade.

hidrelétrica. Na Casa de Força da Usina verificaram as obras de modernização das Marcus Bordado

turbinas, com a substituição dos rotores. Durante três anos consecutivos Ponte de Pedra foi a Usina com melhor disponibilidade da Empresa. No seu discurso, Rogerio Suematsu, ressaltou que para chegar aos dez anos foi preciso quebrar paradigmas, ousar nas ideias e desafiar as equipes. “Não chegamos a esse atual estágio sem muito trabalho e suor”, concluiu. Entre as conquistas da Usina, Suematsu destaca a certificação com as ISOs 9001 e 14001 e OHSAS 18001; zero acidente com afastamento; o conforto das instalações e qualidade no trabalho.

Executivos da ENGIE Tractebel Energia na comemoração dos 10 anos da UHPP

BoasNovas

17


USINA

Royalties pagos somam

R$ 228 milhões em 2015 A ENGIE Tractebel Energia recolheu, em 2015, o total de R$

gerencia a arrecadação e a distribuição dos recursos entre os

228.106.771,00 relativos à COFURH (Compensação Financeira pela

beneficiários. As concessionárias pagam 6,75% do valor da energia

Utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia

produzida a título de compensação financeira.

Elétrica). Deste valor, R$ 78.545.175,00 foram destinados aos 65

Os valores efetivamente repassados pela ANEEL aos municípios

municípios abrangidos pelas nove hidrelétricas da Companhia (ver

podem ser um pouco diferentes dos divulgados pela ENGIE Tractebel

mapa). Os recursos são distribuídos entre Agência Nacional de Águas,

Energia nas tabelas a seguir, em função de fatores como o ganho de

Estados, Municípios, Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Minas

energia pela existência de outras usinas no mesmo rio. Ressalta-se

e Energia e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e

que o repasse aos municípios é feito pela ANEEL com defasagem

Tecnológico – FNDCT.

de até 60 dias em relação ao recolhimento feito pela Companhia.

A COFURH, também conhecida como royalties, instituída

Os dados exatos que cada município recebeu em 2015 podem ser

pela Constituição Federal de 1988, é um percentual que as

encontrados no site da ANEEL em www.aneel.gov.br/aplicacoes/

concessionárias de geração hidrelétrica pagam pela utilização de

cmpf/gerencial.

recursos hídricos. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)

Pequenas Centrais Hidrelétricas são dispensadas do pagamento da COFURH.

UHE Estreito

R$ 25.144.607,7 UHE São Salvador

R$ 7.094.049,0 UHE Cana Brava

R$ 12.405.355,0 UHE Ponte de Pedra

R$ 5.952.151,3 UHE Salto Osório

R$ 36.966.745,3 UHE Salto Santiago

R$ 40.203.925,3 UHE Machadinho

R$ 40.010.330,5 UHE Itá

R$ 54.100.270,3 UHE Passo Fundo

R$ 6.229.336,6

18

Tractebel Energia


USINA

Distribuição dos recursos pagos aos municípios

UHE Machadinho

UHE Itá Município

UF

Área Km²

Área (%)

Coef. Dist. (%) dos 45%

2015

Município

UF

Área Km²

Área (%)

Coef. Dist. (%) dos 45%

2015

Barracão

RS

11,09 Km²

12,42%

5,10%

1.812.461,96

Machadinho

RS

26,47 Km²

29,63%

12,16%

4.325.300,30

Maximiliano de Almeida

RS

8,34 Km²

9,34%

3,83%

1.362.677,25 241.575,06

Pinhal da Serra

RS

1,48 Km²

1,66%

0,68%

Anita Garibaldi

SC

0,94 Km²

1,05%

0,43%

152.947,88

Campos Novos

SC

2,83 Km²

3,17%

1,30%

462.689,18 1.137.925,24

Aratiba

RS

26,69 Km²

21,12%

8,14%

3.912.216,60

Capinzal

SC

6,96 Km²

7,80%

3,20%

Marcelino Ramos

RS

11,94 Km²

9,45%

3,64%

1.750.608,41

Celso Ramos

SC

7,94 Km²

8,89%

3,65%

1.298.177,14

Mariano Moro

RS

16,33 Km²

12,92%

4,98%

2.393.562,49

Piratuba

SC

12,24 Km²

13,70%

5,62%

1.999.855,30

Severiano de Almeida

RS

4,75 Km²

3,76%

1,45%

695.730,94

Zortéa

SC

Alto Bela Vista

SC

15,87 Km²

12,57%

4,84%

Arabutã

SC

0,12 Km²

0,09%

0,04%

17.416,36

Concórdia

SC

36,49 Km²

28,89%

11,13%

5.350.122,12

Ipira

SC

0,05 Km²

0,04%

0,01%

6.860,99

Itá

SC

14,07 Km²

11,14%

4,29%

2.062.915,47

Peritiba

SC

0,02 Km²

0,02%

0,01%

2.902,73

126,32 Km²

100,00%

38,51%

18.519.399,76

TOTAL

TOTAL

Município

UF

Área Km²

Área (%)

Coef. Dist. (%) dos 45%

Campinas do Sul

RS

49,66 Km²

34,59%

15,57%

861.995,65

Cruzaltense

RS

10,24 Km²

7,14%

3,21%

177.787,80

Entre Rios do Sul

RS

8,60 Km²

5,99%

2,70%

149.352,48

Jacutinga

RS

3,43 Km²

2,39%

1,07%

59.514,17

Pontão

RS

0,30 Km²

0,21%

0,09%

5.123,02

Quatro Irmãos

RS

2,12 Km²

1,47%

0,66%

36.723,26

Ronda Alta

RS

40,93 Km²

28,52%

12,83%

710.523,08

Três Palmeiras

RS

24,43 Km²

17,02%

7,66%

424.011,72

Trindade do Sul

RS

3,84 Km²

2,68%

1,20%

66.703,45

143,55 Km²

100,00%

45,00%

2.491.734,64

2015

UHE Cana Brava Município

UF

Área Km²

Área (%)

2015

Cavalcante

GO

70,41 Km²

50,43%

11,38%

1.255.255,35

Colinas do Sul

GO

8,14 Km²

5,83%

1,32%

145.118,29

Minaçu

GO

61,08 Km²

43,74%

9,88%

1.088.921,99

139,63

100,00%

22,57%

2.489.295,63

TOTAL

5,07%

1.802.707,80

41,04%

14.596.317,11

UHE Salto Santiago Município

UF

Área Km²

Área (%)

Coef. Dist. (%) dos 45%

2015 2.679.176,69

Candói

PR

37,27 Km²

17,44%

7,50%

Cantagalo

PR

0,67 Km²

0,31%

0,13%

47.875,94

Chopinzinho

PR

65,56 Km²

30,68%

13,19%

4.712.545,70

Foz do Jordão

PR

4,64 Km²

2,17%

0,93%

333.449,49

Mangueirinha

PR

4,44 Km²

2,08%

0,89%

318.892,61

Porto Barreiro

PR

31,38 Km²

14,69%

6,31%

2.255.862,76

Reserva do Iguaçu

PR

0,33 Km²

0,15%

0,07%

23.485,09

Rio Bonito do Iguaçu

PR

47,40 Km²

22,19%

9,53%

3.407.343,93

Saudade do Iguaçu

PR

17,93 Km²

8,39%

3,61%

1.289.092,16

Virmond

PR

TOTAL

UHE Estreito

Município

UF

21,09%

1.115.742,58

53,14%

23,91%

1.265.117,95

15,62 Km²

100,00%

45,00%

2.380.860,53

UHE Salto Osório Município

UF

Área Km²

Área (%)

Coef. Dist. (%) dos 45%

2015

Quedas do Iguaçu

PR

26,50 Km²

44,23%

17,15%

5.635.719,90

Rio Bonito do Iguaçu

PR

3,02 Km²

5,04%

1,95%

641.845,35

São João

PR

5,17 Km²

8,63%

3,35%

1.099.540,61

São Jorge d'Oeste

PR

20,96 Km²

34,98%

13,56%

4.457.121,09

PR

4,26 Km²

7,11%

2,76%

906.393,59

59,91 Km²

100,00%

38,77%

12.740.620,53

Área Km²

Área (%)

Coef. Dist. (%) dos 45%

2015

Carolina

MA

206,43 Km²

32,47%

12,43%

2.778.717,99

TOTAL

7,68%

2,94%

657.561,27

5,70%

1.274.605,47

Barra do Ouro

TO

47,78 Km²

7,51%

2,88%

643.158,19

Darcinópolis

TO

39,04 Km²

6,14%

2,35%

525.510,59

Filadélfia

TO

114,44 Km²

18,00%

6,89%

1.540.456,75

2015

46,86%

Sulina

14,89%

Coef. Dist. (%) dos 45%

7,32 Km²

2015

94,69 Km²

Área (%)

8,30 Km²

Coef. Dist. (%) dos 45%

48,85 Km²

Área Km²

MT

Área (%)

TO

290.425,83 15.358.150,20

MS

Área Km²

MA

0,81% 42,98%

Itiquira

UF

Estreito

1,89% 100,00%

Sonora

Município

Babaçulândia

4,04 Km² 213,66 Km²

UHE Ponte de Pedra

TOTAL Coef. Dist. (%) dos 45%

12,35% 100,00%

2.327.063,65

UHE Passo Fundo

TOTAL

11,03 Km² 89,32 Km²

UHE São Salvador Município

UF

Goiatins

TO

15,00 Km²

2,36%

0,90%

201.912,37

Cavalcante

GO

1,62 Km²

1,62%

0,36%

22.903,29

Itapiratins

TO

15,24 Km²

2,40%

0,92%

205.142,96

Minaçu

GO

4,60 Km²

4,61%

1,03%

65.063,84

Palmeirante

TO

25,45 Km²

4,00%

1,53%

342.577,98

Palmeirópolis

TO

44,51 Km²

44,66%

9,99%

629.672,06

Paranã

TO

45,22 Km²

45,38%

10,15%

639.844,69

TO

3,71 Km²

3,72%

0,83%

52.517,12

99,66 Km²

100,00%

22,36%

1.410.001,00

Palmeiras do Tocantins

TO

28,02 Km²

4,41%

1,69%

377.172,30

Tupiratins

TO

0,89 Km²

0,14%

0,05%

11.980,13

São Salvador do Tocantins

635,83 Km²

100,00%

38,29%

8.558.796,01

TOTAL

TOTAL

BoasNovas

19


USINA

Ritmo acelerado na implantação da

UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski) Simôni Costa

Canteiro de obras já conta com mais de 900 trabalhadores, divididos em diversas frentes de trabalho

O horizonte do pampa gaúcho começa a ganhar novos contornos com

das torres de resfriamento terá 200 metros de extensão e 20 de largura”,

a implantação da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski),

lembra Figueira. Ao lado das torres, a área destinada para a estação de

que está sendo construída na localidade do Seival, em Candiota. A

bombeamento de água está sendo preparada, com a escavação do

obra, iniciada em setembro de 2015, pela terraplenagem do terreno,

terreno.

atualmente emprega mais de 900 pessoas, com a previsão de que entre

As obras da chaminé e da turbina também já estão em andamento, com

o final do ano e meados de 2017, atinja seu auge, envolvendo mais de

a primeira concretagem da estrutura da chaminé já tendo sido realizada,

dois mil trabalhadores.

e com a armação do anel estrutural da torre, estando praticamente

O gerente da obra, Marcos Figueira, destaca que a implantação da

finalizada. As fundações da casa de força também já foram iniciadas

UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski) está prestes a atingir um novo marco

e o canteiro de obras destinado para a montagem dos equipamentos

contratual, com a transição da construção civil para a montagem

eletromecânicos, está sendo preparado.

eletromecânica da caldeira, um dos equipamentos mais complexos

“Toda a obra está acontecendo em um bom ritmo e, com o clima mais

e importantes da Usina. A previsão é que, já nas próximas semanas,

estável nos meses de janeiro e fevereiro, a tendência aponta para a

o trabalho de armação e concretagem das fundações da caldeira

recuperação do cronograma da obra, que havia sido prejudicado pelo

esteja concluído, assim como o serviço de reaterro da área, dando

alto volume de chuvas na região no final de 2015”, explica Figueira.

início à preparação para a montagem dos primeiros equipamentos

Na área em frente à Usina, os escritórios da obra estão praticamente

eletromecânicos, que deverão começar a chegar em Candiota, vindos

finalizados, com previsão de que, em breve, deverão começar a ser

da China, ainda em março.

utilizados. A obra dos alojamentos dos funcionários da ENGIE Tractebel

Ao mesmo tempo, outras frentes de trabalho estão em andamento.

Energia também está bastante avançada. A vila composta por 50

Recentemente, a escavação e o concreto de regularização de fundo, da

alojamentos, mais área de lazer, academia, quadra esportiva, refeitório

torre de resfriamento, começaram a ser realizados. “Esta é também uma

e lavanderia, passa por trabalhos de instalação hidráulica e elétrica, com

obra bastante complexa e importante. Quando concluída, a estrutura

expectativa de conclusão para junho de 2016.

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Tractebel Energia


USINA Lago Azul Consultoria

Estrutura civil (parte inferior da foto) para receber a caldeira jรก pronta, escritรณrios e alojamentos (parte superior da foto) que estarรฃo finalizados no meio do ano

BoasNovas

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USINA Desenvolvimento regional

economia local”, destaca o gerente socioambiental da UTE Pampa Sul

A geração de oportunidades de emprego e renda que beneficiem,

(Miroel Wolowski), Hugo Roger Stamm.

principalmente, a comunidade local, é um dos principais compromissos

Outras importantes conquistas para a comunidade regional são

assumidos pela ENGIE Tractebel Energia durante as Audiências

os investimentos realizados na melhoria da malha viária da região.

Públicas realizadas para a obtenção da Licença Prévia (LP) da Usina e,

Exemplos são a estrada que liga o bairro de João Emílio ao local onde

também, com o governo do Estado do Rio Grande do Sul, e que vem

a UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski) está sendo construída, que está

sendo concretizado durante a implantação da UTE Pampa Sul (Miroel

sendo recuperada, alargada e encascalhada; o desvio construído

Wolowski). Prova disto, são os dados do último levantamento realizado

para amenizar o fluxo de veículos que passavam pela Vila do Seival em

que apontam que, mais de 80% dos trabalhadores envolvidos na obra

direção à obra; e a recuperação da estrada Trigolândia-Seival, um dos

da Usina, são do Rio Grande do Sul, dos quais 60% são de cidades das

principais acessos para a comunidade de Hulha Negra, cidade vizinha à

Áreas de Influência Direta e Indireta do empreendimento.

Candiota, à obra da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski).

“Esses dados reafirmam o nosso compromisso de valorização da mão

“O objetivo é aprimorar a infraestrutura viária desta região de Candiota,

de obra regional e o trabalho constante realizado junto às empresas

minimizando o trânsito de veículos e caminhões nas estradas próximas

contratadas para a execução da obra, orientando-as a valorizar e

às localidades do João Emílio e Seival e, com isso, beneficiar toda a

priorizar a contratação de trabalhadores da região, potencializando a

comunidade, que passa a contar com estradas em melhores condições de trafegabilidade”, conclui Stamm. Simôni Costa

Com a liberação do uso do desvio e diminuição do fluxo de veículos, a comunidade do Seival passa a sentir menos os reflexos da implantação da Usina Simôni Costa

Turma de soldadores MIG-MAG se formou em Bagé. A capacitação de mão de obra local já abrangeu quase 400 pessoas dos municípios da região

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Tractebel Energia


USINA Empregados recebem treinamento na China e no Brasil

com o Uruguai. A partir de agosto, todos iniciam uma nova etapa de

Os próximos três anos serão de grande aprendizado para as equipes

do fabricante e estrutura da Usina, conforme previsto em contrato

da ENGIE Tractebel Energia envolvidas no projeto da Usina Termelétrica

com a SDEPCI, empresa chinesa que está erguendo a Usina. Parte do

Pampa Sul (Miroel Wolowski). Uma parceria técnica entre as diretorias

treinamento será ministrada pelos fabricantes dos equipamentos. Com

de Desenvolvimento e Implantação de Projetos e de Produção está

início previsto para agosto de 2016, o curso prossegue até março de 2017.

formando os grupos de empregados que irão atuar na operação,

“Também estruturamos dois cursos de formação técnica na região. Hoje

manutenção, administração e meio ambiente. Em março, um grupo de

temos 50 alunos na cidade de Bagé, sendo 30 no curso de operador em

16 pessoas irá à China participar de um treinamento de quatro meses

processo de geração de energia elétrica e 20 no curso de qualificação

em usinas e simuladores. Em agosto, será iniciado outro treinamento

em manutenção”, acrescenta o gerente da Regional Rio Grande do

no Brasil, envolvendo 100 trabalhadores.

Sul Renato Schimitd Barbosa. Segundo ele, os alunos que mais se

O treinamento na China está organizado em três etapas. “Nos primeiros

destacarem irão fazer estágio na Empresa e ficarão aptos a trabalhar na

45 dias, o grupo irá estudar turbogeradores e sistemas auxiliares na

Usina. Realizado em parceria com o Senai, o curso tem participantes de

termelétrica da cidade de Rizhao, na província de Shandong”, conta

Candiota, Bagé, Pinheiro Machado e Hulha Negra.

sete meses de treinamento sobre instruções operacionais, manuais

o gerente de operação da Usina de Charqueadas, Rodrigo Missel, responsável pela coordenação dos cursos. “Os 45 dias seguintes

VISITA ÀS FÁBRICAS – No segundo semestre de 2015, seis

serão focados em caldeiras e sistemas auxiliares na cidade de

engenheiros da ENGIE Tractebel Energia viajaram à China para

Yongan, província de Fujian. Nos últimos 30 dias, o grupo irá colocar

acompanhar as etapas iniciais do projeto da Usina, como fluxogramas e

em prática o que foi aprendido com a utilização de simuladores,

desenhos do projeto de fabricação dos equipamentos. “Já começamos

recentemente instalados na planta de Yongan”. Missel explica que

as inspeções de campo nas fábricas”, conta o engenheiro José Roberto

esses equipamentos reproduzem situações específicas e problemas

Haude, um dos membros da equipe. Segundo ele, o primeiro lote, com as

que podem ocorrer em uma termelétrica. O curso será ministrado em

fundações da caldeira, já foi despachado para o Brasil. “Chamamos esta

inglês, com a presença de tradutores do chinês para o inglês, de forma

etapa de caminho crítico do projeto, porque este é o equipamento que

a melhorar a compreensão do conteúdo.

mais demora a ser fabricado”, diz Haude. Ele informa que o grupo está unido e se adaptando à nova rotina: “Os chineses são muito receptivos.

treinamento – Depois do retorno, previsto para 6 de julho, os

Nossa principal barreira é a alimentação, pois o paladar deles é bem

empregados da Companhia terão 30 dias para providenciar a mudança

diferente do nosso”, comenta.

para Candiota, município de 8,8 mil habitantes localizado na fronteira Divulgação ENGIE Tractebel Energia

Da esq. para dir.: Rodrigo Missel – engenheiro de Operação UTMW, Luiz Augusto Torres – membro da equipe de Engenharia da UTMW na China, e Claudio Nicolazzi Corrêa – engenheiro de Operação da Engenharia do Complexo termelétrico Jorge Lacerda, que está a serviço da UTMW na China, em treinamento na Usina Termelétrica de Rizhao, na província de Shandong

BoasNovas

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USINA

Obras de Santa Mônica avançam dentro do prazo Denilson Ruzene

Montagem do Complexo Eólico Santa Mônica está em ritmo acelerado e operação comercial deve iniciar ainda este ano

O Complexo Eólico Santa Mônica, em construção no Ceará desde

está organizado em três grandes fases. A primeira está associada às

agosto de 2014, deve entrar em operação comercial a partir de junho,

obras civis, consistindo na melhoria do solo, drenagens, construção

conforme cronograma do projeto. Dois de seus quatro parques,

das plataformas, vias de acesso externas e internas e execução das

Cacimbas e Santa Mônica, já estão com as redes subterrâneas e as

fundações dos aerogeradores, estas últimas ainda em andamento.

fundações concluídas. Cada um deles receberá sete torres. Agora,

A segunda, que prossegue até julho, envolve a instalação das torres e

estas frentes de trabalho se concentram em Estrela e Ouro Verde, que

montagem dos aerogeradores. Nesta etapa, a ENGIE Tractebel Energia

receberão 11 torres cada. No total, serão montados 36 aerogeradores

está utilizando pela primeira vez o Eolift, um equipamento inovador que

com capacidade instalada de 97,2 MW, o suficiente para alimentar

permite montar as torres de baixo para cima. Essa tecnologia de origem

uma cidade de 170 mil habitantes. O investimento de R$ 460 milhões

francesa dispensa o uso de guindaste, minimizando as interrupções

no empreendimento reforça a estratégia da Companhia de diversificar

provocadas pelo vento e ampliando a segurança da operação.

sua geração, ampliando a participação de fontes renováveis na matriz

A terceira e última fase, também em andamento, consiste na montagem

energética brasileira.

eletromecânica da ampliação da subestação Trairi e das redes aéreas

“Do ponto de vista físico, o avanço da obra é de cerca de 40%”, informa

e subterrâneas para interconexão dos parques à subestação. As

o gerente de projeto, Márcio Daian Neves. Ele explica que o trabalho

redes elétricas subterrâneas estão em construção para interligar os

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Tractebel Energia


USINA Charles Robson

aerogeradores de cada um dos parques. Também já foram iniciadas as instalações das redes aéreas de 34,5 kV de tensão para transportar a energia dos parques até a Subestação Trairi, que já atende o Complexo Eólico Trairi e está sendo ampliada. “Com Santa Mônica, estamos dando o máximo de aproveitamento à subestação, o que reduz o tempo de implantação do Complexo e os custos de conexão”, destaca Márcio. “O grau de nacionalização dos equipamentos do Complexo é quase total”, informa o gerente do projeto. Depois que os equipamentos e as redes de distribuição forem testados, a energia eólica gerada pelo Complexo passará a abastecer regularmente o sistema elétrico brasileiro. Outro diferencial do empreendimento é que o projeto foi viabilizado primeiro no mercado livre de energia e depois vendido através de leilão ao mercado regulado, para fornecimento de energia a partir de 1º de janeiro de 2018.

Investimentos sociaiS Trairi é um tranquilo município costeiro de 54 mil habitantes, situado no litoral oeste do estado, a 123 km de Fortaleza. Sua economia tradicionalmente ligada ao turismo, à pesca e à agricultura está se diversificando com o aproveitamento da vocação para gerar energia dos ventos. No seu ápice, a obra irá gerar em torno de 600 empregos diretos. Uma fábrica de torres foi construída nas proximidades, aproveitando mão de obra local. Estado e município se beneficiam com o recolhimento de impostos, ISS (Imposto sobre Serviços) durante a construção dos parques e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) quando o Complexo estiver em operação. A Empresa está investindo R$ 1,5 milhão em obras sociais em Trairi. Elas incluem um centro de fisioterapia, antiga reivindicação da comunidade; um sistema de coleta seletiva de resíduos, voltado para a criação de uma cadeia de reciclagem no município; poços e fontes para suprimento de água potável; a revitalização de uma praça esportiva e um projeto voltado para a promoção da saúde e nutrição infantil, que tem quatro mil crianças como público de interesse. A maior parte desses recursos é contrapartida da Companhia ao financiamento da obra pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Novas tecnologias, como o Eolift, facilitam montagem Charles Robson

Um dos pontos importantes dessa obra, além das novas tecnologias, é a nacionalização dos equipamentos

BoasNovas

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USINA

Um salto de 12,2 MW médios Plinio Bordin

Modernização de uma das mais antigas hidrelétricas da ENGIE Tractebel Energia incrementou a energia gerada e prolonga a vida útil dos equipamentos em mais 30/35 anos

Localizada no Paraná, a Usina Hidrelétrica Salto Santiago, com capacidade instalada de 1.420 MW, desde 2015 vem sendo modernizada. Das quatro

Unidade do Complexo Jorge Lacerda é modernizada

unidades geradoras, duas já estão operando com novos equipamentos; a unidade três apresenta bom

Investir na revitalização e modernização de seu parque gerador é uma das

ritmo no trabalho de renovação; o Sistema de Combate

políticas praticadas pela ENGIE Tractebel Energia. A Usina Termelétrica Jorge

a Incêndio dos Transformadores está 100% concluído;

Lacerda A, com quatro unidades, e inaugurada em 1965, já está com sua

69% do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

Unidade 1 totalmente revitalizada e, desde janeiro, com maior disponibilidade,

da Casa de Força concluído e a Digitalização dos

geração, confiabilidade, segurança e ganhos ambientais. Já a Unidade 2 da

comandos e controles dos serviços auxiliares da

Usina iniciou sua modernização no final de fevereiro, com prazo de entrega

Usina mostram 73% já realizado.

para julho deste ano.

A ANEEL já reconheceu o incremento de 12,2

“Desgastes e limitações de alguns equipamentos deixavam a Unidade 1 com

MW médios nas duas unidades modernizadas e a

carga limitada de 35 MW, mas com a revitalização, o desempenho melhorou e

expectativa é um acréscimo de 24,2 MW na revitalização

a disponibilidade de geração ficou como no início: 50 MW. Isso nos dá ganhos

das quatro unidades. “Essa modernização vai garantir

na eficiência energética e nas questões ambientais, refletindo também em

um novo ciclo de pelo menos mais 30, 35 anos de vida

benefícios diretos não só para a Empresa, como para toda a comunidade,

útil dos equipamentos eletromecânicos”, explica o diretor

além do SIN (Sistema Interligado Nacional)”, explica o gerente da UTLA,

de Produção da ENGIE Tractebel Energia, José Carlos

engenheiro Marcelo Bzuneck. Foram investidos na Unidade 1 cerca de R$ 40

Cauduro Minuzzo. O importante também, segundo ele, é

milhões, mesmo valor que deve ser aplicado na Unidade 2, que passa por igual

manter a confiabilidade e a segurança operacional para a

processo de modernização.

geração de energia ao Sistema Interligado Nacional.

Entre as principais atividades envolvidas nessas duas modernizações estão

Até agora foram investidos em torno de R$ 366 milhões

a substituição completa do precipitador eletrostático para garantir maior

e a previsão da conclusão de toda a modernização,

captação de material particulado e redução das indisponibilidades da planta;

com as quatro unidades, está mantida para o primeiro

modernização da turbina e a manutenção em válvulas, redes de água e vapor e

semestre de 2017, observa o gerente de Hidrelétricas,

sistemas elétricos.

Artur Ellwanger.

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Tractebel Energia


ALTA VOLTAGEM

Lucro líquido sobe 8,5% em 2015 Marcelo Vian

Pelo quarto ano consecutivo a ENGIE Tractebel Energia é a geradora com maior valor de mercado do Brasil, R$ 21,9 bilhões, em 31 de dezembro de 2015. Mesmo num cenário pouco animador, com a economia em retração, o lucro líquido do ano passado da Companhia apresentou um acréscimo de R$ 118,2 milhões ou 8,5% em relação ao mesmo período de 2014. Foram R$ 1.501,3 milhões (R$ 2,3000/ ação), em 2015, contra R$ 1.383,1 milhões em 2014. “Contribuíram para a obtenção desse lucro líquido estratégias adequadas de redução da exposição aos altos preços do mercado de curto prazo no início do ano; de alocação mensal da energia contratada e de manutenção do parque gerador”, revela o diretor-presidente da ENGIE Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres. O EBITDA alcançou R$ 3.114,5 milhões em 2015, um aumento de 7,6% ou R$ 219,5 milhões em comparação a 2014. A margem EBITDA foi de 47,8% no ano de 2015, aumento de 3,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Já a receita líquida de vendas totalizou R$ 6.512,0 milhões em 2015, incremento de 0,6% ou R$ 39,5 milhões em comparação ao montante apurado em 2014. “Alcançar esses números em um cenário de retraimento da economia é mais uma clara demonstração da resiliência da Companhia e da confiança que o mercado lhe confere”, observa Zaroni. Atualmente, a ENGIE Tractebel Energia conta com uma capacidade instalada de 7.044,3 MW e opera um parque gerador de 8.765,0 MW, composto por 28 usinas. No portfólio da Companhia percebe-se a diversificação de fontes: nove

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Sattamini (esquerda) recebe o prêmio Assiduidade da APIMEC/Rio

hidrelétricas, cinco termelétricas e 14 complementares – biomassas, PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), eólicas e solar –, das quais 24 pertencem integralmente à Companhia e quatro – as hidrelétricas Itá, Machadinho e Estreito,

Para Zaroni, o investimento na excelência da operação e

e a biomassa Ibitiúva Bioenergética – são exploradas por meio de parcerias com

manutenção das usinas foi muito acertado. No ano passado,

outras empresas.

por exemplo, descontadas as paradas programadas, a disponibilidade das usinas alcançou 97,4%, superando o

EXPANSÃO – Cinco projetos estão atualmente em construção: a Hidrelétrica

índice de 2014, de 96,5%. “Realizamos investimentos na

Jirau, sendo implantada pela controladora ENGIE; os Complexos Eólicos Campo

modernização e melhoramentos nas usinas hidrelétricas

Largo (BA) e Santa Mônica (CE); a Usina Solar Assu V (RN) e a termelétrica a carvão

Passo Fundo, Ponte de Pedra e Salto Santiago. Em Salto

Pampa Sul (Miroel Wolowski), que está sendo erguida no Rio Grande do Sul. Foram

Santiago, conseguimos o aumento da garantia física da

investidos em 2015 R$ 917,3 milhões na construção, manutenção, revitalização do

Usina em 12,2 MW médios em 2015. Quando as quatro

parque gerador da Companhia e na aquisição de projetos. Mais da metade desse

unidades geradoras estiverem modernizadas e em

valor, ou seja, R$ 493,6 milhões ficaram com a construção de usinas; R$ 134,5

operação serão 24,2 MW médios adicionados”, afirma

milhões foram aplicados na modernização de duas hidrelétricas: Salto Santiago

Zaroni. Por sua vez, a Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra com

(PR) e Passo Fundo (RS) e R$ 66,3 milhões foram destinados à aquisição de

três unidades geradoras, que passa por substituição do

projetos. Além disso, a manutenção recebeu investimentos de R$ 222,9 milhões,

rotor da turbina, terá – ao final do processo – em maio deste

visando manter alto o fator de disponibilidade das plantas.

ano, o ganho de mais 1,9 MW médios de garantia física.

Coordenação e edição Leandro Provedel Kunzler

ENGIE_tractebel_energia gradient_BLUE_CMYK 22/10/2015 24, rue Salomon de Rothschild - 92288 Suresnes - FRANCE Tél. : +33 (0)1 57 32 87 00 / Fax : +33 (0)1 57 32 87 87 Web : www.carrenoir.com

Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa RÉFÉRENCES COULEUR

C100%

Reportagem e textos Dfato Comunicação dfatocom@dfatocom.com.br Colaboração de Simôni Costa e Karina Howlett Jornalista responsável Duda Hamilton

Concepção gráfica e editoração Dzigual Golinelli Foto da capa Plinio Bordin Tiragem 2.750 exemplares


Quando uma empresa pensa nos próximos vinte anos, é planejamento.

Quando pensa nos próximos duzentos, é sustentabilidade.

O nosso trabalho é muito mais do que gerar energia. Nosso compromisso é fazer isso de maneira sustentável, respeitando a natureza, as comunidades onde atuamos e as futuras gerações. E isso só é possível porque, além de utilizar fontes limpas e renováveis em mais de 80% do que produzimos, estamos sempre investindo em projetos que promovem a melhoria social, ambiental e econômica. Tudo porque acreditamos que a importância de uma empresa é maior quando todos ganham com ela.


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