bi boletim informativo
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FEUP Universidade do Porto Faculdade de Engenharia
OUTUBRO DE 2003 Propriedade e Edição da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
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Numa manhã de Julho, no final do ano lectivo 2002/2003, um grupo da FEUP foi visitar o Manancial de Paranhos, numa iniciativa do Comissariado Cultural da Faculdade. De galochas e impermeáveis, os visitantes percorreram uma das zonas do sub-solo do Porto. Com descida na Praça 9 de Abril, em pleno Jardim de Arca de Água, e saída na Praça Gomes Teixeira (conhecida por Praça dos Leões), foi possível ver algumas das nascentes que abasteciam a cidade, bem como apreciar os túneis ancestrais, escavados na pedra. A quem as fotografias despertaram a curiosidade... este ano há mais!
Editorial – Bem-vinda(o) à FEUP A nossa escola e comunidade têm todo o gosto em receber-te como novo membro. Somos uma das melhores escolas de engenharia de Portugal e pugnamos pela tua rápida integração, para a qual disponibilizamos, se sentires necessidade, ajudas; informa-te. Somos uma escola exigente em trabalho, mas preocupamo-nos em proporcionar os melhores ambientes de estudo, cultural e de lazer. Construímos uma cultura cooperativa, responsável e respeitadora dentro da nossa comunidade de que temos a certeza gostarás. Esperamos o teu contributo.
Carlos A.V. Costa [DIRECTOR DA FEUP]
Rectificações ao Boletim Informativo da FEUP nº 23: Por lapso, na última edição registaram-se dois erros: a Mostra de Ciência e Tecnologia teve mais de 6 mil visitantes e não os 3 mil referidos; no artigo sobre o Prémio CUF não foi mencionado o orientador da tese, o Professor Alírio Rodrigues. Pelas falhas pedimos desculpas.
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Propriedade e Edição: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Responsabilidade: Direcção da FEUP Coordenação editorial: Serviço de Relações Externas e Imagem Fotografia: Rui Nogueira Sede: FEUP, Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 — Porto / Telf. 22 508 18 95 / Fax 22 508 15 03 / E-mail: sre@fe.up.pt Design gráfico e Produção: Mediana, Sociedade Gestora de Comunicação e Imagem — Porto Impressão: Rainho & Neves, Lda. — Santa Maria da Feira Tiragem: 1500 exemplares ISSN: 0872-5241 Distribuição gratuita Outubro 2003
O que pensam os alunos… – Concordas com o aumento das propinas?
Raquel Ventura [1º ano] Engenharia Electrotécnica Até certo ponto acho bem, porque se estamos na Faculdade é para estudarmos e temos que fazer as coisas de acordo com o que é exigido. Creio que é um incentivo para as pessoas estudarem e terem mais consciência do que estão a fazer.
Rui Gonçalves [1º ano] Engenharia Mecância Discordo completamente, porque à medida que vamos chumbando às cadeiras vamos ter que pagar mais propinas. Podiam aumentar uma certa percentagem, mas não tanto. Até porque o Curso de Mecânica é difícil e são poucas as pessoas que fazem o curso em 5 anos. Pode funcionar como um incentivo, mas há pessoas que não têm possibilidades económicas e têm que desistir.
José Carvalho [2º ano] Engenharia Electrotécnica Concordo, porque acho que o aumento não é substancial e em termos de qualidade do ensino era preciso fazer uns ajustes. Temos boas condições de ensino e os alunos que têm menos possibilidades vão ter bolsas. Pedro Liquito [3º ano] Engenharia Mecância Pelo conhecimento que tenho da proposta, acho que o aumento vai ser relativamente justo. Sou a favor do aumento gradual porque premeia os melhores alunos, aqueles que acabam mais cedo o curso.
Sabina Martins [4º ano] Engenharia Informática. Não faz muito sentido aumentar. Sinceramente, até hoje, tenho tido uma enorme dificuldade em perceber onde é que o dinheiro é investido. Gostava que o dinheiro das propinas fosse aplicado na melhoria do ensino e das condições de ensino.
César António da Cruz Castiago [5º ano] Engenharia Civil Não concordo, acho que as propinas não deveriam aumentar. O ensino deveria ser grátis para incentivar as pessoas a estudar e mesmo o valor mínimo é muito elevado. Cerca de 500 euros é um valor muito elevado para muitos alunos poderem pagar.
Breves Novos directores de Licenciaturas da FEUP – Abílio Cavalheiro, Engenharia de Minas e Geo-Ambiente. – Manuel Vieira, Engenharia Metalúrgica e de Materiais. – Armando Coelho de Oliveira, Engenharia Mecânica. – João Bernardo Falcão e Cunha, Gestão e Engenharia Industrial.
Joaquim Marques de Sá, Professor Associado do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores e Instituto de Engenharia Biomédica, viu o seu livro "Applied Statistics Using SPSS, STATISTICA and MATLAB" ser publicado pela editora Springer-Verlag.
MAIS INFORMAÇÕES:
fala-se sobre
http://www.springer.de/cgi/svcat/search_book.pl?isbn=3-540-01156-0
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Criatividade na base do sucesso Abílio Cavalheiro é o responsável pelo Departamento de Engenharia de Minas cujos docentes estão envolvidos na leccionação da Licenciatura em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente da FEUP e dão uma contribuição modesta na Licenciatura em Engenharia Informática e Computação. Actualmente é também o presidente da comissão instaladora do Departamento de Física. No entanto, é como director do Departamento de Minas que hoje vamos ouvi-lo. Defensor do curso, considera que os licenciados nessa área são os suficientes para responder satisfatoriamente às necessidades do mercado. A diminuição do número Que competências tem, actualmente, um licenciado em Engenharia de Minas? Um licenciado em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente pode desempenhar muitas e variadas tarefas. É acima de tudo, um licenciado em Engenharia pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o que se torna a sua principal credencial. De entre as licenciaturas da FEUP, é aquela em que existe uma maior componente naturalista, uma maior ligação às Ciências da Terra, o que proporciona a formação de um profissional de engenharia especialmente vocacionado para trabalhar na indústria extractiva (pedreiras, minas, abertura de túneis, entre outras intervenções da engenharia que impliquem interferências profundas na crusta terrestre). Em todas as situações em que seja necessária a utilização das matérias primas que a terra nos oferece, ou a sua recuperação em termos ambientais, ou, de um modo mais geral, em que o seu usufruto para os mais diversos fins esteja em estudo, o licenciado em
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Engenharia de Minas e Geo-Ambiente está especialmente dotado com uma preparação vocacionada para uma correcta intervenção. Neste sentido, a preparação de um engenheiro de Minas e Geo-Ambiente tem que ser diferente já que lida directamente com a Natureza, que se caracteriza pela sua imprevisibilidade, riqueza e heterogeneidade. Quando foi criada esta licenciatura? Esta licenciatura existe na FEUP há várias dezenas de anos, tendo sido remodelada em 1997/1998, devido à diminuição da indústria extractiva, principalmente das minas metálicas. Esta situação implicou um aumento do número de licenciados por força da pressão social exercida sobre a Universidade e tivemos necessidade de oferecer para o mercado de trabalho licenciados que tivessem uma formação mais alargada. Até aos anos 80 o número de licenciados não era excessivo e ainda havia uma indústria mineira de lavra subterrânea razoável. A partir do momento em que esta actividade diminuiu no país e simultaneamente houve necessidade de aumentar o número de licenciados, encontrámos a resposta na remodelação do curso, alargando para as áreas ambientais as competências dos licenciados. Apesar de
a licenciatura em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente só ter entrado formalmente em funcionamento no ano lectivo 97/98, desde a década de 90 que se sentia uma influência maior da componente ambiental dentro dos temas abordados ao longo do curso. Esta mudança traduziu-se numa maior procura? Estamos convencidos que houve uma melhoria na qualidade dos alunos que chegaram a esta licenciatura. Os professores notaram que a partir do ano em que a vertente em Geo-Ambiente entrou em funcionamento apareceram alunos mais interessados. A opção dos candidatos ao ingresso por Engenharia de Minas, que era sempre uma opção de recurso, com algumas excepções, começou a aparecer com um grau de prioridade maior desde então. Tem uma ligação forte ao mercado? Não tem havido desemprego nos nossos licenciados. É evidente que é uma licenciatura que à partida, se for exercida na indústria extractiva primária, obriga a trabalhar em zonas mais afastadas das cidades. Considero que é uma actividade bastante nobre, pois todos os artefactos que a humanidade utiliza recorrem a matérias primas que, em última análise, provêm das indústrias primárias de que a actividade mineira é parte integrante. Quando os nossos colegas de outros ramos de engenharia, em tom de brincadeira, nos dão a entender que esta licenciatura está em vias
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de alunos a concorrer não o preocupa até porque a FEUP é um todo e por isso a solução será encontrada para a instituição no seu conjunto. Criatividade é uma característica que deveria ser mais desenvolvida nos alunos, nomeadamente nos de engenharia, pois segundo Abílio Cavalheiro «é a criatividade que permite encontrar soluções inovadoras, que estão na base do sucesso quer do engenheiro quer da empresa em que ele trabalha». Para este docente, pintor nas horas livres, é importante que os jovens tenham noção daquilo que procuram num curso, já que a realidade é sempre diferente daquilo que imaginam ou idealizaram. de extinção, nós rimo-nos , pois tudo o que usamos no dia a dia é retirado da natureza, basta olhar à nossa volta: ferro, cimento, pedra, tijolos, petróleo, carvão, metais, etc... No dia em que a actividade mineira estiver extinta é porque a humanidade se extinguiu, ou então está a reciclar tudo, o que se sabe ser, no estado actual das tecnologias, uma utopia... Há, de facto, poucos licenciados? Não. Em média saem entre dez a quinze licenciados por ano da Escola do Porto. É uma Engenharia muito exigente a nível de disciplinas? Temos algumas dificuldades. Um colega há tempos dizia-me que das dez disciplinas em que há mais reprovações na FEUP, três são deste curso.
Há um estudo comparativo que dá uma média de 6,1 anos para acabar esta licenciatura, o que não me parece demasiado. Tem acontecido é que alunos do primeiro ano de Minas e Geo-Ambiente que entram no curso a pensar na mudança ao fim do primeiro ano, acabam por ficar, pois chegam à conclusão que a imagem que tinham do curso é diferente da realidade que encontram. Ficam cativados. Os cursos mais aliciantes e chamativos são de grande massa e o contacto do aluno com o professor é muito mais anónimo do que num curso pequeno como este. Conseguimos superar o pouco aliciamento que o curso tem devido à sua designação, já que o primeiro ano é uma sala de visita que permite aos alunos verificar as condições do curso que, em muitos aspectos, são privi-
legiadas em relação a outros. O facto de serem poucos licenciados não é preocupante, desde que sejam suficientes do ponto de vista sócio-económico para as necessidades do país. Não podemos ser todos médicos, ou fotógrafos, ou ... Os candidatos à Universidade têm conhecimento daquilo que é uma Engenharia de Minas e Geo-Ambiente? Fazemos uma divulgação na medida do possível, nomeadamente junto do ensino secundário. O desconhecimento do tipo de actividades que um licenciado nesta área pode desempenhar pode ser um dos factores para que a procura não seja muito grande por parte dos jovens. Mas também é um facto que não precisamos de produzir um número excessivo de licenciados na área. Seria parado-
honra na identidade NOTAS SOLTAS...
COMIDA FILME
LIVRO TEMPO LIVRE DESTINO IDEAL DE FÉRIAS
CIDADE MÁXIMA DESEJO
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Lampreia à bordalesa. Blade Runner. A Prática da Arte, de Antoni Tàpies. Namorar, ouvir música, bricolage, pintura Lá em casa não temos apetência por grandes viagens; gostamos de ficar na cidade do Porto no período menos agitado de trânsito; eventualmente algum turismo cultural pelos Amigos de Serralves. Porto (bibó). “Se são as circunstâncias que fazem o homem, então humanizem-se as circunstâncias”, Karl Marx Que a sociedade fosse mais justa para com aqueles de quem ela é mais devedora — que o cidadão anónimo que mantém isto tudo a funcionar obtivesse dela a devida retribuição, mais proporcional à contribuição que lhe dá.
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xal que houvesse uma apetência superior às necessidades do mercado, idêntica à de outras especialidades. Há 25 vagas anuais que são geralmente preenchidas, com excepção do ano lectivo anterior em que, se não estou em erro, entraram 23 alunos. Já se começou a sentir a diminuição do grupo etário correspondente ao acesso ao Ensino Superior. Não é uma licenciatura da moda? Há sempre uma grande diferença entre aquilo que um candidato ao ensino superior espera de um curso e aquilo que na realidade o curso é. As próprias saídas profissionais são muito diversas. Há áreas de grande impacto mediático que influenciam os jovens para uma escolha em detrimento de outra. Na minha opinião, há áreas da tecnologia que estão mais presentes do dia a dia e que influenciam a decisão na altura da opção. Outras actividades são menos vistas. Por exemplo, quando os nossos alunos entram no primeiro ano deste curso, começam a ver saídas nas plataformas de petróleo, nos diamantes... enfim! Vivemos numa era de aparências e os aspectos acessórios estão demasiado presentes. Temos alunos nessas situações, é óbvio, mas são realidades profissionais exigentes e não tão romanceadas como os jovens imaginam.
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A diminuição na procura dos cursos do Ensino Superior preocupa-o? A Faculdade está a procurar resolver esse assunto. Todo esse problema está a ser estudado de forma global e não existe na FEUP um espírito de "salve-se quem puder". Estou convencido que a Faculdade, que é maioritariamente constituída por gente sensata, vai encontrar formas de se adaptar à nova situação. O crescimento da FEUP fez-se para dar uma resposta social e se essa necessidade social diminuiu a instituição irá, certamente, adaptar-se à nova realidade, sem grandes perturbações. Também estou convencido que somos o curso com mais alunos dos PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], que procuram a FEUP para terminar as licenciaturas. Esta engenharia está bem cotada nas diferentes avaliações que são feitas aos cursos? A Ordem dos Engenheiros fez uma avaliação lisonjeira da nossa licenciatura na recente acreditação. A CNAVES [Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior] também avaliou muito positivamente a nossa prestação.
Em termos de investigação, que ligação existe com a indústria? Temos uma ligação muito forte à indústria. Quanto à investigação por si, seria mais forte se tivéssemos uma indústria mineira fortemente implantada e desenvolvida. Temos muita ligação, em termos pessoais e institucionais, ao Instituto Geológico e Mineiro à AIPGN - Associação dos Industriais de Pedreiras e Granitos do Norte, a Câmaras Municipais, etc... Temos também ligações a empresas do sector extractivo e transformador, quer a título individual quer institucional. Penso que temos uma actividade adequada à nossa dimensão. Em Portugal o índice de investimento que é feito na investigação é reduzidíssimo, diria mesmo terceiro-mundista, o que se reflecte em toda a Faculdade e, em particular no Departamento de Minas. Temos vários projectos a ser desenvolvidos. Essas diversas actividades de investigação estão inseridas em linhas de investigação do Centro de Investigação em Georecursos e Ambiente- CIGAR, recentemente aprovado pela FCT depois de analisado em Dezembro último por um grupo de peritos internacionais da área. Neste aspecto as novas instalações na Asprela vieram melhorar muito as nossas condições de trabalho e a criação deste Centro é, de certo modo, disso um reflexo. Comentário final... Em qualquer licenciatura, é muito importante que no período da formação se incentive a criatividade. Considero que nos cursos de engenharia ainda estamos longe de atingir o ponto desejável. É o trabalho criativo que permite a um profissional encontrar soluções inovadoras, que estão na base do sucesso quer do engenheiro quer da empresa em que ele trabalha. Criar condições para que os alunos ao longo da sua formação também tenham uma sensibilização em áreas aparentemente laterais – literatura, teatro, cinema, artes plásticas, música, ... Além da formação mais rica como pessoa, mais tarde ajudará, sem dúvida, a que se torne profissionalmente mais proficiente. Aliás as duas coisas são indissociáveis. Uma boa formação humana é a base para uma boa formação técnica e essencial para o trabalho em equipa.
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Prémio Leonardo Da Vinci atribuído a Joaquim Sarmento No âmbito da realização da conferência anual do SEFI, realizou-se a cerimónia de entrega do Prémio Leonardo da Vinci — pela primeira vez atribuído a um português — ao Professor Jubilado da FEUP, Joaquim Sarmento. No passado dia 9 de Setembro, o engenheiro civil subiu ao pódio, por entre os aplausos da assistência, para receber o galardão europeu. Profissional com obra inovadora na área do betão armado e pré-esforçado, académico dedicado à investigação e coordenador de diversas obras públicas nas antigas colónias portuguesas, JOAQUIM AUGUSTO RIBEIRO SARMENTO, nasceu no Porto a 15 de Dezembro de 1916. Completou a licenciatura em Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto no ano lectivo de 1938-39, com a classificação de 17 valores. A 28 de Outubro de 1957 foi nomeado Inspector Superior de Obras Públicas e Comunicações do Conselho Superior de Fomento Ultramarino, tendo tomado posse em 23 de Dezembro seguinte. No exercício do novo cargo, foi incumbido da redacção de vários pareceres, quer de responsibilidade pessoal, quer através do Conselho Supe-
rior sobre matérias muito diversas, respeitantes a obras de fomento das províncias portuguesas ultramarinas: obras portuárias (Porto Grande de S. Vicente, Porto Novo de Stº Antão, Doca Seca de Macau, Plano geral das comunicações fluviais e marítimas de Cabinda, etc.), engenharia sanitária (anteprojecto do saneamento de Lobito, parecer que foi depois publicado na revista Fomento, do M.U.), pontes e estradas, barragens (Cambambe, Quiminha), utilização das pozolanas de Cabo Verde, etc.. Foi designado para algumas missões especiais em cabo Verde, Angola e Moçambique. Foi Director da Faculdade de Engenharia desde Dezembro de 1973 até 29 de Abril de 1974. Recebeu o Prémio de Investigação Manuel Rocha, em 1987, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Como engenheiro civil tem dedicado a sua actividade ao estudo e direcção de diversas obras, sobretudo de betão armado e de betão pré-esforçado, podendo destacar-se alguns dos projectos das
seguintes estruturas: Mercado de Matosinhos; Mercado do Bom Sucesso, Porto; Igreja da Senhora da Conceição, Porto; Igreja das Antas, Porto; Igreja do Carvalhido, Porto; vários edifícios das instalações fabris da EFACEC; Estádio das Antas, Porto; Escola Superior de Educação e Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto; entre muitos outros. Estes projectos foram elaborados, na sua quase totalidade, por sua actividade exclusiva. Projectou e dirigiu a construção de silos de células prismáticas, de grande altura, os primeiros nos quais se utilizaram pranchas cerâmicas ocas, pré-esforçadas por aderência e com varões terminais de aço macio, servindo duplamente de cofragem e de armaduras das paredes. Realizou várias palestras e conferências, no continente e no ultramar, sobre temas da sua especialidade, tendo também participado de diversas reuniões científicas efectuadas no estrangeiro.
SEFI debateu “Engenharia Global” Subordinada ao tema "Engenharia Global: Educação e Formação para a Mobilidade", a conferência anual da Sociedade Europeia para a Formação de Engenheiros (SEFI) decorreu na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), entre os dias 7 e 10 de Setembro. Cerca de 200 participantes provenientes de todo o mundo debateram o papel da Engenharia na Globalização. A cerimónia de abertura, realizada na segunda-feira, dia 8, no Grande Auditório da FEUP, contou com a presença do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Ciência e Ensino Superior, José Manuel Pinto Paixão. Até ao dia 10 de Setembro, os aspectos do ensino da engenha-
em foco
ria foram debatidos com exaustão: a globalização levanta desafios que os profissionais devem saber contornar e, para tal, a sua educação e formação deve abranger esses novos parâmetros que se colocam. A globalização implica que os engenheiros estejam preparados para enfrentar uma enorme diversidade cultural, na qual terão que saber trabalhar, lado a lado, com outros engenheiros de outros cantos do mundo. À margem do encontro, o director da FEUP, Carlos Costa, deixou claro que Portugal é muito competitivo ao nível da formação, embora "tenha ainda muito a evoluir", no que se refere à adopção de novas ferramentas de trabalho.
Fundada em 1973, como uma organização não governamental, a SEFI é a maior rede de associações de engenharia e de indivíduos, envolvidos na problemática da educação em engenharia, existente na Europa. Através das suas numerosas actividades, a associação contribui para o desenvolvimento e o incremento de uma posição mais demarcada da engenharia na sociedade, estimula a aproximação e a cooperação entre professores, investigadores, estudantes, entre outros. Outro dos objectivos do SEFI consiste em fomentar o recrutamento de promissores estudantes de engenharia, apostando na mobilidade.
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destaque Ana Azevedo
Tito Carlos S. Vieira
[Biblioteca]
[CICA]
Chegar à FEUP depois de tanto trabalho, tantas dúvidas e quiçá ansiedades, para encontrar o quê? Esbarrar contra o monstro cinzento tornado em tentáculos perfurados em labirintos? Há o verde? Ah! O verde! Rodopio, em vertigem, no estranho, daqui... dali... quem me chama? Que tenho de fazer? Onde tenho de ir? Quem me espera? Muitos esperam por si na FEUP. E nós esperamos por si na Biblioteca. No balcão de atendimento da entrada, nos balcões de atendimento dos diferentes pisos, há funcionários disponíveis para o acolher e explicar como e para que pode utilizar tudo o que está à sua disposição. Se mesmo assim tiver dúvidas e quiser apresentar sugestões, dirija-se ao Bibliotecário que está no Piso 0, Sala C005 para o guiar, aconselhar, ensinar.
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A Biblioteca é um mundo, a espelho da dimensão do saber e das competências, cheio de luz, cor, cheio de silêncio e quietude. Num apelo à concentração e ao estudo, longe de telemóveis e do ruído. Tem 8 pisos, 500 lugares de leitura, salas de estudo individual, salas de exposições e debates, uma livraria, sofás para pausas no estudo, 64 computadores para pesquisa, fotocopiadoras em regime de auto-serviço, impressoras e scanners em todos os pisos. Neste ambiente, cercado por mais de 150 000 livros, 3 000 revistas, centenas de DVDs e CDs áudio, encontrará os livros e outros materiais por onde terá de estudar e ainda os romances, a poesia e a música que o libertará e enriquecerá nos momentos de lazer. Mergulhará no virtual, acedendo ao nosso Website, aos livros electrónicos, ao catálogo electrónico, às bases de dados, à Internet, etc. Sabe que pode requisitar livros, DVDs, CDs, levá-los para casa por uns dias, renovar o período de requisição ou colocar-se em lista de espera via Internet? Quando cá chegar peça o folheto "Tudo o que um Aluno do 1º Ano deve saber". E eu também aqui estarei,
No início desta nova etapa de formação académica, para a qual desejamos as maiores felicidades e sucessos, pretendemos dar a conhecer o CICA – Centro de Informática Correia de Araújo, o Serviço que é responsável por manter os recursos de informática no campus da FEUP. Para facilitar e agilizar a adaptação à "nova casa", preparámos um conjunto de páginas especificamente desenhadas para os novos alunos, onde procurámos resumir os aspectos que nos pareceram mais relevantes sobre os serviços e recursos disponibilizados. O respectivo endereço é (http://www.fe.up.pt/cica3w /novos_alunos/). Os recursos informáticos constituem um bem valioso, fundamental para o bom funcionamento da FEUP. Os actos abusivos sobre eles praticados afectam aqueles que os utilizam e o seu impacto, no exterior, põe em causa a reputação e a imagem da Faculdade. Os mesmos princípios morais e éticos das comunidades sociais aplicam-se também aos ambientes informáticos e às comunidades virtuais. Apelamos, por isso, ao sentido de responsabilidade, bom senso e colaboração na utilização deste bem valioso que são os recursos informáticos. O acesso e utilização dos recursos informáticos possui um regulamento específico, designado "Regulamento de acesso e de utilização dos recursos informáticos da FEUP", disponível na secção de legislação do SiFEUP (http://sifeup.fe.up.pt/sifeup/W_ini cio$DIP.QueryView?P_ID=28), cuja leitura se recomenda e se considera efectuada, compreendida e aceite, após a utilização dos sistemas pela primeira vez. Sempre que surgirem dificuldades no acesso ou na utilização dos recursos, deve contactar os técnicos do CICA, nas salas de informática, ou o HelpDesk deste Centro. BEM-VINDO à FEUP e ao CICA!
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FEUP Saúda os novos alunos…
Isabel Silva
Abílio Cavalheiro
[Serviços Académicos]
[Departamento de Engenharia de Minas]
Os Serviços Académicos da Faculdade foram recentemente reorganizados de forma a prestar ao aluno um serviço o mais completo possível, isto é que corresponda às suas expectativas e necessidades e se possível as ultrapasse. Assim, para além dos serviços típicos de matricula e comprovativos vários, imprescindíveis ao percurso escolar e que representam o primeiro encontro do novo aluno com a Faculdade, prestamos outros tipos de apoio cujos objectivos são os de facilitar a integração na escola, favorecer o sucesso académico e apoiar os desejos de mobilidade internacional. Quando o aluno começa já a pensar no seu futuro como Engenheiro, antecipando também possíveis dificuldades de passagem para o exercício da profissão, procuramos minorá-las oferecendo apoio na realização de estágios e na integração profissional, potenciando a empregabilidade e a criação de empresas. Finalmente no trabalho, o profissional de engenharia colocado perante desafios inerentes a um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, poderá continuar a contar com a SUA escola para a formação pósgraduada e contínua que necessita. Seja bem vindo e muitos parabéns pela concretização do desejo de estudar na FEUP.
Em Engenharia é costume reduzir, quando possível, problemas complexos a fórmulas simples. Haverá algo de complexo que acontece, a quem chega à Faculdade de Engenharia, a uma licenciatura como a de Engenharia de Minas e Geoambiente (LEMG)? De facto há. Vejamos as duas primeiras "fórmulas" seguintes: Ensino Superior = mais responsabilidade, mais autonomia, mais liberdade, mais esforço pessoal Ensino Superior = menos acompanhamento protector da escola, menos intervenção da família, menos apoio familiar nos estudos. Estas fórmulas não são específicas da LEMG e são evidentes. Vejamos agora mais duas fórmulas, mais específicas do caso que estamos a falar — LEMG = curso menos massificado, aluno/a menos anónimo, tratamento mais personalizado — LEMG = engenharia mais perto da natureza e da sua história. E onde está a complexidade destas fórmulas? Tentem aplicar-lhe a propriedade transitiva e logo verão... E quanto à matéria prima que são os alunos e as alunas, afinal os vossos colegas e vós próprios? Aqui vai uma minha falível impressão pessoal. Com piores classificações de acesso, salvas raras excepções, vieram ter à LEMG alunas e alunos que gostariam de ter ido ter a outras engenharias mais apetecidas. No entanto o mesmo se passa em relação a muitas outras situações na vida de um ser humano: o local onde nasce e cresce, a língua que fala, os pais que tem ou teve, o corpo com que veio ao mundo, etc... cada um é como cada qual e não vale a pena querer ser outro...
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Afinal conseguiram entrar na Faculdade de Engenharia! Vale a pena aproveitar a vossa passagem por aqui, tirando dela o máximo proveito. Estão em Engenharia de Minas e Geoambiente onde não faltam saídas profissionais. Quanto mais se aplicarem durante o curso mais bem preparados e preparadas estarão à saída, quando forem enfrentar o mundo profissional. E a licenciatura, para além do nome, deve ser um factor de formação, de aperfeiçoamento e de enriquecimento pessoal. Contem com a vossa nova Escola e os vossos professores deste e dos outros departamentos para esse objectivo. Ao trabalho pois! Contamos convosco!
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destaque Manuel de Matos Fernandes [Departamento de Engenharia Civil]
Aos alunos recém-admitidos na Licenciatura em Engenharia Civil (LEC) um caloroso voto de Boas Vindas! Consigo imaginar que um misto de satisfação e de expectativa caracteriza no essencial o vosso estado de espírito. Satisfação justificada pela certeza da admissão na escola e no curso pretendidos – é que para os candidatos admitidos na LEC da FEUP este curso tem constituído em regra a primeira opção para todos eles! Expectativa, também, com a vossa nova Escola, com o Curso escolhido e, talvez acima de tudo, com a Engenharia Civil, domínio onde projectam exercer toda uma vida profissional. A propósito destes três factores de expectativa, abusarei um pouco da vossa paciência com algumas breves considerações. Quanto à Escola, deixem-me que diga, antes de mais, que a FEUP, apesar desta aparência moderna, é uma velha e nobre instituição que formou já muitas gerações de Engenheiros. Estes, mesmo muitos anos depois, continuam a ver nela a sua Casa. É que a FEUP deixa uma profunda marca de afecto e respeito por quem nela passa. Qual é o segredo? Apesar de estar na FEUP há mais de 30 anos (entrei para cá, isto é, para a velha faculdade da Rua dos Bragas, como aluno, em 1972) ainda não o descobri completamente! Adianto, todavia, duas ou três razões: muito profissionalismo de professores e funcionários, cordialidade e cooperação entre alunos e professores e (last but not least) estudantes motivados em ambiente de grande camaradagem. Passando ao Curso escolhido, a Licenciatura em Engenharia Civil, possa dar-vos boas notícias. Na avaliação promovida este ano pelo Ministério do Ensino Superior a 18 licenciaturas em Engenharia Civil (públicas e privadas), o nosso curso obteve a mais alta classificação em todos os parâmetros avaliados.
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Outro aspecto que vale a pena mencionar é que neste ano lectivo de 2003/04 passaremos a trabalhar no quadro de um novo plano de estudos (conjunto de disciplinas que compõem o curso). Este novo plano consagra cinco disciplinas por semestre (ao contrário das seis do plano anterior, que vigorou desde o início da década de 90). Apesar da redução do número de disciplinas, este novo plano de estudos tornou o curso mais abrangente, reforçando temas como o Ambiente, os Transportes, a Gestão e a Segurança no Trabalho. Com este ajuste nas matérias abordadas no curso, pretende-se contribuir para que a FEUP forme Engenheiros cada vez mais cultos e socialmente responsáveis e, também, mais preparados para enfrentar com confiança e espírito crítico actividades muito diversas que a Vida, em mudança cada vez mais rápida, lhes vai seguramente exigir. Uma palavra, por fim, para a Engenharia Civil. É provável que venham muito em breve a descobrir, não sem alguma surpresa, que ela abarca domínios e realizações extraordinariamente diversos! Com efeito, dificilmente pode imaginar-se área de actividade com tão profundas e diversificadas ligações às necessidades básicas da Comunidade: os edifícios (para fins de habitação, culturais, comerciais, de serviços, industriais), as vias de comunicação (estradas, pontes, túneis, portos, aeroportos), o abastecimento de água, a produção de energia, o tratamento de águas e de resíduos domésticos e industriais, as obras de protecção costeira, o planeamento dos transportes e o ordenamento do território, todas elas são áreas naturais de actividade dos Engenheiros Civis. Por isso é justo dizer que a Engenharia Civil é responsável por assegurar as infraestruturas da CIVILIZAÇÃO. É neste imenso e nobre campo de actividade que cada um de vós, com a formação que a Licenciatura na FEUP lhe vai proporcionar, poderá no futuro encontrar amplos motivos de realização pessoal e profissional.
Luís Filipe Malheiros [Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais]
“Materializa” o teu sonho! Um novo ano lectivo se avizinha e, uma vez ultrapassada a "barreira" do acesso ao Ensino Superior, algumas dúvidas se colocam aos novos alunos nomeadamente, ao nível dos conteúdos programáticos das diferentes disciplinas, do grau de exigência do ensino, e das perspectivas de saídas em termos profissionais de cada uma das licenciaturas. Em termos da LEMM, que acabas de abraçar, gostaria de realçar que as civilizações são caracterizadas pelo domínio de utilização de "novos" materiais. Efectivamente, um factor condicionante na evolução da tecnologia é o desenvolvimento de mais e melhores materiais. A LEMM tem como principal objectivo conferir aos seus licenciados vastos e abrangentes conhecimentos sobre a preparação, caracterização, transformação e utilização de materiais. Uma particular atenção é devotada à correlação entre as estruturas, as propriedades e o processamento dos materiais. Pretende-se que o futuro engenheiro demonstre uma elevada capacidade para acompanhar a rápida evolução científica, técnica e tecnológica que marca a nossa época, e, em simultâneo, que possua um elevado grau de adaptação profissional para a sua promoção empresarial. Esta tem sido uma aposta ganha como é corroborado pela elevada taxa de empregabilidade dos nossos licenciados. Creio estarem reunidas as condições para "materializares" o teu sonho de seres Engenheiro. Agarra este novo desafio de alma e coração! Não deixes fugir esta oportunidade! Procura os teus colegas mais velhos e os teus professores para esclareceres as dúvidas que te surgirem! Sê bem-vindo à LEMM e ao DEMM!
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FEUP Saúda os novos alunos…
Paulo Tavares de Castro
Sebastião Feyo
José Silva Matos
[Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial]
[Departamento de Engenharia Química]
[Departamento Engenharia Electrotécnica e Computadores]
Boas vindas aos novos alunos de Engenharia Mecânica, de Gestão e Industrial. Boas vindas aos novos alunos - conquistado o lugar na FEUP, há que aproveitar esse privilégio! Alguém dizia que o ensino universitário deve ser uma oportunidade "to discover, to dream and to play" . Quer isto dizer que ser estudante da FEUP (e de Engenharia Mecânica, ou de Gestão e Engenharia Industrial, em particular) deve ser uma oportunidade para aprender, mas também para desenvolver a criatividade e, genericamente, a vida social e cultural. Os alunos serão confrontados no DEMEGI com docentes exigentes, muitos com actividade técnico-científica de relevo internacional na respectiva área de interesse. Esta situação não inibe um fácil relacionamento de discentes e docentes, aspecto muito valioso da tradição da FEUP, e do DEMEGI em particular. Há que aproveitar esse acesso — complementar as aulas procurando os docentes para esclarecer dúvidas, ou colher orientação sobre como estudar, são exemplos de comportamentos recomendáveis. Como novos alunos universitários, terão o seu tempo e atenção solicitados por numerosos estímulos. Há que evitar a escolha de prioridades erradas: muitas matérias a estudar são complexas e exigem dedicação desde o primeiro momento. A ideia de que no fim do semestre se estudará é uma garantia de insucesso ... Os cursos de licenciatura de que o DEMEGI é responsável — Engenharia Mecânica, e Gestão e Engenharia Industrial — são formações de grande relevo na vida económica de Portugal. Sem engenheiros capazes de desenvolver produtos e processos inovadores as empresas não vencem, como também não vencem sem gestores eficientes. O DEMEGI procura dar resposta a estas necessidades.
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Caras Alunas e caros Alunos. Obviamente que Muito Bem-Vindos a esta casa aonde durante cinco anos vão consolidar a vossa formação Humana, nas suas vertentes culturais e comportamentais de atitude e de princípios, e aonde vão ter a oportunidade de aprender e desenvolver conhecimentos técnicos e científicos numa área que é vital para o desenvolvimento da Humanidade. De facto, estejam certos de que os produtos e as tecnologias da indústria química têm uma interacção importante com praticamente todos os sectores da actividade económica e deles depende em larga medida o bem-estar da Sociedade. Por cá, notem que entraram numa escola de qualidade aonde muitos outros gostariam de estar. O mérito é vosso. Ganharam o direito e a responsabilidade. No vosso curso irão aprender as bases, irão ter muita prática laboratorial, para perceberem a teoria e a tecnologia e para terem a capacidade de se adaptarem e de vencerem os vosso desafios pessoais do futuro. Sobre a vossa vivência na FEUP, estou certo de que vão ter muitos momentos bons, mas nem sempre a vida irá ser fácil. É verdade que alguns têm logo de início algumas dificuldades de adaptação à organização da Escola. Sobre esse assunto, somente dois comentários importantes: (i) primeiro, resistam a excessos de liberdade; limitem as festividades de integração; não deixem fugir o comboio logo na estação de entrada. (ii) depois, ou também primeiro, têm o Director de Curso e os vossos professores claramente disponíveis para os ajudar; não hesitem em vir conversar e pedir um conselho. Como conclusão: preparem-se para serem Alunos FEUP. Significa isso que lhes peço o seguinte: preparem-se para estudar muito a sério, mas façam-me o favor de também se desenvolverem culturalmente e de se divertirem. Podem e devem apreciar que a Vossa formação tem várias componentes. Um abraço, felicidades e vamos a isto.
Aos novos alunos de 2003 quero apresentar as boas vindas ao Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores — o DEEC. Com uma participação elevada no ensino de duas prestigiadas Licenciaturas da FEUP, a Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC), e a Licenciatura em Engenharia Informática e de Computacção (LEIC), e num número considerável de programas de pós-graduação (Mestrados e Doutoramentos), o DEEC é o maior Departamento da FEUP tendo a seu cargo cerca de 1600 alunos de Licenciatura e mais de 200 de Pós-graduação. De acordo com o modelo organizativo da FEUP os Departamentos são responsáveis pelos recursos materiais e humanos que lhe estão afectos, envolvidos em actividades de ensino, de investigação e de desenvolvimento na sua área científica. O DEEC, com os seus Laboratórios, o seu corpo técnico e administrativo, e os seus mais de 100 docentes, aguarda os novos alunos com confiança e com expectativa. Confiança porque sabe que tem para oferecer condições de aprendizagem de elevada qualidade. Expectativa porque espera alunos motivados, que tenham presente que não há ensino de qualidade sem esforço e sem aplicação. Espera, acima de tudo, que esses alunos reconheçam a situação de privilégio que representa serem admitidos na FEUP, e que, com a ajuda dos docentes e funcionários do Departamento, se esforcem com seriedade e desde o primeiro ano, por tirarem o maior benefício possível desta oportunidade. Sejam pois bem vindos os Engenheiros Electrotécnicos e Informáticos de 2008! Contamos com eles para trabalhar, para aprofundar e alargar conhecimentos, processos e técnicas, e para desenvolver capacidades que contribuam de forma visível para a riqueza e progresso do País.
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Com o Chefax, damos mais valor ao conhecimento Chefax I&D é o nome do grupo de cerca de 20 alunos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) e Licenciatura em Engenharia em Informática e de Computação (LEIC), criado pelo aluno João Paredes, com o objectivo de criar um sistema operativo. Projectos: muitos! O grupo está a criar, entre outros, o jogo FEUP-mod, que consiste em recriar os edifícios da Faculdade a três dimensões. A grande experiência tem sido, sem dúvida, o trabalho em equipa, bem como a gestão de projectos e de pessoas.
Oficializado no segundo semestre de 2001, que correspondeu ao primeiro ano lectivo de João Paredes na FEUP, o Chefax contou desde o início com o apoio do Centro Informático Correia de Araújo (CICA), que lhes disponibilizou o espaço e uma máquina para poderem trabalhar. Desde então, o grupo tem evoluído bastante e contado com uma forte adesão de novos alunos, que desde o início se mostram «interessados e com muita motivação para aprenderem», como refere João Paredes. Alguns destes novos membros já conheciam o Chefax mesmo antes de terem entrado na Faculdade, devido ao jogo FEUP a três dimensões, um dos projectos com maior projecção no exterior da Faculdade, difundido pelo site oficial da instituição. Actualmente, o Chefax tem vários projectos e encontra-se dividido em diferentes núcleos: o de Telecomunicações e Computação, o de Internet, o de Multimédia, o de Relações Públicas e o de Design e Imagem. Embora cada um deles trate de uma área específica, como por exemplo o de Telecomunicações é responsável pelo sistema operativo e o de multimédia por vídeo, audio e jogos, existe uma forte cooperação entre os vários núcleos. Existe também uma colaboração constante com os diversos grupos da FEUP, nomeadamente a colaboração com o NEACM na construção e manutenção do Portal do Neacm e devido à «intervenção de alguns professores que têm acompanhado alguns dos projectos mais avançados do grupo», diz João Paredes.
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Ao explorarem novas matérias e programas, os membros do Chefax têm aprendido muito com a prática, adquirido novos conhecimentos e desenvolvido os conhecimentos adquiridos nas aulas da Faculdade. O sistema operativo continua a ser um projecto do Chefax, que está a ser desenvolvido a par com outros trabalhos, como o projecto Jamanta que compreende o conjunto de compilador de uma nova linguagem, programa de gestão de projectos e bibliotecas, e servidor de desenvolvimento colectivo (DevServer). Neste momento o sistema operativo está em stand-by pois está dependente de um pouco mais de evolução do projecto Jamanta. João Paredes tem a seu cargo os «projectos mais trabalhosos» no entanto, o esforço é conjunto, o que lhe permite conjugar as aulas com o grupo Chefax. Para além de frequentar a LEEC, João Paredes quer também concluir a LEIC. Projectos: muitos! O grupo de multimédia está a criar um utilitário de codificação de audio, que é um projecto em português para suportar parte dos formatos de audio mais
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comuns; O pp jogo — FEUP-mod «começou por brincadeira e tornou-se num projecto que consiste em recriar os edifícios da Faculdade a três dimensões». Relativamente à ligação com o mundo de trabalho, «as informações sobre os trabalhos Chefax vão circulando», contudo para o grupo a «relação de negócios com o exterior não é algo importante». A dificuldade que surge prende-se com a reabilitação do equipamento que começa a tornar-se obsoleto para o tipo de trabalho que é desenvolvido. A grande experiência surge ao nível de trabalho em grupo e gestão de pessoas: «Tenho tido várias pessoas a meu cargo, o que me tem exigido uma grande responsabilidade, não só pelo grupo e pelas pessoas, como também porque tudo o que eu fizer pode ou não valorizar a Faculdade. Temos que respeitar e manter os recursos da Faculdade e manter a imagem de credibilidade que esta tem». Rematando: «Com esta experiência no Chefax aprendi a dar mais valor ao conhecimento, a respeitar as outras pessoas, a exigir e a dar».
de fora cá dentro
livre
pensador pensamentos e sugestões da população da FEUP
Enviar os textos para: sre@fe.up.pt
Construção vendada, aquela que evolui no tempo por força do que a obriga a existir, mesmo que despida de sentido ou alheia à sua própria natureza. Assim talvez se possa caracterizar tudo quanto neste planeta vive, como tristemente nos lembrou ROUSSEAU, uma "vida de silencioso desespero". Ele falava dos Homens, de muitos bons homens, que muitas vezes apesar dos seus bons costumes, se entregam, sem sua licença, a esse desespero. É o desespero da construção inercial, é o bater do coração sempre no mesmo ritmo ou a respiração, obrigatoriamente, no mesmo compasso. E assim se apresenta o desafio: "- Aniquilar esse desespero!". Nenhuma grande construção se edificou pela inércia, apenas os grandes problemas originam os grandes avanços. A vida dos pequenos problemas é desesperadamente fácil de viver. Não altera o ritmo cardíaco nem obriga a uma respiração forçada. O livre – pensador tem um bater arritmado do coração e uma respiração, muitas vezes, forçada pela vontade de mudar. É livre – pensador aquele que procura o grande problema ou os seus grandes problemas. É também livre pensador aquele que chora pelos pequenos problemas, se entrega à vontade de viver, e numa atitude sadia, procura a emoção com que Péricles soube convencer o tribunal dos mil cidadãos. Não é mais, afinal, o livre pensador, que o Homem dos grandes e dos pequenos problemas. Não é mais, afinal, do que aquele que a dado momento, é capaz de não pensar. O maior legado dos homens são as memórias. São elas quem eterniza uma breve passagem pelo Mundo. A História Universal é de tal maneira
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Tem início, neste Boletim, um espaço dedicado à expressão de ideias, O convite está feito. Espera-se que o desafio seja aceite!
NOTA: O SRE reserva-se o direito de publicar ou não os textos enviados.
imponente que urge a capacidade de entender e interiorizar a nossa limitação. Ao mesmo tempo há a entender que fazemos parte da História, pela árvore que plantamos ou pela construção que edificamos. Assim, cabe ao Homem descobrir o seu caminho, na certeza de que muitas vezes só o conheceremos quando olharmos para trás. É, porém, supostamente livre, o argumento da escolha desse caminho. É então supostamente livre o pensamento do que se intitula de livre pensador. O livre pensamento não é mais do que uma ilusão. Ilusão simpática, confesso, já que nos entrega à plena manifestação da vida, a Liberdade. Magnifico o sonho que nos transporta livres pela vida, capazes de definir o nosso próprio destino, capazes de construir o presente para além do momento que nos separa do passado e nos entrega ao futuro. Talvez assim se "beba" um pouco desse pensamento. O livre pensamento é o presente. Apenas nessa arrojada abstracção do tempo poderemos alcançar o cheiro da Liberdade, apenas no compasso de espera entre passado e o futuro se enquadra essa ilusão de eternidade. Ainda assim, despindo essa filosofia que muitas vezes nos inibe, a vida é de construção. O Homem, animal movido pelos estímulos é a maior obra desse presente. A civilização é a razão das nossas crenças, esse conjunto de construções já edificadas é a voz das nossas memórias, e os gritos que perduram são a vontade de continuar. O Mundo não pára e o tempo não espera. O livre pensador não é livre quando tem medo de agir. Ao livre pensamento se associa a livre operação, a vontade férrea de encontrar os gritos, abraçar as causas e aniquilar esse desespero. Plantem-se as árvores, edifique-se
o sonho, aproximem-se os continentes. Do pequeno ao grande problema um destino, a Liberdade. Do curto ao continuado grito olhos postos na Felicidade. Do passado ao futuro, traga-se o presente e nele se construa a capacidade de mudar. Cada um é parte da história, e em cada um reside a plataforma da mudança. Citando Kahlil Gibran: "Confiai nos sonhos porque neles se oculta a porta da eternidade". Confiar nos sonhos é acreditar em nós. O banqueiro dos pobres, Muhammad Yunus percebeu: "O Grameen ensinou-me duas coisas: em primeiro lugar, o nosso conhecimento básico sobre os indivíduos e sobre as suas interacções é ainda bastante imperfeito; em segundo lugar, cada indivíduo é extremamente importante. Qualquer pessoa possui um enorme potencial, e pode influenciar a vida de outras em comunidades, nações, no presente ou no futuro." e mudou. Mudou porque sonhou, confiou, esqueceu o passado e na entrega ao futuro construiu essa plataforma do presente, que de uma forma assustadoramente factual, ajuda como todos e cada um de nós pode ajudar. O somatório das pequenas coisas constitui a civilização. A soma dos nossos problemas é quem traça o nosso caminho. Como vem escrito no famoso muro de um claustro do século XIII, em Toledo, "Peregrino, no hay caminos, hay que caminar!". É isso que fazemos, caminhamos, ora de olhos claros ora escuros, mas sempre de coração vermelho, alma limpa pelos valores que nos guiam, mãos lavadas pela pureza do que sentimos. A Liberdade não é uma abstracção, somos fraternos quando lutamos por ser iguais. Gonçalo Vilarinho (3º Ano — Licen. Gestão e Engª Industrial.)
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DYMAT2003 Decorreu de 8 a 12 de Setembro na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto o 7º Congresso Internacional Sobre o Comportamento Mecânico e Físico de Materiais Sob Solicitações Dinâmicas. Este evento teve a organização do CEMUC - Centro de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra e do INEGI - Instituto Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, e decorreu no âmbito das actividades do DYMAT. Também designada por DYMAT2003 esta conferência contou com 180 inscrições de reputados investigadores provenientes de 25 países, tais como: Canada, USA, China, Japão, Coreia, Africa do Sul, Israel além de diversos países europeus. Esta conferência teve o apoio de várias instituições como: a CMP, a FEUP; a FCTUC, a APAET, o ICEP, a FCT, PCB e a colaboração empenhada da empresa Gigatel. O DYMAT é uma associação europeia de cariz científico, criada em 1983 por iniciativa de um grupo de investigadores franceses. Esta associação
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tem como fim promover e divulgar os estudos efectuados sobre o comportamento dos materiais sob solicitações dinâmicas, quer geradas por impactos, quer obtidas a partir de outro tipo de fenómenos como por exemplo explosões. Os membros que a integram são investigadores europeus que provêm não só do meio universitário, mas também de laboratórios e empresas públicas e privadas com actividades relacionadas com este domínio de investigação. Após a realização desta conferência o Prof. José Maria Cirne, docente da FCTUC e colaborador do INEGI, foi eleito para substituir o Prof. Carlos Navarro, docente da Universidade Carlos III em Madrid, na presidência desta organização durante os próximos três anos. A associação DYMAT tem como principais missões a educação, através da realização de Conferências e Cursos em diversos países Europeus, a elaboração de procedimentos que contribuam para a criação de uma normalização dos testes dinâmicos e a
divulgação internacional dos estudos relevantes efectuados nesse campo. Para além de outras actividades, o DYMAT, dinamiza de 3 em 3 anos, a organização de conferências em países Europeus, tendo as mais recentes sido realizadas em Toledo, Espanha, e em Cracóvia-Polónia. Para que se possa compreender a importância das comunicações apresentadas neste evento, deve lembrar-se que os estudos dinâmicos são fundamentais para o desenvolvimento e caracterização de materiais e estruturas que possam ser sujeitos a solicitações por choque. A informação obtida é indispensável na optimização do comportamento de estruturas de edifícios e de veículos com vista a aumentar a sua segurança em caso de acidente. Como limite na utilização dinâmica dos matérias pode citar-se o estudo da sua aplicação em blindagens e protecções. Este último domínio embora mais ligado às aplicações militares tem tido uma crescente utilização entre a comunidade civil.
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Jornada de Engrenagens e Transmissões
GEARS 2003 Fórum Ibérico para troca de ideias e experiências As engrenagens e as transmissões mecânicas continuam a desempenhar um papel crucial no âmbito da Engenharia Mecânica, encontrando inúmeras aplicações em todos os sectores industriais, em particular no ramo automóvel. O objectivo principal desta Jornada foi o de activar um fórum Português e Ibérico onde os técnicos, docentes e investigadores, com actividade no domínio das engrenagens, possam trocar ideias e experiências. Durante as quatro sessões plenárias da Jornada de Engrenagens e Transmissões foram apresentadas 12 comunicações que abordaram os seguintes tema: Materiais, Tratamentos Térmicos e Revestimentos de Superfície; Processos de Fabrico e Controlo; Vibrações e Ruído; Lubrificação e Lubrificantes; Avarias-Desgaste, Fadiga e Gripagem; Aplicações.
Neste encontro estiveram presentes cerca de 200 participantes vindos de empresas (Renault Paris e Cacia, Magna Steyer, Autoeuropa, SEWEurodrive, CELOPLAS, ABrito, GALP, FELINO, Portucel, POTAIN, entre outras), de institutos de I&D (INEGI, TEKNIKER, WZL-Aachen) e do ensino superior (FEUP, Univ. Coimbra, Univ. Aveiro, Univ Téc. Lisboa, Institutos Politécnicos de Porto, Coimbra e Setúbal, Univ. Oviedo, RWTH Aachen entre outras instituições). De registar ainda a presença do Presidente da AGMA - American Gear Manufacturers Association, vindo de Washington DC. A variedade das apresentações e a qualidade do evento em geral, mereceram que nas observações finais o Professor Manfred Weck (leader de um dos mais prestigiados institutos de I&D em máquinas - o WZL-Aachen), e o Prof G Henriot - figura emblemática
da profissão - tenham dado ''nota'' altamente positiva ao evento. O simpósio beneficiou do empenhamento na sua organização de um conjunto de técnicos de várias empresas e de professores da Universidade do Porto e de outras instituições. Em particular, a ideia inicial da realização do evento partiu do Engenheiro Quê Vu Do, da CACIA Renault, que com o seu vasto conhecimento do meio conseguiu mobilizar importantes contribuições técnicas e apoios materiais, sem os quais o simpósio não teria sido possível. A aproximação das Escolas de Engenharia ao meio industrial é do maior interesse para ambas as partes. O evento "Gears 2003" é um excelente exemplo dessa aproximação, que a FEUP e o seu Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial desejam aprofundar no futuro.
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Impacto da contaminação fúngica sobre a competitividade de vinhos
Ocratoxina A
Realizou-se no dia 13 de Junho de 2003, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a Conferência Impacto da contaminação fúngica sobre a competitividade de vinhos – Ocratoxina A. O evento contou com a presença de reputados conferencistas nacionais e estrangeiros que trouxeram à esfera do mundo vitivinícola nacional os últimos desenvolvimentos científicos para um melhor conhecimento da presença de Ocratoxina A em vinhos. A preocupação com a Ocratoxina A deve-se ao facto de, há cerca de dez anos, se ter adiantado a possibilidade da ocorrência de contaminação de vinhos por esta micotoxina. A partir
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daí, estima-se que se tenham tornado públicas análises realizadas a mais de 2500 vinhos das mais diversas origens, com uma especial incidência sobre vinhos originários da bacia Mediterrânea, apontada como sendo uma zona de risco elevado. Actualmente, é aceite que a presença de Ocratoxina A em vinhos decorra da contaminação das uvas, ainda na fase de maturação, com fungos filamentosos do grupo dos Aspergillus negros. De igual modo, reveste-se de importância a menção ao combate que o Homem exerce sobre esta micoflora, isto é, os tratamentos fitossanitários. O impacto exercido pela micoflora das uvas pode traduzir-se em danos visíveis, a podridão, em simultâneo, ou
não, com a ocorrência de danos invisíveis, as micotoxinas. O tratamento fitossanitário ideal deve evitar ambas as situações. No panorama político, também a Ocratoxina A tem revelado as suas facetas e esta conferência não podia alhear-se deste facto. Com avanços e recuos, com determinação ou hesitação, a comunidade internacional tem evoluído no sentido de definir as doses toleráveis de exposição a Ocratoxina A e na definição dos limites admissíveis deste contaminante nos géneros alimentares em que está mais vulgarmente presente. Foi na confluência desta abordagem multifacetada que esta conferência se centrou.
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Reciclagem de Pavimentos
Decorreram, na FEUP, no dia 30 de Maio, as II Jornadas Técnicas de Reciclagem de Pavimentos. A organização do evento este a cargo da Faculdade, do Laboratório de Geotecnia e Materiais de Construção do CICCOPN (LGMC) e a CAeMD. No âmbito destas jornadas realizaram-se, na tarde do dia 29, duas conferências: "Reciclagem com ligantes betuminosos" e "Equipamentos para aplicações rodoexploração, assim como a produção correcção das granulometrias dos viárias ecológicas". dos materiais e misturas com betumateriais fresados ou escarificados; Estas jornadas tiveram como objecmes e/ou cimentos. Projecto, construção, ensaios, comtivos principais a apresentação dos Os tópicos abordados nos quatro portamento; Novos métodos e tecnovos desenvolvimentos, tecnolomódulos em que se dividiram as nologias; Segurança nos trabalhos e gias, especificações e práticas consJornadas - reciclagem a frio com efeitos ambientais; Características da trutivas, bem como o intercâmbio de emulsão e betume espuma, reciclasuperfície dos pavimentos reciclados; ideias e experiências, para benefício gem a frio com cimento, reciclagem Métodos não destrutivos para avade todos os que se encontram envola quente em central betuminosa e liação estrutural e caracterização vidos ou interessados na reciclagem casos de obra - foram: final dos pavimentos; Utilização de de pavimentos como técnica de conBetumes e emulsões betuminosas utimateriais alternativos; Normas servação. Destacou-se, em especial, lizadas na reciclagem; Cimentos utiEuropeias (EN) para os materiais de as áreas de projecto, construção e lizados na reciclagem; Agregados e/ou reciclagem.
Encontros promovem a integração profissional dos alunos Os "Encontros na FEUP - Integração Profissional e Gestão de Carreira" decorreram mensalmente na FEUP desde o passado mês de Abril. No último encontro, a 9 de Julho, foi abordado o tema "Gestão de Carreira", tendo como oradores convidados Maria João Guimarães, da Boyden Global Executive Search (www.boyden.com), e Ricardo Magalhães, licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores e a concluir Mestrado em Inteligência Artificial e Computação. A moderação esteve a cargo do Professor Romualdo Salcedo.
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Encontros na FEUP Os destinatários destes Encontros na FEUP eram os alunos e ex-alunos FEUP, mas estiveram abertos a todos aqueles que pretendam conhecer um pouco melhor os temas em debate. Os "Encontros na FEUP – Integração Profissional e Gestão de Carreira", da responsabilidade do Serviço de Educação Contínua e Desenvolvimento da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foram promovidos para apoiar a integração profissional dos alunos e a gestão de carreira dos licenciados. Com término em Julho, promoveram-se espaços de debate e a partilha de experiências,
pontos de vista e estratégias, de modo tornar mais claro o processo de planeamento da integração profissional e as estratégias de gestão da carreira profissional. O público alvo eram todos os alunos finalistas que tenham motivação para iniciar o processo de inserção profissional, e todos os licenciados já integrados no mercado de trabalho, que pretendam conhecer formas e estratégias para gerir a sua carreira profissional. O espaço pretendeu privilegiar os graduados FEUP, mas esteve aberto a todos os interessados por estas problemáticas.
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Análise Modal "Output-Only" ARTeMIS foi apresentada na FEUP No dia 7 de Julho, teve lugar, na Sala de Actos do Departamento de Engenharia Civil, uma apresentação do software de Análise Modal "Output-Only" ARTeMIS, pelo Professor Rune Brincker, da Universidade de Aalborg (Dinamarca). Este software, de grande interesse no domínio da identificação experimental do comportamento dinâmico de estruturas de Engenharia Civil e de Engenharia Mecânica, tem vindo a ser comercializado pela empresa Vibration Structural Solutions, em articulação com a Bruel&Kjaer, Kinemetrics e Geosig.
Campeonato Mundial de robôs revela protagonismo da FEUP Mais uma vez, as equipas de robôs da FEUP participaram no Campeonato Mundial que se realiza anualmente, desta vez em Pádua/Itália. Na Liga dos Robôs Pequenos, a equipa 5dpo, confirmou a sua presença no lote das melhores equipas com um 5º lugar entre as 21 equipas presentes, provenientes de Faculdades dos Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Áustria, Canadá, Japão, Singapura, Taiwan, China, Irão e Tailândia. No total, a FEUP obteve 5 vitórias e 2 derrotas. Na Liga dos Robôs Médios, com a equipa 5dpo-2000, conquistou-se um lugar a meio da tabela. Apesar de passar a 1ª fase de grupos, a equipa da Faculdade de Engenharia foi afastada dos quartos de final devido essencialmente à inadaptação dos avançados ao piso, fruto da juventude do novo sistema de movimentação. No entanto, esta evolução afigurava-se necessária e permitirá atingir desempenhos inacessíveis ao sistema anterior. Na Liga de Simulação, a equipa FC Portugal obteve o 5º lugar (entre 45 equipas participantes), não tendo
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sido apurada para as meias finais da competição por "goal-average". A equipa marcou quase uma centena de golos na competição sofrendo unicamente 3 (tendo a melhor defesa da competição). Destaca-se o início da participação na equipa dos alunos Hugo Penedones (LEIC - 3º Ano) e Rui André (LEIC 2ºAno) que irão integrar a equipa FC Portugal no próximo ano. Na "Coach Competition" (competição de treinadores) a equipa FC Portugal obteve o segundo lugar (entre 13 equipas participantes). Dadas as condições em que esta competição foi disputada, sujeita a opções de configuração relativamente arbitrárias que influenciaram decisivamente o resultado final, pode considerar-se que a obtenção de um trofeu nesta liga foi um excelente resultado. Na Liga de Robôs com Pernas (cães AIBO), a equipa FC Portus, na sua primeira participação nesta liga, obteve o 7º lugar na competição (entre 24 equipas participantes de 15 países), sendo eliminada pelos tetra-campeões - UNSW nos quartos de final. Sendo esta liga tradicionalmente difícil para as novas equipas, destaca-se
que a equipa FC Portus foi a única equipa estreante da competição a atingir os quartos de final, ultrapassando no seu percurso diversas equipas "veteranas" que participam na mesma há mais de cinco anos. Embora não se tenham deslocado a Itália, destaca-se o contributo dos alunos André Restivo (MIAC) e Ricardo Afonso (LEIC - 3º Ano) no sucesso da equipa. Globalmente os resultados das equipas da FEUP foram bastante positivos, sobretudo considerando os orçamentos e dimensão das equipas que enfrentaram. Em vários aspectos, as nossas equipas apresentaram aspecto tecnológicos que foram alvo de elogios e curiosidade de várias equipas. Adicionalmente, a FEUP esteve oficialmente ligada à organização do encontro com toda a visibilidade e responsabilidade associadas. Mais uma vez o prestígio da FEUP saiu reforçado internacionalmente. O próximo campeonato do mundo de futebol robótico será em Portugal (Lisboa) em Junho de 2004, perspectivando-se uma excelente participação da FEUP no mesmo.
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FEUP foi a votos
Decorreram, no final do ano lectivo 2002/2003, eleições na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, para os vários Órgãos de Gestão que compõem a instituição. Depois da publicação dos novos estatutos da FEUP, em 2001, a Faculdade dotou-se de outros mecanismos de gestão que procuram reforçar a afirmação da liderança da FEUP a nível nacional e internacional, abrindo as portas a um número cada vez maior de alunos de graduação e pós-graduação e através das actividades de investigação realizadas em colaboração com entidades nacionais e estrangeiras. O Professor Carlos Costa foi reeleito em lista única para dirigir os destinos da FEUP. Como grandes objectivos desta recandidatura o Professor apontou: «continuar a fomentar o espírito de grupo, o espírito pró-activo e a capacidade de risco da comunidade FEUP. Continuar a construir a internacionalização sustentada da FEUP. Continuar o esforço de adaptação da organização às mudanças. Continuar o esforço de melhoria da gestão, aproximando-a do que melhor se faz e é possível fazer dentro dos macro – enquadramentos. Continuar o esforço de aumento da produtividade». Depois do escrutínio, são estes os Órgãos de Gestão da FEUP:
ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES
CONSELHO DIRECTIVO
Presidente da Assembleia de Representantes – Prof. Raimundo Moreno Delgado
Presidente do Conselho Directivo – Prof. Carlos Albino Veiga da Costa [DEQ]
[DEC]
Corpo de Pessoal Não Docente – Engª Susana Maria da Silva Santos Gaio [CICA] – Pedro Miguel Carvalho da Silva [SEF]
Corpo de Pessoal Docente e Investigador – Profª. Madalena Maria Gomes Queiroz Dias [DEQ] – Prof. José António Rodrigues Pereira de Faria [DEEC] – Prof. José Manuel de Almeida César Sá [DEMEGI] – Prof. José Manuel Mota Couto Marques [DEC] – Prof. António Torres Marques [DEMEGI]
– Prof. Raul Fernando de Almeida Moreira Vidal [DEEC] – Prof. Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo [DEC] – Prof. Alexandre Júlio Machado Leite [DEM] – Prof. Francisco José de Oliveira Restivo [DEEC] – Prof. José Armando Rodrigues Almeida [DEMEGI] – Prof. José Manuel Pinto Ferreira Lemos [DEC] – Prof. Fernando Jorge Mendes Monteiro [DEMM] – Profª. Maria Antónia da Silva Lopes Carravilla [DEEC] – Profª. Mª Teresa Braga Valente de Almeida Restivo [DEMEGI] – Prof. Francisco Manuel de Oliveira Piqueiro [DEC]
– Maria Vitória Campos Coelho de Freitas [DEC] – José Fernando da Rocha Almeida [DEMEGI]
– Dra. Maria Emília Santos Silva [SECD]
– Carlos Marques Grafl [DEEC] – António de Jesus Domingos [DEC] – Aníbal Lopes de Sousa Miranda [STM]
Corpo de Discentes – Roberto Barbosa Vidal Ferreira – Luís Manuel Cardoso Guimarães – Nuno Miguel Meneses Couto Soares – António José de Sousa Pinto – Bruno Filipe Meneses Couto Soares – Félix dos Santos Monteiro Muteia – Frederico Emanuel Matos da Silva Moura – Valério José Teixeira Manta – Luci João Parafita Correia da Cunha Miranda – Rui Alexandre Meireles Pereira – Joana Isabel Bernardo Leitão – Rui Teixeira de Sousa Brito – Gonçalo Nuno Cruz Neves Dias – Francisco José Reis da Silva – Hugo Renato Ferreira da Silva – João Tiago Magalhães Campos Fontes
COMISSÃO COORDENADORA DO CONSELHO CIENTÍFICO DA FEUP Director da FEUP – Prof. Carlos Albino Veiga da Costa Vice-Presidente do Conselho Científico – Prof. Álvaro Alberto de Matos Ferreira da Cunha Vice-Presidente do Conselho Pedagógico – Prof. Carlos Magalhães Oliveira
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Corpo de Docentes – Prof. Fernando Nunes Ferreira [DEEC] – Prof. Carlos Alberto Magalhães Oliveira [DEMEGI] – Prof. Álvaro Alberto de Matos Ferreira da Cunha [DEC]
Directores dos Departamentos – Prof. Manuel António de Matos Fernandes – Prof. Abílio Augusto Tinoco Cavalheiro – Prof. Paulo Manuel Salgado Tavares de Castro – Prof. José Alfredo Silva Matos – Prof. Sebastião Feyo de Azevedo – Prof. Luís Filipe Malheiros Freitas Ferreira
Corpo de Discentes – José Carlos Loureiro Múrias [LGEI]
– Rui André Boas Novas Almeida Teixeira [LEC] – Francisco Alexandre Carvalho Pinheiro Vieira [LEEC] – João Carlos Limpo Hargreaves de Sousa Dias [LEC]
Corpo do quadro de pessoal não docente – Maria de Fátima Reis Araújo – Tito Carlos Soares Vieira
CONSELHO PEDAGÓGICO Presidente do Conselho Pedagógico – Prof. Carlos Albino Veiga da Costa Vice - Presidente do Conselho Pedagógico – Prof. Prof. Carlos Alberto Magalhães Oliveira
– Prof. Manuel Fernando Gonçalves Vieira – Prof. João Bernardo de Sena Esteves Falcão e Cunha – Prof. Raul Fernando de Almeida Moreira Vidal Alunos – Filipa Maria Madureira Varela [LEC]
Representantes da AEFEUP – Bruno Filipe Meneses Couto Soares [LEEC] – Daniel José da Silva Monteiro [LEC]
Directores de Cursos de Licenciatura – Prof. Américo Pires da Costa – Prof. Abílio Cavalheiro – Prof. Armando Carlos Figueiredo Coelho de Oliveira – Prof. Adriano da Silva Carvalho – Prof. Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo
– José Bernardo de Azevedo Balsa Pereira Pinto [LEQ] – João Rodrigues Resende da Silva [LEM] – Gonçalo Nuno Correia Reis Vilarinho [LGEI] – Diana de Sousa Vasconcelos [LEMM]
– António Mário Ribeiro Cruz [LEMG]
– António Manuel Branco de Jesus Ribeiro [LEEC] – Tiago Azevedo e Silva Gonçalves de Carvalho [LEIC]
provas académicas DOUTORAMENTO
TÍTULO
NOME
ORIENTADOR
Diethylacetal Synthesis in Simulated Moving Bed Reactor
Viviana Manuela Tenedório Matos da Silva
Alírio Egídio Rodrigues
28.07.2003
— CIÊNCIAS DE ENGENHARIA
Estudo da Explosão do Pó de Cortiça
Rosa Maria Barbosa Rodrigues Pilão
Carlos Manuel Coutinho Tavares de Pinho
28.07.2003
— ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
Suporte Operacional à Empresa Virtual
Ângelo Manuel Rego e Silva Martins
José Manuel de Araújo Baptista Mendonça
27.06.2003
Fuzzy Spatial Load Forecasting
Cláudio Domingos Martins Monteiro
Vladimiro Henrique Barrosa Pinto de Miranda
04.07.2003
Regressão com Redes Neuronais e Máquinas de Vectores de Suporte Aplicada à Estimação do Peso Fetal
Fernando Augusto Carneiro Sereno
Joaquim Pontes Marques de Sá
21.07.2003
Metodologias de Teste para FPGAs (Field Programmable Gate Arrays) Integradas em Sistemas Reconfiguráveis
Manuel Gradim de Oliveira Gericota
José Manuel Martins Ferreira
21.07.2003
TÍTULO
NOME
ORIENTADOR
Caracterização acústica de salas de audiência de tribunais
Carlos Aquino Monteiro
António Pedro de Oliveira Carvalho
12.06.2003
Fachadas com revestimentos exteriores descontínuos e independentes – Caracterização e Selecção Exigencial
Adelino de Araújo Rodrigues
José Manuel Marques Amorim de Araújo Faria
17.06.2003
— DESIGN INDUSTRIAL
Contributos para uma Arquitectura Transitória no Litoral da Região do Porto
João José Duque Carreira
António Torres Marques
13.06.2003
— ENGENHARIA DO AMBIENTE
Utilização do Boro como Preservante da Madeira. Estudo das Cinéticas de Reacção Utilizando Composto. Modelo Simples da Madeira e Madeira de Pinho Português
Ana Maria Domingues Ramos
Cidália Maria de Sousa Botelho
01.07.2003
Aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica na Zona Costeira
Joaquim Luís Pais Barbosa
Fernando Francisco Machado Veloso Gomes
01.07.2003
Processos Avançados de Oxidação Fotoquímica na Descoloração de Soluções Aquosas Fortemente Coradas
Cláudia Sofia Castro Gomes da Silva
Joaquim Luís Bernardes Martins de Faria
09.07.2003
“Geossintéticos e geossistemas em Engenharia Costeira”
Luciana Paiva das Neves
Maria de Lurdes da Costa Lopes
21.07.2003
“Co-compostagem de Resíduos Avícolas e de Resíduos Florestais”
Maria Elisabete Ferreira Silva
Olga Cristina Pastos Nunes
28.07.2003
“Reabilitação de Rios e Ribeiras em Zonas Edificadas”
Pedro Miguel Teiga
Fernando Francisco Machado Veloso Gomes
30.07.2003
“Determinação de Compostos Orgânicos de Grande Valor Comercial em Extractos Vegetais” – Estudo de Novas Técnicas de Extracção
Salomé de Sousa Teixeira
Lúcia Maria da Silveira Santos
30.07.2003
Apoio à Decisão para o Estabelecimento de Contratos no Mercado Competitivo da Electricidade
Filipe Miguel Tavares de Azevedo
António Almeida do Vale
09.07.2003
Tarifação em Redes de Transmissão de Energia Eléctrica. Comparação de Métodos e Análise dos Efeitos de Novas Interligações
Maria Judite Madureira da Silva Ferreira
António Almeida do Vale
09.07.2003
Aumento da Eficiência das Ligações em Materiais Compósitos Laminados Através da Colagem de Insertos
Hélder Belmiro Mendes Martins
Pedro Manuel Ponces Rodrigues de Castro Camanho
06.06.2003
Caracterização Mecânica de Ligas de Alumínio. Análise do Efeito da Recuperação Estática à Temperatura Ambiente
Fábio Jorge Pereira Simões
José Manuel Ferreira Duarte
13.06.2003
Estudo do Comportamento Mecânico de Materiais Compósitos de Matriz Polimérica Reforçados com Fibras Naturais
Cristina Maria Nogueira Romão
José Luís Soares Esteves
04.07.2003
— ESTATÍSTICA APLICADA E MODELAÇÃO
Valores e Vectores Próprios de Cadeias de Markov: Métodos de Projecção
Manuel Bravo de Faria Cruz
Maria Filomena Guimarães Dias D’Almeida
16.07.2003
— GESTÃO DE INFORMAÇÃO
O comércio electrónico e os novos modelos e processos de negócio
Anabela Correia Gonçalves
Joaquim José Borges Gouveia
30.06.2003
Infra-estruturas de “campus-learning”: aplicabilidade no ensino da Engenharia
António Constantino Lopes Martins
Lígia Maria da Silva Ribeiro
09.07.2003
Uma metodologia de avaliação de ensino distribuído
Isabel de Fátima Silva Azevedo
Carlos Miguel Miranda Vaz de Carvalho
17.07.2003
Uma metodologia para a selecção de pontas numa empresa metalomecânica
Avelino Jorge Pereira de Oliveira
Manuel António Cerqueira da Costa Matos
21.07.2003
— MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Análise RAMS de uma Família de Equipamentos de Produção de Semicondutores
Mário Joaquim Machado Oliveira
Luís António de Andrade Ferreira
27.06.2003
— MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEOTÉCNICA
Métodos de Dimensionamento de Muros de Alvenaria de Tijolo Reforçados com Geossintéticos
António Alberto Santos Correia
Maria Isabel Moita Pinto
14.07.2003
— PLANEAMENTO E PROJECTO DO AMBIENTE URBANO
Avaliação do carácter da paisagem como contributo para o ordenamento e gestão do Parque Nacional da Peneda - Gerês
Maria Gabriela Martins Dias
Maria Teresa Lencastre de Melo Breyner Andersen
06.06.2003
Monitorização de Planos de Ordenamento. Caso de Estudo: Parque Nacional Peneda - Gerês
Miguel de Almeida Moura Andrade Portugal
Maria Teresa Lencastre de Melo Breyner Andersen
28.07.2003
MESTRADO — CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
— ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
— ENGENHARIA MECÂNICA
DATA
DATA
bi FEUP | 19