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FEUP Universidade do Porto Faculdade de Engenharia
SETEMBRO DE 2004 Propriedade e Edição da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
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Eng'Neuro – a intrínseca ligação da Engenharia à Neurologia A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto recebe, até 5 de Novembro de 2004, a exposição ENG´NEURO – A Engenharia e alguns aspectos da Neurologia. Esta iniciativa, comissariada por António Martins da Silva e Pedro Guedes de Oliveira, resulta de uma parceria entre a Biblioteca da FEUP e o Comissariado Cultural da Faculdade e constitui uma forma de aliar a biologia à engenharia, tendo como foco os desenvolvimentos realizados na Neurofisiologia Clínica, mais precisamente, no âmbito do funcionamento normal ou patológico e capacidades do cérebro. Muita da observação de que a medicina necessita, para avaliação clínica do estado de um paciente, requer ou, pelo menos, beneficia largamente do apoio que a tecnologia lhe pode prestar. Esse apoio manifesta-se a níveis muito diferentes de complexidade e de função: permite ver o que "a olho nu" é invisível, permite extrair e guardar informação não acessível de outro modo, permite facilitar a interpretação dessa mesma informação. Mas esta forma de relação entre a biologia e a engenharia, em que a segunda serve a primeira, não é única. Na exposição que se mostra ao público dão-se alguns exemplos destes três aspectos, no âmbito específico do cérebro, seu funcionamento normal ou patológico e suas capacidades. Em primeiro lugar através dos instrumentos e métodos usados em neurofisiologia clínica, desde o "velho" electroencefalograma (EEG) de que se faz um longo historial, até às mais recentes técnicas do magnetoencefalograma (MEG), da imageologia anatómica ou funcional, como a tomografia computorizada (TAC), a ressonância magnética funcional (F-MRI) ou a tomografia de positrões (PET). Em segundo lugar, estabelecendo os marcos mais importantes da evolução da inteligência artificial (IA) em que se tem procurado desenvolver algoritmos que permitam que o computador execute tarefas tradicionalmente acessíveis apenas ao Homem: a compreensão da linguagem natural, o raciocínio lógico, dedutivo e indutivo, a tradução entre línguas e, mais recentemente, os sistemas ditos "mentalistas" guiados por crenças, desejos e intenções, permitindo simular emoções. Finalmente, algumas formas de organização da computação, inspiradas em modelos biológicos: as redes neuronais, em que elementos de computação simples, largamente interconectados e com pesos diferentes (e adaptáveis) nessas conexões, permitem a resolução não algorítmica de alguns problemas e a progressão na qualidade dessas soluções, através da aprendizagem por exemplos; a lógica difusa em que uma dada afirmação não aparecerá apenas como verdadeira ou falsa, mas poderá apresentar variados graus de "veracidade" e, finalmente, os algoritmos genéticos em que a evolução das soluções se faz com regras parecidas com a hereditariedade e o evolucionismo, em que os mais aptos, os mais adaptados ao ambiente, sobrevivem. Em todos estes campos tem havido, em Portugal, uma importante intervenção. Sem querer ignorar o que se fez em muitos outros centros clínicos e de investigação do País, esta exposição tem como foco os desenvolvimentos realizados na Neurofisiologia Clínica do Hospital Geral de Sto. António (HGSA), no Porto, e em vários centros de engenharia, quer na Universidade de Aveiro quer na Universidade do Porto e em instituições de I&D como o INESC, o INEB, o IEETA e o LIAC.
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Propriedade e Edição: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Responsabilidade: Direcção da FEUP Coordenação editorial: Serviço de Imagem, Comunicação e Cooperação Fotografia: Cristina Soares e Rui Cardoso Sede: FEUP, Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 — Porto / Telf. 22 508 18 95 / Fax 22 508 15 03 / E-mail: dci@fe.up.pt Design gráfico e Produção: Mediana, Sociedade Gestora de Comunicação e Imagem — Porto Impressão: Rainho & Neves, Lda. — Santa Maria da Feira Tiragem: 1500 exemplares ISSN: 0872-5241 Distribuição gratuita Setembro 2004
O que pensam os alunos… a) Que conselhos darias aos novos alunos? b) E tu, como te adaptaste à faculdade?
Francisco Pais Eng. Electrotécnica 23 anos. a) Que trabalhem desde o início, isso é importante. E que não se deixem iludir pelas aparentes facilidades porque, na minha opinião, os primeiros anos são os mais difíceis. b) A escolaridade anterior à universidade foi, praticamente, para saber os números e as letras porque quando se chega aqui é um nível completamente diferente. Aprende-se muito mais e o grau de exigência é muito maior relativamente ao ensino secundário. Eu não me consegui adaptar muito bem. Foi difícil ao início. Acho que, principalmente para alunos que têm boas notas no secundário, é complicado entrar num curso universitário onde as notas tendem quase sempre a baixar. Alunos de médias razoáveis ou boas passam a ser alunos médios ou...nem isso. Creio que é difícil essa adaptação, mas a partir daí, com trabalho, consegue-se o sucesso.
Patrícia Cardoso Eng. Química 21 anos. a) Que tentem estudar logo desde o início, que vão à praxe. Pessoalmente, fui à praxe e gostei muito, mas também acho que perdi algum tempo desnecessariamente e atrasei-me um pouco no primeiro ano. b) Mais ou menos. Correu bem apesar de ser uma mudança drástica, principalmente em relação às aulas e muitos professores. É completamente diferente, não temos uma relação tão próxima. Creio que isso é o principal, não há tanto controle nem tanta pressão e acaba por ser cada um por si e, nessa altura, conta a responsabilidade. Ou temos um enorme sentido de responsabilidade e levamos a sério desde o início ou então, no primeiro ano, andamos meio perdidos até percebermos que temos que nos empenhar muito mais.
André Pereira Eng. Elecrotécnico 21 anos. a) Aconselho os novos alunos a irem a todas as aulas teóricas, principalmente, e que não deixem tudo para estudar nas vésperas. No secundário, estudamos nas vésperas e dá para passar, mas a nível superior não. Aqui tem que se estudar com bastante antecedência. Temos que nos aplicar mais. b) Eu adaptei-me relativamente bem. No primeiro ano, deixei uma disciplina, mas também creio que esse é o ano mais difícil. É o ano da adaptação. Notei bastantes diferenças mas já me consegui adaptar.
Rui Agreles Eng. Civil 20 anos. a) Estudem muito e pouca "balda". Eles têm que saber conciliar o estudo com o resto. b) A minha entrada para a faculdade foi difícil. Tive um processo de adaptação bastante complicado porque somos muito mal informados, principalmente pelos alunos dos anos mais avançados que avisam mal os caloiros e são um pouco desencaminhadores. Também depende do estilo de vida de cada um antes de entrar para a universidade. Há alunos que conseguem conciliar muito bem as duas coisas, mas um aluno como eu não consegue. Agora já me estou a adaptar, mas o primeiro ano foi muito difícil.
Joana Ferreira Eng. Química 21 anos. a) Os novos alunos que vão às aulas. Vão à praxe, mas que aproveitem para ir às aulas também, que estudem durante o ano, que não se deixem levar por certas conversas e que aproveitem o tempo que cá estão, ao mesmo tempo que estudam. b) Eu gostei de vir para aqui, e por isso é que fiquei, mas não correu muito bem logo no primeiro ano. Não foi muito bom. Adaptei-me bem ao meio, às aulas, mas ao curso nem por isso.
Marta Pereira Eng. Informática 23 anos. a) Comecem a estudar desde cedo mas, acima de tudo, aproveitem tudo aquilo de que a faculdade dispõe, todo o material existente que é muito bom em comparação com outras instituições. É óptimo para fazer trabalhos e mesmo a nível de estudo, investigação. Aproveitem bem e saibam gerir o tempo porque há tempo para tudo, para diversão, estudo, estar com amigos. b) A minha adaptação foi muito má. Eu vim de longe e não estava habituada a isto, outro idioma, outro país e foi completamente diferente, não era nada do que eu estava à espera. Com o passar do tempo acabei por me adaptar e foi muito positivo.
Editorial Caro(a) novo(a) aluno(a) A FEUP tem todo o gosto em receber-te. A principal mais valia que poderás esperar desta escola, é a tua capacidade de caminhar, de modo autónomo, à procura do conhecimento. As tecnologias mudam e os licenciados em engenharia deverão ser agentes dessa mudança. Isso exige uma sólida base de conhecimentos, uma capacidade de adaptação a novas situações, e uma incansável vontade de saber cada vez mais e melhor. A busca do conhecimento é tarefa penosa, mas altamente gratificante. Ao escolheres um curso da FEUP, estás consciente do esforço e das vantagens que essa tua escolha exige. Na FEUP encontrarás meios e ambiente adequados à tua formação em Engenharia, bem como actividades sócio-culturais e recreativas, indispensáveis a uma formação integral. Presta muita atenção ao teu primeiro ano. Um bom resultado irá condicionar de modo significativo todo o futuro percurso académico. Terás ao dispor as ajudas necessárias à tua integração e à superação de eventuais dificuldades. Bem-vindo à FEUP. Construímos uma cultura cooperativa, responsável e respeitadora dentro da nossa comunidade, de que certamente gostarás. Contamos contigo. O Vice-presidente do Conselho Pedagógico C. A. Magalhães Oliveira
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Bem-vindos! Como já vem sendo habitual em anos lectivos anteriores, no início das aulas, o Boletim da Faculdade de Engenharia apresenta as boas vindas aos novos alunos, através dos Directores de Departamentos e de Licenciaturas da Faculdade. A todos: que a integração na FEUP decorra da melhor forma possível e que pela frente esteja um caminho de sucesso académico e pessoal!
José Ferreira Lemos Director do Departamento de Engenharia Civil «Curso dos mais ecléticos» Apresento aos novos alunos da Licenciatura em Engenharia Civil (LEC) os votos de Boas Vindas à FEUP. Será porventura a realização do vosso maior sonho. Nos últimos anos a Licenciatura em Engenharia Civil tem constituído em regra a primeira opção dos novos alunos deste Curso de referência, acredidato pela Ordem dos Engenheiros e que obteve, na última avaliação promovida pelo Ministério do Ensino Superior, a mais alta classificação em todos os parâmetros avaliados. O Curso de Engenharia Civil da FEUP é dos mais eclécticos que existem, sendo altamente prestigiado no País e no Estrangeiro. O Plano de Estudos da Licenciatura mantém o curso muito abrangente (curso de "banda larga") reforçando domínios com o Ambiente, os Transportes, a Gestão e a Segurança do Trabalho, para além de consagrar as áreas tradicionais da Engenharia Civil. Entram neste momento em contacto com o grande mundo pluridisciplinar da Engenharia Civil; com a conclusão do Curso estarão aptos a exercer toda uma vida profissional com fortes implicações sócio – económicas na actividade do nosso País. Esta nova casa que agora os acolhe sucede à escola de referência da Rua dos Bragas que formou como homens e como técnicos muitos cidadãos que prestigiam o País ocupando cargos elevados e de grande importância nos diversos sectores da vida nacional. Ao longo da vossa permanência na FEUP irão sentir-se integrados e ligados à Escola. Tal ligação, irão ver, manter-se-á ao longo da vossa vida técnica;
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todas as gerações que por cá passaram continuam a ver na Escola a sua segunda Casa. A formação que a Licenciatura lhes irá proporcionar permitirá no futuro potenciar amplos motivos de realização pessoal e profissional. A todos desejo que tirem partido de todas as valências que a estadia na FEUP e a frequência da Licenciatura em Engenharia Civil lhes irão proporcionar.
um número relativamente pequeno de alunos que proporciona um ambiente em que as alunas e os alunos não se sentem "perdidos" no meio da multidão. Assim, apesar de uma média global de acesso mais baixa, os que vão até ao fim da licenciatura acabam por sair para a vida profissional com boa preparação. As ofertas de colocação profissional têm sido até à data superiores aos licenciados que a FEUP forma. Este ano os alunos serão acolhidos na LEMG de uma forma diferente, havendo um conjunto de actividades de integração na Escola que lhes vai procurar proporcionar um acompanhamento na transição do ensino secundário para o superior. No ensino superior espera-se que os alunos que são adultos se comportem como tal. O primeiro semestre passa muito depressa e se não houver trabalho e muita aplicação desde início os resultados podem ser desastrosos. Apesar de o ingresso na FEUP ser um ponto de chegada deves lembrar-te que ele é principalmente um ponto de partida… Ao trabalho pois, que só assim terás Boa sorte!
Abílio Cavalheiro Director do Departamento de Engenharia de Minas (e do Departamento de Física) «A FEUP é um ponto de chegada, mas sobretudo de partida» Nesta licenciatura da FEUP poderás aceder a uma formação com carácter marcadamente naturalista, já que disciplinas da área de geologia, onde se estuda a história da Terra, fazem parte da formação de base da licenciatura. A designação de geoambiente nem sempre existiu na licenciatura, mas a necessidade crescente de compatibilização da actividade de exploração de recursos minerais com o ambiente de forma a minimizar os seus impactes negativos, levou a que em meados dos anos noventa se tenha introduzido um conjunto de alterações na licenciatura nesse sentido. Assim, a par de uma formação na área da exploração, extracção e tratamento de matérias primas minerais, os licenciados ficam apetrechados com um conjunto de conhecimentos que lhes permitirão, na futura vida profissional, actuar em áreas ambientais, incluindo a reabilitação de solos e aquíferos. A licenciatura da FEUP em Engenharia de Minas e Geoambiente tem
José Silva Matos Director do Departamento de Electrotécnica e de Computadores «Esperança numa excelente colheita de engenheiros» Em nome do DEEC (Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores) quero apresentar as boas vindas a todos os novos alunos da FEUP, muito em especial àqueles que no ano lectivo de 2004/2005 iniciam o seu percurso formativo na LEEC (Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores) e na LEIC (Licenciatura em Engenharia Informática e de Computação). O DEEC é o maior Departamento da FEUP e tem para oferecer condições de ensino de elevada qualidade. Tem Laboratórios, equipamentos e pessoal técnico à altura do seu prestígio para apoio a uma componente experimental do ensino cuja importância não é necessário salientar. E tem um corpo docente com os conhecimentos, a experiência e a disponibilidade, que dão garantias
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de uma educação de qualidade aos alunos que nela estejam de facto interessados e que nela se queiram empenhar a sério. O DEEC encara este início de ano com a esperança de mais uma "excelente colheita" de futuros Engenheiros. Espera novos alunos com capacidade e vontade de aprender e de estudar. Espera que tenham presente que não há ensino de qualidade sem esforço e sem aplicação. Que reconheçam a situação de privilégio que representa serem admitidos na FEUP e tenham presente a necessidade de se esforçarem, com seriedade e desde o primeiro ano, por tirarem o maior benefício possível desta oportunidade. Sabemos que não há soluções mágicas nem fórmulas milagrosas para ajudar os alunos na aventura que agora iniciam, mas que se se trabalhar bem as coisas se tornam fáceis. E é importante perceber-se que bem, aqui, não significa necessariamente muito. Significa antes o que for preciso. Significa desde o princípio. Significa de forma continuada. Significa esforçar-se por ir ao fundo das coisas tirando partido dos recursos que são colocados à nossa disposição. Isto implica recorrer aos professores (isto é, ir às aulas) e exigir deles ajuda para ir mais longe na compreensão das matérias, na interpretação dos problemas, na procura de soluções. Trabalhar bem significa também ter em conta que a formação universitária deve ser abrangente. Que não se esgota na componente lectiva nem na aprendizagem puramente tecnológica. Que deve procurar um desenvolvimento pessoal equilibrado, dando atenção à cultura e ao enriquecimento interior. Que se deve traduzir num grande respeito pelos outros, numa preocupação responsável com os problemas sociais, e num alerta constante para os riscos mas também para as oportunidades que nos rodeiam. E que deve conduzir ao desenvolvimento de qualidades de trabalho, de capacidade de adaptação à mudança, de vontade de empreender e "fazer coisas novas". Muito disto não se ensina: aprende-se. E este aprender começa por dentro, e exige responsabilidade e envolvimento pessoal. É nesta perspectiva que desejamos as boas vindas aos futuros Engenheiros Electrotécnicos e Informáticos. O Departamento conta com eles e o País precisa deles.
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Paulo Tavares de Castro Director do Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial «Uma oportunidade para desenvolver criatividade e a vida cultural e social» Há que aproveitar bem o privilégio de estudar na FEUP. Para isso, o primeiro passo é ‘conhecer a casa’. Em primeiro lugar, deverão saber que o DEMEGI é responsável por duas licenciaturas – Engenharia Mecânica, e Gestão e Engenharia Industrial, além de organizar cursos de pós-graduação e intervir noutras licenciaturas. Os cursos de licenciatura de que o DEMEGI é responsável são formações de grande relevo na vida económica de Portugal. Sem engenheiros capazes de conceber e desenvolver produtos e processos inovadores as empresas não vencem, como também não vencem sem gestores eficientes. O DEMEGI procura dar resposta a estas necessidades. A formação dos Engenheiros Mecânicos aborda os temas científicos e tecnológicos que estes devem conhecer, e inclui referência a aspectos de Gestão indispensáveis para a prática profissional. Como o seu nome sugere, a licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial enfatiza os aspectos de Gestão, que são acompanhados de formação tecnológica com um grau de profundidade adequado. Ser estudante da FEUP – e de Engenharia Mecânica, ou de Gestão e Engenharia Industrial, em particular – deve ser uma oportunidade para aprender, mas também para desenvolver a criatividade e, genericamente, a vida social e cultural. Os alunos serão confrontados no DEMEGI com docentes exigentes, muitos com actividade técnico-científica de relevo internacional na respectiva área de interesse. Esta situação não inibe um fácil relacionamento de discentes e docentes, que é um valioso património da tradição da FEUP, e do DEMEGI em particular. Há que aproveitar esse acesso – complementar as aulas procurando os docentes para esclarecer dúvidas, ou colher orientação sobre como estudar, são exemplos de comportamentos recomendáveis.
Como novos alunos universitários, terão o seu tempo e atenção solicitados por numerosos estímulos. Há que evitar a escolha de prioridades erradas: muitas matérias a estudar são complexas e exigem dedicação desde o primeiro momento. A ideia de que no fim do semestre se estudará é uma garantia de insucesso ... Mãos à obra ! ...
Luís Filipe Malheiros Director do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais «Molda o teu futuro!» Um novo ano lectivo se avizinha e, mais uma vez, algumas dúvidas se colocam aos novos alunos, nomeadamente as intrínsecas à própria licenciatura, e sobretudo as directamente associadas às perspectivas de saída profissional. Uma licenciatura em Engenharia, tendo por objectivo conferir as competências que possibilitem ao futuro engenheiro enquadrar-se num determinado perfil profissional, deve ser de banda larga, no sentido de possibilitar o desempenho de funções variadas, facilitando eventuais mudanças de ramo de actividade. Terá que proporcionar uma formação necessariamente estruturada, baseada na aquisição de competências ajustadas às necessidades reais do mercado de trabalho. Por sua vez, a escola deve ter uma visão desse mercado, de modo a aproveitar as oportunidades e reflectir sobre as ameaças que enfrenta para conseguir consolidar o seu projecto de ensino. A licenciatura que acabas de abraçar é efectivamente abrangente, o que é perfeitamente corroborado pelo vastíssimo leque de funções desempenhadas pelos nossos 477 licenciados, com quem o DEMM, sempre atento, vai procurando manter ligações. A LEMM tem como principal objectivo proporcionar aos seus licenciados vastos e abrangentes conhecimentos que lhes confiram uma ampla capacidade de intervenção e o desempenho de tarefas nos sectores que produzem, transformam e utilizam materiais de qualquer tipo, nomeadamente metais, polímeros, cerâmi-
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cos, compósitos de matriz metálica ou polimérica e biomateriais. Pretende-se que, no futuro, demonstres uma elevada capacidade para acompanhar a rápida evolução científica, técnica e tecnológica que marca a nossa época, e, em simultâneo, que possuas um elevado grau de adaptação profissional para a tua promoção empresarial. Esta tem sido uma aposta ganha, perfeitamente confirmada pela elevada taxa de empregabilidade dos nossos licenciados. O espectro de oportunidades é vasto e promissor; compete agora a ti "moldares" o teu futuro! Agarra esta oportunidade, e o mais rapidamente possível! Procura os teus colegas mais velhos e os teus professores para esclareceres as dúvidas que subsistirem!
Sebastião Feyo de Azevedo Director do Departamento e da Licenciatura em Engenharia Química «Entraram por mérito, mas ganharam responsabilidade» Obviamente que Muito Bem-Vindos a esta casa aonde durante cinco anos vão consolidar a vossa formação Humana, nas suas vertentes culturais e comportamentais de atitude e de princípios, e aonde vão ter a oportunidade de aprender e desenvolver conhecimentos técnicos e científicos numa área que é vital para o desenvolvimento da Humanidade. De facto, estejam certos de que os produtos e as tecnologias da indústria química têm uma interacção importante com praticamente todos os sectores da actividade económica e deles depende em larga medida o bem-estar da Sociedade. Mais um ano, mais uma vez o digo: notem que entraram numa escola de qualidade aonde muitos outros gostariam de estar; mérito é vosso; ganharam o direito, mas ganharam também a responsabilidade. No vosso curso irão aprender as bases, irão ter muita prática laboratorial para perceberem a teoria e a tecnologia e para terem a capacidade de se adaptarem e de vencerem os vosso desafios pessoais do futuro. Sobre a vossa vivência na FEUP, estou certo de que vão ter muitos momentos bons, mas nem sempre a vida irá
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ser fácil. É verdade que alguns têm logo de início algumas dificuldades de adaptação á organização da Escola. Sobre esse assunto, dois comentários importantes: (i) primeiro, resistam a excessos de liberdade; limitem as festividades de integração; não deixem fugir o comboio logo na estação de entrada; (ii) depois, ou também primeiro, têm o Director de Curso e os Vossos professores claramente disponíveis para os ajudar; não hesitem em vir conversar e pedir um conselho. Como conclusão: preparem-se para serem Alunos FEUP. Significa isso que lhes peço o seguinte: preparem-se para estudar muito a sério, mas façam-me o favor de também se desenvolverem culturalmente e de se divertirem. Podem e devem apreciar que a Vossa formação tem várias componentes. Um abraço, felicidades e vamos a isto.
Alfredo Soeiro Director da Licenciatura em Engenharia Civil «Aproveitem as oportunidades de diálogo!» Bem-Vindos e Boa Sorte! Tendo sido empossado em Fevereiro deste ano é a primeira vez que me dirijo aos alunos do 1º ano em nome da Licenciatura do Departamento de Engenharia Civil da FEUP. Tenho muito gosto em fazê-lo lembrandome da altura em que eu próprio iniciei os meus estudos na Universidade do Porto há 33 anos. E esse gosto deve-se principalmente a duas razões: a primeira porque a Engenharia Civil foi uma boa escolha feita por mim do ponto de vista de realização profissional e pessoal e espero que se passe o mesmo com todos os que este ano iniciam um percurso semelhante; a segunda razão tem a ver com a confiança e orgulho que tenho nos colegas docentes e nos funcionários que estão ligados a esta licenciatura e que farão o melhor para que tenham uma formação do mais alto nível nesta área da Engenharia Civil. Aviso que haverá muito trabalho vosso pela frente mas, no final, o resultado justificará o esforço. Espera-se da vossa parte
uma participação activa comparecendo às aulas todas e estudando ao longo do ano. Os métodos de estudo de cada um dependem das características de aprendizagem pessoais e, por isso, devem escolher e adaptar o estudo de acordo com as exigências e as ambições de cada um. Faremos um teste no início do semestre para saber quais as características de aprendizagem individuais com o objectivo de ajudar cada aluno e dar informação complementar aos docentes. Em cada semestre há uma cadeira de avaliação contínua sem exame final e as outras quatro poderão ser de avaliação só com exame final ou com exame final e outros métodos ao longo do semestre. Têm, por semana, vinte e duas horas de aulas e espera-se que estudem pelo menos mais dezoito horas. Os docentes desta licenciatura são acessíveis e acho que devem aproveitar as oportunidades de diálogo e de dúvidas que estes lhes irão dar. Pessoalmente, e ao fim de vinte e oito anos de docência, acho que os alunos usam pouco as oportunidades dadas pelos docentes e por isso sugiro que não as desperdicem. Aproveitem as capacidades de apoio informático da FEUP que são das melhores que conheço. Vão ter uma recepção da comissão de acolhimento em data a anunciar, aonde haverão muitos dados sobre a LEC que serão interessantes e úteis. Da minha parte, gostava de os conhecer a todos na primeira quarta-feira de aulas pelas quinze horas de modo a trocarmos impressões. Para finalizar informo-os que os funcionários que apoiam a LEC e eu estaremos ao dispor para os ajudar a começar esta fase nova da vossa aprendizagem.
Armando Oliveira Director da Licenciatura em Engenharia Mecânica «Aprendam a aprender e mantenham isso pela vida fora» Desejo expressar a todos os novos alunos os meus parabéns pela meta atingida e votos de felicidades nesta Faculdade e neste curso. Numa altura que é normalmente considerada de celebração, é no entanto importante deixar alguns conselhos para um futuro sucesso.
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Todos concluirão rapidamente que o método de ensino praticado nas universidades é diferente do que encontraram até agora. Pretende-se que os alunos aprendam a aprender, e que desenvolvam capacidade crítica, mantendo esta atitude pela vida fora. Num mundo em permanente mudança, em que as evoluções técnicas se sucedem a um ritmo cada vez mais rápido, é cada vez mais importante a adaptação a novos problemas e a capacidade de estudo de novas matérias. O engenheiro mecânico é o "clínico geral" da engenharia, pelo que se lhe pede uma capacidade de adaptação a uma maior variedade de áreas técnicas. A mudança de ambiente do "secundário" para o "universitário", com todas as solicitações e alterações introduzidas à vida de cada um, nem sempre se traduz em resultados ao nível das expectativas. Estejam atentos e procurem iniciar o trabalho logo no início do ano lectivo. E não desanimem à primeira adversidade. Procurem, ao longo dos primeiros anos, identificar as saídas profissionais que mais se adaptam a cada um, com o objectivo de facilitar a escolha do ramo (opção) a fazer no 4º ano.
João Falcão e Cunha Director da Licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial «Transformar o conhecimento em iniciativas inovadoras» Caras novas alunas e alunos da LGEI, Gostaria em primeiro lugar de vos dar as boas vindas à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e desejar-vos os maiores sucessos no curso que agora vão iniciar. Todos estamos na Universidade para aprender, e é para isso também que contamos com a vossa presença. Todos apreciamos novos conhecimentos e boas iniciativas. O nosso futuro depende do nosso empenho em aprender e em transformar o conhecimento que adquirimos em iniciativas inovadoras, adequadas ao ambiente, à sociedade, às empresas e às instituições que existem ou que venham a ser criadas. A vossa participação activa e empenhada em todas as actividades da FEUP será bem vinda, e a Licenciatura em Ges-
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tão e Engenharia Industrial vai sem dúvida oferecer-vos desafios nesse sentido. Já mostraram que tinham excelentes qualidades para virem a ser alunas e alunos da LGEI. Gostaria de terminar esta breve mensagem com um pedido: aproveitem muito bem o vosso tempo e as vossas capacidades para mostrarem que são igualmente capazes de virem a ser excelentes profissionais como gestores e engenheiros industriais.
Manuel Vieira Director da Licenciatura em Engenharia Metalúrgica e de Materiais «O futuro é aLEMM!» A vossa entrada na LEMM (Licenciatura em Engenharia Metalúrgica e de Materiais) marca o início de uma nova fase de formação e o acesso à FEUP, reputada Escola de Engenharia que se destaca pela qualidade dos cursos ministrados e das actividades de I&D. Na LEMM, licenciatura que está intimamente ligada ao DEMM (Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais), temos para vos oferecer um corpo docente qualificado e motivado, umas instalações excelentes, investigação fundamental e aplicada em diversos temas (nomeadamente biomateriais, materiais metálicos e ambiente), um bom ambiente com um contacto personalizado entre docentes e alunos, um elevado número de aulas laboratoriais que pretendem preparar os alunos para enfrentarem a vida profissional em ambiente empresarial ou laboratorial e, factor primordial, um currículo actualizado que procura satisfazer as expectativas que as empresas manifestam em relação aos nossos licenciados. Este último aspecto é fundamental pois a LEMM é a última etapa de formação antes do acesso ao competitivo mercado de trabalho. Os licenciados em Engenharia Metalúrgica e de Materiais encontram facilmente colocação adequada às suas qualificações, por exemplo, em Julho passado mais de 2/3 dos alunos finalistas já tinham colocação assegurada em actividades relacionadas com o curso. A estreita ligação ao tecido empresarial foi este ano consolidada
com o Prémio Indústria, de que alguns irão já beneficiar, que se vem juntar ao Prémio Ferespe, instituído em 2002. Mas a frequência da LEMM e da FEUP é também exigente; exigimos motivação, empenho, respeito e uma conduta regida por elevados padrões éticos e de integridade. Só assim podemos assegurar que continuamos a formar profissionais capazes de enfrentar os desafios deste novo milénio e que continuaram a prestigiar esta Escola em que agora ingressam.
Adriano Carvalho Director da Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e Computadores «Estabeleçam grupos de trabalho» Bem-vindos à FEUP As minhas felicitações por terem escolhido a Engenharia Electrotécnica e de Computadores (EEC) como o domínio da Engenharia em que pretendem vir a exercer a vossa actividade profissional. É o domínio da modernidade e do desenvolvimento. A Licenciatura em EEC oferece uma formação de base ampla nas Ciências de base e da Engenharia, complementada por uma formação específica actualizada em áreas de grande relevância para o desenvolvimento do país. Os seus Licenciados encontram múltiplas oportunidades profissionais nos sectores da indústria e dos serviços tradicionalmente ligados à Engenharia Electrotécnica e de Computadores (Energia, Telecomunicações, Sistemas de Informação, Electrónica, Controlo e Instrumentação) e, de uma maneira geral, em todas as actividades que fazem uso das tecnologias da informação em tarefas de planeamento, exploração, manutenção e gestão. A entrada na FEUP e na LEEC é mais um degrau e constitui uma etapa nova da vossa formação, que apresenta mudanças significativas face às últimas etapas pela introdução de elementos de responsabilidade individual e colectiva novos. Começam agora a ter de planear mais e melhor a vossa vida e carreira. A quantidade de horas lectivas diminuem, podem escolher os vossos horá-
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rios, muitas das aulas e professores, têm um conjunto de actividades académicas e à volta da escola a escolher, para além propriamente das aulas. É importante na garantia do vosso sucesso ter vontade própria e um plano individual com objectivos. Aproveito esta curta mensagem para vos recomendar vivamente que conheçam rapida e completamente a organização da FEUP. Terei oportunidade de falar convosco mais detalhadamente. No entanto, duas ideias desde já vos quero deixar: Vão ter muito trabalho pela frente – vão começar a estudar mais assuntos e mais depressa. Começem a trabalhar desde o início, apesar do conjunto de actividades que a mudança vos impõe; estabeleçam entre vocês grupos de trabalho, não para cada disciplina, mas de Curso, que permitam que se entre-ajudem no muito trabalho que terão para além das aulas; A liberdade de escolha de aulas e participação nestas significa que podem e devem escolher. Não significa uma não participação. Vão encontrar um grupo alargado de professores que estão cá para suportar a vossa formação. Participem nas aulas, sempre que tenham dificuldades de aprendizagem, apresentemnas a estes. Os vossos professores têm tempo e disponibilidade para acompanhar o vosso processo de aprendizagem. Sempre que necessário exijam o acompanhamento que precisam.
Carlos Costa Director da Licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente «És um dos primeiros» A Faculdade de Engenharia do Porto oferece, pela primeira vez, este ano lectivo, uma Licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente. Trata-se de um curso abrangente, de espectro largo, que proporciona uma visão integrada, holística e multi-disciplinar para a resolução dos problemas ambientais, desenvolvendo a capacidade de prevenir e de identificar efeitos ambientais perversos, de os solucionar tecnologicamente e de integrar as soluções num desenvolvimento industrial e social sustentável.
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Esta licenciatura afirma-se como um projecto dotado de uma coerência interna autónoma: sobre uma robusta formação científica básica desenvolve-se um discurso tecnológico articulado, em que cada disciplina é simultaneamente corpo autónomo e charneira, objecto de saber e de transmissão para outros saberes. O ensino será orientado no sentido de dotar os futuros licenciados com a capacidade para projectar e implementar tecnologias preventivas, de intervenção, de abatimento e de reabilitação, minimizando ou eliminando os impactos negativos da actividade humana no Ambiente, e para coordenar estudos e projectos que justifiquem a constituição de uma equipa pluridisciplinar. Além disso, pretende-se que os novos alunos interiorizem a dimensão ética da actividade profissional, dada a repercussão mediática que os problemas ambientais suscitam e, ao mesmo tempo, desenvolvam as suas competências comunicacionais e do trabalho em grupo. Em conjunto, saberemos contribuir para o desenvolvimento sustentável do País, isto é, sem comprometer a possiblidade de as gerações futuras poderem vir a usufruir da qualidade de vida a que legitimamente têm direito. Bem-vindo à LEGA!
Raul Moreira Vidal Director da Licenciatura em Engenharia Informática e de Computação «Atitude, determinação e força de vontade»
José Soeiro Director da Licenciatura em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente «Potenciar o envolvimento dos alunos» Aos novos alunos da Licenciatura em Engenharia de Minas e Geoambiente desejo em primeiro dar as boas vindas. Este ano participarão na 1ª edição dos programas SOAPFEUP e MAFIQUI. Estas acções pretendem, entre outros objectivos, contrariar o baixo rendimento inicial e os processos de falsa "integração" predominantes até agora. Pretende-se também introduzir um espírito inovador e criativo, que junto com a colaboração e com a cooperação potenciem o envolvimento dos alunos no seu próprio processo de aprendizagem. Dois outros factores terão efeito positivo na licenciatura: – O cruzamento de disciplinas com a nova Licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente; – O esforço de desenvolvimento de ferramentas colaborativas de ensino por parte dos docentes. A redução do número cláusulos da Licenciatura para um valor realista e conservativo correspondeu à necessidade de optimizar as disponibilidades da FEUP, não se esperando que tenha impacto significativo na procura e no sucesso da Licenciatura. A todos os alunos da Licenciatura desejo bom trabalho e manifesto a disponibilidade, pessoal e dos docentes e funcionários para todo o apoio na sua vida académica.
Sejam bem-vindos à FEUP. Começo por vos felicitar pelo sucesso obtido nas vossas candidaturas ao ensino superior e pelas escolhas que fizeram. Desejo-vos as maiores felicidades no vosso percurso na FEUP. Estou certo que com atitude, determinação e força de vontade irão usufruir das muitas potencialidades que a FEUP vos oferece, ficando assim em excelentes condições de ter grande sucesso quer no vosso percurso académico, quer na vossa futura carreira profissional.
em foco
Atenção A Cultura anda à solta pela FEUP!!! A existir desde finais de 2002, o Comissariado Cultural da FEUP tem, desde então, realizado um programa de actividades culturais muito diversificado, procurando continuar a responder ao mote da criação do grupo: «trazer a cultura à FEUP e levar a FEUP à cultura». Das palestras regulares aos eventos do palco, muito rapidamente se vai passar ao espectáculo ao ar livre, pelos cantos e recantos da Faculdades, e à mostra das capacidades artísticas da comunidade FEUP. É esperar para ver... e participar! Até final de Dezembro, muitas surpresas culturais ainda se podem esperar... Desde o início de Setembro que se encontram abertas as inscrições a todos os interessados da Faculdade em partilhar os seus momentos de inspiração, seja na pintura, seja na dança, nas artes florais e decorativas ou no simples tricôt... a ideia é criar um evento anual intitulado FEUPCriativa, no qual se apresentarão as manifestações artísticas da comunidade FEUP (alunos, docentes e funcionários), na procura de alimentar a veia cultural de cada um. Mediante as propostas recebidas, será estabelecida uma calendarização para apresentação dos trabalhos, distribuída por diferentes espaços da Faculdade, a decorrer de 04 a 30 de Novembro. Entretanto, que o espanto ou o susto não invada aqueles que se depararem com situações estranhas e anómalas ao funcionamento normal da FEUP, nomeadamente coreografias e representações em diversas zonas da Faculdade. É que o Núcleo de Experimentação Coreográfica (NEC) anda por aí e promete provocar... sensações! E a culpa é do Comissariado Cultural que convidou este grupo a transpôr para a FEUP o espectáculo
destaque
SUB-18, a decorrer entre 1 e 3 e 8 e 10 de Outubro, por toda a Faculdade. Depois de passar por locais como a Biblioteca Almeida Garret, Casa das Artes do Porto, Teatro do Campo Alegre, Central Eléctrica do Freixo e Planetário do Porto, o NEC toma de assalto a FEUP, perseguindo a mesma linha de orientação tida nos espaços anteriores: procurar encontrar uma forma de diálogo com espaços urbanos em que a arquitectura, histórias e destinos por eles oferecidos sejam o ponto de partida para a criação. A partir daí, o SUB-18 visa a construção de pequenas peças coreográficas, através da exploração de diversos locais e contextos não formais para a dança. Os participantes já se encontram na FEUP, onde durante cerca de um mês, desenvolvem, em formato de workshop, a sua pesquisa criativa, orientados por Ana Figueira e por um conjunto de criadores convidados. Depois, é esperar para ver! A 12 de Novembro será inaugurada uma exposição de fotografia de Renato Roque, na Biblioteca. Outra mostra, mas desta vez no átrio de exposições da Faculdade, vai estar
patente ao público entre os dias 18 e 29 de Outubro. Trata-se de uma exposição sobre Tecnologias Emergentes, produzida pela Cotec, na qual vai ser possível ver as mais recentes tecnologias: sistemas microelectromecânicos, nanotecnologias, células de combustível, LEDs e OLEDs, Desenho de produção de robots assistido por computador, Raios-T, entre uma imensidão de outros avanços tecnológicos emergentes. No âmbito do Ciclo de Concertos Comentados Instrumentos no Jazz vão ainda decorrer mais dois concertos, no Auditório da FEUP, às 18h00. No dia 11 de Novembro, A Voz no Jazz, por Fátima Serro, e no dia 25, A Bateria no Jazz, por Bruno Pedroso. A entrada é livre.
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Opinião João Carvalho*
O Fracasso no Ensino Básico e Secundário Em Matemática e não só, e as suas razões
A comunicação social tem dedicado uma atenção especial ao fenómeno do insucesso e abandono escolar no nosso país. É de facto um problema nacional extremamente grave que merece a reflexão dos portugueses, especialmente dos mais ligados ao ensino. Basta lembrar que depois da adesão à União Europeia de mais 10 novos países, Portugal continuará a ser o último em termos de literacia. Em termos de futuro é péssimo. Fala-se muito no mau aproveitamento a matemática, mas eu creio que a razão pela qual as coisas vão mal a matemática é a mesma pela qual vão mal noutras matérias. Como é sabido vão mal a física, a química, a português, a filosofia, etc. O que se passa é que na matemática o descalabro é mais evidente, devido às características próprias da disciplina. Uma notícia vinda no JN de 4 de Março de 2004, pag. 6, intitulada "Grau zero de compreensão em Português", noticiava que num estudo do Ministério da Educação, dizia, entre outras coisas, que 43% dos alunos do 6º ano tinham obtido zero numa prova de Português. A razão deste descalabro assustador deve-se ao facto de os estudantes não trabalharem as matérias que são ministradas. Limitam-se a ouvir a exposição e a copiar do quadro, e não fazem um trabalho autónomo dos assuntos estudados. Desta forma ficam sempre com um conhecimento superficial das coisas. A compreensão não chega a sedimentar e o que resta é uma vaga ideia, que serve para muito pouco. O que vai disfarçando as coisas é um recurso generalizado a explicações. A solução parece óbvia: fazer os alunos trabalhar as matérias!
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Mas como? Como me parece difícil que trabalhem em casa, a solução, que me parece única, será fazê-los trabalhar nas aulas. Não deixar as matérias acumularem-se até ficarem inalcançáveis. A solução do problema é portanto de enunciado simples. De facto reduz-se, numa primeira aproximação, a uma única palavra: trabalho. No entanto, não basta dizer isto. É preciso trabalho sim, mas trabalho nas aulas, correctamente adaptado a cada matéria. Em cada disciplina deve adoptar-se um modo de trabalho que esteja conforme com as suas características próprias. Perante uma terapêutica tão evidente: trabalho nas aulas, pode perguntar-se, "mas, os alunos não trabalham nas aulas?". Embora pareça estranho, a resposta mais provável é não, não trabalham! Vários alunos me disseram que durante todo o seu ensino secundário não tinham feito, sozinhos, um único exercício de matemática. Assim não se vai a lado nenhum. Pelo que se vê dos alunos que chegam ao ensino superior, parece que o único trabalho que os alunos faziam nas aulas do secundário, era copiar o que estava escrito no quadro. Como resultado desse facto, não é fácil alterar a situação, só ao fim de bastante tempo a insistir, a pressioná-los para que trabalhem, é que vão começando a fazer os exercícios sem ser preciso "empurrá-los". No sentido de dar um contributo positivo, para a resolução desse problema de tão grande importância para o futuro do nosso país, envio-lhe a seguir, a minha proposta de trabalho para a matemática e as ciências exactas, e que poderá com as
adaptações necessárias ser adaptado a outras matérias. Não pretende ser uma solução fechada e definitiva, mas creio que a sua implementação, nesta forma ou numa forma próxima, produziria uma melhoria radical no aproveitamento dos nossos estudantes, e no bem-estar dos nossos professores. Filosofia de Laboratório Assiste-se muitas vezes à formulação de teorias relativamente à escola, que embora tendo intenções generosas, não conseguem transformarse numa praxis efectiva e portanto não conseguem produzir a aprendizagem e o crescimento pessoal de todos os alunos de forma o mais eficiente possível. Para quem gosta de avaliar as coisas em termos de produtividade, pode dizer-se que as aulas são em geral, muito pouco produtivas no que respeita a aproveitamento dos alunos. Isso corresponde a milhões de horas-aluno passadas em salas de aula, onde segundo vários testemunhos, se produz muito pouco (as estatísticas confirmam), ou seja o desperdício de tempo e esforço são enormes. Os estudantes vão depois aprender as matérias em gabinetes de explicações, para passarem nos exames e ou conseguir o acesso ao curso que pretendem no ensino superior. O que eu proponho é um outro tipo de aulas em que a aprendizagem seja efectiva e contínua. Para que isso ocorra dever-se-ia, na minha opinião, fazer os alunos trabalhar nas aulas, aproveitando ao máximo o tempo que têm de passar dentro das salas de aula. Nesse sentido, e espe-
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cialmente para a matemática e as ciências exactas, deveria trabalharse da seguinte forma: 1 º - Reduzir ao mínimo a exposição oral do professor. Este faz a sua exposição da matéria, apresenta os conceitos e as exemplificações no menor tempo possível. É difícil, nas circunstâncias actuais, prender a atenção dos alunos durante muito tempo, e, nas circunstâncias actuais, não me parece realista esperar que as coisas mudem a breve prazo. Após o que: 2 º - O coloca uma lista de tarefas (problemas convenientemente escalonados), para os alunos resolverem na aula. Estes problemas (tarefas) devem ser resolvidos, durante o resto da aula com a ajuda e estímulo do docente. Nesse sentido: 3 º - O docente desloca-se pela sala, por sua iniciativa, para acompanhar o desenrolar do trabalho, para tirar dúvidas, ou para atender a pedidos de ajuda dos alunos. Esta forma de trabalhar, que pode ser designada como filosofia de laboratório, ou metodologia de laboratório, creio que poderia fazer uma diferença radical relativamente à clássica aula do professor a explicar e os alunos a ouvirem e a "passarem o quadro". Dadas as matérias passa-se à realização de tarefas. O que na matemática, e em algumas outras disciplinas, é simples: basta ter papel e lápis. O papel de coordenação do professor é fundamental para tornar a aula produtiva e interessante. O professor tem de ter uma atitude de disponibilidade dialogante no 3º tempo, de apoio e ajuda, para que os alunos criem um sentimento de confiança, de que têm ajuda se for necessário, e acreditem nas suas capacidades para terminar as tarefas com êxito. Trabalhar, nas aulas, desta forma tem inúmeras vantagens: 1 – Obriga o aluno a um contacto mais íntimo com a matéria dada, de forma imediata. 2 - Possibilita que cada aluno vá trabalhando ao seu ritmo, o que também é vantajoso. 3 – Diminui o sentimento de culpa do aluno pelo facto de não trabalhar em casa, produzindo o mesmo efeito nos pais que não têm tempo ou conhecimentos para ajudar os filhos em casa: "ele trabalha na escola!". 4 – Mostra ao aluno que as coisas não são tão complicadas como pareciam
e que estão ao seu alcance, melhorando a sua auto-estima e funcionando como motivação para o trabalho. 5 – Mesmo que não haja um grande empenhamento do aluno, para seguir a matéria à medida que vai sendo dada, o facto de ter feito o seu acompanhamento no decurso das aulas facilitará o seu estudo posterior. 6 – Assim, com os alunos a trabalhar e o professor a acompanhar, a tirar dúvidas, a estimular o trabalho, as aulas têm tendência a ser mais disciplinadas. Cada aluno estará concentrado na sua tarefa e por isso menos sujeito a distrair-se com questões marginais. 7 - Embora estas aulas acarretem, talvez, um pouco mais de trabalho para o docente, têm no entanto a virtude de que este não sofre tanto a pressão do barulho ou da indisciplina na sala. E para concluir; 8 - Em geral os alunos gostam de trabalhar desta forma. 9 – O aluno ganha hábitos de trabalho. É frequente os docentes do ensino superior apontarem essa falta aos alunos. Esta forma de trabalhar proporciona um acompanhamento contínuo das matérias, em que o aluno não deixa para depois a realização dos exercícios. Creio que desta forma o aluno sente o seu próprio progresso, não cria a ideia que as coisas são muito difíceis, pois que as acompanha. As aulas, especialmente durante a fase de resolução de problemas, deverão decorrer com alguma informalidade. O que aproximará professor e aluno com consequências positivas no clima de trabalho que deve existir na sala de aula. O docente deverá empenhar-se para que haja um clima propício ao trabalho. Não será necessário um grande silêncio, pois será benéfico que os alunos troquem impressões entre si para resolver as tarefas. Deve-se, no entanto, contrariar os comportamentos que prejudiquem o bom desenrolar do trabalho. A matemática e as ciências em geral não se aprendem só por ouvir falar. É preciso mais do que isso. É preciso trabalho do aluno. E como não é muito realista esperar que a maioria trabalhe em casa, a alternativa será fazê-los trabalhar nas aulas. Se não trabalhar os assuntos, o aluno ficará sempre com um conhecimento
superficial, o que se traduz numa insegurança grande relativamente aos seus conhecimentos. Conclusão Gostaria de terminar relembrando as citações de G. Polya (Matemático Húngaro), do seu livro "Como Resolver Problemas": "- O estudante deve adquirir tanta experiência de trabalho independente quanta for possível. Mas se for deixado sozinho com um problema, sem qualquer ajuda ou com ajuda insuficiente, é possível que não faça qualquer progresso." "- Uma das tarefas mais importantes do professor é a de ajudar os seus alunos. Esta tarefa não é fácil; exige tempo, prática e bons princípios". Embora estas citações se refiram ao ensino da matemática, creio que podem ser adaptadas também a outras disciplinas com proveito. Creio que um esquema de funcionamento mais ou menos próximo do descrito acima, adoptado desde cedo no ensino básico e secundário poderá fazer subir de forma radical o rendimento das aulas, com reflexos benéficos no aproveitamento dos alunos e no bem estar dos professores. Creio que terá também um efeito apreciável na diminuição do fenómeno do abandono escolar precoce. Sou de opinião que muitos jovens abandonam a escola mais cedo do que desejariam, por não sentirem retribuição em termos de aproveitamento do tempo que passam nas salas de aula. Muito mais se poderia dizer sobre a ideia base deste trabalho, mas os aspectos centrais estão expostos, e, pela minha experiência tenho a convicção profunda que poderá produzir um aumento radical do aproveitamento escolar dos nossos estudantes. Só mais uma observação. Em conversa com um professor de matemática que usa sensivelmente esta filosofia de ensino, disse-me que num inquérito feito às suas turmas, a maioria dos alunos disseram que a disciplina que mais gostavam era matemática, e que havia alunos em que a única positiva que tinham era precisamente em matemática.
*Professor Auxiliar Convidado, Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
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FEUP no Projecto de Alta Velocidade Rodoviária A FEUP e a RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade) assinaram, no dia 4 de Junho, um protocolo de colaboração de cinco anos. O objectivo é envolver a Faculdade no projecto de alta velocidade ferroviária, considerando os seus vastos conhecimentos científicos e técnicos, a capacidade e experiência na condução de investi-
gação científica e desenvolvimento tecnológico, e ainda a necessidade de dinamizar a transferência de tecnologia e formação nas áreas ligadas ao projecto (engenharias Civil, Mecânica, Minas, Electrotécnica e Computadores). No âmbito deste protocolo vai ser incentivado o desenvolvimento de
projectos de investigação conjuntos, que procurarão congregar esforços no sentido de promover o lançamento de acções visando o aprofundamento das implicações de natureza económica, social, tecnológica e ambiental, resultantes da implementação de uma rede ferroviária de alta velocidade e da sua ligação à Europa.
Tomada de posse do Conselho Consultivo Externo do DEEC Nos dias 21 e 22 de Julho, a Comissão Executiva do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores organizou vários eventos, que decorreram no Auditório da FEUP. Do entre o vasto programa, de salientar a sessão de tomada de posse dos membros do Conselho Consultivo
Externo do DEEC, ou EAB (External Advisory Board), momento que contou com uma palestra proferida por José Carlos Príncipe - What factors hamper Portuguese academic and research excellence? A view from the outside.
A palestra foi dirigida à comunidade da Faculdade, mas aberta a toda a Universidade. O dia 22 de Julho ficou reservado para várias sessões temáticas, em áreas de actividade do DEEC e nos domínios da especialidade dos professores convidados.
Eco-INEG marca pontos em França Nos dias 15 e 16 de Maio de 2004, a equipa FEUP/INEGI, constituída por docentes e alunos da FEUP, assim como por investigadores do INEGI, participou, mais uma vez, na competição de consumo de combustível 20º Shell Eco-Marathon, em França no circuito de Nogaro. Este ano, para além da participação do protótipo "INEGI-II", foi construído um novo carro para participação numa classe nova os "UrbanConcept", criada no ano passado, contemplando veículos de quatro rodas com especifi-
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cações para circularem em zonas urbanas. Este veículo conseguiu classificar-se num honroso segundo lugar da classe (125º da geral, 207km/litro) com subida ao pódio e entrega do respectivo troféu. Constituição da equipa - Eng. José Luís Esteves (chefe de equipa) - Eng. Pedro Vieira (Investigador INEGI) - Hugo Rainha (aluno da licenciatura em Engenharia Metalúrgica e Materiais)
- Silvina Guimarães (Investigadora INEGI / aluna do mestrado em Fundamentos e Aplicações em Mecânica dos Fluidos / FEUP) - Isa Santos (Investigadora IDMEC / aluna do mestrado em Design Industrial / FEUP) - Pedro Landolt (aluno da licenciatura de Engenharia Electrotécnica) - Celso Ataíde (Antigo aluno da licenciatura em Engenharia Mecânica / FEUP).
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Fórum Ciência e Cultura Por uma cultura científica em Portugal A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto vai realizar, nos dias 18 e 19 de Outubro, um Fórum Ciência e Cultura. A iniciativa propõe uma reflexão sobre o estado da cultura científica em Portugal, a qualidade e solidez da formação científica ministrada no Ensino, a defesa do espírito científico e do espírito crítico, o rigor na transmissão e análise da informação e a consciência social de que, sem Ciência e espírito de rigor, não há Progresso. O Fórum compreende também um http://www.fe.up.pt/forumciencia activado desde Junho e que permite uma discussão informal e permanente que se pretende prolongar além deste primeiro encontro no Porto.
Foram escolhidos quatro temas gerais com apresentação de comunicações orais prevendo-se a sua publicação impressa e/ou digital. I-A Cultura Científica no Ensino Básico e Secundário A profunda crise que se instalou desde há muitos anos no Ensino Básico e Secundário quanto ao ensino das ciências e formação de uma cultura científica será alvo de uma análise lúcida, crítica, porque só a partir de um diagnóstico rigoroso pode partir-se para terapêuticas sérias e eficazes. II- O Conhecimento Científico e Outros Conhecimentos No seguimento da ofensiva contra o que caracteriza e distingue a Ciência de outros saberes, surge este debate. As causas e motivações desses ataques poderão ser considerados como uma "homenagem" à importância da Ciência e suas aplicações na sociedade actual, mas devem também ser considerados como ameaças sérias que, particularmente, podem inquinar morbidamente todas as actividades com consequências intelectuais e materiais indesejáveis.
III- Reflexos duma Cultura Não Científica na Comunicação Social A comunicação social deve ser um dos veículos mais sólidos da expressão da cidadania democrática. Isso impõelhe deveres e responsabilidades particulares numa actividade onde não deverá assistir-se ao primado do ruído de fundo sobre a informação fundamentada. É difícil de separar a subjectividade da objectividade mas a cultura científica pode ajudar exemplarmente, em certa medida, a alcançar esse propósito. IV- Cultura Científica, Estado e Sociedade Efeitos da falta de uma cultura científica com as suas exigências de rigor e objectividade no comportamento social, político e judicial. A descuidada atenção à Ciência, suas estruturas e exigências. O fardo de uma tradição cultural não científica como obstáculo ao desenvolvimento económico e social.
O Ensino da Física para a Engenharia, por José Dias Urbano A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) realizou, no passado dia 8 de Julho, uma palestra subordinada ao tema "O Ensino da Física para a Engenharia", dirigida pelo Professor Doutor José Dias Urbano, Presidente da Sociedade Portuguesa de Física e professor catedrático do Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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Sendo assunto actual a reestruturação curricular das várias licenciaturas da FEUP, devido à Declaração de Bolonha, esta palestra, organizada
pelo Departamento de Física da FEUP, ajudou a reflectir o papel da Física, e do seu ensino, numa grande Escola de Engenharia, como é o caso da FEUP.
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FEUP estuda reabilitação da Baixa do Porto A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) apresentou, recentemente, as linhas de acção da estratégia a promover para a reabilitação urbana do centro da cidade do Porto. Trata-se de um estudo que a Câmara Municipal do Porto encomendou à Faculdade e que tem como objectivo fundamental traçar o protótipo que orientará o processo de reabilitação, que só estará concluído no primeiro semestre de 2004. A apresentar este estudo esteve a Professora Isabel Breda, da FEUP. Esta docente referiu as seis áreas urbanas que considera mais sensíveis no âmbito da zona e, por isso, de intervenção prioritária: Almada, Lóios/Alfândega, Infante, Bonjardim/Lapa, Bolhão/ S. Lázaro e Miguel Bombarda. Em relação a estas zonas, a investigadora identificou ainda as diversas estratégias a seguir para recuperar cada
uma. Assim, a zona de influência da Rua do Almada deve apostar na dinamização e reabilitação urbana, dado ser «uma zona que se enquadra no contexto de oportunidades económicas e que envolve lógicas diferenciadas». Em relação à Rua Miguel Bombarda, Isabel Breda, falou na «cidade criativa», isto é, recorrer a forças já existentes naquela que é conhecida pela rua das galerias de arte. Já para a área do Bolhão e S. Lázaro, a docente defendeu ser essencial a inversão do «processo de esvaziamento do edificado», ao mesmo tempo que se devem privilegiar diferentes tipos de intervenção. Para Lóios e Alfândega, o estudo da FEUP aponta para o combate ao processo de degradação dos edifícios. Em contrapartida, no Infante, deve ser valorizado o carácter histórico e patrimonial da zona, para atrair o investimento turístico. No que con-
cerne à zona que envolve a Rua do Bonjardim e da Lapa, é necessário «contrariar as condições de fragilidade social e promover as condições de vida da população». O estudo da FEUP abrange oito freguesias, das quinze que constituem a cidade do Porto, que apresentam os mesmos aspectos em comum: desertificação do centro, baixa escolaridade da população e a grande densidade populacional. A estratégia apresentada tem como objectivo promover um «conjunto de dinâmicas de transformação e criação de oportunidades duradouras, no âmbito do processo de reabilitação. No entanto, este objectivo é operacional: são dadas «indicações concretas às intervenções», de modo a «definir um conjunto de zonas estratégicas de intervenção» que serão o cerne das acções de reabilitação a promover».
Pontes Ferroviárias em Vias de Alta Velocidade Debate reuniu especialistas internacionais A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto organizou, em Junho, um workshop subordinado ao tema Pontes Ferroviárias em Vias de Alta Velocidade. O objectivo principal consistiu em promover, entre os convidados, o debate sobre as novas exigências que as vias de alta velocidade impõem e o comportamento estrutural das soluções implementadas, bem como os seus potenciais melhoramentos. Assim, a FEUP pretendeu contribuir para a disseminação e desenvolvimento do conhecimento nas diversas áreas da engenharia que se relaciona com as vias de alta velocidade.
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O workshop incluiu uma série de conferências que abrangiam temas variados como Dimensionamento, Códigos e Análise Dinâmica, Construção, Monitorização, Manutenção e Reparação. Com a participação de conceituados especialistas estrangeiros provenientes de países onde o transporte ferroviário em vias de alta velocidade se encontra mais desenvolvido, esta iniciativa proporcionou uma partilha de conhecimentos e experiências nesta área e, deste modo, colaborou na preparação do meio técnico nacional para a concretização deste grande empreendimento.
De destacar as intervenções dos investigadores da FEUP. Carlos Félix e Joaquim Figueiras - Monitoring of bridges - The experience of LABEST/FEUP; Dynamic testing of bridges in the context of high speed railway traffic, por Álvaro Cunha e Elsa Caetano; Strengthening by organic prestressing of existing launching gantries, in the construction of high-speed railway bridge decks, por Pedro Pacheco, António Adão da Fonseca, António Guerra, António André, Teresa Oliveira, Francisco Freitas, Carlos Pinto e Joaquim Mendes.
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Protocolo FEUP/MOTA-ENGIL A FEUP e a Mota Engil – Engenharia e Construção SA assinaram, no dia 13 de Maio, nas instalações da FEUP, um protocolo de colaboração, com o objectivo de garantir uma maior aproximação entre o meio universitário e o mundo empresarial, promover o intercâmbio de ideias e experiências, com particular incidência no domínio da Engenharia Civil e criar mecanismos de cooperação que tornem possível a participação conjunta em projectos e estudos de carácter técnico-científico e de investigação e desenvolvimento no âmbito da Engenharia Civil e ciências conexas. Desta forma, a Mota-Engil propõe-se conceder anualmente a realização de um número de estágios, não inferior a 3 jovens recém-licenciados ou no último ano da sua licenciatura em Engª Civil. Por sua vez, a FEUP compromete-se a divulgar internamente esta iniciativa junto de docentes, alunos e demais entidades académicas que julgue pertinente, bem como, conjuntamente com a empresa, intervir no processo de identificação e selecção dos estagiários. No referido protocolo a Mota-Engil, a exemplo de anos anteriores, compromete-se também a conceder anualmente um montante pecuniário destinado a premiar os estudantes do último ano da licenciatura em Engª Civil ou recém-licenciados que tenham distinguido na sua actividade curricular. Em 2004 o montante do prémio a atribuir será de 3. 750 Euros. Cabe à FEUP a divulgação interna desta iniciativa dando-lhe a notoriedade e o relevo condizentes com o seu mérito e importância.
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(MIETE) Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico na Engenharia – www.fe.up.pt/miete Apesar de não sermos um país "high-tech", também em Portugal muitos negócios de base tecnológica são lançados e liderados por engenheiros. Apesar deste facto, o país, limitado por uma estrutura de especialização industrial em que ainda dominam sectores de média e baixa intensidade tecnológica, tem uma necessidade premente de multiplicar os casos de sucesso de "empreendedorismo tecnológico" através de um saber fazer testado, consolidado e validado internacionalmente. O Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico na Engenharia (MIETE) –www.fe.up.pt/ miete – surge precisamente neste contexto, apresentando como espinha dorsal uma metodologia desenvolvida no HiTEC Center da NCSU (North Carolina State University - College of Management) para a comercialização de tecnologia através da venda de licenças e/ou criação de "start-ups" de base tecnológica.
Proporcionando formação em gestão orientada para a identificação, a "produtização" e comercialização de tecnologias, o MIETE promove a realização do processo de procura sistemática de oportunidades de comercialização de tecnologia. Tal processo é realizado através de um trabalho em equipa multidisciplinar, pelas denominadas Equipas de Comercialização Tecnológica, constituídas por 4 a 5 alunos. Este trabalho, orientado pelos docentes da Sequência TEC, é apoiado pela realização de seminários e cursos breves em temas de relevo para a sustentação teórica e metodológica das diversas fases da Sequência de Comercialização Tecnológica (Sequência TEC). A formação em gestão para a comercialização de tecnologia é assim suportada por três disciplinas que constituem a designada Sequência TEC, que pode ser frequentada independentemente do Mestrado: 1) Avaliação e Comercialização de Tecnologia, 2) Empreendedorismo de Tecnologia, 3) Implementação de Estratégias de
Comercialização de Tecnologia. O Mestrado, que já incorpora na sua parte escolar a Sequência TEC, inclui ainda mais 5 disciplinas: uma de Laboratório para desenvolvimento de um projecto tecnológico laboratorial, e quatro Optativas Tecnológicas a seleccionar entre as oferecidas pelos Mestrados na FEUP. A realização do curso estará, na sua maioria, a cargo de docentes da Universidade do Porto (FEUP, FEP e EGP) que assegurarão, entre outras, as disciplinas da Sequência TEC, com a colaboração regular de elementos da equipa do HiTEC Center. A estes juntar-se-ão quadros e executivos de empresas que apoiarão na orientação e discussão dos trabalhos das Equipas de Comercialização Tecnológica. Parcerias e colaborações: Faculdade de Economia do Porto (www.fep. up.pt); Escola de Gestão do Porto (www.egp.up.pt); HiTEC Center at the College of Management at North Carolina State University (hitec. ncsu.edu)
Prémio CUF para tese de doutoramento Optimização do Fabrico de Plásticos em sectores como automóvel, construção, mobiliário, refrigeração e óptica Na segunda edição dos prémios CUF, Ricardo Jorge Nogueira dos Santos, orientado pelo Professor José Carlos Lopes, foi o autor de uma das três melhores teses de Doutoramento distinguidas com uma menção honrosa. Realizada no Laboratório de Separação Reacção e Processos (LSRE), no Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), esta tese consistiu num estudo do processo RIM (Reacção
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Injecção e Moldagem), utilizado no fabrico de peças plásticas. Neste processo, os reagentes são misturados numa câmara, com 1 cm de diâmetro, que injecta a mistura reactiva directamente no molde. Os plásticos produzidos por RIM têm uma vasta gama de aplicações em sectores como o automóvel, construção, mobiliário e refrigeração. As inovações técnicas propostas por este processo permitem não só o aumento da
sua fiabilidade mas também da qualidade das peças produzidas e a expansão dos campos de aplicação a áreas como a produção de plástico de qualidade óptica. Os prémios CUF são uma iniciativa da Companhia União Fabril apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e constituem uma forma de distinguir e estimular trabalhos de investigação na área de Engenharia Química ou Biológica.
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Intercâmbio cultural Engenharia macaense de visita à FEUP O presidente do Laboratório de Engenharia de Macau, Eng. Ao Peng Kong, e o seu assessor, Prof. Rui Gonçalves Henriques, visitaram a FEUP. No passado dia 5 de Julho, os macaenses tiveram a oportunidade de conhecer, ao pormenor, os laboratórios da Faculdade, mostrando especial interesse pelo Departamento de Engenharia Civil. A visita teve como objectivo estabelecer um intercâmbio no domínio da investigação aplicada, na normalização de ensaios, assim como promover a Acreditação do Laboratório de Macau. Em simultâneo, o encontro serviu para se estreitarem relações no sentido de intercâmbio de acções concertadas no domínio de PósGraduação entre a Universidade de Macau e a Universidade do Porto.
Engenharia Metalúrgica e de Materiais procura cativar e incentivar alunos
"Prémios Indústria" - melhores médias de acesso e melhores alunos de cada ano A Licenciatura em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (LEMM) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto instituiu, para este ano lectivo 2004/2005, os Prémios Indústria (atribuídos por empresas da área dos Materiais), que irão ser entregues aos alunos do 1º ano – 1ª vez: 1000 euros (cada) aos 10 alunos com melhor nota de acesso e 2000 euros ao aluno com melhor nota de acesso. Para incrementar a motivação dos alunos da LEMM, serão igualmente atribuídos prémios a alunos de cada ano da licenciatura, com méritos escolares notórios.
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Como reconhecimento da qualidade de formação assegurada pelo Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), alguns industriais entenderam atribuir um prémio aos alunos desta licenciatura. Com este galardão, espera-se incrementar a motivação dos alunos relativamente LEMM e, em simultâneo, galardoar os alunos com melhor percurso académico.
Os prémios serão entregues em cerimónia a decorrer, na FEUP, em Novembro, mês da criação da Licenciatura. O número de empresas que engloba o consórcio que atribui os prémios Indústria tem tendência a aumentar pois, para além das confirmações de adesão à iniciativa que se aguardam a todo o momento, ainda há um grande grupo de empresas que vão ser contactadas. Mais informações em www.fe.up.pt/demm. O Prémio Indústria vem agora juntar-se ao Prémio FERESPE que é atribuído anualmente desde o ano lectivo 2000/01, no valor de 2500 euros.
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Provas académicas
AGREGAÇÃO
DOUTORAMENTO
provas académicas TÍTULO
NOME
DEPARTAMENTO
Cartas de Controlo Shewhart: a Teoria e a Prática
José António Sarsfield Pereira Cabral
DEMEGI
16.07.2004
Separação em Escoamentos Laminares
João Bernardo Lares Moreira de Campos
DEQ
20.07.2004
DATA
TÍTULO
NOME
ORIENTADOR
— ENGENHARIA CIVIL
Estudo do Comportamento de Estruturas Reforçadas com Geogrelhas
António Agostinho Martins Mendonça
Maria de Lurdes da Costa Lopes
17.06.2004
— ENGENHARIA DE MINAS
Estratificação de Leitos de Jigagem - Modelo Cinético Multicomponente
Eduardo Filipe Júdice Nunes Vilhena Crespo
Mário Rui Machado Leite
23.07.2004
— ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
Framework Documentation - A Minimalist Approach
Ademar Manuel Teixeira de Aguiar
Gabriel de Sousa Torcato David
09.06.2004
Arquitecturas de Sistemas Robóticos e Localização em Tempo Real Através de Visão
Armando Jorge Miranda de Sousa
Adriano da Silva Carvalho
12.07.2004
An Agile And Adaptive Holonic Architecture For Manufacturing Control
Paulo Jorge Pinto Leitão
Francisco José de Oliveira Restivo
13.07.2004
Estimação de Estados, Parâmetros e Velocidade do Motor de Indução Trifásico com Metodologias de Identificação em Tempo Real
Américo Vicente Teixeira Leite
Diamantino Rui da Silva Freitas
23.07.2004
Knowledge Extraction From Artificial Neural Networks: Application to Transformer Incipient Fault Diagnosis
Adriana Rosa Garcez Castro
Vladimiro Henrique Barrosa Pinto de Miranda
27.07.2004
Intelligent Dynamic Channel Allocation for UTRA-TDD Systems
Agostinho Luiz da Silva Castro
José António Ruela Simões Fernandes
29.07.2004
— ENGENHARIA MECÂNICA
Forming Limit Diagrams. Definition of Plastic Instability Criteria
Marilena Carmen Butuc
Augusto Duarte Campos Barata da Rocha
16.07.2004
— ENGENHARIA METALÚRGIA E DE MATERIAIS
Bioactive and Biodegradable Ceramics With Adequate Morphologies for Controlled Drug Delivery
Ana Carla Coelho de Almeida Paupério Queiroz Abreu
José Domingos da Silva Santos
23.06.2004
— ENGENHARIA QUÍMICA
TAME: Cinética em Reactor Fechado e Simulação da Produção em Contínuo
Maria Manuela Vilarinho Ferreira de Oliveira
José Miguel Loureiro
30.07.2004
Agenda Fórum Ciência 18 e 19 de Outubro http://paginas.fe.up.pt/~forum/ E-mail: forum@fe.up.pt
18 | bi FEUP
III Jornadas DEQ Vão decorrer no início do próximo mês de Novembro as III Jornadas do Departamento de Engenharia Química, sob o tema «O Papel da Indústria na Formação do Engenheiro: do estudo à realidade»
Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL 2004 17 a 19 de Novembro http://paginas.fe.up.pt/be2004/ E-mail: be2004@fe.up.pt
DATA
MESTRADO
TÍTULO
NOME
ORIENTADOR
Caudais de Ventilação Recomendados para Edifícios Residenciais
Miguel Jorge Monteiro de Magalhães Ferreira
Maria Helena Póvoas Corvacho
07.07.2004
As Tecnologias, os Materiais e os Equipamentos nos Sistemas Prediais de Distribuição de Água
António José Candeias Curado
Vítor Carlos Trindade Abrantes de Almeida
23.07.2004
— DESIGN INDUSTRIAL
Design e Meios de Transporte: O Dual-Drive Urban Vehicle - DDUV
José Miguel Morais Ferraz
Jeremy Hugh Aston
05.07.2004
— ENGENHARIA DO AMBIENTE
Urban Development In Vulnerable Coastal Lowlands The Study Of The Aveiro Region Incorporated By Denmark Case Studies
Márcia Esteves Cabarrão
Fernando Francisco Machado Veloso Gomes
14.06.2004
Poluição Atmosférica Associada à Produção e Transporte de Electricidade: Emissões de Hexafluoreto de Enxofre e o Efeito de Estufa
Francisco Manuel Parada Pereira Simões Costa
Maria da Conceição Machado Alvim Ferraz
14.06.2004
Estudo da Aplicação da Extracção Supercrítica à Remoção de Pesticidas de Solos Contaminados
Teresa Cândida Barbosa Castelo Grande Edmond Augusto
Domingos Azevedo Gonçalves Barbosa
06.07.2004
A Implementação das Directivas Europeias no Âmbito do Controlo da Qualidade da Água em Sistemas de Abastecimento Público
Marisa Vilares da Silva
Rodrigo Jorge Fonseca de Oliveira Maia
27.07.2004
Characterization of the Innovation Process in Collaborative R&D Projects in Portugal - The Case of 49 Product Development Innovation Projects Undertaken by University-Enterprise Consortia in Portugal
Claudia-Melania Chituc
José Manuel Araújo Baptista Mendonça
22.06.2004
Study of Load Representation Models for Electrical Energy Distribution Systems
Manuel Mário Correia de Almeida
Vladimiro Henrique Barrosa Pinto de Miranda
25.06.2004
— ESTATÍSTICA APLICADA E MODELAÇÃO
Equações diferenciais estocásticas e Dinâmica de populações
Maria Manuela Figueiredo Maia
Francisco José Lage Campelo Calheiros
03.06.2004
— ESTRUTURAS DE ENGENHARIA CIVIL
Comportamento do betão nas primeiras idades. Fenomenologia e análise termo-mecânica
Miguel Ângelo Dias Azenha
Rui Manuel Carvalho Marques de Faria
22.07.2004
— FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DA MECÂNICA DOS FLUIDOS
Estudos Hidrodinâmicos e de Sujamento em Condutas Horizontais de Secção Recta Quadrada
Vitor Daniel camilo Ferreira
João Bernardo Lares Moreira de Campos
25.06.2004
— GESTÃO DE INFORMAÇÃO
A Interface Universidade-Sociedade: Uma Perspectiva a partir das Regiões Transfronteiriças de Portugal e Espanha
Natália Fernandes Gomes
Joaquim José Borges Gouveia
30.07.2004
— MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Modelização de Transformadores a Frequência Variável Incluindo os Efeitos dos Harmónicos
Constantino de Sousa Duarte Silva
Amândio Gabriel Morim da Silva
22.06.2004
— CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
— ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
2º Congresso Nacional de Construção – Construção 2004 13 a 15 de Dezembro http://paginas.fe.up.pt/constr ucao2004/
Temas do Congresso: - Urbanismo e Arquitectura - Regulamento e Normalização - Gestão, Informação e Qualidade - Materiais e Reciclagem
DATA
- Física das Construções - Tecnologias Construtivas - Patologia e Reabilitação
E-mail: construcao2004@fe.up.pt
bi FEUP | 19