Natural da Terra

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natural da

TerrA N ATURA L  DA TERRA

morangos

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Pode comemorar, que a temporada chegou!

ANO I - nº 2


carta do leitor |

Diretora Responsável - Mariella Lazaretti Diretora Executivo - Georges Schnyder Rua Andrade Fernandes, 297 - CEP 05421-010 - São Paulo-SP Tel/Fax.: (11) 3023-5509 - E-mail: 4capas@4capas.com.br Projeto Editorial - 4 Capas Editora

Celebrar com gosto Nessa segun­da edi­ção da Natural da Terra des­c o­b ri defi­n i­t i­v a­m en­t e que fazer uma revis­ta é algo muito pra­ze­ro­so, pois além de cola­bo­

é uma publi­ca­ção do Natural da Terra Diretor administrativo - Florisvaldo Ruiz Gerente de Marketing - Fabiana Marin

R ed a ç ã o Diretor de Redação - Ricardo Castilho Diretor de Arte - Fábio Santos Assistente de Arte - Eduardo Galdieri Editora - Letícia Rocha Colaboraram nesta edi­ção: Texto - Camila Guimarães e Lourdes S. Rodrigues Foto - Alexander Landau, António Rodrigues, Guilherme Andrade, Laílson Santos, Marcello Fontes, Paulo Mercadante, Pedro Bueno, Rogério Voltan e Tadeu Brunelli Produção Cristina Esquilante P u b l i c i d a de marketing@naturaldaterra.com.br Jornalista Responsável - Ricardo Castilho Impre s s ã o Prol Gráfica, Av. Papaiz, 58 - Diadema São Paulo A revis­ta não se res­pon­sa­bi­li­za pelos con­cei­tos emi­ti­dos nos arti­gos assi­na­dos. As pes­soas não lis­ta­das no expe­dien­te não estão auto­ri­za­das a falar em nome da revis­ta ou a reti­rar qual­quer tipo de mate­rial sem pré­via auto­ri­za­ção emi­ti­da pela reda­ção ou pelo depar­ta­men­to de mar­ke­ting do Natural da Terra.

rar em uma maior divul­ga­ção de nosso tra­ba­lho, per­mi­te uma apro­xi­ma­ção mais amiga com nos­sos clien­tes e for­ne­ce­do­res. Foi exa­ta­men­te isso o que acon­te­ceu no núme­ro um da revis­ta. Com todo mundo comen­t an­d o sobre nos­s as lojas e per­g un­t an­d o quan­do fica­ria pron­ta a edi­ção seguin­te. Esse incen­ti­vo nos mos­ trou que o cami­nho tri­lha­do pelo Natutal da Terra, o da busca cons­tan­te pela qua­li­da­de dos pro­du­tos que ofe­re­ce, é o certo. Estamos com isso crian­do um mer­ca­do onde o con­su­mi­dor sabe dis­tin­guir as dife­ren­ças de fru­tas, ver­du­ras e legu­mes, com a cer­te­za de esta­rem levan­do o ­melhor para casa. Nossa res­pon­sa­bi­li­da­de ficou ainda maior, mas tenho cer­te­za que dando con­ti­nui­da­de ao tra­ba­lho as metas serão alcan­ça­das. Alías, isso pode ser con­fe­ri­do nessa edi­ção, onde come­çan­ do pela capa, fica claro ser impos­sí­vel resis­tir a ten­ros moran­gos. Espero que você goste do car­dá­pio desta edi­ ção e nos ajude a fazer as pró­xi­mas. Para tanto, lanço o con­vi­te. Mande sua carta ou e-mail com suges­t ões e comen­t á­r ios, esta­r ei espe­ ran­do. Forte abra­ço Ruiz Diretor mar­ke­ting@natu­ral­da­ter­ra.com.br


sumário 10 | Vida Saudável

Dicas para um outo­no cheio de sabor

14 | Hortifruti de qua­li­da­de

Nosso espe­cia­lis­ta ensi­na os tru­ques para não errar nas com­pras

22 | Produtos da Estação

Saiba um pou­qui­nho de cada pro­du­to e prove recei­tas pre­pa­ra­das por ­experts da gas­tro­no­mia 22 | Morango • 28 | Endívia • 32 | Batata

42 | Tentações

Objetos que além de lin­dos, sal­vam o seu diaa-dia na cozi­nha

44 | pada­ria

Um pas­seio por esta vitri­ne rechea­da de ten­ta­ções

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sumário 78

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50 | Entrevista

Graziella Moretto conta sobre seu lado atriz, mãe e escri­to­ra

52 | Cozinha Fácil

A chef Bella Masano conta os segre­di­nhos de pre­pa­ro de fru­tos do mar

56 | Dia das Mães

Nossa home­na­gem à essas belas mulhe­res

62 | História

Conheça a Sobei, uma das enti­da­des bene­ fi­cia­das pelo Natural da Terra

64 | Esportes

A impor­tân­cia da ati­vi­da­de físi­ca na gra­vi­dez

66 | Seu Bairro

Um rotei­ro de com­pras, lazer e ser­vi­ços ao redor de nos­sas lojas

72 | drin­ques

O bar­man Souza pre­pa­ra uma sele­ção de cai­pi­ri­nhas espe­ciais

78 | v­ inhos

Os melho­res rótu­los para ­rechear a sua adega

82 | Produtos 50

Luxos que não podem fal­tar na sua mesa



vida saudável | p o r

l e t i c i a

r o c h a

Aqueça o corpo e alma

Dicas deliciosas e saudáveis para enfrentar o friozinho que vem aí... v i t a m i n a s

Sucoterapia

foto | marcello fontes

Não deixe a gripe te pegar. Uma arma pode­ro­sa e gos­to­sa para com­ba­ter os males do inver­n o, é abu­s ar dos sucos natu­rais. E aí a sua ima­gi­na­ção é que manda... vale com­bi­nar legu­ mes e fru­tas de ­várias cores, além de ervas e raí­z es, ingre­d ien­t es ricos que man­dam embo­ra aque­le mal-estar. Pra come­çar, que tal pro­v ar a mis­t u­r a de gen­g i­b re, cenou­ra, beter­ra­ba e limão? É um “remé­dio” deli­cio­so. Para quem não tem tempo ou está fora de casa, a dica é optar pela pra­ti­ci­da­de dos sucos natu­rais pro­ces­sa­dos, mer­ca­do que dia-adia cres­ce e que te dá, o ano todo, a faci­li­da­de de encon­trar diver­s os tipos de fru­t as, inclu­si­ve as de época até regio­nais. Uma novi­da­ de que vale a pena pro­var é o suco de uva inte­gral, da Econatura Produtos Ecoló­g icos e Naturais, pro­du­zi­do exclu­si­ va­men­te com uvas cul­ti­va­das em sis­te­ma agro eco­ló­gi­co, sem adi­ção de açú­car e con­ser­ van­tes. natural da terra

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g o s t o s u r a

É sopa! Quando o frio chega, não tem jeito.

foto | antónio rodrigues

A gente logo pensa em algo que con­for­te o corpo e a alma. Essa é a hora de inves­tir nas sopas, que além de muito gos­to­sas, é uma alter­na­ti­va sau­dá­vel para quem dei­xa as sala­das de lado. Pode ser uma tra­di­cio­nal sopa de legu­mes, um caldo verde, cal­di­nho de fei­jão... e para rece­ber os ami­gos, que tal algo espe­cial? A chef Rosele Tejadas, do res­tau­ ran­te Colher de Pau, espe­cia­li­za­do em comi­da bra­si­lei­ra regio­nal, com ­filiais em São Paulo e Fortaleza, nos conta os segre­di­nhos do prato cam­peão de ven­das da casa, o Creme de abó­bo­ra com gen­gi­bre e carne de sol des­fia­da. “Refogue o gen­gi­bre no azei­te, junte a abó­bo­ra japo­ne­sa e deixe cozi­nhar. Processe no liqui­di­fi­ca­dor, volte para a pane­la, junte shoyu e carne de sol puxa­da na man­tei­ga. Finalize com sal­si­nha. Não tem segre­do, viu?”.

Santo gengibre Originário da Índia, o gen­gi­bre era usado para fins medi­ ci­nais desde a Antiguidade. Com pro­prie­da­des expec­to­ran­tes e antiin­fla­ma­tó­rias, é um santo remé­dio para a tosse, res­fria­do, dor de gar­ gan­ta e cóli­cas, entre ­outros. Também melho­ra a rou­qui­dão e deixa a voz mais boni­ta. De acor­do com a cul­tu­ra mile­nar asiá­ti­ca, os tem­pe­ros estão rela­cio­na­dos ao tem­pe­ra­men­to huma­no. No caso do gen­gi­bre, pode alte­rar o com­por­ta­men­to de uma pes­soa, dei­xan­do-a mais entu­sias­ma­da e expan­ si­va. Daí sua fama de afro­di­sía­co. Portanto, abuse do gen­gi­bre para afas­tar o frio, em um chá bem quen­te, acres­cen­tan­do em ­molhos pican­tes e para real­çar o sabor de bolos, pães e doces.


vida saudável | p o r

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s e g r e d i n h o s

O chá das cinco Nada ­m elhor que um chá para esquen­t ar o dia. Jasmim, camo­mi­la, maçã, hor­te­lã... o per­fu­me inva­de o ambien­te e rapi­da­men­te e dá aque­la sen­sa­ção rela­xan­te. Mas para ­extrair todos os bene­fí­cios dessa bebi­da mile­nar, é pre­ci­so ­alguns cui­da­dos espe­ ciais com as ervas, que são extre­ma­men­te deli­ca­das. A argen­ti­na Inês Berton, uma das maio­res espe­cia­lis­tas de chá no mundo, aler­ ta para cui­da­dos bási­cos, que fazem toda a dife­ren­ça. • Use 1 ­colher de chá para xíca­ra da bebi­da. • Não ferva a água. O ideal é esquen­tá-la até pouco antes da fer­vu­ra. • Use a ­melhor água pos­sí­vel, como a mine­ral. • Esquente a xíca­ra e o bule antes de ser­vir o chá. • Chás ver­des pre­ci­sam de 1 minu­to de infu­são; os pre­tos, de 3 a 4 minu­tos. • Não arma­ze­ne os chás por mais de seis meses.

Curtas, mas importantes

gente sabe, mas a goia­ba tem mais vita­mi­na C do & Pouca que as prin­ci­pais fru­tas cítri­cas, como laran­ja e limão. Além disso, doce e deli­cio­sa, é livre de gor­du­ra e tem pou­quís­si­mas calo­rias. Portanto, apro­vei­te e abuse da goia­ba fres­ca para fazer sucos ou comer ao natu­ral. vita­mi­nas do com­ple­xo B são reco­men­da­das para & Asa manu­ t en­ç ão da memó­r ia. Frango, ­c ereais, peixe, aba­c a­t e e bata­t a são boas fon­t es desse nutrien­t e. Esse grupo de vita­mi­nas esti­mu­la a pro­du­ção de ace­ til­co­li­na, um neu­ro­trans­mis­sor res­pon­sá­vel por ­enviar infor­m a­ç ões de uma célu­l a do cére­b ro para outra, além de pro­te­ger as célu­las do sis­te­ma ner­vo­so. gente anda falan­do dos bene­fí­cios que uma taça & Muita diá­ria de vinho faz para o cora­ção. Mas, se você não é fã de bebi­das alcoó­li­cas, não se preo­cu­pe. Fique com as uvas. A uva ver­me­lha, rica em quer­ce­ti­na, um rico e pode­ro­so oxi­dan­te, ajuda a pre­ve­nir doen­ças car­dio­ vas­cu­la­res. Sua casa­ca con­tém res­ve­ra­trol, subs­tân­ cia que inibe o agru­pa­men­to de pla­que­tas, dimi­nuin­do as chan­ces de for­mar coá­gu­los san­guí­neos. natural da terra

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hortifrutti |

fotos | tadeu brunelli

PiauĂ­ ĂŠ quem ensina os macetes para nĂŁo errar na hora das compras

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ABC do hortifruti

Um

Vai às compras? Nosso especialista dá as dicas para escolher o melhor produto

C

omo saber se o aba­ca­xi está doce?

Na hora de esco­lher o ­melhor aba­ca­xi, o melão madu­ ro ou os con­di­men­tos que ­melhor com­bi­nam com deter­mi­na­do prato, dúvi­das e mais dúvi­das aca­bam dei­xan­do a cabe­ça de quase todo mundo con­fu­sa. Foi pro­cu­ran­do sanar esse, diga­mos, peque­no pro­ble­ma, que o Natural da Terra conta com um pro­fis­sio­nal espe­cia­li­za­do no assun­to, que tem dicas pre­cio­sas para qual­quer clien­te. Quem ajuda o clien­te nessa doce mis­são é Francisco Carvalho, mais conhe­ci­do como Piauí, que desde 1970 atua no mer­ca­do de hor­ ti­fru­ti, res­pon­sá­vel há qua­tro anos por esta área no Natural da Terra. Um bate-papo com Piauí reve­lou dicas sim­ples e valio­sas, que garan­tem uma com­pra de qua­li­da­de, sem erros e des­per­ dí­cios. Confira os mace­tes e as prin­ci­pais carac­te­rís­ti­cas de cada pro­du­to e suas varie­da­des*, da nossa lista de com­prasaba­ca­xi, caqui, melão, abó­bo­ra, alfa­ce e pimen­ta.


hortifrutti | Observe se as escamas estão bem abertas, é sinal de que a fruta está doce

Abacaxi Uma das fru­tas tro­pi­cais mais popu­la­res no mundo, o aba­ca­xi tem ori­gem na América Central e México. É rico em vita­ mi­na C, potás­sio e cál­cio. Os tipos mais conhe­ci­dos são o péro­la (for­ma­to mais com­pri­do) e o havaí (mais arre­don­da­do, miolo maior). Os mace­tes mui­tos já conhe­cem... puxar as ­folhas da coroa e se estas se sol­ ta­rem com faci­li­da­de, está no ponto ideal. Para não errar repa­re nes­ses ­sinais- o aba­ca­xi doce tem esca­mas bem gran­des e exala per­fu­me ini­gua­lá­vel. Se esti­ver madu­ro, con­ser­ve em gela­dei­ra. Se não esti­ver no ponto, guar­de em local fres­co e are­ja­do.

Melão É uma fruta refres­can­te, com pro­prie­ da­des hidra­tan­tes, rico em Vitamina A, C e potás­s io. O melão per­t en­c e à mesma famí­lia da abó­bo­ra e da melan­ cia e seus tipos mais conhe­ci­dos sãoama­re­lo (mais comum), rei (ven­di­do em uma “redi­nha” ver­me­lha, asse­me­lha-se ao tra­di­cio­nal), espa­nhol (casca verde, com­pri­do), oran­ge (dife­ren­te de todos, peque­no, polpa dura e laran­ja, casca ama­re­lo bem claro) e net (polpa bem

macia, casca meio cinza). Aqui, o tru­ que é aper­tar do lado opos­to ao cabo. Se ceder à pres­são dos dedos, está no ponto. Se esti­ver mole ­demais, é por­que já pas­sou do ponto e se esti­ver duro, está verde. A casca deve ser firme, ter cor forte e sem racha­du­ras. Deixe ama­ du­re­cer em tem­pe­ra­tu­ra ambien­te e só ­depois guar­de-o na gela­dei­ra e ­depois de cor­ta­do, con­ser­ve com papel alu­mí­ nio ou plás­ti­co para não res­se­car e con­ su­ma no máxi­mo em 3 dias.

Caqui É uma fruta carac­te­rís­ti­ca do outo­no bra­si­lei­ro e tem ori­gem no Oriente. O caqui é boa fonte de cál­c io, fós­f o­r o, sódio e rico em açú­car e vita­mi­na A. Há três varie­d a­d es- o rama forte (peque­no, polpa macia, laran­ja inten­ so), cho­c o­l a­t e (peque­n o, acha­t a­d o, cro­can­te) e fuyu (gran­de, firme). Na hora da com­pra, veja se a fruta não apre­sen­ta racha­du­ras, se está firme e de cor uni­for­me. Não pode estar amas­ sa­do ou mur­cho. Só deve ser lava­do na hora do con­su­mo, caso con­trá­rio ele azeda facil­men­te. Manter fora da gela­ dei­ra para matu­ra­ção e con­ser­var em gela­dei­ra, quan­do madu­ro, por 4 a 5

Atenção a lateral do melão e veja se o caqui não tem rachaduras natural da terra

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hortifrutti | dias.

Abóbora Originária da América Central, cada varie­ da­de de abó­bo­ra tem for­ma­to, tama­nho e carac­te­rís­ti­cas dife­ren­tes. É muito ver­sá­til, já que dela apro­vei­ta-se tudo- desde a polpa e a casca para doces, refo­ga­dos e sopas até e semen­te, que tos­ta­da trans­for­ ma-se em um deli­cio­so ape­ri­ti­vo. Possui gran­des quan­ti­da­des de vita­mi­nas do Complexo B (B1, B2 e B5), cál­cio, fós­fo­ro, ferro e potás­sio. Destaca-se qua­tro tiposcabot­chã (verde), moran­ga (laran­ja), pes­co­ ço (muito gran­des e verde) e pau­lis­ta (peque­na e verde). Se esti­ver mole, suja ou man­cha­da não leve. Como a abó­bo­ra só per­mi­te ser par­ti­da Aprenda a reconhecer quan­do está no ponto, pre­fi­ra os tipos de com­prar as ven­di­das já cor­ta­ abóbora das. Em local seco e fres­co, alface que há no mercado intei­ra, dura cerca de 3 meses. Se já esti­ver par­ti­da, guar­de na gave­ta infe­rior da gela­dei­ra, den­tro de sacos plás­ti­cos, por até uma sema­na.

Alface A hor­ta­li­ça mais con­su­mi­da no País, tem ori­gem na Ásia e che­gou ao Brasil atra­vés dos por­tu­gue­ses. Será que você conhe­ce todas as suas varie­da­des? Tem mui­tas, veja só- lisa, cres­pa, fri­sée roxa, fri­sée verde, lolo red, roxa e ame­ri­ca­na. Possui como prin­cí­pio ativo a lac­tu­ci­na- subs­tân­ cia que lhe con­fe­re pro­prie­da­des cal­man­ tes e é rica em ácido fóli­co, ideal para a dieta de ges­tan­tes. Escolha ­folhas viço­sas, sem man­chas ou mar­cas, que podem ter pica­das de inse­tos. Antes de guar­dar, reti­re

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Pimenta nem sem­pre é pican­te. Conhe­ça as varie­da­des do Natural da Terra e suas apli­ca­ções na ­cozinha

as ­folhas mur­chas, colo­que em um saco plás­ti­co fura­do ou com ar e deixe na parte baixa da gela­dei­ra.

Pimenta Especiaria que con­quis­tou o mundo, a pimen­ta é aque­le tipo de con­di­men­to que você ama ou odeia. Engana-se quem pensa que toda pimen­ta é pican­ te, porém há algu­mas bem sua­ves, que dão sabor ao prato, sem pro­vo­car tanta ardên­c ia. Tem boas doses de betacaro­te­no e vita­mi­na C, mas não con­tri­ buiu para repor as ener­gias, já que é inge­ri­da em peque­nas quan­ti­da­des. Os regis­tros apon­tam para cerca de 22 espé­cies sel­va­gens, mas as comer­cia­ li­za­das in natu­ra giram em torno de dez varie­d a­d es. As mais ­c omuns são-

pimen­ta-de-chei­ro (forte odor, sabor e pican­te), mala­gue­ta (muito pican­te, use com mode­ra­ção), dedo de moça (pouco pican­te, boa para ­molhos), verde (mode­ ra­da, ideal com fru­tos do mar), ame­ri­ca­ na (doce, aroma fraco), cam­bu­ci (doce, pode con­su­mir fres­ca em sala­das) e cuma­ri (bem pican­te, amar­ga, boa para per­fu­mar). Escolha as pimen­tas que este­jam bem colo­ri­das, bri­lhan­tes. Se esti­ver um pouco mur­cha, dis­pen­se, pois já per­deu água e suas pro­prie­da­ des mar­c an­t es. Em tem­p e­r a­t u­r a ambien­te, dura de uma a duas sema­ nas. Só lave a pimen­t a, na hora de arma­ze­nar, se for dei­xar na gela­dei­ra. Caso con­trá­rio, o con­ta­to com a água só deve acon­te­cer minu­tos antes do natural da terra

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foto | laĂ­lson santos

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É tempo de

morango!

Chegou a hora de se entregar aos prazeres dessa fruta que aguça o paladar e os sentidos P o r

l e t icia

r o cha

P

repa­r e-se para uma deli­c io­s a tem­p o­r a­d a. Com a entrada do outo­no, chega tam­bém às pra­t e­l ei­r as, uma das fru­tas mais espe­ra­das do ano. Pode

come­mo­rar, é tempo de moran­go! Uma das fru­tas mais apre­cia­das no mundo, tanto pela bele­za de sua cor ver­me­lho-inten­so como pelo seu sabor agri­do­ce incom­pa­rá­vel. Imagine... é tão deli­ca­do, sucu­len­to e per­fu­ma­do que logo já dá von­ta­de de devo­ra-los. Dá para pas­sar ­várias horas só pro­van­do per­fei­tas com­bi­na­ções- puro, com açú­car, com creme de leite, com chan­ tilly, com cho­co­la­te, sucos, sem falar nas geléias e até em pratos quentes. Seu cul­ti­vo come­çou na França, no sécu­lo XVIII, com algu­mas mudas impor­ta­das do Peru, do Chile e da América do Norte. Nos ­livros, há mui­tos regis­tros de his­tó­rias com a fruta. Conta-se que o moran­go é dedi­ca­do à Virgem Maria. Na Lapônia, o pudim tra­di­cio­nal do Natal é feito de moran­go com leite de rena. Na Bavária, uma ces­ti­nha com moran­gos pen­du­ra­da entre os chi­fres da vaca agra­da­va os duen­des, que em troca, aben­çoa­vam o ani­mal fazen­do-a pro­du­zir leite em abun­dân­cia. Histórias à parte, é o ­melhor mesmo é comê-lo sem culpa... come­çe com uma bela mor­di­da na fruta pura e aos pou­cos, sem pres­sa, abuse das com­bi­na­ções clás­si­cas e per­mi­ta-se des­co­brir novas com­bi­na­ções, como as com as recei­tas ten­ta­do­ras que sele­cio­na­mos para você.


produtos da estação |

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Risoto de morango, pétalas de rosa, baunilha, redução de balsâmico e papoula 4 p o r ­ç õ e s 320 g | de arroz via­lo­ne nano 300 g | de moran­gos fres­cos 10 g | de péta­las de rosas comes­tí­veis ver­me­ lhas 2 | favas de bau­ni­lha 15 g | de semen­tes de papou­la 3 ou 4 | gotas de água de rosas 6 colhe­res | (sopa) de man­tei­ga extra sem sal 4 colhe­res | (sopa) de quei­jo par­me­são Grana Padano rala­do 1 1/4 | litro de caldo de carne ou de legu­ mes 1 ­colher | (sopa) de cebo­la fina­men­te pica­ da

Modo de preparo

la risotteria alessandro segato

Receita do chef Alessandro Segato, tel. (11) 3068-8605

foto | tadeu brunelli

Em uma pane­la, aque­ça o azei­te com duas colhe­res (sopa) de man­tei­ga e doure a cebo­ la. Junte meta­de dos moran­gos cor­ta­dos em qua­tro e deixe-os dou­rar. Refogue por apro­ xi­ma­da­men­te dois minu­tos com as favas de bau­ni­lha cor­ta­das ao meio no sen­ti­do de com­pri­men­to. Misture o arroz e deixe tos­tar ­alguns minu­tos. Adicione o vinho e deixe eva­po­rar em fogo alto. Vá jun­tan­do aos pou­ cos o caldo quase em ponto de fer­vu­ra. Quando fal­ta­rem dois minu­tos para se che­ gar ao ponto do arroz, acres­cen­te as péta­las de rosas, o res­tan­te dos moran­gos, a papou­ la e a água de rosas. Retire do fogo, adi­cio­ne o res­tan­te da man­tei­ga e o par­me­são. Misture. Sirva em pra­tos indi­vi­duais, deco­ ran­do com péta­las de rosa, as favas de bau­ ni­lha, semen­tes de papou­la e a redu­ção de bal­sâ­mi­co. redu­ção de bal­sâ­mi­co 300 ml | de vina­gre bal­sâ­mi­co de Modena 20 g | de açú­car 1 | folha de louro Junte todos os ingre­dien­tes em uma fri­ gi­dei­ra. Reduza em fogo médio até atin­ gir a con­sis­tên­cia nappé leve (a mis­tu­ra deve estar com den­s i­d a­d e sufi­c ien­t e para ­c obrir as cos­t as da ­c olher de pau, natural da terra

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foto | antónio rodrigues

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Strudel de morango 1 u n i ­d a­d e d e 1 Massa 250 g | de fari­nha de trigo 20 g | de óleo 100 g | de água morna 1 | ovo 1 | pita­da de sal

k g

Recheio 350 g | de moran­gos fres­cos 200 g | de fari­nha de rosca 50 g | de man­tei­ga sem sal pão-de-ló bran­co (a venda em con­fei­ta­rias e pada­rias) 2 g | paco­tes de pudim de bau­ni­lha* 500 ml | de leite

Modo de preparo Nesta recei­t a, para faci­l i­t ar o pre­p a­r o casei­ro, o pudim de bau­ni­lha subs­ti­tui o creme con­fei­tei­ro usado na con­fei­ta­ria Bata todos os ingre­d ien­t es da massa, exce­t o o óleo, até obter uma mis­t u­r a homo­gê­nea. Pincele a massa com o óleo e deixe des­can­sar por 40 minu­tos. Leve a fari­nha de rosca ao fogo com a man­tei­ga sem sal. Reserve. Estique a massa sob um pano enfa­ri­nha­do. Coloque o pão-deló bran­co num espa­ço de 5 cm por 35 cm sobre a massa. Recheie com o pudim de bau­ni­lha, os moran­gos intei­ros e a fari­ nha de rosca. Enrole a massa e asse em forno quen­te até dou­rar.

Confeitaria Christina | Receita da chef Christina Hatt, tel. (11) 5044-5400


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foto | rogĂŠrio voltan

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Shortcake com morangos 4 p o r ç õ e s Massa 2 xícaras | de farinha de trigo 5 colheres | (sopa) de açúcar 1 e 1/2 colher | (chá) de fermento em pó 1/2 colher | (chá) de bicarbonato de sódio Pitada de sal 100 g | de manteiga gelada 2/3 xícara | xícara creme de leite recheio 600 g | de morangos 6 colheres | (sopa) de açúcar 1 e 1/2 xícara | de creme de leite fresco Essência de baunilha calda 150 g | de chocolate meio amargo 2/3 xícara | de creme de leite 2 colheres | (sopa) de açúcar mascavo Essência de baunilha

Modo de preparo Pré-aque­ça o forno a 180 graus. Prepare a massa, mis­t u­r a­d o em um reci­p ien­t e a fari­nha de trigo, 3 colhe­res (sopa) do açú­ car, fer­m en­t o, bicar­b o­n a­t o e pita­d a de sal. Acrescente a man­tei­ga gela­da e cor­ta­da em cubos e vá mis­tu­ran­do com a ponta dos dedos até obter uma tex­tu­ra de areia gros­sa. Acrescente o leite aos pou­cos até que a massa este­j a liga­d a. Coloque na gela­dei­ra por 30 minu­tos. Abra a massa com 2 cm de espes­su­ra uti­li­ zan­do um rolo. Com um cor­ta­dor redon­do, corte dis­cos de 7 cm de diâ­me­tro. Arrume os dis­cos em uma assa­dei­ra, pin­ce­lan­do cada um com um pouco de creme de leite. Polvilhe com um pouco de açú­car. Leve ao forno pré-aque­ci­do até que os dis­cos este­ jam leve­men­te dou­ra­dos. Retire e deixe

e­ sfriar. Prepare o ­recheio, amas­san­do meta­de dos moran­gos e fatian­do fina­men­te a outra meta­de. Misture as duas pre­pa­ra­ções e acres­cen­te 4 colhe­res (sopa) de açú­car. Deixe repou­san­do por 20 minu­tos. Prepare a calda fer­ven­do creme de leite com o mas­ca­ vo. Retire do fogo, acres­cen­te o cho­co­la­te pica­do e a essên­cia de bau­ni­lha. Bata o creme de leite do ­recheio com 2 colhe­res (sopa) de açú­car até ponto de chan­tilly, aro­ ma­ti­ze com a bau­ni­lha e colo­que na gela­dei­ ra. Monte a recei­ta, cor­tan­do cada boli­nho ao meio no sen­ti­do hori­zon­tal. Cubra a meta­ de do fundo com os moran­gos e seus sucos, colo­que o chan­tilly sobre as fru­tas, cubra

luiz cintra gastronomia

Receita do chef Luiz Cintra, tel. (11) 3051-5441


b

foto | paulo mercadante

produtos da estação |

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Use e abuse da

endívia

Leve para a sua cozinha um ingrediente versátil, saboroso e saudável

E Por

L o u r d es

S.

R o d r i g ues

|

Produção

C r is t i n a

stá em busca de um ingre­dien­te ver­sá­til? Quer dar um toque a mais na sua recei­ta? Que

tal usar a endí­via? Conhecida desde o tempo dos egíp­cios, gre­gos e roma­nos, que a uti­li­za­vam como remé­dio natu­ral, a hor­ta­li­ça hoje ­ganhou sta­tus na gas­tro­no­mia e é um gran­de “corin­ga” na cozi­nha. Pode ser usada crua ou cozi­da e dá bele­za e sabor mar­ can­te à uma sim­ples sala­da ou à uma cria­ção sofis­ti­ca­da. E tem mais pon­tos posi­ti­vos. É facil­men­te encon­tra­da o ano todo, pode ser con­ser­va­da na gela­dei­ra por ­vários dias sem per­ der o viço e as pro­prie­da­des nutri­cio­nais e traz mui­tos bene­fí­cios à saúde. É rica em ­fibras, potás­sio, ferro, vita­mi­nas A, B1, B2, e C e seu con­su­mo regu­lar ajuda no com­ ba­te à osteo­po­ro­se- cada 100 g de endí­via tem 18 mg de cál­cio. E ainda, quem está de dieta pode come­mo­rar, pois a endí­via tem pou­quís­si­mas calo­rias. Um dos prin­ci­pais pro­du­to­res é a Wit International, loca­li­za­da em Holambra, dis­tan­te 120 km da capi­tal pau­lis­ta. Segundo Mathis Peter Hendrikx, geren­te comer­cial do pro­du­to, a endí­via da Wit é mais sabo­ro­sa, sau­dá­vel e higiê­ni­ca, pois é cul­ti­va­da sem agro­tó­xi­cos, em câma­ras frias e ali­men­ta­da por sis­te­ma de hidro­po­nia. A empre­sa é reco­nhe­ci­da no Brasil pelo seu ­padrão de qua­li­da­de seme­lhan­te ao dos gran­des pro­du­to­res mun­diais, como França, Bélgica, Itália e Holanda. É hora de ir para a cozi­nha. Que tal pro­var uma nova recei­ta? Quem dá a dica é o ­expert chef Charlô Whately, autor da do prato que mes­cla endí­vias, maçã verde e pre­sun­to cru, que é ser­vi­da em seu char­mo­so Bistrô Charlô, em São Paulo.

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Charlô Whately Transformar o seu gosto natu­ral pela gas­tro­no­mia em ati­vi­da­de pro­fis­sio­nal levou um tempo para acon­te­cer na vida do reno­ma­do chef Charlô Whately. Em 1981, sem saber ainda exa­ta­men­te que rumo tomar na vida, Charlô tran­cou a matrí­cu­la no curso de admi­nis­tra­ção de empre­sas e lar­gou seu tra­ba­lho no mer­ca­do finan­cei­ro para pas­sar uma tem­po­ra­da em Paris. Lá, ele cozi­nha­va para senho­ras fran­ce­sas e estu­da­va gas­tro­no­mia. Um ano ­depois, de volta ao Brasil, come­çou a pre­pa­rar fes­ tas para ami­gos e fami­lia­res e não parou mais. Hoje ele tem dois reno­ma­dos res­tau­ran­tes em São Paulo- Charlô Bistrô e Charlô Jockey Club, além de um con­cor­ri­do buf­ fet. Bistrô Charlô Rua Barão de Capanema, 440, tel. (11) 3088-6790, Cerqueira César, São Paulo/SP Wit International - www.endivia.com.br - (19) 3802-2301

E squila n t e

ENDÍVIAS COM MAÇÃ VERDE E CHIPS DE PRESUNTO CRU 4 p o r ç õ e s 200 g | de endívias vermelhas 200 g | de endívias brancas 100 g | de maçã grany Smith 40 g | de nozes picadas 40 g | de roquefort em cubinhos 10 g | de ciboulette picada 120 g | de presunto cru cortado em fatias feitos em chips 75 g | de tomate cereja Molho roquefort 200 g | de queijo roquefort 1 | creme de leite fresco 5 g | de sal

Modo de preparo 1. Lave as endí­vias e sepa­re em ­folhas. 2. Corte a maçã em ­fatias. 3. Para fazer os chips, colo­que as ­fatias de pre­sun­to cru sobre um papel sul­fu­ri­za­do ou man­tei­ga e leve ao forno a 180 graus até ficar seco e cro­can­te. 4. Lave os toma­tes e corte-os ao meio. 5. Para o molho roque­fort, bata os ingre­dien­tes no liqui­di­fi­ca­dor. Arrume as ­folhas de endí­via e os ­demais ingre­ dien­t es num reci­p ien­t e e regue com o molho antes de ser­vir. 6. Salpique pimen­ ta-do-reino bran­ca moída na hora.


foto | laĂ­lson santos

Batata |

BATATAS AO DILL PPG Gastronomia

Receita do chef Por Pedro Paulo Oliveira, tel. (11) 3835-8903

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Presença marcante Preparada das mais diversas maneiras, a batata tem lugar certo na mesa do brasileiro. Frita, assada, gratinada, é deliciosa de qualquer jeito

P

P or

R icar d o

C as t i l h o

oucos ali­men­tos são tão popu­la­res e impor­tan­tes no mundo como a bata­ta. Ela agra­da o pala­dar dos povos dos cinco con­ti­nen­tes, sendo pro­du­zi­da em mais de 180 paí­ses. Sua ori­gem é a América do Sul, mais pre­ci­sa­men­te as ­regiões andi­nas do Peru, Chile e Bolívia, onde cres­ce espon­ta­nea­men­te há milê­nios. Estudos arqueo­ló­gi­cos apon­tam a civi­ li­za­ção Inca como a pri­mei­ra a cul­ti­var e a fazer dessa plan­ta um dos prin­ci­pais itens de sua ali­men­ta­ção. Conta-se que os ­índios sul-ame­ri­ ca­nos ­mediam o tempo toman­do como base o quan­to se leva­va para cozi­nhar as bata­tas. Os euro­peus, no entan­to, só che­ga­ram a conhe­cê-la no final do sécu­lo XVI, por meio dos colo­ni­za­do­res espa­nhóis que domi­na­ram a América. Rica em car­boi­dra­tos, a bata­ta, tubér­cu­lo que per­ten­ce à famí­lia das salo­ná­ceas, é gran­de fonte de ener­gia. Contém sais mine­rais, vita­mi­na C e, em peque­nas quan­ ti­da­des, vita­mi­nas do Complexo B. O amido cor­res­pon­de por cerca de 20% de sua com­po­si­ção. Com isso, por exem­plo, na hora de fri­tar, o exces­so de amido não deixa a bata­ta ficar tão cro­can­te. O ideal para solu­cio­nar esse peque­no pro­ble­ma do pra­zer, é ­fatiar as bata­tas, pas­sar por água cor­ren­te e secar bem antes de levar ao fogo. O resul­ta­do são fri­tas deli­cio­sas e cro­can­tes.


foto | antonio rodrigues

Batata |

BATATAS ASSADAS COM FUNGHI PPG Gastronomia

Receita do chef Por Pedro Paulo Oliveira, tel. (11) 3835-8903 natural da terra

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No Brasil, exis­tem mais de 100 tipos, que ­variam em tama­nhos, cor da casca, além das dife­ren­ças na polpa, de cor ama­re­la ou bran­ca. As bata­tas de polpa com­pac­ta são mais úmi­das e de colo­ra­ ção ama­re­la­da, de casca fina e com menor quan­ti­da­de de amido. São as melho­res para cozi­nhar, pois não se des­ man­cham facil­men­te. Também são usa­ das para sala­das e para a bata­ta sauté. Já o tipo mais fari­nhen­to tem mais amido, sendo ideal para assar e para purês. Cozinha mais rápi­do que a outra e fica mais leve. Na mesa, é um dos ali­men­tos mais ver­ sá­teis. A bata­ta faz boa com­bi­na­ção com ­outros legu­mes, além de ser acom­pa­nha­ men­to ideal para car­nes gre­lha­das e assa­

Dicas

&

• Em tem­pe­ra­tu­ra ambien­te, a bata­ta se con­ser­va por 15 a 20 dias. • Seu perío­do de safra vai de janei­ro a junho. • Cem gra­mas de bata­ta for­ne­cem 126 calo­rias. • Devem ser arma­ze­na­das em ­locais fres­cos e com boa ven­ti­la­ção. Do con­trá­rio, come­çam a nas­cer bro­ tos. • Não lave as bata­tas antes de guar­dar. Em bai­xas tem­pe­ra­tu­ras o amido é con­ver­ti­do em açú­car. Por essa razão, não deve ser guar­da­da na gela­dei­ra.

BATATAS ASSADAS COM FUNGHI

BATATAS AO DILL 4 por­ç õ e s 200 g | de batata bolinha 20 g | de dill 20 ml | de óleo de oliva 2 | dentes de alho picados 1/2 | colher (chá) de mostarda em grão 1 g | de pimenta chilli 1 | cebola roxa em rodelas 2 g | de salsão em pó

Modo de preparo

Lave e corte as bata­tas ao meio e reser­ ve. Numa pane­l a, colo­q ue um litro de água para fer­ver. Quando bor­bu­lhar, adi­ cio­ne as bata­tas e cozi­nhe por 15 minu­ tos ou até fica­r em ­m acias. Escorra e reser­v e. Lave as ­f olhas de dill, pique e reser­ve. Numa fri­gi­dei­ra, aque­ça o óleo, adi­c io­n e o alho e refo­g ue até dou­r ar. Junte a mos­t ar­d a, a pimen­t a chil­l i, as bata­t as, o dill, a cebo­l a roxa e refo­g ue por mais 5 minu­tos. Adicione o sal­são em pó, uma pita­da de sal e sirva bem quen­te. Ótimo acom­pa­nha­men­to para pei­xes gre­

4 por­ç õ e s 4 | batatas grandes com casca 200 g | de funghi seco 20 g | de manteiga sem sal 1 | cebola média picada 1 | dente de alho picado 200 ml | de creme de leite fresco

Modo de preparo Coloque o fung­hi seco em uma vasi­lha e cubra com água morna para hidra­tar duran­ te 2 horas. Pré-aque­ça o forno a 180°C. Coloque as bata­tas numa assa­dei­ra e leve para assar por 30 a 40 minu­tos ou até que ­fiquem ­macias. Para tes­tar o ponto, espe­te a bata­ta com um garfo; ele deve ­entrar sem difi­cul­da­de. Enquanto isso escor­ra o fung­ hi. Derreta a man­tei­ga numa fri­gi­dei­ra, adi­ cio­ne a cebo­la, o alho, refo­gue em fogo médio por um minu­to, junte o fung­hi e refo­ gue por mais 3 minu­tos. Corte uma “tampa” das bata­tas assa­das, reti­re a polpa com uma ­colher sem estra­gar a casca e reser­ve. Misture a polpa das bata­tas ao fung­hi refo­ ga­do, adi­cio­ne o creme de leite, tem­pe­re com uma pita­da de sal e pimen­ta-do-reino, ­recheie as bata­tas e leve nova­men­te ao forno ape­nas para esquen­tar um pouco. Sirva em segui­da, bem quen­te.


Batata |

DE BATATINHAS COM SHITAKE & BROCHETTE 6 p o r ­ç õ es 12 | espetos de madeira 36 | batatas bolinhas cozidas com água e sal 48 | unidades de shitake de tamanho médio ramos de alecrim 100 ml | de azeite; sal

Modo de preparo

Intercale nos espe­tos de madei­ra o shi­ta­ ke e a bata­ta boli­nha. Tempere com sal, ale­crim e azei­te. Reserve por 30 minu­tos. Leve para gre­lhar em fogo baixo, viran­do sem­p re e gre­l han­d o aos pou­c os, para ficar dou­ra­do sem quei­mar.

Le chef rouge

Receita da chef Renata Braune, tel. (11) 5181-8749

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Batata |

& BATATAS RÖSTI 4 por­ç õ e s 1 kg | de batata barraca (suja) 60 ml | de óleo de amendoim 400 g | de bacon cortado em cubos 20 ml | de óleo de canola PPG Gastronomia

Receita do chef Por Pedro Paulo Oliveira, tel. (11) 3835-8903

Modo de preparo

Numa pane­la colo­que dois ­litros de água e leve ao fogo até levan­tar fer­vu­ra. 2 Enquanto isso des­cas­que as bata­tas, lave, colo­que-as na água fer­ven­te e cozi­nhe no ponto “al dente” ou seja “fir­mes”. Escorra e deixe ­esfriar em tem­pe­ra­tu­ra ambien­te. Enquanto isso, numa fri­gi­dei­ra, doure os cubi­nhos de bacon no óleo de cano­la, escor­ra e reser­ve. Rale as bata­tas

no rala­dor gros­so e mis­tu­re com o bacon. Numa fri­gi­dei­ra peque­na de fundo gros­so (12 cm de diâ­me­tro), colo­que o equi­va­len­te a uma ­colher de sopa do óleo de amen­doim, aque­ça em fogo fraco, faça uma cama­da de 2 cm de altu­ra de bata­ta rala­da, e deixe cozi­nhar até dou­rar, vire e deixe dou­rar do outro lado. Repita esta ope­ra­ção até aca­bar as bata­tas.

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tentações Por

Objetos de desejo para candidatos a chef ou gourmets

cristina

esquilante

Indispensáveis e bonitos, com eles sua cozinha

Mexe e &remexe Compacto, de fácil manu­seio e ­design ergo­nô­mi­co, o mixer Pimer Red Line, da Ariete acom­pa­ nha copo de acrí­li­co de 600 ml na cor ver­ me­lho, 220W. À venda na Suxxar,

fotos | pedro bueno

R$ 187,20

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Parece um robozinho O Robô, da marca Modern, é na ver­ da­de um espre­me­dor de fru­tas ­manual e eco­no­mi­za ele­tri­ci­da­de. Em esti­lo Old Fashion, tem aca­ba­ men­to cro­ma­do e pos­sui um pode­ ro­so sis­te­ma de pis­tão que é acio­ na­do por uma ala­van­ca late­ral. À venda na Pepper, R$ 395

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se torna mais prÁtica

&

Trituração rápida Em ­níquel esco­va­do com deta­lhes em preto, o liqui­di­ fi­ca­dor Oster 6826, pos­sui base larga que garan­te a sua esta­bi­li­da­de. A jarra é de vidro, tem capacidade de 1,5 l e pode ir à lava lou­cas. Preço sugerido, R$ 549 (consultar pontos de venda através do atendimento ao consumidor)

&

Entre pesos e medidas Tem coisa mais gos­to­sa do que fazer aque­le bolo da vovó? Com a balan­ça American você volta ao pas­sa­do com o seu belo esti­lo retrô, que lembra as clás­si­cas balan­ças de feira. À venda na Pepper, R$ 109

Esquenta e esfria

&

Até no carro você pode usar a mini­ge­la­dei­ra Sunca, tem capa­ci­da­de de 7 ­litros ou 9 latas, vol­ta­gem de AC 110V e pos­sui con­tro­le de tem­pe­ra­tu­ra que possui ter­mos­ta­tos especiais que controlam a temperatura quente ou fria. Dimensões: 31x25x11 (ACP). À venda na Pepper, R$ 399

Endereços:

Pepper - Rua Leopoldo Couto Magalhães Junior, 753, tel. (11) 3167-2287, São Paulo/SP - www.pepper.com.br | Suxxar - Praça Panamericana, 51, tel. (11) 3032-0188, São Paulo/SP www.suxxar.com.br | Oster - Atendimento ao Consumidor, tel. (11) 3392-2202


padaria |

fotos | tadeu brunelli

Te levamos para uma visita tentadora,

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Uma vitrine dos deuses

a padaria do Natural da Terra, loja do Alto da Boa Vista

N

&

Joelicio dos Santos: 34 anos de experiência

o mundo dos aro­mas e sabo­res, pou­cos luga­res são tão pro­vo­ ca­ti­vos ao pala­dar do que uma pada­ria. O aroma do pão sain­do do forno, o ­visual pro­vo­can­te de bolos como o Floresta Negra ou de uma sucu­len­ta torta de moran­gos, frios sendo cor­ta­dos fina­men­te, mexem com as papi­las gus­ta­ti­vas e se tor­nam irre­ sis­tí­veis. São delí­cias que ­saciam e fazem bem para a alma. Pois é exa­ta­men­te esse cená­rio de gulo­sei­mas que espe­ra os clien­tes da loja do Alto da Boa Vista, do Natural da Terra, que conta com uma super pada­ria, com mais de 800 itens varia­dos, entre pães, tor­tas, bolos, sal­ga­dos e doces. Entre os sal­ga­dos, um dos des­ta­ques é a linha exclu­si­va desen­vol­vi­da com os pro­ du­tos Natural da Terra, de manei­ra natu­ral e arte­sa­nal – como os pães de alho, milho, cenou­ra e mul­ti­grãos. Outra atra­ção do lugar é sua vitri­ne, muito bem equi­pa­da com 14 ban­de­jas de doces, 30 bolos e 35 tor­tas, que são reno­va­das dia­ria­men­te com deli­ cias como bei­ji­nho, sonho, chee­se cake, torta de moran­gos e bolo de fubá. Entre as novi­da­des, duas vede­tes - o luna (mous­se de cho­co­la­te com fru­tas ver­me­lhas) e o bolo dois amo­res (cho­co­la­te com mara­cu­já). Os cho­có­la­tras ­ganham aten­ção espe­cial com a ofer­ta de bri­ga­dei­ro, bom­bas, torta Sonho de Valsa, Tiramisú, Floresta Negra, bolo Prestígio e bom­bo­ca­do. Um dos res­pon­sá­veis pelo suces­so da pada­ria é o cra­que Joelício dos Santos, que acu­mu­la 34 anos de expe­riên­cia na área e foi cha­ma­do para coman­dar a gerên­cia dos seto­res de pada­ria e área de alimentação. “Trabalhei 30 anos em uma pada­ria, em


padaria |

Croissant, baguetes e pão quentinho à sua espera

A padaria é uma vitrine dos deuses (acima), ao lado, o imperdível cheesecake de frutas vermelhas

todas as fun­ções, de padei­ro à geren­te, sei como tudo fun­cio­na. Por isso fui cha­ma­do para coor­de­nar tudo aqui no Natural da Terra,” conta Joelício. Joelício sabe que sua mis­são é das mais impor­tan­tes, afi­nal, o pão é uma coisa apai­xo­nan­te e sagra­da desde 6 mil anos antes de Cristo, quan­do os pri­mei­ ros foram assa­dos. No iní­cio, o homem esma­ga­va as semen­tes de trigo com ­pedras, pro­du­zin­do uma fari­nha crua que, mis­tu­ra­da com água, se trans­for­ ma­va em massa, que era cozi­da em cima de uma pedra colo­ca­da dire­ta­men­ te sobre o fogo. O resul­ta­do era um pão duro, de tex­tu­ra bem dife­ren­te da que conhe­ce­mos hoje, nada com­pa­rá­vel aos cro­can­tes pãe­zi­nhos fran­ce­ses, deli­cio­ sas cia­bat­tas e ­outras gulo­sei­mas que saem dos for­n os coman­d a­d os por Joelício.

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Fabiana Cezana, a chef do Sophia Bistrot, criou uma receita especial que a atriz Neuza Faro aprovou

Escolha o seu bolo preferido, entre 30 opções deliciosas

TARTINE DE SALMÃO COM MIX DE FOLHAS VERDES E RICOTA

Aprovado pela chef Criar na hora, pas­sean­do pela loja e vas­cu­lhan­do as gon­do­las, um san­duí­ che espe­cial com ingre­dients dis­po­ní­ veis no Natural da Terra foi a pro­pos­ta que fize­m os para a chef Fabiana Cesana, do Sophia Bistrot, char­mo­so res­tau­ran­te dos Jardins, em São Paulo. A chef visi­tou a loja do Alto da Boa Vista e, com os olhos bem aten­tos nos seto­ res de pada­ria, empó­rio, hor­ti­fru­ti e pei­ xa­ria, criou uma recei­ta exclu­si­va para a revis­ta. “Com a varie­da­de de pro­du­tos, minha tare­fa foi fácil”, con­tou Fabiana. “Pensei em uma alter­na­ti­va que é rápi­ da, sofis­ti­ca­da e sau­dá­vel”. Na cro­can­te bague­te, ela cele­brou o casa­men­to de ­fatias de sal­mão, patê de rico­ta, azei­te de oliva e ervas como man­je­r i­c ão e tomi­lho, ser­vi­do com sala­da verde. Para dar o pare­cer sobre a cria­ção de Fabiana, con­v o­c a­m os a atriz Neuza Faro, que, sema­n al­m en­t e, faz suas com­pras na loja. “Além de ser uma delí­ cia, é um prato boni­to, que impres­sio­na. E mais, é uma refei­ção com­ple­ta, tem car­boi­dra­to, tem pro­teí­na. Aprovei”, diz

1 p o r ç ã o 1 | baguete 3 | fatias de salmão extremamente finas 3 | colheres de patê de ricota 5 | colheres de azeite de oliva extra-virgem 1 | ramo de manjericão 1 | ramo de tomilho Dill, sal e pimenta-do-reino a gosto Pimenta rosa

&Modo de preparo Em um reci­pien­te, junte o azei­te de oliva com o man­je­ri­cão, tomi­lho e o dill. Deixe por ­alguns minu­tos para incor­po­rar o sabor. Corte a bague­te e colo­que as ­fatias de sal­ mão. Dispor em um prato gran­de, o san­duí­ che, as ­folhas ver­des e o patê de rico­ta. Acerte o sal e a pimen­ta-do-reino. Regue o azei­te com as ervas. Decore com pimen­ta rosa. Receita da chef Fabiana Cesana, do Sophia Bistrot, Rua da Consolação, 3368-A, Jardins, tel. (11) 3081-7698


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graziella moretto

Rir continua sendo o mais barato dos genéricos A receita dessa mãe moderna pode não curar todos os males,

G

raziel­la Moretto per­so­ni­fi­ca o sonho da ­mulher moder­na. Ela con­se­gue, numa cida­de como São Paulo, con­ci­liar uma vida pro­fis­sio­nal exci­tan­te e bem-suce­di­da com os desa­fios e exi­gên­cias da mater­ni­da­de. Dentre esses, está o de man­ter uma ali­men­ta­ção sau­dá­vel, que sem­pre pro­cu­ rou pri­vi­le­giar e que ­ganhou ainda mais força com a che­ga­da da filha Nina, hoje com dois anos e meio. Estimulada pela afi­ni­da­de de seu esti­ lo de vida com a pro­pos­ta do Natural da Terra — que conhe­ceu duran­te a gra­vi­dez — ela abriu espa­ço em sua agen­da e, entre pas­seios na pra­ci­nha, a dire­ção de uma peça infan­til e as gra­va­ções de um novo filme, falou com exclu­si­vi­da­de para a revis­ta. Parece incrí­vel, mas é ver­da­de. Ela está no tea­tro, par­ti­ci­pa de fil­mes e nove­las, cuida da casa, da filha, do mari­do e ainda encon­tra tempo para escre­ver ­livros. O pri­mei­ro, Onde Vende o Manual?, foi escri­to duran­te a gra­vi­dez e trata com muito bom humor de todas as dúvi­das e afli­ções que nin­guém encon­tra nas tra­di­cio­nais publi­ca­ções para futu­ras ­mamães. O segun­do, No Princípio Era o Caos, ela escre­ve agora, con­tan­do um pouco dos seus "três pri­mei­ros anos como mãe de famí­lia". Se, por um lado, ela con­se­gue pas­sar dias em casa escre­ven­do e brin­can­do com a filha, fazen­do as com­pras e andan­do de bici­cle­ta, por outro, tam­bém é obri­ga­da a ficar uma sema­na intei­ra longe ou madru­ga­das a fio gra­van­do – entre ­outros tra­ba­lhos, ela fez a Maristela em Os Normais, a Beki em Da Cor do Pecado e atuou em fil­mes como Cidade de Deus, Ilha Rá-tim-bum e Viva Voz. Grazi reve­la que, por essa razão, pro­cu­ra "man­ter um coti­dia­no sim­ples, equi­li­bran­do as ati­vi­da­des pro­fis­sio­nais e sem­pre prio­ri­zan­do a vida fami­liar". O cui­da­do com a ali­men­ta­ção é um dos pon­tos cen­trais de sua roti­na. "Não sou muito de comer tran­quei­ra, gosto de arroz, fei­jão, legu­mes. Parei de comer carne ver­me­lha por­que não me fazia bem e não por ideo­lo­gia. Em casa con­su­mi­mos pro­du­tos orgâ­ni­cos e tenho a sorte de ter uma filha que come com sabe­do­ria: é cenou­ ra no café e bró­co­lis no lan­che, por­que ela gosta natu­ral­men­te, nunca foi for­ça­da a isso — o que é um adian­to na minha vida. Já a hora de dor­mir... não é o forte dela" (risos). Para essa mãe apai­xo­na­da ter ­filhos é uma ati­vi­da­de para quem gosta de se reci­clar. Se depen­des­se de sua von­ta­de, teria mui­tos ­outros ­filhos, mas não acre­di­ta que vá ser o caso. Ela expli­ca que "a ques­tão não é como, e sim quan­do". Em meio às fil­ma­gens de um novo longa metra­gem — Sob o Signo da Cidade, escri­to por Bruna Lombardi e diri­gi­do por Carlos Alberto Riccelli —, Grazi desa­ba­fa: "pre­ci­so recu­pe­rar meu fôle­go! Estou com a lín­gua de fora ten­tan­do dar conta de tudo, e isso não é uma recla­ma­ção. Eu só con­ti­nuo sem saber Onde Vende o Manual!"

Escrito durante a gravidez, o livro traz com bom humor, dicas para as futuras mamães

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Mesmo com a agenda lotada, Graziela fez questao receber a equipe da revista Natural da Terra


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Sem

mistérios V

A chef Bella Masano, ­expert em fru­tos do mar, reve­la os segre­dos para um cozi­men­to per­feito P o r

Le t i c i a

Roc h a

ocê é apai­xo­na­do por fru­tos do mar?

Ou cer­ta­men­te conhe­ce a­ lguém que é? Só de falar em maris­co, lula e polvo, fica com água na boca? Mas não se arris­ ca em ir para a cozi­nha, pois nunca acer­ta o ponto de cozi­men­to? Convidamos a chef Bella Ma­sano, do Amadeus, um dos melho­res res­ tau­ran­te de fru­tos do mar de São Paulo, que nos reve­la os segre­dos de um pre­pa­ro per­fei­ to. Para come­çar, a chef já conta a regra prin­ ci­pal “Frutos do mar tem cozi­men­tos bem mais cur­tos do que muita gente ima­gi­na. Se cozi­nha ­demais, desi­dra­ta e fica ‘­borrachudo’, como dizem por aí”. Essa dica, que pode pare­ cer sim­ples, é o gran­de trun­fo para não errar, mas é impor­tan­te lem­brar que o calor da pane­la con­ti­nua a coc­ção por ­alguns minu­



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tos. Outro ponto impor­tan­te é o momen­ to das com­pras. “É essen­cial esco­lher um pro­du­to bem fres­qui­nho, de qua­li­ da­de. Sem uma boa maté­ria-prima é impos­sí­vel um bom resul­ta­do“, aler­ta a chef, que acres­cen­ta os ­toques espe­ ciais para cada ingre­dien­te. Lula | Precisa ape­nas de um cho­que de tem­pe­ra­tu­ra para ficar pron­ta. Camarão | Precisa de pou­cos minu­tos, espe­re só ficar firme e bem rosa­do. No caso de cozi­men­to em imer­são de água, se você pre­fe­rir o inte­rior com­ple­ta­men­ te cozi­do, aguar­de que ele suba na pane­la. Para inter­rom­per o cozi­men­to na hora, mer­gu­lhe em água gela­da. Marisco e Vôngole | Como são bival­ves, a con­cha con­tro­la boa parte da coc­ção para nós. Aguarde que as con­chas se abram para fina­li­zar a coc­ ção. Que tal come­çar a apli­ car os conhe­c i­m en­t os dessa “aula”? Bella Masano dá a recei­ta de uma sala­da, que além de muito sabo­ ro­sa, é extre­ma­men­ te prá­ti­ca e fle­xí­ vel ao pala­dar. Escolha as ­folhas ver­des e os fru­tos do mar pre­fe­ri­ dos e aguar­ de os aplau­sos. Restaurante Amadeus

Rua Haddock Lobo, 807, Jardins, tel. (11) 3061-2859

Modo de preparo ­f o l h a s Lavar e esco­lher as ­folhas. Reservar

SALADA COM FRUTOS DO MAR P a r a 4 p e s s o a s Folhas diver­sas (endí­vias, alfa­ce lisa, alfa­ce frise, alfa­ce mimo­sa, radi­chio, rúcu­la, rúcu­la sel­va­gem, ­agrião) 4 | cama­rões gigan­tes 12 | cama­rões ­médios 1 | lula em anéis 12 | maris­cos 1/2 | de cebo­la 4 | ramas de tomi­lho 2 | pita­das de oré­ga­no 2 | ramas de cebo­li­nha verde Ciboullete a gosto 5 | colhe­res de sopa de azei­te de oliva 1 | limão 80 ml | de vinho bran­co seco 1 | fatia de manga Sal e pimen­ta-do-reino moída na hora a gosto

f r u ­t o s d o m a r cama­rão | Cozinhe os cama­rões em água com sal, com casca até que este­jam rosa­ dos. Descasque e limpe. Reserve os “rabi­ nhos” dos cama­rões gigan­tes. lula | Cozinhe as lulas em água bem quen­ te com sal, por cerca de 1 minu­to e meio ou até ficar bem bran­qui­nha e encor­pa­da. maris­c o | Limpe as con­chas e reti­re o bisso. Disponha em uma assa­dei­ra e colo­ que no forno, por cerca de 15 minu­tos, para abri-los. Deixar na meia con­cha vôn­go­le | Lave as con­chas. Coloque em uma pane­la o azei­te, o alho e os vôn­go­les e tampe. Mexa de tem­pos em tem­pos para cozi­nhar por igual por cerca de 15 minu­tos. Adicione o vinho bran­co. Tampe e deixe cozi­nhar por mais 5 minu­tos. Retire ­alguns da con­cha. Regue azei­te extra vir­gem, sal­ pi­que um pouco de ciboul­le­te e sal­si­nha. Molho Cítrico ao Agrião 1/3 | maço de ­agrião 1 | laran­ja 1 | limão 2 | colhe­res de sopa de azei­te extra vir­ gem Sal e pimen­ta-do-reino a gosto Bata todos os ingre­dien­tes no liqui­di­fi­ca­dor. Coe e reser­ve. m o n ­t a ­g e m Disponha em um prato, as ­folhas e mes­cle com os fru­tos do mar que dese­jar. Regue com um pouco do molho ao ­agrião.


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Parabéns, guerreiras! No mês das mães, uma homenagem do Natural da Terra à essas mulheres fantásticas

Q ue

maio é o mês de home­na­gear as mães todo mundo sabe. Mas como será que nas­ceu essa cele­bra­ção? Conta-se que as pri­mei­ras come­mo­ra­ções foram na Grécia, há dois mil anos- os gre­gos fes­te­ja­vam a entra­da da pri­ ma­ve­ra, com uma festa para Rhea, espo­sa de Cronus e mãe de Zeus, o deus supre­mo. No iní­cio do sécu­lo XVII, a Inglaterra ins­ti­tuiu o “Mothering Sunday”- os ingle­ses eram dis­pen­sa­dos do tra­ba­lho, no quar­to domin­go ­depois da qua­res­ma, para pas­sar o dia com mães, que eram pre­sen­tea­das com um bolo, cha­ma­do de “mothe­ring cake”. Nos Estados Unidos, Ana Jarvis fez uma festa em memó­ ria à mãe, no ani­ver­sá­rio de sua morte, no segun­do domin­ go de maio de 1904. Em segui­da, a ame­ri­ca­na ini­ciou uma cam­pa­nha para que todas as mães tives­sem um dia em sua home­na­gem. Em 1914, o gover­no ofi­cia­li­zou a data, que foi cele­bra­da em todo o país. Já no Brasil, a pri­mei­ra come­mo­ra­ção foi feita pela Associação Cristã de Moços (ACM), em Porto Alegre (RS), no dia 12 de maio. Mas só em 1932, o pre­si­den­te Getúlio Vargas assi­nou um decre­to que ofi­cia­li­za a cele­bra­ção do Dia das Mães no país, no segun­ do domin­go de maio. natural da terra

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Belas da vida moderna O Natural da Terra tam­bém quer home­na­gear as mães. Escolhemos três guer­rei­ras- Márcia, Regina e Cynthia, que retra­tam o seu coti­dia­no em defe­sa de uma vida sau­dá­vel. Clientes do Natural da Terra, elas não abrem mão das de ir às com­pras toda semana. E mais- contam como é ser mãe, cui­dar da casa, vida pro­fis­sio­nal, e claro, tudo isso sem aban­do­nar a vai­da­de femi­ ni­na.

K em p

fotos | tadeu brunelli

M á rc i a

“A músi­ca sem­pre foi a minha vida, até que nas­ceu a peque­na Júlia. O trabalho de can­to­ra exi­gia dedi­ca­ção total, é ­ensaio, gra­va­ção, turnê na estra­da. Tive que optar e por isso pre­ fe­ri agora não ter a músi­ca como gran­de prio­ ri­da­de- eu estu­do nas horas vagas e faço peque­nos tra­ba­lhos, que esco­lho minu­cio­sa­ men­te a dedo, para não afe­tar meu lado mãe. Resolvi abra­çar mesmo a mater­ni­da­de... hoje, minha peque­na está com um ano e eu estou rea­li­za­da. Em casa, eu que cuido de tudo... não tem essa coisa de fazer a lista de com­ pras e o car­dá­pio e entre­gar para a empre­ga­ da. Toda segun­da-feira pego a Jú e vou ao Natural da Terra do Itaim, que é bem per­ti­nho da minha casa. Quando chego lá, é legal por­ que todo mundo já me conhe­ce, brin­cam com a minha filha e se ela não vai, logo vem a per­ gun­ta ‘cadê a Jú?’. Lá, provo as Marcia, fru­tas e levo para a sema­na. E durante as sou rigo­ro­sa, em casa é assim: compras suco de manhã, ao meio dia e à de frutas da semana tarde. Quando atra­so, ela já corre pela casa falan­do ‘cacá mamãe, cacá’... é como ela pede o suco, que faço puro mesmo, na cen­trí­fu­ga, sem água. Quando sinto que ela está agi­ta­da, faço uma recei­ta bem natu­ral e cal­man­te: melan­ cia, laran­ja e sal­si­nha. A mesa do almo­ço tam­bém é sagra­da: 2 tipos de ­folhas e 5 de legu­mes. Acredito no poder des­ses ali­men­ tos, você vê na pele, na dis­po­si­ção, na saúde, só vai acres­cen­tar na edu­ca­ção. Cresci numa famí­lia que me criou assim, mas como éra­ mos em mui­tos ­irmãos, o meu sonho era de um dia poder comer uma maçã intei­ra. Por isso, finan­cei­ra­men­te equi­li­bra­da hoje, faço de tudo para minha famí­lia, enten­da-se aí, tudo natu­ral. Nada de fast food, macar­rão ins­tan­tâ­neo, sal­ga­di­nho, refei­ção rápi­da. Não admi­to mães que sim­ples­men­te falam ‘come isso que eu estou ­atrasada’. É um crime para a crian­ça, eles não sabem esco­ lher.”

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R e g i n a

C e l l i

“Me for­mei peda­go­ga e fui, por muito tempo, empre­sá­ria na área de moda. Me casei e assim que ­fiquei saben­do que esta­va grá­vi­ da, lar­guei tudo. Não dava para admi­nis­trar, do jeito que eu gosto a loja porque tinha uma crian­ça vindo por aí. Depois veio outra gra­vi­ dez, outra, outra. Tive qua­tro ­filhos, que hoje já me deram três netos. Eu sem­pre tive moto­ris­ta, mas não abria mão de levá-los na esco­la, no médi­co, no den­tis­ta. Não podia des­per­di­çar esses momen­tos, porque às vezes, é no trân­si­to que acon­te­ciam as melho­res con­ver­sas. Eles vol­ta­vam que­ren­ do con­tar da pro­fes­so­ra, da prova, do novo amigo. As com­pras tam­bém sem­pre fiz. Nada de man­dar o fun­cio­ná­rio. Mas, vou con­fes­sar, gosto de con­for­to. Não gosto de feira, eu fazia as com­pras em um mer­ca­dão em Pinheiros, por tele­fo­ne e eles entre­ga­ vam em casa. Depois que des­co­bri o Natural da Terra, que tem mano­bris­ta, ar con­di­cio­ na­do, empa­co­ta­dor, eu mesma vou, por­que é dife­ren­te você esco­lher o que leva para a casa. Vou duas vezes por sema­na, na segun­da e na sexta. Dá pra­zer ver aque­la fruta boni­ta e sem agro­tó­xi­co; che­gar e

A exigente Regina faz questão de fazer as compras duas vezes por semana

esco­lher o peixe e o cama­ rão, que o meu mari­do ama e faz ques­tão que seja fres­qui­nho, nada de con­ ge­la­do. Ele tra­ba­lha na área gas­tro­nô­mi­ca, é dire­ tor do Grupo Fasano e sabe o que é qua­li­ da­de. Quando chego em casa, sou exi­gen­ te mesmo. Hoje, não vou muito para a cozi­nha, só quan­do os ­filhos querem o meu baca­lhau à por­tu­gue­sa. Já os meus netos, pedem um espa­gue­te com alho, óleo e rico­ta, eles gos­tam da comi­di­nha sim­ples. Para o nosso dia-a-dia, eu sou exi­gen­te, sento com as ­minhas cozi­nhei­ ras e ensi­no os segre­di­nhos. Meus ­filhos só conhe­cer am refri­ge­ran­te quan­do foram para a esco­la, em casa era só suco ou água. Minhas ­filhas ten­tam ­seguir o que pas­sei à elas e quan­do não podem ir às com­pras ligam e dizem ‘ah, mãe, com­pra para mim tam­bém, passo no final da tarde para pegar, apro­vei­to tam­bém por­que o Dudu (neto) tá com ­saudades’. Claro que eu não vou negar um pedi­do des­ses. Meu con­ se­lho para as mães mais jovens é este, ali­men­ta­ção é o segre­do de saúde. Estou há 37 anos casa­da e me sinto rea­li­za­da


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C y nt h i a Le b i q u e “Trabalhei a vida toda fora. Sempre fui muito elé­tri­ca e não ima­gi­na­va parar, mas de repen­te me vi grá­vi­da... e ­aque­le bebê depen­den­do de mim... ­depois outra gra­vi­ dez e em resu­mo, ­fiquei cerca de três anos foca­da nos meus dois meni­nos. Até que certo dia, meu mari­do, que é pro­prie­tá­rio de uma doce­ria, me disse ‘­fechei um even­ to para você ­organizar’. Fiquei doida, nunca tinha tra­ba­lha­do na área. Foi uma cor­re­ria, mas deu tão certo, que não parei mais. Eu sou aque­la mãe chata! Eu quero fazer tudo... e é ótimo por­que tra­ba­lho em casa, posso ficar com as crian­ças, levar na esco­ la, pre­pa­rar o almo­ço, fazer com­pras... que por sinal, faço todo dia. Moro na esqui­na do Natural da Terra de Moema, vejo os cami­ nhões che­gan­do todo dia com os pro­du­tos fres­cos e por isso acho bes­ Cynthia não tei­ra ­encher a gela­dei­ra. Meus pode chegar em ­filhos ado­ram o pas­seio, já casa sem o brócolis, que seu faz parte da roti­na do nosso filho Jõao adora dia. Vai mari­do, os ­filhos, a babá e até o cachor­ro, que a gente deixa na entra­da, claro. Eles já são conhe­ci­dos na loja e quan­do che­ga­mos, logo já vão entran­do no car­ri­ nho ver­me­lho, que as crian­ças ado­ram e falam ‘mãe, quero uma uvi­nha, vamos na degus­ta­ção de melan­cia?’. Eles real­men­te pare­cem aque­la crian­ça do comer­cial da TV, por­que gostam de bró­co­lis e até de quia­bo. Ao mesmo tempo que é um pas­seio, uma diver­são em famí­lia, já resol­ve um peda­ço do super­mer­ca­do- hor­ti­fru­ti, açou­ gue, pei­xa­ria e empó­rio. Meu mari­do é árabe, adora fru­tas secas, então quan­do a gente chega, o fun­cio­ná­rio já sabe o que a que­re­ mos. Nós em casa, ama­mos jaca, lem­bra aque­la sen­sa­ção deli­cio­sa de estar na Bahia, mas ir à feira, com­prar aque­la fruta imen­sa não dá. Tem coisa ­melhor do que che­gar no Natural e encon­trar um poti­nho de jaca? Adoramos. natural da terra

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história | Responsabilidade Social

Filosofia que alimenta

Natural da Terra doa cerca de

um dos diretores do Natural da Terra

&

Luiz de Vasconcelos

A

P or L o u r d es S . R o d rig u es lém do com­pro­mis­so assu­mi­do com seus clien­tes em ofe­re­cer o ­melhor pro­du­to, o Natural da Terra preo­cu­pa-se com a res­pon­sa­bi­li­da­de ­social. Auxiliar da ­melhor manei­ra pos­sí­vel a popu­la­ção caren­te é uma preo­ cu­pa­ção pri­mor­dial desde a aber­tu­ra da pri­mei­ra loja, em 2001, na Alameda dos Nhambiquaras, em Moema. “Buscamos um pro­du­to impe­cá­vel. As ver­du­ras comer­cia­li­za­das são colhi­das no mesmo dia em que che­gam às lojas. O que não se enqua­dra nes­sas espe­ci­fi­ ca­ções é colo­ca­do de lado”, diz Luiz de Vasconcelos, um dos dire­tores do Natural da Terra. Com esse ­padrão de cui­da­do nas três lojas da rede– Moema, Itaim e Alto da Boa Vista, ­sobram por dia cerca de 300 qui­los de hor­ti­fru­ti em per­fei­tas con­di­ções de uso. Para evi­tar o des­per­dí­cio, e ­melhor ainda, aju­dar ­outras pes­soas, o Natural da Terra há qua­tro anos faz doa­ções para a Sobei – Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos. “Nós fica­mos imen­sa­men­te feli­zes em aju­dar, mas não nos con­ten­ta­mos ape­nas em fazer as doa­ções. Queremos saber a ins­ti­tui­ção é séria e se têm con­di­ções de arma­ze­ na­men­to e mani­pu­la­ção dos pro­du­tos. Lidar com ali­men­tos que serão ser­vi­dos, prin­ ci­pal­men­te, para crian­ças é coisa muito séria” afir­ma Luiz de Vasconcelos. A Sobei, que foi fun­da­da em 1983, aten­de hoje 1700 crian­ças até de sete anos, 220 ido­sos e 130 ado­les­cen­tes em cinco uni­da­des, ser­vin­do apro­xi­ma­da­men­te 10 mil refei­ções por dia. Graças à ini­cia­ti­vas como a do Natural da Terra, a enti­da­de prevê até julho, expan­dir a ajuda à três mil crian­ças, além de aumen­tar o núme­ro de ido­sos e ado­les­cen­tes de famí­lias caren­tes do NIC – Núcleo Inter Geracional de Convivência, um espa­ço dedi­ca­do à inte­gra­ção ­social. “Só temos que agra­de­cer aos pro­prie­tá­rios do Natural da Terra. Eles nos aju­dam a ali­men­tar muita gente com seus pro­du­tos de ótima qua­li­da­de”, diz Benjamim Ribeiro da Silva, dire­tor supe­rin­ten­den­te da Sobei. Com o aumen­to do núme­ro de lojas, o Natural da Terra pas­sou a aten­der mais enti­ da­des. “Nosso tra­ba­lho, que come­çou com a Sobei, foi amplia­do e hoje doa­mos para mais três enti­da­des- Associação Raiar do Sol (para ido­sos), Centro de Apoio à Criança com Câncer “Cândida Bermejo Camargo” e a orga­ni­za­ção reli­gio­sa Congregação Cristã do Brasil. Cada uma delas tem seu dia certo para a reti­ra­da dos pro­du­tos”, com­ple­ta Luiz de Vasconcelos. Sobei- Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos | Tel. (11) 5973-6034

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A Sabei é um exemplo de instituição que transforma a vida de muita gente

300 quilos de hortifruti diariamente

Benjamim Ribeiro da Silva, dire­tor supe­rin­ten­ den­te da Sobei.

Pausa só para as refeições, já que as atividades acontecem o dia todo. De artesanato à ginástica


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Morar bem Um bairro que ĂŠ exemplo de qualidade de vida

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avenida santo amaro, 6618 - fone: (11) 5188.8108

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O

ele­gan­te Alto da Boa Vista, com suas ruas arbo­ri­za­das, é um exem­plo de bair­ro que con­ci­lia morar bem e infra-estru­tu­ra de pri­mei­ra, com trans­por­te fácil, bons res­tau­ran­tes e comér­ cio diver­si­fi­ca­do. No bada­la­do cru­za­men­to da Avenida Santo Amaro, com a Rua Verbo Divino, está a maior loja Natural da Terra, que além do ­melhor em hor­ti­fru­ti, ainda conta com adega, pada­ria, açou­gue, pei­xa­ria e empó­rio. Um giro pelo bair­ro, reve­lou ainda, óti­mas dicas de ser­vi­ço, com­pras e pas­ seio.

1. SAPA­TA­RIA SANTO ANTÔNIO

R. São Sebastião, 475, 5183-6177. Cansou do sapa­to mar­rom, a alça da bolsa ou zíper da mala que­b rou? Faz con­s er­t os em geral, espe­cial­men­te em peças de couro. Tem anda ser­vi­ço de afia­ção de facas, tesou­ras, ali­ ca­tes e cha­vei­ro.

2. ANY ANY

R. da Paz, 1855 5181-2177. Ponta de esto­que de lin­ge­rie da marca Any Any. Vale pas­sar por lá no últi­mo sába­do de cada mês, no tra­di­cio­nal mega­ba­zar, dia em que as peças tem até 70% de des­con­ to.

3. MAR­LE­NE ENXO­VAIS

Rua São Sebastião, 330, 5524-6531.

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A loja conta com con­sul­to­ras espe­ cia­li­za­das que aju­dam a mon­tar o enxo­val dos ­sonhos, de cama, mesa e banho a lin­ge­rie, ideal para quem está aos pés do altar.

4. CASA DE PEDRA

Rua da Paz, 1823 5181-7873. Opção radi­cal para a crian­ça­da que gosta de espor­tes radi­cais. É um clube ­indoor, onde crian­ças acima de 4 anos podem brin­car com muita aven­tu­ra, acom­pa­nha­do pelos pais ou com moni­to­res espe­cia­li­za­dos.

5. Burdog

Av. Santo Amaro, 5162, 5183-9034. A tra­di­cio­nal lan­cho­ne­te é ideal para os bala­dei­ros, pois seus lan­ches são ser­vi­dos até às 6 horas da manhã. Tem todo o tipo de ham­búr­gue­res, vale expe­ri­men­tar a opção com bana­na e não saia de lá sem tomar um milk-sha­kes.


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1. LA VILLE

R. Clodomiro Amazonas, 816, 3845-1638. Para quem tra­ba­lha, mora, ou está ape­ nas de pas­sa­gem pela ­região logo cedo, o café da manhã nesta mis­tu­ra de pada­ria com café e loja de con­ve­niên­ cia é imper­dí­vel. O La Ville ofe­re­ce ainda lan­ches de metro, tábua de frios, bolos con­fei­ta­dos, além de almo­ço no sis­te­ma self-ser­vi­ce.

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2. PIN SHAN

R. Dr. Ivo Define Frasca, 95, V. Olímpia, 3845-7167. Há mais de 20 anos, o chef Kung Hing Sin ofe­re­ce a tra­di­cio­nal culi­ná­ria de Pequim e Xangai em seu res­tau­ran­te. Uma boa pedi­da é come­çar pelos roli­ nhos fri­tos e ­depois pro­var o clás­si­co fran­go ­xadrez. Boas ­opções de mas­sas fei­tas à mão, fru­tos do mar, guio­sa, yaki­ so­ba e yaki­mes­hi, sem esque­cer o bis­ coi­ti­nho da sorte. A músi­ca ambien­te é a típi­ca popu­lar chi­ne­sa.

3. SANTA COZI­NHA

loja itaim

rua joão cachoeira, 1351 . fone: (11) 3845.7747

Calçadas disputadas De café à vitrines tentadoras, um passeio pelas badaladas ruas do Itaim

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Itaim foi elei­to o bair­ro com ­melhor IDH- Índice de Desenvolvimento Humano de São Paulo e o dis­tri­to com maior área cons­truí­da entre os anos de 1991 e 2000. Famoso pela vida notur­na e pelo bala­d a­d o comér­c io, a ­região tam­bém conta com uma loja Natural da Terra, bem no cora­ção da tra­di­cio­ nal Rua João Cachoeira. Ao redor, há boas ­o pções de com­pras, ser­vi­ços e res­tau­ ran­tes.

R. João Cachoeira, 1346, 3849-2439. Esta é uma daque­las lojas que dá von­ta­ de de com­prar tudo, tal a varie­da­de de arti­gos para bar, quei­jos e ­vinhos, cozi­ nha pla­ne­ja­da, ele­tro­por­tá­teis, linha bran­ca, pane­las, grill, talhe­res, cute­la­ria e uten­sí­lios de cozi­nha.

4.TOTÓ BAR & RIS­TO­RAN­TE

R. Dr. Sodré, 77, 3841-9067. Na char­mo­sa rua de ape­nas um quar­tei­ rão fica o Totó Bar & Ristorante, que há mais de cinco anos ocupa uma sim­pá­ti­ ca casa onde são ser­vi­dos pra­tos ins­pi­ ra­dos na cozi­nha ítalo-medi­ter­râ­nea coman­da­da por Luíza Helena Fitipaldi. O Totó ofe­re­ce ainda drin­ques espe­ciais por Alfredo Martins, com des­ta­que para as cai­pi­ri­nhas de múl­ti­plas fru­tas e ­folhas.

5. ­ARTHUR CALI­MAN

R. João Cachoeira, 1244, 3045-5351. A loja, que leva o nome de seu cria­dor, o esti­lis­ta Arthur Caliman, se fir­mou rapi­ da­men­te como uma das pre­fe­ri­das entre as pau­lis­ta­nas e entre as per­so­na­li­da­ des do mundo artís­ti­co. Especializada em moda festa, a marca tem como obje­ ti­vo tor­nar cada oca­sião um gran­de acon­te­ci­men­to com cria­ções ­cheias de bom gosto e luxo.

natural da terra

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Fervilhante ma das ­regiões da capi­ tal pau­l is­t a que não pára de cres­cer. Conhecida pelas lojas de luxo, inú­me­ros bares e res­tau­ran­tes, Moema é um dos bair­ros mais pro­cu­ ra­dos por cons­tru­to­ras para novos empreen­d i­m en­t os imo­bi­liá­rios. O Natural da Terra está lá, ins­ta­la­do na movi­men­ta­da Avenida dos Nhambiquaras, aguar­dan­do a sua visi­ta. Depois, vale con­ fe­rir o nosso rotei­ro pelo bair­ ro.

2. NICO­LAS E GRE­ GORY

Av. dos Carinás, 518, 5531-7681. A loja ofe­re­ce um ser­vi­ço útil e muito raro hoje em dia, o de refor­ ma de rou­pas. Destaque tam­bém para a venda de bol­sas, aces­só­ rios e cal­ça­dos fei­tos 100% em couro.

3. MODA GRAN­DE FEMI­NI­NA

Al. dos Nhambiquaras, 1960, 5561-2828. Como o nome já diz, tem tudo o que as mais gor­di­nhas pre­ci­sam para ficar bem ves­ti­das e na moda. Com nume­ra­ção que vai do 46 ao 60, tem uma cole­ção cheia de ­opções, per­fei­ta para qual­quer oca­sião, seja um sim­ ples pas­seio ou uma festa de gala.

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4.INS­TA­LA­DO­RA APOL­ LO

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Al. dos Nhambiquaras, 1555, 5093-7667. Dica certa para com­prar cal­ça­ dos infan­tis. Sempre rechea­da de lan­ça­men­tos, a loja agra­da os meni­n os e meni­n as, hoje sem­pre exi­gen­tes com as novi­ da­des da moda.

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1. PIKO­LA CAL­ÇA­DOS

Dia e noite, Moema é um agito sempre

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Av. Imarés, 337 esq. Al. dos Maracatins, 5561-2008. Especializada em ser­vi­ços indis­ pen­sá­veis em casa, como enca­ na­dor, ele­tri­cis­ta, cha­vei­ro, pin­ tor e pedrei­ros. Além disso, afia facas, tesou­ras e ali­ca­tes.

5. TECE­LA­GEM LORE­ NA

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loja moema

Alameda dos Nhambiquaras, 1856 - fone: (11) 5042.3005

Al. dos Nhambiquaras, 1375, 5543-0202. A casa, desde 1961, tem como carro chefe a venda de teci­dos


drinques |

Festa da caipirinha

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Um deli­cio­so desa­fio para o bar­man Souza, do Veloso, reve­la ­drinques inu­si­ta­dos ança­mos o desa­fio da cai­pi­ri­nha. De uma lado, um mes­tre na arte da coque­te­la­ria. Do outro, um car­ ri­nho rechea­do com fru­tas e ervas. Proposta acei­ ta, fomos até o Natural da Terra para as com­pras. Lá o pala­dar já come­çou a agu­çar, já que opção é o que não falta- ­depois de tanta dúvi­da, a lista de com­pras teve de bana­na, aba­ca­xi e ale­crim à pita­ya, seri­gue­la e abil. De lá par­ti­mos ao encon­tro de Souza, bar­man do Veloso, em São Paulo. Eleito pela Revista Veja, como um dos melho­res pro­fis­sio­nais da área no País, Souza logo come­çou a com­bi­nar os sabo­res. Depois de um testa daqui e prova dali, quer saber o resul­ta­ do? O bar­man criou uma sele­ção espe­cial com dez drin­ques inu­si­ta­dos, exclu­si­vos para a Revista Natural da Terra. Confira as recei­tas, chame os ami­ gos entre nessa diver­são. Que tal ser “bar­man” por um dia?

preparo básico caipirinha 50 ml | de vodka 5 | ­pedras de gelo Coloque no copo pri­mei­ro a fruta e mace­re. Adicione açú­car e mexa bem. Junte a vodka e fina­li­ze com o gelo. natural da terra

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producao: cristina esquilante

. fotos | paulo mercadante

1

maracujá nativo 3 | maracujás nativo 1 | colher de açúcar


drinques |

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abacaxi e hortelã 3 | pedaços pequenos de abacaxi 3 | ramos de hortelã 2 | colheres de açúcar

abil 3 | unidades de abil 1 | colher de açúcar

banana e gengibre 3 | pedaços pequenos de gengibre 1 | banana nanica pequena 1 | colher de açúcar

pItaya 2 | colheres polpa natural de pitaya 1 | colher de açúcar natural da terra

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drinques |

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jabuticaba 8 | jabuticabas 1 | colher de açúcar

carambola com manjericão 1/2 | carambola 2 | colheres de açúcar 1 | ramo de manjericão

maracujá e alecrim 1/2 | maracujá 3 | ramos de alecrim 2 | colheres de açúcar

seriguela 5 | seriguelas sem caroço 1 | colher de açúcar

caju 1 | caju 2 | colheres de açúcar

dica | nas receitas, usar como medida a colher de bar

Veloso | Rua Conceição Veloso, 58, Vila Mariana. Tel. (11) 5572-0254 natural da terra

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vinhos |

Rainha tinta

No mundo dos vinhos a uva Cabernet Sauvignon brilha como poucas e se dá bem em quase todas as regiões produtoras

Nas três lojas do Natural da Terra o vinho é tra­ta­do com o res­pei­to que mere­ ce. Além disso, o ende­re­ço do Alto da Boa Vista, ainda conta com uma adega bem mon­ta­da, com cerca de mil rótu­los, dos mais diver­sos paí­ses e tipos

natural da terra

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C

Por

Daniel

Rizzo

fotos | tadeu brunelli

onsiderada a rai­nha das uvas tin­tas, a Cabernet Sauvignon é a uva que, em ­outras proe­zas, faz afama dos ­vinhos de Bordeaux, na França, onde exis­te desde o sécu­lo XVIII. No ter­ri­tó­rio fran­cês é geral­men­te "cor­ta­da" com as cepas Cabernet Franc, Merlot, Malbec e Petit Verdot. O resul­ta­do são ­vinhos com­ple­xos e bem estru­tu­ra­ dos. Outra qua­li­da­de dessa cepa, é via­jar muito bem, sendo encon­ tra­da nas mais diver­sas ­regiões pro­du­to­ras do mundo gra­ças à sua adap­ta­bi­li­da­ de e nível de qua­li­da­de. Na Califórnia, Chile e Austrália ela bri­lha em ­vinhos varie­ tais, sem nenhu­ma mis­tu­ra com ­outras varie­da­des. Um Cabernet Sauvignon bem vini­fi­ca­do apre­sen­ta grane inten­si­da­de, ricos aro­ mas e sabo­res, lem­bran­do fru­tas ver­me­lhas, como gro­se­lha, amei­xa preta e cere­ja. Dependendo da ­região onde é ela­bo­ra­do, podem mos­trar aro­mas vege­tais, de oliva, menta, taba­co, cedro e anis. São ­vinhos que enve­lhe­cem muito bem e fazem exce­ len­te casa­men­to com a madei­ra, ganhan­do aro­mas de cedro tos­ta­do e bau­ni­lha. Harmonizam per­fei­ta­men­te com car­nes assa­das com ­molhos den­sos, pra­tos de caça e com cor­tes de cor­dei­ro. É nes­sas oca­siões que o vinho se mos­tra em toda

Como manda a tradição A Santa Chiara é uma empresa de antepastos artesanais com a melhor tradição italiana. São conservas de tomate seco, isca de berinjela, sardela, alcachofras entre outras delícias. Cheios de sabor são uma combinação perfeita com um bom pão italiano.

Av. Caetano Soragge, 3A – Dist. Ind. – Capivari – SP – tel. (19) 3491-7043 www.santachiara.com.br


vinhos |

Super seleção do Natural da Terra

Dez ­vinhos ela­bo­ra­dos com a uva Cabernet Sauvignon, para ­rechear sua adega em gran­de estilo

&Almaviva &Luigi Bosca Reserva

Mendoza, Argentina Vinho ela­bo­ra­do por uma viní­co­la cen­te­ná­ ria, com vinhe­dos em Luján de Cuyo e Maipú. Tinto de gran­de regu­ la­ri­da­de, com final macio e per­sis­ten­te.

Puente Alto, Chile Vinho top da Concha y Toro, ela­bo­ra­do em par­ce­ria com os fran­ ce­ses do Baron Phillippe de Rotschild. É um tinto para as gran­des cele­bra­ções da vida, cheio de estru­ tu­ra, com muita fruta, tani­nos finos e muito bem resol­vi­dos.

&Gran

Leblon

Mendoza, Argentina A Charles Leblon tem apre­ sen­ta­do cons­tan­te­men­te ­vinhos que agra­dam em cheio ao con­su­mi­dor. Esse é um de seus prin­ci­pais pro­ du­tos. Vinho de muita estru­tu­ra e ele­gân­cia.

&

Casa Silva Los Lingues

& Marquês de

Vale de Colchagua, Chile Esse premiado tinto é feito com uvas de um vin­ hedo especial, o Los Lingues, localizado no Vale de Colchagua. Vinho muito bem estruturado, com ricos aromas, boa potência na boca e final dos mais agradáveis.

&Ventisquero Gran Reserva

Apalta, Chile Vinho que res­sal­ta fru­tas ­negras e ver­ me­lhas madu­ras, como cere­jas e fram­boe­sas. Passa dez meses por bar­ri­ cas de car­va­lho ame­ri­ca­no, o que lhe con­fe­re ­toques de

Casa Concha

Maipo Valley, Chile Vinho da gigan­te Concha y Toro, uma das empre­sas mais impor­tan­tes do Chile. Tinto de bela cor rubi, com bons aro­mas e longo final.

&Beaulieu

Vineyard B.V Coastal

Califórnia, Estados Unidos O representante americano mostra toda a força que essa uva tem no país. É encorpado, longo, com final gostoso, lembran­ do fruta madura.

&Terrazas de Los Andes

Mendoza, Argentina Gostoso tinto ela­ bo­ra­do por uma das prin­ci­pais bode­gas argen­ti­ nas. Taninos ­macios, boa fruta

&

Montes Alpha

Vale de Colchagua, Chile O enó­lo­go Aurélio Montes con­se­gue, desde a déca­da de 1980, ela­bo­rar um vinho cons­tan­te, um dos melho­res do país. Muito equi­li­bra­do, com tani­nos, aro­mas e pala­dar ele­gan­tes.

&Terranoble Reserva

Vale do Colchagua, Chile A viní­co­la chi­le­na Terranoble tem pouco mais de uma déca­da de vida, mas uma cole­ ção de prê­mios. Em ins­ta­la­ções moder­ nas, faz esse vinho de extre­ma qua­li­da­de. natural da terra

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produtos FRIO PEDE FRIOS Presunto cru e queijos especiais para rechear a sua mesa & Fatias

preciosas Conhecido como pata negra, o autên­ti­co pre­sun­to

& Tenha

sempre à mão...

fotos | tadeu brunelli

Ramon Ibérico, até hoje é feito com mesmo cui­da­do arte­sa­nal da época dos roma­nos. Produzido em ape­n as três ­r egiões da Espanha- Salam ­ anca, Estremadura e Andaluzia, o pro­ ces­so é extre­ma­men­te rígi­do, da cria­ção do porco até a matu­ra­ção do per­nil, o que lhe con­fe­re o títu­lo de “jóia” no mundo dos frios e ­alguns podem che­gam a cus­tar

Seja para o ape­ri­ti­vo, para o fon­due, para o toque final naque­la recei­ta espe­cial, os quei­jos finos são um luxo que você deve sem­pre ter à mão em casa. São ­ideais para o uso na culi­ná­ria- o grana pada­no ita­lia­no, de casca dura e sabor fru­ta­do; o prima donna holan­dês ver­me­ lho ou azul, de sabor forte e aroma requin­ta­do. Na hora de pes­ti­car, apos­te gouda holan­dês, um quei­jo cre­mo­so e suave; os clás­si­cos, como o pro­vo­lo­ne e suas ver­sões com oré­ga­no, pimen­ta e alho, nunca podem ficar fora da mesa de frios. natural da terra

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