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O Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada abre as portas a mais uma exposição, dando continuidade ao diálogo que tem vindo a ser estabelecido entre os artistas e o público, numa comunicação assegurada através da Arte. Desta feita, recebemos o artista plástico Filipe Franco e o projeto a que deu o nome de “Um vazio presente”. Neste trabalho, o pontadelgadense explora a ambiguidade e a transfiguração espacial do objeto artístico e a sua capacidade de tornar o vazio visível, tornando-se presente. Ora, neste novo ano expresso o desejo de que tenhamos sempre – enquanto seres pessoais, profissionais e sociais - a capacidade de tornarmos o vazio visível. Que tenhamos a capacidade de criar e de nos reinventarmos. De darmos vida a eventuais vazios. “Um vazio presente” vem, pois, valorizar a oferta cultural de Ponta Delgada e desafiar o visitante. Um agradecimento especial ao artista plástico Filipe Franco por partilhar connosco a sua arte. Em nome do Município e em meu nome pessoal, felicito o Centro Municipal de Cultura por esta exposição, a primeira de 2020. Abrimos o ano com chave dourada! José Manuel Bolieiro Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada
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The Ponta Delgada Municipal Culture Center opens its doors to another exhibition and continues the dialogue that has been established between artists and the public, using Art as a means of communication. This time, we welcome visual artist Filipe Franco and the project he titled “A Present Void.” In this project, the Ponta Delgada-born artist explores the ambiguity and spatial transfiguration of the artistic object and its ability to make the void visible, becoming present. As the new year begins, I wish that — as personal, professional and social members of society — we always have the ability to make the void visible. That we have the ability to create and reinvent ourselves. And to breathe life to any voids. For this reason, “A Present Void” is a boost to Ponta Delgada’s cultural offering and challenges the visitor. A special thanks to the artist Filipe Franco for sharing his art with us. Personally and on behalf of the Municipality, I would like to congratulate the Municipal Culture Center for this exhibition, the first of 2020. There could not have been a better way to start the new year! José Manuel Bolieiro Mayor of Ponta Delgada
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Apesar de esta exposição individual de Filipe Franco aparecer com um intervalo de cerca de nove anos relativamente à anterior, realizada na agora extinta Academia das Artes dos Açores, e de a nossa cultura visual contemporânea ser voraz, alimentando-se hora a hora, e facilmente remetendo para o esquecimento as imagens que não nos assolam no dia presente, no momento presente, é de realçar a intervenção pública importante, com grande visibilidade sobretudo na década de 1997 a 2007, que o artista teve, e que ajudou a consolidar a dinamização e transformação dos espaços de produção e apresentação da arte contemporânea na Região. Com uma actividade ecléctica, que integra, não só a realização de exposições, mas também o desenvolvimento de um conjunto de projectos públicos, inaugurados entre 2005 e 2010, um conjunto de intervenções em arquitectura não forçosamente pública, que integra ainda a criação, direcção artística e dinamização da galeria Franco Steggink – um projecto desenvolvido entre 2001 e 2005 –, o comissariado de exposições, e funções executivas na Academia das Artes dos Açores, Filipe Franco esteve associado às transformações graduais que delinearam uma das vertentes na origem da dinâmica artística que hoje reconhecemos na Região. O eclectismo do artista reflecte-se no próprio trabalho, enquanto nele se infiltra a fluidez inerente ao esbatimento de fronteiras que sustenta, não só um desdobramento funcional da actividade artística, mas também um corpo de trabalho em que se cruzam experiências de natureza múltipla.1 O trabalho de Filipe Franco, em geral, tem-se caracterizado por uma recusa da representação ilusória e por uma contaminação interdisciplinar dirigida sobretudo à natureza espacial do objecto pictórico. Cruzando um 1 Refira-se, por exemplo, o trabalho fotográfico que o artista também desenvolve e que daria forma à exposição Things of Heaven, de 2011.
conjunto confinado de pressupostos – a atenção à matéria do revestimento das superfícies, a existência espacial dos objectos e um vocabulário de origem eminentemente formal, em que interage um conjunto restrito de formas –, os objectos de Filipe Franco adquirem uma dimensão emotiva, consequência quer das suas qualidades cenográficas, designadamente as que se geram na escala do espaço arquitectónico, quer do aparente movimento sugerido na duplicação do volume opaco com a sua sombra. Se a criação de padrões de revestimento das superfícies do espaço arquitectónico caracterizou a quase generalidade dos projectos públicos de Filipe Franco, a duplicação dos objectos na sua sombra,2 por outro lado, atravessaria grande parte do trabalho de escalas mais reduzidas realizado pelo artista, adquirindo particular relevância na série Óxidos, de 1999. São essas formas dos Óxidos que pontualmente são reconhecíveis agora, mas com um reforço inequívoco do enfoque na duplicação dos objectos com a sua sombra projectada. Trata-se contudo, como veremos, de um duplo que é mais do que mera repetição. O corpo de trabalho agora apresentado é desenvolvido, nas palavras de Filipe Franco, em “três vertentes: a) o negro, um vazio presente, visível; b) a ambiguidade da sombra; e c) a transmutação da forma”. Articulando na “ambiguidade da sombra” a ideia de um negro como “vazio visível” e a de “transmutação da forma”, o artista remete-nos justamente para o seu processo de trabalho, mas também para o objecto em que ele recai. Entre o negro informe do carvão vegetal e a possibilidade de re2 Generaliza-se aqui, de modo a incidir num factor que se evidencia particularmente nos objectos de escalas mais reduzidas; não quer dizer que a sombra não desempenhe também um papel importante no revestimento de paredes que caracterizam os projectos públicos, sobretudo como elemento de reforço tridimensional do padrão.
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generação da forma estão as sombras projectadas. Elas fornecem os referentes para a reformulação dos próprios objectos numa cadeia, por elas, também articulada; ou seja, mediada pela sua sombra, cada forma se transforma na forma seguinte. A manipulação desta mediação caracteriza o processo conceptual de Filipe Franco. Por outro lado, o artista reconhece que a sombra é ambígua. Em Swing Time3 Fred Astaire, homenageando Bill “Bojangles” Robinson, dança com a própria sombra, que ganha momentaneamente autonomia, distinguindo-se dos movimentos do corpo que acompanha e que a projecta. Como tão bem percebemos com as sombras chinesas, em que a volumetria das mãos difere substancialmente da silhueta bidimensional projectada, a sombra é um duplo que se autonomiza relativamente ao corpo opaco que, intersectando um feixe de luz, a determina. Consequência do corpo mas dele diferindo, a sombra é vestígio da sua presença mas reproduz sobretudo a morfologia de uma periferia que, como é bem visível na gravura A Dança das Sombras de Samuel van Hoogstraten (1627-1678), ilude o posicionamento no espaço, alterando as noções de escala e de afastamento. Porventura neste facto constituir-se-á a sua “ambiguidade”. A sombra, na verdade, induz ao pressentimento de um duplo real que não é localizável e que não corresponde exactamente àquilo que para nós é nela visível – esta impossibilidade de ser apreendido e rigorosamente localizado o seu referente, contamina-a com a inquietação do pressentimento da iminência de um acontecimento.4 É justamente a inquietação deste duplo ambíguo que Filipe Franco acrescenta aos seus volumes, projectandoos para nós, enquanto ocupamos o espaço expositivo. 3 Filme lançado em 1936, com direcção de George Stevens. 4 Veja-se, por exemplo, a sombra do Conde Orlok subindo as escadas no filme Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens, de Friedrich Murnau, lançado em 1922.
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Necessariamente mutáveis, as sombras de Um vazio presente escapam à nossa apreensão rigorosa enquanto a variação lumínica desencadeia o movimento da sua própria dança. Mas este elemento difuso é também aquele que o artista elege como possibilidade de regeneração das suas formas. Enquanto o faz, corporizando num volume reinventado cada espectro fugidio, introduz a variação mínima que faz de cada sombra já outra coisa – neste sentido, o conjunto, de objecto para objecto, com os diversos níveis de variações a que cada um é sujeito funcionaria como imagem de Proteu, esquivandose, sempre metamorfoseado. Perseguir a sombra para dela fazer um corpo sólido é perpetuá-la. Plínio, o Velho na sua Naturalis Historia relata um episódio passado em Corinto, que configuraria a origem mítica da pintura: o desenhar do contorno da sombra de um ser amado que está prestes a desaparecer. Se a pintura é consequência da fixação de uma certa sombra, então o processo de Filipe Franco é sobretudo um processo pictórico, na medida em que persegue as sombras, fixando-as em volumes sustentados nas paredes dos espaços que ocupamos. A atenção que dá ao tratamento háptico das superfícies é apenas uma imagem da natureza da disciplina que, através das sombras, se enraíza no seu trabalho. Maria José Cavaco Janeiro de 2020
Despite this solo exhibition taking place about nine years after the previous one, held at the now defunct Azores Academy of Arts, and despite our contemporary visual culture being voraciously fed on a constant basis and easily consigning to oblivion the images not before our eyes at the present moment, we cannot forget Filipe Franco’s important public intervention, which achieved great visibility, especially in the decade from 1997 to 2007, and helped consolidate the dynamism and transformation of many spaces devoted to the production and display of contemporary art in the Region. Filipe Franco’s eclectic activity includes not only exhibitions but also the development of a number of public projects, launched between 2005 and 2010, and several interventions in non-necessarily public architecture, including the creation, artistic direction and promotion of the Franco Steggink Gallery (a project developed between 2001 and 2005), the commissioning of exhibitions and an executive role at the Azores Academy of Arts. He was also associated with the gradual transformations that shaped one of the movements at the origin of the artistic dynamism that we can witness today in the Region. The artist’s eclecticism is equally reflected in his work, which is permeated by the inherent fluidity of the blurring of boundaries that sustains not only a functional unfolding of the artistic activity, but also a body of work intersected by multiple different experiences.1 Generally speaking, Filipe Franco’s work has been characterized by a refusal of illusory representation and by an interdisciplinary contamination that is mainly directed at the spatial nature of the pictorial object. Crossing a limited number of assumptions – attention to the coating of the surface, spatial existence of objects 1 One of such cases is the artist’s work of photography that would be part of his 2011 exhibition Things of Heaven.
and eminently formal vocabulary in which a restricted set of forms interact, Filipe Franco’s objects acquire an emotional dimension that is a consequence both of their scenic qualities, namely those that are generated at the scale of the architectural space, and of the apparent movement suggested by the duplication of the opaque volume with its shadow. If the creation of coating patterns for the surfaces of architectural spaces has characterized virtually all of Filipe Franco’s public projects, the duplication of objects in their shadow,2 on the other hand, would be a feature of much of his small-scale works, with his 1999 Óxidos series being particular relevance in this regard. Today, we can occasionally recognize these Óxidos forms, but the focus has unequivocally shifted to the reinforcement of the duplication of objects with their projected shadow. However, as we will see, this duplication is much more than a mere repetition. In the words of Filipe Franco, the body of work on display has been developed around “three elements: (a) blackness, a present, visible void; (b) the ambiguity of the shadow; and (c) the transmutation of the form.” By using the “ambiguity of the shadow” to articulate the idea of blackness as a “visible void” and that of the “transmutation of the form,” the artist refers us back not only to his work process but also to the object he has worked on. The projected shadows lay between the shapeless blackness of charcoal and the possibility of regenerating the shape. They provide the referents for the reformulation of these very objects in a chain that they also articulate – that is to say, each shape becomes the next shape mediated by 2 This is a generalization in order to focus on an element that is particularly noticeable in small-scale objects. This does not mean that shadows do not also play an important role in the wall coating that characterizes his public projects, especially as an element that highlights three-dimensional patterns.
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its own shadow. The manipulation of this mediation is a feature of Filipe Franco’s conceptual process. On the other hand, the artist recognizes that the shadow is ambiguous. Paying homage to Bill “Bojangles” Robinson, Fred Astaire dances with his own shadow in Swing Time,3 with the shadow momentarily becoming autonomous and distinguishing itself from the movements of the body that follows and projects it. As we can clearly see with Chinese shadows, in which the volume of the hands substantially differs from the two-dimensional projected silhouette, the shadow is a double that becomes autonomous in relation to the opaque body that determines it by intersecting a beam of light. A consequence of the body but also differing from it, the shadow is a trace of its presence but above all it reproduces the morphology of a periphery that, as we can clearly see in the engraving The Shadow Dance by Samuel van Hoogstraten (1627-1678), eludes positioning in space and changes the notions of scale and distance. Its “ambiguity” will perhaps reside in this fact. The shadow, in fact, induces the premonition of a real double that is not localizable and that does not correspond exactly to what we can see – the impossibility of its referent being fully perceived and rigorously located contaminates the shadow with the uneasiness of the premonition of an imminent event.4 It is precisely the uneasiness of this ambiguous double that Filipe Franco adds to his volumes, projecting them to us as we occupy the exhibition space. Necessarily changeable, the shadows of A Present Void escape our strict perception while the luminous variation triggers the movement of their own dance. But this diffuse element 3 Movie premiered in 1936 and directed by George Stevens. 4 See, for example, Count Orlok’s shadow going up the stairs in Friedrich Murnau’s Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens released in 1922.
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is also the one the artist has chosen as a possible way to regenerate his forms. While doing so, he embodies each fugitive spectrum in a reinvented volume and introduces the minimum variation that makes each shadow something else – in this sense, the set, from object to object, with the different levels of variations that each one experiences, functions as an image of Proteus, dodging and always metamorphosing itself. To pursue the shadow to transform it into a solid body is to perpetuate it. Pliny the Elder in his Naturalis Historia recounts an episode that happened in Corinth, which would configure the mythical origin of painting: the drawing of the shadow outline of a loved one that is about to disappear. If painting is a consequence of fixing a certain shadow, then Filipe Franco’s process is mainly a pictorial process in that it pursues the shadows, fixing them in volumes sustained on the walls of the spaces we occupy. The attention he gives to the haptic treatment of surfaces is just an image of the nature of the discipline that, through the shadows, takes root in his work. Maria José Cavaco January 2020
FILIPE FRANCO
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[ 1 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 2 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 3 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 4 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 5 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 6 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 7 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2018
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[ 8 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2017
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[ 9 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2017
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[ 10 ] Sem TĂtulo | Untitled | 2017
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[ 1 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 70 x 47 cm* 2018
[ 1 ]
Untitled Charcoal on mixed media 70 x 47 cm* 2018
[ 2 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 98 x 67 cm* 2018
[ 2 ]
Untitled Charcoal on mixed media 98 x 67 cm* 2018
[ 3 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 98 x 72 cm* 2018
[ 3 ]
Untitled Charcoal on mixed media 98 x 72 cm* 2018
[ 4 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 95 x 69 cm* 2018
[ 4 ]
Untitled Charcoal on mixed media 95 x 69 cm* 2018
[ 5 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 96 x 65 cm* 2018
[ 5 ]
Untitled Charcoal on mixed media 96 x 65 cm* 2018
* As dimensões respeitantes à profundidade das peças expostas é variável, optando-se pela sua ausência na descrição técnica.
* The depth of the exhibited works varies, so we have opted to omit it in the technical description.
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[ 6 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 15 x 239 cm* 2018
[ 6 ]
Untitled Charcoal on mixed media 15 x 239 cm* 2018
[ 7 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 121 x 23 cm* 2018
[ 7 ]
Untitled Charcoal on mixed media 121 x 23 cm* 2018
[ 8 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 119 x 12 cm* 2017
[ 8 ]
Untitled Charcoal on mixed media 119 x 12 cm* 2017
[ 9 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 120 x 14 cm* 2017
[ 9 ]
Untitled Charcoal on mixed media 120 x 14 cm* 2017
[ 10 ]
Sem Título Carvão vegetal sobre técnica mista 128 x 21cm* 2017
[ 10 ]
Untitled Charcoal on mixed media 128 x 21cm* 2017
* As dimensões respeitantes à profundidade das peças expostas é variável, optando-se pela sua ausência na descrição técnica.
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* The depth of the exhibited works varies, so we have opted to omit it in the technical description.
CURRICULUM VITAE (abreviado)
CURRICULUM VITAE (abridged)
Filipe Franco 1961, P. Delgada, Açores. Vive e trabalha em Ponta Delgada, Açores. Curso de Pintura no ARCO, Lisboa.
Filipe Franco 1961, Ponta Delgada, Azores. Lives and works in Ponta Delgada, Azores. Painting Course at ARCO, Lisbon.
Individuais 2007 - White Wall, Galeria EA+, P. Delgada, Açores. - The bright side of the moon, Museu C. Machado, P. Delgada, Açores. 2011 - Branco, Academia das Artes dos Açores, P. Delgada, Açores. 2011 - Coisas do Céu, Centro Cultural Caloura, Lagoa, Açores
Solo Exhibitions 2007 - White Wall, EA+ Gallery, Ponta Delgada, Azores. - The bright side of the moon, Carlos Machado Museum, Ponta Delgada, Azores. 2011 - Branco, Academy of Arts of the Azores, Ponta Delgada, Azores. 2011 - Coisas do Céu, Caloura Cultural Center, Lagoa, Azores.
Colectivas 2006 - Mare Magnum, Museu C. Machado, P. Delgada, Açores. 2008 - The Affordable Art Fair/ Atelier EA+, Nova York, E.U.A.
Collective Exhibitions 2006 - Mare Magnum, Carlos Machado Museum, Ponta Delgada, Azores. 2008 - The Affordable Art Fair/ Atelier EA+, New York, USA
Especiais 2008 - Dia da Região Autónoma dos Açores Cenário, Velas, Açores.
Special Works 2008 - Azores Day - Backdrop, Velas, Azores.
PORTEFÓLIO / WEBSITE OFICIAL Curriculum vitae completo / obras criadas http://filipefranco.wix.com/filipe-franco#!
PORTFOLIO / OFFICIAL WEBSITE Complete CV / Works http://filipefranco.wix.com/filipe-franco#!
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Catálogo
Catalog
Edição Câmara Municipal de Ponta Delgada Vereação da Cultura
Publisher Municipality of Ponta Delgada Office of the Councilor for Cultural Affairs
Produção Unidade Orgânica de Património Cultural Centro Municipal de Cultura
Production Cultural Heritage Department Municipal Cultural Center
Direção José de Almeida Mello
Director José de Almeida Mello
Coordenação Executiva Susana Melo Bettencourt
Executive Coordination Susana Melo Bettencourt
Textos José Manuel Bolieiro Maria José Cavaco
Texts José Manuel Bolieiro Maria José Cavaco
Tradução John Silva
Translation John Silva
Fotografia Miguel Machado
Photography Miguel Machado
Design Gráfico Nova Gráfica, lda.
Graphic Design Nova Gráfica, Lda.
Revisão Maria José Cavaco
Review Maria José Cavaco
Impressão Nova Gráfica, Lda.
Printing Nova Gráfica, Lda.
Depósito Legal 466154/20
Legal Deposit 466154/20
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Exposição
Exhibition
Realização Câmara Municipal de Ponta Delgada Vereação da Cultura
Promoter Câmara Municipal de Ponta Delgada Vereação da Cultura
Produção Unidade Orgânica de Património Cultural Centro Municipal de Cultura
Production Unidade Orgânica de Património Cultural Centro Municipal de Cultura
Direção José de Almeida Mello
Director José de Almeida Mello
Projeto Expositivo Filipe Franco Maria José Cavaco
Exhibition Project Filipe Franco Maria José Cavaco
Coordenação Executiva Susana Melo Bettencourt
Executive Coordination Susana Melo Bettencourt
Montagem Filipe Franco Maria José Cavaco
Assembly Filipe Franco Maria José Cavaco
Carpintaria Dimas Viveiros Duarte Vultão Emanuel Branco
Carpentry Dimas Viveiros Duarte Vultão Emanuel Branco
Pintura Durval Viveiros Paulo Carreiro
Painting Durval Viveiros Paulo Carreiro
Apoio na Montagem Daniel Carvalho Marco Franco Pedro Andrade Olívia Sousa
Assembly Assistance Daniel Carvalho Marco Franco Pedro Andrade Olívia Sousa
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2020 Galeria Centro Municipal de Cultura
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