Profissionais & Negócios Nº12

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Entrevista

COM Belchior rocha

Há 100 anos profissionalizando as pessoas A equipe da Revista Profissionais & Negócios entrevistou Belchior Rocha, diretor geral do CEFET-RN, instituição de ensino que hoje se denomina Instituto Federal do RN para saber mais sobre as mudanças e perspectivas dessa renomada escola. Confira!

Revista P&N: Fale um pouco sobre sua formação acadêmica e sua trajetória profissional. Belchior Rocha: Fui aluno da então ETFRN, através de convênio com o Instituto Padre Monte. Em 1982, ingressei na Instituição, através de concurso público, como professor de Eletrônica. Fiz minha graduação em Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1981), em seguida cursei uma especialização em Controle de Processos Industriais no CEFET/Minas Gerais (1990). Depois, cursei mestrado em Engenharia de Produção, também na UFRN (2005). No Instituto Federal do RN, já assumi os cargos de Coordenador de Multimídia, Gerente Educacional da Área de Indústria, Coordenador Geral de Ensino e de Diretor de Ensino. Fui eleito Diretor Geral do CEFET-RN para o quadriênio 2008-2012. No último mês de janeiro, com a transformação do CEFETRN em Instituto Federal do RN, fui nomeado Reitor Pro Tempore para cumprir o mandato até 2012. Fale um pouco sobre a história do Instituto (exCEFET-RN) e sua transformação. A história desta instituição começou em 1909 quando o então Presidente Nilo Peçanha criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices, entre as quais a de Natal. No período de atuação como Escola Técnica, antiga ETFRN, e, em especial, nas décadas de 70, 80 e 90, a instituição constituiu um marco na qualificação de

técnicos em constante sintonia com as necessidades do mercado de trabalho. Como conseqüência desse trabalho e da qualidade do ensino ministrado, mais responsabilidades se impuseram com a transformação em Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica/CEFET-RN, em 1999, com destaque para a implantação do ensino superior e a interiorização do ensino profissionalizante. E agora, no momento em que se aproxima do centenário, um novo desafio lhe é apresentado. Desta vez, como Instituto Federal do RN. Quantos alunos estudam no Instituto Federal do RN e como é a formatação da estrutura da Instituição? O Instituto Federal do RN chega a 2009, ano do seu primeiro centenário, com um contingente de cerca de 13 mil alunos, distribuídos nos campi Natal-Central, Natal-Zona Norte, Ipanguaçu, Currais Novos e Mossoró, e com a expectativa de abertura de 1.800 novas vagas, ainda este ano, em novos Campi a serem inaugurados em Caicó, João Câmara, Santa Cruz, Macau, Apodi e Pau dos Ferros. Qual a sua visão sobre o mercado de trabalho no RN ? O Rio Grande do Norte é um Estado muito promissor com relação ao mercado de trabalho. A indústria do petróleo, o turismo, a exploração dos recursos minerais e a aqüicultura têm alavancado o desenvolvimento do Estado. As oportunidades são muitas, principalmente, para

pessoas com boa qualificação profissional. A empregabilidade dos alunos que concluem um curso técnico no Instituto gira em torno dos 80%. Quais são os planos do Instituto para o ano de 2009? Continuar ofertando educação pública, gratuita e de qualidade a todos os norteriograndenses, ampliando, cada vez mais, essa oferta. Inaugurar seis novos Campi (João Câmara, Macau, Apodi, Pau dos Ferros, Caicó e Santa Cruz), ofertando em torno de 1.500 novas vagas em cursos técnicos e licenciaturas. Viabilizar a construção de núcleos educacionais (futuros Campi) nas cidades de Parnamirim e Nova Cruz. Inaugurar o Centro de Formação Profissional e Cultural da Av. Rio Branco, na Cidade Alta. Em setembro, mês do aniversário, promover a EXPOTEC do centenário num grande evento científico e cultural e consolidar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio grande do Norte como uma das melhores instituições de educação profissional do país.

O Instituto Federal do RN chega a 2009, ano do seu primeiro centenário, com um contingente de cerca de 13 mil alunos

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Editorial A nossa Revista Profissionais & Negócios está, mais uma vez em suas mãos. Sempre no foco do aprimoramento profissional a P&N continua colaborando com a formação do conhecimento de estudantes, profissionais e empresários do Rio Grande do Norte. É importante dizer que a partir de agora a nossa publicação será bimestral e continuará aberta para receber suas sugestões, críticas e opiniões. Interaja com a gente e imprima suas idéias na P&N. Lembre sempre que a Profissionais & Negócios está nas principais bancas da cidade. Avise seus amigos!

Paulo Oliveira

DESIGN Projeto gráfico Firenzze Design & Comunicação Direção de arte Paulo Moreira pmoreira@firenzze.com Designer/Ilustrador Roberto Luiz beto@firenzze.com Designer assistente Leandro Menezes leandro@firenzze.com

Tenham todos uma ótima leitura! E que Deus continue nos abençoando! Um forte abraço da Márcia Ávila

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REDAÇÃO Diretora de Redação Márcia Ávila redacao@contextualeditora.com.br Repórter Cileire Siqueira cileide@contextualeditora.com.br Colaboração Simone Lima

Comercial / Marketing Diretor de relacionamento com o cliente Paulo Costa comercial@contextualeditora.com.br Atendimento comercial Silmara Monteiro silmara@contextualeditora.com.br Financeiro Gerente financeiro Thiago Mendonça thiago@contextualeditora.com.br

Líderes plenos Começamos um novo ano. Penso que é um bom momento para que as lideranças das empresas revejam seus comportamentos e atitudes. Afinal de contas, nem só de bagagem técnica vive um bom gerente ou um coordenador de área. O bom líder é aquele que ajuda a desenvolver seus liderados. Comandar uma equipe é dar exemplo. Portanto, atitudes éticas, inteligência e emoções equilibradas são características fundamentais para que o líder seja pleno em seu potencial. ``www. marciaavila.com.br

A revista Profissionais & Negócios é uma publicação da Contextual Editora LTDA. Jornalista Responsável Márcia Ávila Tiragem 5.000 Correspondências Av. Romualdo Galvão, 1703 - Ed. Trade Center Sala 101 - CEP 59056-105 - Natal-RN (84) 3086-1228 Comercial e circulação (84) 9444-0848

O espaço é seu!!! “Tenho percebido que a Profissionais & Negócios tem se aprimorado e ‘crescido’ em cada Edição. Uma publicação enxuta, inteligente, prática ao dia-a-dia e que tem contribuído como ferramenta poderosa para o desenvolvimento de profissionais das mais diversas áreas. Fã da Revista, aprecio muito todos os artigos, em especial as dicas de livros.” Patrícia Lisboa - Secretária Executiva do Laboratório Pronat e Estudante do Curso de MBA Gestão Estratégica de Pessoas – FACEX

“Eu considero a Revista Profissionais & Negócios um excelente meio de comunicação que temos no Rio Grande do Norte. Com assuntos extremamente relevantes e bem desenvolvidos, temos ampla explanação nos mais diversos ramos do mundo corporativo. Sem dúvida é uma publicação de alto valor agregado.” Cileno Luiz - Gerente Comercial da UVIFRIOS “Tomei conhecimento da Revista Profissionais & Negócios recentemente, tendo uma surpresa

agradável. Os temas abordados por ela são atuais e de fácil compreensão, fazendo com que os seus leitores sintam-se atraídos pelos mesmos. Para empresas que possuem RH, ela é uma ferramenta de atualização constante, uma vez que apresenta entrevistas com empresários dos diversos ramos de negócios, visando dar uma noção real da vida de um profissional que atua no mercado de trabalho.” Tarcísio José de Medeiros Lima – Engenheiro Civil e Diretor da Projetech – Projetos de Engenharia e Consultorias Ltda


Entrevista

COM Jocélio José Soares

É preciso refletir sobre motivação, família e estresse A equipe da Revista Profissionais & Negócios entrevistou Jocélio José Soares, presidente da ABRHRN e diretor executivo das Redes de Drogarias Santa Fé para conhecer suas idéias e entender mais sobre a importância do Departamento de Recursos Humanos nas empresas.

Revista P&N: Fale um pouco sobre você, sua formação acadêmica e trajetória profissional. Jocélio José Soares: Sou técnico em contabilidade, bacharel em secretariado executivo, pós graduado em gestão estratégica de pessoas, estudante de Direito e de MBA em Farmácia na cidade de João Pessoa. Atualmente sou diretor executivo das Redes de Drogarias Santa Fé no Estado do RN, onde iniciei as atividades há cinco anos na área de Recursos Humanos e como sempre pensei que o RH deve ser estratégico passei a assumir a área executiva da empresa e tomar decisões junto com o empresário e seus gestores das filiais. Eu também trabalhei durante oito anos no Departamento de RH da concessionária Volkswagen em Natal, a antiga ORLA SUL. Trabalho há mais de dez anos na área de RH e atualmente sou presidente da ABRH do Rio Grande do Norte. Como deve funcionar um Departamento de Recursos Humanos perfeito? Assim como não existem empresas perfeitas, não se pode dizer que existe um RH perfeito, acredito que ele tem que satisfazer as necessidades dos seus colaboradores alinhados com o pensamento da organização, deste modo, o RH estará contribuindo e será uma ponte para que as partes consigam atingir os objetivos traçados para aquele negócio. Hoje em dia, é importante que o RH esteja trabalhando questões importantes com os seus funcionários que são: motivação, família e stress no ambiente de trabalho. Fale um pouco sobre a ABRH no Rio Grande do Norte . A Associação Brasileira de Recursos Humanos está presente no Rio Grande do Norte desde

1985, mas é agora que, de fato, começa a funcionar no Estado, com o objetivo de disseminar conhecimentos diversos, através de palestras, cursos e workshops, que são necessários tanto às pessoas, quanto às organizações potiguares, seja no setor público ou privado. A Associação funciona no país há 42 anos e é formada hoje por 22 seccionais, sendo parceira da World Federation of Personnel Management Associations e Federación Interamericana de Associaciones de Gestión Humana.

Acredito que o Rio Grande do Norte continuará crescendo mesmo com toda esta crise mundial Quais são os recursos da ABRH-RN? Quanto aos recursos, a biblioteca da instituição é direcionada à área de RH e já conta com um acervo superior a 200 livros. Eventos coordenados pela seccional potiguar junto com importantes parceiros já foram e estão sendo novamente estruturados para desenvolvimento em 2009. O “RH na Praça”, por exemplo, acontecido em Dezembro passado ofereceu à população orientações como preenchimento de currículos, processo de seleção e entrevistas, dicas sobre saúde, atividades culturais e de lazer, além de um processo educacional de doação de medula óssea. Para esse ano, a novidade é o I Congresso Potiguar com o tema Gestão por Competência, que acontecerá no mês de Abril.

Quais são suas dicas para quem está procurando emprego? A dica que tenho é que hoje em dia não existem mais empregos e sim trabalho, e aqueles que estão procurando uma nova colocação profissional devem acima de tudo estar preparados para assumir os postos assim que eles surgirem. Para isto é importantíssimo que os candidatos busquem se qualificar neste momento, onde o seu tempo está vago, com cursos profissionalizantes, palestras gratuitas, leituras de textos que irão agregar novos conhecimentos e buscar se relacionar com aqueles profissionais que hoje executam atividades que eles desejam fazer, com isto, esses candidatos estarão se tornando aptos a voltar a brilhar no mundo do trabalho. Quais as perspectivas para 2009 no mercado de trabalho do Rio Grande do Norte? Acredito que o Rio Grande do Norte continuará crescendo mesmo com toda esta crise mundial, isto porque o nosso turismo é uma mola propulsora para que isso ocorra, ademais, acho que estaremos passando por um período de acomodação no qual os investimentos não podem parar, a construção civil estará empregando seus profissionais, lógico que em passos mais lentos. Escuto vários empresários potiguares que falam sobre a falta da mão de obra qualificada para as empresas locais, e na contra mão disto, vejo anualmente as faculdades diplomando diversos estudantes e ofertando ao mercado, acredito que precisamos dar a estes estudantes as práticas ainda na graduação.

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Inserção de pessoas

com deficiência

no mercado de trabalho Fundada em 11 de Dezembro de 1981, a Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte – ADEFERN constitui-se atualmente na principal referência para inserção de Pessoas Com Deficiência no mercado de trabalho do Rio Grande do Norte. Anualmente, a Associação encaminha cerca de mil Pessoas Com Deficiência para o mercado de trabalho, tendo para essa finalidade o cadastro de mais de duzentas empresas parceiras que, para cumprimento da legislação pertinente (Lei 8213 e Decreto Lei 3298/99) determinam as cotas que devem cumprir cada empresa e definem quem são Pessoas Com Deficiência. Vale ressaltar que o Rio Grande do Norte é o segundo Estado do país com o maior índice de Pessoas Com Deficiência, um percentual de 17.5% da população, sendo superado apenas pela Paraíba, cujo índice é superior aos 18%. Esses números são preocupantes, tendo em vista que a média de Pessoas Com Deficiência é de 14% e que os Estados da Região Sul e Sudeste do país, que teoricamente poderiam ter um índice maior, apresentam um índice médio de 12%, bem abaixo da média brasileira e dos Estados da Região Nordeste, cujos altos índices percentuais dão-se pelo fato de inúmeros casos ocorridos de Poliomielite (Paralisia Infantil). “As vagas de emprego para Pessoas Com Deficiência existem. Aqui na ADEFERN temos vagas quase que diariamente. Infelizmente ainda nos preocupa a questão da qualificação profissional, porém uma Pes-

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soa Com Deficiência que possua uma boa qualificação, tenha concluído o 2º grau e tenha pelo menos noções básicas de informática, com certeza terá acesso ao mercado de trabalho quase que imediatamente, basta procurar a nossa Entidade”, diz José Odon Abdon, presidente ADEFERN. Apesar das inúmeras limitações, como a situação da qualificação profissional no Rio Grande do Norte, o Estado Potiguar pode ser considerado um dos mais avançados nessa questão. “A ADEFERN conta com valiosos aliados nesse sentido, um deles é o Serviço Nacional do Comércio – SENAC, que disponibiliza um percentual de vagas para a qualificação de Pessoas Com Deficiência. São mais de trezentos cursos ao dispor da ADEFERN, com isso são encaminhados quase que diariamente Pessoas Com Deficiência

para se capacitarem junto ao SENAC. Outro parceiro nos mesmos termos é o Serviço Nacional da Indústria – SENAI, que coloca ao dispor da Associação inúmeros cursos de capacitação e qualificação profissional. Quando o assunto é inserção da Pessoa Com Deficiência no mercado de trabalho podemos contar também com a Delegacia Regional do Trabalho e o Pró Dignidade, que através da Drª Maria de Fátima D’Assunção Alencar tem feito o máximo para que essa modalidade de ação seja cumprida pelas empresas”, lembra José Odon Abdon. As empresas que tiverem interesse podem contatar a ADEFERN em sua sede situada à Rua Cariacica nº 2000, Conjunto Santarém, Bairro Potengi. Mais informações podem ser obtidas nos telefones: (84) 3614-2060 e (84) 3214-2533.


É hora de estudar! Cileide Siqueira Após um período de férias, festas e descanso, o ano de fato começa. Para alguns é a hora de começar aquele curso que está programado há muito tempo e para outros a hora é de retomar o que ficou inacabado. O importante é que agora é o momento de reaver ou iniciar os estudos que irão levar à melhor formação profissional, da qual depende o futuro de cada um no mercado de trabalho. Para algumas pessoas estudar significa apenas estar matriculado em alguma instituição de ensino, entretanto não é assim que se consegue o melhor aproveitamento dos estudos. Estudar é muito mais que isso, é aprender uma série de conhecimentos, exercitar a inteligência, a memória, a vontade, a capacidade de análise, de síntese, de relacionamento, enfim é dedicação plena para atingir objetivos. O estudo é verdadeiramente importante. Ao estudarmos, melhoramos o nosso desempenho na vida como um todo. O estudo, que sempre foi uma atividade presente na vida de todos, passa a ter na nossa sociedade seu valor redobrado devido à seletividade cada vez maior e à facilidade de acesso às novas informações, não sendo mais possível abrir mão de novas aprendizagens. “O curso de idiomas tem

sido cada vez mais importante na nossa formação profissional. Temos que estar atentos às exigências do mercado de trabalho”, declara Ana Maria Lins, iniciante no curso de inglês. Graduação, especialização, mestrado, doutorado, cursos de idiomas e de informática, são apenas algumas das possibilidades mais comuns e procuradas por estudantes em início de carreira e também por profissionais em busca de mais qualificação. De acordo com a professora de ensino superior Luciane Taramell, para alguém alcançar sucesso nos estudos são necessários três pilares: poder, querer e saber estudar. “‘Poder’ estudar é ter inteligência normal e suficiente para fazê-lo. ‘Querer’ estudar é ter o desejo e a determinação para adquirir conhecimentos. O ‘saber’ estudar é o terceiro fator importante para alcançar bons resultados nos estudos. É preciso aprender de verdade”, declara Luciane. É comprovado que 86% das pessoas com algum tipo de qualificação extra, alcançam o êxito em suas carreiras profissionais. Para ser bem-sucedido é necessário planejamento, disciplina, autoconhecimento e estar atento às mudanças de mercado. Quando sabe o que quer, o ser humano

consegue caminhar com maior rapidez e consistência rumo ao seu objetivo com maiores chances de êxito. Esperar que os fatos simplesmente aconteçam não é a forma mais apropriada para o estudante ou para o profissional que quer crescer. Estudar e se aprimorar são fatores fundamentais e condicionantes para se destacar no mercado de trabalho. Sem dúvida, nunca é tarde para começar ou recomeçar. É hora de estudar!


Valores & Princípios Trabalhe com amor Fazer o que gosta ou gostar do que se faz como forma de trabalho é um dos maiores objetivos de qualquer pessoa. Entretanto, atualmente, é comum encontrar profissionais insatisfeitos com seus trabalhos ou com sua carreira e que não se dedicam efetivamente aos seus afazeres. “Trabalhar com amor é estar apaixonado pelo que faz, é gostar do que se está fazendo. É ter vontade de ir trabalhar e nunca ir ao trabalho apenas por obrigação. Como diz Jack Welch, em seu livro ‘Paixão por Vencer’, as melhores pessoas para uma determinada função são aquelas que têm “4E” (Energia Positiva, Energização, Esforço e Execução) e “1P” (Paixão)”, declara o assistente comercial da ALECRED (braço de produtos e serviços financeiros da ALE), Wesley Leite.

O fato é que esse conceito de trabalhar fazendo o que se gosta é relativamente novo. Até meados da década de 80, o trabalho era visto como uma forma de apenas ganhar dinheiro. Muitos dos profissionais que estão hoje no mercado, escolheram suas carreiras pensando nas possibilidades de ter mais sucesso financeiro. “Somente nos últimos anos as pessoas começaram a ter uma preocupação maior com suas carreiras e seus verdadeiros interesses profissionais”, declara a psicóloga Rosângela Casseano. É claro que fazer o que gosta é o ideal de todos os profissionais, entretanto nem sempre isso é possível e quando isso não acontece deve-se ter maturidade suficiente para entender que aprender a gostar do que se faz

é bem melhor que passar a vida reclamando. “A empresa tem um papel fundamental nesse processo de dedicação. Onde trabalho, a empresa oferece uma ótima estrutura aos seus funcionários e faz anualmente um programa de feedback onde os melhores são premiados e ainda oferece possibilidades reais de crescimento”, ressalta Wesley Leite. Emoções e desafios no trabalho, oportunidades de aprendizados e crescimento profissional, equipe de pessoas formidáveis, boa remuneração e excelentes lideranças, são apontados como as principais razões pelas quais os profissionais permanecem em seus empregos.



Estágio,

início da vida profissional

O estágio representa o primeiro degrau da carreira de inúmeros profissionais. Estagiar é sinônimo de preparação e empregabilidade, além de significar uma maneira de colocar em prática a teoria aprendida nas escolas e universidades. Os especialistas afirmam que mais de 70% dos estagiários são contratados pelas empresas que os recebem, uma tradução literal da importância do estágio para o alcance da empregabilidade. “No curso de Direito, principalmente nos primeiros períodos, é muito difícil conseguir estágios em que se aprende a prática jurídica de fato. Na maioria dos locais em que conseguimos estágios acabamos fazendo o trabalho de escritório – tiramos xerox, digitamos processos, atendemos telefone. Para mim, o dinheiro é importante, pois precisamos dele para nos mantermos no curso,

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mas o ponto principal do estágio é conseguir experiência. O curso é muito teórico, há várias áreas que acabam não sendo estudadas a fundo e só em um estágio conseguimos contato com elas. Nessa área, a faculdade acaba, às vezes, como um pulo para se passar em concursos”, diz Suzane Borba, estagiária na Pró-Reitoria de Extensão da UFRN e aluna do terceiro período de Direito. O período de estágio é uma época importantíssima na vida dos profissionais, pois é o momento em que a teoria e a prática entram em harmonia. Seja no formato de estágio ou sob outra denominação, o importante é que o aluno tenha o contato com a prática que aprendeu na academia. “Eu pretendo ter mestrado e doutorado, mas não penso em seguir a área acadêmica. São títulos importantes para conhecimento e renome, assim

como alguma experiência na área em que se deseja trabalhar. Participar de programas como o PET (Programa de Educação Tutorial) é praticamente indispensável para entrar na Agência Nacional do Petróleo (ANP), pois as pessoas que selecionam os candidatos sabem que um aluno que participou de um programa assim é diferenciado”, ressalta Hugo Amâncio Júnior, voluntário no Laboratório de Termodinâmica e Reatores da UFRN e estudante do terceiro período de Engenharia Química. Estagiar é aprender na prática, uma oportunidade que o aluno tem de conviver com profissionais da sua futura área de atuação. “Sem dúvida o estágio é fundamental em qualquer área de formação acadêmica, nele colocamos em prática muito do conteúdo teórico que absorvemos na faculdade, sem


falar que as possibilidades de ser contratado e assim ser inserido no mercado de trabalho são grandes quando realizamos estágio”, diz Matheus Fernandes, estagiário da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do RN, concluinte de Aqüicultura UFRN. O estágio vai ajudar a ver na prática os assuntos que o estagiário exercerá na vida profissional. “O estágio nos possibilita errar e ter um amparo. Para a vida estamos sempre crescendo como profissional, então no estágio temos o gostinho do que iremos fazer pela vida. Conta a aprendizagem, a experiência que vai ser adquirida e para o curriculum, mesmo que o estágio não seja remunerado a pessoa vai aprender”, diz Rosário Câmara, estagiária de Psicologia UPE. A época do estágio é um momento muito interessante na vida do aluno. “Estagiar é a oportunidade que temos de colocar em prática, toda a teoria que a universidade ensina, mas com um diferencial que esta não proporciona que é a experiência. Estar inserido no ambiente real de trabalho, é muito importante porque nos dá uma maior noção das exigências do mercado e ficamos familiarizados com o que vamos encontrar quando estivermos formados”, diz Camila Maciel, estudante de arquitetura e estagiária em escritório de arquitetura em Natal. As nossas experiências influenciam na nossa formação humana, além de ampliar nossos horizontes. “Eu, por exemplo, tenho pesquisas com base em Arquitetura e Urbanismo, que, apesar de não ser a minha área, acabaram incitando interesses. É importante estar perto de pessoas de outros cursos – trabalhamos com gente de comunicação e serviço social, por exemplo. Também conhecemos professores e criamos contatos que nos podem ser úteis na pós-graduação. São docentes, chefes de departamento, que no futuro, podem nos encaminhar profissionalmente”, diz Eucástila Jordânia, estudante do terceiro período de Geografia-Bacharelado da UFRN e bolsista há quatro meses do programa “Conexões de Saberes – Diálogos Entre a Uni-

versidade e Comunidades Populares”. “A Lei 11.788/2008 trouxe a determinação de que o estágio deverá ser um ato educativo escolar supervisionado. Com isso, o papel das Instituições de Ensino passa a ser primordial no desenvolvimento e acompanhamento de um estágio de melhor qualidade, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. A nova lei de estágio fortalece a parceria existente entre estudantes, Instituições de Ensino e empresas. Alguns pontos que anteriormente encontravam-se sem definição, foram firmados. Com isso, todas as partes são beneficiadas: os estudantes passam a obter uma maior atenção e cuidado em sua condição de estagiários, as empresas adquirem maior segurança legal e as Instituições de Ensino reafirmam seu papel em controlar e zelar pela qualidade de seus programas de estágio oferecidos aos seus estudantes”,ressalta Mara de Carvalho, coordenadora de Estágio da MRH Gestão. De acordo com o Art. 17 da nova Lei de Estágios o número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender as seguintes proporções: de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; e acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% de estagiários. “Definido o número de estagiários que o RH projetou para o quadro de sua empresa, o segundo passo é a identificação do agente integrador empresa-escola. A importância da escolha do agente de integração versa sobre o número de candidatos que você terá a sua disposição, o valor da taxa administrativa gerada em cada contratação e a credibilidade da seguradora utilizada pelo agente. Neste momento é necessário formalizar a contratação observando os requisitos exigidos para a concessão de estágio conforme incisos estabelecidos no Art.3° da

Lei 11.788/2008, são eles: matrícula e freqüência do estudante; celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no termo de compromisso”, lembra Mércia Medeiros, psicóloga e diretora da Talentos e Oportunidades. “O Programa de Estágio desenvolvido pelo CIEE, é a oportunidade de inclusão de jovens estudantes no mercado de trabalho. Bom para o estudante, porque tem no estágio a prática de tudo que aprende na escola, bom para a empresa, porque dispõe de um talento motivado, ávido por mostrar seu potencial e sua garra para o mundo do fazer”, ressalta Deise Marinho Supervisora Unidade CIEE Natal/RN. É importante dizer que o estagiário deve ter seus direitos sociais respeitados. Entre eles estão: recesso de 30 dias após um ano de estágio a ser gozado preferencialmente nas férias escolares; garantias da legislação vigente referente à saúde, segurança do trabalho e seguro quanto a acidentes pessoais; adequação da jornada máxima de atividades condizentes com o nível ou modalidade de educação e ensino que estiver freqüentando o educando. Já o valor da bolsa-estágio é definido pela empresa concedente que também define o valor do auxílio-transporte, podendo, caso disponha, utilizar serviço de transporte próprio. O estágio não gera encargos sociais, trabalhistas, nem previdenciários, por esta razão não há descontos a serem efetuados sobre o valor recebido mensalmente pelo estagiário.

“As maiores limitações que você sempre enfrentará serão aquelas que você coloca em si mesmo” Denis Waitley (escritor americano) Março/Abril 2009    11


Gente & Idéias Siga em frente “Mantenha-se informado. Jornal é barato e ler notícias pela Internet, se você já tiver uma conexão, não custa nada. Informação nestes momentos é muito importante e pode ser uma fonte de inspiração, além de ajudar a manter-se informado sobre o mercado e as vagas anunciadas. Considere as hipóteses de trabalho em regime de prestação de serviços ou em outros ramos de atividade ou segmentos do mercado. É uma forma de manter o custo fixo em dia e não entrar em dívidas. Isso pode ser apenas temporário. Se ainda está empregado, mantenha sua empregabilidade em alta. Busque atualizar-se sempre, principalmente com assuntos relacionados ao seu cargo, profissão ou ramo de atividade. Seja conhecedor das novidades do meio e participe de feiras, workshops e palestras. Leia livros e periódicos relacionados e acesse sites relacionados, bem como fóruns e grupos de discussão. Busque tornar-se uma referência em seu meio”. É assim que pensa Marcelo Abrilerim presidente da Curriculum.com.br e especialista em recolocação profissional e soluções inovadoras para RH há mais de dez anos.

Volkswagen atenta à saúde de seus executivos A Volkswagen do Brasil acaba de lançar o programa Executive Fitness Contest, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos seus 500 executivos no País. Os profissionais serão incentivados a participar de eventos esportivos que somarão pontos no decorrer do ano, além de realizar todos os exames necessários para traçar a atual condição física. No último trimestre do ano, todos passarão por uma reavaliação. Os dois executivos que apresentarem melhor pontuação e maior evolução do condicionamento físico serão premiados com uma viagem internacional – com acompanhante. O gerente de Saúde e Segurança da Volkswagen do Brasil, André Vinícius Franzoi, espera receber o máximo de adesões, já que se trata de um programa voluntário. “Para a mente estar bem é preciso que o corpo esteja bem”, destaca.


Carreira

Profissionais em alta

no mercado O mundo do trabalho estå em velocidade måxima e nessa corrida toda, alguns profissionais estão em alta. A crise econômica mundial trouxe à toda a fragilidade de inúmeras empresas para alegria dos especialistas em gerenciamento de riscos. Nesse sentido diretores e gerentes financeiros estão sendo extremamente solicitados. Outro profissional que as organizaçþes querem são os que entendem de tributos, legislaçþes, regras e exigências, pois eles podem trazer retornos consideråveis para uma empresa, isso sem falar o quanto um profissional dessa årea evita multas e prejuízos. Nesse contexto, os profissionais da årea jurí-

dica estão ganhando mercado e evitando perdas com processos. Especialista em controladoria, o famoso controller, estå em alta, pois cada dia que passa as empresas se preocupam mais em afinar seus procedimentos administrativos de gestão. Vale ressaltar que um recente estudo realizado pela Ricardo Xavier Recursos Humanos revelou que, em Dezembro do ano passado, as graduaçþes mais solicitadas eram, na seqßência: engenharia, administração, ciências contåbeis, economia, anålise de sistemas, propaganda/ publicidade/ marketing, direito, tecnologia da informação, psicologia e comÊrcio exterior.

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Conhecimento & Gestão

Na crise: Foco em RH Simone Lima Já não é novidade que o departamento de Recursos Humanos de uma empresa é essencial e estratégico e que hoje as pessoas são tidas como o capital mais valioso de uma organização. Em épocas de instabilidade financeira como a que atravessamos, o setor ganha importância: cabe a ele trabalhar para que os funcionários desempenhem suas tarefas de forma tranqüila e cada vez mais eficiente. Crise e contenção dos gastos, claro, afetam o departamento de Recursos Humanos, e podem diminuir a verba a ele destinada. Alessandra Oliveira, vice-presidente da ABRH-RN, diz que uma possível redução nos investimentos teria efeito imediato nas áreas de seleção, remuneração e benefícios, com sérias conseqüências. No que se refere aos programas de recrutamento e seleção, por exemplo, diminuiria a geração de emprego e renda e, num longo prazo, o poder de compra da população também seria reduzido. “Quanto ao treinamento, o maior impacto com redução desses investimentos, é na qualificação dos profissionais, o que tem influências pouco positivas na qualidade do atendimento e na satisfação do cliente”, afirma. As empresas, no entanto, possuem um trunfo que talvez até desconheçam: apostar nos talentos da própria casa. Profissio14    Março/Abril 2009

nais treinados em liderança, estratégia e tomada de decisão são de extrema relevância em cenário de crise e os motivos para investir neles são muitos. Quando manda um funcionário embora, a empresa perde todo o investimento já feito nele e acaba oferecendo às concorrentes alguém mais capacitado do que aquele que contratou inicialmente. Há ainda a questão da adaptação. “Pesquisas mostram que um novo funcionário precisa de 60 a 90 dias para compreender a estrutura geral de uma organização, tempo que pode se estender se não houver uma apresentação formal, um programa de introdução. Por isso é mais rentável para as empresas investir naqueles que já são familiarizados com esta dinâmica do que fazer novas contratações”, diz Rosa Cavalcante, diretora de Recrutamento e Seleção da Escola de Governo do RN. A notícia animadora é que as expectativas para 2009 parecem boas. Ninguém – do Presidente da República aos especialistas em RH do nosso Estado – parece achar que a tão falada crise financeira mundial nos atingirá de forma irremediável. Celione Oliveira, gerente de Recursos Humanos do Grupo Vila, é enfática quando diz que a crise não afetará, pelo menos até o momento, o que foi definido para a área, e acrescenta: “a grande alternativa é colo-

car os pés no chão, promovendo ações de baixo custo, como investir em funcionários que tenham capacidade de multiplicar o aprendizado e compartilhar conhecimentos, além de valorizar os talentos internos com programas de endomarketing”. Para Alessandra Oliveira, 2009 só consolidará as tendências vistas no ano anterior: “de um modo geral, com o crescimento acelerado da economia, novos postos de trabalho foram abertos refletindo no aumento de demanda para as áreas de recursos humanos; não necessariamente pela ‘crise econômica’, mas, sobretudo, pela necessidade de melhorar a qualidade dos processos, a atuação do RH neste momento é primordial”. Os investimentos em treinamento terão frutos futuros. A turbulência eventualmente passará, e só então serão evidentes quais empresas preocuparam-se apenas com o corte imediato de gastos e quais decidiram planejar e investir. A gestão de pessoas precisa ser encarada como estratégica, afinal, funcionários motivados e bem preparados parecem ser o melhor amortecedor para momentos de incerteza. Tomando os cuidados necessários, parece até estranho não demonstrar otimismo em relação ao ano novo – com ou sem crise financeira.


Profissão: Corretor de Imóveis

Cileide Siqueira É difícil encontrar alguém que nunca tenha comprado, vendido ou simplesmente alugado algum tipo de imóvel. Essa prática comum em qualquer cidade do país, se tornou uma transação simples de ser feita através de um mediador profissional, o corretor de imóveis. Segundo a lei nº 6.530, compete ao corretor exercer a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, opinar quanto à comercialização imobiliária. “Sem dúvida alguma, o corretor tem como função principal aproximar as partes interessadas e viabilizar a transação imobiliária e seu fechamento. Ele é um gestor do ramo imobiliário”, explica Waldemir Bezerra, presidente do Creci/RN. De acordo com o livro “Seleta do Agenciador Imobiliário”, as primeiras transações imobiliárias do Brasil só aconteceram após a chegada da Família Real no país, em 1807. O livro relata que Antônio Armando Mariano de Arantes Costa foi, de fato, o primeiro corretor de imóveis do país. Foi ele quem intermediou as negociações entre a população e os integrantes da Família Real que, como não tinham onde se instalar, ocupavam as casas dos populares e os indenizavam por tal ocupação. Entretanto, nessa época os corretores eram conhecidos como agentes do comércio. Apenas em 1942 é que o Ministério do Trabalho, em sua Carta Sindical, designou-os como “Corretores de Imóveis”. O profissional que deseja desempenhar de forma competente suas funções necessita de conhecimentos envolvendo Direito Imobiliário, Matemática Financeira, Engenharia, Arquitetura, Topogra-

fia, Informática, dentre outras disciplinas. “Nos últimos cinco anos o nível dos corretores de imóveis do RN melhorou bastante, atualmente temos muitos profissionais com terceiro grau, e a profissão em si foi ampliada, o corretor agora também é gestor e analisador. É uma profissão muito abrangente”, declara Waldemir Bezerra. E se essas noções das diversas áreas sempre auxiliaram o corretor a prestar boa assessoria a seus clientes nas intermediações imobiliárias, mais que necessárias se fazem atualmente, após a entrada em vigência do novo Código Civil, em Janeiro de 2003. De acordo com o art. 723 do Código, “o corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os es-

clarecimentos que estiverem ao seu alcance, acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência”. A competitividade do mercado de trabalho leva o cliente a escolher o profissional melhor preparado. “Além de gostar bastante da profissão, o corretor precisa conhecer bem o que está fazendo e se especializar cada vez mais”, enfatiza o presidente do Creci/RN. O acesso a todo o tipo de informação fornece melhores subsídios para a avaliação de imóveis e para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade. Com isso, o corretor passa a agir como um consultor, assessorando o cliente em todas as fases da comercialização do imóvel, daí a sua importância numa transação. “Fazer negócios imobiliários sem um profissional qualificado é uma grande risco. A população precisa se conscientizar disso”, ressalta Waldemir. Março/Abril 2009    15


Informe publicitĂĄrio AgĂŞncia de Encaminhamento ao Mercado de Trabalho beneficia empresĂĄrios do Rio Grande do Norte O capital humano de uma organização representa seu maior ativo. De nada adiantam computadores e equipamentos de Ăşltima geração se a empresa nĂŁo puder contar com profissionais qualificados para operĂĄ-los. “Os empresĂĄrios do Rio Grande do Norte jĂĄ podem contar com a AgĂŞncia de Encaminhamento da Microlins na hora de contratarem seus profissionais. SĂŁo inĂşmeros benefĂ­cios para o empresariado, ou seja, todo o processo de recrutamento e seleção ĂŠ acompanhado por profissionais de Recursos Humanos. A Microlins oferece espaço fĂ­sico para as dinâmicas de seleçþes, aplica testes especĂ­ficos e oferece a anĂĄlise do perfil profissional do candidatoâ€?, ressalta MaurĂ­cio Ribas, diretor franqueado da Microlins/Unidade Zona Sul. Vale ressaltar que um processo seletivo demanda tempo e custo e, muitas vezes, pode nĂŁo ter resultados positivos. Solicitando um processo seletivo para a AgĂŞncia de Encaminhamento Microlins da Unidade Zona Sul, as empresas receberĂŁo alunos preparados e selecionados atravĂŠs de dinâmicas de grupo e entrevistas individuais, com o intuito de entregar Ă organização o perfil desejado, conforme solicitação. Tudo isso serĂĄ realizado sem nenhum tipo de custo para as empresas parceiras. A Microlins, maior empresa de ensino profissionalizante do paĂ­s, tem como um de seus principais diferenciais o “Programa de Encaminhamento ao Mercado 16    Março/Abril 2009

de Trabalhoâ€?. Para fortalecer ainda mais esta estratĂŠgia, a Microlins implantou as “AgĂŞncias de Encaminhamentoâ€?. A iniciativa beneficia os alunos Microlins com mais oportunidades de empregos temporĂĄrios, estĂĄgios e efetivos.

Anote aí à reas de Formação dos Alunos Microlins:

Operador de Caixa Assistente Administrativo Auxiliar de Departamento Pessoal Auxiliar Contåbil Auxiliar de Escrita Fiscal Atendimento ao Cliente Vendas e Marketing Operadores de Telemarketing Informåtica Montagem e Manutenção de Computadores Design e Web

Microlins Unidade Zona Sul Av. Ayrton Senna, 1970 Cidade Jardim – Natal/RN Fone: (84) 3207.3727 E.mail: natal-zonasul@microlins.com.br

Dicas de livros A Atitude Vencedora (John Maxwell ) VocĂŞ estĂĄ cansado de lidar com o sentimento de derrota ou ser o segundo melhor em tudo o que se propĂľe fazer? VocĂŞ pode mudar esse quadro agora! Em A Atitude Vencedora, John Maxwell compartilha insights da vida real, mostrando como reconhecer a atitude vencedora e superar as dificuldades da vida, conquistar pessoas e transformar problemas em oportunidades. VocĂŞ pode desenvolver uma atitude que traz coragem e sucesso! A Cabeça de Steve Jobs (Leander Kahney) É difĂ­cil acreditar que um homem revolucionou os computadores nos anos 1970 e 1980, o cinema de animação e a mĂşsica digital nos anos 1990. Por outro lado, sĂŁo lendĂĄrias as histĂłrias de seus repentinos acessos de raiva, revelando o verdadeiro Steve Jobs. EntĂŁo, o que hĂĄ, realmente, dentro do cĂŠrebro de Steve? Segundo Leander Kahney, ĂŠ um fascinante feixe de contradiçþes. Watchmen - Edição Definitiva (Alan Moore ) Uma das graphic novels mais influentes de todos os tempos e um eterno best seller, WATCHMEN sĂł cresceu em estatura desde sua publicação original, como minissĂŠrie, em 1986. Essa edição de luxo, com capa dura, papel especial e formato diferenciado, traz a lendĂĄria saga escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, totalmente recolorida digitalmente pro John Higgins, o colorista original.


Divulgação

Sucesso em seis meses

com a Escola da Vida A Microlins - Unidade Zona Sul estĂĄ oferecendo o curso “Escola da Vidaâ€?. A idĂŠia central ĂŠ a capacitação para o sucesso, pois ensina ao aluno as ferramentas necessĂĄrias para desenvolver suas habilidades pessoais, de uma forma que ele possa se descobrir e utilizar seu potencial para transformar-se em um lĂ­der. A ĂŞnfase na prĂĄtica ĂŠ a espinha dorsal do mĂŠtodo Escola da Vida. E ĂŠ, tambĂŠm, a origem do nome do curso, pois em sala de aula ĂŠ apresentado o que, atĂŠ entĂŁo, sĂł a vida ensinava. A Escola da Vida veio para complementar o ensino tradicional, oferecendo ao aluno uma oportunidade Ăşnica de desenvolver suas habilidades pessoais e motivacionais para se tornar um vencedor. O curso Escola da Vida da Microlins foi especialmente desenvolvido para todos os que buscam o sucesso profissional:

estudantes, recĂŠm-formados, profissionais em inĂ­cio de carreira, profissionais experientes que necessitam de reciclagem ou que querem incrementar suas carreiras, pessoas que desejam ingressar no mercado de trabalho ou voltar a ele, que estĂŁo interessadas em abrir seu prĂłprio negĂłcio ou dar um novo rumo Ă sua vida profissional. Enfim, todos os que tĂŞm o sucesso como meta encontrarĂŁo no curso Escola da Vida as ferramentas necessĂĄrias para atingir esse objetivo. Vale ressaltar que o livro a Escola da Vida jĂĄ estĂĄ sendo vendido na Livraria Siciliano.

Visite o site: www.microlins.com.br/escoladavida e veja como construir o seu sucesso.

Anote aĂ­ Em apenas seis meses, o aluno vai aprender a:

Transformar seus sonhos em metas e realizå-los Dominar os segredos da comunicação eficaz Expandir seus relacionamentos e criar uma network Construir uma imagem de pessoa bem-sucedida Aumentar sua eficåcia e sua produtividade pessoal Descobrir e expressar as características de líder Obter o reconhecimento e os resultados que tanto busca Adquirir håbitos de vencedor

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Currículo & Atitude

Atitudes que atrapalham durante o trabalho InfoMoney ouviu especialistas e selecionou atitudes que mais atrapalham a rotina no trabalho. São atitudes que podem ser tomadas propositalmente, ou sem que se perceba. Por isso, elas servem, acima de tudo, para que você identifique se está agindo da maneira descrita, o que significa que também está atrapalhando a equipe. Confira abaixo quais foram as respostas dadas pela consultora do IDORT/SP, Aparecida Bucater, e pelo consultor da Robert Half, Roberto Britto: • Toque do celular: se você adora a música que toca em "chamada a cobrar" ou qualquer outro hit do momento, pode ser que seus colegas não gostem. Por isso, sempre o celular deve estar no modo silencioso. • Intrometidos: são aquelas pessoas que não perdem a oportunidade de participar de uma conversa, mesmo que não tenham nenhuma relação com o assunto. • Chegar atrasado em reuniões: isso é sinal de falta de comprometimento, principalmente se a reunião já estava marcada há dias. • Brincadeiras fora de hora: a descontração é importante no trabalho, mas desde que não atrapalhe o alcance dos resultados. • Perfume forte: a aparência é tudo no trabalho, mas existem pessoas que exageram. Os alérgicos são os primeiros a detectar. • Comer coisas na mesa: se o alimento tiver um cheiro forte, fica pior ainda. • Invadir o espaço alheio: sentar na cadeira do colega, mexer em suas coisas - mesmo que seja um livro, uma caneta - ou atender o telefone celular, podem incomodar o colega e deixá-lo irritado. • Não avisar sobre ausências ou atrasos: enfim, não ter comprometimento. • Se prolongar em assuntos pessoais ao telefone: é claro que a pessoa não vai ficar isolada da vida pessoal dela quando estiver no trabalho, mas tem assuntos que podem ser tratados em outra ocasião.

18    Março/Abril 2009

Percepção do mercado de trabalho “Pensávamos que o primeiro semestre de 2009 seria um período fraco de contratações, por conta da crise. Mas as empresas começaram a nos procurar e nos surpreendemos. Não apenas pelo fato de elas estarem contratando, e sim porque estavam buscando profissionais mais experientes. O primeiro semestre do ano passado foi uma loucura, com a garotada mudando de emprego a todo momento. Havia muito espaço para os jovens. Agora, com a crise, o perfil procurado mudou”. O comentário é do sócio da empresa de recrutamento CTPartners Brasil, Arthur Vasconcellos. Segundo ele, a opção que as organizações estão fazendo é pela serenidade.

Opinião esclarecedora “O mercado brasileiro de tecnologia vive um momento de crescimento e profissionalização, e apesar da recente crise global instaurada (e talvez por conta dela também), as empresas estão investindo fortemente em tecnologia e na contratação de talentos, proporcionando um grande desafio às áreas de Recrutamento e Seleção das empresas e consultorias. Cada vez mais, profissionais das áreas de Recrutamento e Seleção com foco em TI estão se deparando com um desafio: a busca por profissionais bem qualificados para um mercado extremamente competitivo. Candidatos com experiência profissional deficiente e altas remunerações; atuação com ferramentas específicas de um setor ou já obsoletas; sem domínio, ou até mesmo sem conhecimento de um segundo idioma, dificultam o dia-a-dia dos profissionais de Seleção”. Essa é a opinião de Tatiana Salvador Borgoni, Psicóloga Clínica e Coordenadora da área de Recrutamento e Seleção da Talent Four Consulting.




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