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formas de amor
from Flash Vip 103
by Flash Vip
Monogamia: relação que se baseia na exclusividade afetiva e sexual entre dois parceiros.
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Relacionamento aberto: relação monogâmica, mas com concessões e acordos para se relacionar com terceiros.
Não-monogamia: termo guarda-chuva que engloba modelos de relações que fogem do padrão da monogamia.
Não-monogamia ética: relação romântica comprometida em que os parceiros consentem em acordos e transparência sobre relações sexuais e/ou românticas com outras pessoas. sucesso após anos de intimidade – nem sempre é o melhor caminho. “Quando você pega uma relação que já está fragilizada e abre, isso consequentemente pode afetar a autoestima dos envolvidos e gerar inseguranças. ‘A pessoa consegue sentir prazer em outras pessoas além de mim, onde está o problema?’. Muitas vezes, é muito difícil para a gente criar algo novo, sempre vamos tentar trabalhar com a base que a gente já tem, que no caso é a relação monogâmica”, pontua.
Poliamor: as pessoas têm relacionamentos românticos e/ou sexuais com mais de um parceiro ao mesmo tempo, em uma relação aberta ou fechada – a exemplo dos trisais.
Amor livre: há autonomia sexual e afetiva entre os parceiros. Todas as partes são livres para se relacionar da forma que quiserem com novas pessoas.
NOVOS TEMPOS, NOVAS HISTÓRIAS
Se tem alguém com a cabeça mergulhada demais nos problemas do mundo real contemporâneo para se perder em ilusões de contos de fadas, esses são os Gen Z – a geração que nasceu após a metade da década de 1990. Marcados por um ambiente inseguro de enxurradas de informação, crises econômicas e políticas, violência armada, mudanças climáticas e até uma pandemia, jovens entre 18 e 25 anos têm se voltado a construir segurança em si mesmos, priorizando questões como autenticidade e saúde mental.
É o que revela o relatório The Future of Dating (O Futuro do Namoro) 2023, organizado pelo Tinder –o carro chefe dos apps de relacionamento.
Os Gen Z representam mais de 50% dos assinantes da plataforma, e revelam também uma mudança de paradigma sobre o que é considerado prioridade entre as conquistas da vida. Metas conservadoras como casar e ter filhos ficam em 10º lugar para os próximos três a cinco anos, enquanto para a geração anterior são prioridade nível 4. Autoconfiança, crescimento pessoal e bem-estar são o sapatinho de cristal dos atuais jovens de até 25 anos, o que proporciona que suas visões de relacionamento alcancem muito além de encontrar completude em outra pessoa. Muito pelo contrário, eles precisam já se sentir completos para conseguir se engajar com um segundo – ou até mais indivíduos.
Entretanto, apesar de auxiliar nas possibilidades de conhecer pessoas novas de todas as partes do mundo, apps de relacionamento são um exemplo de materialização da nossa sociedade de consumo, onde tudo é muito rápido e instantâneo e firmar relações pode ser um desafio. “São vitrines onde você nem precisa interagir para ver se as características da pessoa batem, olha até o signo, e o algoritmo encontra alguém supostamente compatível com você. Isso mostra uma dificuldade que existe de se relacionar, não apenas amorosamente, mas socialmente. É uma busca por mais liberdade, mas há também uma liquidez das relações por trás. Isso transparece muitas vezes o medo de saber que se está criando vínculos afetivos com alguém. Porque quando a gente investe nisso, tem chances de não dar certo e a pessoa se frustrar. É aí que podem acontecer comportamentos de autossabotagem, você evitar sequer tentar certas coisas”, explica Edson.
match um desenvolver
Aos 27 anos, Rafael* conta que o uso de aplicativos como Tinder e Grindr era rotineiro, e confirma que dar um não significava realmente que você iria conhecer a pessoa. “Você só vai colecionando pilhas e pilhas de matches sem nenhum tipo de contato. E geralmente, quando acontece, não costuma se desenvolver muito, ao menos não na minha experiência. Mas quando rolava uma intenção de sair, era um ambiente interessante para conhecer pessoas”. Ele relata que as experiências lhe renderam amizades e namoros, dois deles inclusive fora do padrão monogâmico. Entretanto, no momento, está disposto a retomar o modelo tradicional na relação que está construindo. “Pelo conforto da minha parceira, ela não se sente confortável com relações abertas ou não-monogâmicas. Mas também porque estou com outras prioridades. Observando experiências anteriores, percebo que manter e dar atenção para uma relação aberta traz toda uma manutenção afetiva a mais. Você tem uma construção e um cuidado maior, em relação aos acordos, por exemplo, que não estou com tempo e disposição para lidar no momento”.
Segundo pesquisa encomendada pelo Tinder, 75% das pessoas entre 18 e 25 anos solteiras acreditam que a sua geração desafia os padrões de relacionamento. Conhecer as pessoas para além de um lance casual e estabelecer relacionamentos sólidos têm se tornado cada vez mais uma prioridade para mais de 10%. No entanto, de acordo com outro estudo, o motivo está relacionado à excitação de conhecer pessoas novas e diversas (63%), fazer novas conexões (61%) e ter novas experiências.
Rafael conta que suas relações abertas foram descobertas em conjunto sobre novas possibilidades. Na primeira delas, teve maior contato com a ideia política desse novo modo de ver as relações e os afetos, mas não necessariamente saía com mais pessoas. Os acordos não eram tão dialogados e seguiam bastante o senso comum. Já a segunda aconteceu de forma mais dinâmica, envolveu mais conversas, abertura e fechamento da relação, tentativas e voltas atrás. Ainda assim, o jovem afirma que está disposto a explorar diferentes formas de se relacionar.
“É algo que surge da curiosidade ou das pessoas não darem mais tanto valor para coisas que antes eram muito grandes, como beijar alguém além do seu parceiro em uma festa. Hoje em dia, isso não é mais uma questão e já é uma quebra de paradigma muito grande. É a ideia de que as relações já não cabem mais naquele molde de que tudo é santo, que todo mundo tem papeis bem definidos”.
No círculo social do rapaz, este é um debate popular e a prática já é bem aceita e naturalizada. “O movimento não-monogâmico trata de uma visão de mundo sobre os afetos e como nos relacionamos nas nossas vidas romântica e sexual. Mas em um contexto onde a gente tem tantas questões políticas e sociais construídas nas cabeças das pessoas, desconstruir a ideia de hierarquias, de um núcleo familiar-romântico-sexual muito bem centrado, não é algo que vejo acontecendo com facilidade”, conclui Rafael. Já em outros meios, falar sobre um relacionamento que foge à norma ganha tom de subversão, o que faz com que o segredo seja preferível ao incômodo. A família de Vanessa, por exemplo, desconhece a flexibilidade do casamento da filha. “Minha mãe me daria uma surra aos 48 anos, ela não pode nem sonhar. Eu até fico besta que jovens também se surpreendem que sou casada e fico com outras pessoas. Mas no meio que a gente vive, com colegas de trabalho, não dá para falar sobre. Não consigo entender o que uma relação afetiva entre duas, três, cinco, sete, dez pessoas tem a ver com a vida dos outros”, exclama. Por muito tempo, nos foi vendida a ideia de viver um romance digno das páginas de um conto de fadas. Séculos depois, entre mentes que buscam cada vez mais autenticidade e autonomia, o “amor romântico” perde espaço para relações mais realistas, honestas e genuínas. A quem se sentiu convidado ou até mesmo inclinado a experimentar novas formas de se relacionar, o psicólogo Edson deixa uma provocação: “Essa mudança de paradigma mostra o quão importante é investir em si mesmo. Entender de onde vêm os medos, preocupações e receios. Muitas barreiras que nos atrapalham em nossas relações e na nossa vida têm o seu lado psicológico. Negamos tantas tentativas porque tem também muita influência da sociedade, da cultura, da história do sujeito e das pessoas ao seu redor. Isso tudo dificulta olhar e acolher aquilo que a pessoa está sentindo, seja bom ou não. Permita-se olhar a si mesmo e estar diante do seu sujeito de desejo”. A grande questão é encontrar o “felizes para sempre” que melhor funciona para si e aproveitar a estrada de descobertas e aprendizados que leva até lá.
Depressão: fato ou fake?
Hipócrates, na Antiga Grécia, já relatava sobre a melancolia, termo usado na época para definir os indivíduos deprimidos. Apenas no século XIX que o termo depressão é usado pela primeira vez. Mas ao longo da história, a depressão sempre esteve presente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que pelo menos
4,4% da população mundial sofra, neste momento, de depressão, o equivalente a 300 milhões de pessoas. A recorrência e cronicidade da doença estão diretamente relacionados ao não tratamento correto e completo do episódio. "Não tratar ou tratar de forma incompleta, a torna uma doença que provavelmente acompanhará o indivíduo por toda sua vida", explica a psiquiatra Rafaela Pavan velmente acompanhará o indivíduo por toda sua vida", explica a psiquiatra
De acordo com a médica especialista em Saúde Mental no Contexto Multidisciplinar, em Dependência Química, em Sono e em Dor, as causas da depressão são diversas. "Ainda não se consegue definir especificamente o que desencadeia um primeiro episódio, pois é uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. Mas sabe-se cada vez mais que se trata de uma doença do cérebro, este tão nobre órgão, fundamental para a existência", pontua Rafaela. Por isso sempre é importante lembrar: não existe qualidade de vida sem saúde mental! Como você está cuidando da sua?
Acesse o Instagram @rafa.pavan.psiq para mais informações, entre em contato via whatsapp pelo (49) 98802.6624 ou na Rua Barão do Rio Branco E, 406 - Sala 4, em Chapecó/SC.
O que a cirurgia ortognática pode fazer por você?
A cirurgia ortognática é um procedimento odontológico focado na reabilitação funcional e estética, utilizada para corrigir e reposicionar os ossos da mandíbula e maxila, e, assim, reaver também o posicionamento dentário de pacientes que apresentam diversos graus de assimetria na região de face. De acordo com a cirurgiã-dentista especializada em Sedação, Angela Aiolfi, essas assimetrias, muitas vezes, não podem ser corrigidas de forma menos invasiva, como com uso de ácido hialurônico. "A cirurgia ortognática é definitiva e pode ainda adicionar toda uma reabilitação funcional: mastigatória e aumento de via aérea, propiciando a melhor respiração. Hoje as técnicas cirúrgicas para esse tipo de tratamento evoluíram e têm apresentado excelentes resultados com acessos menores", afirma a profissional, lembrando que o procedimento pode ser feito em hospital de permanência, com um pós-operatório ameno e confortável.