Jornal o Aprendiz - Abril

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Mandalas Gótico Rosáceas

sa-se a palavra Rosace em francês e Rosette está em alemão. Em inglês se escreve Rose Window (ou a janela da rosa). Em português chamamos rosácea. A rosácea (localizada na zona superior nas fachadas das catedrais) é um elemento muito importante na arquitetura gótica, pois sua forma circular remete a dois símbolos: o Sol, símbolo de Cristo; e a rosa,

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símbolo de Maria. A rosácea tem a função de construir fonte de luz. As rosáceas góticas pertencem a uma tradição, um movimento cultural. Essa tradição foi do tempo em que os arquitetos, pensadores, artistas, astrólogos, alquimistas trabalharam para integrar ideias da Grécia antiga, da astrologia, da alquimia, das tradições orientais, etc., para os símbolos sagrados da Igreja Católica. Essas pessoas foram agrupados em associações ou escolas. Um desses grupos foi a escola de Chartres, que deu origem a catedral de Chartres, suas rosas e seu famoso labirinto circular. O período gótico teve três grandes momentos, que podem ser observadas na estrutura, sím-

bolos e cores que foram capturados na rosácea. Esse três períodos são: •GÓTICO: as rosáceas, neste período são as inclusões de vidro (janelas) no buraco que foi deixado em algumas

paredes das catedrais, Esse buraco, como um “olho de boi”, foi chamado de “Olho de Deus”, porque representava a luz de Deus na entrada da igreja. Data deste período a inclusão de vidro colorido e figuras complexas

estruturas religiosas. •GÓTICO TARDIO: neste período, as rosáceas são mais complexas, sobrecarregadas com imagens. •FLAMING: As rosáceas do período flamboyant não contêm imagens antropomórficas e sim formas únicas que imitam fogo, o símbolo do Espírito Santo. As cores também respeitam a cor das chamas. Símbolos que aparecem nas rosáceas: IMAGENS DO DOGMA: Cristo no centro, ou a Virgem com a criança nos braços, ao redor dos quatro evangelistas, os doze apóstolos, as 12 tribos de Israel. Observamos o predomí-

nio de alguns números: 3, 4, 7, 12, 24. Excepcionalmente, 8, acreditase que seja sob a influência dos símbolos islâmicos. Cores: Vermelho (o manto de paixão o sangue de Cristo), azul (manto de Maria, água, mar, tranquilidade) e violeta (temperança). Analogias e comparações com mandalas do mundo: A rosácea é uma imagem que tem muito a ver com as mandalas orientais (Islã, China) e os símbolos do Islã (mesmo que eles lutassem entre si). O uso do labirinto é uma forma de reavaliar as formas simbólicas dos mitos gregos. O circular, simétrico, é uma tentativa de integrar a simetria ao redor da cruz (como a cruz celta), nos primórdios do cristianismo.

Colaboração: Marina Elisa Costa Baptista - Filósofa e Mandalista (16) 3630-4459 | 99753-6949 - marinaelisa60@gmail.com - www.facebook.com/MandalasPorMarinaElisaGaleria


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Os quatro acordos suas palavras, não está honrando a si mesmo; e se não honras a si mesmo, não te amas. Honrar suas palavras é ser

izia um mestre chinês que na vida há quatro acordos: O primeiro: Não suponhas. Não aceite nada como certo. Se tem dúvida, clareie-a. Se há suspeitas, pergunta. Supor faz inventar histórias incríveis, que só envenenam a nossa alma e que muitas vezes não têm fundamento. Segundo: Honra tuas palavras. O que sai de sua boca é o que você é. Se não honras

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coerente com o que pensa e com o que faz. Seja autêntico e se faça respeitável perante aos demais e perante a si mesmo. Terceiro: Faça sempre o melhor-Se sempre procurar fazer o melhor que pode nunca poderá recrimi-

nar-te nem arrependerte de nada. E quarto: Não tomes nada como pessoal. Nem a pior ofensa. Nem o pior desprezo. Nem a mais grave ferida. Na medida em que alguém queira te ferir, nessa medida esse alguém fe-

rirá a si mesmo; mas o problema será dele e não teu. Quando olharmos com olhos de criança, talvez entendamos como é este jogo de viver e evoluir. O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele será um eterno desafinado no imenso coro da humanidade. Colaboração: Dra. Maria do Vale Oba Especialista em Acupuntura (16) 3234-3862 99196-5217 mariaoba@hotmail.com

Para anúnciar (16) 98866-1780 a cobrar

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Nova proposta de regulamentação tramita em Brasília

ais uma vez os instrutores de yoga são assombrados com a perspectiva de uma regulamentação profissional. Um novo projeto de lei focado nos mercados de trabalho relacionados ao yoga começou a tramitar na Câmara dos Deputados, em Brasília. O autor da propositura, desta vez, é o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB, MT).

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O projeto de lei foi apresentado ao Plenário da Câmara no dia 3 de fevereiro deste ano e recebeu o número 4.282/2016. A mesa diretora despachou o projeto, no dia 12 de fevereiro, para tramitação ordinária (sem urgência) às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A CTASP recebeu o projeto em sua reunião ordinária de 17 de fevereiro, e ali o projeto permanece até o momento, aguardando a redação do parecer com a manifestação da comissão. Mais um projeto original e inovador que se propõe a regulamentar a prática profissional do yoga? Infelizmente

não. O texto do projeto apresentado por Carlos Bezerra é idêntico ao do PL 3.204/2012, de autoria do deputado federal Eliseu Padilha (PMDB, RS), que foi arquivado pela Câmara dos Deputados em setembro de 2015 com um parecer (pela rejeição) da relatora designada pela CTASP, Dep. Andreia Zito (PSDB-RJ). Idêntico também ao PL 2.548/2007 (de 5/12/ 2007), do próprio deputado Padilha, que havia sido arquivado anteriormente em razão do final da legislatura anterior. O projeto que tramita hoje é, portanto, uma cópia idêntica de outro que já foi arquivado anteriormente, Então cabe perguntar que razão leva um deputado

a reapresentar um projeto de lei que já tramitou e que já se complicou com um parecer pela rejeição? O assunto do yoga não tem relevância política, e não está na pauta dos debates mais importantes de Brasília. Só podemos imaginar, então, que há outros interesses que se ocultam por trás desses deputados e que desejam transformar em lei os assuntos pertinentes a seus interesses privados. Que interesses são esses, talvez nem mesmo o deputado proponente do PL saiba precisamente quais são. Podemos, no entanto, perceber um padrão nas iniciativas de regulamentação, que aparece desde a proposição mais antiga (o PL 708/


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1979 do deputado Eloy Lenzi): todas abrem a possibilidade da criação de um mecanismo de controle do mercado através de entidades de

classe. Esse mesmo objetivo transpareceu no projeto de lei 4.689/ 2001, do deputado Aldo Rebelo (PCdoB, SP), arquivado pelo Senado

Federal em 8/2/2007. O projeto de Rebelo também foi sucedido por um projeto de redação idêntica, o PL 1.773/ 2007 do deputado Edson Aparecido (PSDB, SP) cuja tramitação teve vida curta, tendo sido arquivado em 25/ 03/2008. Os dois projetos mais recentes falam em criação de conselho federal e conselhos estaduais de “Yôga” (assim mesmo, acentuados) e tanto na sua redação quanto na justificação que acompanha o projeto fica evidente que eram projetos direcionados para os interesses da rede de escolas comandadas pelo instrutor Luís Sérgio DeRose. O artigo terceiro do novo projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados informa que “compete privativamente aos profissionais de Ioga” uma série de

atividades descritas nos seus incisos. Acontece que toda “competência privativa” implica em necessidade de fiscalização, e o agente fiscalizador principal de uma categoria profissional, no modelo legislativo do Brasil é o conselho federal dessa profissão (secundado pelos conselhos regionais) – uma autarquia com poder de fiscalização dos profissionais daquela categoria. Dizer que o conselho terá uma composição heterogênea, de modo a reconhecer a validade das inúmeras “modalidades” de yoga que se estabeleceram no mercado, sem manifestar preferências nem promover perseguição a grupos que discordem da orientação adotada pelos conselheiros, é dizer uma mentira. A disputa pelas posições de conselhei-

ros envolve a capacidade de arregimentar votos, o que faz do conselho uma instância do poder político para seus componentes. Enfim, esses órgãos de classe (inclua-se aí os sindicatos) são tudo o que o universo do yoga não precisa. Afinal de contas quem gostaria de ver os professores de yoga reféns de uma fiscalização comandada por interesses privados de linhas de pensamento que rivalizam com a sua? Como dissemos, essas tentativas de regulamentação seguem um padrão – que é o da criação de órgãos fiscalizadores que dão poder mercadológico a quem os controla. Mas todas elas também têm um destino padrão: o arquivamento. Mas esse destino não é determinado pelo modo como o projeto de lei

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tramita na casa legislativa. É determinado pela mobilização dos prof issionais que se sentem ameaçados pela (aparentemente bem intencionada) proposição do deputado. Foram mobilizações desse tipo que derrubaram cada uma dessas tentativas espúrias, e mais uma vez somos levados à necessidade de refletir sobre o teor de mais esse projeto e levar nossa opinião ao deputado proponente. Você se sente representado pela proposta desse deputado? Apoie o projeto. Você se sente ameaçado por mais essa assombração que paira sobre nosso mercado de trabalho? Ponha a boca no megafone e diga ao deputado que não concorda com a ideia que ele (junto com seus antecessores históricos) abraçou.

Colaboração: Carlos Eduardo G. Barbosa http://yogaforum.org/03/2016/nova-regulamentacao-tramita-em-brasilia/


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10 lições de vida que você pode aprender fazendo trilhas

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á muito mais nas trilhas do que o estalar dos galhos secos sob os pés ou do que sentir a exaustão de um dia de caminhada ser finalmente compensado ao se aproximar de uma vista muito aguardada. Pergunte a qualquer caminhante e ele vai dizer: a trilha é uma poderosa e ativa professora, que vive nos ensinando lições de vida importantes.

A trilha tem uma capacidade inegável de nos conduzir à verdades simples, mas muitas vezes esquecidas, que atrai os caminhantes a florestas selvagens, os desafia a escalar montanhas e percorrer trajetos costeiros rochosos e os empurra para fora de suas zonas de conforto. Quer ver? Aqui estão dez verdades sobre a vida que todo caminhante compreende!

Revista dos Vegetarianos - Edição 113 De R$ 13,50 por R$ 6,75 Edição Digital: R$ 5,90 A poderosa batata-doce - Ela é anti-inflamatória, anticancerígena, ideal para diabéticos e grande aliada para quem pratica atividades físicas. Entenda o que ela pode fazer por você e aprenda a preparar receitas muito saborosas. Prato colorido - Nutricionista ensina a balancear a refeição pelas cores. Check-uppelaunha - Tudo sobre seu estado de saúde na ponta dos dedos. Truques veganos - Oito macetes para usar em receitas doces e salgadas. 8 receitas japonesas - Do sushi ao temaki, como preparar seu japa vegano em casa. http://www.europanet.com.br/site/ index.php?cat_id=935

1. DESACELERAR É IMPORTANTE Se você nunca experimentou o que significa seguir um caminho pelo prazer da caminhada – e não uma corrida louca para chegar ao fim –, você está perdendo um dos mais simples prazeres da vida. Caminhar ensina a desacelerar, a observar o mundo ao redor e a ouvir o próprio corpo. Quando seus pés já não podem percorrer o caminho à frente, você aprende o poder de se delongar e ganha uma nova oportunidade para admitir que nem tudo vai seguir o seu caminho na hora em que você quer. 2. PERSEVERAR TRAZ RECOMPENSAS A vida é como uma longa pista de caminhada. Com muita frequên-

cia, nós desistimos de nossos sonhos facilmente, vencidos pelo desânimo ou por algum desapontamento. Na trilha, você aprende que, enquanto você colocar um pé na frente do outro, você está chegando a algum lugar. “Continuar” é uma lição simples e, quando aplicada a outros aspectos da vida, pode produzir grandes resultados. Esses sonhos loucos, em que só você – e mais ninguém – acredita, podem se tornar realidade, se você apenas perseverar e continuar caminhando em direção a eles. 3. A NATUREZA É PODEROSA Se você está sofrendo com ego inflado ou vaidade demais, faça uma longa caminhada. A natureza é uma força

bruta, sem restrições e implacável, que pode tirar o fôlego com a magnificência de uma paisagem ou deixá-lo de joelhos com a crueldade de uma tempestade. Nas montanhas, onde o tempo muda sem aviso e a vista fica mais gratifican-

te à medida em que você sobe, caminhar é uma lição profunda de humildade e respeito pela natureza. 4. A SOLIDÃO PODE SER INSPIRADORA No meio da natureza, você tem a chance de filtrar todo o barulho das


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pessoas, das notificações do celular e das atualizações das mídias sociais. Você é capaz de ser você mesmo em sua forma mais simples. Já não é a soma de um monte de expectativas. Em vez disso, você é livre para escolher seu caminho e segui-lo. A caminhada dá a oportunidade de limpar a cabeça de toda a desordem. É uma lousa em branco para a sua criatividade

rabiscar ideias geniais. Vários caminhantes dizem que caminhar é terapêutico, e os deixa inspirados e reabastecidos com a energia necessária para lidar com os desafios da vida. 5. SUPERAR OBSTÁCULOS É PRECISO A maioria das pesso-

as passa a vida se preocupando com o conhecido e o desconhecido, deixando, muitas vezes, o entusiasmo e a paixão desaparecerem. Concentrar-se em coisas sobre as quais você tem zero controle e planejar tudo freneticamente, às vezes, o impede de dar o primeiro passo em direção aos seus sonhos. Em uma trilha, não é raro se deparar com um rio que você não sabia que existia, uma ponte de madeira deteriorada ou um percurso de pedras sobre um córrego que você não esperava. Recusar-se a continuar, correr para atravessar para o outro lado, ou mesmo tentar voltar para onde você começou não é uma opção. Nunca é, mesmo na vida. 6. A BELEZA ESTÁ NOS DETALHES A verdadeira satisfação de uma bela trilha reside no próprio percurso. É a espuma branca que abraça a areia, o canto dos pássaros ou as pequenas bandeirinhas coloridas de oração em volta de um templo na montanha. Você iria perder esses preciosos detalhes, se não estivesse prestando atenção. As trilhas ensinam a olhar o mundo e a própria vida com os olhos

curiosos e atentos de uma criança para que nenhuma pequena alegria seja perdida. 7. A FELICIDADE ESTÁ DENTRO DE VOCÊ Os caminhantes sentem-se mais em casa nas trilhas e no refúgio tranquilo da floresta, movendo-se para o ponto de vista seguinte, a travessia do rio ou da aldeia. A sensação de estar em casa vem da capacidade de ser você mesmo: o foco, a atenção e o poder de sentir-se completamente vivo em cada momento. É este tipo de contentamento que define o lar – e ele não está ao alcance para aqueles que permanecem parados. 8. ARRISCAR-SE FAZ TODA A DIFERENÇA Você se encontra em uma trilha já marcada e percebe um caminho estreito levando para outro lado. É o caminho menos trilhado que desperta sua curiosidade e, antes que você perceba, já se aventurou para ele. Dependendo de quão corajoso e sortudo você é, poderia encontrar-se em qualquer uma dessas situações durante sua caminhada: meditar com monges em um monastério budista remoto, trocar histórias de vida com um pastor ou

ir parar em um beco sem saída que levou mais de uma hora em um caminho estreito e irritantemente escorregadio. O ponto é: você estará mais propenso a experimentar momentos e epifanias de mudança de vida se você está aberto a assumir riscos e a se aventurar fora do caminho batido – algo que você faz naturalmente se for um trilheiro. 9. HÁ MUITA GENTE BOA POR AÍ Mesmo o mais experiente e preparado caminhante pode se perder ou ser surpreendido por uma chuva súbita. Eles descobrem o verdadeiro significado de gratidão quando se deparam

com a bondade de um completo desconhecido. A partir de um mapa desenhado à mão ou uma refeição quente sob um teto para passar a noite, não há escassez de bondade no mundo. Bondade e gratidão andam de mãos dadas e apreciar seus valores torna a viagem mais bonita. 10. NO FINAL, SEMPRE VALE A PENA Você nunca vai ver a vista imponente do topo se você não andar muitas milhas difíceis para chegar lá. Isto inclui tomar o caminho errado, ficar sem água, dormir sob as estrelas ou enfrentar o medo de altura. Nós somos a soma de nossas escolhas, so-

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nhos, aspirações, erros e riscos que assumimos para chegar onde queremos estar. Nem sempre tomamos as melhores decisões e muitas vezes as coisas deixam de sair como planejamos, mas, no final, tudo vale a pena. Se este não é o sentimento que predomina, provavelmente este também não é o fim. (Texto original em inglês disponível em Elite Daily.) Colaboração: Otávio S Silveira Jr. e Silvio Camargo 16 99131-4545 4walkers.br@gmail.com www.4walkers.com.br Ribeirão Preto - SP Brasil


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