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Pode o Sofrimento Ser Evitado!? artindo da premissa que “a dor é inevitável e o sofrimento é opcional”, podemos af irmar que se pensarmos no sofrimento já estamos sofrendo, então o melhor é encontrarmos métodos para que a infelicidade deixe de nos rodear. É difícil? sim, é. Im-
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possível, não. O cientista alemão Von Braun (criador da v2) afirmava: “dizer que uma coisa é impossível é colocar-se do lado dos que vão perder.” outros dizem: “dizer que uma coisa é impossível, pode ser interrompido por alguém que já está fazendo.” Quando enfrenta-
mos o problema ele vai diminuindo de tamanho, caso contrário assume um tamanho tal que nos esmaga. Quando desejos ou anseios não são totalmente realizados, acontecem três coisas: sofremos, temos medo, raiva e já nos defendemos dizendo: “comigo
não é assim”. Quando mergulhamos para dentro de nós, veremos que essa afirmativa nos incomoda e parece-nos já ter
surgido uma luz no fim do túnel. Nosso objetivo de vida é sermos felizes e alguns acham que só chegarão lá tendo um
excelente patrimônio material. Você acredita nisso? Sugestões para a solução: enfrentar o sofrimento, ser agradecido pelo que tem, viver sempre agradecido. Existem outras? sim!, vamos pensar juntos? Dia 14 de Julho, 20:00 horas Entrada Franca. Doação voluntária de 1 kg de alimento não perecível. Ordem Rosacruz – AMORC: Rua Thomaz Nogueira Gaia, 1491, Jardim Irajá
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Arquitetura e Geobiologia
Geobiologia pode ser definida como “Ciência do Habitat” (O Grande Livro da Casa Saudável- Mariano Bueno), esta ciência trata da verif icação de energias vindas da terra, bem como energias derivadas de antenas de alta tensão elétrica, antenas de celulares, radiações emitidas por aparelhos eletrônicos, veios de água subterrâneos, falhas geológicas e outros que influenciam diretamente a saúde física, mental e emocional dos seres vivos. A Terra é viva e tudo que existe sobre ela sofre sua influência. Quando construímos uma edificação, ela e seus ocupantes passam a trocar energia, sendo assim, este pode ser um local saudável ou pode também gerar desequilíbrios àqueles que o ocupam dependendo de onde se en-
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contra, por isso é de fundamental importância o estudo da Geobiologia. Historicamente cientistas vêm estudando a influência do ambiente sobre os seres vivos utilizando a observação de como pessoas, animais e plantas se comportam, os tipos de doenças detectadas em determinados lugares e não em outros. Na Alemanha o Dr. Hartmann e na França o Dr Peyré, identificaram e comprovaram cientificamente a existência de redes eletromagnéticas que cobrem nosso planeta e estudaram os diversos campos magnéticos que são gerados nos cruzamentos destas. Outra, a Rede Curry, também forma uma “malha” sobre a Terra e pode gerar incômodos para a saúde. Quando fazemos um Projeto de Arquitetura estamos trabalhan-
do com a saúde física e energética do espaço que vai abrigar seres vivos e consequentemente, trabalhando com seu bem estar. A forma, os materiais utilizados, a localização dos cômodos, a distribuição do layout, as cores, a ventilação e iluminação adequadas, são determinantes para a construção de um am-
biente saudável. As instalações elétricas e hidráulicas merecem o mesmo cuidado pois ambas produzem efeitos sobre os seres vivos. O local onde dormimos deve ser escolhido com cuidado pois precisamos de um bom sono para que nossa saúde se mantenha equilibrada. As formas de detecção dessas radiações e perturbações são feitas através do uso de aparelhos radiestésicos como o Dual Road (varetas metálicas) e o Pêndulo. Existem também aparelhos produzidos pela indústria para medir nível de Íons no ar e eletricidade no ambiente. Vivemos num mundo onde somos expostos a diversos fatores que geram stress e que terminam por afetar nosso equilíbrio, por isso, precisamos estar atentos e buscar qualidade de vida no nosso ambiente tanto interno quanto externo. A Geobiologia é uma ferramenta para atingir este objetivo.
Colaboração: Paola Machado Vivacqua Arquiteta (16) 99175-0158 / 3965-2308 Face: Paula machado vivacqua arquitetura Email: paola-mvc@uol.com.br
Para anúnciar (16) 98866-1780 a cobrar
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O Guru Interior Aprenda a escutar sua sabedoria interna e encontre seu guru
uita gente diz que não tem um Guru e queria muito encontrar um. Outros buscam o Guru e pulam de um para outro continuamente. Por isso, é importante compreender o que é esse conceito tão fundamental para os yogis. A palavra Guru significa aquele que dispersa a escuridão. Quando uma sala está escura, não existe nada que você possa fazer com a escuridão. Não dá para pegá-la e levá-la para outro lugar. O que você
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precisa fazer é acender uma vela ou uma lâmpada. A simples presença da luz dissipará as trevas. Assim o Guru é a luz do conhecimento que dissolve a escuridão da ignorância. A ignorância de não sabermos quem realmente somos, qual nossa função no universo e como permanecer no estado constante de felicidade e bem-aventurança. Guru é a energia evolutiva dentro de nós. Por isso, não é correto dizer que não temos um Guru. Todos temos essa energia, chamada Guru Tattva, que nos impele a crescer, a se aprimorar, a tornar-se um ser humano melhor todos os dias. Podemos não ouvir, dar as costas para esse Guru interno, mas ele nunca desiste de nós. Estará sempre lá nos orientando e guian-
do. Se não fosse por essa energia, talvez o homem ainda vivesse em cavernas! O Guru interior encontra várias maneiras de fazer as orientações chegarem até nós. Ele coloca frases na boca de um amigo, faz um livro chegar às nossas mãos, fala através de um programa de TV, ou de uma matéria numa revista qualquer. Se você estiver receptivo, perceberá o direcionamento que ele está lhe dando. Mas e o Guru físico,
aquela pessoa que a gente chama de mestre? O Guru físico é alguém que faz a conexão entre você e seu Guru Tattva. O Guru externo é o tradutor de nosso Guru interno. Nem sempre conseguimos ouvir claramente a voz do Guru Tattva, então, precisamos de alguém que amplifique e interprete essa voz para nós. O Guru externo é uma graça que recebemos, não sei se por merecimento ou se por pura necessidade. Falando do Guru ex-
terno, precisamos enfatizar que na Índia, eles fazem parte de uma grande linhagem de seres especiais. São pessoas que se dedicam a ajudar que outros evoluam e se aprimorem tanto quanto eles próprios. Um guru não está comprometido com essa ou aquela linha de Yoga ou filosofia. Seu compromisso é com o crescimento, com a saúde física, mental e espiritual da humanidade. Foram esses seres abnegados e despidos de desejos egoístas, que guardaram os ensinamentos do Yoga e das filosofias, pois perceberam que esses conhecimentos seriam essenciais para o futuro da humanidade. Aqueles que desejam um Guru externo precisam primeiro começar a se relacionar com o Guru Tattva. Comece a ouvir mais a voz desse Guru internamente e peça orientação quando está meditando ou praticando Yoga. Cantar os mantras para
o Guru também é um grande instrumento para estabelecer um contato com o Guru Tattva. Leia textos sobre o papel do Guru ou faça um pequeno puja, uma oferenda de flores e frutas no seu altar. Tudo isso são maneiras de convidar essa energia a agir na nossa vida. Quando você menos esperar, um Guru físico aparecerá. Sugestões: *Na lua cheia de julho celebramos o Guru Purnima, um dia dedicado a todos os Gurus. É uma ótima oportunidade de envolver-se com essa energia. *Cantar o Guru Stotram. Você pode baixar esse mantra em http://www. rikhiapeeth.net/. Veja o link Guru Chants no lado direito da página. * Luz no Relacionamento Guru/Discípulo, Swami Satyasangananda. Esse livro é baseado na experiência da autora com seu Guru. Também traz textos de Swami Satyananda Saraswati.
Colaboração: Anderson Allegro é professor de Yoga há mais 30 anos, apaixonado pela prática e filosofia. É discipulo de Swami Satyasangananda, da Bihar School of Yoga e autor do CD Yoga Nidra . www.arunayoga.com.br Fonte: www.yogajournal.com.br
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História das Mandalas – Introdução
O os quase últimos dois anos, venho ocupando este espaço falando dos aspectos teóricos das Mandalas, e em especial da forma como deve ser conduzida uma Mandala Pessoal ou Energizadora para o meio ambiente. A partir deste mês mudarei o foco e passarei a compartilhar um conhecimento específico que se relaciona ao tema História Das Mandalas. Por que este tema é importante e deve ser considerado na formação tanto das mandalistas
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esotéricas, como entre as artistas e sobretudo entre as mandalaterapeutas? Pensando rapidamente sobre este tema eu diria que o conhecimento do desenvolvimento histórico das Mandalas nas diferentes civilizações proporciona uma saudável compreensão do porque este símbolo é tão importante e tão pleno de sentido para cada um de nós seres humanos e como a Mandala nos torna todos membros de uma mesma espécie, a humana. É um símbolo que esteve presente em todas as civilizações e com características próprias em cada uma delas. Além disso, sendo um símbolo presente em nosso inconsciente coletivo, conhecer a sua forma de expressão em cada civilização nos ajuda a apreciar melhor
cada Mandala e buscar nela o uso da simbologia, das cores e das bases numéricas, encontrando seus paralelos históricos. Minha proposta então é caminhar na apresenta-
ção das Mandalas desde os primeiros povos na terra, os aborígenes australianos, indígenas e os povos celtas. Em seguida, passar pelos hindus, tibetanos, chine-
ses, árabes, medievais – cristãs e as Mandalas do final do século XX e início do século XXI. Assim, convido os leitores para
este passeio histórico e me coloco à sua disposição através do meu email para dúvidas e sugestões.
Colaboração: Marina Elisa Costa Baptista Filósofa e Mandalista (16) 3630-4459 | 99753-6949 NOVO EMAIL: marinaelisa60@gmail.com www.facebook.com/MandalasPorMarinaElisaGaleria
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Os tempos do aqui e agora
oje, o pulo do gato é procurar viver o aqui e agora. Devemos passar borracha no sofrimento passado e não pensar no futuro. Focar o presente é o descortinar da verda-
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deira felicidade. Nada contra. Mas, ao escolher só o presente não considerando os outros dois tempos interrompemos o processo de individuação. Não se consegue apagar as lembranças dos primeiros anos. Diz Bachelard: “o devaneio é que busca a infância, parece devolver vida a vidas que não aconteceram, que foram imaginadas”, ou vividas em outros corpos? Se forem boas lembramos com saudade e carinho, se não, tornam-se invisí-
veis, escondem-se em nosso baú de despejo, inconscientes, assombram-nos. Cabe-nos levar claridade a esses porões sombrios. O poeta escreve
pequeninos no jogo do tempo. O que deu certo e errado no passado e o que poderá dar certo no futuro. Educação, que apesar de necessária precisa ser repensa-
num tempo circular. Essa idéia de que nós podemos vivenciar só o presente se encontra na pureza das crianças. O adultecer engaja os
da à exaustão. A pósmodernidade formata a personalidade desse bebê, asfixia na primeira infância as suas fantasias como perigosas,
fortalecendo um ego extremamente competitivo e separatista. A saída do Éden é sempre traumática. Tornamonos prisioneiros do tempo e sua concepção de linearidade nos faz sofrer, como reféns de passado e futuro, almas desgovernadas sem foco no presente. Carentes de amor reduzidos em peças de consumo, laser e custo benefício. Desvirginados queremos a pílula do aqui e agora, como se ela desintoxicasse a história
distorcida e paradoxal da descida na matéria. A consciência integral é um espaço-tempo circular que contém dúvidas, crenças, idéia de Deus, ciência, devaneios, delírios, sonhos, futurologia, lampejos místicos, realizações, culpa, barbárie, repetência, evolução, tudo misturado num projeto civilizatório trazendo uma bagagem genética de bilhões de anos. Compete-nos integrar esses sonhos e lembranças traumáticas que entravaram corpo-espírito limpando o presente para que o pequenino ego e sua alma não se transformem em vítimas do tempo, presos a um pensamento onipotente, fugidio e desagregador.
Colaboração: Marcos Zeri Ferreira - Membro do Grupo de Estudos Teosóficos Ahimsa (16) 3237-3696 - ferreirajoias@terra.com.br
Revista dos Vegetarianos - Edição 105 Por: R$ 12,50 Os alimentos que aceleram o metabolismo Manter o peso ideal não é vaidade, é saúde. Entenda o que você precisa comer e fazer para emagrecer e não voltar a engordar. Shimeji Um alimento ótimo para reforçar o sistema imunológico e ajudar no combate ao colesterol. 8 receitas com manteiga vegetal O chef Daniel Biron ensina a preparar manteigas em casa e a usálas em pratos doces e salgados. Ingredientes inusitados Saiba onde comprar e para que servem a alfarroba, o agave, o águar-águar, o o tempeh e muitos outros. Barrinha Nutricionista dá dicas para escolher a barra de cereal mais nutritiva. http://www.europanet.com.br/site/ index.php?cat_id=935
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ENTREVISTA
Dia Internacional do Yoga ONU adotou a resolução, com um recorde de 175 países patrocinando a iniciativa – o mais alto número de defensores na história da organização. O evento em Ribeirão Preto aconteceu no Parque Municipal “Luiz Roberto Jábali” (Curupira), dia 21 de junho de 2015 durante todo o dia. primeiro dia internacional do Yoga foi comemorado também em Ribeirão Preto. Em setembro de 2014, Narendra Modi, Primeiro Ministro da Índia, apresentou às Nações Unidas a ideia de um Dia Internacional do Yoga, com estas palavras: “O Yoga é um presente inestimável da antiga tradição indiana. Corporifica a unidade entre a mente e o corpo; o pensamento e a ação; o controle e a plenitude; a harmonia do homem com a natureza; uma abordagem holística para a saúde e o bem-estar.” Aceitando sua proposta, a
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Nesta Edição do Jornal Aprendiz, o jornalista Carlos Gualter Amorim entrevista, o idealizador do evento em Ribeirão Preto Professor José Luís Rosa de Araújo, mais conhecido com Luís de Araújo que nos fala da brilhante iniciati-
va de realizar o evento em nossa cidade. Jornal Aprendiz: Prof. Luís como nasceu a ideia do evento? Prof. Luís de Araújo: Fiquei sabendo através do Times of India que as Nações Unidas havia aprovado o dia 21 de junho, como o Dia Internacional do Yoga; no dia 17 de abril deste ano (2015) recebi um banner, pelo Facebook, do Consulado Geral da Índia informando a comemoração do Dia Internacional do Yoga. Foi quando pensei em realizar a comemoração também em Ribeirão Preto.
Jornal Aprendiz: Como foi a organização do evento? Prof. Luís de Araujo: Comecei a esboçar algumas ideias para a realização do evento e convidei os professores (as) Adriana De Lazzari (Equilibrius), Constantino Sarantopoulos (Ganga), Daniel Renda (Oficina de Ervas) e Teresa Moraes (Ganesha), para nos unirmos e juntos organizarmos o evento. Além da equipe organizadora tivemos como convidados conduzindo atividades durante o dia, Telma Jábali Barretto (Suddha Dharma Mandalam), os devotos do templo Hare Krishna, Jefferson Moreira (Anahata), Marina Fernandes Barros (Yoga Cristã), Lais Moreira (Alegre Viver), Renato Tatu (Pic Nic Veg). Soulhes profundamente grato por aceitar meu convite. Jay! Jornal Aprendiz: Porque o Parque Curupira foi escolhido para a
realização do evento? Prof. Luís de Araújo: Escolhi o Parque Municipal “Luiz Roberto Jábali”, fiz a solicitação de uso à prefeitura e o escolhi por ser um espaço amplo, onde dou aula de yoga, assim como outros professores que ajudaram a realizar o evento. Jornal Aprendiz: Como foi o evento e no próximo ano como será?
Prof. Luís de Araújo: Foi um sucesso, com vários comentários e elogios pessoalmente, pela internet e esperamos contar com um número maior de professores de yoga, colaboradores e consequentemente, um maior número de frequentadores para os próximos anos. Mui grato pelo carinho e participação de todos. Até 2016! Shivoham!
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