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P RO DU ZI D O POR
ESPECIAL OUTUBRO 2020 ESTE SUPLEMENTO É DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA FLEET MAGAZINE
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P.2 TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
P.4 SUPERVISÃO DA FROTA
P.06 ADAS
Agravada em 2020/2021 para as empresas que apresentem prejuízos?
As ferramentas que as gestoras de frota criaram para os clientes
Como a segurança inteligente contribui para reduzir custos
Gestão de frota em tempos de crise O sucesso da função depende de uma relação saudável entre condutores e viaturas. Mas se esta ligação já inspira muitas preocupações para os responsáveis das empresas, adquire um valor redobrado perante um cenário de incerteza económica. Como deve ser acautelado o impacto da frota nas contas de uma empresa e que soluções podem ajudar a enfrentar períodos mais difíceis?
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erir uma frota é um desafio constante, onde grande parte do êxito reside na monitorização dos custos e dos desvios aos padrões de utilização e, claro está, na escolha de viaturas que permitam o enquadramento fiscal mais favorável para a empresa. Mas se, no caso de uma viatura comercial, a seleção deve muito à relação entre o custo de aquisição ou propriedade e a capacidade que tem para se ajustar ao serviço que vai prestar, no que se refere aos ligeiros de passageiros, com exceção dos primeiros escalões de atribuição, existe geralmente maior flexibilidade de escolha da parte de quem vai utilizar a viatura. Não raras vezes, esta diversidade im-
plica não só modelos de financiamento diferentes, mas também uma dualidade de critérios de avaliação, alterando ou ampliando o conjunto de parâmetros sob vigilância destinados a prevenir desvios e encargos adicionais. Contudo, há pontos-chave que são comuns às duas categorias de veículo e modelo de atribuição. Três parâmetros em particular, requerem um olhar bastante atento, de modo a evitar que os encargos com a frota se traduzam num maior impacto financeiro para as contas da empresa.
1. Condutores Podem ser o melhor parceiro mas também um obstáculo capaz de
impedir uma gestão bem-sucedida das viaturas. A sua atitude perante a viatura que lhe está atribuída pode variar por diversos motivos: pode refletir simplesmente desleixo mas pode também ser um sinal de descontentamento geral com a empresa ou com a viatura que lhe foi atribuída, muitas vezes desencadeado pelo sentimento de desigualdade de tratamento perante outros colaboradores da mesma categoria. Como prevenir: transparência na fase de atribuição de uma viatura de função e uma abertura permanente ao diálogo podem ajudar a antecipar atritos de que resultem incómodos no futuro. No caso de um veículo operacional, não descurar o bem-estar
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OUTUBRO 2020
TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA PODE SER AGRAVADA PARA AS EMPRESAS As empresas que apresentem prejuízo este ano podem ter a Tributação Autónoma agravada em 10%, se o Orçamento do Estado isentar deste agravamento apenas as cooperativas, microempresas e PME, nesta situação, em 2020 e 2021 A Tributação Autónoma (TA) é um imposto adicional que incide sobre os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos de IRC (art.º 88.º) e IRS (art.º 73.º), nomeadamente os relacionados com viaturas ligeiras de passageiros. Com escalões de tributação de 10%, 27,5% e 35%, consoante o preço de aquisição do veículo (com taxas mais reduzidas para os modelos plug-in ou a GNC), a TA tem uma dimensão muito significativa nos custos totais da frota de uma empresa, sendo agravada em 10% em caso de prejuízo fiscal no período a que respeitam os encargos. Esta pode bem ser a realidade de muitas empresas em 2020 e 2021, em consequência do impacto da COVID-19 na sua atividade. Contudo, ao contrário do foi aprovado pelo Programa de
Estabilização Económica e Social apresentado em junho, o Governo não introduziu nenhuma norma de desagravamento da TA no Orçamento do Estado Suplementar, e a proposta de Orçamento para 2021 deixa de fora as grandes empresas que, por norma, são as que dispõem de um número mais elevado de viaturas. A título de exemplo, o custo mensal de um veículo enquadrado no 2.º escalão de TA (27,5%), com um encargo de 800 euros, pode subir de 1020 euros para 1100 euros. Por ano, multiplicado por 10 viaturas, significa um custo acrescido de 9.600 euros. Neste contexto, assume interesse a possibilidade que as empresas têm de se excluírem de Tributação Autónoma, ao transferirem a tributação dos encargos com a viatura para a esfera do colaborador.
MAIS FLEXIBILIDADE É ESSENCIAL
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O especial Gestão de Frotas & Renting é produzido e comercializado pela Fleet Magazine e da total responsabilidade dessa entidade
FIC HA TÉCN ICA DIRECÇÃO Hugo Jorge REDACÇÃO David Santos,
Hugo Jorge e Rogério Lopes COMERCIAL Carina Dinis PAGINAÇÃO Ricardo Santos
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É desejável mais flexibilidade na composição da frota e no modelo de aquisição, para poder estar preparado para enfrentar qualquer situação que obrigue ao reajustamento das necessidades de mobilidade de uma empresa. Eis algumas ideias para consegui-lo RENTING/ALUGUER Soluções que combinem mais do que um tipo de viatura num só contrato, contratos mais curtos ou mais flexíveis em termos de prazos e quilometragem. A maioria das gestoras de frota e também muitas empresas de rent-a-car disponibilizam soluções flexíveis de curta duração, com possíveis vantagens ao nível da TA. AQUISIÇÃO A CRÉDITO/ FINANCIAMENTO LEASING Contratos que permitam a renegociação dos seus termos, nomeadamente nos prazos ou taxa de juro, com penalizações mais reduzidas. Atualmente, há empresas a beneficiarem de regimes de moratória neste modelo de aquisição PACOTES DE MOBILIDADE Flexível e em alguns casos
com vantagens fiscais, serve apenas para viaturas de função, nomeadamente ligeiros de passageiros. A empresa atribui um plafond ao colaborador, que gere – por exemplo, em conjunto com uma gestora de frota – as suas necessidades de viatura ou outras formas públicas de mobilidade (por exemplo, TVDE). FROTA SUBCONTRATADA Solução que acarreta alguns riscos, porém muito utilizada por empresas que atuam nas áreas da distribuição e da instalação/ manutenção técnica, para fazer face a picos de atividade ou a trabalhos pontuais. A subcontratação envolve geralmente viatura e ativo(s) humano(s) e, a vantagem de ser tratada como um serviço, desobriga as empresas dos encargos que derivam da propriedade da viatura.
e a segurança de quem passa muitas horas ao volante, sobretudo numa fase em que lhe pode ser pedido um esforço adicional de trabalho. Em geral, a avaliação periódica dos parâmetros de utilização de cada viatura, nomeadamente desvios de consumo, quilometragem, avarias e sinistros, ajudam a identificar previamente os fatores de risco.
redução da ansiedade de quem conduz. Estes dois fatores vão certamente influenciar os resultados ao nível da sinistralidade, afetando positivamente os custos do seguro de responsabilidade civil e de recondicionamento da viatura, assim como uma prontidão operacional contínua de veículos e condutores.
2. Viaturas
O fator mais usado na composição de uma frota é, simultaneamente, aquele que acarreta maior grau de incerteza ao longo do período de utilização de uma viatura, já que não depende exclusivamente da vontade da empresa. Os cálculos fiscais efetuados no momento da contratação podem variar por decisão política ou agravarem-se perante um cenário mais difícil, nomeadamente a redução do negócio da empresa. Exemplos disso são a alteração aos escalões da Tributação Autónoma (TA) ou o agravamento da taxa de TA aplicada aos encargos com a viatura em caso de prejuízo fiscal no período de tributação. Ou outras medidas que possam afetar a forma como esses encargos são contabilizados em sede de IRC. Como prevenir: não é tarefa fácil. Se há empresas que estão a optar por veículos ligeiros de passageiros 100% elétricos ou híbridos plug-in (os primeiros isentos de TA, os segundos com taxas de tributação mais reduzidas), estes benefícios têm também um carácter incerto e implicam o investimento em infraestruturas de carregamento elétrico. A tributação em IRS na esfera do colaborador pela utilização de viaturas ligeiras de passageiros pode ser também um cenário a equacionar, mas implica o acordo do trabalhador a quem se destina.
Como se constata, uma seleção desajustada pode comportar riscos derivados do uso negligente do veículo. Porém, outros agentes são determinantes para os encargos totais de propriedade e devem ser avaliados: custo de aquisição, eficiência energética e pacote fiscal são os mais importantes, embora a fiabilidade da viatura, o conforto e a disponibilidade de equipamento, nomeadamente de segurança e as ajudas à condução, assumam relevância. Estes últimos podem até contribuir muito para a redução de pequenos sinistros urbanos. Com menor evidência, a rapidez de manutenção, a seleção da cor e a decoração da viatura podem ter influência operacional; a primeira no grau de prontidão da viatura, as restantes pela maior ou menor exposição a ações de controlo policial e a furtos, sobretudo no caso dos comerciais ligeiros. Como prevenir: uma monotorização constante é fundamental. Dado o peso dos custos com o combustível, deve ser avaliada a eficiência da viatura e capacitar o utilizador para uma condução mais económica. No caso dos veículos operacionais, desenvolver processos que conduzam ao planeamento das melhores rotas de serviço, sem prejuízo de ajustes que resultem em melhorias de eficácia e
3. Fiscalidade
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GES TO RA S D E F ROTA
Soluções gratuitas de supervisão da frota Gerir uma frota requer um controlo administrativo das despesas, das obrigações fiscais e o natural acompanhamento das necessidades de manutenção. Para as empresas que não dispõem de ferramentas próprias para fazê-lo, ou para complementar com dados as plataformas que utilizam, as gestoras de frota disponibilizam soluções aos seus clientes ALD AUTOMOTIVE
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LD net: solução de monitorização da frota, com elaboração de relatórios (gastos de frota, quilometragens, consumos de combustível, entre outros) e apoio direto na gestão diária dos veículos, avaliando e otimizando escolhas e custos em função das necessidades de mobilidade ou da vontade de reduzir o impacto ambiental. Também sugerindo a adaptação dos termos do contrato (duração e quilometragem), de forma a otimizar a renda mensal. Como ferramentas online, a gestora disponibiliza o acesso à informação relativa ao contrato do cliente e, além dos relatórios dos custos, fornece consultadoria no sentido de melhoria do custo real da viatura (TCO).
ARVAL
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gestora disponibiliza um conjunto de ferramentas online, incluindo uma aplicação para smartphone, destinada ao condutor da viatura. My Arval: aplicação online para acesso a toda a informação da frota e relativa a condutores. Permite controlar a entrega de novas viaturas, encontrar as oficinas mais próximas e consultar o arquivo de faturas e documentos úteis; My Fleet Status: disponibiliza os principais indicadores relativos ao desempenho da frota; My Arval Mobile: a App destinada aos condutores. Fornece informações
relativas à entrega de viaturas e dá acesso ao “Driver Manager” e aos serviços de assistência em viagem. Permite a marcação de serviços da viatura com mapeamento dos locais onde é possível realizá-los, fornece estatísticas trimestrais de utilização e permite aceder ao ficheiro de documentação do carro. Arval Active Link: para as empresas que fazem uso da telemetria. Requer
a instalação de um dispositivo na viatura, para recolha, análise e envio de dados relacionados com a sua atividade. Fornece indicadores de melhoria de eficiência e promove a segurança dos condutores na estrada. Foi desenvolvido de modo a respeitar a privacidade de dados de todos os utilizadores, possuindo vários níveis de acesso consoante as necessidades do cliente.
Ferramenta de final de contrato: o próprio cliente ou o condutor faz o levantamento dos danos na viatura, conhecendo de imediato os custos do seu recondicionamento. Pode ainda agilizar o processo de devolução da viatura no término do contrato.
FINLOG
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onnected Drive: solução telemática que permite monitorizar o comportamento dos veículos e condutores, prevenindo avarias e identificando oportunidades de melhoria da performance da frota.
LOCARENT
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lém do portal da gestora, que permite ao cliente e/ou utilizador ter uma visão integrada do contrato e da sua evolução, não existe uma solução específica para gestão da frota. No entanto, está para breve o lançamento de uma App que permitirá, entre as diversas funcionalidades acessíveis a gestores de frota e aos utilizadores da viatura, a gestão dos contratos ativos, de sinistros, da manutenção e pneus (permitindo marcar serviços oficinais) e agendar a devolução da viatura.
LEASEPLAN
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gestora tem apostado num conjunto de produtos e serviços dirigidos a empresas, PME e par-
ticulares, desenhados para permitir uma experiência de mobilidade mais sustentável, promover a tendência de Car-as-a-Service e disponibilizar soluções que permitam aos gestores dirigir a frota à distância e aos condutores aceder a ferramentas de self-service. My Fleet: lançado em fevereiro deste ano, é o portal para os gestores de frotas. Ferramenta personalizável, disponível online, dá uma panorâmica clara de todas as operações da frota, com as informações necessárias sobre os condutores e o estado atual dos contratos e dos veículos. Permite a construção de relatórios personalizados no âmbito da frota, indicações sobre os veículos encomendados, sinistros e manutenção, entre outros. Nas páginas de Análise é possível escolher os gráficos pretendidos, aceder a informações sobre renovações e encomendas, manutenção e consumo de combustível e todos os relatórios podem ser exportados para excel. Para ajudar a tomar as melhores decisões, dá acesso a várias análises e estudos de consultoria (white papers, benchmark e boas práticas, entre outros). App LeasePlan: aplicação de self-service disponibilizada desde 2018. Além de fornecer ao utilizador da viatura informação sobre o contrato e o carro, com a possibilidade de poder atualizar os dados pessoais, inclui a “Oficina Fácil”, uma ferramenta que recorre à tecnologia de georreferenciação para facilitar a localização e o agendamento de serviços de manutenção ou devolução do veículo. Permite também participar sinistros e obter assistência em viagem, com o acompanhamento do trajeto do reboque.
VOLKSWAGEN FINANCIAL SERVICES
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WFS Fleet Reporting: lançado este mês, esta plataforma online fornece uma visão geral da informação relevante sobre cada carro, condutor, custos, serviços e contratos, incluindo indicações sobre os que estão a terminar, os veículos para IPO nos próximos meses e os que se encontram com desvios de quilómetros. Fornece acesso rápido aos detalhes de cada sinistro, trabalhos realizados nas manutenções, pneus trocados, portagens e combustível. Permite a exportação dos dados em formato excel e pdf, para integração noutras plataformas.
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FlexiPlan
Quando o futuro é incerto, a flexibilidade é o melhor plano.
Tempos desafiadores pedem respostas ágeis. Como o FlexiPlan: o aluguer de curta duração da LeasePlan. A solução para ter carro sempre que precisar – e deixar de ter quando entender, sem qualquer custo. São contratos a partir de um mês, com quilómetros ilimitados e todos os serviços incluídos. Vá a leaseplan.com e veja como ter carro pelo tempo que precisar, sem custos de rescisão e com a flexibilidade que os novos tempos exigem. Se preferir, envie um e-mail para servico.cliente@leaseplan.com.
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CU S TO S D E U T I L I Z A Ç Ã O
Porque o ADAS interessa às empresas Os sistemas avançados de segurança, nomeadamente os de carácter obrigatório a partir de 2022, vão contribuir para reduzir a dimensão e gravidade da sinistralidade, aumentar os índices de eficiência e restringir as más práticas de condução
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sinistralidade é uma das maiores preocupações de quem gere a frota automóvel de uma empresa, uma vez que desencadeia encargos suplementares com a imobilização e reparação da viatura, com o absentismo do condutor em casos mais graves e com o agravamento dos prémios de seguro, por exemplo. Por isso, não é de estranhar que a designação ADAS (Advanced Driver Assistance Systems) tenha uma conotação amigável para as empresas que possuem grandes frotas automóveis, incluindo de veículos ligeiros de mercadorias. É que a sigla concentra um conjunto alargado de sistemas de segurança que alertam o condutor para vários perigos, podendo até interferir na condução, por exemplo, desencadeando uma travagem de emergência. Se desse modo conseguem impedir ou reduzir as consequências de um
acidente, a conectividade, os sistemas de navegação, as câmaras e os sensores essenciais para o funcionamento de alguns dos sistemas atuais, estão a facilitar o desenvolvimento de outras soluções que permitem controlar o estilo de condução, advertindo ou impedindo o condutor de adotar práticas de condução mais perigosas, de uma forma totalmente automatizada e anonimizada. Exemplo disso são os sistemas que detetam a atenção do condutor (sinal de distração, cansaço ou sonolência), através de câmara que lê os sinais do rosto ou simplesmente pela prática de condução evasiva, a emissão automática de alertas por condução agressiva e excesso de velocidade, ou simplesmente o registo do modo de condução e de possíveis incidentes.
Condução mais fácil Os sistemas de condução avançada
incluem também mecanismos com o objetivo de facilitar a tarefa de dirigir o automóvel. Nelas se incluem as soluções de ajuda ao estacionamento, à manutenção na faixa de rodagem, a emissão de alertas para a aproximação de veículos pela traseira ou pela lateral do veículo (pelo chamado “ângulo morto)” e as câmaras de visão traseira e dianteira, esta última uma preciosa ajuda para cruzamentos com visibilidade mais reduzida. A capacidade para monitorizar a condução não serve apenas para avaliar a competência do condutor. O sistema vai também ajudá-lo a conseguir uma condução mais eficiente, fornecendo sugestões nesse sentido, emitindo alertas de tráfego que ajudem a evitar rotas mais demoradas e até adaptando o desempenho da viatura em função do percurso, com o auxílio do sistema de navegação. Por exemplo, na antecipação de curvas, lombas ou descidas mais pronunciadas, útil não apenas para a redução de consumos como, no caso dos veículos eletrificados, para a melhoria de rendimento do sistema ou da capacidade de recuperar energia.
Reforço da segurança A vulgarização destes sistemas, com a introdução em cada vez mais modelos novos, incluindo em segmentos infe-
riores e em modelos comerciais, é um passo rumo à condução autónoma. A sua implementação gradual está a permitir testar e recolher informações sobre o funcionamento em condições reais, não apenas para melhorar a sua eficácia, como para contribuir para desenvolver ou adaptar infraestruturas que garantam um funcionamento totalmente seguro destes sistemas durante a condução. E segurança é a palavra de ordem das autoridades europeias. A par das regras que obrigam a reduzir as emissões poluentes dos automóveis novos, a União Europeia tornou obrigatória a introdução de mais sistemas que venham a permitir reduzir significativamente o número de mortos e feridos graves nas estradas da UE, nomeadamente com novas medidas para a proteção dos ocupantes dos veículos, peões e ciclistas. Assim, a partir de 2022, o novo regulamento relativo à segurança geral dos veículos vai obrigar todos os veículos a motor, incluindo camiões, autocarros, furgões e modelos desportivos, a terem como equipamento de série os seguintes dispositivos de segurança: >> Adaptação inteligente da velocidade; >> Pré-instalação de dispositivos de bloqueio da ignição sensíveis ao álcool;
>> Sistemas de aviso da sonolência e da atenção do condutor; >> Alertas da distração do condutor; >> Sinalização de travagem de emergência; >> Sistemas de deteção de obstáculos em marcha atrás; >> Mecanismo de registo de eventos; >> Controlo preciso da pressão dos pneus. Adicionalmente é também exigido que os automóveis e veículos comerciais disponibilizem sistemas avançados de travagem de emergência e de manutenção na faixa de rodagem.
Privacidade A implementação do ecall veio obrigar os modelos mais recentes a dispor de conectividade instalada, mas a introdução de alguns destes sistemas, como o registo da condução, pode vir a desencadear problemáticas relacionadas com a proteção de dados do condutor. No entanto, naquilo que realmente interessa ao trabalho de um gestor de frota, sistemas automáticos de limitação de velocidade vão certamente representar um contributo importante para a redução da sinistralidade e dos custos relacionados, assim como, outra preocupação das empresas, para promover a diminuição do número de infrações rodoviárias.
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