Voz de Nazaré - nº 1143

Page 1


Alegria de ser católico: a juventude de Belém monta ACAMPAMENTO

Para uma rica experiência de fé e testemunho em meio à típica alegria dos jovens. Começa dia 4 de julho o Acampamento Arquidiocesano do Setor Juventude, em Marituba, com atividades religiosas, esportivas e culturais. PÁGINA 7

n JÁ É TRADIÇÃO! A cada ano, mais jovens participam do Acampamento Arquidiocesano de Belém. Mais de dois mil participantes são esperados

COMUNICADO JORNAL VOZ DE NAZARÉ: AGORA É VOZ DE NAZARÉ ONLINE!

EXCLUSIVAMENTE DIGITAL E GRATUITO NO PORTAL NAZARÉ

Caros leitores,

Percorremos mais de um século de jornada como a voz da Igreja de Belém, levando ao público todas as semanas a notícia dos acontecimentos recentes, a cada edição. Foi assim por 110 anos e sete meses, até que a atualidade midiática nos mostrou que se fazia necessário acolher mudanças referentes ao Jornal Voz de Nazaré. O "Almanach Nossa Senhora de Nazaré", fundado pelo padre Barnabita Florence Dubois, chegou à era digital inseparável da tradição que sempre o acompanhou desde aquele 5 de julho de 1913, editado com uma revista simples.

O semanário arquidiocesano sobreviveu às mudanças que atravessaram a sua trajetória como o jornal católico da família e às vésperas de mais um aniversário, renova-se. Os leitores que afiançaram o Jornal Voz de Nazaré manuseando as edições impressas, agora acompanharam as novidades aplicadas, resguardando-se a existência do veículo.

A comunicação é dinâmica, é a fala recorrente no universo da Comunicação Social, e na atual circunstância, em que um gigantesco mundo de informações converge para as mais diversas formas de expressão midiática no ambiente digital, a versão impressa do Jornal Voz de Nazaré foi tornando-se uma realidade que requeria uma atualização para seguir evangelizando, de forma abrangente, ao ritmo da escalada da modernidade, notadamente, tecnológica, um caminho cada vez mais distante dos exemplares em papel.

Observadas as condicionantes que cercam a realidade atual da comunicação, em crescente escalada digital e virtual, percebe-se também o inevitável tempo de encerrar a apresentação físíca impressa do Jornal Voz de Nazaré, ocorrido na edição 1.122, de 2 de fevereiro de 2024. A contar da edição 1.123 (9 de fevereiro), o semanário passou a ser lido de modo digiltalizado no Portal Nazaré, disponível na plataforma ISSUE.

Concluindo a recente mudança, a Fundação Nazaré de Comunicação apresenta o Jornal Voz de Nazaré de forma tecnológica e moderna. O jornal arquidiocesano Voz de Nazaré On-line estará disponível em ambiente virtual, a partir do dia 5 de julho no Portal Nazaré.

Acesse redenazare.com.br/vozonline e boa leitura!

Rede Nazaré de Comunicação

DIVULGAÇÃO

APE. HELIO FRONCZAK

heliofronczak@gmail.com

IMAGEM E MENSAGEM

Amor e generosidade

imagem acompanhada da legenda “Mãos que doam amor, nunca ficam vazias” nos traz importantes lições para os nossos relacionamentos humanos. Antes de tudo nos lembra que o ato de doar amor e carinho é um dos pilares fundamentais para a construção de relacionamentos saudáveis, pois quando oferecemos amor, através de gestos simples ou com grandes sacrifícios, estamos plantando sementes que florescerão em forma de reciprocidade, confiança e respeito. A generosidade não é apenas um ato de bondade,

mas uma necessidade para a convivência harmoniosa entre nós humanos. Quando doamos amor, ele retorna para nós de maneiras inesperadas e muitas vezes multiplicado. Essa troca constante fortalece os laços e cria um ciclo virtuoso onde todos se beneficiam. No relacionamento familiar, de amizade ou amoroso, a reciprocidade é essencial para que ambas as partes se sintam valorizadas e amadas. São pequenos gestos de doação que constroem relacionamentos duradouros. Assim como um jardim precisa ser cuidado e regado

para florescer, nossos relacionamentos também necessitam de atenção e esforço contínuo. Dedicar tempo para estar presente, ouvir e compreender o outro é fundamental para que o amor cresça e se fortaleça. A imagem também nos lembra a importância da empatia. Colocar-se no lugar do outro, compreender suas dores e alegrias, é um ato de amor que enriquece qualquer relação. A empatia nos permite criar conexões mais profundas e significativas, baseadas no entendimento mútuo e na compaixão. Em suma, a mensagem

“Mãos que doam amor, nunca ficam vazias” nos ensina que o amor é uma força poderosa que transforma e enriquece nossas vidas. Através da generosidade, reciprocidade, simplicidade, dedicação e empatia, podemos construir relacionamentos mais fortes e significativos. Que possamos, a cada dia, cultivar esse jardim de amor em nossas vidas, sabendo que ao doar, estamos também recebendo e enriquecendo nossa própria existência.

Catedral oferta CATEQUESE PARA ADULTOS

A Catedral Metropolitana de Belém comunica que estão abertas as inscrições para a Iniciação Cristã Adulta, com vistas a proporcionar uma formação catequética cristã de qualidade para jovens e adultos a partir dos 16 anos, para a recepção dos Sacramentos de Iniciação Cristã: a Eucaristia e o Crisma. O curso tem duração de um ano. Os encontros de formação serão semanais, aos sábados, das 16h às

18h30. Destina-se tanto aos que já foram batizados na Igreja Católica e pela história de vida particular de cada um, que não quiseram ou não puderam receber o Sacramento do Crisma durante a adolescência e, agora adultos, sentem um especial chamado de Deus. As inscrições podem ser feitas na secretaria paroquial mediante pagamento. O horário é de terça a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 14h às

18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

O início da preparação será dia 10 de agosto de 2024 com encontros todos os sábados de 16h às 18h30, no Centro de Evangelização São João Paulo II, situado na rua Dr. Assis, 130, bairro da Cidade Velha. A formação será acompanhada pelos coordenadores Nader e Michele Tuma, da Pastoral Catequética.

Mais informações: (91) 984728607 / 982702063

PODER descontrolado sobre a natureza gera monstros, adverte o Papa

“Espera e age com a criação” é o tema do Dia de Oração pelo Cuidado da Criação, que se realizará no próximo 1º de setembro.

A mensagem do Papa para a ocasião foi divulgada dia 27 de junho, e refere-se à Carta de São Paulo aos Romanos 8, 19-25. O Apóstolo, ao esclarecer o significado de viver segundo o Espírito, concentra-se na esperança firme da salvação pela fé, que é vida nova em Cristo. Para Francisco, a esperança é a possibilidade de permanecer firme no meio das adversidades, de não desanimar nos momentos de tribulação ou diante da barbárie humana.

A esperança cristã não desilude, mas também não ilude, ressalva o Papa. A criação geme e o vemos através de tanta injustiça, tantas guerras fratricidas que provocam a morte de crianças, destroem cidades, poluem o ambiente em que vive o homem.

A luta moral dos cristãos está ligada ao “gemido” da criação, que está sujeita à dissolução e à morte, agravadas pelos abusos humanos sobre a natureza.

Por isso, permanece válido o convite à conversão dos estilos de vida, a resistir à degradação humana do meio ambiente e a manifestar aquela crítica social que é, em primeiro lugar, testemunho da possibilidade de mudança. Esta conversão, explica Francisco, consiste em passar da arrogância de quem quer dominar os outros e a natureza à humildade de quem cuida dos outros e da criação. E cita a famosa frase da Exortação Apostólica Laudate Deum: “Um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo”.

O Papa propõe que se repense a questão do poder humano, do seu significado e dos seus limites, pois um poder descontrolado gera

monstros e volta-se contra nós mesmos.

O Pontífice volta a afirmar que é urgente colocar limites éticos ao desenvolvimento da inteligência artificial, que com a sua capacidade de cálculo e de simulação poderia ser utilizada para dominar o homem e a natureza, em vez de estar ao serviço da paz e do desenvolvimento integral.

De “predador”, portanto, o homem deve ser “cultivador” do jardim. Já a tradição judaico-cristã recorda que terra está confiada ao homem, mas continua a ser de Deus. Por isso, pretender possuir e dominar a natureza, manipulando-a a seu bel-prazer, é uma forma de idolatria.

“É o homem embriagado com o seu próprio poder tecnocrático, que com arrogância coloca a terra numa condição de ‘des-graça’, isto é, privada da graça de Deus”, escreve Francisco.

Por conseguinte, a salvaguarda da criação não é ape-

nas uma questão ética, mas é eminentemente teológica: diz respeito ao entrelaçamento entre o mistério do homem e o mistério de Deus. Nesta história, não está em jogo apenas a vida terrena do homem, está sobretudo em jogo o seu destino na eternidade.

O Papa recorda que há uma motivação transcendente (teológico-ética) que compromete o cristão a promover a justiça e a paz no mundo, também através do destino universal dos bens.

Esperar e agir com a cria-

ção significa, então, viver uma fé encarnada, que sabe entrar na carne sofredora e esperançosa das pessoas, partilhando a expectativa da ressurreição corporal a que os fiéis estão predestinados em Cristo.

É no interior dos dramas da carne humana que sofre que a esperança deve ser testemunhada. E se alguém sonha, afirma Francisco, “então que sonhe com os olhos abertos, animados por visões de amor, fraternidade, amizade e justiça para todos”.

DOM

Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

CONVERSA

COM MEU POVO

Casa edificada SOBRE A ROCHA

"Oremos pelo nosso Pontífice o Papa Francisco! O Senhor o conserve, lhe dê vida e o torne feliz na terra, e não o entregue em poder dos seus inimigos. Ó Deus, que na vossa Providência quisestes edificar a vossa Igreja sobre São Pedro, chefe dos Apóstolos, fazei que o nosso Papa Francisco, que constituístes sucessor de Pedro, seja para o vosso povo o princípio e o fundamento visível da unidade da fé e da comunhão na caridade. Por Cristo nosso Senhor. Amém.” Assim reza a Igreja numa das belas orações pelo Papa, e nós desejamos assumi-la de forma especial no Dia do Papa,

Na sucessão dos tempos, a Igreja nunca ficou sem um sucessor de Pedro, cujo nome hoje é Papa

Francisco, ponto de unidade para todos

comemorado na Solenidade de São Pedro e São Paulo.

Jesus Cristo é a Pedra Angular, que sustenta todo o edifício da Igreja. Nele o Reino de Deus chegou para toda a humanidade e na sua Palavra está a vida eterna. Fomos chamados a ser discípulos fiéis de Jesus Cristo. Ninguém pode edificar solidamente senão em Jesus Cristo. Na gratuidade do dom de Deus, que é ele mesmo, Jesus chamou seus discípulos, que percorreram com ele um exigente caminho de formação. Com a liberdade que lhe é própria, escolheu os doze apóstolos, feitos colunas da Igreja. Três deles, Pedro, Tiago e João, foram testemunhas de alguns fatos muito significativos, como a Transfiguração e a Oração de Jesus no Horto das Oliveiras, e presenciaram milagres como volta à vida da fi-

lha de Jairo. Talvez não fossem os melhores, humanamente falando, como se vê em algumas referências a Tiago e João, assim como à fragilidade de Simão Pedro e a negação da qual se arrependeu amargamente! Mas foram os escolhidos, na infinita misericórdia do Senhor, e estiveram próximos do Senhor, recebendo depois as graças a eles destinadas para o crescimento da Igreja e do Reino de Deus. Voltemo-nos para Simão Pedro! A seu nome Simão, o próprio Jesus acrescentou “Pedro”, que quer dizer Pedra. Um homem de uma generosidade inigualável, aliada a um temperamento complicado, algumas vezes irascível, inseguro nos passos dados em sua fé, ao mesmo tempo humilde diante de seu Senhor. O Evangelho da Solenidade que celebramos no-lo mostra tomando a palavra em nome de seus companheiros: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’. Jesus então declarou: ‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus’” (Mt 16,15-19). Sabemos que quem foi feito rocha não deixou de carregar suas próprias fraquezas, mas foi o escolhido. Mais tarde, já na Última Ceia, Jesus quer

reforçar nela e fonte da força que lhe será concedida: “Simão, Simão! Satanás pediu permissão para peneirar-vos, como se faz com o trigo. Eu, porém, orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos”. Simão disse: ‘Senhor, eu estou pronto para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!’ Jesus, porém, respondeu: ‘Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante, três vezes negarás que me conheces’” (Lc 22,31-34).

Após a Ressurreição, tendo chorado amargamente sua negação, três vezes professou o amor a Jesus, ouvindo depois a palavra forte, antes pronunciada no primeiro chamado: “Segueme!” Anos mais tarde, foi como o Senhor até a morte, sendo crucificado numa colina, onde se encontram referências expressivas ao seu túmulo, sobre as quais foi edificada a Basílica de São Pedro. Tudo o que foi dito a respeito de Pedro aconteceu realmente em Roma, e ele foi fundamento do crescimento da Igreja, ao lado de Paulo, o Apóstolo das gentes. “Pedro, o primeiro a confessar a fé em Cristo, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel; Paulo, mestre e doutor da fé, iluminou as profundezas do mistério e anunciou o Evangelho a todas as nações. Assim, por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem por toda a terra a mesma veneração” (cf. Prefácio da Solenidade de São Pedro e São Paulo).

Na sucessão dos tempos, a Igreja nunca

ficou sem um sucessor de Pedro, cujo nome hoje é Papa Francisco, ponto de unidade para todos. Se queremos ser cristãos católicos, havemos de reconhecer o significado da presença do Papa na Igreja. O Papa Francisco tem exercido, de forma corajosa e cheia de unção, o ministério que lhe foi confiado! Como ser fiéis ao Papa? É bom saber que todos os Papas e em todos os séculos foram muitas vezes criticados e julgados pela opinião pública, o que se torna mais patente em tempos de comunicação tão intensa e variegada. É necessário e urgente, da parte de todos os cristãos católicos amar o Papa, reconhecê-lo como legítimo Sucessor de Pedro. Depois, como ele mesmo pede com insistência, rezar sempre e muito pelo Santo Padre, porque ele é homem como todos nós, com a fragilidade que é característica de todas as pessoas humanas. O Papa, ensina o Concílio Vaticano I, é infalível quando declara, consciente e claramente, verdades da fé correspondentes à revelação. Muitas pessoas já se surpreenderam ao verem o Papa

ajoelhar-se num confessionário da Basílica de São Pedro, como qualquer outro penitente. E nestes últimos dias, faleceu um frade franciscano, confessor do Papa, que o atendia a cada quinze dias. Fidelidade ao Papa exige nossa adesão aos ensinamentos dele emanados e disposição para colocá-los em prática, sabendo que todos eles são frutos de muita oração e abertura ao Espírito Santo, além da assessoria que lhe é oferecida por tantos estudiosos e pastores, que contribuem na elaboração dos Documentos. Estamos vivendo um tempo especial, entre duas partes do Sínodo dos Bispos, justamente a respeito da Sinodalidade, que significa caminhar juntos, urgência para o nosso tempo e para a nossa plena fidelidade ao Evangelho. Ao mesmo tempo, haveremos de responder aos seus apelos, como nesta Solenidade de São Pedro e São Paulo, para a Coleta do Óbolo de São Pedro, com a qual o Santo Padre vai ao encontro de muitas necessidades da Igreja no mundo inteiro. Vida longa, Saúde, Força e Inspiração ao Santo Padre o Papa Francisco!

Na gratuidade do dom de Deus

Se queremos ser cristãos católicos, havemos de reconhecer o significado da presença do Papa na Igreja. O Papa Francisco tem exercido, de forma corajosa e cheia de unção, o ministério que lhe foi confiado

PALAVRA DE VIDA

“O Senhor é o meu pastor, nada me falta.”

(Sl 23[22], versículo 1)

O Salmo 23 é um dos salmos mais conhecidos e amados. É um canto de confiança que, ao mesmo tempo, soa como uma exultante profissão de fé. O autor desta oração reza na qualidade de membro do povo de Israel, ao qual o Senhor prometeu, por meio dos profetas, ser o seu Pastor. Ele proclama a sua felicidade pessoal por saber que está protegido no Templo1 , lugar de refúgio e de graça, mas quer igualmente, com a sua experiência, encorajar outros a confiar na presença do Senhor.

“O Senhor é o meu pastor, nada me falta.”

A imagem do pastor e do rebanho é muito apreciada em toda a literatura bíblica. Para compreendê-la bem, devemos pensar nos desertos áridos e rochosos do Oriente Médio. O pastor guia o seu rebanho, que se deixa conduzir com docilidade porque, sem ele, ficaria desorientado e morreria. As ovelhas devem aprender a confiar nele, escutando a sua voz. Ele é

sobretudo seu constante companheiro de viagem.

“O Senhor é o meu pastor, nada me falta.”

Este salmo nos convida a fortalecer a nossa relação íntima com Deus, experimentando o seu amor. Poderíamos nos perguntar: por que o autor chega a dizer que nada lhe falta? Nossa experiência diária nunca está isenta de problemas e de desafios, sejam esses de saúde, família, trabalho etc., sem esquecermos os imensos sofrimentos que muitos dos nossos irmãos e irmãs vivem hoje por causa da guerra, das consequências das mudanças climáticas, das migrações, da violência...

“O Senhor é o meu pastor, nada me falta.”

Quem sabe, a chave para a compreensão está no versículo que diz “porque estás

comigo” (Sl 23[22],4). Trata-se da certeza do amor de um Deus que sempre nos acompanha e nos faz viver a vida de forma diferente. Chiara Lubich escrevia: “Uma coisa é saber que podemos nos dirigir a um Ser que existe, que tem piedade de nós, que pagou pelos nossos pecados; e outra é viver e sentir-se no centro das predileções de Deus, com o consequente desaparecimento de todo medo que nos freia, de toda solidão, de todo sentimento de orfandade, de toda incerteza. […] A pessoa sabe que é amada e crê com todo o seu ser nesse amor. Abandona-se a ele confiante e quer segui-lo. As circunstâncias da vida, tristes ou alegres, aparecem iluminadas por uma razão de amor que quis ou permitiu todas elas”2

“O Senhor é o meu pastor, nada me falta.”

Mas quem levou à plena rea-

PASTORAL FAMILIAR prepara assembleia nacional

A Pastoral Familiar realiza, de 5 a 7 de julho, a sua 48ª Assembleia Nacional, em Brasília (DF). Nas semanas que antecedem essa atividade, uma série de encontros preparatórios virtuais tem sido realizados para a partilha do trabalho realizado na evangelização das famílias em todo o país.

Esses encontros têm o intuito de promover a integração entre as Comissões Regionais da Pastoral Familiar, e realizar uma partilha fraterna das vivências pastorais ligadas às famílias, de acordo com a motivação feita pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).

Em grupos de dois regio-

nais, são promovidos momentos de reflexão a partir de dois questionamentos e a partilha da realidade local. Essa dinâmica também foi realizada na preparação para a assembleia do ano passado.

“A novidade é a motivação para que as coordenações regionais convidassem as coordenações diocesanas, o que aumenta a escuta, aumenta a quantidade de pessoas no processo e dá um aspecto mais sinodal de escuta mais amplificada daquelas pessoas que estão mais próximas da realidade das famílias”, afirmou Alisson Schila, que coordena a Pastoral Familiar ao lado de sua esposa Solange.

DURANTE OS ENCONTROS, SÃO PROPOSTAS DUAS QUESTÕES:

• 1 – Como está a aplicabilidade da exortação apostólica AmorisLaetitia em nossas realidades?

• 2 – Como dinamizar e melhorar a comunicação e unidade de ações pastorais entre as comissões (Nacional, Regional, Provincial, Diocesana e Paroquial)?

RETORNO POSITIVO

Alisson partilha que tem recebido retornos positivos. “As dioceses gostaram bastante de participar, se sentiram valorizadas e também se sentiram

PADRE ROMEU FERREIRA

Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

A)Texto:Mt16,13-19 13 Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, ainda, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15 Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse:

HOMILIA DOMINICAL

“Feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

B) COMENTÁRIO

Quem é Jesus? To-

dos querem saber. Ele pergunta e espera a resposta dos que estão consigo. Ele indaga aos discípulos: De um lado capta informações deles, sobre o que “dizem por aí” referente à sua pessoa; e logo procura saber o que diz o próprio grupo. Então um deles, Simão Pedro, responde por todos: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (v 16). Mas afinal, o que Jesus quer mesmo é saber a resposta pessoal: a minha, a sua, e a de cada um, em relação a ele. Na primeira abor-

dagem, temos Jesus como um dos principais personagens bíblicos. Mas o espelho ainda não é fidedigno de seu rosto, e a segunda se faz necessária, para a felicidade advinda na revelação do Pai: “Feliz és tu Simão, filho de Jonas”! Na leitura há três pontos: 1º: “Jesus/ Messias”. O primeiro interesse do texto é a proclamação da messianidade de Jesus: ele é o Messias prometido, esperado: o Cristo. E o conhecimento da pessoa de Jesus é graça, é dom de Deus e não

lização esta maravilhosa profecia foi Jesus que, no Evangelho de João, não hesita em definir a si mesmo como o “Bom Pastor”. A relação com este pastor se caracteriza por um relacionamento pessoal e íntimo: “Eu sou o bom pastor. Eu conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (Jo 10,14). Ele as conduz às pastagens da sua Palavra que é vida, em particular a Palavra que revela a mensagem contida no “Mandamento Novo” o qual, se vivido, torna “visível” a presença do Ressuscitado na comunidade reunida em seu nome, em seu amor3

Org.: Augusto Parody Reyes comacomissãodaPalavradeVida

1Cf. Sl 23[22],6.

2LUBICH, Chiara. O essencial de hoje, São Paulo: Cidade Nova, 1983, p. 145.

3Cf. Mt 18,20.

parte de uma realidade nacional”, afirmou.

As respostas das perguntas propostas tem dado um panorama da aplicação das iniciativas pastorais nas diversas realidades do Brasil.

“Temos um país gigantesco, com realidades de Norte a Sul, de Leste a Oeste, bastante diferentes, e a Assembleia nos ajuda a verificar essas realidades, a conhecer melhor e também estar mais próximos com ações pastorais voltadas para cada realidade, para cada pessoa, para cada família que nós encontrarmos”, afirmou.

obra humana (v 17). 2º: “A Igreja”. Ela pertence a Cristo: “Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja” (v.18). O fundamento sobre o qual se ergue o edifício da salvação é sólido. Ela é uma casa construída sobre a rocha, ainda que apoiada na “fragilidade” dos humanos. Mesmo assim, as forças do mal jamais prevalecerão contra ela, nos assevera o mestre. 3º: “Pedro”. A figura do apóstolo é definida aqui em três metáforas: a) pedra (v 18); b) chaves, e c) poder de ligar e desligar (v 19). Todas estas metáforas têm suas raízes imergidas nos textos messiânicos do Antigo Testamento, e apontam Pedro como “ponto de convergência” do Novo Povo de Deus. Compreende-se, portanto, que a Igreja é fundada sobre a rocha, e esta rocha é a fé de Pedro. O poder que Jesus confere ao apóstolo é magnânimo: ligar e desligar na terra, o que Deus ligará e desligará no céu. “Céu e terra” são dois polos unidos na Criação e não poderiam ser díspares na Salvação. Pedro é “rocha” pela graça que lhe foi concedida e não por mérito. O Pedro que agora crer, depois o negará três vezes. Mas o mestre lhe dá a oportunidade de recuperar, e ele aproveita totalmente: em palavras, pela quantidade e qualidade de seu amor convicto e expresso em modo tríplice no “diálogo do amor” (Jo 21,1519), referente a todos nós.

LITURGIA

n 28/06 – SEXTA-FEIRA

Cor: Vermelho

1ª Leitura - 2Rs 25,1-12

Salmo - Sl 136(137),1-6

Evangelho - Mt 8,1-4

n 29/06 – SÁBADO

Cor: Verde

1º Leitura Lm 2,2.10-14.18-19

Salmo - Sl 73(74),1-7.20-21

Evangelho: Mt 8,5-17

n 30/06 – DOMINGO

Cor: Vermelho

1ª Leitura - At 12,1-11

Salmo - Sl 33(34),2-9

2ª Leitura - 2Tm 4,6-8.17-18

Evangelho - Mt 16,13-19

n 01/07 - SEGUNDA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Am 2,6-10.13-16

Salmo - Sl 49(50),16-23

Evangelho - Mt 8,18-22

n 02/07 – TERÇA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Am 3,1-8.4,11-12

Salmo - Sl 5,5-8

Evangelho - Mt 8,23-27

n 03/07 – QUARTA-FEIRA

Cor: Vermelho

1ª Leitura - Ef 2,19-22

Salmo - Sl 116(117),1-2 (R. Mc 16,15)

Evangelho - Jo 20,24-29

n 04/07 - QUINTA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Am 7,10-17

Salmo - Sl Sl 18(19),8-11

Evangelho - Mt 9,1-8

DIVULGAÇÃO

NDOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO SETORJUVENTUDE

A VISÃO da pessoa humana e a pastoral juvenil

FOTO: HTTPS://XAVERIANOS.ORG.BR/

INTRODUÇÃO

uma sociedade profundamente marcada por múltiplas formas de reducionismos e polarização, é necessário que a ação pastoral nunca perca a visão da totalidade da identidade da Igreja. Na era dos saberes fragmentados, de uma cultura voltada para a parte, para dimensões isoladas, é de fundamental importância que a ação pastoral da Igreja renove continuamente a purificação da sua visão sobre a pessoa

A pastoral juvenil, como as outras pastorais, não tem sustentabilidade sem o compromisso sinodal.

humana, a sociedade e dos mistérios da fé. A negação da visão da totalidade nos leva a cair no “ismo”, que significa a perda da acolhida da totalidade de uma realidade optando pela segurança da visão de uma parte ou simplesmente de uma dimensão. O Papa Francisco nos recorda que «o todo é mais do que a parte, sendo também mais do que a simples soma delas» (EG, 235), e que «a mera soma dos interesses individuais não é capaz de gerar um mundo melhor para toda a humanidade” (FT,105). Às vezes, encontramos sujeitos eclesiais que apelam para a verdade do próprio ponto de vista (ou pior ainda do próprio carisma) mas, lamentavelmente, negando a beleza e a necessidade de uma visão global da realidade e da interação. Essa postura egoísta tem sérias consequências pastorais

1Visão integral da pessoa humana Uma pastoral juvenil autêntica pressupõe, por parte dos

seus organizadores, uma visão holística da pessoa humana. A Exortação Apostólica Pós-sinodal ChristusVivit afirmou que, no mundo atual, sobretudo juvenil, há ideologias de variadas cores (cf. CV, 180-181); uma delas é o falso culto da juventude que coloca, a todo custo, como parâmetro existencial, a ditadura da aparência e a paixão desenfreada pela cosmética, que prescinde de outras belezas (cf. CV, 184). Outras ideologias ressaltam o sonho do sucesso, a glória a todo custo, o consumismo, a ditadura do prazer (cf. CV, 223-227); todavia, há também no mundo de hoje propostas de felicidades profundamente moralistas, doutrinaristas, intimistas, sobretudo, no âmbito religioso. Os sonhos enganadores das ideologias sempre foram, nos últimos séculos, objeto de rejeição por parte da Igreja. Esse rechaço é porque tais projetos de felicidade são falsos; são reducionistas, negando a visão da totalidade das dimensões e da dignidade humana. Sem uma honesta visão do ser humano, nenhuma experiência Pastoral se sustenta, porque carece de equilíbrio. Todoreducionismo tem sempre duas causas: de um lado a ignorância e do outro o orgulho pretencioso.

2A dignidade humana na Exortação Apostólica ChristusVivit Não pode haver uma autêntica pastoral juvenil, onde há uma visão fragmentada da pessoa humana. A autêntica evangelização, por fidelidade às palavras e atitudes de Jesus Cristo, deve sempre abraçar a totalidade da pessoa humana considerando todas as suas dimensões.Com muita sabedoria, o Papa Francisco nos chama atenção para a íntima relação entre desenvolvimento humano integral e a promoção de uma pastoral juvenil aberta e popular (cf. CV, 93, 234).

não pode ser indiferente diante das mudanças sociais e culturais...deve ter envolvimento na dinâmica de atividades, nos conteúdos das propostas socioeducativas e pastorais, ajustados ao ritmo de vida própria dos jovens.

Uma pastoral juvenil alicerçada na dignidade da pessoa humana, considera também o desafio da educação integral dos jovens. A pastoral não deve ser mal-educada nem míope em relação a visão do ser humano. A formação humana e a promoção da fé são pluridimensionais, ou melhor, devem ser holísticas, considerando a totalidade das dimensões humanas.

Uma dessas dimensões tão significativas da pastoral juvenil é aquela de natureza sociocultural, por isso, a Exortação Apostólica Pós-sinodal ChristusVivit, afirma que “a pastoral juvenil não pode ser indiferente diante das mudanças sociais e culturais” (CV, 202). As mudanças socioculturais condicionam a linguagem pastoral, a visão de mundo, a metodologia das propostas, o nível de envolvimento da dinâmica das atividades, os conteúdos das propostas socioeducativas e pastorais, o ritmo de vida e a mentalidade das pessoas, bem como, a organização da vida delas no dia a dia, sobretudo, nos finais de semana quando se trata dos jovens.

Uma ampla visão da dignidade humana no contexto pastoral, tem muitas consequências, como por exemplo: em primeiro lugar dá atenção à pessoa, cuida

da qualidade das relações,evita a concentração em uma só dimensão, promove atividades em todas as dimensões, dinamiza a formação em diversos horizontes e com temas variados, interage com outros sujeitos, abrese para a contribuição das ciências humanas, dá atenção ao aprofundamento de valores éticos e a Declaração universal dos direitos humanos, evita o bitolamento de exigências, educa para o discernimento, diversifica métodos, promove experiências,respeita processos etc.

3

A necessária visão eclesial aberta e sinodal

Em nível eclesial se reconhece a proliferação e o crescimento de associações e movimentos com caraterísticas que podem ser interpretadas como uma ação do Espírito que abre novos caminhos. Mas, ao mesmo tempo, a Exortação Apostólica ChristusVivit adverte para a necessidade do aprofundamento da participação na pastoral de conjunto da Igreja, bem como uma maior comunhão entre eles e uma melhor coordenação da atividade (cf. CV, 202).

De fato, essa observação é muito pertinente, pois grupos e movimentos que carecem de sensi-

bilidade de abertura mental e sinodal, como consequência, seguem uma agenda pastoral paralela, sem sintonia, sem comunhão e nem participação efetiva no Setor Juventude. Essa atitude enfraquece a evangelização das juventudes e empobrece a beleza carismática da Igreja, pois todo carisma, dom do Espírito Santo, é concedido para a edificação da Igreja (cf. 1Cor 14,12) e não para estar a serviço privadamente de uma instituição. Todo Carisma, dom do Espírito Santo, não deve ser objeto de vaidade e é absurdo dizer “não precisamos de vocês”, pois nós formamos um corpo (cf. 1Cor 12,12-31).

A pastoral juvenil, como as outras pastorais ao interno da Igreja, não tem sustentabilidade sem o compromisso sinodal. Essa questão, não é opcional, mas essencial para a vida da Igreja envolvendo todas as forças vivas e instituições. A pastoral juvenil só pode ser verdadeiramente sinodal se houver ao interno de cada expressão juvenil a consciência do caminhar juntos que implica a valorização do próprio carisma assumindo senso de corresponsabilidade para o bem da igreja (cf. CV, 206).

“Animados por este espírito, poderemos

avançar para uma Igreja participativa e corresponsável, capaz de valorizar a riqueza da variedade que a compõe, acolhendo com gratidão também a contribuição dos fiéis leigos, incluindo jovens e mulheres, a da vida consagrada feminina e masculina e a de grupos, associações e movimentos. Ninguém deve ser colocado nem deixado colocar-se de lado» (CV, 206).

O sínodo dos jovens nos convidou a pensar a pastoral juvenil de modo poliedro porque assim também é a Igreja, pois desse modo foi o dinamismo pastoral de Jesus. Essa visão poliédrica da pastoral juvenil é capaz de atrair os jovens, ao contrário, uma “visão de unidade monolítica” à empobrece (cf. CV,207).

PARA A REFLEXÃO

PESSOAL:

1

O que você pensa sobre a necessidade da visão integral da pessoa humana?

2Quais são as consequências pastorais de uma visão reducionista da pessoa humana?

3No seu contexto eclesial você percebe grupos e movimentos com tendências intimistas e fechadas? Contribuem ou atrapalham a sinodalidade e a vida fraterna?

A ação pastoral da Igreja

Uma pastoral juvenil alicerçada na dignidade da pessoa humana, considera também o desafio da educação integral dos jovens

n A PASTORAL JUVENIL

CIRCUNSCRIÇÕES eclesiásticas: Nunciatura anuncia criação da Diocese de Jaú

ATO DO PAPA FRANCISCO cria nova diocese em São Paulo e nomeia primeiro bispo, D. Francisco Carlos

ANunciatura Apostólica no Brasil comunicou a decisão do Papa Francisco em erigir uma nova Igreja Particular no país, chegando ao número de 280 circunscrições eclesiásticas, sendo 220 dioceses. Quarta-feira, 26 de junho, foi criada a Diocese de Jaú, no Estado de São Paulo, com território desmembrado da Diocese de São Carlos. No mesmo ato, Dom Francisco Carlos da Silva, atual Bispo de Lins (SP), foi nomeado o primeiro bispo de Jaú.

A nova diocese será composta por 15 municípios, sendo eles: Jaú, Brotas, Dois Córregos, Tor-

rinha, Mineiros do Tietê, Barra Bonita, Itapuí, Bocaina, Bariri, Itajú, Ibitinga, Nova Europa, Tabatinga, Borborema e Itápolis. A extensão territorial é de 6.018,531 Km² e são 434.783 habitantes. As informações são da Diocese de São Carlos.

PRIMEIRO BISPO DIOCESANO DE JAÚ

Nascido aos 30 de setembro de 1955, em Tabatinga (SP), Dom Francisco Carlos foi ordenado presbítero em 11 de dezembro de 1982. Em 19 de setembro de 2007, foi nomeado bispo de Ituiu-

fiéis e estimado irmão, Dom Francisco Carlos da Silva, Recebemos com grande alegria a notícia da criação de uma nova Igreja Particular no Brasil. Mais uma vez, o Papa Francisco demonstra seu carinho e sua atenção para com o povo brasileiro, robustecendo a presença dos pastores no cuidado de seus fiéis, o Povo Santo de Deus.

A cada cristão e cristã, leigos (as), padres, diáconos, religiosos e religiosas, das paróquias e das comunidades localizadas nos municípios que agora formarão a Diocese de Jaú, nosso agradecimento pela dedicação, fidelidade e comprometimento na missão da Igreja. Que a criação da nova diocese possa

taba (MG), recebendo a ordenação episcopal no dia 22 de novembro daquele ano. Nesse período, foi suplente do Conselho Permanente do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e membro da então Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.

Em 30 de setembro de 2015, dom Francisco foi nomeado bispo de Lins, em São Paulo. A posse como 8º bispo diocesano de Lins foi realizada no dia 27 de novembro de 2015.

ser impulso para fazer com que as ações pastorais ganhem cada vez mais vigor, levando a Palavra de Deus e a caridade Cristã a tantos quantos necessitam. Que seja uma presença forte e viva na sociedade.

Ao nosso irmão, Dom Francisco Carlos da Silva, desejamos muita luz para guiar o seu rebanho. Que o Espírito Santo o conduza no caminho que o Senhor deseja para uma Igreja Sinodal e Peregrina de Esperança. Sob a intercessão de Nossa Senhora do Patrocínio, titular da Matriz de Jaú, rogamos pela nova diocese e por um frutuoso ministério de seu primeiro Bispo.

Em Cristo,

Dom Jaime Spengler Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre (RS) Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva Arcebispo da Arquidiocese de Goiânia (GO) 1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife (PE) 2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF) Secretário-Geral da CNBB

PASTORAL LITÚRGICA na América Latina reflete

Responsáveis pelas comissões e departamentos de Liturgia nas conferências episcopais da América Latina e do Caribe participaram, no dia 20 de junho, de um encontro virtual para tratar do tema da liturgia no Ano da Oração, convocado pelo Papa Francisco. A reunião foi organizada pela Pastoral Litúrgica do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (Celam) e foi oportunidade de compartilhar os passos que serão dados para viver junto com o povo de Deus este momento preparatório para o Jubileu 2025. Também foram abordados outros temas durante a videoconferência, como os 60 anos da Constituição SacrosanctumConcilium, os desafios na formação, inculturação e pastoral litúrgica, além de propostas de ação para a caminhada conjunta na promoção da vida liturgia do povo de Deus no continente. Do Brasil, participaram dom Hernaldo Pinto Farias, bispo de Bonfim (BA) e presidente, da Comissão

Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e assessores dos setores da comissão.

LITURGIA NO ANO DA ORAÇÃO

Para iluminar a reflexão sobre a liturgia no Ano de Oração, o grupo contou com a colaboração do padre Oswaldo Fernández de Castro, do Chile, doutor em liturgia pela Faculdade de Teologia da Catalunha de Barcelona, membro da Comissão de Liturgia do Celam e da Comissão Arquidiocesana de Liturgia no Chile.

FAÇA DESTE ANO UMA SINFONIA DE ORAÇÃO

O sacerdote recordou que o objetivo proposto para este momento de celebração foi intensificar a oração como diálogo pessoal com Deus, um convite que deve levar cada cristão a refletir sobre a sua fé e o seu compromisso pessoal, no mundo de hoje e nos vários âmbitos onde é chamado a viver. Ele explicou que o Papa Francisco, desde o anúncio do Jubileu

sobre o Ano da Oração

n ENCONTRO de comissões e departamentos litúrgicos das conferências episcopais dia 20

de 2025, já havia aludido ao tema do Ano de Oração, quando falava em dedicar-se a uma grande sinfonia de oração “para recuperar o desejo de estar na presença do Senhor, ouvi-lo e adorá-lo”. A isto, comenta que o apelo faz um apelo à promoção da centralidade da oração tanto a nível individual como comunitário.

Padre Oswaldo situou os participantes na proposta do Ano da Oração, apresentando os materiais oferecidos pela Santa Sé para a

vivência desse tempo, e as motivações do Papa Francisco para a redescoberta da oração como “um diálogo íntimo com o criador, um diálogo que parte do coração humano para chegar ao coração de Deus e à sua misericórdia, capaz de transformar a nossa vida, expandir com simplicidade”, citando o Papa Francisco.

A oração, nesse sentido, antecipa o que se vive na liturgia, que “se torna uma ponte entre o céu e a terra, um lugar de encontro onde o

coração do homem e o coração de Deus se encontram num diálogo de amor incessante”. a partir do subsídio “Ensina-nos a rezar”, ele aprofundou elementos que devem estar presentes nas reflexões sobre o incentivo à oração pelas diversas dioceses da América Latina. Um dos destaques é a proposta de realizar “uma grande campanha de renovação eclesial através da renovação eucarística”, por meio da “arte de celebrar bem”, da disponibilidade das

pessoas para celebrar, na preparação para a Eucaristia como “momento máximo de oração vivido comunitariamente” e no silêncio anterior à celebração eucarística. O assessor também destacou a escuta atenta da Palavra de Deus em atitude de acolhimento e meditação, a meditação da Liturgia das Horas e a oração em família, além de outros momentos especiais para oração que podem ser motivados nas Igrejas particulares.

DIVULGAÇÃO
Saudação da CNBB ao Povo e ao Primeiro Bispo Diocesano de Jaú Caríssimos

DIA 4, a juventude de Belém acampa pela fé

ABERTO para o público entre 15 e 29 anos

Odia D será 4 de julho, sinal de que estará aberto o Acampamento Arquidiocesano da Juventude, programa que promete alegria por diversas atividades para contagiar participantes entre 15 e 29 anos de idade para experimentar até o dia 7 de julho uma espiritualidade diferente, pensada especialmente para o universo jovem.

O Acampamento realizado anualmente propicia um encontro anual de todas as juventudes da Arquidiocese de Belém, expectativa que considera a participação de mais de 2 mil jovens na casa de Retiro Tagaste, localizada na rua do Uriboca, em Marituba.

Preparado como um espaço para a juventude viver a experiência de sair de suas realidades e conhecer novos ares e partilhar da alegria de ser um jovem católico é que antecipam os organizadores do Acamp 2024. A programação de abertura inclui Missapresidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, além da presença e acompanhamento de Dom Antônio Ribeiro de Assis, Bispo Auxiliar de Belém e Referencial para a Juventude, e do padre DemisonFoinquinos, Assessor Arquidiocesano da Juventude, que partilharão com os jovens os dias de espiritualidade. A programação será

centrada no tema “Peregrinos da esperança”, alinhado com o tema do Jubileu da Igreja, o ano 2025. Por isso, haverá Santa Missa diariamente, Adoração ao Santíssimo Sacramento, gincanas, trilhas, festas temáticas e shows com repertório religioso.Jovens e adultos a partir de 18 anos apoiam o evento como voluntáriospara servir durante toda a programação.

PARTICIPAÇÃO DE MENORES DE IDADE

Participantes que ainda não completaram 18 anos de idade devem apresentar autorização formal escrita e assinada pelo seu responsável, baseada em modelo de autorização disponibilizado pela coordenção.

n CONVÍVIO é incentivado pelos valores e virtudes da fé

INSCRIÇÕES: Para participar do Acampamento Arquidiocesano da Juventude é necessário fazer a inscrição pelo sitewww.juventudebelem.com. br, efetuar o pagamento e somente após a confirmação do pagamento, a inscrição é confirmada. Logo após o paga-

mento, o participante receberá um e-mail confirmando sua inscrição no Acampamento de juventudes. A coordenação informa que é necessário os interessados observarem o que deve conter na bagagem para aproveitar ao máximo o acampamento.

Pessoas em situação de VULNERABILIDADE aptas à inscrição em programas do governo

Dia 26 de junho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão para a Ação Sociotransformadora, assinou juntamente com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) um protocolo de intenção entre a Igreja e o poder executivo, visando à promoção da inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica nos programais sociais do Governo Federal. O protocolo oferece, ainda, apoio para inserção no mercado de trabalho e incentiva a geração de renda familiar.

A solenidade aconteceu na sede da CNBB, em Brasília, no Auditório Dom Helder Câmara, com a participação do secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, do Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; da assessora da Comissão para a Ação Sociotransformadora da CNBB, Alessandra Miranda, e outros convidados.

Na solenidade, o secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, apresentou as ações da Conferência, sua organização e estrutura. E salientou que muito se

alegrava com esse momento histórico e de fortalecimento de relações e de trabalho pelo bem comum.

“A capilaridade da Igreja católica em todo o Brasil vai se empenhar para que possamos trazer àqueles mais necessitados todos os seus direitos e para que tenham dignidade e construam uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais humana, mais igualitária, mais cheia de amor e de solidariedade”, disse dom Ricardo.

Em sua fala, o ministro Wellington Dias salientou que, com a assinatura do protocolo, o governo poderá alcançar ainda mais àqueles que mais precisam.

“Através dessa parceria, nós temos o privilégio de poder contar com um plano de qualificação de lideranças que possam multiplicar esse trabalho em todo o Brasil, juntamente com o Sistema Único da Assistência Social, aqui com a Secretaria-Geral da Presidência da República, com várias entidades em todo o Brasil, e com isso, trazer bons resultados. Se Deus quiser iremos conseguir tirar o Brasil do mapa da fome, reduzindo a pobreza e compensando mais perto de zero a extrema pobreza”, disse o Ministro.

RÁDIO NAZARÉ

FM 91 .3 MHZ

n PROGRAMA NAS ONDAS DA ALEGRIA

Acompanhe pela Rádio Nazaré FM o programa “Nas ondas da alegria”. Entretenimento, informação e entrevista buscam a interação com os ouvintes. A música que toca o seu coração; a melhor de três; de olho no Voz, Informe Notícias são alguns dos quadros apresentados por Emília Jacob.

O quadro "Alô, Família Nazaré!" também destaca agradecimento pelos benfeitores, e reforça campanhas promovidas pela Rede Nazaré. Sintonize 91,3 Mhz de segunda a sexta-feira à tarde. Ouvintes participam ao pelos números (91) 4006-9253 / 4006-9254 9.8814-0275 (WhatsApp).

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n REZE O SANTO ROSÁRIO COM A TV

Concluímos as indicações dos programas da Rede Nazaré de Televisão que podem envolver você neste Ano da Oração, com vistas ao Jubileu 2025, como vínhamos fazendo neste espaço. Ao longo da semana são várias opções de você fortalecer a sua espiritualidade. O programa "O Santo Rosário" reveste-se de especial ocasião para reverenciar a Santíssima Mãe de Deus, com a participação dos fiéis das novas comunidades da Arquidiocese. Sintonize o canal 30, de segunda a sexta-feira às 17h20.

n VOZ DE NAZARÉ NO PORTAL NAZARÉ

a partir do mês de julho o Portal Nazaré (redenazare.com.br) incluirá um link em sua página que receberá todas as informações que outrora era veinculado no jornal voz de nazaré impresso. Os internautas agora terão a oportunidade de conhecer as noticias da arquidiocese de Belém,

Alessandra Miranda, assessora da Comissão para a Ação Sociotransformadora da CNBB, explica que, operacionalmente, a CNBB se compromete a realizar momentos de formação com lideranças locais para que elas possam conhecer o programa e multiplicá-lo com outras pessoas que não têm acesso aos espaços de organização do município.

“E vamos contar também com as Pastorais Sociais que atuam diretamente com a população em situação de rua, sobretudo, a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa e outras que acompanham de perto essas vulnerabilidades para a gente divulgar e fazer com que essas pessoas tenham acesso aos programas. É uma parceria que fortalece o Executivo, do Governo Federal, mas também fortalece a ação social e de caridade da Igreja Católica”, disse.

O PROTOCOLO

Com vigência de três anos, o protocolo prevê um conjunto de ações entre ambas instituições, que vão desde o apoio à implementação de programas, projetos e ações que acelerem a inclusão social e produtiva, passando ainda à

as atividades das paróquias, informações do vaticano, do Papa Francisco e todos os informes que acontecem na Fundação Nazaré de Comunicação (missas, adoração, atividades, entre outros). Conheça o novo ambiente do voz de nazaré pelo link: redenazare.com.br/vozonline

PROTOCOLO de intenções entre Igreja e governo prevê ainda inserção no mercado de trabalho e incentivo à geração de renda familiar

promoção do acesso à Ciência, Tecnologia e Inovação, e elaboração e disseminação de estudos, pesquisas, experiências e resultados de políticas de inclusão produtiva, novas

ocupações e tecnologias disruptivas, mapeamento de demandas produtivas locais e desenvolvimento do capital humano de pessoas inscritas no CadÚnico.

BOA DICA

n APRENDENDO COM O EVANGELHO DE MARCOS Quem é o Mestre? Quem é o discípulo? Paulo César Nodari / Everaldo Cescon , Livro (PAULUS, R$ 10,00 )

Este livro não tem a ambição de apresentar novidades exegéticas na interpretação de sua mensagem. Quer auxiliar a compreender a centralidade da pergunta “quem é Jesus para os discípulos, para a comunidade e para a Igreja”? Quer auxiliar cada pessoa a sentir-se pessoalmente convidada a seguir os passos progressivos de Jesus na fidelidade ao serviço do Reino. O discípulo é aquele que assume o compromisso de testemunhar e anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus. Assim, ser discípulo está associado ao ser missionário, como nos mostra o Documento de Aparecida. Trata-se de duas dimensões fundamentais de cada cristão, de cada comunidade e de toda a Igreja.

n CRISTO MINHA VIDA

Clarence J. Enzler, Livro (Paulinas, R$ 37,30)

Este é um livro fora do comum... Não se trata de mais um livro sobre Jesus, mas, sim, um exercício extraordinário de atualização da mensagem dos Evangelhos como se o próprio Jesus o tivesse escrito e dialogasse conosco. Assim é que, logo no início, Jesus nos lança um convite único e especial: fechar os olhos e os ouvidos às distrações e concentrar-se nele, sentir-se a sós com ele, ouvir o que ele tem a dizer, assim como os discípulos o fizeram. Ele nos explica, então, que seu maior desejo é que sejamos felizes. Mas para isso será preciso confiar, abandonarmo-nos a ele sem reservas, aceitar nossa vida como ela se apresenta e cumprir nossas obrigações sem ansiedade, sem nos decepcionar quando nossos sonhos não se concretizarem. Unindo nossa vontade à de Cristo, imitando suas virtudes e seguindo seu exemplo, descobriremos o caminho para nos tornarmos “um outro ele”.

n PARCERIA foi firmada em solenidade em Brasília
n ATO de assinatura: Ministro Wellington e Dom Ricardo

PAPA CONVIDA a superar «hesitações» e «preconceitos»

Com informações agência Ecclesia. O Papa disse no Vaticano, que os católicos são chamados a “hesitações” e “preconceitos”, apelando à confiança em Jesus, em todos os momentos da vida.

“[Devemos] superar as incertezas e as hesitações, os fechamentos e os preconceitos, com coragem e grandeza de coração, para dizer a todos que o Reino dos Céus está presente, é aqui, e que com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira”, apelou, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação dominical do ângelus, no domingo, 23. Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Francisco abordou

uma passagem do Evangelho que retrata uma tempestade, quando Jesus dormia na barca, com os discípulos, no lago de Tiberíades.

“Parece que Jesus queria colocá-los à prova. No entanto, não os deixa sós, está com eles na barca, tranquilo, acaba até por adormecer”, relatou.

Ele não nos poupa às contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, ajuda-nos a enfrentá-las. Assim também nós, superando-as com a sua ajuda, aprendemos cada vez mais a agarrarmo-nos a Ele, a confiar no seu poder, que vai bem além de nossas capacidades”.

Francisco destacou que, após esta experiência da tempestade acalmada, os discípulos ficaram “mais conscientes do poder de

Jesus e da sua presença no meio deles e, portanto, mais fortes e prontos a enfrentar outros obstáculos e dificuldades, inclusive o medo de se aventurar para anunciar o Evangelho”.

“Superada com Ele esta prova, saberão enfrentar muitas outras, até a cruz e o martírio, para levar o Evangelho a todas as pessoas”, apontou.

O Papa convidou os católicos a viver esta mesma experiência, na celebração da Eucaristia.

“Jesus reúne-nos à sua volta, oferece-nos a sua palavra, alimenta-nos com o seu Corpo e o seu Sangue, e depois convida-nos a sair, para transmitir a todos o que ouvimos e partilhar com todos o que recebemos, na vida de todos os dias, mesmo quan-

«REINO dos Céus está presente, é aqui, e com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira»

do é difícil”, indicou. Francisco despediu-se com a recomendação de que todos saibam “encon-

trar

PAPA FRANCISCO: a fé e a ciência podem se unir na caridade

Com informações

Vatican News. O Papa Francisco recebeu em audiência, na quintafeira (20/06), na Sala dos Papas, no Vaticano, os participantes da II Conferência do Observatório Astronômico Vaticano (Specola Vaticana) em memória de Georges Lemaître intitulada “Buracos negros, ondas gravitacionais e singularidades espaço-temporais”.

Francisco agradeceu e deu as boas-vindas aos cientistas que se reúnem em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma, para homenagear o pe. Georges Lemaître, sete anos depois do encontro anterior. “O valor científico do sacerdote e cosmólogo belga foi reconhecido pela União Astronômica Internacional, que decidiu que a conhecida lei de Hubble deveria ser chamada mais apropriadamente de lei de Hubble-Lemaître”, disse o Papa no início de seu discurso.

PESQUISAS

“Nesses dias, vocês discutem as últimas questões colocadas pela pesquisa científica em cosmologia: os diferentes resultados obtidos na medição da constante de Hubble, a natureza enigmática das singularidades cosmológicas (do Big Bang aos buracos negros) e o tema muito atual das ondas gravitacionais”, sublinhou Francisco, recordando que “a Igreja está atenta a essas pesquisas e as promove, porque elas abalam a sensibilidade e a inteligência dos homens e das mulheres de nosso tempo”.

O início do universo, a sua evolução última, a profunda estrutura do espaço e do tempo colocam os seres humanos perante uma busca frenética de sentido, num vasto cenário onde correm o risco de se perderem. Isto nos faz redescobrir a atualidade das palavras do salmista: «Quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste... O que é o homem, para dele te lembrares? O ser humano, para que o visites? Tu o fizeste pouco menos do que um deus, e o coroaste de glória e esplendor». Portanto, é claro que estes temas têm uma relevância particular para a Teologia, a Filosofia, a Ciência e também para a vida espiritual.

“Georges Lemaître foi um sacerdote e cientista exemplar. O seu percurso humano e espiritual representa um modelo de vida com o qual todos nós podemos aprender”, observou ainda Francisco.

Para atender aos desejos do pai, Georges Lemaître estudou engenharia. Depois, alistou-se na I Guerra Mundial e viveu seus horrores. Já adulto seguiu a sua vocação sacerdotal e científica.

REALIDADES

DISTINTAS

“Inicialmente, ele acredita que as verdades científicas estão depositadas nas Sagradas Escrituras de forma velada. As suas experiências humanas e as consequentes elaborações espirituais o levam a compreender que a ciência e a fé seguem dois caminhos diferentes e paralelos, entre os quais não há conflito”, disse ainda o Papa, acrescentando:

Na verdade, esses caminhos podem se harmonizar, porque tanto a ciência quanto a fé, para quem crê, têm a mesma matriz na Verdade absoluta de Deus. O seu caminho de fé o leva à consciência de que a criação e o Big Bang são duas

realidades distintas, e que o Deus em que ele acredita não pode ser um objeto facilmente categorizado pela razão humana, mas é o “Deus escondido”, que permanece sempre numa dimensão de mistério, não totalmente compreensível.

A FÉ E A CIÊNCIA

O Papa disse aos cientistas para conti-

nuarem “debatendo com um espírito justo e humilde os temas que estão discutindo. Que a liberdade e a falta de condicionamento que vocês estão experimentando nesta conferência os ajudem a progredir em seus campos em direção à Verdade, que é certamente uma emanação da Caridade de Deus”.

A fé e a ciência po-

dem se unir na caridade se a ciência for colocada a serviço dos homens e mulheres de nosso tempo, e não distorcida em seu detrimento ou mesmo destruição. Eu os encorajo a ir para as periferias do conhecimento humano: é ali que podemos fazer experiência do Deus Amor, que satisfaz e sacia a sede do nosso coração.

Não vos esqueçais de cuidar de vós mesmos, não tanto do exterior, mas da vossa parte mais preciosa: a vossa alma, o vosso coração! Tentai escutá-lo em silêncio. E no silêncio, seguindo o ritmo do vosso coração, falai com Deus. #AnodaOração (24 de junho de 2024)

Continuemos a rezar pela paz. Que o Espírito Santo ilumine as mentes dos governantes, incutindo-lhes sabedoria e senso de responsabilidade, para evitar qualquer ação ou palavra que alimente conflitos e, em vez disso, trabalhar com decisão para uma resolução pacífica dos conflitos. (23 de junho de 2024)

Jesus não nos poupa as contrariedades, mas nos ajuda a enfrentá-las. Assim, aprendemos sempre mais a nos agarrar a Ele, a confiar na sua potência. #EvangelhodeHoje (Mc 4,3541) (23 de junho)

calma e paz, na oração, no silêncio, na escuta da Palavra, na adoração e na partilha fraterna da fé”.
FOTOS: VATICAN MEDIA
n PAPA Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro
n PAPA FRANCISCO reunido com o grupo de participantes no final da audiência

CERCO DE JERICÓ traz pregadores consagrados para as orações pelo Círio

Continua até sábado, 29 de junho, o Cerco de Jericó em preparação pelo Círio de Nazaré 2024. Aberto dia 23, em Belém, o Cerco começou com Missa de abertura ao meio-dia, presidida pelo padre Josué Maria Bosco, na Capela Bom Pastor, no Centro Social de Nazaré, situado ao lado da Basílica Santuário. São sete dias de orações voltadas para a Igreja, em intenção pelo Círio, pelas famílias e pelas intenções pessoais dos fiéis. A programação inclui Missas, recitação do Santo Rosário e pregação. Este ano, pela primeira vez, o evento de oração organizado pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) trouxe dois grandes pregadores nacionais para participar: Roberto Tannus e Ironi Spuldaro. Eles ministraram pregações, após a Missa das 18h, na Basílica Santuário de Nazaré. Os pregadores convidados encontraram-se com os fiéis na Basílica onde Roberto esteve nos dias 25 e 26 de junho, assim como Ironi que pregou no dia 27 e conclui sua participação no Cerco nesta

sexta, 28 de junho.

Ironi exerce o ministério de pregação em todo o Brasil e em outros países, como Argentina, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos, Itália, Coréia do Sul, Inglaterra e Suíça. Fundador da Missão “Há poder de Deus”, escritor e apresentador do Programa “Há poder de Deus”.

Roberto Tannus é um líder espiritual inspirador que encontrou seu chamado na Renovação Carismática Católica (RCC), em 1978. Ele ministra cursos e encontros em diversos cantos do mundo, incluindo América do Sul, Europa, Ásia e os Estados Unidos. Suas áreas de expertise incluem cura e libertação, cura interior, intercessão, família, espiritualidade e apologética.

“Desde as 13h do dia 23, a cada três horas acontece a recitação do Santo Rosário, diante do Santíssimo. Estamos rezando para que nossos momentos difíceis sejam superados e para que tenhamos um belo Círio de Nazaré, como Nossa Senhora merece”, diz Jorge Xerfan,

diretor de Evangelização.

Várias comunidades foram convidadas pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) para participarem deste momento e conduzirem a oração do Santo Rosário a cada três horas do dia. No último dia do Cerco, após a Missa de encerramento, às 12h, na Basílica Santuário, o padre responsável pela celebração faz a incineração dos pedidos, que é a queima dos papéis, um ato para simbolizar o acolhimento de Deus às intenções apresentadas.

SOBRE O CERCO

O Cerco de Jericó faz referência ao texto sagrado que conta que quando os Israelitas chegaram à Terra Prometida se depararam diante das grandes muralhas de Jericó, que os impediam de prosseguir a caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou o povo de Israel a orar durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó. Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia, durante a

ATÉ DIA 29 DE JUNHO com presença dos pregadores Ironi Spuldaro e Roberto Tannus, com orações na Capela Bom Pastor e pregações na Basílica Santuário

sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, o que de fato aconteceu nos dias 25 e 26 de junho

PROGRAMAÇÃO

Começou dia 23/06, às 12h, na Capela Bom Pastor Término: 29/06, às 12h,

Na Basílica Santuário Pregação de Roberto Tannus: dias 25 e 26 de junho, após a missa das 18h, na Basílica Pregação de Ironi Spuldaro: dias 27 e 28 de junho, após a missa das 18h, na Basílica

AÇÃO EDUCATIVA patrimonial no arraial da Escola Deodoro de Mendonça

Alunos da Escola

Estadual Deodoro de Mendonça participaram de uma ação educativa durante o arraial da escola. A iniciativa, que contou com atividades voltadas para a ação patrimonial, integra o projeto de conservação e restauro da Basílica e Santuário de Nazaré, patrocinado pelo Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Durante o evento, estudantes do ensino médio dos cursos técnicos de Informática e Administração organizaram uma mesa que proporcionou um ambiente de aprendizado e conscientização sobre a importância do patrimônio histórico e cultural. Os participantes marcaram pontos da cidade ao redor da Basílica que consideram

históricos, promovendo um mapeamento coletivo das referências culturais locais.

Magali Caldas, professora de Geografia vinculada ao projeto de restauração da Basílica, destacou a importância da atividade: “Hoje, aqui na Escola Deodoro de Mendonça, estamos realizando uma ação de educação patrimonial chamada ‘Patrimônio Vivo: Mapeando a História ao Redor da Basílica de Nazaré’. Esta ação visa integrar a comunidade ao redor da Basílica, entendendo suas referências culturais e noções de patrimônio cultural. Estamos reunidos com a comunidade escolar, professores, alunos e visitantes da feira folclórica para falar sobre essas referências culturais, ma-

pear essas referências e entender sua relação com o entorno da Basílica.”, explica.

Carlos Domingos, professor de Educação Física compartilhou uma lembrança pessoal durante o evento: “Minha memória é com relação à casa do pó de vidro que tinha na Magalhães Barata, próximo à feira. Quando eu passava, via a casa brilhando à noite com as luzes refletindo no reboco de pó de vidro. Mais tarde, descobri que era uma das últimas casas em Belém com esse tipo de reboco.”, comenta.

Verena Merícias, professora de arte, também comentou sobre a importância do evento: “Hoje, durante o festival folclórico, estamos desenvolvendo nosso programa de arte em parceria com o projeto

SEIS meses de restauro e conservação

A Basílica Santuário de Nazaré completa seis meses das obras de restauração e conservação, reafirmando seu compromisso com a preservação do patrimônio histórico-cultural. Conhecida por sua arquitetura majestosa e seu papel central na celebração do Círio de Nazaré, uma das maiores festas religiosas do Brasil, a igreja foi inaugurada em 1909. Destaca-se por seus diversos estilos arquitetônicos, em especial o neoclássico e o eclético, com altares ricamente adornados e vitrais coloridos. É uma das únicas basílicas da Amazônia Brasileira, juntamente com a Catedral Prelatícia Basílica Santo Antônio de Pádua, em Borba, no estado do Amazonas, e a Basílica de São Sebastião, em Carutapera, no Estado do Maranhão. Desde novembro de 2023, a Basílica de Nazaré passa por um meticuloso processo de restauração e conservação. Toda a obra é realizada de portas abertas, permitindo que fiéis e visitantes acompanhem de perto os cuidados dedicados à manutenção de sua riqueza histórica e

n ESTUDANTES participaram de projeto inserido no restauro

de restauro da Basílica. Estou utilizando esse projeto para avaliar os alunos, e foi uma experiência muito satisfatória. Além dos alunos envolvidos diretamente, toda a escola participou, o que foi muito interessante. Ouvimos relatos pessoais e memórias afetivas, mostrando o valor deste trabalho. Os alunos

compreenderam o que é patrimônio cultural e imaterial, que é o foco do projeto. Com certeza, foi uma experiência enriquecedora para todos nós”, conclui.

A ação educativa faz parte de um conjunto de atividades promovidas no âmbito do projeto de restauro e conservação da Basílica Santuário de Nazaré.

artística. O projeto é executado pela empresa Link da Amazônia e conta com o apoio de parcerias como Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Todo o trabalho de restauro e conservação é financiado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de incentivo à cultura.

Sobre o Instituto Cultural ValeO Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo

Luci Azevedo, pedagoga e coordenadora do projeto acompanhou a iniciativa e destaca que. “O objetivo desta ação é promover a interação dos estudantes com o patrimônio histórico, especialmente com a Basílica de Nazaré, e reforçar a importância de preservar a memória cultural da cidade”, explica.

em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

Texto: Moises Lima - Ascom Restauro Basílica

n ADORAÇÃO faz parte da programação do Cerco
FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO

FUNDAÇÃO NAZARÉ

FAMÍLIA NAZARÉ

COLÉGIO GENTIL participa da missa pelo benfeitor

Ação de Graças e partilha de alegrias deram o tom da celebração eucarística de sexta-feira, 21 de junho, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, situada np térreo da sede da Fundação Nazaré de Comunicação, na avenida Governador José Malcher , 915, bairro de Nazaré. A pequena igreja acolheu a Família Gentiliana, tendo à frente o padre Jair Soares, capelão do Colégio Gentil Bittencourt, que presidiu a Santa Missa pela Família Nazaré.

A Missa, celebrada sempre às 16h, todas as sextas-feiras, também foi a ocasião para a Família Gentiliana festejar o aniversário do Colégio Gentil Bittencourt, com a presença da comunidade escolar e das religiosas do Instituto Filhas de Sant´Ana, administrador do tradicional colégio, situado na avenida Magalhães Barata.

A Missa pela Família Nazaré acontece todas as sextas-feiras sempre às 16h e é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação, podendo ser acompanhada pelo canal 30 – ou na sintonia de sua cidade. Pode ser acompanhada também, simultaneamente, pelas redes sociais da Fundação @redenazaree também pelo Portal Nazaré (www.redenazare.com.br).

DOIS SÉCULOS A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

Fundado em 10 de junho de 1804, o Colégio Gentil Bittencourt completou 220 anos de atividades educacionais, sendo reconhecida internacionalmente pela qualidade de ensino ofertada.

PE. JAIR SOARES presidiu a Missa pela Família Nazaré. Clelebração em ação de graças pelo aniversário do Colégio Gentil.

n PRESENÇA da comunidade escolar e das religiosas do Instituto Filhas de Sant´Ana, ocasião para a Família Gentiliana festejar o aniversário

NOSSOS ANIVERSARIANTES

Benigna Belfort de Castro

Maria Inês Lobato Ribeiro

Maria Irinea Barreto Brasil

Humbelina Nunes Brabo

Ângela Maria Brito Barros

Pedro Paulo Lopes da Costa

Arminda Maria Ribeiro

Simone de Jesus Britto Reis

Roseane Ferreira

Isabel Silva Santos

Laura da Silva Franco

Paula Mendes Lima

Benedito Adamor Meireles

Maria da Gloria do Vale de Jesus

Pedro Lucio Nobre Santos

Jose Maria Menezes Rodrigues

Maria Silva Fiuza

Luiza Santana Hendeson Saraiva

Paula Cristina Martins da Fonseca

Wilma Bahia Lobato

Maria Lucia da Costa Franca

Carmen Lucia da Trindade Valente

Hilma do Socorro Lima Ferreira

Marcio Abreu da Silva

Luciano Gomes de Oliveira e Família

Maria da Graça Cateb Bitar

Jandira Valente Pereira

Jose Carlos da Silva Batalha

Vanja Maria Leão de Araújo

Fatima do Socorro Farias

Ana Claudia Nery Bayde

Maritana Araújo Teixeira

Casal Possidônio Lopes Guedes e

Maria Luiza Miranda Costa e Silva

Lívio William Moraes da Costa

Izabel Correa

Joana Amoras dos Santos

Eni do Perpetuo Socorro Correa

Deise Rodrigues de Souza

Helena Gomes Martins

Maria de Fatima da Costa Mota

Pedro Dias Bonfim

Mauricio Bentes Lima

Carlos Kleber Pinheiro da Silva

Marcos André Henriques Monteiro

Camila Cristina da Costa Santos Cruz

Andrea Leticia Nascimento Sena

Jose Ribamar dos Santos Fonseca

Maria Menezes de Souza

Lourdes Maria Gomes da Silva

Carmem Lucia Leão Alves

Elora Vilhena Amaral Muritiba

Eloisa Jose Miranda de Sousa

Maria Izabel da Costa Reis

Maria Ribeiro da Cruz e Vivaldo Amâncio Bezerra

Maria Marlea Modesto Nunes

Selma Oliveira Agrassar

Lidiane Lima Barros

Suellen Margarida Correa Costa

Casal Rosemiro Sanches e Maria do Livramento Santiago da Silva

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

Niviany do Carmo Peixoto Bastos

Maria de Nazaré de Oliveira

Joanna Benedicta Pinheiro de Sousa

Jose Carlos Liveira

Maria Jose Lopes Nascimento

Raimunda Lima dos Santos

Ana Maria Costa Correa

Glaucia Izabel Leitão Gomes

Fabrícia Pinho Conceicao

Edmilson Dias de Sousa

29/06 – Pe. Pedro Diocrésio Francisco

30/06 – Diác. Lauro Oliveira Ribeiro

30/06 – Pe. Paulo João Fernandes Ribeiro

02/07 – Pe. Roberto Carlos Mossi

03/07 – Diác. Raymundo de Oliveira

04/07 – Diác. Edmilson Dias de Souza

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

28/06 – Pe. Antônio José Garcez de Oliveira

28/06 – Pe. Idamor da Mota Júnior

02/07 – Pe. Odorico Raffin

03/07 – Pe. Moisés do Socorro Lima de Matos

FOTOS: FABRÍCIO SIMÕES/PORTAL NAZARÉ
n ACOLHIDA da Família Gentiliana, tendo à frente o padre Jair Soares, capelão do Colégio Gentil Bittencourt

secular Jornal Voz de Nazaré, agora moderno e tecnológico

OJornal Voz de Nazaré, nascido como veículo impresso semanal da Arquidiocese de Belém, assim considerado desde a sua fundação em 5 de julho de 1913, passa a ser publicado apenas em versão online a partir de 28 de junho de 2024, sob a denominação Voz de Nazaré online, acessado no Portal Nazaré pelo link: redenazare.com.br/vozonline/ para a leitura virtual.

O semanário arquidiocesano passou à tutela da Fundação Nazaré de Comunicação em 2 de janeiro de 2003, mediante ato do Arcebispo Metropolitano de Belém, à época, Dom Vicente Joaquim Zico. Representando a Fundação Nazaré de Comunicação, o pastor

recebeu a transferência dos direitos do periódico. O Bispo Emérito de Belém era um entusiasta leitor do Jornal Voz de Nazaré, como ele mesmo declarou por ocasião de uma visita à redação.

O jornal mantém-se como portavoz da Arquidiocese de Belém prestes a completar 111 anos de existência, passando por evoluções.

Fundado pelo padre barnabita Florence Dubois, no formato de revista - “Almanach Nossa Senhora de Nazaré " - o semanário começou a circular editado de forma bem simples para divulgar as atividades da Paróquia de Nazaré. Dubois era um exímio e cuidadoso escritor cristão. Seu nome é a credencial que acompanha

SEMANÁRIO da Arquidiocese de Belém passa a ser lido apenas em ambiente digital

a tradição do jornal até hoje. A produção literária do barnabita, à sua época, alcançou patamar importante, perpassando as necessidades do bispado paraense. Estabelecido no âmbito da Igreja Particular de Belém com o

n

slogan jornal católico da família, há mais de um século informa sobre a vida da Igreja de Belém com a missão de evangelizar, propagar o bem social, a educação, a cultura e a formação cristã.

Antigo e atual, o veículo segue tido como um dos mais antigos jornais ainda existentes na Imprensa do Estado do Pará.

Após circular em edições físicas por 110 anos e sete meses, o Jornal Voz de Nazaré teve encerrada sua versão impressa na edição nº 1.122 (semana de 2 a 8 de fevereiro de 2024).

O semanário continuou a ser produzido após a interrupção da impressão. As edições posteriores, digitalizadas, podem ser lidas no Portal Nazaré em formato PDF para leitura virtual na plataforma ISSUE, desde a edição nº 1.123 (9 a 15 de fevereiro) até a presente edição – nº 1.143 (28 de junho a 4 de julho) - com a qual encerramos este ciclo sob a nomenclatura Jornal Voz de Nazaré. O cotidiano da Igreja de Belém, disposto nas páginas impressas do Jornal Voz de Nazaré ficam, agora, disponíveis somente para consulta. A coleção que guarda em livros as edições, compiladas anualmente, está sob a tutela da Fundação Nazaré de Comunicação. A consulta pública ao acervo é permitida, mediante solicitação prévia e documentada à Fundação Nazaré de Comunicação.

LEIA AGORA O VOZ DE NAZARÉ ONLINE

n BISPO EMÉRITO Dom Vicente Zico foi o responsável pela transferência do jornal para a Fundação Nazaré

Aos 28 de junho de 2024, o noticiário que, habitualmente, era divulgado nas versões impressas foi veiculado pela última vez em formato PDF. Entretanto, as edições que foram publicadas ainda podem ser acessadas no mesmo ambiente do Voz de Nazaré on line, a qualquer tempo que o internauta desejar fezer a leitura do acervo digital.

A partir do dia 5 de julho, o jornal continuará fazendo as divulgações da Igreja Particular de Belém já diretamente no Portal Nazaré (redenazare.com.br) para a leitura do conteúdo excluisvamente na internet .

O internauta pode ler o noticiário da Arquidiocese de Belém ao acessar um link que o conduzirá ao ambiente Voz de Nazaré online. Assim, você receberá todas as informações que outrora eram veiculadas no Jornal Voz de Nazaré, apuradas, produzidas e divulgadas com o mesmo zelo que nossa equipe sempre teve com o periódico arquidiocesano.

Acessando o Voz de Nazaré online os internautas terão a oportunidade de conhecer as notícias da Arquidiocese de Belém, as atividades das paróquias e áreas missionárias, informações do Vaticano, do Papa Francisco e todos os informes do que acontece na Fundação Nazaré de Comunicação (Missa, ações, atividades, entre outros).

MUITO OBRIGADO!

Agradecemos a todos àqueles que nos acompanham com suas orações, contribuição, apoio, leitura e fidelidade ao Jornal Voz de Nazaré às portas dos 111 anos de nossa missão para evangelizar por meio de um semanário. Em tempos de mudanças velozes, sobretudo, na era digital, torna-se imperiosa a necessária atualização também do nosso secular periódico arquidiocesano.

À Família Católica, à Fundação Nazaré de Comunicação, à equipe do Jornal Voz de Nazaré e aos pastores da Igreja de Belém manifestamos respeito e toda a nossa gratidão pela missão nos confiada até aqui. Sigamos em frente, sempre evangelizando, iluminados por Deus e sob a poderosa intercessão de Nossa Senhora de Nazaré!

PE. FLORENCE DUBOIS

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.