Bispos de Belém reforçam missão em PEREGRINAÇÃO à Terra Santa
Acolhendo convite das Comunidades Neocatecumenais, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, e seus auxiliares Dom Antônio e Dom Paulo estiveram este mês na Terra Santa. Ali, renovaram a fé e os compromissos pastorais. PÁGINAS
eles os Bispos da Arquidiocese de Belém.
CERCO DE JERICÓ:
oração pelo Círio
Pregadores de renome nacional, Roberto Tannus e Ironi Spuldaro, junto com forças vivas das comunidades diocesanas de Belém, rezam pelo êxito do Círio de Nazaré. PÁGINA 12
Diretoria da Festa conclui primeiro ciclo de visitas com a imagem Pergerina de Nossa Senhora de Nazaré às regiões episcopais. Agenda de visitas será retomada em agosto. PÁGINA 08
Nazaré
Jubileu de Ouro da Guarda de Nazaré celebra a formatura de 471 homens que foram admitidos ao serviço junto à Basílica de Nazaré em cerimônia na Praça Santuário. PÁGINA 10
Mensagem objetiva e breve: A HOMILIA IDEAL
Papa Francisco volta a recomendar aos sacerdotes a atenção e o foco quando proferirem a homilia: "não mais de 8 minutos!...quero dizer aos padres que falam muito!". PÁGINA 04
heliofronczak@gmail.com
IMAGEM E MENSAGEM
Honestidade e justiça social
este tempo onde a velocidade da informação e a complexidade das interações humanas aumentam a cada dia, a imagem do travesseiro branco, confortável e macio, com a inscrição “Não há travesseiro tão suave como a consciência limpa” nos convida a refletir sobre a importância da honestidade e da justiça social nos relacionamentos cotidianos.
A honestidade é um valor fundamental que sustenta a confiança entre indivíduos e grupos. Quando somos honestos, criamos um ambiente de transparência e respeito mútuo. A confiança gerada pela honestidade é a base sobre a qual se constroem relacionamentos saudáveis e
duradouros. Em um contexto social, a falta de honestidade pode levar à desconfiança, ao ressentimento e à fragmentação das comunidades.
A justiça social, por sua vez, desempenha um papel crucial na promoção da equidade e do bem-estar coletivo.
A justiça social não se limita à distribuição equitativa de recursos materiais, mas também envolve o reconhecimento e a valorização da dignidade de cada indivíduo. Em um mundo marcado por desigualdades, a busca pela justiça social é um imperativo moral que nos chama a agir em prol dos mais vulneráveis e marginalizados. Nos relacionamentos cotidianos, a prática da honesti-
dade e da justiça social transforma a dinâmica entre as pessoas, pois quando agimos com integridade e equidade, promovemos um ambiente onde todos se sentem valorizados e respeitados. Isso se reflete em atitudes simples, como ser transparente em nossas intenções, reconhecer nossos erros e buscar reparálos, e tratar todos com dignidade e respeito, independentemente de sua posição social ou econômica.
A consciência limpa, simbolizada pelo travesseiro macio e confortável, é o resultado de uma vida vivida com honestidade e justiça. Quando nossas ações estão alinhadas com esses valores, experimentamos uma paz interior
A mulher que vivenciará a CANONIZAÇÃO do próprio filho, Carlo Acutis
Antonia Salzano, mãe de Carlo Acutis, que será canonizado em breve, considera seu filho um grande intercessor. Ela o expressou com ternas palavras maternais: “Um sinal do céu”. O Papa canonizará o jovem, em data que será anunciada no dia 1 de julho de 2024, depois de ter aprovado o milagre atribuído à sua intercessão.
A comunicação da Santa Sé informou que a pessoa curada por intercessão de Carlo Acutis é uma jovem da Costa Rica: em 2022 sofreu um acidente de bicicleta que lhe causou grave traumatismo cranio encefálico. Os médicos a declararam morta e ela foi colocada em respiração assistida. A mãe da jovem visitou Assis e permaneceu ajoelhada diante do túmulo de Carlo Acutis durante um dia inteiro. Ela deixou uma carta e voltou para a filha, que voltou a respirar espontaneamente. Anteriormente, o jovem foi proclamado beato no dia 10 de outubro de 2020 na Basílica de São Francisco de Assis, após confirmar o milagre da cura do pequeno Matheus, menino brasileiro de Campo Grande do Sul com malformação congênita do pâncreas anular que o impediu de se alimentar e ele vomitou tudo o que comeu.
A mãe, Luciana Vianna, afirmou: “Ele pesava 9 quilos aos três anos e meio. Alimen-
tava-se de uma substância que chamamos de leite, mas era pura proteína e vitaminas já decompostas, porque o corpo não tinha tempo de absorvêlas e elas ficavam apenas alguns minutos no estômago.”
Luciana soube que uma relíquia de Carlo Acustis seria levada para sua igreja e assistiu à entrega da relíquia na missa. Ela pediu um milagre. “O padre disse que quem precisava de um milagre deveria pedir ao Carlo, porque para se tornar santo precisava de uma comissão. “Era o que faltava.”
Antonia Salzano, mãe do chamado ‘Ciber apóstolo da Eucaristia’, disse recentemente ter certeza de que seu filho é um grande intercessor diante de Deus. “Ele tem um jeito de convencer o Senhor para que Jesus não lhe diga não. E isso me dá um pouco de ternura.” Ela também garante que recebe diariamente notícias de curas, de ajudas inesperadas, de pequenas coisas extraordinárias que muitas pessoas recebem por intercessão de seu filho”.
Antónia expressa uma abordagem relevante à vida do filho: «É uma missão importante, especialmente entre os jovens, para quem deixou um testemunho exemplar de vida na simplicidade do cotidiano (...). Carlo transmite uma mensagem essencial: a importância dos sacramentos e da santificação na vida coti-
que transcende as circunstâncias externas. Essa paz é um reflexo da harmonia entre nossos princípios e nossas ações, e nos permite descansar sabendo que contribuímos positivamente para o bem-estar de nossa comunidade.
Em síntese, a honestidade e a justiça social são pilares essenciais para a construção de relacionamentos saudáveis e uma sociedade mais justa e equitativa. Ao incorporarmos esses valores em nossas interações diárias, não apenas fortalecemos os laços que nos unem, mas também promovemos um mundo onde todos têm a oportunidade de prosperar. Que possamos, portanto, buscar sempre a suavidade de uma consciência limpa, guiados pela luz da honestidade e da justiça.
“O SENHOR realizou o desejo de tantos que rezaram pela canonização de Carlo. Obviamente, vemos isso como um sinal do céu. Certamente lhe permitirá fazer um trabalho ainda maior do que o que está fazendo”, declara Antonia Salzano, mãe de Carlo.
diana. Além disso, é “um sinal de esperança, porque é um jovem de hoje, que evoluiu no mesmo mundo, cheio dos mesmos perigos que todos os jovens, como a pornografia, o álcool e as drogas”. Diante dessas armadilhas, Carlo é um exemplo tranquilizador, porque “soube permanecer ileso sem cair nelas”.
E acrescenta: “Agora o Senhor realizou o desejo de tantos que rezaram pela canonização de Carlo. Obviamente, vemos isso como um sinal do céu. Certamente permitirá que você faça um trabalho ainda maior do que o que está fazendo.” Antonia fala sobre como seu filho amou a Deus acima de tudo e fez as pessoas mudarem, antes mesmo de sua morte, em 2006. “Foi assim que ele mudou também sua mãe, que não era exatamente um exemplo de santidade”.
Carlos Acutis teve a missão de mostrar a muitos a importância dos sacramentos, sinais eficazes de Deus para dar a graça da santificação, como recorda a sua mãe: “Carlo dizia isso a todos: aos jovens internautas, aos afastados da fé, para todos.” Ela também ressalta que sua vida ficou concentrada antes do tempo. “Depois de três meses ele já havia dito a primeira palavra. Aos cinco meses ele começou a falar... até na fé era
assim: estávamos passando por uma igreja e ele queria entrar e cumprimentar Jesus. Ele ficava lá e eu dizia que já era tarde: ele tinha apenas três anos.”
Fez a Primeira Comunhão aos sete anos de idade e depois assistia à Missa todos os dias, frequentava a Adoração Eucarística e rezava o Rosário. “Dava para perceber que havia algo dentro dele e acho que as pessoas ainda o abordam por causa disso.” Seu comportamento desde pequeno manifestava um comportamento incomum: “O que nunca pensei foi que Jesus iria tirá-lo de mim tão cedo. Mas os planos de Deus são sempre maiores. Aceitamos a morte de Carlo mesmo que prematura, com fé e com a certeza de que Deus faz tudo melhor. E hoje, mais do que nunca, nos sentimos assim.”
Oferecemos, traduzida,
a oração oficial de intercessão ao próximo santo, aprovada por Domenico Sorrentino, Bispo de Assis: Ó Deus, nosso Pai, obrigado por nos dar Carlo, modelo de vida para os jovens e mensagem de amor para todos. Fizeste com que ele se apaixonasse pelo teu Filho Jesus, fazendo da Eucaristia o seu “caminho para o céu”. Deste Maria como sua mãe amada e fizeste dela, com o Rosário, cantora da sua ternura. Aceite sua oração por nós. Ele olha, sobretudo, para os pobres, para aqueles que amou e ajudou. Conceda-me também, por sua intercessão, a graça de que necessito. E torna completa a nossa alegria, colocando Carlo entre os bem-aventurados da tua Santa Igreja, para que o seu sorriso brilhe mais uma vez diante de nós para a glória do teu nome. Amém
As águas, os rios e os mares sempre provocaram a humanidade. Ao mesmo tempo que são fonte de vida e alimento, meio de transporte e comunicação entre as pessoas, impressionam pela sua força também destrutiva, como testemunham enchentes recentes em nosso país e outras partes do mundo.
Nossa Arquidiocese de Belém, com seus vários núcleos insulares de assistência pastoral, convive com embarcações de todo porte, desde os grandes navios e balsas, passando pelos barcos, lanchas, rabetas e simples “casquinhas” que transportam pessoas e gêneros alimentícios. Nossos portos e trapiches, de todo tipo e tamanho, podem servir para o bem e, infelizmente, muitas vezes servem para o terrível tráfico humano e de drogas.
Convivemos com as águas, ouvimos tantas vezes as pessoas dizerem que o rio é nossa rua, assumimos juntos o desafio de conservar as imensas riquezas de nossas águas, educando as novas gerações ao trato mais respeitoso com os dons que Deus nos prodigalizou em abundância.
Há poucos dias, com Dom Antônio e Dom Paulo, participamos de uma magnífica peregrinação e convivência com outros Bispos brasileiros, a convite das Comunidades Neocatecumenais, um imenso e reconhecido serviço de Evangelização, presente em muitas de nossas Paróquias. Uma das propostas de meditação e oração foi motivada pelo Evangelho do Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum, Palavra proclamada neste final de semana e que ouvimos proclamado onde Jesus o anunciou. Numa boa parte do tempo, estivemos em torno do Mar da Galileia.
Em nossas Missas desse final de Semana, com a semente parecida com o grão de mostarda do Evangelho do Domingo anterior, cujos frutos certamente aparecerão, na hora e na medida de Deus, desejamos ajudar-nos mutuamente a superar os desafios e os medos das águas do mar da vida, tantas vezes revoltas e ameaçadoras.
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
CONVERSA COM MEU POVO
A BARCA da Igreja e a Evangelização
Jesus, em tempos de Galileia, atravessou muitas vezes o Lago, que de tão grande era chamado de Mar, percorrendo as vilas e cidades. Quem está no cimo do Monte das Bem-aventuranças, lugar em que os Bispos se hospedaram durante alguns dias, onde também o Senhor pronunciou o Sermão da Montanha, tem uma visão privilegiada. Foi ali, à beira do Lago que Jesus determinou que os discípulos de ontem e de hoje se aventurassem por águas mais profundas (Cf. Lc 5,1-11). Ali, Tabgha, lugar do primado de Pedro, às margens do Lago, onde Jesus, não uma sombra ou um fantasma, mas o próprio Senhor, os mandou lançar as redes e preparou-lhes uma refeição mais do que simbólica, ou Cafarnaum, quem sabe, Magdala, Tiberíades e outros tantos lugares. É possível ver, do outro lado do Lago, áreas que pertencem hoje à Síria. Por aquelas bandas Jesus foi à região da Decápole, onde mostrou também sua força, poder e missão. Foi também pelo Lago que Jesus foi a Gerasa (Cf. Mc 5,1-20), onde expulsou demônios e foi rejeitado pelos moradores. Muitos os fatos, todos eles carregados de ensinamentos, que não estamos diante de um livro de histórias edificantes, mas do Evangelho! Foi a nossa experiência nesta peregrinação à Terra Santa. Em Tabgha, os Bispos participaram de um rito significativo, respondendo “Tu sabes tudo, tudo sabes que te amo”, depois da pergunta feita por Jesus a Pedro: “Tu me amas?” Foi uma graça especial presidir a este rito, assim como à renovação dos compromissos Episcopais, feita em Jerusalém, na “Domus Mambre”, no mesmo dia em que visitamos o Cenáculo. Deus nos fez experimentar a beleza e a responsabilidade da Comunhão, para comprometer-nos com a oração sacerdotal de Jesus: “Que todos sejam um, para que o mundo creia” (Jo 17,21). Entretanto, a Liturgia do décimo segundo Domingo do Tempo Comum (Jó 38,1-8.11; 1 Cor 5,14-17; Mc 4,
35-41) oferece-nos também oportunidade privilegiada para uma reflexão a partir do receio provocado pelas águas e a força de Deus Criador e Senhor, que aliás se manifesta diante dos discípulos, acostumados ao medo das águas e das tempestades, por muitos dos antigos consideradas habitações de monstros e sinal de morte!
Provavelmente não lhes era claro o que já se encontrava no livro de Jó, pronunciado pelo Senhor: “Quem fechou com portas o mar, quando ele irrompeu, como se saísse das entranhas, quando eu lhe dava a nuvem por vestido e o envolvia de escuridão como de fralda? Eu o demarquei com meus limites e lhe pus ferrolho e portas, dizendo: ‘Até aqui chegarás, e não além; aqui dominarás as tuas ondas encapeladas!’” (Jó 38,8-11)
Jesus determina aos discípulos a viagem para outra margem (Mc 4,35-41). Noutra ocasião, mandou-os à frente, para depois caminhar sobre as águas (Jo 6,16-20), quando podemos imaginá-lo “cavalgando sobre as águas” (Cf. Sl 46,1-12; Sl 68,1-5). Agora Jesus está placidamente dormindo dentro da barca, e o vento e a chuva se enfurecem. Pensam estar perecendo por não terem tomado consciência daquele que os acompanhava, cujo poder faz as águas se acalmarem.
Agora, os discípulos de hoje. Não basta repetir o que temos feito até hoje! Os desafios são novos e diferentes. O apelo do Papa Francisco ressoa a atitude de Jesus, lançando-nos a descobrir caminhos novos, sair missionariamente ao encontro dos mais afastados. Aceitar a provocação positiva que nos lança a buscar
águas mais profundas (Cf. Lc 5,1-11), mesmo quando nos sentimos frágeis e pecadores, pois o Senhor vai além de nossos pecados e fraquezas, fazendo de todos nós pescadores de homens, como aconteceu com os primeiros discípulos.
A atitude a ser assumida é a coragem vinda da fé, lançando-nos a buscar caminhos novos, criatividade e ousadia.
Em meu primeiro encontro com o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, em 2013, ao apresentarme como Arcebispo de Belém, ouvi palavras fortes, à época transmitidas ao povo de Belém: “Sejam corajosos, sejam ousados. Se não forem ousados, já estarão errando de princípio”. E nossa Igreja há de retomar esta proposta. Temos abertas algumas estradas e tantas portas, para ajudarmos nosso mundo e nosso tempo a se encherem de alegria!
O desafio atual tem três nomes: Primeiro, assumir como próprio de todas as instâncias
da vida da Igreja o compromisso Missionário. O segundo é a Evangelização da Juventude, que tem um sinal expressivo do Acampamento Arquidiocesano da Juventude, no primeiro final de semana de julho. Terceiro desafio, mas não menos importante, é que todos acolhamos a belíssima diversidade de métodos pastorais, serviços e iniciativas que o Espírito Santo suscita em nossa Arquidiocese, o desafio da unidade e da comunhão. O diferente não é inimigo ou adversário, mas conduzido pelo Espírito a atingir pessoas e grupos sedentos do Evangelho com o Testemunho e a Palavra. É um tempo novo e positivamente provocante, com outras margens e águas mais profundas. E concluímos com o grande anúncio ressoado a partir da pedra do Santo Sepulcro, onde celebramos a Eucaristia no encerramento da Peregrinação: “Aquele que venceu as ondas da morte está vivo no meio de nós. Ele é o Senhor e Salvador. Com ele e nele somos anunciadores e
realizadores da esperança para o nosso tempo”. Beijei a pedra do Santo Sepulcro em nome de todos os nossos fiéis da Igreja de Belém. Todos estavam ali conosco!
O desafio da unidade e da comunhão
Os discípulos de hoje... Os desafios são novos e diferentes. O apelo do Papa ressoa a atitude de Jesus, lançando-nos a descobrir caminhos novos
Arcebispo Metropolitano de Belém do ParáA DURAÇÃO ideal de uma homilia é breve
SEGUNDO as recomendação do Papa Francisco, não deve ultrapassar 8 minutos
"Ahomilia não deve ultrapassar 8 minutos, porque depois [...] as pessoas adormecem”, alertou o Papa Francisco na audiência geral que realizou na Praça de São Pedro na quarta-feira, 12 de junho de 2024. Ele garantiu aos católicos que a leitura da Bíblia pode esclarecer seus problemas.
Naquele encontro semanal, o Papa deu continuidade ao seu ciclo de catequeses, iniciado no dia 29 de maio, sobre o tema “o Espírito Santo guia a Igreja para Cristo”. Centrando-se na descoberta do amor de Deus na Bíblia, in-
centivou a prática da Lectio Divina, que consiste em “dedicar um momento do dia à leitura pessoal e atenciosa de uma passagem da Escritura”.
O Pontífice observou que pode acontecer que leiamos uma passagem da Escritura “tantas vezes sem nenhuma emoção particular”, e então um dia “este texto de repente ilumina, fala-nos, ilumina um problema que estamos vivendo, esclarece a vontade de Deus por nós em uma determinada situação.” Para o chefe da Igreja Católica, é uma “iluminação” do Espírito Santo. Durante a sua ca-
tequese, o Papa recomendou aos sacerdotes que as suas homilias fossem breves: não mais de 8 minutos, insistiu. Caso contrário, “perde-se a atenção e as pessoas adormecem e têm razão”, disse o pontífice argentino, antes de acrescentar: “Quero dizer isto aos padres que falam muito […] e não entendemos do que falam. .”
RECOMENDAÇÃO À VIDA QUOTIDIANA
Como sempre faz, Francisco também encorajou os fiéis a sempre levarem consigo um Evangelho e a lerem passagens dele durante o dia.
Entre as muitas palavras de Deus que ouvimos todos os dias na Missa ou na Liturgia das Horas, há sempre
A FESTIVIDADE para o Perpétuo Socorro
A Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ratifica o convite para o povo de Deus participar de sua festividade no período de26 a 29 de junhona rua da Alegria, nº 1, na Cidade Nova 5, em Ananindeua, com total apoio do Santuário Santa Rita de Cássia, e direção do padre Lindomar Pinheiro, pároco do Santuário. Padre Lindomar reforça o convite para a programação que consta da
parte religiosa e também para as atividades culturais no arraial.
“É a primeira vez que tenho a oportunidade de trabalhar na organização de uma festividade. Está sendo uma experiência maravilhosa trabalhar junto com uma comunidade que está procurando se esforçar para que tudo esteja adequado para a festa em honra da nossa padroeira, além
da partilha do serviço, da missão e das novas amizades que estamos fazendo neste período, arrumando a igreja da nossa padroeira”, declara a universitária Maria Brito, da equipe da coordenação.
Animada pelo tema “Em oração com Maria”, alusivo ao Ano da Oração estabelecido pelo Papa Francisco em razão da preparação para o Jubileu 2025, o destaque da festividade é mesmo a
Santa Missa.A abertura será quarta-feira, 26, às 19h, presidida por Dom Antônio de Assis, Bispo Auxiliar de Belém, animada pela equipe da Liturgia da Comunidade. Quinta-feira, 27, às 18h, haverá Novena na Paróquia Santuário Santa Rita Cássia, de onde sairá também a Procissão Luminosa às 18h. À chegada da procissão na igreja da Comunidade, a Missa em memória de Nossa Senhora do Per-
uma que é especialmente para nós”. No final da audiência geral, o Papa apelou mais uma vez à oração pela paz, nomeando em particular a Ucrânia, a Palestina, Israel e Myanmar.
pétuo Socorro terá a presidência do padre Lindomar Pinheiro, pároco do Santuário Santa Rita, com a Liturgia a cargo da Legião de Maria.
As celebrações eucarísticas continuam na sextafeira, 28, às 19 h, sob a presidência do padre Benedito Magalhães, pároco da Paróquia Cristo Rei, com animação do grupo de Liturgia Infanto Juvenil. Sábado, 29, às 19h, o padre Romeu Ferreira presidirá a Missa de encerramento, acompanhado da equipe de Liturgia da Comunidade.
PADRE ROMEU FERREIRA
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
A)Texto:Mc4,35-41
35 Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: ‘Vamos para a outra margem!’ 36 Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37 Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acorda-
HOMILIA DOMINICAL
ram e disseram: ‘Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?’ 39 Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Calate!’ O ventou cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: ‘Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?’ 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?’
B) COMENTÁRIO
“Quem é este, a
quem até o vento e o mar obedecem?” (v 41). Quem é Jesus? Esta é a última pergunta e primeira a ser respondida, para melhor entender o texto. É muito importante conhecermos as pessoas com quem nos relacionamos. A nossa vida, e a vida dos outros, se revela na medida em que convivemos, afrontando os desafios diários. E é na dificuldade que se testa a capacidade e a amizade de alguém. Entre os evangelistas, Marcos é quem mais destaca a ligação dos feitos de Je-
sus e sua pessoa, para que se entenda quem ele é. Jesus, é para eles, um homem. Porém, tal homem faz coisas que ultrapassam o humano. Nas curas operadas por ele, diziam: “Nunca vimos coisa igual!” (Mc 2,12). Quando fazia exorcismos não recorria à fórmula alguma de oração, ou imprecação contra o inimigo; era só no comando de sua palavra, e diziam: “Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade! Até mesmo aos espíritos impuros dá ordens, e eles lhe obedecem!”
(Mc 1,27). E logo: “Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?”. Uma atuação encantadora! Ora, o domínio sobre o mal natural ou sobrenatural, e os elementos incontroláveis do cosmo: tempestades, água, etc... eram prerrogativas, só de Deus. Portanto, Jesus se revela em suas atuações, como Filho de Deus, pois faz “proezas” que só o Eterno seria capaz. Como se diz: “Filho de peixe, peixinho é”. Jesus herdou do Pai, no seu agir; ele se manifesta “Filho de Deus”, suscitando admiração e indagações. Ele também questiona: “Por que tendes medo? Ainda não tendes fé?” (v 40). Pela dupla indagação de Jesus, a fé, ela mesma, é alavanca que deve remover o medo. Quantas e quantas vezes nos debatemos no medo! Medo de várias modalidades e procedências. Em tantas e tantas situações nos encontramos faltos de fé! Quem não tem passado por experiências de medo ou falta de fé? Jesus falando aos apóstolos nos diz que devemos cuidar de nossa fé. Ela nos dará coragem e energias suficientes para a superação do medo. Há ocasiões em que as tempestades da vida nos surpreendem, e parece que o Senhor não se importa conosco. Embora estando no barco, parece que está dormindo. E o que fazer em tais circunstâncias? A sugestão do texto é despertá-Lo. E o despertar do Senhor se dá pela oração. Roguemos a Ele que prontamente nos acudirá.
LITURGIA
n 21/06 – SEXTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - 2Rs 11,1-4.9-18.20
Salmo - Sl 131(132),11-14.17-18
Evangelho - Mt 6,19-23
n 22/06 – SÁBADO
Cor: Verde
1º Leitura 2Cr 24,17-25
Salmo - Sl 88(89),4-5.29-34
Evangelho: Mt 6,24-34
n 23/06 – DOMINGO
Cor: Verde
1ª Leitura - Jó 38,1.8-11
Salmo - Sl 106(107),23-26.28-3
2ª Leitura - 2Cor 5,14-17 Evangelho - Mc 4,35-41
n 24/06 - SEGUNDA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - Is 49,1-6
Salmo - Sl 138(139),1-3.13-15
2ª Leitura - At 13,22-26 Evangelho - Lc 1,57-66.80
n 25/06 – TERÇA-FEIRA
Cor: Verde
1ª Leitura - 2Rs 19,9b-11.14-21.31-36
Salmo - Sl 47(48),2-4.10-11
Evangelho - Mt 7,6.12-14
n 26/06 – QUARTA-FEIRA
Cor: Verde
1ª Leitura - 2Rs 22,8-13.23,1-3
Salmo - Sl 118(119),33-37.40
Evangelho - Mt 7,15-20
n 27/06 - QUINTA-FEIRA
Cor: Verde
1ª Leitura - 2Rs 24,8-17
Salmo - Sl 78(79),1-5.8-9
Evangelho - Mt 7,21-29
INTRODUÇÃO
Na Exortação Apostólica, Pós-sinodal, ChristusVivit, o Papa Francisco provocou a Igreja a promover uma profunda renovação da Pastoral Juvenil. Ela não deve estar fechada na dimensão religiosa, mas ser aberta para experiências socioeducativas também explorando a dimensão lúdica dos jovens. Os jovens precisam de espaços de convivência, onde possam se encontrar como amigos com liberdade, confiança e segurança. É necessário que a pastoral juvenil, na paróquia ou em outros ambientes, seja capaz de ir ao encontro da psicologia juvenil. Adolescentes e jovens têm desejos, sonhos, interesses, energias e necessidades próprias da idade: gostam de esportes, da música, dança, diversão, aventuras, novidades e desafios. Tudo isso que brota naturalmente do físico, do coração e da mente dos adolescentes e jovens pode constituir um significativo gancho para a promoção da educação e da evangelização (cf. ChristusVvit, N. 218, 226).
No atual contexto sociocultural, profundamente tentado pela idolatria das telas digitais que aprisionam milhões de adolescentes e jovens no anonimato virtual, é umaurgência que a pastoral catequética e a pastoral juvenil promovam atividades educativo-pastorais caracterizadas pela interação socioafetiva e a experiência da solidariedade.
1A importância da dimensão lúdica
Há quem pense que há um abismo entre a dimensão religiosa e aquela lúdica. Todavia, para o respeito à justa e saudável compreensão do ser humano, nenhuma dimensão está separada das outras; elas têm a mesma raiz e por isso estão vinculadas, são complementares e interdependentes.
O princípio da “totalidade unificada de corpo e alma” se expressa através da unidade de todas as dimensões humanas. A alma abraça a totalidade da realidade física e, esta por sua vez, se dinamiza na totalidade
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO SETORJUVENTUDE
PASTORAL JUVENIL: educar e evangelizar através da dimensão lúdica
das dimensões humanas, ou seja, através da afetividade, da sexualidade, da sociabilidade, da vontade, da liberdade, da consciência, da espiritualidade... Enfim, também através da ludicidade. A dimensão lúdica é aquela que nos faz desejar o prazer, lazer, diversão, festa! Todos esses fenômenos humanos, para quem tem fé, é uma seta que aponta para o paraíso, a plenitude da nossa realização, bem-estar perfeito, felicidadetotal. Nessa perspectiva, o lúdico pode ser uma pista estratégica e pedagógica para a formação humana, cívica e religiosa de adolescentes e jovens. Para que a formação humana e a evangelização sejam autênticas e profundas, é imprescindível o cultivo de uma visão holística do ser humano. A ausência da visão da totalidade das dimensões humanas gera um enorme prejuízo para a realização da pessoa oportunizando um grave reducionismo que, por sua vez, prescinde da diversidade de seus recursos e necessidades naturais.
A dimensão religiosa cristã tem uma relação com a dimensão lúdica; na plenitude dos tempos messiânicos Deus festivamente sacia seu povo (cf. Is 25,6); diversas vezes para falar do Paraíso Jesus o comparou a um grande e abundante banquete (cf. Lc 14,14-26); a celebração da misericórdia se conclui com uma grande festa (cf. Lc 15,23); o Reino de Deus é como um banquetes ao qual a humanidade é convidada a tomar parte (cf. Mt 22,4-10). O Apóstolo São Paulo também relacionou a dimensão lúdica à Salvação (cf. 1Cor 9,24).
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A beleza do oratório festivo
A dimensão lúdica é profundamente viva e dinâmica nos jovens e por ela são induzidos a aceitarem grandes desafios e a fazerem muitas aventuras. Em geral, adolescentes e jovens que nada desejam na dimensão lúdica é
têm desejos, sonhos, interesses, energias e necessidades próprias da idade
porque estão doentes. Jovens e adolescentes saudáveis gostam ardentemente de esportes, música, dança, aventuras, festa, diversão, entretenimento.
Dizia São João Bosco (Turim, Itália 18151888) que é preciso gostar do que os jovens gostam para que, aos poucos, passem a desejar o que nós lhes propomos. O santo educador, sem exageros pedagógicos, nos ensina a importância da experiência da empatia no processo de educação e evangelização dos jovens. São Francisco de Sales (Saboia, França1567-1622), pastor e doutor da Igreja, refletiu sobre a importância da dimensão lúdica aprofundando o sentido dos jogos e da diversão para quem trilha o caminho da santidade. São Felipe Neri (Forença, Italia1515-1595) foi quem pela primeira vez viu no entretenimento lúdico um canal para a formação cristã e estímulo à fidelização de crianças, adolescentes e jovens nas atividades paroquiais. A essa experiência de entretenimento dominical ele chamou de “Oratório”, pois para ele a diversão sadia era vista como um prolongamento da oração. Merece aplausos!
Essa experiência pedagógica de pleno sucesso pastoral, ganhou seguidores, espalhouse pela Itália e atingiu o mundo. Em meados do século XIX, precisamente a partir de 1841,
Dom Bosco, sacerdote diocesano recém-ordenado, vai usar exatamente a estratégia do Oratório para entrar em diálogo com centenas de adolescentes e jovens que perambulavam pelas ruas de Turim. A experiência foi de grande sucesso e gerou a fundação da Congregação dos Salesianos de Dom Bosco. A partir da experiência de Dom Bosco, o Oratório ganhou novas fronteiras indo além das paredes dos ambientes paroquiais, realizando-se nas praças e em outros ambientes públicos. Até mesmo no Cemitério levou os meninos para brincar! Através do lazer vinha a proximidade, nascia a confiança, brotava a amizade, lançava-se os rudimentos da evangelização, promovia-se a formação humana, e percebia-se transformação dos Oratorianos. Tudo acontecia através de um clima de acolhida universal, sem exigências, de envolvimento e participação de todos, favorecendo a experiência da amizade. Considerando a experiência de São Felipe Nery, Dom Bosco afirmou que o oratório é festivo, seja por realizar-se em dias festivos (feriados, dias sem trabalho) como também pela beleza do clima festivo: ambiente animado com músicas, alegria, amizade, respeito, bem-querer.
3A experiência do acampamento Nos últimos anos no Brasil vem crescendo em ambientes neopentecostais e católicos uma grande atenção para com a dimensão lúdica como estratégia de evangelização. Há uma enorme lista de experiências de atividades relacionadas à dimensão lúdica, tais como: festas, festivais, concursos, gincanas, arraiais, torneios, campeonatos, manhãs e tarde de lazer, trilhas, corridas, passeios, rolês (variados), discoteca e bar gospel, cristoteca, colônia de férias etc. Nessa lista de atividades lúdicas entra também a promoção dos acampamentos.
Seja por carisma como também estimulado pelo espírito infanto-juvenil, já organizei e participei de diversos acampamentos e posso testemunhar como essa atividade é exigente, mas também contagiosa e frutuosa. Essa paixão pelo acampamento, por parte do público infanto-juvenil, tem muitos efeitos positivos: oportuniza a saída das estruturas do cotidiano, estimula a aventura, promove a adaptabilidade, favorece a criatividade, oportuniza a experiência da diversão, educa para a experiência da interação com os outros e a solidariedade etc. Não há um padrão
de acampamento. Os estilos e ambientes são variados e, em geral, dependem do público participante, dos objetivos desejados e da mentalidade (ou carisma) dos seus organizadores. Todavia, há sempre algumas características constantes, como por exemplo, um programa variado de atividades campestres (em sítios, fazendas, parques), atenção para com a dimensão educativa e evangelizadora, envolvimento e participação, clima de descontração, equipe organizadora madura com forte sensibilidade pedagógica e educativa (assistência, senso de responsabilidade, capacidade de escuta e orientação, equilíbrio afetivo e sexual, capacidade de intervenção, visão preventiva...), regulamento claro, conteúdos ou mensagens a serem passadas. Para garantir a segurança e a sustentabilidade de um acampamento envolvendo dezenas ou centenas de participantes (já participei de um com cerca de 1700 jovens), por diversos dias, é necessária uma séria estrutura organizativa com equipes de trabalho bem definidas. Por suas exigências técnicas, educativas e disciplinares, não se pode tolerar a improvisação de um evento como esse. Isso significa que, muitas vezes, o sucesso do acampamento está vinculado à seriedade do processo de preparação, clareza e firmeza dos coordenadores. Na próxima matéria compartilharei a experiência do Acampamento Juvenil Arquidiocesano de Belém.
PARA A REFLEXÃO PESSOAL:
1
Por que muitas vezes as preocupações pastorais nas paróquias estão demasiadamente concentradas na dimensão religiosa?
2Por que em muitas paróquias pouco se explora a dimensão lúdica como estratégia de educação e evangelização dos adolescentes e jovens?
3Você já participou ou participa de algum Oratório Festivo? O que pensa sobre isso?
BISPOS DE BELÉM participam de peregrinação à Terra Santa
Aconvite do Caminho Neocatecumenal, o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, acompanhado pelos seus Bispos Auxiliares, Dom Antônio de Assis Ribeiro e Dom Paulo Andreolli, participaram da Peregrinação à Terra Santa no período de 10 a 19 de junho, que contou com a participação de 20 bispos. Na ocasião, Dom Alberto presidiu a Santa Missa para o grupo de bisposna Igreja do Primado de Pedro.
Nesta edição do Jornal Voz de Nazaré, em seu artigo na coluna “A Voz do Pastor”, o Arcebispo Dom Alberto compartilha com seus leitores alguns momentos de rica espiritualidade vividos durante a peregrinação.
“Há poucos dias, com Dom Antônio e Dom Paulo, participamos de uma magnífica peregrinação e convivência com outros Bispos brasileiros, a convite das Comunidades Neocatecumenais, um imenso e reconhecido serviço de Evangelização, presente em muitas de nossas Paróquias”.
Dom Alberto recorda que “uma das propostas de meditação e oração foi motivada pelo Evangelho do 12º Do-
mingo do Tempo Comum, Palavra proclamada neste final de semana e que ouvimos proclamado onde Jesus o anunciou. Numa boa parte do tempo, estivemos em torno do Mar da Galileia”.
Os desafios da missão de conduzir seu pastoreio também foi tema em solo da Terra Santa, relata o Arcebispo. “Em nossas Missas desse final de semana, com a semente parecida com o grão de mostarda do Evangelho do Domingo anterior, cujos frutos certamente aparecerão, na hora e na medida de Deus, desejamos ajudar-nos, mutuamente, a superar os desafios e os medos das águas do mar da vida, tantas vezes revoltas e ameaçadoras”.
A certeza de estar seguindo os passos de Jesus, relembrando a sua força evangelizadora foi uma experiência muito relevante, de acordo com Dom Alberto. “Jesus, em tempos de Galileia, atravessou muitas vezes o Lago, que de tão grande era chamado de Mar, percorrendo as vilas e cidades. Quem está no cimo do Monte das Bemaventuranças, lugar em que os Bispos se hospedaram durante alguns dias, onde também o Senhor pronunciou o Sermão da Montanha, tem
"EXPERIMENTAMOS
uma visão privilegiada.
Foi ali, à beira do Lago que Jesus determinou que os discípulos de ontem e de hoje se aventurassem por águas mais profundas (Cf. Lc 5,1-11)”.
A contemplação dos Lugares Santos evocaram as passagens marcantes da Palavra, como um Evangelho vivo, avalia Dom Alberto. “Ali, Tabgha, lugar do primado de Pedro, às margens do Lago, onde Jesus, não uma sombra ou um fantasma, mas o próprio Senhor, os mandou lançar as redes e preparou-lhes uma refeição mais do que simbólica, ou Cafarnaum, quem sabe, Magdala, Tiberíades e outros tantos lugares”.
A face contemporânea da Igreja com seus atuais desafios também se associam às reflexões do Arcebispo de Belém do Pará. “É possível ver, do outro lado do Lago, áreas que pertencem hoje à Síria. Por aquelas bandas Jesus foi à região da Decápole, onde mostrou também sua força, poder e missão. Foi também pelo Lago que Jesus foi a Gerasa (Cf. Mc 5,1-20), onde expulsou demônios e foi rejeitado pelos moradores. Muitos os fatos, todos eles carregados de ensinamentos, que não estamos diante de um livro de
DE 10 A 19 DE JUNHO, eles vivenciaram dias de intensas experiências nos Lugares Santos
histórias edificantes, mas do Evangelho! Foi a nossa experiência nesta peregrinação à Terra Santa”. Conclui Dom Alberto que a peregrinação impulsionou ainda mais a certeza dos Bispos em assumir com a força e coragem, exemplos espelhados no próprio Jesus, de que é preciso seguir em frente com a missão que lhes foi confiada. “Em Tabgha, os Bispos participaram de um rito significativo, respondendo “Tu sabes tudo, tudo sabes que te amo”, depois da pergunta feita por Jesus a Pedro: “Tu me amas?” Foi
uma graça especial presidir a este rito, assim como à renovação dos compromissos Episcopais, feita em Jerusalém, na “Domus Mambre”, no mesmo dia em que visitamos o Cenáculo”. Os dias de profunda espiritualidade vivida na Terra Santa deixaram para os Bispos o testemunho da Comunhão, conforme atesta Dom Alberto. “Deus nos fez experimentar a beleza e a responsabilidade da Comunhão, para comprometer-nos com a oração sacerdotal de Jesus: “Que todos sejam um, para que o mundo creia” (Jo 17,21)”.
UM LIVRO EDIFICANTE: O EVANGELHO VIVO!" - DOM ALBERTO
RENOVAÇÃO DOS NOSSOS COMPROMISSOS PASTORAIS!" - D. ALBERTO
IMAGEM Peregrina na Região Coração Eucarístico
Final de semana passado, 15 e 16 de junho, a imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré esteve em diversas paróquias de Belém, nos bairros do Bengui, Catalina, Mangueirão, Sideral, Tenoné, Uma, Cabanagem, Satélite e parte do bairro Coqueiro, que compõem a Região Episcopal Coração Eucarístico de Jesus.
A visita iniciou no sábado, 15, na Paróquia Coração Eucarístico de Jesus, na avenida Independência, a partir das 7h. Dali, seguiu às 9h para a Paróquia São Clemente, no Bengui. O encerramento do dia deu-se com Missa e pernoite a partir das 19h na Pa-
róquia Santo Antônio de Pádua, na avenida Mário Covas. Domingo, 16, a programação iniciou às 7h na Paróquia Arcanjo São Miguel, no Una, retornando para a Basílica Santuário às 19h30.
A Região Episcopal Coração Eucarístico de Jesus tem como vigário o padre Humberto Paiva Brito e é composta por 13 paróquias: Paróquia-Santuário Nossa Senhora do Bom Remédio, no Satélite; Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz, no Bengui; Paróquia Santa Edwiges, no conjunto Panorama XXI; Paróquia Santa Luzia do Bom Futuro, na Cabanagem; Paróquia San-
Dias 4, 5, 6 e 7 de julho de 2024, o Acampamento Arquidiocesano da Juventude repete a oportunidade do encontro anual de todas as juventudes da Arquidiocese de Belém, aberto à participação de qualquer jovem entre 15 e 29 anos de idade.O Acampamento irá reunir mais de 2 mil jovens na casa de Retiro Tagaste para uma experiência inesquecível de convivência e muita alegria no amor de Deus. A Missa de abertura será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto
RÁDIO NAZARÉ
FM 91 .3 MHZ
n O RESPEITO NÃO TEM IDADE
O Programa Tarde Cidadã desta terça-feira, 25, apresenta o tema “Junho Violeta - mês de proteção contra violência da pessoa idosa”. A violência contra os idosos pode se dar de diversas formas, como abandono,
ta Terezinha do Menino Jesus, no Tenoné; Paróquia Santo Antônio de Pádua, no Coqueiro; Paróquia Arcanjo São Miguel, no Una; Paróquia Coração Eucarístico de Jesus, no Mangueirão; Paróquia Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Sideral; Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no 40 Horas; Paróquia São José de Anchieta, no Maguari; Paróquia Cristo Redentor, no Conjunto Jardim Europa, e Paróquia São Clemente, no Bengui.
PRÓXIMAS VISITAS
As visitas da imagem Peregrina às regiões episcopais da Arquidiocese de Belém serão
Taveira Corrêa. Dom Antônio Ribeiro de Assis, Bispo Auxiliar de Belém e Referencial para a Juventude, e o padre DemisonFoinquinos, Assessor Arquidiocesano da Juventude acompanha os participantes no espaço para eles viverem a experiência de sair de suas realidades e conhecer novos ares e partilhar da alegria de ser um jovem Católico.É uma experiência de porta de entrada para a caminhada cristã. E para aqueles que já vivem esta realidade juvenil de participação, é uma oportunidade de “recarregar a bateria” para demais atividades ao longo do ano.
A programação contará com meditações acerca do tema central “Peregrinos da esperança”, na mesma linha do tema do Jubileu da Igreja, além da celebração diária da Santa Missa,
negligência e discriminação. Um especialista vai falar sobre o assunto. Programa Tarde Cidadã, todas as terças-feiras, ao vivo, às 16h. Sintonize 91,3 MHz e participe pelo 4006-9211 ou pelo whatsApp 9.8814-0275.
n “HORA DA MISERICÓRDIA” NA TV NAZARÉ
Seguimos recomendando a trilha de oração como sugestão de uma rotina espiritual acompanhada pela fé, propiciada pela Rede Nazaré de Comunicação. Uma boa oportunidade são as tardes de segunda, quarta e sexta-feira, a partir das 14h30, com o programa “Hora da Misericórdia”, sucesso de audiência na TV Nazaré. Ao vivo, o programa ressalta a devoção a Jesus Misericordioso. A dinâmica do programa favorece a leitura das intenções de oração do público e, em seguida, a oração ao vivo, com a recitação do Terço da Misericórdia.
BENGUI, Catalina, Mangueirão, Sideral, Tenoné, Cabanagem, Satélite e Coqueiro receberam a visita da imgem de Maria
retomadas no período de 31 de agosto e 1º de setembro na 5ª visita, desta vez à Região São Vicente de Paulo. A 6ª visita será dias 3 e 4 de outubro na Região Nos-
Adoração ao Santíssimo Sacramento, gincanas, trilhas, festas temáticas e shows católicos.
Voluntários - O acampamento precisa de voluntários para servir durante toda a programação. Jovens e adultos a partir de 18 anos poderão se inscrever como voluntários. Um link de inscrição específico para os voluntários já está aberto e sendo disponibilizado através das expressões juvenis ligadas ao Setor juventude da Arquidiocese de Belém. A aprovação dos voluntários será de responsabilidade do Setor Juventude da Arquidiocese de Belém.
MENORES DE IDADE
Participantes que ainda não completaram 18 anos de idade devem apresentar uma autorização formal escrita e assinada pelo seu responsável. O modelo de autorização será disponibilizado fu-
turamente para que todos tenham acesso.
Inscrições: Para participar do Acampamento Arquidiocesano da Juventude você precisa fazer a inscrição pelo sitewww.juventudebelem.com.br
Efetuado o paga-
sa Senhora
mento e somente após a confirmação do pagamento, sua inscrição será confirmada. Logo após o pagamento, você receberá um e-mail confirmando sua inscrição no maior Acampamento de juventudes do estado do Pará.
BOA DICA
n MATEUS, O EVANGELHO
n TODOS IRMÃOS E IRMÃS, SINAIS DOS TEMPOS Cardeal Michael Czerny, Christian Barone, Livro (Paulinas, R$ 44,00)
Olivro faz uma análise do Magistério social do Papa Francisco, de modo particular a Encíclica Fratelli Tutti, a partir da chave de leitura “Sinais dos tempos”. Com esta chave exercitada e instituída pelo concilio Vaticano II, demonstra a articulação feita pelo pensamento do Papa entre a fé e a realidade. s ão vários os pontos abordados. Primeira é a abrangência bibliográfica. Leonel é um ávido leitor, obstinado mesmo por Mateus. Termina-se a leitura com a sensação de um amplo voo, com questões e soluções que antes apenas suspeitávamos, com o olhar e sensibilidade mais aguçados. O segundo é o cuidado e atenção com que Leonel aborda literatura sobre Mateus produzida mais perto dele, e de nós, seus primeiros leitores. Nosso autor se sabe brasileiro e latino-americano. E sabe o quanto o chão que se pisa permite e condiciona o olhar e a leitura. Os últimos capítulos da obra apresentam aquilo que caracteriza as opções teóricas de Leonel, na forma de cuidadosos exercícios e indicações. Aqui falam alto tanto o pesquisador como o professor, na busca de esclarecer quem terá sido, do ponto de vista técnico, o contador de histórias que a tradição convencionou nomear como Mateus. Chega-se ao final da leitura com a sensação de que o Evangelho segundo Mateus se nos aparece mais luminoso, agudo e instigante.
Papa convida a ser “PACIENTE”, como Deus
Com informações agência Ecclesia. O Papa disse no Vaticano que os católicos devem aprender a ser “pacientes”, como Deus, sem a pressão de resultados “imediatos”.
“O Senhor continua a cuidar de nós, com a confiança de um Pai, mas dá-nos tempo, é paciente, para que as sementes se abram, cresçam e se desenvolvam para dar frutos de boas obras”, disse, antes da recitação do ângelus, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, no domingo 16.
“E isso porque não quer que nada se perca no seu campo, que tudo atinja a plena maturidade; quer que todos nós possamos crescer como espigas cheias de grãos”, acrescentou, falando desde a janela do aparta-
mento pontifício.
Francisco destacou que este é um “exemplo” para a ação pastoral das comunidades católicas.
“O Senhor ensina-nos a semear com confiança o Evangelho, onde quer que estejamos e, depois, esperar que a semente lançada cresça e dê frutos em nós e nos outros, sem desanimarmos e sem deixarmos de nos apoiar e ajudar uns aos outros”, indicou.
Na verdade, muitas vezes, mesmo entre nós, para lá das aparências, o milagre já está em andamento e, no devido tempo, produzirá frutos abundantes”.
O Papa questionou os presentes sobre a sua atitude, no dia a dia: “Sou paciente na espera ou fico desanimado porque não vejo os
resultados, imediatamente? Sou capaz de confiar tudo serenamente ao Senhor, enquanto faço o melhor que posso para proclamar o Evangelho?”.
Após a oração do ângelus, Francisco saudou os presentes e pediu um aplauso para o novo beato da Igreja Católica, o padre polaco Michael Rapacz, morto durante o regime comunista, a 12 de maio de 1946, em Ploki, onde era pároco, aos 42 anos de idade.
“Ontem [15 de junho], em Cracóvia, foi beatificado Michael Rapacz, sacerdote e mártir, pastor segundo o coração de Cristo, testemunha fiel e generosa do Evangelho, que viveu a perseguição nazi e soviética e respondeu com o dom da sua vida”, declarou.
«PARA LÁ das aparências, o milagre já está em andamento e, no devido tempo, produzirá frutos abundantes» – Francisco
SÍNODO: os trabalhos para o Instrumentum laboris 2
Com informações Vatican News. Com o documento Rumo a outubro de 2024, enviado em dezembro do ano passado a todos os bispos do mundo, a Secretaria Geral do Sínodo pediu às Igrejas locais e aos grupos de Igrejas que aprofundassem alguns aspectos do Relatório Síntese que são fundamentais para o tema do Sínodo, partindo de uma pergunta orientadora de todo o processo sinodal: «COMO ser uma Igreja sinodal em missão?» Nos últimos meses, as Igrejas locais individuais realizaram seu trabalho enviando suas contribuições por meio das Conferências Episcopais, das Igrejas Católicas Orientais e das Reuniões Internacionais das Conferências Episcopais.
IGREJA SINODAL
“Estou particularmente impressionado ao ver o envolvimento de toda a comunidade da Igreja nesse longo processo de discernimento”, disse o cardeal Mario Grech, secretário geral da Secretaria Geral do Sínodo. “Além das reflexões decorrentes do trabalho sobre o Relatório Síntese da Primeira Sessão, o material recebido frequentemente acrescenta verdadeiros testemunhos sobre como as Igrejas particulares não apenas entendem a sinodalidade, mas já a estão colocando em prática. A Igreja sinodal não é um sonho a ser realizado, mas já
é uma realidade viva que gera criatividade e novos modelos relacionais dentro da mesma comunidade local ou entre diferentes Igrejas ou grupos de Igrejas”.
CONTRIBUIÇÕES
A Secretaria Geral do Sínodo também recebeu contribuições da USG-UISG e um número congruente de comentários de realidades internacionais, faculdades universitárias, associações de fiéis ou de comunidades singulares e indivíduos. Outra fonte significativa de reflexão serão as reflexões apresentadas pelos párocos durante a sessão de trabalho de três dias da recente reunião dos Párocos para o Sínodo. A partir de terçafeira, 4 de junho de 2024, o grupo de teólogos, especialistas de várias disciplinas (dogmática, eclesiologia, teologia pastoral, direito canônico, etc.), analisará todo esse material. “Não estamos deixando nada ao acaso. Cada documento será lido cuidadosamente com o objetivo de propor um texto no final do processo que reflita o trabalho, as perguntas e as intuições recebidas das bases”, diz o cardeal Grech.
ANÁLISE INICIAL
Por sua vez, o padre Giacomo Costa, secretário especial da XVI Assembleia, especifica: “Ainda não se trata de redigir o Instrumentum laboris para a Segunda
Sessão do Sínodo sobre a Sinodalidade, mas sim de realizar uma análise inicial dos relatórios e das boas práticas implementadas pelas comunidades locais, e um discernimento em comum sobre as questões e as reflexões teológicas, a fim de preparar o caminho para a redação do Instrumentum laboris”.
O trabalho dessa equipe internacional, que está sendo realizado a portas fechadas, começou com um retiro espiritual de meio dia e continuará até o próximo dia 13 de junho. Os dias serão marcados por diferentes momentos de trabalho (individual, em sessão plenária e em grupos). A celebração diária da Eucaristia e os momentos de oração pessoal garantirão que o trabalho ocorra na atmosfera necessária pa-
ra o discernimento.
PRÓXIMAS ETAPAS
n
O processo de redação do Instrumentum Laboris continuará em outras etapas: uma vez que a estrutura do futuro documento tenha
sido identificada por meio da articulação do material recebido pelos teólogos, o Conselho Ordinário realizará um discernimento inicial do que foi redigido. Em seguida, haverá as etapas de redação do documento propriamente dito e um sistema de verificação abrangente até a aprovação pelo Conselho Ordinário do documento a ser apresentado ao Santo Padre para aprovação final.
Não se pode falar de Jesus sem alegria, porque a fé é uma maravilhosa história de amor a ser partilhada. Testemunhar Jesus, fazer algo pelos outros em seu nome, é dizer nas entrelinhas da vida que se recebeu um dom tão bonito que nenhuma palavra é suficiente para o expressar. (17 de junho de 2024)
Dirijo meu apelo às Autoridades nacionais da República Democrática do Congo e à Comunidade internacional para que façam todo o possível para acabar com as violências e proteger a vida dos civis. (16 de junho de 2024)
OSenhor coloca em nós as sementes de sua Palavra e de sua graça, e espera pacientemente que se desenvolvam para dar frutos de boas obras. E isso porque não quer que nada se perca em seu campo, que tudo atinja a plena maturidade. #EvangelhodeHoje (Mc 4,26-34) (16 de junho de 2024)
Formatura de novos GUARDAS DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ
Ano do jubileu: Guarda de Nazaré comemora 50 anos com formatura de novos membros No último domingo (16), às 08h00, aconteceu na Praça Santuário de Nazaré, a Santa Missa de Formatura dos novos Guardas de Nossa Senhora de Nazaré. A celebração foi presidida pelo fundador da Guarda, Padre Giovanni Incampo.
Os Guardas de Nossa Senhora de Nazaré, passaram por três meses de intensa
formação e espiritualidade. Ao todo, 471 homens foram admitidos ao quadro de membros da Guarda de Nazaré. O curso deu inicio no dia 02 de março de 2024, e desde lá os aspirantes foram formados a luz da Espiritualidade, e segundo o magistério e tradição da igreja, até chegar a tão sonhada e esperada formatura.
A turma, que faz parte das comemorações dos 50 anos de dedicação e serviço à comunidade, teve três
meses de preparação com palestras, reuniões e espiritualidades, culminando com a entrega dos certificados. Este momento foi marcado pelo ofertório das flores a Nossa Senhora com o desejo de que ela abençoe a Guarda de Nazaré. Os novos guardas desempenharão um papel fundamental na segurança e na organização das festividades e eventos religiosos, contribuindo para a manutenção da ordem e do bem-
OS NOVOS guardas desempenharão um papel fundamental na segurança e na organização das festividades e eventos
estar da comunidade.
Segundo o coordenador, Oscar Pimenta, foi um momento impar. “Além de formar novos guardas, também pudemos homenagear os guardas veteranos. Devido aos 50 anos de história da guarda, vimos essa oportunidade de poder honrar esses membros que fizeram história na guarda de Nazaré, onde tivemos a maior formação da história da guarda”, contou Oscar.
Ainda segundo Oscar, poucos aspirantes não conseguiram concluir o curso e se formar um guarda de Nazaré. “Vemos como um dever cumprido, pois tivemos a maior formação da história da guarda, e transformando diversas vidas que voltaram para o caminho de Deus e para servir Maria”, explicou. Hoje, o movimento conta com a Presidência e Direção Espiritual do Padre Francisco Assis, Reitor da Basílica Santuário de Nazaré. Acolhendo aos homens que atuam na Paróquia de Nazaré e também em outras Comunidades durante procissões, missas e demais eventos.
Texto: Bárbara Matoso – Ascom Basílica Santuário de Nazaré
CONHEÇA OS ARTISTAS por trás do Manto do Círio 2024
A cerimônia de apresentação ocorre no dia 10 de outubro, após a missa das 18h, na Basílica Santuário.
O manto para o Círio 2024 começou a ser pensado desde novembro de 2023, quando a estilista Letícia Nassar recebeu o convite por meio do casal coordenador do Círio 2024, Antônio e Silvia Salame. Este ano a confecção e o desenho são criação de Letícia, com bordados de Antônio José de Souza e Rosa Brito, e metais de Marcelo Monteiro, da Ourogema.
A estilista Letícia Nassar sempre teve o desejo de trabalhar com a produção
do manto de Nossa Senhora de Nazaré. Ainda em outubro de 2023 ela foi convidada pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) para confeccionar o manto de uma imagem de Nossa Senhora que estaria no Círio de Nazaré em Miami, nos Estados Unidos, realizado de 16 a 20 de novembro. “No dia da apresentação do manto de Miami eu fui convidada para fazer o manto do Círio de Nazaré daqui e, desde então, estou vivendo o meu milagre do Círio, porque foi o meu pedido a Ela”, conta Letícia. Foi neste momento,
em Miami, que ela começou a desenhar as primeiras ideias para o manto. “Todos os detalhes e a essência do manto foram feitos ali. Em Belém fiz alguns ajustes. Vestir Nossa Senhora de Nazaré é algo inexplicável. O Espírito Santo me guiou para fazer algo tão belo como este manto”, relata Letícia. Segundo ela, o Manto foi inspirado na imagem de Maria, que mesmo com toda a sua força, se mantém sempre simples, singela, suave, ao mesmo tempo soberana e mulher. “Eu já desenhei o manto pensando na técnica de bordado que usaria, e isso facilitou muito o trabalho. Começamos a trabalhar na confecção dele em fevereiro e estamos nos preparativos finais, faltando cerca de 30% para finalizar e os acabamentos”.
Já o bordador e membro da Guarda de Nazaré, Antônio José de Souza, está bordando o manto de Nossa Senhora de Nazaré pela décima quarta vez. O primeiro convite veio em 2003, além de ter trabalhado no manto para o Círio de Miami, junto com Letícia Nassar. ”A nossa inspiração maior para este manto é na pureza de Maria, na sua simplicidade, e fomos guiados
por Ela em todos os momentos da confecção”, conta Antônio.
APRESENTAÇÃO
A cerimônia de apresentação do manto ocorre no dia 10 de outubro, durante missa na Basílica Santuário, a partir das 18h. O manto não tem apenas a atribuição de cobrir a imagem da padroeira dos paraenses. Várias exigências precisam ser cumpridas, como a sua ornamentação, que precisa estar de acordo com o tema do Círio de cada ano, assim como as cores, os adereços e os desenhos, que precisam passar uma mensagem ao público. Além disso, ele também deve transmitir uma mensagem evangelizadora aos devotos, como todos os
símbolos do Círio de Nazaré.
História - Um dos símbolos da procissão, a tradição do manto foi mantida desde que o caboclo Plácido encontrou a santinha às margens do igarapé Murucutu. Ao sair nas procissões, o manto da Virgem de Nazaré seguia um formato retangular e, nos anos seguintes, foi confeccionado pela Irmã Alexandra, da Congregação Filhas de Sant’Ana, que confeccionava os mantos com material doado por promesseiros, até sua morte em 1973. Texto: Rosana Pinto – Ascom DFN
FAMÍLIA NAZARÉ
FESTA JUNINA leva animação à Rede Nazaré
CONFRATERNIZAÇÃO
OSão João é uma das festas mais queridas e tradicionais do Brasil, celebrada com muita música, dança e, dessa forma, configura-se como uma ocasião celebrativa para a sociedade que toma por base a vida dos santos cuja memória se recorda durante o mês de junho. Assim, também a Fundação Nazaré de Comunicação realizou no dia 14, pela tarde, uma confraternização ao estilo junino, uma iniciativa que contou com o engajamento dos colaboradores com apoio da diretoria da instituição.
“Foi uma pausa importante, um momento de nos envolvermos também como uma instituição que celebra a vida da Igreja em Belém, a Fundação Nazaré promoveu esta ocasião lúdica junto aos nossos colaboradores e voluntários. Celebrar a memória dos santos que mereceram os altares celestes
reuniu todos na tarde marcada pela alegria nas dependências da instituição
como recompensa pelo seu testemunho de fé, nos motiva a viver com a certeza de que a alegria do Senhor é a nossa força. Contemplar a vida dos santos e saber que sua jornada os levou ao céu, é motivo de muita alegria para nós, como cristãos e devotos desses santos”, observa Elyvane Barbosa, Diretora de Comunicação da Fundação Nazaré.
A celebração junina transcorreu em um pequeno auditório onde a diretoria, colaboradores e voluntários se engajaram animados por música, brincadeiras e sorteio de brindes, tudo envolvido em clima de alegria, complementado por um lanche festivo à base de iguarias típicas da época junina, partilhado e servido para todos.
As confraternização juninas celebram a memória dos santos católicos que são homenageados pela Igreja no mês de
junho. São eles: Santo Antônio, o casamenteiro, que nasceu em Portugal e foi missionário na África e na Itália; São João Batista, o profeta e precursor de Jesus Cristo, que batizou o Messias no rio Jordão; São Pedro, o
pescador e apóstolo de Jesus, que se tornou o primeiro papa da Igreja Católica; e São Paulo, o perseguidor de cristãos que se converteu após uma visão de Jesus e se tornou um dos maiores evangelizadores do cristianismo.
NOSSOS ANIVERSARIANTES
Maria das Graças Delgado
Neuza Maria Fernandes Mendes
Suely Cristina Siqueira
Carolina Pinto da Silva
Francisco Jair Aviz
Margareth Feitosa da Costa Gomes
Lidiana do Socorro Chermont Alves
Izabeth Ferreira Diniz de Miranda
Marcia Vanja da Silva Gomes
Rodrigo de Lucas Ornaghi
Leonor da Trindade Soares
Francisca Pinto Fiel
Cinira Lopes da Silva
Arlette Pinho de Carvalho
Maria Estela Moreira Cardoso
Maria José Espirito Santo Teixeira
Maria Auxiliadora Modesto de Sousa
Irland Barroncas Gonzaga
Darcizio Eloi Correa Pantoja
João Batista Rodrigues dos Santos
Fredson Luiz Figueiredo da Silva
Marcos Antônio Moura da Silva
Paola Fagundes Milhomem
Pedro Fagundes Milhomem
Maria Pereira de Mendonça
Maurilo Mendes dos Santos
Hugo de Oliveira Rocha
Maria do Espirito Santo Silva da Costa
Rosemira Martins Corrêa
Dinair Valadares da Silva
Herondina Lira da Costa
João Batista Pantoja Cardoso
Rosana Maria Correa de Sousa
Haroldo Furtado Tavares
Jaciara Joana Darc Sarmento da Costa Souza
Maria Claudia Cardoso de Montalvão
Luzia da Silva Veiga
Osmarina Sales Dias
Zolima Viana Garcia
Aurora Batista Pereira Mendes
Maria da Conceição Noronha dos Santos
anilde Silva de Sena
Joana das Graças Airosa Pinto
Francisco Sidney Amaral
Joana Maria Lopes de Souza
João Batista dos Santos Macedo
Izabel de Souza Mota
Maria da Penha Costa e Silva
Sonia Maria Barral Secco
Maria do Rosário Ribeiro Wanderley
Joanilda Ferreira Sena
João de Jesus Fontel Santana
Zelio Batista Moraes da Costa
Telmo Ferreira Correa
João Batista da Silva Brabo
Noemia do Socorro Santana de Outeiro
Margarete do Socorro da Cruz Figueiredo
Leidiane da Silva Costa
Alessandra Patrícia Ferreira Soares
Joao Emilio Santana Pinto
Guilhermina Souza Ferreira
Francisco Pereira Guimarães
Ierece Almeida da Silva
Elzalibia De Lima Pinheiro
Luzia Ribeiro Lima
Raimundo Coelho Magalhães
Mario Guilherme Dutra dos Santos
Rosiane das Chagas de Souza
Elisia de Jesus Melo Duarte
Jose Arteiro da Silva (In Memorian)
Lucia Maria Parada Rodrigues
Maria de Fatima Amaral Ramos
Maria Ornice Ruiz
Clovis Armando Lemos Carneiro
Enaldo José aa Conceição Carvalho
Clovis Bentes Monteiro Junior
Dalmira Monteiro Pontes Simor
Maria Lucimar de Oliveira Vinhas
Raimundo Nonato Silva Oliveira
Guajarina de Souza da Silva
Albertina de Abreu Correa
Maria de Nazaré Gatinho
Heralva Matos de Araújo
Arquimina Lopes Seynaeve
n
NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS
Hilda Mota de Souza
Sergio Marques Borges Leal
Linduina Maria Vanzeler Resende
Raimunda Chaves Moraes
Casal Jorge de Moraes Ferreira e Benedita
Almeida Ferreira
Fernando Pacheco Magno
Maria Gracionete Ribeiro de Melo
Marcio Jardim Oliveira
Liane da Silva Pontes
Silene do Socorro Souza Barroso
Alice Paula Freitas Dos Reis
Miguel Formigosa Siqueira
Comunidade NSra do Perpetuo Socorro
Afonso Salvador Magalhaes
Jorge Paulo
22/06 – Diácono Jesus Nazareno Ugulino
23/06 – Pe. José Agripino Brito Filho
23/06 – Pe. Osmar Antônio dos Santos
23/06 – Padre Osmar Antônio dos Santos
24/06 – Diác. João Batista Aragão Alencar
24/06 – Diác. João Fabiano Tavares de Souza
24/06 – Padre Rogério Ribeiro de Oliveira
26/06 – Diác. João Oliveira Rodrigues
26/06 – Diác. Clóvis Bentes Monteiro Júnior
26/06 – Padre Frei Rodolfo dos Santos Pimentel Júnior
n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS
22/06 – Diác. Jesus Nazareno Ugulino
22/06 – Pe. Leonardo Nazareno das Neves
24/06 – Pe. Carlos Augusto Azevedo da Silva
26/06 – Pe. Francisco Monteiro Ferreira (Padre Red)
CERCO DE JERICÓ: pregadores consagrados rezam pelo Círio
Inicia no domingo, 23, e vai até o dia 29 de junho, em Belém, o Cerco de Jericó pelo Círio de Nazaré 2024. A Missa de abertura será ao meio-dia, na Capela Bom Pastor, no Centro Social de Nazaré, ao lado da Basílica Santuário. Durante sete dias as orações estarão voltadas para a Igreja, pelo Círio 2024, pelas famílias e intenções pessoais.
Este ano, pela primeira vez, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) traz dois grandes pregadores nacionais para participarem das orações. Nos dias 25 e 26 a pregação é com Roberto Tannus, após a missa das 18h, na Basílica Santuário. E nos dias 27 e 28 de junho, a pregação será
SOBRE O CERCO
com IroniSpuldaro, também na Basílica.
Ironi exerce o ministério de pregação em todo o Brasil e em outros países, como Argentina, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos, Itália, Coréia do Sul, Inglaterra e Suíça. Fundador da Missão Há Poder de Deus, escritor e apresentador do Programa Há Poder de Deus. Roberto Tannus é um líder espiritual inspirador que encontrou seu chamado na Renovação Carismática Católica (RCC), em 1978. Ele ministra cursos e encontros em diversos cantos do mundo, incluindo América do Sul, Europa, Ásia e os Estados Unidos. Suas áreas de expertise incluem cura
e libertação, cura interior, intercessão, família, espiritualidade e apologética.
“A partir das 13h do dia 23, a cada três horas haverá a recitação do Santo Rosário diante do Santíssimo. Vamos rezar para que nossos momentos difíceis sejam superados e para que tenhamos um belo Círio de Nazaré, como Nossa Senhora merece”, diz Xerfan. Várias comunidades foram convidadas pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) para participarem deste momento e conduzirem a oração do Santo Rosário a cada três horas do dia. No último dia do Cerco, após a Missa de encerramento, às 12h, na Ba-
O Cerco de Jericó faz referência ao texto sagrado que conta que quando os Israelitas chegaram à Terra Prometida se depararam diante das grandes muralhas de Jericó, que os impediam de prosseguir a caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou o povo de Israel a orar durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó. Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia, durante a sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, o que de fato aconteceu.
CRIADO EM 2018, o cerco deste ano traz
Ironi Spuldaro e Roberto Tannus. Orações na Capela Bom Pastor e Basílica Santuário.
DURANTE sete dias
sílica Santuário, o padre responsável pela celebração faz a incineração dos pedidos, que é a queima
O CÍRIO
dos papéis, um ato para simbolizar o acolhimento de Deus às intenções apresentadas.
O Círio de Nazaré é uma realização da Arquidiocese de Belém, Basílica Santuário de Nazaré, Diretoria da Festa de Nazaré, governo estadual e prefeitura municipal.
SERVIÇO
Cerco de Jericó em intenção pelo Círio 2024
Início: 23/06, às 12h, na Capela Bom Pastor
Término: 29/06, às 12h, Na Basílica Santuário
Dia 24/06: Missa, às 20h, na Capela Bom Pastor
Pregação de Roberto Tannus: 25 e 26 de junho, após a Missa das 18h, na Basílica Santuário
Pregação de IroniSpuldaro: dias 27 e 28 de junho, após a Missa das 18h, na Basílica Santuário