Regiões Episcopais da Igreja de Belém celebram CORPUS CHRISTI
Santas Missas solenes e procissões com o Santíssimo Sacramento pelas ruas destacaram a celebração de Corpus Christi em todas as comunidades da Arquidiocese de Belém na última quinta-feira, 30 de maio. PÁGINA 12
CRISMA de jovens e adultos em Área Missionária
Programação aconteceu na Área Missionária Nossa Senhora Maria Mãe da Igreja, localizada no bairro Castanheira, e pertencente à Região São Vicente de Paulo. PÁGINA 08
Programação feita pela Organização não Governamental (ONG) Amigos Voluntários do Pará, em parceria com o Ministério Público do Pará e a Marinha do Brasil. PÁGINA 06 AÇÃO em apoio a mulheres vítimas de escalpelamento
Encontro especial entre a Fundação Nazaré de Comunicação e seus benfeitores acontecerá no próximo dia 7 de junho. PÁGINA 04
Lançamento do CARTAZ DO CÍRIO 2024
Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) apresenta o Cartaz do Círio 2024. A produção do Cartaz é de responsabilidade da Diretoria de Marketing, uma das oito diretorias que compõem a DFN. PÁGINA 07
heliofronczak@gmail.com
IMAGEM E MENSAGEM
A sinfonia da vida: lições de um piano
Avida é como um piano, cheia de complexidade e beleza. As teclas brancas representam os momentos de alegria e felicidade, enquanto as teclas pretas simbolizam as tristezas e desafios. Dessa metáfora, podemos tirar várias lições valiosas para o nosso dia a dia. Primeiro, é importante reconhecer que a vida é uma mistura de momentos bons e ruins. As alegrias nos dão força e motivação, enquanto as tristezas nos ensinam e nos fazem crescer. Aceitar que a vida tem seus altos e baixos nos ajuda a enfrentar os desafios com mais calma e menos resistência. Quando aceitamos as dificuldades como parte da nossa jornada, conseguimos encontrar significado e propósito mesmo nas situações mais difíceis. Assim como uma melodia precisa de uma combinação de teclas brancas e pretas para ser harmoniosa, nossa vida também precisa de um equi-
líbrio entre momentos de alegria e tristeza. Buscar esse equilíbrio nos ajuda a manter a paz interior e a enfrentar os desafios com mais confiança e determinação. Cada tecla, seja branca ou preta, contribui para a beleza da música. Da mesma forma, cada experiência em nossa vida, seja positiva ou negativa, contribui para o nosso crescimento e desenvolvimento. Cultivar a gratidão por todas as experiências, boas ou ruins, nos ajuda a manter uma perspectiva positiva e a valorizar cada momento.
Assim como um pianista precisa de prática e dedicação para tocar uma melodia complexa, nós também precisamos de esforço e determinação para superar os desafios e alcançar nossos objetivos. A perseverança nos permite transformar as dificuldades em oportunidades e nos aproxima cada vez mais dos nossos sonhos. Ao aceitarmos e valorizarmos cada experiên-
cia, encontramos equilíbrio, gratidão e perseverança para enfrentar os desafios e celebrar as alegrias. Refletindo sobre a metáfora do piano, somos convidados a considerar a importância da resiliência em nossa vida. Resiliência é a capacidade de se adaptar e superar adversidades, transformando desafios em oportunidades de crescimento. Assim como um pianista que, ao errar uma nota, continua a tocar e ajusta sua performance, nós também devemos aprender a lidar com os erros e fracassos de maneira construtiva. Cada dificuldade enfrentada pode ser vista como uma oportunidade para nos tornarmos mais fortes e mais preparados para o futuro.
A metáfora do piano também nos lembra da importância da comunidade e do apoio mútuo. Em uma orquestra, cada instrumento contribui para a criação de uma sinfonia harmoniosa. Da mesma
forma, em nossa vida, o apoio de amigos, familiares e colegas é essencial para enfrentar os desafios e celebrar as conquistas. Compartilhar nossas alegrias e tristezas com os outros nos ajuda a encontrar conforto e força, e nos lembra que não estamos sozinhos em nossa jornada.
Essa metáfora nos inspira também a buscar a beleza em todas as coisas. Assim como um pianista encontra beleza em cada nota, independentemente de ser uma tecla branca ou preta, nós também podemos encontrar beleza e significado em cada experiência de nossa vida. Apreciar a beleza nas pequenas coisas, nos momentos de alegria e até nas dificuldades, nos ajuda a cultivar uma atitude positiva e a viver de maneira mais plena e consciente.
Em resumo, a analogia do piano nos oferece uma rica fonte de sabedoria e inspiração para o nosso dia a dia. Ao aceitar e valorizar cada experiência, encontramos equilíbrio, gratidão, resiliência e perspectiva. Que possamos, então, tocar a nossa melodia com coragem, sabedoria e amor, transformando cada nota em uma parte essencial da nossa jornada e criando uma sinfonia única e bela que reflete a plenitude de nossa vida.
PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ
(antoniomattiuz@gmail.com)
NULIDADE MATRIMONIAL
Como fazer o libelo (o pedido) (27)
Na Igreja o pedido se chama Libelo e não Carta. Quem faz o Libelo é o Demandante. A outra parte se diz demandada.
Já no Direito Civil o pedido se chama Petição Inicial ou só petição.
O Libelo é simples como uma Carta, mas não é uma Carta. No Libelo devem constar algumas informações e al-
guns dados para o Tribunal poder agir com segurança e agilidade.
Para ajudar o demandante a não omitir dados vamos apresentar um modelo que nos orienta. Siga o modelo para não haver lacunas.
O Libelo deve ser simples e claro. Deve ser escrito no computador, com letras normais: não muito pequenas e nem muito grandes.
O Libelo é o alicerce e a peça fundamental do Processo Canônico.
Ele deve apresentar, com clareza e objetividade, as reais causas da falência daquele casamento. Mesmo dolorosa, a verdade deve ser dita.
Não se pode omitir, nem engrossar e nem minimizar os fatos do fracasso do casamento, senão os alicerces ficam falhos e tudo pode ruir.
Se você não encontrar nenhuma causa real de nulidade matrimonial, desista ou dirija-se ao Tribunal onde há mestres e doutores para ajudar.
O Libelo não pode ser demais breve e nem muito longo. Geralmente duas ou três folhas bastam. O Libelo não deve ser a biografia das pessoas, mas o relato das causas do fracasso daquele casamento.
Antes de começar a escrever o Libelo, leia novamente todos os artigos publicados neste Jornal, ou o Manual de Informações do Tribunal
Eclesiástico que se encontra em várias paróquias. Deixe uma margem de 3 centímetros à esquerda das folhas e também de todos os documentos para poder grampeá-los.
Negrite o nome das Partes demandante e demandada. Procure logo os documentos necessários para juntá-los ao Libelo. Se ainda tiver dúvidas ligue ao Tribunal números (91) 3215.7001/7002, ou vá ao Tribunal na Cúria desta Arquidiocese ou converse o Orientador do Tribunal lá na sua paróquia.
(Obs.: Com este artigo, encerra-se a série de artigos que tratou sobre Nulidade Matrimonial, publicado aqui por mais de seis meses.)
CNBB lança campanha “É TEMPO DE CUIDAR DO RS”
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança a campanha “É tempo de cuidar do Rio Grande do Sul”, com iniciativas de oração, solidariedade e informação da Igreja no Brasil (CNBB) pelo povo do RS.
A identidade visual resgata a campanha “É tempo de cuidar”, que aconteceu durante a pandemia de Covid19 e tornou-se um grande momento de envolvimento da Igreja no Brasil na oração e na solidariedade. Agora leva as cores do Rio Grande do Sul. O desenho de uma pessoa com o coração representa
um coração que é sempre repleto da caridade de Cristo. O Bispo Auxiliar de Brasília e secretário-geral da Dom Ricardo Hoepers, por meio de vídeo, apresenta a Campanha e faz um apelo para a Igreja no Brasil se unir no cuidado ao Rio Grande do Sul.
EIXOS DA CAMPANHA
Oração – Buscará incentivar e promover momentos permanentes de oração na CNBB e na Igreja no Brasil na intenção do irmãos e irmãs que vivem no Rio Grande do Sul, compreendendo que a oração é sustento
espiritual. A campanha vai estimular as pessoas a compartilharem suas inciativas de oração por meio da hashtag #EuRezoPeloRS.
Solidariedade – Neste eixo, um incentivo aos gestos concretos de solidariedade como a doação para o PIX do Sul 3 da CNBB e também a divulgação do AJUDARS uma importante ferramenta construída pelas Igrejas do Sul que canalizam e ajudam a integrar as diferentes formas de cooperação e solidariedade do Brasil e no sul do país.
Informação – Para produzir e organizar conteúdos e infor-
mações corretas, com base na visão de parceiros locais que estão vivendo a realidade de perto; A informação, neste momento, é importantíssima para ajudar a perceber o que está sendo feito e o que pode ser feito para atenuar o sofrimento e a dor dos irmãos e irmãs do RS. É objetivo da campanha também dar visibilidade para as boas práticas e inciativas em curso pela Igreja no Brasil.
CONTEÚDO A Assessoria de Comunicação da CNBB coordena as ações da Campanha junto a um grupo de comunicadores do Brasil, incluindo a Comissão Episcopal para Comunicação e os 19 regionais da CNBB, a Signis Brasil, a Pascom Brasil e arquidioceses e dioceses com vistas à produção de conteúdo específico.
Jesus instituiu a Eucaristia, entregando à Igreja a responsabilidade de celebrá-la em memorial de sua paixão, morte e ressurreição, até que ele venha. E nós sabemos que do nascer ao pôrdo-sol, em todas as partes do mundo, há um sacerdote pronunciando a fórmula da Consagração, fazendo acontecer o mistério de que somos todos chamados a participar, para nossa vida e salvação, pois aclamamos: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos Senhor a vossa morte, enquanto esperamos vossa vinda”.
Assim se expressou o Concílio Vaticano II (Sacrosanctum Concilium, 6): “Pelo Batismo são os homens enxertados no mis-
Participação consciente pede de todos os que já comungam a renovação contínua de sua própria fé no mistério eucarístico
tério pascal de Cristo: mortos com ele, sepultados com ele, com ele ressuscitados; recebem o espírito de adoção filial que ‘nos faz clamar: Abba, Pai’ (Rm 8,15), transformando-se assim nos verdadeiros adoradores que o Pai procura. E sempre que comem a Ceia do Senhor, anunciam igualmente a sua morte até ele vir. Por isso foram batizados no próprio dia de Pentecostes, em que a Igreja se manifestou ao mundo, os que receberam a palavra de Pedro. E ‘mantinhamse fiéis à doutrina dos Apóstolos, à participação na fração do pão e nas orações, louvando a Deus e sendo bem vistos pelo povo» (At 2, 42-47). Desde então, nunca mais a Igreja deixou de se reunir em assembleia para celebrar o mistério pascal: lendo ‘o que se referia a ele em todas as Escrituras’ (Lc 24,27), celebrando a Eucaristia, na qual ‘se torna presente o
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
CONVERSA COM MEU POVO
triunfo e a vitória da sua morte’, e dando graças ‘a Deus pelo seu dom inefável (2 Cor 9,15) em Cristo Jesus, ‘para louvor da sua glória’ (Ef 1,12), pela virtude do Espírito Santo (Sacrosanctum Concilium,6). Como participar bem da Celebração Eucarística? Responde ainda o Concílio: “Para assegurar esta eficácia plena, é necessário que os fiéis celebrem a Liturgia com retidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam, cooperem com a graça de Deus, não aconteça de a receberem em vão. Por conseguinte, devem os pastores de almas vigiar para que não só se observem, na ação litúrgica, as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis participem nela consciente, ativa e frutuosamente” (Sacrosanctum Concilium, 11). Celebrar a liturgia com retidão de espírito pede um caminho de conversão e de iniciação à vida cristã, com a necessária capacidade de distinguir o Corpo e o Sangue do Senhor. Daí a necessidade de um caminho de formação e catequese, que predisponha as pessoas a se aproximarem da Eucaristia, unindo a sua mente às palavras que pronunciam. Participar conscientemente da Eucaristia pede um respeito profundo pelas pessoas que ainda estão nas etapas iniciais do caminho da fé. Quando alguém se apresenta para um caminho de catecumenato há de ser acompanhado de forma especial pelos que agora chamamos de introdutores, pessoas que fazem a ligação entre a Comunidade
Participar da EUCARISTIA
Cristã e quem é nela admitido. Catequistas bem formados poderão ajudar muito nesta aproximação progressiva, quando a pessoa se forma na escuta da Palavra, na vida de Oração, no cumprimento dos Mandamentos e na prática da caridade, inserindo-se na Comunidade de fé. É magnífico ver pessoas que assim de dispõem a buscar a Igreja e a Eucaristia. Não é necessário ter pressa, mas acompanhar o ritmo possível para quem se inicia nesta vida nova. Participação consciente pede de todos os que já comungam a renovação contínua de sua própria fé no mistério eucarístico, para vencer a tentação da rotina. É bom inclusive pedir constantemente ao Senhor que cada Comunhão seja consciente e livre.
A participação da Liturgia, de modo especial na Eucaristia, deve ser ativa. Não só as pessoas que exercem algum ministério no serviço da Palavra ou do Altar são chamadas a esta participação ativa, mas toda a Assembleia, Corpo Místico de Cristo, que celebra o mistério, tanto que os ritos iniciais, da Procissão de entrada até a oração chamada “Coleta”, que recolhe as intenções existentes no coração de cada fiel, servem para constituir a Assembleia de fé, reunindo-a em nome do Senhor (cf. Mt 18,20), que se faz presente entre aqueles que vivem o amor recíproco.
Seguem-se os ritos da Liturgia da Palavra, com uma ou duas leituras, o salmo responsorial e a solene proclamação
do Evangelho. Participa ativamente quem exerce o ministério de leitor nas leituras, ou o salmista, ou o diácono ou presbítero, na solene proclamação do Evangelho. Ativa é a participação de quem exerce o ministério do canto e da música, com textos e melodias adequadas. E a Assembleia canta em uníssono ou alternando com o coro e solista. Esta Assembleia se faz viva e atuante quando escuta as leituras, ou quando se encanta com a seriedade da Igreja ao conduzir processionalmente o Evangeliário ao ambão ou mesa da Palavra. Quem preside a Celebração Eucarística, Padre ou Bispo, tem a missão de proferir a homilia, feita com profundidade e ao mesmo tempo com simplicidade, ajudando os fiéis, numa verdadeira conversa familiar – este é o sentido de Homilia –, a descobrirem, cada vez mais a força da Palavra proclamada, para vivê-la no dia a dia e suscitarem os frutos da Eucaristia na vida cotidiana.
A Assembleia que celebra a Eucaristia dá a sua resposta de duas formas profundas. Dá o seu assentimento ao Mistério celebrado, com a Profissão de Fé, renovada na “Páscoa Semanal” dos Domingos e nas Solenidades e depois com as Orações Comunitárias, proferidas em diálogo orante com a pessoa que propõe os pedidos da Comunidade.
E todos são convidados à Mesa da Eucaristia, primeiro levando ao Altar os dons do Pão e do Vinho a serem consagrados, depois com a partilha dos próprios dons a serem transformados em gestos de amor com a própria Paróquia e com os pobres.
A Liturgia Eucarística é realizada com um primeiro gesto, “tomou o pão, tomou o cálice”, que é a Apresentação dos dons, que se encerra com uma oração sobre as oferendas. Depois, agindo na pessoa de Cristo, o presidente “dá graças” com o Prefácio que indica motivações da liturgia celebrada e a Oração Eucarística, tornando presente o mistério da morte e ressurreição do Senhor. Ao final da grande oração eucarística, o assentimento da Assembleia é dado com o “Amém”, de preferência cantado. Jesus “tomou o pão” – Apresentação das oferendas –, “deu graças” – Oração Eucarística – e em seguida partiu o pão e entregou o cálice – , o Rito da Comunhão, com a fração do Pão, que foi o primeiro nome da Celebração Eucarística, e o Rito da Paz, que nos coloca diante daquele que é Cordeiro de Deus e tira o pecado do mundo! É sempre bom conhecer mais para participar melhor, chegando à Comunhão com o Corpo e Sangue de Cristo, para que sejamos
transformados naquele que recebemos! Com tais disposições celebramos a Solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo – “Corpus Christi” – nas celebrações eucarísticas e nas muitas procissões eucarísticas que realizamos neste dia, honrando o bem mais precioso da Igreja, Jesus Eucaristia!
Jesus instituiu a Eucaristia
Celebrar a liturgia pede um caminho de conversão e de iniciação à vida cristã, com a necessária capacidade de distinguir o Corpo e o Sangue do Senhor
Arcebispo Metropolitano de Belém do ParáPALAVRA DE VIDA
“O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce.” (Mc 4,26-27)
O Reino de Deus é o coração da mensagem de Jesus. É esta a boa notícia que o Evangelho de Marcos nos oferece! Aqui o Reino é anunciado por meio de uma breve parábola, com a imagem da semente que, uma vez lançada na terra, liberta a sua força vital e dá fruto.
Mas, o que é o Reino de Deus para nós, hoje? O que ele tem em comum com a nossa história, pessoal e coletiva, em constante oscilação entre expectativas e decepções? Se ele já foi semeado, por que não vemos seus frutos de paz, de segurança, de felicidade?
“O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce.”
Essa frase nos comunica a total confiança que o próprio Jesus tem no plano de Deus para a humanidade: “[…] Por mérito de Jesus, que veio a esta terra, por sua vitória, esse Reino já está presente no mundo, e a sua realização, que marcará o fim da história, já está garantida. A Igreja é a comunidade daqueles que creem nesse Reino, e
é também o seu início”1
A todos aqueles que acolhem a Palavra, a Igreja confia a tarefa de preparar o terreno para receber o dom de Deus e salvaguardar a esperança no seu amor.
“[…] De fato, não existe nenhum esforço do ser humano, nenhuma tentativa ascética, nenhum estudo nem pesquisa intelectual que lhe permitam entrar no Reino de Deus. É Deus mesmo que vem ao seu encontro, que se revela com a sua luz ou com o toque da sua graça.
E não existe nenhum mérito do qual você possa se gabar ou sobre o qual se basear para ter direito a semelhante dom de Deus. O Reino lhe é oferecido gratuitamente”2
“O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce.”
Lançar a semente: não a guardar para si, mas semeá-la com generosidade e confiança. “De dia ou de noite”: o Reino cresce silenciosamente, mesmo na escuridão das nossas noites.
Também podemos pedir todos os dias: “Venha a nós o vosso Reino”.
A semente não exige do agricultor um trabalho contínuo, de controle, mas sim a capacidade de esperar, pacientemente, que a natureza siga o seu curso.
Esta Palavra de Vida desperta em nós a confiança na força do amor, que dá frutos no devido tempo. Ela nos ensina a arte de acompanhar com paciência tudo o que pode crescer por
si mesmo, sem ansiedade pelos resultados; ela nos torna livres para acolher o outro no momento presente, valorizando suas potencialidades, respeitando sempre seus tempos.
“[…] Um mês antes do casamento, nosso filho nos ligou aflito para dizer que sua noiva tinha recaído na droga. Pediu conselho sobre o que devia fazer. Não foi fácil responder. Podíamos aproveitar a situação para convencê-lo a deixá-la, mas isso não nos parecia o caminho certo. Assim, sugerimos que ele olhasse bem para o seu coração. [...] Seguiu-se um longo silêncio. Depois ele disse: “Creio que posso amar um pouco mais”. Depois do casamento conseguiram encontrar um ótimo centro de recuperação com apoio ambulatorial externo. Passaram-se 14 longos meses, nos quais ela conseguiu manter o esforço de ficar longe das drogas. Foi um longo caminho para todos, mas o amor evangélico que procuramos ter entre nós dois, mesmo entre lágrimas, nos deu a força para amar nosso filho nessa situação delicada. Esse amor talvez também o ajude a compreender como deve amar sua mulher”3
ORG.: LETIZIA MAGRI comacomissãodaPalavradeVida
1LUBICH, Chiara. Vencer o medo. Palavra de Vida, agosto de 1983.
2LUBICH, Chiara. Como crianças. Palavra de Vida, outubro de 1979.
3
PELLEGRINI, S.; SALERNO, G.; CAPORALE, M. (org.). Famílias em ação, um mosaico de vida. São Paulo: Cidade Nova, 2023, p. 54.
Dia 7, mais um "MUTIRÃO COM CAFÉ" na Rádio Nazaré FM
A Fundação Nazaré de Comunicação realizará dia 7 de junho mais uma edição do
“Mutirão com café”, ao comando da Rádio Nazaré FM. A programação, um
encontro fraterno, é uma promoção da Fundação Nazaré com o objetivo de reunir-se com os benfeitores da instituição, a Família Nazaré.
O encontro é animado, ao estilo de café festivo, com o objetivo envolver as pessoas que contribuem, fielmente, para a manutenção da comunicação da Arquidiocese de Belém.
Os integrantes da Família Nazaré são acolhidos no ambiente do programa “Mutirão esperança”, realizado pela Rádio Nazaré FM e apresentado ao vivo por Vera Sampaio.
Os benfeitores serão recebidos na Fundação a partir das 8h, por Marcela Monteiro, coordenadora da Rádio Nazaré, e equipe do programa.
PADRE ROMEU FERREIRA
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
A)Texto:Mc2,23-3,6
23 Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?” 25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no templo em que Abiatar era sumo
HOMILIA DOMINICAL
sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. 27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28 Portanto, o Filho do homem é senhor também do sábado”. 3,1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusa-lo. 3Jesus
disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixa-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6 Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como
haveriam de mata-lo.
B) COMENTÁRIO Trava-se aqui o duelo de perguntas entre os fariseus e Jesus, a respeito da ação dos discípulos famintos que se alimentam em dia de sábado. Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?” Jesus perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixa-la morrer?” Com sua resposta indagadora o mestre aponta
que não fazer o bem já é mal; assim como deixar uma vida morrer! Deixar morrer é praticamente matar, quando se pode evitar. A indiferença diante da necessidade do outro, é pecado de omissão! É não fazer o bem! Fechar-se ao carente que implora, é carga negativa diante dos olhos de Deus, que tudo sabe e tudo vê (Sl 138). Qual é a nossa atitude, se for cristã, diante de quem nos suplica ajuda? Não nos iludamos! E há muita gente iludida neste mundo: Deus tudo sabe, tudo vê! Às vezes a nossa justificativa de não atender, a nossa desculpa nos culpa. “As palavras movem! Mas os exemplos arrastam”. Portanto “fazer o bem ou fazer o mal” trata-se de atitudes. E para qualquer situação, se for bonita a argumentação, mais bela ainda é a atuação! Amemos não só com palavras, mas com ações e de verdade (1Jo 3,18). Jesus é o divino imprudente. A prudência humana indica esperar por outros dias da semana para curar, menos no sábado. Mas Jesus não quer e nem queria esperar para fazer o bem! Em sua concepção, um ato de amor não pode e nem podia ficar para depois, só por evitar comentários negativos das pessoas. O mestre é Filho e tem igual poder do Pai. Ele nos ensina que a caridade tem prioridade. A caridade supera a prudência, e por isso comenta: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (28).
LITURGIA
n 31/05 – SEXTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - Sf 3,14-18 ou Rm 12,9-16b
Salmo - Cant.: Is 12,2-6
Evangelho - Lc 1,39-56
n 01/06 – SÁBADO
Cor: Vermelho
1º Leitura Jd 17.20b-25
Salmo - 62(63),2-6
Evangelho: Mc 11,27-33
n 02/06 – DOMINGO
Cor: Verde
1ª Leitura - Dt 5,12-15
Salmo - Sl 80(81),3-8a.10-11b
2ª Leitura - 2Cor 4,6-11
Evangelho - Mc 2,23-3,6
n 03/06 - SEGUNDA-FEIRA
Cor: Vermelha
1ª Leitura - 2Pd 1,2-7
Salmo - Sl 90(91),1-2.14-16 Evangelho - Mc 12,1-12
n 04/06 – TERÇA-FEIRA
Cor: Verde
1ª Leitura - 2Pd 3,12-15a.17-18
Salmo - Sl 89(90),2-4.10.14.16
Evangelho - Mc 12,13-17
n 05/06 – QUARTA-FEIRA
Cor: Vermelho
1ª Leitura - 2Tm 1,1-3.6-12
Salmo - Sl 122(123),1-2a.2bcd
Evangelho - Mc 12,18-27
n 06/06 - QUINTA-FEIRA
Cor: Verde
1ª Leitura - 2Tm 2,8-15
Salmo - Sl 24(25),4bc-5ab.8-10.14
Evangelho - Mc 12,28b-34
INTRODUÇÃO
ASETORJUVENTUDE
reflexão sobre amizade social entre as pessoas físicas e grupos, nos estimula a estendê-la ao nível das instituições. Quando o Papa Francisco lançou o Pacto Educativo Global foi motivado pela perspectiva da necessidade da ação conjunta, em diversos níveis, envolvendo muitos atores sociais, como instituições privadas e governamentais, trabalhando em sintonia buscando dar respostas para os problemas da sociedade através da Educação. A resposta conjunta para os problemas sociais pressupõe a experiência de proximidade, diálogo e
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO
2
A AMIZADE entre as instituições (parte 16)
As instituições eclesiais por força da missão evangelizadora devem continuamente se exercitar na abertura, no bom relacionamento e na interação com outras instituições as instituições devem interagir com a sociedade e as demais instituições, sobretudo, com aquelasda mesma categoria. Assim como as pessoas vivas, revelam sua subjetividade interagindo com os outros, a mesma coisa acontece com as instituições. A sociabilidade das instituições brota do papel social que cada uma delas tem. As instituições, em geral, não nascem por capricho humano, mas para dar uma resposta às necessidades da natureza, da sociedade ou de uma categoria de pessoas, especificamente. É dentro desse contexto relacional que entra o importante compromisso da amizade institucional. Toda instituição, sobretudo filantrópica, que se fecha em si mesma, perde a sua razão de ser na sociedade.
amizade entre as instituições. As instituições eclesiais por força da missão evangelizadora devem continuamente se exercitar na abertura, no bom relacionamento e na interação com outras instituições.
1A função social das instituições Toda instituição, legitimamente constituída, tem uma dimensão e função social. Na sociedade, além das pessoas físicas, reconhecidas como seres vivos e sujeitos de direitos e deveres, há também as pessoas jurídicas, ou seja, as instituições criadas e legalmente reconhecidas. São pessoas no sentido análogo ao ser humano, considerando que elas são também sujeitos de direitos e deveres com personalidade portadora de características próprias, missão, valores, estrutura de funcionamento, etc.
Enquanto sujeitos,
recursos e instituições para promover a boa samaritanidade
O magistério da Igreja e a amizade entre as instituições
Todas as instituições da sociedade, públicas ou privadas, são chamadas a serem inspiradas no ideal da justiça social (cf. Mater et Magistra (MM), 40), uma vez que as tomadas de decisões mais influentes para a vida da sociedade são aquelas de caráter institucional (cf. MM, 99). O ser humano é o princípio de base, o sujeito que dinamiza e, ao mesmo tempo, é o fim de todas as instituições sociais. A promoção, tutela e defesa da dignidade humana, de modo direto ou indireto constitui o eixo fundamental das instituições (cf. MM, 218-219). O Concílio Vaticano II refletiu sobre a necessidade e a importância das instituições na sociedade. Reafirmou a verdade que o ser humano deve ser o princípio, o sujeito e o fim de todas as instituições sociais. “Entre os laços sociais, necessários para o desenvolvimento do homem, alguns, como a família e a sociedade política, correspondem mais imediatamente à sua natureza íntima” (GS, 25); afirmou a necessidade das instituições estarem a serviço da dignidade humana e combatendo tudo aquilo que lhe é con-
trário para suprimir a ética individualista (cf. GS,25.29).
A Igreja, reconhecendo com respeito o que há de bom, verdadeiro e justo nas instituições, declarou querer ajudá-las e promovê-las, na medida em que isso dela dependa e seja compatível com a sua própria missão (cf. GS,42). Os cristãos são chamados a cooperar com as instituições internacionais para que sejam consolidadas somando para a edificação da comunidade dos povos, na paz e fraternidade... A eficácia desse apoio depende do diálogo coletivo (cf. GS, 92).
Também a encíclica PopulorumProgressio reconheceu a necessidade da amizade entre as instituições que propiciaa interação em vista de darem respostas aos problemas humanos, pois o desenvolvimento integral do homem não pode realizar-se sem o desenvolvimento solidário da humanidade...É necessário trabalhar juntos para construir o futuro comum da humanidade...é preciso “a busca de meios de organização e de cooperação, concretos e práticos, para pôr em comum os recursos disponíveis e realizar, assim, uma verdadeira comunhão entre todas as nações” (PP,43). A solidariedade e ação conjunta entre as nações é consequência da fraternidade dos povos (cf. PP,44).
Na encíclica Fratelli Tutti, o Papa Francisco estende a reflexão sobre amizade social também para o nível das instituições em vista de somarem para a
resolução dos problemas sociais. O sumo pontífice, denunciando os desvios de muitas instituições, afirma que quando elas perdem a consciência de estarem a serviço da sociedade tornamse violentas, insensíveis, correm atrás dos seus interesses ocultos e caem num círculo vicioso (cf. FT,75). “Sentimo-nos também abandonados pelas nossas instituições desguarnecidas e carentes, ou voltadas para servir os interesses de poucos, fora e dentro” (FT, 76).
A Caridade é capaz de envolver pessoas, recursos e instituições para promover a boa samaritanidade como sinal de amor ao próximo, transformando a vida das pessoas (cf. FT,165). “O amor ao próximo é realista, e não desperdiça nada que seja necessário para uma transformação da história que beneficie os últimos” (FT,165). A ação conjunta voltada para a promoção da fraternidade Universal deve também envolver as organizações internacionais das Nações Unidas (cf.FT,173174.189). O Amor que reúne eintegra, promove a caridade política que se expressa também na abertura a todos. A caridade política estimula o encontro, a escuta, a busca de convergência, a renúncia, a paciência, negociações, intercâmbio de dons a favor do bem comum (cf. FT, 190).
3
Ações da Amizade entre as instituições A amizade entre
as instituições deriva do caráter coletivo e social delas, pois elas têm uma dimensão e função social.A missão das instituições legalmente reconhecidas, está em razão das necessidades da sociedade ou da nossa Casa Comum que naturalmente beneficia o próprio ser humano. Da vocação social das instituições deriva o compromisso de interação com as demais, sobretudo, aquelas presentes no mesmo território.
A Amizade entre as instituições exige delas o constante exercício de abertura, diálogo, relacionamento, interação, colaboração recíproca, parceria, união de esforços em vista do enfrentamento dos desafios comuns e problemas sociais. Desse esforço brota o compromisso de manter-se em sintonia com a sociedade, sua cultura, se enriquece com as conquistas, deixa-se orientar por parâmetros legais, acolhe as autênticas exigências dos tempos, cultiva postura ética, zela por sua responsabilidade social; a instituição que perde sua sensibilidade social, se esfria, perde brilho e morre.
A amizade entre as instituições, pode se concretizar de muitos modos, como por exemplo: através de parcerias em apoio técnicos ou ações conjuntas, de programas de responsabilidade social interinstitucional, da articulação de ação conjunta em resposta a problemas sociais (clamores humanos do território), de ações
preventivas integradas com as políticas públicas e de governo, do diálogo, estudo e discernimento de propostas em vista de dar resposta a problemas emergentes. É muito triste constatarmos que, muitas vezes, diante de graves dramas sociais (como pandemias, surto de doenças e catástrofes climáticas) surgem instituições insensíveis, desonestas e que se aproveitam da miséria e do sofrimento humano. Por outro lado, como é consoladora a rede de solidariedade que espontaneamente é formada a partir das boas instituições, porque na verdade, sempre estiveram abertas às necessidades humanas.
Em nível eclesial a missionariedade é a fonte inspiradora do constante esforço de abertura e saída para todas as instituições católicas. É nessa dinâmica que o Papa Francisco pensa a paróquia; ela “é presença eclesial no território, âmbito para a escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração” (EG, 28).“A Paróquia não é uma estrutura caduca” (EG, 28); e por isso está em contínua interação com o território que é o mesmo ambiente de outras instituições. A instituição católica que não interage com seu contexto e nem se relaciona com as outras instituições afins, mas está debruçada sobre si mesma, está com um coração anêmico e sem paixão pelo Reino de Deus. A sociabilidade e a afetividade de uma instituição que a leva a se relacionar com outras, a torna profundamente significativa onde ela está presente. Por outro lado, muitas instituições já foram fechadas e desapareceram sem mesmo a sociedade perceber!
PARA A REFLEXÃO
PESSOAL:
1
Por que as instituições tem uma dimensão e uma função social?
2Quais podem ser outras ações da amizade entre as instituições?
3Por que uma instituição perde a sua significatividade social quando se fecha?
AMIGOS VOLUNTÁRIOS
do Pará realizam ação social
AOrganização não Governamental (ONG) Amigos Voluntários do Pará, em parceria com o Ministério Público do Pará e a Marinha do Brasil, realizou dia 21 de maio, às 9h, uma ação em apoio a mulheres vítimas de escalpelamento. A entidade encarregou-se de arrecadar mechas de cabelo para pessoas atendidas pelo Espaço Acolher, vinculado à Santa Casa de Misericórdia do Pará.
A arrecadação foi concluída e a ONG Amigos Voluntários do Pará fez a entrega de 50 mechas de cabelo para uso de mulheres vítimas de escalpelamento, atendidas pelo Espaço Acolher. O ato da entrega foi conduzido por Olinda Cardoso Guedes, presidente da ONG Amigos Voluntários do Pará, Olinda Cardoso Guedes, e pela Coordenação da Comissão Estadual de Erradicação dos acidentes de motor com escalpelamento.
A campanha de arrecadação de mechas de cabelo foi realizada com o intuito de ajudar vítimas de escalpelamento, e mostrar à sociedade a importância dessas doações para as vítimas afetadas por acidentes com motor. As mechas são utilizadas na confecção de
perucas a serem utilizadas pelas vítimas desse tipo de acidente com o objetivo de contribuir, especialmente, para a autoestima das acolhidas para tratamento.
Representantes da Comissão Estadual de Erradicação dos acidentes de motor com Escalpelamento também participou do ato de entrega das mechas e, na ocasião, reforçou para os presentes os principais cuidados que as mulheres precisam ter para evitar o acidente e como as pessoas podem ajudar nesses casos.
Doação de cabelo – A doação de cabelo é legitimada pela Lei n° 10.535, de 14 de maio de 2024, que dispõe sobre o Programa de Incentivo a Doação de Cabelos para pacientes em tratamento quimioterápico, para as vítimas de escalpelamento e de outras doenças que causam queda, transitória ou definitiva dos cabelos no Estado do Pará.
A Lei busca conscientizar a população sobre a importância da doação de cabelos, arrecadar e transformar os fios em perucas para promoção da autoestima e cuidado com as pessoas afetadas. Além disso, a lei prevê o acesso gratuito a perucas de cabelo humano
para aquelas que não têm condições financeiras de arcar com seus custos. Para viabilizar o programa, são realizadas parcerias com diversos setores da sociedade, incluindo doações espontâneas de particulares, escolas, cabeleireiros e salões de estabelecimentos comerciais. Participantes poderão receber um Selo Social em reconhecimento à sua adesão ao programa, e aqueles que efetuarem o maior volume de doações poderão receber certificados de reconhecimento.
ESPAÇO ACOLHER
O Espaço Acolher é uma casa de apoio mantida pelo governo do Estado na Santa Casa, onde as pacientes vítimas de escalpelamento, podem se hospedar durante o período de longo tratamento. No local, as mulheres recebem o apoio de profissionais de psicologia e serviço social, além de participaram de cursos. Professores da rede estadual são responsáveis pelas aulas necessárias à conclusão do ensino fundamental e médio.
O espaço está localizado na avenida Alcindo Cacela, 555, Umarizal, entre as ruas Oliveira Belo e Diogo Moia.
ONG Amigos Voluntários do Pará fez a entrega de 50 mechas de cabelo para uso de mulheres vítimas de escalpelamento
CAMPANHA de arrecadação de mechas de cabelo
SOBRE A AVP
O projeto “Fazendo Vidas Felizes”, que foi desenvolvida pelos Amigos Voluntários do Pará (AVP), tem o objetivo de promover a educação e bem-estar a comunidades em vulnerabilidade social através de ações em saúde e assistência social.
UMA CAMPANHA EM APOIO ÀS VÍTIMAS DE ESCALPELAMENTO
Diretoria da Festa lança CARTAZ DO CÍRIO 2024
No dia 31 de maio, logo após a missa das 18h na Basílica Santuário de Nazaré, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) apresentará o Cartaz do Círio 2024. A apresentação se dará simultaneamente no interior da Basílica e na Praça Santuário. A produção do Cartaz é de responsabilidade da Diretoria de Marketing, uma das oito diretorias que compõem a DFN. A peça foi criada pela Mendes Comunicação, agência voluntária do Círio, com a participação da seguinte equipe técnica: Oswaldo Mendes, diretor de criação; Guilherme Lamoglia, ilustrador; Karol Coelho, fotógrafa; e Marcelo Martins, produção e arte finalização.
“O Cartaz do Círio é um dos símbolos mais aguardados pelos devotos e um dos mais importantes para evangelização, pois leva o Círio de Nazaré a locais próximos e distantes, ajudando a divulgar nossa maior festa católica. E, por isso, precisa seguir
certas tradições, como todos os símbolos do Círio. Todo o conjunto do Cartaz precisa reportar o tema do Círio do ano, que neste ano é ‘Perseverar na oração com Maria, mãe de Jesus’. Uma comissão composta por membros da DFN, da Arquidiocese e os padres Barnabitas escolhem aquele que mais representa o tema e que também mais emociona. Após isso, começam os ajustes para se chegar ao Cartaz final e que será apresentado no último dia de maio, mês mariano”, detalha Oswaldo Mendes, diretor de marketing.
Guilherme Lamoglia é o autor da ilustração do Cartaz pela segunda vez consecutiva. É publicitário e trabalha com criação há 10 anos. “É uma honra sem igual desempenhar um papel tão significativo na festividade do Círio pela segunda vez. Estimulado pelo tema, busquei representar Nossa Senhora de forma simples e mundana, algo que trouxesse uma
VENDAS DO CARTAZ:
associação afetiva para os fiéis, fazendo se sentirem mais próximos dela. Minha inspiração veio da imagem da Mãe, tendo em mente as duas mães mais presentes em minha vida: minha esposa e minha própria mãe”, conta Guilherme.
A jornalista Karol Coelho é a fotógrafa da imagem de Nossa Senhora do Cartaz deste ano. Desde 2022 é Supervisora de Comunicação da Basílica Santuário de Nazaré. Em 2023 ela fotografou a Imagem com o manto daquele ano. “É uma honra fazer esse registro da Mãe de Nazaré. O cartaz é uma maneira de expressar a fé e a devoção a Nossa Senhora de Nazaré, além de uma fonte de evangelização, então é uma realização como profissional ter a oportunidade de fazer parte de um momento histórico do Círio”, relata Karol.
Uma das principais funções do cartaz é divulgar a grande festa católica que ocorre no segundo domingo de outubro. Este evento, organizado pela DFN, é aberto
LOJA LÍRIO MIMOSO - R. da Basílica, Av. Nª Sra. de Nazaré, s/n; pelos sites https://basilicadenazare.com.br/loja/ e https://lojinhadocirio.com.br/
VALOR: R$ 3,00 a unidade
BANNER PEQUENO: R$ 52,00
BANNER GRANDE: R$ 78,00
O LANÇAMENTO será dia 31 de maio, após Missa na Basílica de Nazaré
n APRESENTAÇÃO se dará entre a Igreja e a praça ao público desde 2007, e neste ano terá ainda a participação da Amazônia Jazz Band no show a partir das 19h30, na Praça Santuário, com a entrada gratuita.
A apresentação do cartaz é feita em dois painéis de led instalados no interior da Basílica e em uma grande estrutura metálica, instalada no centro da Praça Santuário.
A DFN produzirá cerca de 900 mil exemplares e fará a distribuição gratuita de alguns no dia do lançamento. No mesmo dia, após a apresentação, o Cartaz estará à venda na loja Lírio Mimoso e no site da Lojinha do Círio.
Fonte: Diretoria da Festa de Nazaré - Assessoria de Imprensa Fotos: Arquivo pessoal, Ascom DFN e Cláudio Custódio - Ascom GNSN.
O CÍRIO
Realização da Arquidiocese de Belém, Basílica Santuário de Nazaré, Diretoria da Festa de Nazaré, Governo do Estado do Pará e Prefeitura de Belém.
CRISMA na Área Missionária Mãe da Igreja
IGREJA testemunha a Confirmação na fé de 40 jovens que receberam o Sacramento
Sábado, 25 de maio, a Área Missionária Nossa
Senhora Maria Mãe da Igreja registrou grande alegria fraternal, reunida para testemunhar a cerimônia de Crisma que confirmou na fé a vida de 40 jovens. É a etapa de conclusão na formação desses fiéis na primeira turma de Crisma, preparada pela Pastoral da Catequese.
A Área Missionária
Nossa Senhora Maria Mãe da Igreja está localizada no bairro Castanheira, e pertencente à Região São Vicente de Paulo. A cerimônia de Crisma ocorreu durante Missa Solene, presidida por Dom Antônio Assis Ribeiro, te-
ve a honra de celebrar a primeira Crisma dos jovens e adultos, presidida por Dom Antônio Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém. “É uma grande alegria poder celebrar o Sacramento da Confirmação de 40 jovens e adultos e envia-los às pastorais e movimentos existentes em nossa Igreja. Neste clima alegre, também desejamos que o Espírito Santo envie seus dons a cada um deles e os conduza na vida de amor por Nosso Senhor Jesus Cristo”, foi a mensagem de Dom Antônio nas suas felicitações para os recém crismados, manifestadas ao final da Missa.
RÁDIO NAZARÉ
FM 91 .3 MHZ
n PROGRAMAÇÃO ESPECIAL PELO RIO GRANDE DO SUL
A Rádio Nazaré FM, unida a todas as emissoras de rádio de inspiração católica, participa da transmissão do evento “E tempo de cuidar do Rio Grande Sul”, na próxima sexta-feira, 7, das 21h até meia noite. Pe. Wagner Maria, Di-
retor Geral da Fundação Nazaré de Comunicação, estará presente à programação representando a Rede Nazaré de Comunicação. Durante o evento, serão feitos pedidos de doações constantes para o pix do Regional CNBB Sul 3.
n ORAÇÃO DA MANHÃ: FORTALEÇA SUA FÉ COM A REDE NAZARÉ DE TELEVISÃO
Direto da Capela Nossa Senhora de Nazaré, o programa “Oração da manhã” é exibido ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação de segunda a sexta-feira, às 9h. Durante uma hora você tem a oportunidade de re-
zar. Acompanhe o programa pela TV Nazaré, apresentado pelo diác. João Fialho, com a participação de comunidades diocesanas. Sintonize o canal 30 - ou a sintonia de sua cidade - e faça também sua oração pessoal.
BOA DICA
INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO NUMA PERSPECTIVA LIBERTADORA A. Ceresko, Livro (PAULUS, R$ 20,00 )
Neste livro o autor, servindo-se das recentes conquistas dos exegetas, trata das questões clássicas, como a formação literária dos textos e seus temas religiosos, e também procura descobrir através dos textos o contexto social e a história dos interesses conflitantes refletidos na Bíblia.
DESPERTAR PARA A VOCAÇÃO - Identificação, consciência e encanto
Ir. Márcio Costa, Livro (Paulinas, R$ 24,00)
Olivro
Despertar para a vocação traz um enfoque para a orientação vocacional ou profissional, servindo de subsídio para os animadores e animadoras vocacionais, e educadores em sua tarefa de acompanhar jovens em processo de discernir os rumos a serem dados às suas vidas. Esta obra, portanto, deseja colaborar com quem orienta jovens em suas escolhas e opções de vida, ajudando-o na qualificação dos processos e ações vocacionais. Ela traz exercícios e propostas de atividades, podendo ser trabalhado no Itinerário “do componente curricular Projeto de Vida” do Novo Ensino Médio.
“Somos FELIZES porque ACREDITAMOS”, diz Papa
Com informações agência Ecclesia. O Papa presidiu à Missa conclusiva da I Jornada Mundial das Crianças, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, que desafiou a viver a fé com alegria, no domingo, 26.
“Somos felizes porque acreditamos. A fé faz-nos felizes e acreditamos num Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo”, referiu, na breve homilia da celebração.
Falando de improviso, num registo de diálogo com os participantes, Francisco abordou a solenidade litúrgica que se assinala este domingo, a Santíssima Trindade, apresentando Deus único em três pessoas, “o Pai, o Filho e o Espírito Santo”.
“É verdade que Jesus perdoa tudo? Não se ouve”, disse, repetindo às crianças que Jesus perdoa tudo, “sempre, sempre, sempre”. “Não se esqueçam disto: Jesus perdoa tudo e perdoa sempre. Nós devemos ter a humildade de pedir perdão”, insistiu.
O Papa perguntou ainda: “Quem é o Espírito Santo?”.
“Não é fácil, o Espírito Santo é Deus e está dentro de
nós”, observou, convidando a assembleia a repetir, por diversas vezes: “O Espírito Santo acompanha-nos na vida”.
Perante delegações de cerca de 100 países, incluindo Portugal, e muitas crianças com as suas famílias, o Papa questionou os presentes se sabiam rezar a Nossa Senhora, colocando a multidão presente no Vaticano a recitar em conjunto uma Ave-Maria.
“Muito bem, meninos e meninas”, declarou, antes de convidar todos a rezar pelos pais e avós, pelos doentes e pelas crianças doentes. “Sobretudo, rezem pela paz, para que não haja guerras”, acrescentou.
Numa manhã de sol, em Roma, a Praça de São Pedro ganhou um colorido especial com os bonés das crianças, bandeiras e faixas dos vários grupos. “Rezamos a Jesus para que nos ajude, para que esteja próximo de nós”, apelou o Papa, que falou de improviso.
No início da Missa, Francisco tinha referido que esse era o momento para “ouvir a palavra de Jesus, todos” e rezar “por todo o mundo e, sobretudo, pela paz”.
Na oração universal, uma das preces foi lida em português, por uma menina brasileira, evocando “os povos assolados pela guerra e a violência”.
Como tem acontecido ao longo dos últimos meses, devido aos problemas que afetam o Papa num joelho, a celebração no altar foi confiada ao cardeal português
D. José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação.
Após a recitação do ângelus, Francisco despediu-se das crianças, pedindo que “cumprimentem os avós”.
“Um aplauso para os avós”, pediu, agradecendo a todos os que se empenharam na organização do evento.
Um pequeno grupo de crianças aproximou-se do Papa para o cumprimentar, durante vários minutos.
O programa encerrou-se com um monólogo do ator e realizador italiano Roberto Benigni, que elogiou a ligação do Papa com os mais novos, brincando com a idade de Francisco e com a possibilidade de estar, na Praça de São Pedro, um “futuro Papa”.
“Inventai, contai histórias”, assinalou o vencedor do Ós-
PAPA presidiu à Missa conclusiva da I Jornada Mundial das Crianças, numa manhã de sol, em Roma, na Praça de São Pedro
car de melhor ator, em 1999, destacando a importância da arte para o mundo.
“Façam os outros felizes”, acrescentou.
A I Jornada Mundial das Crianças começou este sábado, no Estádio Olímpico de Roma, com momentos de música, desporto, reflexão e espiritualidade.
Francisco marcou presença no encontro, res-
JUBILEU, as normas para obter INDULGÊNCIAS
Com informações
Vatican News. A Penitenciaria Apostólica divulgou o documento que indica as modalidades, as práticas e os lugares sagrados, em Roma e no mundo inteiro, onde será possível obter esse dom de misericórdia durante os meses do Ano Santo, particularmente em peregrinações e com obras de caridade
“A indulgência é uma graça jubilar”, que “permite descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus”. A Penitenciaria Apostólica cita a Spes non confundit - a Bula com a qual o Papa proclamou o Jubileu de 2025 na quinta-feira passada, 9 de maio - para explicar em um documento detalhado os lugares e as possibilidades que permitirão aos fiéis obter esse dom concedido pelo Papa a partir do próximo dia 24 de dezembro, quando começa o Ano Santo. As “Normas sobre a concessão de Indulgências”, que levam a assinatura do cardeal penitencieiro-mor Angelo De Donatis e do regente dom Krzysztof Nykiel, esclarecem, em primeiro lugar, que “durante o Jubileu Ordinário de 2025 todas as outras concessões de Indulgência permanecem em
vigor” e que, portanto, nas condições habituais, também será possível obtê-la e aplicá-la “às almas do Purgatório sob forma de sufrágio”. Mas certamente são as peregrinações que são particularmente enfatizadas pela Penitenciaria, tanto aquelas a Roma, em “pelo menos uma” das Basílicas Papais Maiores, quanto à Terra Santa, em pelo menos uma das Basílicas do Santo Sepulcro em Jerusalém, da Natividade em Belém e da Anunciação em Nazaré.
A indulgência também pode ser obtida, especifica o documento, participando da Missa, do Terço, da Via-Sacra e de outras celebrações em uma peregrinação “a qualquer local sagrado do Jubileu” ou “em outras circunscrições eclesiásticas”, catedrais e igrejas, de acordo com as disposições dos bispos locais. O documento também indica como destino outros lugares sagrados em Roma e no mundo inteiro - incluindo os grandes santuários e basílicas como Assis, Loreto, Pompéia e Pádua - e também destaca as modalidades para aqueles que “por motivos graves” (irmãs de clausura, doentes, prisioneiros, etc.) ainda poderão obter uma
indulgência sem participar de peregrinações e celebrações.
SINAIS
Na linha de Spes non confundit, onde Francisco afirma que, “no Ano Jubilar, seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade”, as Normas da Penitenciaria esclarecem que a indulgência está “também ligada às obras de misericórdia e penitência”. O convite aos fiéis é para redescobrir as obras de misericórdia corporais e espirituais, portanto, ao escolher visitar os doentes, os presos, os idosos em solidão, pessoas com alguma deficiência, será possível obter uma indulgência em cada visita, mesmo uma vez por dia.
A mesma possibilidade está ligada, continua o documento, a iniciativas “que implementem de forma concreta e generosa o espírito penitencial, que é como que a alma do Jubileu”, em particular redescobrindo “o valor penitencial das sextas-feiras” com a abstenção “ao menos por um dia” de distrações fúteis “reais, mas também virtuais”, como as induzidas pela mídia e pelas redes sociais), de “consumos supér-
fluos”, praticar o jejum conforme indicado pela Igreja, por exemplo, “devolvendo uma soma proporcional em dinheiro aos pobres” ou “apoiando obras de caráter religioso ou social”, em favor da defesa e da proteção da vida, das crianças abandonadas, dos jovens em dificuldade, dos idosos necessitados ou sós, dos migrantes, ou ainda “dedicando uma parte proporcional do tempo livre a atividades de voluntariado”.
CONFISSÃO
O Ano Santo, afirma a Penitenciaria na introdução das Normas, é um período especial para experimentar o perdão divino. Por isso, na parte conclusiva, é dado espaço a tudo o que facilita o acesso à Con-
pondendo a perguntas dos participantes. Além das atividades em Roma, o Papa convidou as paróquias de todo o mundo a assinalar esta data. Francisco anunciou que a II Jornada Mundial das Crianças vai realizar-se em setembro de 2026, antes de percorrer, em papamóvel, a Praça de São Pedro, cumprimentando a multidão.
fissão, com uma série de faculdades concedidas aos bispos a esse respeito e com um convite a todos os sacerdotes para que ofereçam, “com generosa disponibilidade e dedicação a mais ampla possibilidade de os fiéis usufruírem dos meios da salvação”. Também são sugeridas indicações práticas, como a publicação de “horários para as confissões”, a exortação para que estejam “presentes no confessionário, pro-
gramando celebrações penitenciais de forma fixa e frequente”, pedindo também a ajuda de sacerdotes idosos que não tenham tarefas pastorais definidas. Uma recomendação final aos bispos é que tenham “o cuidado de explicar claramente as disposições e os princípios” subjacentes à concessão de indulgências, “tendo em conta de modo particular as circunstâncias de lugar, cultura e tradições” de cada povo.
Sem a fé, tudo cai; e, sem a #oração, apaga-se a fé. Por isso a Igreja, que é casa e escola de comunhão, é casa e escola de oração. #AnodaOração (27 de maio de 2024)
OEspírito Santo acompanha-nos na vida. (26 de maio de 2024)
Queridas crianças, Deus, que desde sempre nos amou, vela por nós com o olhar do mais amoroso dos pais e da mais terna das mães. Ele nunca se esquece de nós, e cada dia acompanha-nos e renova-nos com o seu Espírito. (25 de maio de 2024)
RESTAURO DA BASÍLICA DE NAZARÉ:
Um sinal de cuidado e acolhimento
n Por Bárbara MatosoA Basílica Santuário de Nazaré chama atenção devido a sua beleza arquitetônica além de ser local que transborda amor e fé por ser a Casa da Rainha da Amazônia. O templo começou a ser construído em 24 de outubro de 1909, com a colocação da pedra fundamental, no lugar onde foi encontrada a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré por Plácido José de Souza, às margens do Igarapé Murutucu.
Erguida em honra a Nossa Senhora de Nazaré, a arquitetura do prédio religioso é cheia de detalhes, texturas e cores, sendo desenvolvido através dos estilos neoclássico e o eclético.
Atualmente, o local sagrado passa pelo primeiro restauro em mais de 100 anos de existência. O projeto de restauração foi contemplado
pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocinado pelo Instituto Cultural Vale. Desde 2023, a Casa da Mãe de Nazaré passa por uma minuciosa obra de recuperação e conservação.
Mesmo com as obras em andamento, a Basílica de Nazaré continua de portas abertas para acolher seus filhos e filhas que desejam fazer orações, agradecer por uma benção alcançada ou participar das celebrações diárias. Por isso, o restauro está sendo feito por etapas para que o funcionamento da igreja não seja prejudicado.
Um trabalho desenvolvido com todo cuidado e carinho que a Rainha da Amazônia merece, afinal é a Casa em que Ela acolhe e intercede por seus filhos junto ao Senhor Jesus. Sendo assim, a igreja está funcionando com algumas
limitações, para manter a segurança dos fiéis.
Com o início do restauro da Basílica, houve algumas adequações na programação do Santuário. Foram instaladas telas de proteção, isolamento das cadeiras laterais, onde os serviços se concentram. Durante as missas, os trabalhos são suspensos até o fim das celebrações.
Portanto, o apoio e compreensão dos fiéis são muito importantes, para levar adiante esse trabalho que tem em sua magnitude a natureza por ser uma obra com a igreja de portas abertas. Um desafio que não impede que os Padres Barnabitas continuem na missão de propagar a devoção Mariana no Pará e no Mundo.
Todo esse planejamento só é possível com amor e dedicação. A Casa da Mãe de Nazaré sempre estará de portas
abertas para os seus filhos, pois Casa de Mãe é cuidado, acolhimento e amor!
FIQUE A VONTADE NA CASA DA MÃE DE NAZARÉ!
A Basílica Santuário de Nazaré é a Casa da Rainha da Amazônia, local que transborda fé e devoção, lugar de abrigo da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré, encontrada por Plácido de Souza há mais de 320 anos.
Casa é sinônimo de abraço, zelo, afeto, encontro, entre outros significados especiais, e assim é a Casa da Mãe de Nazaré, um verdadeiro pedaço do céu na capital paraense. Quando você vai ao encontro de Nossa Senhora de Nazaré, é ela que te recebe, ela que te atende, ela que te encontra e te encaminha a Jesus. Nessa Casa, Maria acolhe
aos seus filhos e intercede por eles junto ao Senhor. Maria é a porta de entrada para o amor, pois quem a procura, será sempre amado. Na Basílica Santuário de Nazaré, com a ajuda dos associados da ADENAZA, os Padres Barnabitas cuidam da Casa da Rainha da Amazônia, e esse amor é repassado todos os dias através dos colaboradores que trabalham incansavelmente para zelar com apreço e consideração deste lugar abençoado, mantendo-o sempre um espaço receptivo, agradável, de oração e paz. Sinta-se a vontade, a Casa da Mãe de Nazaré, é sua também. E para isso, devemos cuidar com todo amor e carinho. Ela te espera aqui! Faça parte da Associação dos Devotos de Nossa Senhora de Nazaré, a Adenaza!
FAMÍLIA NAZARÉ
Benfeitores aos pés de CRISTO PEREGRINO
MISSA pela Família Nazaré foi presidida pelo padre Nilton Cezar Reis, pároco da Paróquia Cristo Peregrino no dia 24 de maio
AFamília Nazaré passou a semana sob benção de Cristo Peregrino. É que a Missa semanal em Ação de Graças pela família dos benfeitores Fundação Nazaré de Comunicação foi celebrada dia 24 de maio teve a participação da Paróquia Cristo Peregrino, sendo presidida pelo pároco, padre Nilton Cezar Reis, acompanhado de paroquianos. A igreja fica na Jaderlândia.
A Missa pelos benfeitores da Fundação Nazaré de Comunicação é celebrada todas as sextas-feiras, sempre às 16h, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, situada na sede da instituição, à avenida Governador José Malcher, 915, em Belém.
A Santa Missa é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30 (ou na sintonia de sua cidade), pelo Portal Nazaré (redenazare.com.br) e também pelas redes sociais da Fundação Nazaré de Comunicação @redenazare
“Irmãos e irmãs, telespectadores, ouvintes e internautas ligados à nossa Fundação Nazaré de Comunicação, celebramos com alegria esta Eucaristia por amor ao nosso Redentor, e rezamos por você, Família Nazaré que, com sua generosidade, nos ajuda a levar
adiante a missão de evangelizar”. A Missa teve a presença da imagem de Cristo Peregrino, entronizada em lugar de destaque no altar.
A Santa Missa tinha como tema a dureza de coração da criatura para entender o projeto de Deus. Padre Nilton, ao explicar a mensagem do Evangelho, afirmou que “ao nos conceder a vida, Deus traça um plano ideal para nossa existência, em aliança com o seu Amor, e sobre esse aspecto, devemos nos manter vigilantes”.
A liturgia mencionava a passagem em que alguns fariseus se aproximaram de Jesus para pô-lo à prova e perguntam se o divórcio é lícito. Enfatizando essa parte da mensagem de Jesus, padre Nilton explicou
que “a coisa mais importante na vida de um cristão é confiar, seguramente, nos planos de Deus, pois são sempre perfeitos". Destacou o Sacramento do Matrimônio. "Ao institui-lo, o próprio Deus diz: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, não separe o homem”, ou seja, um vínculo unido pelo próprio Deus e a união é para toda a vida.
REZE CONOSCO!
A Família Nazaré é o grupo de pessoas que, generosa e fielmente, faz doações todos os meses para contribuir com a manutenção da Rede Nazaré.
Acompanhe a Missa pela Família Nazaré nas sextas-feiras, às 16h, direto da Capela Nossa Senhora de Nazaré. A programação ao vivo pode ser acompanhada também pelas redes sociais da Fundação Nazaré. Acesse o Portal Nazaré e o canal da TV Nazaré no Youtube.
SEJA BENFEITOR! Cadastre-se como benfeitor no Portal Nazaré (redenazare.com), ligue (91) 4006-9211/4006-9212 ou dirija-se à Fundação Nazaré em horário comercial. A instituição fica em Belém na avenida Governador José Malcher, 915, no bairro de Nazaré.
NOSSOS ANIVERSARIANTES
Rosa Maria Petruccelli
Nelson Furtado de Lima
Eurydice Atallah Alves
Darci Formigosa Siqueira
Maria Monteiro do Amaral
João Mario dos Santos
Walmir Maria Nobre Carneiro
Marcio Jose Ferreira da Silva
Álvaro Daniel Silva e Souza
Carlos Ricardo Moura Santos
Eden Correa Batista
Flabda Regina De Almeida Soares
Leomar Lopes Ferreira Junior
João Jesus dos Santos
Maria Pereira de Souza
Ângela Maria Moraes Ferreira
Antônio Luís Feio da Silva
Eliete da Silva Ferreira
Edson Carlos da Silva
Luís Claudio de Santana Pantoja
Ricardo Dabrizio Ribeiro Chagas
Niceia da Costa Souza
Erasmo Rodrigues de Lima
Maria Philomena Elena Mileo
Manoel Batista Ferreira
Ana Moraes Cabral
Jose Maria Barros Rodrigues
Fernando Ferreira Sousa
Raimundo Nonato Moraes Benigno
Jose Raimundo Maia de Matos
Regina Lucia Protásio
Gisele Cecilia Almeida Lobão
Vanda Jardilene de Oliveira
Marcele Christiane de Freitas Bentes
Vanessa Lima de Sena
Alcides Bentes da Gama Junior
Luciana C. Cruz
Rita de Freitas Pereira
Maria Cidea Cunha Dórea
Antônio Ferreira de Araújo
Oneide da Silveira Gomes
Maria José de Souza Peixoto
Raimunda Santos Correa
Maria Adelina Sobral Neves
Nilzete Silva Lobato
Glacimar de Jesus Rocha
Maria Leonanda Pereira da Silva
Oscar Bezerra de Araújo
Aurilena Caldas Barros
Beatriz Guerreiro Milhomem de Miranda
Ovídio Moura das Neves
Osvaldo Aurino Saraiva
Zuleide Tavares Henriques
José Lucio de Azevedo
Maria de Nazaré Passarinho Reis
Lucia Caldas Menezes
Jacirema Ferreira da Silva e Cunha
Laura de Oliveira Silva
Pedro Armando Barrau da Mota Filho
Elieth dos Santos Aflalo
Iraci Rocha do Nascimento
Hilda Mara Holanda Cardim Monteiro
Rossane do Socorro Lobo
Luciana Correa de Carvalho
Claudio da Silva Simões
Maria de Nazaré Oliveira Barbosa
Pedro Eloi Farias Gomes
Cecilia Vieira Pereira
Maria Ruth Correa Cruz
Vilma Tereza Mendes
Maria das Neves Nunes da Rocha Cohen
Maria das Graças Risuenho Marques
Maria das Graças Ferreira da Silva
Benedita Pereira Novaes
Nilcileia Rocha Monteiro
Carlos Augusto Sampaio de Oliveira
Telma Cristina Lima Mafra
Maria de Jesus Melo da Silva
Nicanoura de Azevedo Diniz
Wagner Quaresma Lobato
Regilda dos Santos Silva
Casal Marcelo Patrick da Silva Castro e
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS
Maria do Carmo Valério Santos Gilberto Silva
Marlene da Costa Ferrão
Marlene Macedo Barra
Altina Rodrigues Coutinho
Maria Coutinho dos Santos
Rosangela Correa Galego
Maria Laurisma Silva Oliveira
Andrea Damasceno Travassos
Sergio Roberto Evangelista Silva
Maria Nazaré Viga Magalhaes Pantoja e Djalma
Tadeu Correa Pantoja
04/06 - Pe. Cleber Yuri Ferreira Franco
06/06 - Padre Fábio Luiz Quintalgama
n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS
31/05 – Pe. Adriano Sousa Santos
31/05 – Pe. Antônio José Silva Machado
31/05 – Pe. Antônio de Pádua Rodrigues da Silva
31/05 – Pe. Miguel da Misericórdia Oliveira
01/06 – Pe. Pio da Cruz Costa da Silva
03/06 – Pe. João Régis Araújo Teles
03/06 - Padre João Régis Araújo Teles
04/06 - Padre Francisco das Chagas Souza Nunes
04/06 - Padre Frei Paulo Alessandro Moreira Dias
Solenidade de CORPUS CHRISTI em Belém
A ARQUIDIOCESE de Belém realiza programação em todas as Regiões Episcopais
Propiciar a exaltação pública do Santíssimo Sacramento é a essência da Solenidade de Corpus Christi, que a Igreja celebrou quinta-feira, 30 de maio, após o Domingo da Santíssima Trindade. Esta é a única ocasião em que o Santíssimo Sacramento é conduzido pelas ruas para receber dos fiéis o agradecimento e o louvor a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio da alma.
A origem desta festa remonta ao século XIII, quando Juliana, uma freira, recebeu diversas aparições místicas de Jesus na Bélgica, pedindo-lhe a expansão do culto à Eucaristia e o incentivo público desta devoção. Assim, a festa iniciou naquela região, em 1247.
Pouco a pouco,a solenidade foi consolidando-se nas cidades vizinhas até que o Pa-
pa Urbano IV a instituiu para o mundo inteiro, em 1264. Diversos milagres eucarísticos, como o da Hóstia que sangrou nas mãos de um sacerdote que duvidou da presença real de Cristo, em Bolsena, colaboraram para que Urbano IV ampliasse o culto eucarístico à Igreja no mundo inteiro.
A Arquidiocese de Belém celebrou a Solenidade de Corpus Christi na manhã de quinta-feira, 30 de maio, nas oito Regiões Episcopais: Coração Eucarístico de Jesus, Menino Deus, Nossa Senhora do Ó, Santa Cruz, Santa Maria Goretti, Sant’Ana, São João Batista e São Vicente de Paulo.
As celebrações ocorreram de forma a reunir as paróquias de cada região em um local central, propício ao encontro de todos. A Santa Missa presidda pelos Bispos de Belém e pelo clero arquidiocesano possibilitou a vivência do sublime momento para todos os fiéis.