Voz de Nazaré

Page 1

 



 















 

ú lt im as se m a nas as manifestações ditas artísticas, cuja eclosão suscitou reações de todos os lados. Nos meios de comunicação e nas redes soc iai s, m esm o que considerada pluralista e respeitosa a chamada democracia nas relações sociais, todas as pessoas e grupo s que foram contrários ao que se exibiu foram tachados de “conservadores”. Parece que alguns são mais iguais do que os outros e só pod em ser c onsiderados progressistas e paladinos da liberdade os que cedem ao patrulhamento ideológico reinante. Infelizmente, passando de parlamentares e depois membros dos poderes executivo e judiciário, chegando ao mundo artístico, além de muitas pessoas que acabaram “gritando” pelas redes sociais. A Igreja Católica e outras Igrejas Cristãs, as si m c o m o o u t r os grupos religiosos, todos somos quase asfixiados pelas pressões favoráveis a argumentos como ideologia de gênero, “trans”, aborto, casamento homoafetivo e daí por diante. Tudo indica que se preten de queim ar a tradição judaico-cristã, considerada retrógrada. É-nos negado o direito de pensar e agir de forma coerente com nossa consciência. Se não nos colocarmos de acordo com a mentalidade reinante, a atual ditadura ideológica nos massacra! Por outro lado, graças a Deus as redes sociais servem também para nos manifestarmos contrários à avalanche de contravalores que se espalham em n o sso s d i as. A s pessoas que escolhem um caminho diferente daquele que é norteado pelo Senhor Jesus, Caminho, Verdade e Vida, já c om eç am a verificar, em seu corpo e sua alma, as consequênc ias. D eus não precisa se dar ao trabalho de armar c astigos para a humanidade, pois ela mesma os fabrica. Basta ver a História e perceber c o m o a d ec ad ên c ia ética e moral de passadas civilizações esteve sempre aliada às crises polític as e econôm icas, geradoras de mudanças profundas de época. Em nosso tem-

po, quando desmoronou o muro de Berlim, símbolo da fracassada proposta do socialismo real, sabemos que este “caiu de podre”, pela destruição de valores e práticas considerados reacionários. Muitos d e n ó s, il um in ad os pela sabedoria de São João Paulo II, entre v ía m o s q u e m u i t os outros muros viriam a cair no ocidente da riqueza, do prazer, da propaganda deslavada da im pureza, da in justiça, da vergonhosa desigualdad e social, da competição desrespeitosa, o mundo do capitalismo liberal. E em nossos dias, tudo indica que o desmoronamento é globaliza do. Cabe-nos olhar para o alto e pedir ao Pai do Céu que recolha os cacos de nossas edificações físicas, morais e sociais destruídas, para fazer uma nova obra de arte, um mosaico como só Ele sabe fazer, para que venha à tona uma nova etapa da história, na redescoberta de Jesus Cristo e de seu Evangelho. E Jesus se confront ou co m os po deres de seu tempo, simbolizados pela força dos ro m an os in v asores. Muitas foram as armadilhas preparadas por perguntas capciosas. Uma delas é relatada n a Lit urgia do final de semana (Mt 22,1521). Pagar impostos, obedecer às leis civis, construir a cidadania, argu m en t os válid o s desde prisc as eras e até ho je atu ais, são obrigações simbolizadas numa moeda e na figura de “César”! Os cristãos dos primeiros tempos sabiam que as palavras pronunciadas maldosamente pelos far iseu s c o rrespon diam à plena verdade, pois eram c onvictos de que Jesus é verdadeiro e ensina o caminho para Deus. Mais esperto e inteligente é o Senhor, sempre capaz de sabiamente devolver a pergunta. Antes do César representado na moeda está aquilo que é de Deus, o coração humano. Não é possível organizar a vida, orientar a construção da sociedade e das cidades, ou conduzir a política a um porto seguro, quando os homens e as mulheres não se rendem





   ao E vangelho e seus valores, assim c omo sementes do Verbo de Deus plantadas pelo Espírito Santo em todos os quadrantes da terra ou nas manifestações religiosas e do saber humano. De forma profética, o Concílio Vaticano II preconizou dramas e desafios que vivemos h o j e ( C f. G au d i u m et Spes, 36): “Muitos parecem temer que a íntima ligação entre a atividade humana e a

religião constitua um obstáculo para a autonomia dos homens, das sociedades ou das ciências. Se por autonomia das realidades terrenas se en tende que as coisas criadas e as próprias sociedades têm leis e valores próprios, que o hom em irá gradualmente descobrindo, utilizando e organizando, é perfeitamente legítimo exigir tal autonomia. Trata-se de algo inteiramente de acordo com

a vontade do Criador. Po is, em virtu de do próprio fato da cria ç ão, t odas as c oisas possuem co nsist ên cia, verdade, bondade e lei s pró pri as, que o ho m em d eve res peitar, reconhecendo os métodos peculia res de cada ciência e arte. A invest igação m e t ód i c a e m t o d o s os campos d o saber, levada a cabo de um modo verdadeiramente científico e segundo as normas morais,

nunca será realmente oposta à fé, já que as realidades profanas e as da fé têm origem no mesmo Deus. Quem se esf or ç a c o m h umildade e constância por perscrutar os segredos da natureza é, mesmo quando disso não tem consciência, como que conduzido pela mão de Deus, o qual sustenta as coisas e as faz ser o que são. Seja permitido, por isso, deplorar certas atitudes de espírito que não faltaram entre os mesmos cristãos, por n ã o r e c o n h e c e r em suficientemente a legítima autonomia da ciência e que, pelas disputas e controvérsias a que deram origem, levaram muitos espíritos a pensar que a fé e a ciência eram incompatíveis. Se, porém, com as palavras “autonom ia das realidades temporais” se entende que as criaturas não dependem de Deus e que o homem pode usar delas sem as ordenar ao Criador, ninguém que acredite em Deus deixa de ver a falsidade de tais afirmações. Sem o Criador, a criatura não subsiste. De resto, todas as pessoas qu e c rêem , de qualquer religião, sempre souberam ouvir a sua voz e manifestação na linguagem das criaturas. Antes, se se esquece Deus, a própria criatura se obscurece”. Acolhamos o desafio à conversão que tais palavras suscitam!




  

 

  





                             

                          

                          

    

   

   

 

um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. 16Então mandaram os seus discípulos, junto  com alguns do partido de  H erodes, para dizem a  Jesus: “Mestre, sabemos  que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. 17Dize-nos, pois, o que pensas: é lícito ou não pagar imposto a César?” 18Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha?



  

  

19Mostrai-me a moeda do im posto!” Levaram-lhe então a moeda. 20 E Jesus disse: “De quem é esta figura e a inscrição desta moeda?” 21Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai, pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.  Jesus é mestre. Seus ensinamentos nos evangelhos se dão principalmente por meio de parábolas ou questionamentos dos interlocutores ou provocados por ele mesmo.O texto em destaque segue a segunda via: a dos debates. Mateus, em seu capítulo 22 apresenta quatro debates: 1º) trata do debate com os herodianos sobre a legitimidade dos impos-

tos (vv 15-22); 2º) com os saduceus a respeito da ressurreição (23-33); 3º) é com os fariseus sobre o mandamento maior (3440); e o 4º) é o suscitado pelo próprio Jesus sobre o Messias, Filho e Senhor de Davi (41-47). O texto de hoje enfoca o primeiro dos debates do esquema: “a legitimidade dos impostos”, com a questão proposta: É lícito ou não pagar imposto a César? A resposta do mestre a esta questão é: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Ela tem levado alguns políticos incomodados pela vigilância eclesial a usá-la para dizer que a Igreja não deveria falar da ação política, mas somente da espiritual. No entanto o texto não assevera isto.

 

 

 



    

    

A envergadura da respost a de J esus: “Dai a César o que é de César...” vai mais além das pretensões dos adversários, que queriam captá-lo no ardil da armadilha: que ele se opusesse aos rom anos, amigos dos partidários de Herodes, e fosse condenado. Com sua postura, o mestre anuncia a eles e a toda a humanidade um princípio de enorme importância, que é o parâmetro entre poder político e poder religioso, entre Estado e Religião; ou seja, que o contribuinte em sua ação positiva não se compromete com a autoridade de Deus, pois a ordem desejada por Cristo não vem necessariamente limitada àquela política. Jesus é livre: não possui, nem leva nenhuma moe-

     

 

da. Vós questionais, mas levais convosco o dinheiro romano. Se receberdes o dinheiro do Estado, deveis ser honestos com ele! Roubam-se não só as pessoas, mas o Estado. O mestre segue a arguição na linha sapiencial e antes de responder, apresenta outra pergunta: “De quem é esta figura e a inscrição desta moeda?” (v 29). Figura equivale à imagem, ou seja, “De quem é esta imagem na moeda?”. O ser humano é feito à imagem de Deus (Gn 1,26). De quem é esta imagem? Dai o que é dele! O que importa é o homem como um todo, em sua dignidade, necessidade e responsabilidade, como imagem de Deus. Assim é melhor entender, que se dê a César... e a Deus, o que é de Deus.

  

    




 

Rádio Vaticano. O Papa Francisco presidiu no domingo, 15, na Praça São Pedro, a Canonização dos Mártires brasileiros de Cunhaú e Uruaçu: André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27 Companheiros. Além dos nossos mártires, o Santo Padre canonizou também três Protomártires do México: Cristóvão, Antônio e João, mortos por ódio à fé, em 1527 e 1529. Na mesma cerimônia, foram canonizados o sacerdote espanhol, Faustino Míguez, fundador do Instituto das Filhas da Divina da Divina Pastora, e o Frade Menor Capuchinho italian o, Ângelo de Acre.  

Os Beatos Mártires André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27 leigos foram assassinado, em 1645, em defesa da fé católica, em Cunhaú e Uruaçu (RN). Em 1645, os soldados holandeses, de religião

Com informações da Rádio Vaticano. Antes de rezar a oração mariana do Angelus, o Papa fez no domingo, 15, um anúncio surpreendente, que diz respeito de perto à realidade brasileira. Após saudar todos os peregrinos e delegações oficiais de Brasil, França, Itália, México, Ordem de Malta e Espanha, países de origem dos santos recém-canonizados, Francisco disse: “Atendendo o desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo, decidi convocar uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região

 

Calvinista, ocuparam o nordeste brasileiro, lev an do c o n sig o u m pastor protestante para convencer os residentes a renunciarem à sua fé católica. A o c h e g a re m a Cunhaú (RN), onde residiam vários colonos, que trabalhavam nos canaviais, soldados e índios tapuias invadiram a Capela do Engenho de Cunhaú, durante a Missa dominical, celebrada pelo Padre André de Soveral, e os assassinaram em 16 de julho. Aterrorizados com o episódio de Cun haú, muitos m oradores de Natal pediram asilo no Forte dos Reis Magos; out ros se refugiaram em lugares improvisados. Mas, no dia 3 de outubro, foram levados para as margens do Rio U ruaç u, o nd e foram massacrados por cerca de 80 índios e soldados holan deses armados. Segundo cronistas da época, o leigo Mateus Moreira teve o coração arrancado pelas costas. Agonizante, Mateus repetia a frase “louvado seja o Santíssimo Sacramento”.

Além d os Márt ires brasileiros, foram canonizados também os Protomártires do México: Cristóvão, Antônio e João, crianças que morreram, em 1527 e 1529, por não renunciarem à sua fé em Jesus Cristo. As crianças mártires de Tlaxcala representam os m ártires de toda a América Latina, porque foram os primeiros a dar testemunho da sua fé”; foram os primeiros nativos de etnia americana, convertidos à fé católica, a derramar seu sangue

Pan-amazônica. O Sínod o será em R oma, em outubro de 2019. O objetivo principal desta con voc aç ão é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspec t ivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de

justiça e de paz”. Há vários meses, temse cogitado a realização de um encontro do Papa no Vaticano com os bispos de toda a região (nove países compõem a Pan-Amazônia) para avaliar os desafios e buscar respostas comuns para seus mais de 30 milhões de habitantes. Em maio de 2017, o Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da REPAM, Rede Eclesial Panamazônica, entrevistado pela RV, ressaltou a importância de dois aspectos fundamentais: “o propriamente missionário e evangelizador naquela região, e a questão ecológica: a importância da floresta Amazônica e a ameaça que ela está

  

   

por Cristo no continente. Cristóvão nasceu, provavelmente, em 1514; Antônio e João por volta de 1516. Foram cruelmente mortos por seus conterrâneos porque, em nome da fé católica, rejeitaram a idolatria e a poligamia. Cristóvão morreu em 1527 e Antônio e João em 1529. As crianças Mártires de Tlaxcala foram declaradas Padroeiras da Infância mexicana.  

Por fim, o Papa Francisco canonizou ainda

o sacerdote espanhol, Padre Faustino Míguez, fun dad or do In stit uto Calazans das Filhas d a D i vin a d a D ivin a Pastora, e o Frade Menor Capuchinho italiano, Ângelo de Acre. Faustino Míguez nasceu em Xam irás, Espanha, em 1831. Frequentando a escola de São José de Calazans, dedicou-se à educação da infância e da juventude, aos sofrimentos e enfermidades da alma e do corpo do povo. Ciente da importância do papel da mulher na família e na sociedade fundou,

em 1875, o Instituto das Filhas da Divina Pastora, para a promoção humana e cristã das meninas, especialmente das mais pobres. Padre Faustino morreu em Getafe, aos 94 anos de idade, no dia 8 de março de 1925. Ângelo de Acre nasceu na Calábria, sul da Itália, em 1669. Aos 18 anos, entrou para o Convento dos Capuchinhos, em Acre. Fez a profissão religiosa em 1691 e recebeu a ordenação sacerdotal. Como sacerdote dedicouse à pregação, simples e fervorosa, acompanhada de milagres e conversões, oração e muitos êxtases. Como Provincial Capuchinho foi chamado “anjo da paz” e, como verdadeiro filho de São Francisco, achava necessário carregar cinco pedras preciosas: austeridade, simplicidade e observância das Regras, inocência de vida e caridade sem limites. Seis meses antes de morrer foi acometido de cegueira. Em 1739, com 70 anos de idade, expirou serenamente na sua terra natal, Acre, onde seus restos mostrais descansam em um grande santuário.



sofrendo de destruição, de degradação, de desmatamento, etc.”. A REPAM trabalha em sintonia com a Santa Sé,

Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Secretariado da América

Latina e Caribe de Caritas (SELACC) e Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR).

  Com informações da Rádio Vaticano. Mais de 300 mil pessoas devem participar da missa presidida pelo Papa Francisco em Yangon, Mianmar, no dia 29 de novembro, no campo de esportes de Kyaikasan, assegurou o Cardeal Charles Maug Bo no domingo, 15 de outubro.

Myanmar está entusiasmado por ter a presença do Santo Padre, que visitará o país de maioria budista de 27 a 30 de novembro, de onde partirá para o país vizinho, Bangladesh. O Pontífice também terá encontros com os principais monges budistas e líderes de ou-

tras religiões, além de se reunir com os bis pos, sacerdotes, religiosos e cidadãos do país, em uma série de pro gramas intensos. Vários comitês estão sendo form ados para uma melhor preparação e acolhida da histórica visita do Santo Padre a este país da Ásia do Sul.




unem em procissão nas Filipinas



a g ê n c i a G au d i u m P ress. Milh ares de devotos se congregaram em Manila, Filipinas, para a tradicional procissão de Nossa Senhora do Rosário de La Naval que rodeia a paróquia de São Domingos em Quezon City. A grande procissão em honra da Santíssima Virgem marcou o mês dedicado à devoção do Santo Rosário. A procissão c omeçou no Santuário Nacional de Nossa Senhora do Rosário de La Naval, que conserva a venerada imagem há 424 anos. A imagem original é

Com informações da ag ên cia Gaud ium Press. O grupo de Adoraç ão Noturna Mexic a n a d o S a n t í ssi m o S ac ram en t o n a D i ocese de Tampico completou seu centésimo aniversário. A data foi

levada a cada ano pelas ruas da cidade de um percurso à luz de velas que recorda as procissões de importantes Santuários Marianos com os de Lourdes (França) e Fátima (Portugal). A celebração foi antecedida pela transladação da imagem de sua capela lateral altar maior do Santuário e um concerto de música sacra em honra da Santíssima Virgem com a participação dos Cantores da Universidade de São Tomás e o coro dos ‘Tiples de Santo Domingo’, o qual é o mais antigo do país. A im agem de L a Na -

c elebrad a através de uma Santa Missa presidida na Catedral pelo D om José Luis Dibildox Martínez, Bispo de Tampico, e da qual participou o grupo de 50 leigos que se reúne duas vezes por sema-

val foi talhada em marfim em 1593 por um artesão chinês que depois se converteu ao catolicismo. Foi dada de presente à comunidade dos Dominicanos. A escultura parece ser a mais antiga nesse material no país. O patrocínio desta invocação se origina nas Batalhas Navais de Manila em 1646 entre as forças católicas espanholas e os holandeses de religião protestante. A vitória espanhola significou a preservação da identidade católica do país e foi atribuída à intercessão da Mãe de Deus.

na para pedir perdão a Jesus Eucarístico pelas faltas cometidas no México. Fu n d a d a h á 1 1 7 anos, a Adoração Noturna Mexicana é um m ovim ent o de leigos que conta com cinc o



m ilhões de mem bros nas 90 Dioceses mexicanas. A iniciativa foi acolhida pela Diocese de Tampico no ano de 1917 e o nome original do grupo de adoradores noturnos era Congregação Eucarística.

Segundo o Presidente do Conselho diretivo da Sessão Primária de Adoradores de Rubén J avi er Ar riaga, “est a devoção é considerada e reconhecida por religiosos e teólogos que afirmam que esta noite

de oração é uma arma contra o pecado”. Durante a adoração os fiéis recitam uma série de orações em espanhol e latim com as quais pedem perdão pelos seus pecados e os de todo o gênero humano.



   

em Aparecida C o m i n f o r m aç õ e s Portal A12. Mais de 155 mil peregrinos estiveram no Santuário Nacional até as 12h do dia 12 de outubro, feriado da Padroeira do Brasil, segundo dados parciais divulgados pelo Santuário Nacional. Só na missa das 9h30, a principal do dia, cerca de 40 mil pessoas lotaram a Esplanada João Paulo II, onde ac onteceu a celebração, que neste ano foi campal. Outros 20 mil devotos participaram da Eucaristia dentro da Basílica, em virtude das altas temperaturas re-

gistradas em Aparecida (SP) naquela ocasião. O clima auxiliou famílias e grupos que aproveitaram para passar a madrugada acampados no complexo do Santuário. Ao todo, mais de 500 barracas foram contabilizadas durante a noite. A luz da lua também iluminou 8.500 caminhantes, que vieram a pé até o maior templo mariano do mundo pela Rodovia Presidente Dutra, segundo dados contabilizados das 0h às 11h do dia 12 de outubro pela concessionária que administra a via. De

1º de setembro até o começo desta tarde, foram cerca de 20 mil deles caminhando pela principal rota do país. Os romeiros que vieram de carro tam bém en cheram o maior estacionamento da América Latina, que fechou seus portões por duas vezes no dia 12 de outubro. A programação seguiu até a noite, com missa às 19h, presidida pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, seguida do Festival da Padroeira. As festividades se encerraram com um show pirotécnico às 23h.

C o m inf o rm açõ es d a ag ên cia G a u di u m Pre ss. “Virgem da Penha, minha alegria” é o tema para 2018 da tradicional Festa de Nossa S enhora da Penha. Os festejos têm início no próximo mês de abril, entretanto, a organização da terceira maior festa mariana do país já iniciou os preparativos. Extraída da própria música em homenagem à Padroeira das Alegrias, a temática é um dos trechos do hino composto por Frei Alfredo Setaro e Padre João Lírio Tagliarico há 60 anos. A festa que é conhecida principalmente por suas extensas roma-  rias acontecerá entre os dias 1º e 9 de abril deste ano. Brasil, bem como um de 2018. A expectativa S o bre o Co n ven t o dos ícones do Espírito é de que as celebrações da Penha, local no qual Santo, uma vez que sua atraiam mais do que os acontecem os principais arquitetura é caracterís1,6 milhão de fiéis que festejos, é um dos san- tica do período colonial participaram da edição tuários mais antigos do brasileiro.




C í r i o M u s ic a l 2 0 1 7 e stá ch eg and o a o fim , mas ainda dá tempo de participar desse grande evento jovem que é uma realização da Arquidiocese de Belém, Basílica Santuário de Nazaré e Diretoria da Festa de Nazaré com apoio da Com unidade Shalom. E nesta sexta-feira, 20, às 2 0h, qu em vai se apresentar no palco d a C o n ch a A cú sti ca da praça Santuário é a banda Adoração e Vida com seu intérprete Walmir Alencar. A festa aind a co ntar á com a presen ça do grupo Mission ário Shalom no sábado, 21, e o espetáculo teatral C an to d as I ria s, en cerra a program ação no domingo, 22. O espetácu lo apre-

sen ta as tran sform açõ es do h o m em ao lon go d os an os, com o foco na relação com Deus. D esd e 20 14, o Círio M u sical an im a a quadra nazarena com apresentaçõ es d e ren om ado s artistas d o m e i o re l i g i o s o c o m programação gratuita, recheada de musicas, orações e acolhimento espiritual. W illian K allan, da Comunidade Fraternidade O Caminho, conta que participa todos os anos do evento e afirma que vive momentos únicos. “Eu vou para o C írio M u sical po rque ali é um momento que adoramos a Deus através das músicas, é um m om ento de fortalecer a fé e esquecer um pouco das preocupações do dia a dia. Lá,

eu encontro com vários jovens de outras paróquias, de outros bairros buscando viver todos os momentos de amor na fé que nos une”. O Círio M usic al co m e ço u n o d i a 8 e p elo p alco já p assa ram pelo palco diversa s a tr açõ e s, co m o : Eliana Ribeiro, An jos d e R esgate, A d r i an a Arydes, Gil M on teiro, Ton y Alysson , B an da Dom, D alvimar Gallo, Pe . E zeq u iel D alp o zo, Cristo Alegria, Pe. Sidney O liveira e Rosa de Saron. Até domingo, 22, as apresentações podem ser vistas gratuitamente na Concha Acústica da Praça Santuário. As apresentações iniciam após a M issa n a Basílica e os shows são transmitidos ao vivo pela TV Nazaré, canal 30.



mando do dia da conclusão da Festividade de Nossa Senhora de Nazaré ano 2017. O Recírio é uma espécie de convite à recordação dos compromissos e das lições colhidas durante os dias de intensas atividades religiosas: encontros em família, visitas, celebrações eucarísticas, retiros, romarias, confraternizações, shows, promessas e pregações. Após tão rica vivência, nada disso deve ser esquecido! Nestas linhas quero convidá-lo, caro leitor, sobretudo a você jovem, a voltar seu olhar meditativo para a figura de Maria, e a fazer uma espécie de síntese do perfil da jovem Maria de Nazaré. A vida de Maria, conforme os dados dos Evangelhos, é profundamente rica de qualidades que não podem nos passar despercebidamente. Jamais esqueça o seu íntimo vínculo com a pessoa do seu Filho Jesus Cristo. A devoção a Maria, sem Jesus Cristo, é doentia! A nossa devo ção a Nossa Senhora não será suficientemente saudável e significativa se não considerarmos as suas qualidades, ou seja, as suas virtudes, as suas atitudes, a vivência da sua fé, suas próprias escolhas. É necessário que sempre estejamos numa

atitude de contínua purificação da nossa devoção mariana para não perdermos o essencial para a nossa fé e assim podermos imitá-la. Se ficarmos só com a sua imagem, mas distante do seu comportamento histórico, sem nada relacionar à sua vida e nem buscar concretizar suas virtudes em nossa vida, então a devoção fica estéril e perdemos tempo!   Muitas vezes as pinturas nos apresentam Maria como uma mulher adulta com seu bebê ao colo. Na verdade, a noiva de José era muito jovem. Conforme os costumes judaicos, as jovens se casavam muito cedo, por volta dos 15 anos. Maria é, antes de tudo, uma jovem! Apesar da idade, madura! Toda jovem judia sadia, consciente dos seus compromissos diante da vida, inserida em sua cultura, desejava casarse e ter muitos filhos. O fato de a jovem Maria estar na fila do matrimônio significava normalidade de vida, saúde psico-afetiva, consciência juvenil, entusiasmo diante da vida, vivacidade.   Deus conta com essa jovem para ser a porta

de entrada no mundo do Salvador da humanidade. Maria é a portadora da Esperança, da Salvação do mundo. Ela, enquanto jovem, não somente é portadora da virtude da jovialidade, mas é, sobretudo, a portadora do “Vinho novo” (Jesus) que anima, alegra e salva a humanidade (cf. Jo 2,1-11). Em Maria Deus aposta e confia na juventude e lhe entrega uma sublime missão! Deus continua a chamar e a confiar nos jovens de hoje! Para isso, é preciso que você, jovem, não se disperse, não tenha medo de abraçar desafios na Igreja, que se disponha à escuta do chamado de Deus, que se permita viver a experiência de se deixar levar por Deus!   Maria, a mãe de Jesus, quando recebeu o chamado divino era uma jovem cidadã que morava numa vila chamada Nazaré. A vila, enquanto tal, não tinha boa fama, por isso o jovem Natanael, ao ouvir Felipe falar que Jesus era de Nazaré, logo questiona: “De Nazaré pode vir algo de bom?” (Jo 1,46). Esse rapaz era preconceituoso! A jo vem n azaren a, noiva de José, fez a diferença e deixou a mais

profunda marca positiva em sua vila, marca esta que jamais a história apagará. Ela mesma profetizou: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,47). Por isso, passado s mais de dois mil anos, cantam os: “Maria de Nazaré, Maria me cativou!”. Ela cativava a todos por suas virtudes, sua sensibilidade, sua simplicidade de vida, seu cuidado; zelava pelos bons costum es de seu povo, de sua família e, religiosamente, participava da vida de sua comunidade. Gestante, deu grande testemunho de cidadania através da obediência ao decreto do imperador César Augusto que exigiu o recenseamento de todo o império (cf. Lc 2,1). A jovem Maria era uma obediente cidadã. Não era ac om odada, alienada e nem indiferente ao que se passava ao seu redor e nem rebelde! Cumpria suas responsabilidades civis!   Não p ode se di zer bom cristão o jovem que não é bom cidadão. Em Maria os compromissos de cidadania estão profundamente unidos ao seu testemunho de fé. Não podemos separar a fé dos deveres da cida-

dania. Também hoje, os jovens são chamados a testemunhar essa profunda relação entre fé e cidadania. Os jovens cada vez mais podem ser profetas da renovação do mundo e da Igreja.   A virgindade de Maria é mencionada com ênfase pelos Evangelistas (cf. Mt 1,23; Lc 1,27). A virgindade de uma moça era uma das suas mais importantes virtudes, sinal de boa conduta moral, e também condição para a celebração do casamento válido (cf. Dt 22,14-15). Mas a virgindade de Maria vai muito além da condição física. Trata-se de uma realidade muito profunda: tem uma dimensão física, moral, religiosa, espiritual, familiar. A jovem Maria é modelo de integridade total, de plena santidade. A integridade física é reflexo da sua grandeza e beleza moral, do conjunto de suas virtudes, da sua autenticidade espiritual, da fidelidade aos seus princípios religiosos e a paixão indissolúvel pelo bem-estar de sua família. Podemos resumir que Maria era uma jovem muito virtuosa, que tinha valores sólidos, que era portadora de profun-

das convicções morais: contida, casta, disciplinada, preservada, honesta, firme, justa, reflexiva, solidária, crítica!   Maria era uma jovem pura, não contaminada por males morais, sem o influxo das ideologias e nem das pressões machistas e hedonistas do seu tempo. Soube preservar-se, valorizar-se, manter-se íntegra! Num mundo profundamente tentado pela idolatria do prazer, do lazer e das aventuras afetivas e sexuais, como a “onda do ficar”, a jovem Maria de Nazaré desponta como mestra e modelo para ser seguido pelos jovens de hoje.  Você já parou para fazer a avaliação da sua part icipação n as diversas atividades da fest ividade de Nossa S enh ora d e Nazaré? O que ficará de ganho e crescimento? O que precisa ser melhorado? Você concorda que o jovem “bom cristão” deve tam bém ser um “bom cidadão”? Por quê? O que você entende sobre a “virgindade moral” profundamente relacionada à integridade da Vida? Isso é importante para os jovens de hoje?

 




  



 

                     

     

     

     



 



                                                                                                                                                                            

                      

           

 

  

           

         

            

        




utubro é o Mês das Missões, um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro (este ano dias 21 e 22), conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926. “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” foi o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias ( PO M) par a a Cam panha Missionária de 2017. É o mesmo tema do 4º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu de 7 a 10 de setembro passado em Recife, (PE).

Tudo está em sintonia com os ensinamentos do Papa Francisco quando afirma: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus” (EG 1). Essa alegria precisa ser anunciada pela Igreja que caminha unida, em todos os tempos e lugares, e em perspectiva ad gentes. Por isso, o lema: “Juntos na missão permanente”.  

Neste ano, a coleta para o Dia Mundial das Missões será neste fim de semana, nos dias 21 e 22. O envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta do Dia Mundial das Missões, feita nas celebrações do penúltimo final de

semana de outubro. As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo. - As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). Todos os itens da Campanha foram enviados no final do mês de junho às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem dis-

tribuídos entre as paróquias e comunidades. Diferentes sujeitos da missão (leigos e leigas, consagrados e consagradas, diáconos, padres, bispos e o papa), representantes de todas as idades e diversas etnias caminham juntos, depois de terem sido encontrados por Jesus Cristo, e como Igreja em saída, ad gentes, enviada a testemunhar a alegria do Evangelho em todo o mundo. Próxima grande missão dos missionários: o 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5), a ser realizado na Bolívia em 2018.  - Em 2017 a campanha missionária e seus elementos de divulgação como o cartaz e outros materiais trazem o Zapcode

para poder ser acessados gratuitamente com o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Ao focalizar o

aparelho para o cartaz é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

 

fiéis devotos, estamos vivendo ainda, com "Maria, a estrela da Evangelização", “o espírito” do Círio deste 2017, que dentre em breve se acabará, e nos questionamos:

Nós nos fazemos como [Maria] tão pequenina na berlinda que atrai tantos olhares, tanta gente de diversas raças, culturas, religiões, credos, pagãos e até sem fé e religião, porque não?! E até curiosos que acorrem à sua berlinda e se ´apinham´ para vêla passar, qual lemos no Evangelho, até nas árvores subimos para ver a mãe do céu que passa diante de nós. Ninguém escapa aos olhos da Virgem, todos a vêem. Pequenina imagem, grande devoção, grandiosa multidão. Assim como Maria cantou no seu

Magnificat "todas as gerações m e cham arão bendita”! E com o autor lemos e vemos “... ...”. Plácido a encontrou e nós a Reencontramos em nós?! O Círio não é nosso, é  que é o ícone principal de tão excelsa festa e Ela nos conduz a ELE, por MARIA vamos ao CRISTO! Círio não é NATAL de Paraenses, Cirio é CIRIO, e Natal é NATAL. Maria não é [nazinha e nem nazica], ah bom é que somos afetuosos ...? não, podemos nos tornar desrespeitosos disfarçados de afetivos sem nenhuma afetividade, ela é a                Maria, se obser-

varmos, traz nos braços o Cristo que traz consigo o Globo, o mundo, o cosmos! Senhor que rege o mun do e para





onde tudo converge, a pedra angular do Evangelho, portanto! Q ue também nós não rejeitemos a pedra angular, mas a acolh am os em nossa vida, o fruto bendito da Virgem Maria! Pequenina sim, Deus se faz pequeno para nos enriquecer, se faz peque-

no para nos engrandecer! E então poderíamos de novo perguntar como Ela atrai uma multidão de tamanha expressão! Sendo Mãe de Deus se coloca ao lado da humanidade sofrida, está tão próxima dos homens para ficar mais unida a Deus. O Olhar pene-

trante e contemplativo da Virgem é um convite a peregrinar. Peregrinos, não existe o caminho, ele se faz ao caminhar! Peregrinar, já que concluímos nossas pequenas peregrinações para fazer a grande do Círio, e da quinzena, peregrinar é sair de nossa comodi-

dade e ir ao encontro do Senhor [Papa Francisco fala duma Igreja em saída, ir ao outro e não esperá-lo em nossos gabinetes] para que um dia o contemplemos face a face e como nos diz a consagração a Nossa Senhora ‘ver teu rosto, Ó Maria, e contemplar o amor infinito de teu Filho Jesus’! Tão p equ en ina n a berlinda, seguindo o povo e este a olhar, a chorar, a pedir, a agradecer e                                        



o monte das Oliveiras, an tes da asc en são, Jesus deu -nos est a o rdem : “S ed e m in has t est e m u n h as e m to da a parte, at é os c on fins da terra” - At 1, 8. J es u s (M t 2 8 , 1 8 20) d isse a seu s dis c í pu lo s: “I d e a t od a parte anunciar o meu Evangelho e en sinaio s a ob ser var tu d o aquilo que eu vos ensi-

nei. Eis que eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos”. Desde o início do cristianismo, todos os que pediam o Batismo sabiam muito bem que para ser cristão é preciso dar prosseguimento à obra de Jesus. Só é cristão de verdade aquele que cumpre esta ordem de Jesus. Também hoje, para ser cristão de verdade é essencial testemunhar Je-

 sus com palavras e ações. A maior finalidade da existência da igreja cristã é testemunhar Jesus Cristo com obras e palavras. Praticar o Evangelho é ótimo, mas não basta. É preciso também testemunhar com palavras o que se vive. Os bons exemplos são importantíssimos. Mas

sem palavras, podem passar despercebidos e produzir pouco efeito. Porém, pregar e não testemunhar na vida prática, não vale nada. O nosso testemunho deve ser com obras e palavras. Se isto vale para qualquer cristão, católico ou evangélico, vale m ais

ainda para o cursilhista que teve a graça de abrir os olhos no Cursilho. Jesus disse que todo cristão é sal da terra e luz do mundo. Todo cristão precisa iluminar e dar sabor à vida. Infelizmente muitos cristãos são luzes apagadas e lâmpadas queimadas e sal sem sabor.

Am ig o c ursilh ist a, achas difícil ser teste munha? Não sabes como fazer? É fácil: escuta a voz de Deus através da Igreja: participa das Ultréyas e da Escola Vivencial e teus irmãos te ensinarão como fazer com palavras e seus exemplos. Coragem . Jesus te chama. Responde-lhe: “Sen hor, est ou aqui; conta comigo”.






                                                                                                      

                                                                                               

                                                                                                 

                                                                                             

                                                                                                          

 




sorteio para a Família Nazaré 

  Arqu id io ce se d e Belém ainda celebra as alegrias do m ês de ou tubro c om os últimos momentos da festividade de Nossa Senhora de Nazaré. Em meio a esses acontecimentos a fé do povo paraense se renova e a Fun dação Nazaré de Comunicação tem a alegria de promover mais um sorteio para a Família Nazaré no dia 1º de novembro.

Trata-se do sorteio de uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, coberta com um manto confeccionado pelo estilista Luis Lan ger, especialmente para a ocasião. Como foi prometido pela diretoria da instituição, estarão aptos a c onc orrer ao sorteio aqueles benfeitores cadastrados nos meses de setembro e outubro. CAD AS TRO - Para

quem ainda não se cadastrou ainda dá tempo de participar. Basta inscrever-se na Família Nazaré até 31 de outubro. Além de ajudar a evangelizar através dos meios de comunicação, a colaboração dos benfeitores torna possível levar a obra de evangelização da Arquidiocese de Belém aos mais diversos lugares do mundo. O primeiro sorteio no dia de outubro contemplou a benfeitora Maria Inês santos Silva, moradora do bairro do Telégrafo.



       

       



Não é tão resplandecente. Quanta a nossa amada Rainha.

Repleto de rios e floresta exuberantes. Louva sua Rainha, Senhora de Nazaré. Neste Círio deslumbrante.

O brilho que a Rainha emite. È tão forte e brilhante. Que chega a ofuscar. O mais precioso diamante.

A estrela que tanto brilha. Na nossa bandeira querida.

       

De emitir raios tão brilhantes. Maravilha presenteada por Deus. A sua serva mais fascinante. Esses raios tão brilhantes. Que emite seu corpo divino. São dirigidos a todos. Os milhões de peregrinos.

Até o sol não é capaz.

 

       



         

                                    

             

             



        

 














 

 





 





 












 



grand e proc issão do Círio de Nazaré, a Romaria das Crianças reuniu no último domingo, 15, grande número de famílias por algumas ruas do centro da capital paraense. Com o percurso de 2,8 km, a Romaria dos pequenos teve início com celebração eucarística no altar da Praça Santuário, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada por Dom Irineu Roman, um de seus bispos auxiliares. Considerada a quarta maior procissão em número de participantes, a Romaria das Crianças acontece desde o i n íc i o d a d é c ad a d e 90, sempre no terceiro dom in go de ou tubro. Reunindo cerca de 200 mil pessoas, de acordo com estimativa do Dieese/PA e da Diretoria da Festa, ela só perde em número de participações para o Traslado, a Trasladação e o Círio. É o momento em que as crianças, junto com suas famílias, prestam



edição da Romaria das Crianças



homenagens públicas à Virgem de Nazaré. Na celebração qu e an tecipou a saída da 27ª romaria de crianças uma multidão marcou presença na Praça San-

tu ário, ornam en tada com balões coloridos. Nas mãos de cada criança um balão branco. Na homilia, Dom Alberto abordou o c on vite ao Reino dos Céus feito a

todos por Jesus: “Eu ten ho a certe za de qu e t od os n ós que est amos aqu i ficamos felizes quando recebemos um convite para uma festa, todos

nós gostamos disso. As crianças, então, mostram -nos a beleza da alegria de uma festa. Nosso Senhor con vida todo mundo ao seu reino e ninguém pode ficar de fora. Eu quero pedir a vocês para aceitarem o convite de Jesus. O convite para estar perto dele é convite para todos nós.” O convite de Jesus, segundo Dom Alberto, é para a festa que Deus realiza, citando como exemplo o batismo e a P rimeira Comunhão: “Festa essa que tem a palavra Dele e o alimento que é o próprio Jesus”. Nesse sentido de convite, o Arcebispo dirigiu-se às crianças presentes: “Crianças, sejam missionárias, pensem, por exemplo, na infância

e adolescência missionária. Vocês podem mudar o mundo, podem fazer o nosso mundo diferente. Se vocês viverem com esse sorriso nos olhos”. Por fim, convidando todos a olharem para a imagem de Nossa Se nhora de Nazaré exposta, disse: "Essa imagem pequena vai passar o mês de outubro con vidando todo mundo. Quer alguém mais missionário que Maria? Até hoje, através dos títulos que ela tem, através do que o Evangelho fala a seu respeito, através de suas festas, ela continua missionária, especialmente aqui ela é a missionária. Olhem para Nossa Senhora de Nazaré e repitam comigo: Viva Nossa Senhora de Nazaré, Viva!”.

 O Círio das Crianças realiza-se há 27 an os e é c om u m as crianças participarem vestid as de an jos. A Imagem Peregrina é conduzida no alto do carro oficial do Círio, numa delicada estrutura de ferro de c or dourada, tod a decorada com flores. Além do carro que conduz a imagem, compõem a procissão o carro Dom Fúas, a barca do Anjo do Brasil, quatro carros dos anjos e a barca da Guarda Mirim. Este ano, a novidade foi o carro de promessas que levava 12 crianças que tinham recebido alta do Hospital Ophir Loyola. Co m o seu no m e deixa bem claro, essa romaria é formada pelos e para os pequenos.



Desde a animação, realizada por um coral do Cantinho São Rafael, mantido pela Paróquia de Nazaré, até à condução da imagem Peregrina, feita por integrantes da Guarda Mirim auxiliada pela Guarda de Nazaré. Ao longo de percurso de 2,8 km,

muitas homenagens e a grande devoção das crianças vestidas de anjos, seja nos braços ou nos ombros dos pais, seja caminhando. Para Elizabeth Mota, 32 anos, participar da romaria é uma tradição de família, iniciada com a avó, já falecida, que a

levava quando tinha oito anos. Agora, após se tornar mãe, a homenagem segue com a pequena Stephany, de 10 anos, que, na cadeira de rodas, faz questão de participar: “Ela fica bastante alegre neste período do ano, quer participar de tudo. Por conta da redu-

ção de sua mobilidade, nossa família participa pela televisão, assistindo a todos os momentos pela TV Nazaré”. Ao lado da mãe, Mariana Moraes, estava o pequeno Maicon Juan, de 10 anos, vestido de anjo como é de costume. Para Mariana, que também trazia consigo uma casa de isopor, representando a casa própria conqu istada recentemente, a participação das crianças no Círio de Nazaré mostra a importância de iniciar a devoção logo cedo: “Desde cedo eu acho que a família é a base não só da educação como também da religiosidade, é a base de tudo. E conhecer Deus desde cedo é o princípio de qualquer pessoa. Com

a proximidade do Círio das Crianças, ele (Maicon Juan) fica muito entusiasmado com todos os processos, ele fica na expectativa de sair de anjo. Este ano ele disse que sente um espírito romeiro dentro dele e isso me incentiva a trazê-lo a cada ano”. S ai n d o d a P r a ç a Santuário, a procissão seguiu pela Avenida Nazaré, Travessa 14 de março, Avenida Governador José Malcher, Travessa Dr. Moraes, ret ornando à P raça Santuário pela Avenida Nazaré. À chegada, a imagem foi acolhida ao som do hino oficial de Nossa Senhora de Nazaré, “Vós sois o lírio mimoso”. Ao final, a bênção, emocionada, de Dom Alberto.












de Miscelânea, por uma quest ão de justiça e a bem da verdade, - o seu a seu dono - afirmei que em não pouc as das inúmeras coisas boas existentes na festividade de Nossa Senhora de Nazaré, em especial no Círio, havia o dedo de Mízar Bonna. E, para comprovar a veracidade dessa minha afirmação, citei os onze mantos da Senhora da Berlinda - prefiro essa expressão à de “imagem peregrina”, pois peregrinos somos nós, não Ela – bem como o uso de símbolos nos mantos e a iluminação feérica das lojas da João Alfredo, no tempo em que a Trasladação, inadequadamente, uma vez que essa rua muito estreita, passava por lá. Quando ia me referir ao belo arco permanente, que fica à entrada da praça fronteira à Basílica, na esquina da Generalíssimo, meu es-

paço acabou. A título de curiosidade: sabiam que, como nota, surpreso, o poeta pernambucano Manoel Bandeira, num belo poema sobre nossa cidade, com a qual se encantou à primeira vista, é só em Belém que o marechal Deodoro da Fonseca é chamado de generalíssimo? Comecemos daí, desse bendito arc o. Não havendo dinheiro, não sei em que ano, para fazê-lo, imaginado que fora, em boa hora, pela Diretoria da Festa e encomendado à arquiteta e artista plástica Dina Oliveira, uma das glórias do nosso Pará, com o Círio praticamente às portas, Mízar, atrevida e intrometida como ela própria se auto-define, com o que não concordo – falou: “Faço um arco naquela esquina. Não vai ser o imaginado, mas não faltará o arco. A festa não pode ficar sem esse arco.” E acrescentou:

“Necessito de ferreiro, eletricista e confiança. Imaginei e desenhei um arco simples.” Ele, palavras suas, deveria ser assim: “saía das duas esquinas numa espécie de poste com arabescos que se juntavam no meio, no alto. Nesse meio, armado, um Lírio com as pétalas feitas de folhas de flande mesmo recortadas, abrindo o Lírio para o céu. Dentro, aparecendo como saindo do

Lírio, a imagem de Nossa Senhora bastante iluminada pelas lâmpadas postas no interior das pétalas. O Lírio pintado de branco, só a Senhora colorida e os arabescos tomados de lampadinhas.” Ela tomou a frente e fez, a danada, como diz o nosso povo ao elogiar a criatividade e a ousadia de alguém. Duvidando, dê o leitor um pulo à praça para vê-lo: está lá até hoje.

  

E sua luta, felizmente vitoriosa, pela saída dos ônibus e caminhões pesados, que trafegavam dia e noite pela 14 de março por trás da Basílica, provocando comprovadas rachaduras por baixo do presbitério? E a soltura dos 300 pombos brancos, ideia simultânea, em 1966, sua e do Oswaldo Tuma, coordenador da Festa, e mais, dos balões, das pétalas de acácias amarelas e do papel picado, atirados à chegada da berlinda à Basílica? Faz poucos dias, abro meu e-mail e que vejo? Uma queixa sua, mais ou menos nestes termos, sintetizada: “por favor, cônego, pare de me elogiar em seus artigos! Quer matar a velha?” Parece que já estou vendo-lhe a carranca ao ler este artigo: tiririca, vá a má palavra, por não ter sido atendida. E eu, com isso? Não estou nem aí. Faço-o porque

sinto dever fazê-lo: por uma questão de justiça e de direito e por amor à verdade. Como afirmei lá em cima, o seu a seu dono, senhora com nome de estrela. Matar nada! Mulher resistente está aí. Tanto mais que, como a senhora mesma escreve em seu “Meus 80 Círios”, à pag. 246, textualmente: ... “Eu sempre fui boa para receber elogios, eles não me alteram, e as críticas, então, não dou a mínima bola se forem contra minha pessoa.” É, dona Mízar? Pois então vá se preparando para aguentar, que ainda vem mais por aí, a menos que eu chine antes, no que não creio, pois, como dizem meus inimigos, aquele velho, segundo uns, é carne do cão, segundo outros, carne de cabeça. Ainda bem. Ai de mim se não o fosse: há muito já teria ido para o beléleu. Shalom!

    



                                 

                           

                                                  

                

                                            

 










 novidades do vestibular da Faculdade Católica neste ano está a criação de um pólo no Colégio Santo Antônio, localizado na travessa Frei Gil de Vila Nova, área da praça Dom Macedo Costa, 128, no bairro do

   Faculdade Católica de Belém, divulgou o edital que oficializa o período das inscrições ao Vestibular 2018 para os cursos em bacharelado em Filosofia e Teologia. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 30 de novembro. As provas serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro. O candidato tem duas opções de inscrições: na modalidade online pelo site catolicadebelem. com.br ou presencial na sede da Faculdade Católica de Belém, situada na rodovia BR 316, Km 6, no município de Ananindeua.   - De acordo c om o edit al, são

Comércio, em Belém. O pólo poderá receber 200 acadêmicos no turno da noite. O funcionamento dos cursos nesse pólo está condicionado à existência de 25 alunos aprovados e matriculados em cada curso.

          

     

ofert adas 400 vag as, das quais 200 são para o curso de bacharelado em Filosofia, sendo 100 vagas para o turno

da manhã e 100 vagas para o t urn o da n oite; as outras 200 vagas são para o curso de bacharelado em Teologia,

sendo 100 vagas para o turno da manhã e 100 vagas para o turno da noite.  - Entre as

    

   Fazenda da Esperan ça traz m ais uma vez ao Brasil o grupo multicultural Gen Rosso, que tem suas raízes no Movimento dos Focolares, para a realização do projeto “Toda Vida tem Esperança”. Centenas de jovens que se recuperam da dependência química terão a oportunidade de participar de uma programação especial com o Gen R osso n as cid ades de Joinville, Aparecida, Vitória, Maceió e Belém. Em todas elas, os jovens participarão de momentos de aprofundamento pessoal e espiritual nos primeiros dias. Depois, poderão escolher participar de workshops e oficinas temáticas que envolvem a preparação de um grande evento como cenário, dança, música, divulgação, entre outros. E para culminar a experiência, subirão ao palco, juntamente com o conjunto internacional, para para apresentar com eles o musical “Street Light”. O projeto tem c omo objetivo levar aos jovens uma proposta de valorização da vida, da esperança, da cultura da partilha e da fraternidade como ferramentas de transformação. Todas essas propostas presentes na his-

tória narrada no musical. “As pessoas passaram a ser descartáveis e sem valor, fortalecendo assim as campanhas de banalização da vida, a normalidade no a b an d o n o d e c r i an ç a s e idosos e o cresc im ento da c ult u ra d o prec on c eit o e discriminação de raça/cor, gênero e classe. A falta de valorização da vida faz com que o Brasil tenha altos índices de violência, que nos ú l t i m o s c in c o an o s t e ve mais m ortes que os países em g uer ra” , d estac a Frei H ans Stapel, fundador da Fazenda da Esperança.  - O Gen Rosso nasceu em 1966 em Loppiano (Florença), a partir de uma idéia de Chiara Lubich (vencedora do Prêmio Unesco: Educação pela Paz em ‘96) que presenteou a um grupo de rapazes uma bateria vermelha a fim de que pudessem com unicar, através da música, mensagens de paz e fraternidade universal, com o contributo para a realização de um mundo mais unido. Ao longo desses 50 anos, o G en Rosso já fez mais de 2.500 espe tác u los, 23 0 t u rn ês, apresent ações em 24 línguas e passou por quase 50 países.



O musical conta a história verdadeira de Charles Moats, um jovem afro-americano que viveu em um gueto da cidade de Chicago, em 1969. O enredo envolve um grupo

de jovens envolvidos pelas realidades desafiadoras de uma comunidade carente e como a música pode difundir valores e transformar essa realidade. Um fantástico retrato da vida dos anos 60 com um to-

que atual. O espetáculo conta com expressões de rua, hiphop nas coreografias e um cross-over musical entre rock e blues, um mix de melodia e rap, tango, música africana, céltica, rock e pop.










 

padre José Maria da Silva Ribeiro, pároco da Paróquia Santa Maria Mãe de Deus, no bairro do Maguari, em Ananindeua, foi nomeado no dia 16 de setembro passado pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, assessor eclesiástico arquidiocesano da Pastoral do Dízimo. Padre José Maria substitui o cônego Djalma Lopes da Costa, que atuou como assessor eclesiástico de 2008 a 2017, ano do seu falecimento. A Equipe Arquidiocesana de Pastoral do Dízimo (EAPADI) foi formada em agosto de 1998, atendendo ao convite do então Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Vicente Zico, a partir das orientações contidas no Plano de Pastoral da Arquidiocese, tendo como orientador espiritual Monsenhor Marcelino Ferreira e como assessor eclesiástico Padre José Maria Ribeiro. A EAPADI atua nas sete Regiões Episcopais e, quando solicitada, presta assessoria a diversas dioceses. No âmbito da Arquidiocese de Belém, padre José Maria, sacerdote há 31 anos, atuou como presidente do Tribunal Eclesiástico do Regional, assessor eclesiástico da União dos Juristas Católico de Belém, presidente da Associação Nacional de Presbíteros do Brasil, presidente Regional da Comissão de Presbíteros do Regional Norte 2 e

pároco em paróquias da Arquidiocese de Belém. Nesta entrevista exclusiva, o novo assessor eclesiástico arquidiocesano da Pastoral do Dízimo destaca as principais linhas de atuação nessa nova missão.   -       

Pe. JM - Eu vejo duas etapas nessa caminhada. A EAPADI está se preparando para celebração dos 20 anos no próximo ano. Então, eu considero uma coisa providencial de Deus. Fiquei dez anos à frente da equipe, assessorando, animando, através dos meios de comunicação. Me afastei durante dez anos e estou voltando agora a pedido do arcebispo, já fazendo uma experiência de uma caminhada mais amadurecida, são 20 anos de caminhada. Então, eu já vejo com muito bom gosto, muito bom grado, todo o trabalho desenvolvido pela equipe. Eles assumiram com tanta responsabilidade, se encarregam de andar nas regiões assessorando a formação das equipes, das paróquias, isso para mim é uma grande alegria e vejo isso como presente de Deus tendo que voltar agora a pedido do arcebispo, agora estou colhendo os frutos que semeei com a equipe lá atrás. Para mim é o tempo da colheita, intensificando essa plantação cada vez mais, melhorando cada vez mais, respondendo



aos novos desafios de hoje. É um novo tempo que vou ter que encarar, com muita serenidade, consciente dos desafios que são outros.

ma de con hecimen to e de dinamismo. Essa conscientização passa necessariamente pelo estudo, pelo aprofundamento dos documentos sobre o que é o dízimo.  Nós temos agora, recen temente lançado pela  Conferência Nacional Pe. JM - O trabalho de do Bispos do Brasil, o implantação já foi feito, documento “O Dízimo hoje precisamos de revi- na Comunidade de Fé: talização. Orientações e ProposAs equipes que são tas”, Documento 106. responsáveis pelo di- É nesse documento que namismo e organ iza- todas as equipes devem ção do dízimo em cada se ap oiar par a lev ar paróquia precisam ser adiante o trabalho, com revitalizadas também mais dinamismo, com para que tenham cada mais ardor missionávez mais consciência e rio, tornando o dízimo o ardor missionário para não simplesmente uma levar às pessoas a impor- cobrança mensal, mas tância do dízimo como um forma bonita de ser um sistema que educa Igreja hoje, despertando para a fraternidade. através do dízimo o sentido de pertença dos fiéis  católicos daquela paró quia. Acho que esse é o  grande desafio que nós Pe. JM - A gente ob- temos que enfrentar. serva a necessidade de as pessoas qu e estão  assumindo as equipes  d a Past o ral d o Dí ziPe. JM - Atualmente o mo investirem mais na sistema dízimo contemsua formação, em for- pla quatro destinações.

A primeira é a dimensão religiosa, que consiste na manutenção de tudo que se refere ao culto divino, à manutenção dos ministros ordenados, padres. A segunda é a dimensão missionária: refere-se ao cuidado com os agentes de evangelização que estão a serviço da paróquia. Parte do dízimo é destinada à formação desses agentes que estão a serviço da missão e, também, à formação de futuros padres, ajuda destinada às comunidades mais pobres que não têm como se manter. É a dimensão missionária, a Igreja se tornando irmã da outra. A terceira é a dimensão social, ou seja, a promoção humana. Parte desse dízimo deve ser destinada a projetos que objetivam a realização de cursos profissionalizantes, o atendimento emergencial das pessoas que chegam a cada paróquia pedindo, solicitando ajuda. Nessa área existem outras duas dimensões: a dimensão emergencial e a dimensão de promoção social. A quarta dimensão é a eclesial que consiste no

sentido de pertença da paróquia à Igreja. Eu faço parte desta paróquia, então, devo me sentir parte integrante desta Igreja. Se eu me sinto membro efetivo desta comunidade, através do dízimo eu estou colaborando para que esta paróquia se torne acolhedora, alegre, bonita, organizada.         

Pe. JM - Esse projeto, que é uma opção pastoral da Igreja no Brasil, a Pastoral do Dízimo, se torne cada vez mais um meio de conhecimento e de conscientização das pessoas, para que se tornem membros efetivos e afetivos de uma Igreja de comunhão e participação, uma Igreja de saída, que é o que o Papa Francisco pede. Que a Pastoral do Dízimo seja de fato um instrumento nas nossas paróquias, nas nossas comunidades, nas nossas regiões episcopais, de conscientização, para que tenhamos cada vez mais um dízimo de qualidade, no seu verdadeiro sentido da palavra.

      

  

 

 

 





  

   












realiza Semana da Vida

Frassinetti promove a “Semana da Vida: Deixe-me Nascer”, de 20 a 25 de novembro. O evento, em sua segunda edição, objetiva criar uma consciência sobre o valor da vida humana. As inscrições podem ser feitas pelo site www.catolicadebelem.com.br ou na paróquia, Cidade Nova VI, WE 72,

762. Informações pelo telefone (91) 3279-2620. Durante os cinco dias de evento a programação conta com celebração de missas, palestras com palestrantes reconhecidos em âmbito nacional e estadual. Participam como facilitadores Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém, a médica Kátia Regina Cordovil de Al-

meida; a pastora Damares Regina Alves, coordenadora do Movimento Nacional Brasil Sem Aborto; o advogado Samuel de Jesus da Silva Lobato, coordenador do Grupo “Sementes da Misericórdia” , da Basílica Santuário; a odontologista Isabella Mantovani Gomes, membro da Comissão de Bioética e Defesa da Vida, da Arquidiocese

de Campinas, e a pedagoga Ana Ariel Monteiro Barbosa, coordenadora e representante no Estado de São Paulo do movimento Brasil Sem Aborto. Padre Idamor da Mota é o idealizador da iniciativa e conta com uma equipe para a realização do evento. Segundo ele, todos os palestrantes têm muito a falar sobre a questão.

  

18h20 - Terço pela vida (Jovens em Missão) 19h - Santa Missa, conduzida pelos jovens e presidida por Dom Antônio de Assis

19h - Santa Missa, conduzida pelo GOTH e presidida por Monsenhor Possidônio Carrera da Mata 20h - Palestra “O abortamento e suas consequências”. Palestrante doutora Kátia Cordovil   

 

20h - Palestra “O valor e a inviolabilidade da vida humana na perspectiva da Evangelium Vitae” Palestrante: Dom Antônio de Assis   

18h20 - Terço pela vida (GOTH)

18h20 - Terço pela vida (Pastoral da Catequese) 19h - Santa Missa conduzida pela Catequese e presidida por Dom Irineu Roman. 20h - Palestra “Onde há vida, há esperança: fortalecendo a mulher vítima de estupro” Palestrante: Ana Ariel (Campinas - SP).

 

18h20 - Terço pela vida (Pastoral da Criança) -19h - Santa Missa conduzida pela Pastoral da Criança e presidida pelo cônego Silvio da Silva Trindade. 20h - Palestra: “A vida como direito fundamental do nascituro”. Palestrante: Samuel Lobato (Belém - PA).  

18h20 - terço pela vida (Pastoral do Batismo) 19h - Santa Missa conduzida pela Pastoral do Batismo e presidida por Padre Everson Viana. 20h - Palestra: “Em defesa da Vida,

da Família e da Infância”. Palestrante: pastora Damares Alves (Brasília - DF).  

18h20 - Terço pela vida (Movimento da Divina Misericórdia) 19h - Santa Missa conduzida pelo Movimento da Divina Misericórdia e presidida pelo cônego Ronaldo Menezes. 20h - Palestra: “Legalização do Aborto: mitos e verdades”. Palestrante Isabella Mantovani (Campinas - SP).





O tradicional parque de diversões ITA Center Park é uma das grandes atrações durante a quadra nazarena do mês de outubro em Belém. Os brinquedos estão disponíveis ao público desde o início deste mês no parque instalado na área do estacionamento do Centro Social de Nazaré, próximo à Basílica. Os ingressos não sofreram alterações de preço em relação à festividade do ano passado e de acordo com a gerência do parque, o público conta com com 22 brinquedos este ano, sendo que 9 deles são voltados exclusivamente ao público infantil e o restante, ao público jovem e

Dia 17 passado, dois dias antes do calendário oficial, o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público (Pasep) está liberado para correntistas da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) com mais de 70 anos. Os bancos transferirão, sem custos, o dinheiro



adulto. Além disso, uma das atrações é um cinema com capacidade para 15 pessoas em cada sessão. Todo ano é feita uma vistoria no circuito elétrico do parque e dos brinquedos, bem como uma verificação da segurança dos equipa mentos. A fiscalização realizada pelo Corpo de Bombeiros ocorreu durante o último final de semana de setembro. A equipe dos bombeiros também realiza uma simulação de atendimento em situações de queda de energia. Além da vistoria do Corpo de Bombeiros, para garantir a segurança dos usuários, a Polícia Civil instalou uma

delegacia dentro do parque como parte da Operação Círio 2017. A delegacia, além de dar o suporte nos eventos na praça Santuário, possibilita ao público o registro de boletins de ocorrência. O horário de funciona mento do parque de diversões é das 16h às 22h todos os dias. A gerência do parque estima que um público de cerca de 200 mil pessoas passem pelo parque durante os eventos da festividade de Nossa Senhora de Nazaré. Mesmo passado o Círio, os brinquedos e serviços do local ficam disponíveis ao público até o encerramento da festa.

aos beneficiários com conta nas instituições financeiras. A retirada é válida somente para os trabalhadores com carteira assinada que contribuíram para algum dos dois fundos até 4 de outubro de 1988. Os clientes com dúvidas podem consultar as páginas da Caixa www.caixa.gov. br/cotaspis ou do Banco do Brasil www.bb.com.br/pasep.

 O Ministério da Educação prorrogou o prazo de aditamento de renovação semestral de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O novo prazo vai até o dia 20 de novembro, válido para contratos simpli-

ficados do segundo semestre de 2017. Também foi prorrogado para a mesma data o prazo para transferência integral de curso ou de instituição de ensino. Os aditamentos só podem ser feitos pelo site sisfiesportal.mec.gov.br.



                                                                                  

 



  












   

                

                                         

   



                                                             

             

           

                   

    

           

              








  sustentada pela fé revelamse no ápice do CÍRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ em Belém do Pará há mais de dois séculos. Filhos de toda parte acorrem à capital paraense em busca do calor dos raios de MARIA, ESTRELA DA EVANGELIZAÇÃO que, sob a sua materna proteção, sustenta unidos tantos irmãos de fé que concentram a atenção na imagem de Maria, a Mãe de Jesus, como

ícone de uma força que confirma a alegria da graça alcançada e revigora todos para seguir em frente, seguindo a Estrela capaz de interceder por cada um junto ao seu Filho Jesus. Inspirada pela mesma alegria que ainda se faz sentir, a ARQUIDIOCESE DE BELÉM e a FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO expressam louvores a Deus pela mais completa generosidade de todos aqueles que disponibilizaram seus dons para

contribuir com a bonita festa que despontou de Belém para todo o mundo a harmonia de um povo unido pela fé para reverenciar Nossa Senhora de Nazaré, envolvidos pela celebração do Ano Mariano no Brasil. Que o Senhor abençoe cada pessoa ou instituição que conosco celebrou a beleza do 225º Círio de Nazaré em Belém do Pará. A todos, nosso MUITO OBRIGADO!














mais nova das procissões oficiais em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a romaria dos corredores, chega a mais uma edição neste sábado, 21. A procissão inicia-se às 5h30, com saída da praça Santuário de Nazaré. A Diretoria da Festa de Nazaré disponibilizou camisas oficiais para venda na 4ª edição da romaria, no Centro Social de Nazaré, assim como fez na ciclo romaria. O recurso angariado será revertido para uma das principais obras sociais da paróquia: o Cantinho São Rafael, que atende crianças carentes em Ananindeua. Entretanto,

a Diretoria da Festa destaca que para participar da procissão, a aquisição não é obrigatória, assim como nenhum tipo de inscrição ou compra de produtos. “D esde a prim eira edição algumas pessoas nos pediam uma camisa oficial para ficar de lembrança da romaria. Então, aproveitamos a ideia da venda das camisas para ajudar na manutenção do projeto social realizado no Cantinho de São Rafael, que funciona o ano inteiro atendendo crianças e adolescentes carentes; mas a compra não é obrigatória e não há qualquer tipo de inscrição. É uma romaria”, considera

  Uma das mais antigas romarias oficiais da quadra nazarena, a Procissão da Festa, ocorre neste domingo, 22. Assim como a Romaria da Juventude, todos os anos, esta procissão saí de uma comunidade diferente com o objetivo de contemplar a todas. Este ano, a saída será da Com unidade Sagrada Família. A proc issão está pre vista para 8h, logo após a missa presidida por Dom Irineu Roman, Bispo Auxiliar de Belém. A caminhada, de apro xim adam en t e 1,6km , começa na Rua Domingos Mar-

reiros, seguindo pela 14 de março, Rua Antônio Barreto, Av. Generalíssimo Deodoro, Av. Nazaré até à Praça Santuário. Em um clima agradável, o público aguardado é composto, principalmente, por paroquianos de Nazaré. O primeiro registro dessa romaria é do século XIX. A tradição, que teve início em 1881, tem o percurso alterado a cada ano, para abranger todas as comunidades que integram a Paróquia. A estrutura metálica em que a Imagem Peregrina será conduzida terá a decoração de Wando Nascimento.



o diretor coordenador do Círio, Roberto Souza. A romaria percorrerá 7km das principais ru-

Nesta segun da-feira, 23, o clima será de despedida da Festividade Nazarena. Desde cedo, milhares de pessoas devem lotar a Basílica Santuário de Nazaré, para acompan har a em o c io nan t e cerimônia de retorno d a I m ag em O ri gi n al de Nossa S enhora de Nazaré ao Glória, marcada para as 5h30. Em seguida, por volta das 6h, na P raça Santuário, Dom Alberto preside a última missa da quinzena nazarena. Às 7h, a capital paraense vive mais uma edição do Recírio, proc issão que marca o encerramento da Festividade de Nossa S enhora de Nazaré. O m en or p erc ur so das 12 procissões oficiais é também um dos

as do centro de Belém. Co m saí d a d a p raç a Santuário, a procissão seguirá pelas avenidas

Generalíssimo Deodoro e Conselheiro Furtado, travessa Pe. Eutíquio, praça da Bandeira, ru-

as João Diogo, Coronel Fontoura, Tomázia Perdigão, contorno pela praça Frei Caetano Brandão (Igreja da Sé), rua Pe. Champangnat, avenida Portugal, rua 16 de Novembro, avenida Almirante Tamandaré, travessa Gama Abreu, avenida Nazaré até o retorno à praça Santuário.  - A primeira romaria dos corredores foi em 2014, como sugestão de uma comitiva de corredores de rua da capital paraense, que encaminhou o pedido, que foi aprovado pelo arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e pela Diretoria da Festa.



m ai s em o c i on a nt e s, m arcad o pelo u so de lenços brancos de pessoas que acenam como forma de despedida de N ossa S en ho ra . S ão

percorridos aproximadamente 650 metros, nessa romaria que contorna a Praça Santuário até o Colégio Gentil Bittencourt, na Aveni-

da Magalhães Barata. A Imagem Peregrina será conduzida pelos diretores da Festa de Nazaré em um andor decorado por Simone Cosme.










 



legria, animação e fé foram as principais características da 8ª das 12 romarias oficiais do Círio de Nazaré: a romaria da juvent ude. A proc issão aconteceu no sábado, 14, logo após a missa das 14h, presidida por Dom Irineu R oman , Bispo Auxiliar de Belém. Tradicionalmente, essa romaria muda seu local de saída para contemplar todas as comunidades da região. Este ano, saindo da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, a pro-



Romaria da Juventude cissão percorreu as ruas de Belém acompanhada por milhares de jovens tocados pelo Espírito Santo que, com muita alegria, participaram de momentos de evangelização, oração, louvor onde homenagearam a imagem Peregrina de

Nossa Senhora de Nazaré. O movimento Adorar Jesus, da Paróquia de Nazaré, ficou responsável pela trilha sonora da romaria. Participaram da procissão o Arcebispo Metropolitano de Belém, Do m Alberto Taveira

Corrêa, seus Bispos Auxiliares, Dom Irineu Roman e Dom Antônio de Assis Ribeiro, além dos Padres Barnabitas, Luiz Carlos Nunes Gonçalves, Reitor da Basílica Santuário, Padre Francisco Saraiva e Padre DeogratiasMuderwa.

Um símbolo importante nessa procissão é a Cruz Missionária que mede, aproximadamente, quatro metros. Toda feita em madeira, a cruz foi conduzida por jovens de todas as regiões episcopais no decorrer da procissão, em esquema

de revezamento. À chegada da procissão à praça Santuário, houve a bênção dos fiéis com a imagem de Nossa Senhora e, logo após, foi celebrada Missa na Basílica Santuário de Nazaré, presidida por Dom João Kot, OMI, Bispo de Zé Doca – MA. A Romaria da Juventude teve sua primeira edição em 2001 e é organizada pela Diretoria da Festa de Nazaré e Padres Barnabitas, com o apoio dos jovens das paróquias e comunidades da Arquidiocese de Belém.





Dom ingo, 15, foi a vez dos pequenos prestarem suas doces homenagens à Virgem de Nazaré em mais uma edição da romaria das crianças. A procissão iniciou logo após a missa das 7h, presidida pelo Arcebispo Metropo-

procissão o carro Dom Fuas, a Barca do Anjo do Brasil, quatro carros dos anjos e a barca da Guarda Mirim. A novidade deste ano é que um dos carros de promessa levou 12 crianças do Hospital Ophir Loyola, que se encontravam de alta.

litano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, na Praça Santuário. P rocissão realizada há 27 anos, a romaria das crianças tem uma imagem comum: a participação dos pequeninos vestidos de anjos. A imagem Peregrina foi

conduzida em cima do carro oficial do Círio numa delicada estrutura de ferro de cor dourada. A decoração da peça foi realizada pelo paisagista Paulo Morelli. Além do c arro qu e conduz a imagem Peregrina, participaram da

O trajeto de 2,9 km foi animado pela Banda Municipal de Vigia. A procissão iniciou na praça Santuário, seguindo pela avenida Nazaré, travessa 14 de Março, avenida Governador José Malcher, travessa Dr. Moraes, retornando pa-

ra a avenida Nazaré até a praça Santuário. No palco da Concha Acústica o coral de crianças do Cantinho de São Rafael, mantido pelas Obras Sociais da Paróquia de Nazaré, e a banda da Juventude Zaccariana animavam o público

  Virgem de Nazaré continuaram no último final de semana com três rom arias. A prim eira delas aconteceu na manhã de sábado, 14, na praça Santuário de Nazaré: a Ciclo romaria. Nessa procissão, milhares de romeiros acompanh aram a imagem

Peregrina com bicicletas, muitas delas enfeitadas com referências à festa nazarena. Um trio elétrico ajudou a animar a 7ª romaria da programação d o Cí ri o de Na zaré . Milhares de c iclist as participaram e, ao final, foi realizada a já tradicional premiação

dos três primeiros coloc ad os no con c urso da bicicleta mais enfeitada. Foi a 19ª edição do cortejo que durou cerca de duas horas. A ciclo romaria foi criada há 13 anos, a pedido da Federação dos Ciclistas do Estado do Pará e da Associação dos Ciclistas de Icoaraci.
















 

carregados de delicadeza espiritual, humildade profunda, ternura poética e sensibilidade estética (alguns pequeninos, outros grandiosos), que encantaram o meu olhar neste tempo santo da graça divina, desde os seus preparativos no mês de agosto até a presente quadra nazarena, que ora vivemos. Convido você, caro leitor, na companhia dos anjos da Corte Celeste, a fazer um passeio por alguns desses momentos/ espaços que, como um mosaico, compuseram a beleza espiritual-artística do Círio 2017. Nossa primeira parada dá-se na manhã de formação dos dirigentes de peregrinação, realizada no Hangar em 27 de agosto de 2017. Em meio ao barulho reinante, eis que um sacerdote, de olhos fechados, em um profundo silêncio interior, corria entre os dedos as contas do Terço. Como se estivesse transportado para outro espaço, pe. João Paulo Dantas (coordenador teológico do Livro de Peregrinação do Círio 2017, que ali estava para presidir a Oração da Manhã e orientar os dirigentes), entre um m omento e outro da formação e rezava silenciosamente o Rosário, fato não passou despercebido do povo que próximo dele estava e muito os edificou. No intento de conhecer os detalhes e as significações do desenho do



o ano dedicado a Maria, o Círio de N azar é g an h o u novas cores. Com o tema "Maria, estrela da evangelização", uma invocação presente na exortação apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, celebramos o círio 2017 com fervor e luz. Círio é a festa do povo de Deus. Está na alma do paraense e, de certa forma, dos católicos do Brasil. É a maior procissão do mundo. Mais de 2 milhões de pessoas se juntam num grande coro que grita viva a virgem de Nazaré, viva, viva, viva! É um grito carregado de fé e esperança. O



Manto que vestiu Nossa Senhora no Círio 2017, vislumbrados pela designer Aline Folha (para efeito de escrever o Memorial descritivo), quando este ainda estava em construção pela delicadeza das mãos e do coração de Marilza Ramos, nosso passeio fez duas paradas em sua casa. Tudo naquele ambiente transcendia amor...leia-se, de um lado, o amor de uma filha de Maria, que ultrapassou os limites do cansaço e do sacrifício para fazer o Manto que vestiria a sua Mamãe Celestial para o Grande Dia e, de outro, o amor da Mãe Maria por essa virtuosa filha, cuja sensibilidade estética e espiritual muito lhe agradava. Como não ficar feliz e rezar diante daquela obra de arte que transcendia ternura poética? Seguimos nosso passeio até a Faculdade Católica, onde nos dias 19, 20 a 21 de setembro de

povo se reúne em volta da mãe e escuta mais um a vez o pedido de Jesus: Eis ai tua mãe! O verdadeiro discípulo e discípula amada acolhe a mãe e a leva para casa. A berlinda se move, quase que flutua no meio da multidão, ornada de flores e coroada com seus filhos. A pequena imagem torna-se peregrina. Visita as paróquias, os hospitais, as prisões, o comércio, as escolas e tantos outros lugares. Sua presença é, de fato, evangelizadora. Ela nos comunica uma mensagem de esperança. A festa fica por nossa conta. Muitos chegam de longe, romeiros, que caminham

2017 aconteceu o Simpósio Internacional de Mariologia. Sentimos o Céu se abrindo e vindo a nós, descortinando conhecimentos antiquíssimos e outros mais novos, interligando temáticas teológicas e artísticas, dando real significação à fervorosa devoção mariana do povo paraense. Uma verdadeira dádiva. Chegamos ao dia 5 de outubro de 2017, data de apresentação do Manto que vestiria Nossa Senhora para os festejos do Círio. Que outro lugar do mundo faz uma festa, como se diria antigamente, com pompas e circunstâncias (aqui inclusa a Santa Missa primeiramente, e uma superprodução de lançamento, com direito a holofotes, música e cerimonial) para apresentar um rico e belíssimo Manto para a Rainha do Céu e da Terra? Só mesmo em Belém do Pará...

quilômetros e deixam alguns dias suas famílias para encontrar uma grande família: a família de Nazaré. É um mar de gente, um mar de homens, mulheres, crianças e jovens, também muitos idosos, romeiros e romeiras, promesseiros, curiosos, agnósticos, todos chegam para ver, contemplar, e a maioria tenta chegar pelo menos perto para tocar com os dedos no manto que envolve a pequena imagem da mãe. Braços se levantam, preces são elevadas. Quantas e quantas

E eu ali, pequenininha, impactada, como se estivesse vendo o Manto pela primeira vez. Em minha companhia estavam duas rom eiras de primeiro Círio: Irmã Silvana (da Comunidade “Luz da Vida”) e Tamara Bessa (minha sobrinha, que reside em Ribeirão Preto). O olhar e o semblante das duas transcendia uma luz inigualável. Aliás, a mesma luz emanava do olhar de Dom Alberto. O estado de alegria santa e elevação espiritual era tamanho que não consigo explicar. Mas você, caríssimo leitor, sabe muito bem a que me refiro... No sábado do Círio vivi dois momentos únicos: a chegada da Mamãe do Céu à escadinha da Estação das Docas, vinda da romaria fluvial; e a saída da Berlinda, toda decorada de rosas, do barracão dos carros, situado ao lado da Casa de

orações ficam no silêncio dos gestos de pessoas que se arrastam pelas ruas de Belém pagando promessa, muitos descalços, outros com uma casa na cabeça, um braço, uma perna; enfim, gestos e ritos que revelam na simplicidade de quem crê a grandeza da força de Deus salvador que passa pelas mãos da mãe cuidadora. É um mar de gente que enche nossos olhos, alegra o coração e faz vibrar o carinho pela virgem Mãe de Deus. A pequena imagem de 25

Plácido, sendo levada até a frente do Colégio Gentil Bittencourt. A chegada dos barcos, lanchas e jets sky à Estação das D oc as, Ver-o-Peso e Complexo Feliz Lusitânia foi algo bastante emblemático e de uma beleza mística imensurável. Nesses três espaços, localizados às margens da Baia do Guajará, temos representados três momentos históricos da nossa Belém: o nascimento da cidade e seus primeiros anos (Complexo Feliz Lusitânia e Ver-o- Peso), a Belle Époque e os tempos contemporâneos (Estação das Docas, onde funcionou o antigo Porto Fluvial de Belém). Eis que a Estrela da Evangelização nestas terras amazônicas perpassou todos esses momentos históricos dessa feliz e abençoada cidade e chegou ao século XXI, sempre a abençoar o povo e sendo por ele homenageada. Que outro lugar da terra honra a Mãe do Céu com uma colorida e bonita romaria nas águas? Somos mesmos privilegiados. Presenciar essa beleza transcendente naquele complexo arquitetônico histórico e, ainda, ver a Rainha da Amazônia receber honras

de Chefe de Estado, não tem preço. No sábado à tarde, testemunhamos a finalização da decoração da Berlinda, feita por Paulo Morelli e uma equipe de valorosos colaboradores. As poucas pessoas ali presentes no barracão (Guardas da Santa, diretores do Círio e esposas, funcionários da limpeza, assessoria de comunicação da Basílica, entre outros...) ficaram extasiados, como que em estado de torpor. Afinal, estávamos diante do Trono da Rainha, todo perfumado por belas rosas. Chegarmos perto daquela beleza mística, tocar nas rosas, rezar, sentindo-se parte daquele Jardim suspenso e nele depositar, em oração, ped idos de in úmeras pessoas cujos nomes vinham ao nosso coração, fo i u m a ex per iên c ia ímpar que para sempre nos marcará a memória. Como não elevar a alma ao céu ante o perfum e inebrian te que emanava daquele Jardim Sagrado? No próximo artigo, daremos continuidade ao nosso passeio. Por enquanto, fiquemos a aspirar o odor da santidade que emanou desses momentos, ora retratados.

 

 

cm que, segundo a lenda, Plácido encontrou às margens do igarapé Murutucu e levou para casa e voltou novamente para o igarapé para dizer: eu quero ficar aqui. Ela ficou e nos visita a cada círio como aquela presença cuidadora, educadora da fé, socorro nos perigos, auxiliadora na hora da desesperança. Ela é a mãe solícita que nos une e se torna irmã, companheira, amiga. Nós a chamamos de rainha porque colocaram uma coroa na cabeça dela, mas ela quer

ser a serva de todos. Ela não veio para ser servida, mas servir. Não veio para dar trabalho, mas trabalhar. Não veio para ficar distante, na glória, mas para entrar em nossas casas dando a mão a cada um sem pedir nada em troca. Ela é mãe de Nazaré que na simplicidade atende ao filho que chora, alimenta o faminto, consola o triste, canta para o que não consegue dormir, cura as chagas do enfermo e seu manto nos protege e revela sua grandeza. Ela leva ao colo o Filho bendito, apresentando-o a todos, ensinando-nos a dizer sempre: A Ele toda a glória e poder, pelos séculos dos séculos. Amém.










 

Maria de Nazaré



acontecem tradicionais festividades onde Nossa Senhora de Nazaré é homenageada, como é o caso de Marabá, sudeste do estado. Ali, segundo a organização local da festividade, mais de 200 mil percorreram as pricipais vias da cidade no domingo, 15, pela manhã, para prestar homenagens à padroeira. A procissão percorreu 7,5 quilômetros de ruas do município, com várias homenagens ao longo do trajeto. A romaria teve inícío com Missa campal, e após a celebração eucarística, os fiéis começaram a romaria dedicada a Nossa Senhora.  O círio em Marabá



reúne diversas manifes-

tações de fé dos devotos. Um dos momentos fortes de oração acontece quando a procissão passa por uma área denominda de bambuzal. Naquela área, sombreada pelo bambuzal, os fiéis costumam ajoelhar-se para pedir perdão a Deus. A expressão de fé e devoção acontece após a pregação do sacerdote que percorre a procissão animando os romeiros. A oração é penitencial, orientada pelo padre, mas é também um ocasião de louvor. Nessa mesma oportunidade, os devotos agradecem também à intercessão da Virgem de Nazaré pelas graças alcançadas. A presidência da festa de Nossa Senhora é de Dom Vital Corbellini, Bispo de Marabá.





 

 



 












 








Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.