Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

ANO CVIII - Nº 992 - PREÇO AVULSO: R$2,00

www.fundacaonazare.com.br

Mutirão pela VIDA na região do Acará

Inserida na Semana Social Brasileira, a Arquidiocese de Belém promove sábado, dia 7, na Comunidade Boa Vista, área missionária do baixo Acará, a primeira jornada de serviços essenciais voltada para moradores atendidos pela Pastoral das Ilhas. CADERNO 2, PÁGINA 1 ARQUIVO: LUIZ ESTUMANO

n COMUNIDADE de Santa Maria ira acolher a Jornada Social no baixo Acará

A Vida e o tempo na Rádio Nazaré: 15 ANOS

DIVULGAÇÃO

Dedicado a valorizar a ção pela Rádio Nazaré FM. pessoa idosa, o programa Comemoração ocorreu na "A vida e o tempo" chega sede da Fundação Nazaré. aos 15 anos de evangelizaCADERNO 2, PÁGINA 2

Memorial para PE. BRUNO em Belém LUIZ ESTUMANO

n EQUIPE do programa "A vida e o tempo" - 15 anos no ar, na Rádio Nazaré FM

Missa pelo Servo DOM ELISEU

LUIZ ESTUMANO

Nos 39 anos de partida de Dom Eliseu Maria Corolli para a morada eterna, homenagem da Congregação Irmãs de Santa Teresinha com Missa na Basílica. CADERNO 2, PÁGINA 6 Padre Bruno Sechi recebe homenagem com Missa e inauguração de Memorial em Belém. Sacerdote fundou o Movimento República de de Emaús. CADERNO 1, PÁGINA 2

n ESTÁTUA em homenagem a padre Bruno Sechi

Igreja festeja SÃO TARCÍSIO Não haverá a grande procissão, mas Servidores do Altar centralizam na Santa Missa a festividade do padroeiro São Tarcísio neste mês. CADERNO 1, PÁGINA 2

n HOMENAGEM a Dom Eliseu Corolli


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ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

Padre Bruno Sechi em MEMORIAL em Belém Fundador do Movimento República de Emaús, o padre Bruno Sechi faleceu em maio do ano passado, deixando legado de vida exemplar, lembrança que marca as comunidades por onde ele passou na Arquidiocese de Belém. Reconhecido pelos trabalhos sociais, padre Bruno Sechi, é sempre lembrado, e agora, uma exposição em Belém torna mais fácil recordar a memória do sacerdote: um memorial, no interior de uma academia espostiva, em Belém. Sechi faleceu aos 80 anos e em 2021 para celebrar a data do seu aniversário natalício, dia 31 de julho, o sa-

cerdote terá seus feitos mais notáveis aos olhos de familiares, amigos e fiéis que poderão encontrar no local, referências de sua vida e missão na Igreja. Fundamentado em valores cristãos, Sechi fundou o Movimento República de Emaús, e foram os seus integrantes que junto com uma academia de esportes em Belém, inauguraram dia 31 de julho, o “Memorial Padre Bruno Sechi”. O Memorial fica na histórica chaminé, na rua Municipalidade. Documentos, fotos e registros pessoais reunidos pelo Movimento de Emaús ocupam o

espaço dentro da acdemia, dedicada à vida e obra de Sechi, que viveu como influente defensor dos direitos humanos de crianças, adolescentes e jovens. A inauguração do memorial aconteceu pela manhã em ato às 9h na sede da academia situada na rua Municipalidade, 489. Precedida da Santa

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

Missa, presidida por Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata, Vigário Geral da Arquidiocese de Belém, a celebração eucarística foi dedicada à memória do padre italiano, que morreu, vitima da covid-19. A arquiteta Áurea Venturieri organizou o espaço e Fernando Pessoa é o curador.

SERVIÇO: Memorial Padre Bruno Sechi Rua Municipalidade, 489 – Chaminé na Companhia Belém Academia. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, de 9h às 20h; aos sábados, de 8h às 16h; e aos domingos e feriados, de 9h às 14h. Entrada é gratuita.

n MISSA antecedeu a inauguração do Memorial Padre Bruno

n PE. BRUNO faleceu em 2020, aos 80 anos

n ESTÁTUA representando o sacerdote entre objetos da exposição

Servidores do Altar festejam padroeiro SÃO TARCÍSIO A festividade de São Tarcísio é promovida pela Arquidiocese de Belém, através do Conselho Arquidiocesano de Servidores do Altar desde 2007. A 14ª edição celebra o padroeiro dos Servidores do Altar, as crianças e os jovens que auxiliam os sacerdotes nas celebrações litúrgicas. São Tarcísio é recordado dia 15 de agosto, data de seu martírio aos 12 anos de idade,

ao recusar-se a entregar aos pagãos que o abordaram em Roma, as hóstias consagradas que levava para os cristãos presos, perseguidos pelo imperador Valeriano. Grandiosa procissão com coroinhas de todas as partes da Arquidiocese de Belém, costuma homenagear o santo, mas devido a pandemia, não haverá. Respeitando as determinações da arquidiocesanas

A

os domingos nas celebrações nós proclamamos que cremos em Jesus Cristo e no que ele ensinou. Crer não é só aceitar como verdade, mas assumir na prática o que proclamamos. Durante 40 dias após sua ressurreição, Jesus aparecia e desaparecia, e preparava os seus discípulos para a sua saída visível deste mundo. Jesus não abandonou o homem neste mundo, mas só deixou de ser visível a nossos olhos materiais. Muitas e muitas vezes ele disse: “Eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo”. Ele disse também: “Onde se reunirem dois ou três em meu nome, eu estarei ali no meio de-

Missas a nível arquidiocesano animam a festa que abre sábado, 7, às 9h30, na Paróquia de Cristo Rei. Dia 14, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, preside Missa Solene por São Tarcísio, às 10h, na Paróquia São José de Queluz. Domimgo, 15, dia do padroeiro, cada grupo de Servidores do Altar celebrará a solenidade em suas paróquias.

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ (antoniomattiuz@gmail.com)

CURSILHO DE CRISTANDADE

Creio que subiu aos céus les”. Assim, ele continua vivo conosco e no meio de nós. Mandou seus discípulos a darem continuidade à missão que ele iniciou na terra de implantar o Reino de Deus com uma vida nova. ‘Subiu ao céu’ significa que ele voltou a ocupar o seu lugar de 2ª pessoa da Santíssima Trindade, onde estava desde toda a eternidade. Jesus está sentado à direita

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

e das autoridades sanitárias, haverá Missas, todas transmitidas pelas redes sociais dos Servidores do Altar. "São Tarcísio, o olhar para Cristo segundo a Fé, Esperança e Caridade!" é o tema da festa que convida todos os Servidores do Altar e devotos de São Tarcísio, a, assim como o padroeiro, olhar para Jesus Cristo, mesmo em meio às dificuldades encontradas.

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

de Deus Pai - Estar sentado à direita de Deus significa que ele está na Santíssima Trindade. Ele está lá, não só como Deus, mas também como homem. Desde sua ascensão ao céu, a nossa humanidade faz parte da Santíssima Trindade. Jesus ressuscitou como primícias. Depois dele nós seus discípulos ressuscitaremos para estar sempre com ele – Ef 1, 20-21.

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

De onde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Isto significa que o Pai lhe entregou todo o poder de julgar. Na verdade, o julgamento consistirá em confirmar o que cada um escolhe agora para si. Quem escolhe seguir Jesus nesta vida viverá com ele para sempre. Quem escolhe ficar afastado de Jesus e levar vida contrária a seus en-

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

sinamentos, Jesus confirma a sua escolha (Jo 3, 18 e 12, 48; 1Cor 3, 12-15.20; Mt 12, 32; Hb 6, 4-6 e 10, 26-31). Mateus em 25, 31-46 diz que o julgamento será sobre como nós tratamos o próximo necessitado e sofredor. Na eternidade cada um terá o que escolheu na terra com sua vida. Com o julgamento, suas escolhas serão confirmadas para sempre. Na eternidade cada um terá o que escolheu para si enquanto estava neste mundo. Deus respeita a nossa liberdade e as nossas escolhas. Cursilhista! Ajuda teus irmãos a fazerem suas escolhas corretas, e leva alguém a fazer o Cursilho. Amém.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

CONVERSA COM MEU POVO

A

Pão VIVO para a vida do mundo

Igreja nos oferece uma série de leituras do capítulo seis do Evangelho de São João, em torno da Multiplicação de Pães e do Discurso de Jesus a respeito do Pão da Vida. Podemos identificar a convergência que desemboca no anúncio da Eucaristia, com as provocantes palavras do Senhor: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (Jo 6,51). Daqui nasce a oportunidade para refletir sobre a Eucaristia e nossa participação consciente

"Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo". no mistério do Corpo e do Sangue do Senhor. As narrativas da instituição da Eucaristia se encontram na primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1 Cor 1,23-29) e nos Evangelhos Sinóticos, Mateus (Mt 26,26-29), Marcos (Mc 14,12-22) e Lucas (Lc 22,7-20), enquanto o quarto Evangelho se refere a

modo de anúncio no capítulo seis, como acabamos de recordar. Nos Atos dos Apóstolos, as primeiras comunidades eram fiéis à “fração do Pão”, primeiro nome da Celebração Eucarística (At 2,42-47). Eram ainda fiéis às outras características da vida cristã, a saber, a doutrina dos Apóstolos, a Oração e a Comunhão de Bens. A Celebração Eucarística, especialmente no dia do Senhor, Páscoa Semanal, tornouse ponto de referência para a vida cristã, modo concreto e privilegiado de santificá-lo, no cumprimento de um dos preceitos da Lei de Deus. A Eucaristia se manifesta assim como o cume de toda a ação da Igreja e a fonte de toda a sua vida. É em primeiro lugar direito de a Comunidade Cristã participar da Ceia do Senhor, tornando-se tambémdever sagrado, como expressão de fidelidade ao Senhor, que se faz presente no meio de nós. Vale a pena recordar a magnífica Homilia de Bento XVI, em maio de 2005: “Este Congresso Eucarísticoquis apresentar o domingo como “Páscoa seman a l ” , e x p re s s ã o d a identidade da comunidade cristã e centro da sua vida e da sua missão. O tema escolhido “Sem o Domingo não podemos viver” leva-nos ao ano 304, quando o imperador Diocleciano proibiu aos cristãos, sob pena de morte, de possuir as Escrituras, de se reunirem ao domingo para celebrar a Eucaristia e de construir lugares para as suas assembleias. Em Abilene, uma pequena localidade na atual Tunísia, quarenta e nove cristãos foram surpreendidos um domingo

enquanto, reunidos em casa de Otávio Félix, celebravam a Eucaristia desafiando as proibições imperiais. Foram presos e levados a Cartago para serem interrogados pelo procônsul Anulino. Foi significativa, entre outras, a resposta que um deles deu ao procônsul que lhe perguntava por que motivo violaram a ordem severa do imperador. Respondeu: “Sem o domingo não podemos viver”: isto é, sem nos reunirmos em assembleia ao domingo, para celebrar a Eucaristia não podemos viver. Faltar-nos-iam as forças para enfrentar as dificuldades quotidianas sem sucumbir. Depois de atrozes torturas, os quarenta e nove mártires de Abilene foram mortos. Confirmaram assim, com a efusão do sangue, a sua fé. Morreram, mas venceram: agora, nós os recordamos na glória de Cristo ressuscitado.Sobre a experiência dos mártires de Abilene também nós, cristãos do século XXI, devemos refletir. Também para nós não é fácil viver como cristãos, mesmo se não existem estas proibições do imperador”. Trata-se de uma escolha muitas vezes difícil e ao mesmo tempo realizadora de nossa vida cristã! Sem o domingo, sem a Eucaristia, não podemos viver! No correr dos séculos, os cristãos aprofundaram o Mistério Eucarístico como Comunhão com Cristo e os irmãos, Renovação do Sacrifício de Morte e Ressurreição do Senhor e Presença real de Jesus Cristo, realidades que nos atraem e nos sustentam para o testemunho a ser oferecido ao mundo. Como participar de modo consciente,

n DIVERSAS leituras são ofertadas pela Igreja a respeito Pão da Vida

ativo e frutuoso da Eucaristia? Dela nos aproximamos com fé! Não se trata de mera lembrança, mas presença real da entrega do Senhor pela nossa vida e salvação. Não é uma reunião como qualquer outra, mas o acontecimento da Cruz e da Ressurreição do Senhor, Mistério Pascal posto à nossa disposição, para dele colhermos todas as graças de vida e santidade. Preparar-se adequadamente significa viver da graça e na graça de Deus. Como temos a consciência de sermos frágeis e pecadores, sabendo que não merecemos tamanha comunhão com Deus, da qual temos premente necessidade, buscamos a reconciliação com Deus e com os irmãos. O Sacramento da Penitência, oferecido pela Igreja, é o caminho normal a ser buscado para o perdão dos pecados. Além disso, vale recordar e colocar em prática a exigência de reconciliação com os irmãos e irmãs (Cf. Mt 5,20-26). Depois, cada palavra, gesto, movimento, silêncio, tudo o que se realiza na Celebração Eucarística pede inteireza de nossa presença e atenção. Cada parte da Missa, do princípio ao fim, pede consciên-

cia e envolvimento. Quem se aproxima do Mistério Eucarístico o faz porque reconhece o Senhor e a sua presença. Quem comunga, é porque adora! Adorar para comungar, ser capaz de proclamar a realidade de sua presença real. E cada vez que nos aproximamos do Tabernáculo, em nossas igrejas, ali está uma lâmpada a alertar a presença do dono da casa, e podemos repetir: “Graças e louvores sejam dados a todo m o m e n t o, a o S a n tíssimo e Digníssimo Sacramento!” Nestes dias recordamos dois grandes santos, cuja doutrina e prática de vida nos remetem ao Sacrário: Santo Afonso Maria de Ligório e São Pedro Julião Eymard. Que eles roguem por nós para que cresça nossa piedade eucarística!Do Sacrário brota o Culto Eucarístico fora da Missa: a Adoração Eucarística, a Visita ao Santíssimo Sacramento e de modo especial a Comunhão levada aos enfermos, além da possibilidade de receber a Eucaristia nas celebrações feitas nas comunidades, presididas pelos Diáconos ou pelos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. Terminada a Missa, começa a nossa mis-

são: ser comunhão, partilha, doação de vida para os outros. Quem comunga na missa há de comungar na vida, não regateando generosidade, espírito de serviço, responsabilidade social, gestos que prolongam a entrega que Jesus fez em nosso benefício e, em nós, a toda a humanidade, Pão vivo para a vida do mundo!

As primeiras comunidades eram fiéis à "fração do pão"

A Eucaristia se, manifesta, assim, como cume de toda a ação da Igreja, ea fonte de toda a sua vida


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IGREJA

BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)

MISCELÂNEA

Um pequeno GRANDE livro (32)

C

ontinuando a série de artigos cujo objetivo passar para o leitor o encontrável sobre Dom Hélder Câmara no livrinho “o monge e o pastor”, de autoria conjunta do monge beneditino Marcelo Barros e do pastor batista Henrique Vieira, para ser mais preciso, 27 cartas trocadas entre os dois via e-mail du-

impressionado com a afirmação de que você conheceu e caminhou ao lado de dom Hélder Câmara

rante a pandemia que aina não se foi, hoje apreciaremos o que diz sobre ele Henrique Vieira na carta de seis de maio de 2020, em resposta à de Marcelo Barros, vista aqui na edição passada. Sua carta começa assim: “em primeiro lugar, fiquei impressionado com a afirmação de que você conheceu e caminhou ao lado de dom Hélder Câmara”. Segue-se um pedido: “por favor, me fale mais dele”. Depois do que revela como ele e sua comunidade conheceram dom Hélder: atravessados pelas injustiças do mundo, queriam envolvimento com a causa social e tinham desejos de diálogos inter-religiosos. Foi assim que estudaram a vida de dom Hélder. Assistiram ao documentário “o santo rebelde, que fala de

DIVULGAÇÃO

e para minha igreja, de um cristianismo com jeito de Cristo. Que alegria você tê-lo conhecido, meu irmão”! De minha parte é só por hoje. Espero que o depoimento acima seja de alguma forma útil ao leitor. Shalom!

“por favor, me fale mais dele”

n O PASTOR Henrique Vieira

sua história. Dom Hélder, escreve ele, “simboliza para mim (e para nós) o Evangelho simples e libertador de Jesus, comprometido radicalmente com os pobres”. Conta que, recentemente, esteve em Recife e pôde visitar o local onde dom Hélder (como bispo) viveu grande parte de

sua vida e veio a falecer. Diz que olhou para cada canto daquela casa tentando imaginar dom Hélder ali, em seu cotidiano, escrevendo cartas, fazendo suas refeições, desfrutando de seus momentos de oração, e confessa: “ como queria dar um abraço nele! Quando eu

chegar ao céu – vilarejo autopia, eucaristia universal, reino da brincadeira sem fim ... -, ele será uma das primeiras pessoas a quem vou procurar! Pensar em dom Hélder acalma meu coração”. Suas últimas palavras sobre dom Hélder nessa carta: ... “dom Hélder é referência para mim

queriam envolvimento com a causa social e tinham desejos de diálogos inter religiosos

COLÓQUIO de liturgia aborda motu proprio do Papa: “traditionis custodes” O Instituto de Filosofia e Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e a Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP) organizam

o primeiro colóquio de liturgia “Traditionis Custodes implicações eclesiológicas e pastorais“. O evento será realizado no dia 19 de agosto, de forma online, das 19h às 21h30, na página do

IFT – PUC Minas, no Youtube. Participarão da mesa o moderador Danilo César, da PUC Minas; Antonio Manzatto, da PUC SP; Francisco Taborda, da FAJE; e o Antonio Lisboa Lustosa, da PUC SP.

A programação vai destaca a recente publicação do Motu Proprio do Papa Francisco, Traditionis Custodes (16/07/2021), restringiu o uso do rito de Pio V, reconduzindo a Igreja ao c er n e d a re fo r m a

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

da Igreja e da Liturgia promovida pelo Concílio Vaticano II. O evento abriu novo capítulo em torno da liturgia e da Igreja, após a inflexão causada pelos documentos Liturgiam Authenticam (28/03/2001),

Redemptionis Sacramentum (25/03/2004) e a tentativa de Bento XVI de reconduzir os cismáticos tradicionalistas ao seio da Igreja, por meio da Summorum Pontificum (7/07/2007).

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Jo 6,41-51

41Os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”. 42Eles comentavam: “Não é este Jesus o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu? 43Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. 44Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu:

quem dele comer nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido de céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. B) COMENTÁRIO

Prossegue o tema eucarístico. “Os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus”, por seu discurso (v 41). E o que é murmuração? É o fruto da incompreensão da ação de Deus; é a rebelião diante da vontade divina, presente no itinerário de formação do povo da Aliança: “O povo murmurou contra Moisés” (Ex 15,24). E a Torá vai dizendo, que: “Toda a comunidade dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto” (Ex 16,2). Desta forma comentam os líderes: “Iahweh vos dará esta tarde carne para comer, e pela manhã pão com fartura, pois ouviu a vossa murmuração contra

Ele... Não são contra nós as vossas murmurações, e sim contra Iahweh” (Ex 16,8; 17,3). A murmuração é manifestação negativa: “Todos os publicanos e pecadores se aproximavam para ouvi-lo. Os fariseus e escribas, porém, murmuravam” (Lc 15, 1s). A regra mestra do povo de Deus a ser observada é a convocação a escutá-Lo, pelo comando dado no Deuteronômio (Dt 6,4). Os conceituados: escribas e fariseus faziam o contrário, pois quem murmura não escuta e sim quer ser escutado. Aqui Jesus se define como: “o pão que desceu do céu” (v 41); “o pão da vida” (v 48); “o pão vivo” (v 51). Quem é Jesus? Ele declara: “Eu sou o pão” por excelência; alimento eterno. Para os judeus neste caso, o conceito que implica “pão” está vinculado ao prodígio do “Maná” que alimenta o povo na experiência do

caminho pelo deserto. Também se divulgava de que o local de origem de alguém dizia muito sobre a pessoa: “De Nazaré pode sair algo de bom?” (Jo 1,46). Jesus é de ”Belém”, que significa “casa do pão” (hebraico) e também “casa da carne” (árabe). Jesus nasce na convergência dos filhos (Isaac; Ismael) do pai da fé: Abraão. O mestre veio para alimentar a unidade: único povo, único Deus, única fé. E anuncia: “Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (v 51). O povo pediu no Antigo Testamento, alimento para a caminhada; e que foi dado por Deus mediante Moisés na carne e pão (Ex 16). Agora Jesus se apresenta como a solução nutritiva e definitiva. Ele é pão e carne que nutre em dimensão plena da vida.

n 06/08 – SEXTA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Dn 7,9-10.13-14 Salmo - Sl 96(97),1-2.5-6.9 2ª Leitura - 2Pd 1,16-19 Evangelho - Mc 9,2-10 n 07/08– SÁBADO Cor: Branco 1ª Leitura - Dt 6, 4-13 Salmo - Sl 17,2-4. 47.51ab Evangelho - Mt 17,14-20 n 08/08 – DOMINGO Cor: Verde 1ª Leitura - 1Rs 19,4-8 Salmo - Sl 33,2-9 2ª Leitura - Ef 4,30-5,2 Evangelho - Jo 6,41-51 n 09/08 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Verde

1ª Leitura - Dt 10,12-22 Salmo - Sl 147 (148),12-15. 19-20 Evangelho - Mt 17,22-2 n 10/08 – TERÇA-FEIRA Cor: Vermelho 1ª Leitura - 2Cor 9,6-10 Salmo - Sl 111(112),1-2.5-9 Evangelho - Jo 12,24-26 n 11/08 – QUARTA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Dt 34,1-12 Salmo - Sl 65,1-3a. 5.16-17 Evangelho - Mt 18,15-20 n 12/08 – QUINTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Js 3,7-10a.11.13-17 Salmo - Sl 113,1-6 Evangelho - Mt 18,21-19,1


5 BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ INTRODUÇÃO

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colegialidade eclesial tem sua origem nas atitudes de Jesus com seus discípulos. Jesus não trabalhou sozinho. Uma das suas primeiras iniciativas ao iniciar a sua missão foi convocar discípulos formando colaboradores para que continuassem sua missão. Toda e qualquer forma de liderança autocrática não é bemvinda na Igreja, pois conflita com o modo de liderar de Jesus Cristo. O espírito de colegialidade promove na consciência das lideranças a convicção da necessidade do envolvimento de muitos

A colegialidade tem sua origem nas atitudes de Jesus com seus discípulos. Umas das suas primeiras iniciativas ao iniciar sua missão. sujeitos na missão comum. Uma das formas de envolvimento e participação dos fieis de uma paróquia nas decisões pastorais e administrativas é através dos seus conselhos. O pároco, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que compartilhou sua missão, deve promover a corresponsabilidade na comunidade paroquial. Há diversos níveis e formas de envolvimento na paróquia; duas delas estão previstas no Código de Direito Canônico. Estamos falando do Conselho Pastoral Paroquial (CPP) e do Conselho Paroquial para Assuntos Econômicos (COPAE). Mas há outras possibilidades de acordo com as circunstâncias.

Comunhão e corresponsabilidade na paróquia: a importância do CPP E COPAE (10) DIVULGAÇÃO

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O Conselho Pastoral Paroquial (CPP) O Código de Direito Canônico no Cânon 519, afirma que o pároco é o pastor próprio da paróquia que lhe foi confiada, e presta a cura pastoral à comunidade que lhe foi entregue, sob a autoridade do Bispo diocesano, do qual foi chamado a partilhar o ministério de Cristo, para que, em favor da mesma comunidade, desempenhe o serviço de ensinar, santificar e governar, com a cooperação ainda de outros presbíteros ou diáconos e com a ajuda de fiéis leigos, nos termos do direito. O pároco é chamado a reconhecer e a promover a parte própria que os fiéis leigos possuem na missão da Igreja, fomentando as associações (grupos, movimentos, comissões) dos mesmos fiéis para fins religiosos, ou seja, a promoção da evangelização. (cf.Cânon 529, § 2) O Cânon 536 § 1-2 pede que se constitua em cada paróquia o Conselho Pastoral, presidido pelo pároco, e no qual os fiéis, juntamente com aqueles que por força do ofício participam no cuidado pastoral da paróquia, prestem a sua ajuda na promoção da ação pastoral. O parágrafo segundo esclarece que o conselho pastoral tem apenas voto consultivo, e rege-se pelas normas estabelecidas pelo Bispo diocesano.

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A composição e Missão do CPP O Direito Canônico não define questões concretas para a vida das comunidades. Isso depende das orientações das dioceses ou das paróquias. Em geral a composição do CPP, ordinariamente, segue o critério da representatividade das forças vivas: devem participar do CPP um ou dois representantes (coordenador e vice) de todas as pastorais, grupos, movimentos e

n JESUS e o modo como chamou os seus discípulos: exemplo a seguir

órgão dependentes da paróquia. O CPP não é uma comissão de amigos do pároco! É um grupo de fieis corrresponsáveis pela vida da Paróquia! A missão do CPP é aquela de colaborar com o pároco na animação e gestão da vida da paróquia como um todo, promovendo e conservando o espírito de corresponsabilidade, comunhão e fidelidade à Igreja. Visto que a missão do CPP é nobre e séria, então deve haver sabedoria no processo da sua composição; por isso considere-se a idoneidade adequada das pessoas que o compõe. Não pode ser qualquer pessoa porque é uma responsabilidade séria, é um serviço importante e necessário!

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O Conselho Paroquial Administrativo e Econômico (COPAE) A Paróquia é uma comunidade de fieis que tem uma dimensão jurídica, econômica e administrativa. Dessa forma, a atividade missionária e pastoral da Igreja tem consequências jurídicas, econômicas e administrativas. Para que a vida da paróquia seja saudável no desenvolvimento da sua missão é preciso que sejam seguidas orientações, critérios e parâmetros que derivam do Direito Canônico, bem como, da ciência da contabilidade, da administração. Vale a pena lembrar que a paróquia, enquanto instituição, está submissa a padrões administrativos esta-

belecidos por lei, seja de caráter trabalhista, profissional, administrativo e civil. Isso significa que a Paróquia é passiva de processos quando não cumpre seus deveres porque tem uma responsabilidade civil. Por causa da seriedade dessas questões, o Direito Canônico, no Cânon 537, estabelece que em cada paróquia haja um Conselho para os Assuntos Econômicos (COPAE), o qual se rege pelo direito universal e pelas normas dadas pelo Bispo diocesano, e em que os fiéis, escolhidos segundo as mesmas normas, auxiliem o pároco na administração dos bens da paróquia.

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O que significa aconselhar? O papel dos conselheiros, colegiadamente reunidos, é aconselhar! A voz do conselho não elimina a autoridade do líder maior! Privilegiadamente o parecer de cada conselheiro, deve acontecer dentro do colégio dos conselheiros, como ambiente de confronto, reflexão e discernimento. Tais Conselhos não são facultativos, mas necessários porque tem como objetivo garantir a colegialidade dos processos decisórios na vida e gestão da paróquia. Dessa forma a enriquece, a fortalece e estimula a diminuição das margens de erros dos primeiros responsáveis garantindo seu bemestar. Aconselhar é emitir

um parecer, dar uma opinião; aconselhar é sugerir, dar ideias; aconselhar é fazer indicações, dar propostas; aconselhar é advertir, alertar, orientar, discernir; aconselhar é aprofundar o conhecimento de questões; aconselhar é favorecer ao líder um olhar mais amplo da realidade! Aconselhar é uma atitude de corresponsabilidade, de envolvimento! Por isso, o conselheiro deve se sentir livre, ser honesto, autêntico, sincero e responsável em sua atribuição dando o próprio parecer diante das mais variadas questões que devem ser analisadas colegiadamente. O líder que não quer um bom conselho, não é sábio, é orgulhoso. Isso significa que não é qualquer um que pode participar desses Conselhos, mas quem tem condições de contribuir corresponsavelmente e com honestidade com a promoção da Paróquia. Participam de tais conselhos, com diferencial de atitudes, quem tem sentido de pertença, quem tem conhecimento da vida paroquial, quem dá bom exemplo de vida cristã, quem ama a igreja e nela está engajado; quem tem capacidade de reflexão, discernimento e espírito crítico; quem tem desejo de ver a Igreja crescendo uma vez que a mentalidade de “pastoral de manutenção” não avança. É bem-vindo a esses conselhos quem tem consciência de

comunhão e, por isso, sabe escutar, acolher orientações e gosta de trabalhar em equipe; em fim, quem tem humildade e predisposição para a obediência. Recordemos uma séria afirmação do Papa Francisco na exortação Apostólica Evangelii Gaudium: “Não convém que o Papa substitua os episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Neste sentido, sinto a necessidade de proceder a uma salutar «descentralização»” (EG,16). Da mesma forma podemos aplicar essa preocupação em relação ao pároco e a cada um dos líderes de comunidade. Nenhum nível de autoridade deve suprimir a necessidade do discernimento conjunto. A descentralização promove a corresponsabilidade e tende salutarmente a consolidar o espírito de comunhão e participação da Igreja. PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

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Por que são importantes os Conselhos na Vida da Paróquia? Você Conhece os participantes desses Conselhos de sua Paróquia? Estão funcionando? Por que esses Conselhos não são facultativos, mas necessários?

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o espírito de colegialidade promove necessidade do envolvimento

Uma das formas de participação dos fiéis de uma paróquia é através dos seus conselhos


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

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FAMÍLIA NAZARÉ

Comunidade SHALOM reza pelos benfeitores o tema que predominou na liturgia da Missa em Ação de Graças pela Família Nazaré FAMÍLIA

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n PADRE Cledison na presidência da celebração

n COMUNIDADE Shalom auxiliou a liturgia

É

toda sexta-feira, às 16h, a ação de graças pela Família Nazaré, os benfeitores da evangelização na Arquidiocese de Belém. Em agradecimento à fidelidade, compromisso e generosidade de pessoas de boa vontade que ajudam a Fundação Nazaré de Comunicação é que a Santa Missa é celebrada toda semana na Capela

Nossa Senhora de Nazaré, localizada no térreo da instituição, situada na avenida Governador José Malcher, 915, no bairro de Nazaré. Dali, todo o povo de Deus pode acompanhar a celebração eucarística, pois é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30, e simultaneamente pelas redes sociais da Fundação.

A ação de graças da última sexta-feira, 30 de agosto, contou com a participação da Comunidade Shalom e na presidência da Santa Missa o padre Cledison Reis. O sacerdote evidenciou na celebração a participação dos sócios benfeitores da Família Nazaré. “Você que faz parte da Família Nazaré, saiba que é com gratidão que estamos

hoje aqui, celebrando a Missa nesta igreja, mas sabedores de que estamos indo bem longe daqui, entrando nas casas de nossos irmãos, que nos acompanham pela televisão, e desse jeito, podemos levar a mensagem de Deus para mais pessoas. E isto só é possível porque você, com aquilo que dispõe, ainda que seja pouco, está nos ajudando na missão de propagar a mensagem de Deus. Possa o Senhor abençoar a sua vida e a de sua família”. As leituras sagradas foram o tema da homilia do padre Cledison depois. Ele recordou a todos que “é necessário nunca esquecermos que todos somos família na Igreja de Cristo, está em sua Palavra esta garantia, e disso nos fala a liturgia quando se comenta com Jesus que ‘sua família está lá fora’ e Jesus questiona a todos: quem são minha mãe e meus irmãos?”. Novamente, o padre Cledison enalteceu a Família Nazaré. “Minha família é todo aquele que faz a vontade do meu Pai” – é assim a Família Nazaré, esses irmãos que assumem o compromisso de ajudar a Arquidiocese de Belém a ser uma só família, à medida que contribui, da forma que pode, com a evangelização, é como,

n LITURGIA envolveu o tema da família

de fato, ocorre em nossas casas, com nossas famílias, que amamos, e queremos ajudar para que tudo fique melhor. É isso que você faz quando decide ajudar a Fundação Nazaré de Comunicação". SEJA UM BENFEITOR Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/cadastro) ou ligar para o número 4006-9211/4006-9212.

Dessa maneira, qualquer pessoa que queira, pode contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, como integrante da família de benfeitores. A Família Nazaré é compota por pessoas que contribuem mensalmente com doações de recursos financeiros que ajudam a Arquidiocese de Belém a manter a obra de evangelização desenvolvida pelo Jornal Voz de Nazaré, TV Nazaré, Rádio Nazaré e Portal Nazaré.

Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 13/8: SANTA MADRE TERESA DE CALCUTÁ

NOSSOS ANIVERSARIANTES Darcy Cunha Brabo Alzira Reinaldo Simor Glacy Cunha Brabo Clelia Clivia Lobato da Silva Maria de Jesus Siqueira da M. Cunha Maria Leuda de Nazaré Silva Marcus Vinicius Martins Moraes Marcos André Cosme da Silva Alcilene Osmarina Gomes da Silva Domingas do Socorro Cristo dos Santos Ronaldo Martins Espíndola Paulo Andre Silva Carlos Augusto Modesto da Costa Elizangela Santos Valente Maria de Nazaré de Almeida Rodrigues Osmarina de Sousa Neves Ilzadea dos Santos Rebelo Maria Celeste Simões Maria Helena Santa Maria Moraes Caetana Andrade dos Anjos Acácio Nascimento dos Reis Maria Borges de Oliveira Sebastiana Elaine Vasconcelos Brito Sandra Maria Sousa Monteiro Izete Benedita Sarmento da Costa Alexandre Gonçalves de Nazareth Alexandro Teixeira de Arruda Furtado Rauzilda da Natividade Leal Raimunda Carvalho de Almeida Walter Ciriaco Teixeira Fátima Silva da Conceição

Teofila de Oliveira Mattos Nazaré dos Reis Lima e Família Cecília Albertina Oliveira Campos Adra Regina Cecim Albin Roberto de Gusmão Oliveira Izana Marlise Santana Casal Antonio de Jesus Pantoja Magno e Selma do Socorro Gomes Maria Stela Pereira de Oliveira Maria Tereza Vallinoto de Souza Margarida Amarante Maria Célia Silva Tavares Maria Auxiliadora de Jesus Tavares Vera Lucia Azevedo Duarte Nee Luiza Cecim Mota Anisio Rebelo de Farias Jose Raimundo Sousa da Silva Mauro Celso Souza Santos Marivalda Assunção Silva Ernestina dos Santos Silva Maria Lourenço Moraes Correa Diácono Manoel de Oliveira Paes Mara Cely Souza de Abreu Maria Margarida Contente da Silva Elzira Salgado Almeida Costa Sergio Ronaldo Dias da Mota Lourenço da Rosa Miranda Marly Sales do Nascimento Vagner Costa da Silva Paulo Alexandre Pereira Dias Rosselana Nunes da Cruz Adelaide Maria Carvalho Leão

Casal Jose Alípio Pimentel da Costa e Rosangela Maria S. de Souza Lourença Fernandes Menezes Maria Luzia Barbosa Felix Potyguara Tiburcio dos Santos Edite Candida Gonçalves Nely Bezerra Pedrosa Raimunda dos Santos Lopes Mariolina Garcia dos Santos Barile Cirene Vieira Correa Terezinha Vale Lucas Jeanete Maria Pinto Alves Maria de Fátima Marques Araujo Eliete Maria Costa Barroso Luiz Guilherme Cecin Albim Francirlei Pessoa de Oliveira

Raimundo Jorge Nunes da Cruz Vanja Margareth Bahia Vieira Maria de Fátima Duarte Farias Jose Raimundo P de Oliveira Congregação das Irmãs de Santa Doroteia da Frassinetti Altair Alvares Rodrigues Waldelira Nunes de Castro Dinair Maria Barbosa Bastos Elza Tavares de Figueiredo Sueli Maria Araujo da Silva Maria Cirene Gomes de Souza Augusto Martinho Silva Gecirene do Carmo Soares Jonys Richardson Hora de Sousa

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 07/08 – Pe. Evandro Luiz Fonseca Araújo 09/08 – Pe. Valdemir Batista de Sena Júnior 10/08 – Pe. Edvaldo Andrade Amaral 10/08 – Diác. Wilson Ferreira Faro Lima 11/08 – Diác. Francisco Euvágrio Paes Neto 11/08 – Pe. Isan Alves Vieira n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 10/08 – Diác. Pedro de Abreu Ramos 12/08 – Pe. Rinaldo Felipe dos Santos


BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

CADERNO DOIS

MUTIRÃO pela vida na jornada social dia 7 no baixo Acará D PARCERIA da Arquidiocese de Belém com instituições propiciará um dia com Missa, serviços e muita alegria na Pastoral das Ilhas ia 7 de agosto, a Arquidiocese de Belém realizará a primeira Jornada Social na Comunidade Boa Vista, região do Baixo Acará, evento que concretiza a participação da Arquidiocese de Belém na Semana Social Brasileira, mobilização nacional que acontece em 2021 como o tema “Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e Trabalho”. À frente da coordenação da programação arquidiocesana está Dom Antônio de Assis Ribeiro. “Somos convidados a renovar o nosso compromisso pela promoção da dignidade da pessoa humana dando especial atenção à vida das pessoas sem terra, sem casa e sem trabalho”, ressalta o Bispo Auxiliar de Belém. A Semana Social Brasileira é um evento

que visa estimular toda a sociedade brasileira para a necessidade de renovar o seu compromisso com a promoção da dignidade humana, dando atenção às suas necessidades básicas. Inserindo-se na mobilização que acontece em todo o país, e levando em consideração as mais diversas condições desfavoráveis que a pandemia vem causando em todo o mundo, a Pastoral das Ilhas decidiu-se em voltar atenção especial para as populações que vivem na região das ilhas de Belém. A Pastoral das Ilhas atua com frentes de evangelização nas áreas missionárias do baixo Acará e nas ilhas de Cotijuba e Outeiro. Considerando os múltiplos desafios e carências do povo, aproveitando o estímulo da Semana Social Brasileira, que acontece em agosto, a Jornada Social começa para os nativos das ilahs, na Comunidade Boa Vista, no Acará, ponto de encontro para as comunidades daquela região insular participarão, primeiramente, da Santa Missa. A programação será durante todo o dia, iniciando às 8h com a celebração da Santa Missa. Após

ARQUIVO: LUIZ ESTUAMANO

a celebração eucarística, a jornada seguirá com oferta de diversos serviços sociais e atividade lúdica e cultural, encerrando-se às 16h. A Arquidiocese de Belém compreende que o contexto da pandemia do novo coronavírus vem comprometendo a vida das pesspas em todo o mundo, e almeja contribuir para amenizar necessidades des que afetam diretamente as populações ribeirinhas com

n SERVIÇOS serão ofertados à comunidade

quem convivem os missionários da Pastoral das Ilhas. Dom Antônio Ribeiro de Assis, na condição de Bispo Auxiliar de Belém, esteve envolvido em todo o processo de organização da jornada, tomando a Smana Social Brasileira como motivação "para fazermos, com auxílio de instituições parceiras de nossa Arquidiocese, o mínimo que possamos concretamente dar conta para ame-

nizar parte das muitas necessidades de nossos irmãos nas ilhas, dificultadas ainda mais pela pndemia". A programação no Acará levará aos moradores das ilhas não somete a mensagem de Deus, mas também irá dispor de serviços na área da saúde, oficinas de cunho ambiental e de geração de renda, além de atividades ligadas aos aspectos lúdicos da vida, como a dança.

n DA SAÚDE à estética, tudo foi previamente organizado pela Arquidiocese de Belém em reuniões com diversas instituições

Arquidiocese RETORNA com Missas ao vivo pela Rede Nazaré Desde o dia 2 agosto, a Rede Nazaré de Televisão alterou sua programação para privilegiar a Santa Missa, mais uma vez. Tratase do retoro das celebrações eucarísticas, que voltam a a ser transmitida ao vivo pela emissora, após um breve perído de descanso para os celebrantes que levam as Missas ao povo de Deus pelos meios de comunicação de segunda a sexta-feira, às 12h, direto da Residência Episcopal, localizada na capital paraense. Presidência alternada ou em comum, a Santa Missa exibida pela Rede Nazaré de Televisão conta com a participação do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Cor-

rêa, e de seu auxiliar, Dom Antônio ribeiro de Assis, e também de sacerdotes do clero arquidiocesano. As Missas pela TV foram iniciadas no auge das dificulades impostas ao mundo pela pandemia, quando o isolamento social tornouse necessáriio para conter o avanço do contágio pelo coronavírus. Uma iniciativa da Rede Nazaré de Televisão para manter unido o rebanho na Arquidiocese de Belémm e permitir aos fiéis a Comunhão espiritual. As recomendações das autoridades sanitárias perante a pandemia encontram-se flexibilizadas, porém a capacidade de ocupação das igrejas ainda não está plenamente liberada.

n MISSAS direto da Residência Episcopal

FRAME TV NAZARÉ

n ARCEBISPO Dom Alberto e seu auxiliar, Dom Antônio presidem as Missas pela Rede Nazaré

TV Nazaré Por isso, as Missas transmitidas de segunda a sexta-feira às 12h voltam à grade de programação da Rede Nazaré de Telvisão, canal 30. (Ou na sintonia da emissora arquidiocesana em sua cidade). O destaque da Missa na programação da Rede Nazaré de Televisão integra determinação da Arquidiocese de Belém, de 17 de março de 2019, para manter-se em sintonia com as recomendações das autoridades médico-sanitárias e em comunhão nas diversas partes do Brasil, a pedido da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Rádio Nazaré FM A Rádio Nazaré FM (91,3 Mhz) também alterou a programação para proporcionar diariamente aos ouvintes a transmissão simultânea com a TV Nazaré. A Missa poderá ser acompanhada, direto da Residência Episcopal. Para acompanhar em tempo real a celebração eucarística o ouvinte deve sintonizar a Rádio nazaré FM 91.3 Mhz, às 12h, seguindo a mesma transmissão que a Rede Nazaré de Televisão está exibindo ao vivo.

Portal Nazaré e redes sociais Acompanhe as Missas também pelo Portal Nazaré, de segunda a sexta-feira às 12h. Acesse www.fundacaonazare.com.br e escolha se acompanha pela TV ou peloa Rádio Nazaré FM. A página da Fundação Nazaré no Facebook também transmite em tempo real as celebrações da Residência Episcopal. Acesse a página da Fundação Nazaré de Comunicação e participe da evangelização realizada pela Arquidiocese de Belém pela internet.


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ARQUIDIOCESE

CADERNO DOIS

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PROGRAMA: 15 anos no ar, pelo idoso "A "A VIDA E O TEMPO" apresentado pela Pastoral da Pessoa Idosa de Belém comemora aniversário na Rádio Nazaré FM vida e o tempo”, programa apresentado por uma equipe de agentes e voluntários da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) na Rádio Nazaré FM aborda assuntos relacionados à lei do amparo ao Idoso, ações da PPI, espiritualidade, lazer e atividades voltadas à qualidade de vida, com o objetivo de assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação continuada. O programa tem uma hora de duração e surgiu em 2005, suscitado por Dom Vicente Joaquim Zico, na época, Arcebispo Metropolitano de Belém, por ocasião do jubileu da Arquidiocese vivido naquele ano. Três

blocos de 16 minutos cada é o que estabelece o roteiro. Era inicialmente veiculado aos domingos, de 14h às 15h, e, após muitos pedidos, e nove anos no ar, passou a ser transmitido aos sábados, de 17h às 18h. Vários apresentadores passaram pelo programa, mas atualmente Eleonice Ribeiro, mais conhecida como dona Nice, autora do projeto do programa, e Jamesson Nascimento é quem conduzem a programação. A jornada da vida é repassada pelo programa com poesia, louvores a Deus e a Maria Santíssima, oração e a constante interação com os ouvintes em geral, mas o público alvo, a pessoa da melhor idade, é quem marca a audiência cativa no contato com a emissora, relata a equipe que o realizada. A realidade da vida com a pandemia tem impedido uma salutar atividade realizada assiduamente pela produção: o encontro presencial com os ouvintes que, em tempos normais, reunia em uma ocasião especial nas dependências da Cúria Metropolitana de Belém, a equipe do programa e seus ouvintes para

ARQUIVO LUIZ ESTUMANO

n HISTÓRICO momento do encontro com ouvintes do programa que contou com a presença do Arcebispo Dom Alberto

DIVULGAÇÃO

n EQIPE do programa "A vida e o tempo", no estúdio da Rádio Nazaré FM

um momento de conversa, testemunhos e confraternização, um dos mais animados o encontro do tempo do Natal. Um encontro memorável foi o do dia 15 de dezembro de 2018. Aconteceu com o mesmo ritmo dos demais, mas naquela ocasião a presença do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, conferiu fortes emoções entre os presentes, pois era a celebração do oitavo encontro do programa “A vida e o tempo”. Realizado na sede da Fundação Nazaré de Comunicação, festa foi animada pela apresentadora Eleonice Ribeiro, carinhosamente conhecida como Nice, e pela equipe de produção. A poesia marcou o início daquela confraternização pela declamação de poemas da escritora do Carmo, seguida por Dom Alberto que conversou com os ouvintes e equipe do programa “A vida e o tempo”. Relatou antes “a imensa alegria que sinto hoje em estar partilhando este momento com todos vocês”. PROGRAMA - O programa “A vida e o

RÁDIO NAZARÉ

tempo” está na grade de programação da Rádio Nazaré FM há 15 anos pela frequência 91.3 Mhz, todos os sábados às 17h, produzido pela Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) que é coordenada por Criseida Pereira, que delega à voluntária da pastoral Nice Ribeiro a direção do mesmo. Angélica da Conceição, Francisco Assis e Rosa Dias são voluntários também que atuam no contato com o ouvinte ao telefone. A primeira coordenadora do programa foi Ir. Maria do Carmo Dantas foi uma das pessoas que contribuiu assim como 10 apresentadores e 13

SINTONIZE!!! O programa “A vida e o tempo” - Rádio Nazaré FM Sintonize 91.3 Mhz, todos os sábados às 17h Produção e apresentação: Pastoral da Pessoa Idosa (PPI)

FM 91 .3 MHZ

n A VIDA E O TEMPO - 15 ANOS #NOAR “Vida, dignidade e esperança para todas as pessoas idosas” é o lema que impulsiona a Pastoral da Pessoa Idosa há 15 anos a evangelizar através das ondas do Rádio. No último sábado, 7, o Programa “A Vida e o Tempo”,

completou 15 no ar e contou com uma programação especial para celebrar a data. A apresentação foi com Nice Ribeiro e Antônio Jamesson Nascimento. O Programa “A Vida e o Tempo” vai ao ar todos os sábados das 17h às

BOA DICA 18h. Os ouvintes podem participar ligando para 4006-9253 ou 4006-9254; ou ainda enviando mensagem de texto para o WhatsApp da Rádio (91) 9. 8814-0275.

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n TV NAZARÉ INFORMA SOBRE O CÍRIO DE NAZARÉ A realização do Círio de Nossa Senhora de Nazaré deste ano e detalhes da programação você vai saber no próximo dia 8 no decorrer da Santa Missa das 18h na Basílica Santuário, sob a presidência

do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Sintonize a Rede Nazaré de Televisão, canal 30 – ou na sintonia da sua cidade – e acompanhe a celebração eucarística, ao vivo.

O

desafio do mar, que está em sua 16ª edição, e oferece agora aos leitores a possibilidade de refletir sobre o direito que temos de escolher o que é melhor para nossa vida. O autor defende que não temos de ser marionetes ou vítimas do destino, de nossa própria natureza humana ou das circunstâncias, por mais que elas exerçam influência sobre nós. Escolher inclui riscos, alerta o autor, e por isso é preciso aprender a escolher com cuidado, desde as mais simples decisões sobre o nosso cotidiano até aquelas que nos seguirão por toda a vida, como a profissão, um novo relacionamento, a educação dos filhos, a relação com o mundo, com o outro, com o meio ambiente.

N

WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n SANTA MISSA DIRETO DA RESIDÊNCIA EPISCOPAL, ÀS 12H de Assis Ribeiro. De segunda a sexta-feira a Santa Missa, às 12h, ao vivo pela página da Rede Nazaré de Comunicação no Facebook.com/FNCBelem, pelo Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br) e pelo

n O DESAFIO DE ESCOLHER Vilmar Berna, Livro (PAULUS, R$ 23,20 )

n NOVENA E TERÇO A SÃO GABRIEL Agnaldo José, Livro (Paulinas, R$ 11,20)

PORTAL NAZARÉ

Acompanhe de segunda a sexta-feira a Santa Missa, às 12h, ao vivo, direto da residência episcopal, com o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e com o Bispo Auxiliar, Dom Antônio

atendentes de telefone. A primeira edição foi ao ar no dia 6/08/206, um domingo, celebração de São João Maria Vianney. "Eu agradeço todos os dias pela presença da Rádio Nazaré em minha vida. Perdi a minha visão, mas não perdi a fé. O rádio fica pertinho de mim, é minha companhia", diz Joana Amoras, 82 anos, de Icoraci, falando do programa. Na próxima ediçãoeste jornal relatará a celebração da data com a programação realizada na Fundação Nazaré de Comunicação na última quinta-feira, pela manhã. Aguarde!

nosso canal da Fundação Nazaré no Youtube.com/FNComunicacao.

a religião Cristã, o anjo Gabriel é o anunciador da encarnação do Verbo de Deus, que traz a justiça e a verdade, e também o amor e a fraternidade. Por isso, ele é muito admirado desde a antiguidade. Muitas vezes nossa cruz pode estar pesada demais. Não compreendemos os planos de Deus para nossa vida, mas é preciso acreditar que, depois da noite escura, o sol vai brilhar. Nesta novena, Padre Agnaldo convida todos os leitores a rezar a novena e o terço a São Gabriel com toda a fé de seu coração. Que possamos receber muitas graças e bênçãos do céu pela intercessão de São Gabriel.


VATICANO

CADERNO DOIS

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FRANCISCO: ajudemos o Líbano ressurgir! PONTÍFICE faz comovente reflexão e pede ao mundo que ajude concretamente a nação libanesa

"U

ano após a terrível explosão no porto de Beirute, capital do Líbano, que causou morte e destruição, meu pensamento se volta para aquele querido país, sobretudo para as vítimas, suas famílias, os muitos feridos e aqueles que perderam suas casas e seus empregos. E muitos perderam a ilusão de viver.” Foi o que disse o Papa Francisco no final da audiência geral desta quarta-feira (04/08), lembrando a tragédia de exatamente um ano atrás, quando a onda destrutiva causada pela detonação de um depósito de explosivos no porto provocou a morte de mais de 200 pessoas e deixou mais de seis mil feridos. Mais de 300 mil pessoas também foram deslocadas após

casas e bairros inteiros terem sido varridos pelo que é considerado uma das mais poderosas explosões não nucleares da história. LUZ DE ESPERANÇA PARA SUPERAR A CRISE A atenção do Pontífice continua voltada para o país do Oriente Médio, após o Dia de Oração e Reflexão pelo Líbano em 1º de julho passado, quando Francisco recebeu no Vaticano os patriarcas e chefes das Igrejas Orientais do País dos Cedros. Naquele dia, recordou em seu apelo, “juntamente com os líderes religiosos cristãos, acolhemos as aspirações e expectativas do povo libanês, cansado e desapontado, e invocamos a luz de esperança de Deus para

FOTOS: DIVULGAÇÃO

superar a dura crise”. GESTOS CONCRETOS E NÃO PALAVRAS Uma crise econômica, social e política que dura desde 2019 e que levou metade da população, denuncia Médicos Sem Fronteiras, a viver em extrema pobreza com menos de um dólar por dia. Por esta razão, o Papa também apela à comunidade internacional, “pedindo que ajude o Líbano a realizar um caminho de ressurreição com gestos concretos, não apenas com palavras”. “Espero”, continua o Santo Padre, “que a Conferência que está sendo realizada pela França e pelas Nações Unidas a este respeito seja frutífera”. Esperase que 350 milhões de

n BEIRUTE porto ainda danificado pela grande explosão

dólares sejam arrecadados no encontro de hoje através de doações e investimentos, enquanto o país ainda está sem governo, com o primeiro-ministro encarregado Najib Mikrati tentando aplainar as divergências entre as forças políticas. O DESEJO DE

FRANCISCO DE VISITAR O LÍBANO Enquanto isso, a reconstrução de Beirute prossegue e as pessoas começam a voltar para suas casas, graças em parte aos esforços da Caritas, das organizações internacionais e à extraordinária contribuição dos jovens e da sociedade civil.

Um lugar que o Papa gostaria de abraçar de perto. “Queridos libaneses”, concluiu o Pontífice, “meu desejo de vir visitá-los é grande e nunca me canso de rezar por vocês para que o Líbano se torne novamente uma mensagem de fraternidade, uma mensagem de paz para todo o Oriente Médio”.

PAPA: reformar a Igreja a partir de nós mesmos com oração, caridade e serviço “A vocação própria da Igreja é evangelizar, e isso não é fazer proselitismo. A vocação é evangelizar e, mais, a identidade da Igreja é evangelizar.” Assim o Papa começa o vídeo de intenção de oração para o mês de agosto sobre a vocação da Igreja, que é a de evangelizar. Francisco nos convida a ajudar nesse processo de transformação, partindo de uma reforma de “nós mesmos” com experiências de oração, caridade e serviço. As próprias imagens do vídeo descrevem na prática esse caminho a ser percorrido ao mostrar, por exemplo, a figura do Padre Renato Chiera, missionário italiano que salvou mais de 100 mil vidas durante quase 35 anos junto à Casa do Menor no Rio de Janeiro que acolhe “as crianças não amadas do Brasil”. REFORMAR A IGREJA A PARTIR DE NÓS MESMOS “A nossa própria reforma como pessoas, essa é a transformação. Deixar que o Espírito Santo, que é o dom de Deus nos nossos corações, nos lembre

do que Jesus ensinou e nos ajude a colocá-lo em prática. Vamos começar a reformar a Igreja com a reforma de nós mesmos. Sem ideias pré-fabricadas, sem preconceitos ideológicos, sem rigidez, mas avançando a partir de uma experiência espiritual, uma experiência de oração, uma experiência de caridade, uma experiência de serviço. Sonho com uma opção ainda mais missionária, que vá ao encontro do outro sem fazer proselitismo e que transforme todas as suas estruturas para a evangelização do mundo de hoje.” Para realizar o sonho do Pontífice de uma experiência ainda mais missionária, como explicou na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, “cada cristão e cada comunidade deve discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da nossa própria comodidade e ousar chegar a todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”. O primeiro passo é avançar nesse sentido, como nos pede o Papa,

deixando-nos guiar pelo Espírito Santo para que “nos lembre do que Jesus ensinou e nos ajude a colocá-lo em prática”. O Vídeo do Papa, publicado nesta terça-feira (3) com a intenção de oração que Francisco confia à Igreja Católica por meio da Rede Mundial de Oração do Papa, acaba por fazer, então, uma profunda reflexão sobre a situação da Igreja, sua vocação e identidade, chamando a renová-la “a partir do discernimento da vontade de Deus na nossa vida diária”. Para Francisco, em tempos de crise e dificuldades, a Igreja precisa de uma reforma que deve começar pela “reforma de nós mesmos” e “à luz do Evangelho”. Há poucos meses, foi tornada pública a carta com a qual Francisco rejeitou a renúncia oferecida pelo cardeal Marx. Nela, ele não só concordou que “toda a Igreja está em crise por causa do problema dos abusos”, mas também encorajou o cardeal a continuar seu trabalho como pastor e enfatizou que “a reforma não consiste em palavras, mas em atitudes que tenham a coragem de

n A VOCAÇÃO da Igreja é evangelizar, afirma o Papa Francisco

se colocar em crise, de assumir a realidade seja qual for a consequência. E toda reforma começa por si mesmo. A reforma da Igreja foi feita por homens e mulheres que não temeram entrar em crise e se deixar reformar pelo Senhor”. REZAR PELA IGREJA O Pe. Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Ora-

ção do Papa, comentou que, “já no final do ano passado, alguns dias antes do Natal, Francisco queria desenvolver o tema da diferença entre conflito e crise, para deixar claro que de uma crise pode sair algo positivo. É um momento propício para o Evangelho e a reforma da Igreja. Como diz o Santo Padre: ‘Devemos ter a coragem de estar prontos para tudo; devemos deixar de pen-

sar na reforma da Igreja como um remendo em uma roupa velha.’ Diante da crise, a primeira coisa que podemos fazer é aceitá-la, como um momento propício para buscar e reconhecer a vontade de Deus. Isso significa não se cansar de rezar, como insiste o Papa; não cansar de seguir o exemplo de Jesus no serviço, na caridade, no encontro com o outro, com quem sofre".

U

m ano após a terrível explosão do porto de Beirute, faço um apelo à comunidade internacional, pedindo que ajudem o #Líbano a realizar um caminho de “ressurreição”, com gestos concretos, para que o Líbano volte a ser uma mensagem de fraternidade e paz. (04 de agosto)

R

ezemosJuntos por todos os Padres para que, a exemplo de #SãoJoãoMariaVianney, levem a seus irmãos e irmãs em dificuldade o Evangelho vivo do seu testemunho de amor, de misericórdia e de solidariedade. (04 de agosto)

O

Evangelho é a Boa Nova e é a força que muda a nossa vida e o nosso coração para melhor. Por isso, peço-lhes que leiam o Evangelho todos os dias e meditem sobre uma pequena passagem para se alimentarem desta fonte inesgotável de salvação. #AudiênciaGeral. (04 de agosto)


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BELÉM, DE 6 A 12 DE AGOSTO DE 2021

EM NAZARÉ

CADERNO DOIS

O SACERDOTE como espelho de Cristo HOMENAGEM dos Padres Barbabitas pelos mês das vocações, vivenciado em agosto

O

mês de agosto é dedicado às vocações. A cada domingo, uma vocação é relembrada para que a importância das mesmas sejam reconhecidas pelos fiéis. No primeiro domingo, as orações foram voltadas aos sacerdotes que disseram “sim” ao chamado divino e trilharam com perseverança o caminho da santidade. Em Nazaré, desde janeiro de 1905, os Padres Barnabitas desenvolvem com empenho a incumbência que lhes foi confiada pela Arquidiocese de Belém: cuidar e preservar a Basílica Santuário de Nazaré. Então, há mais de 100 anos, esses sacerdotes dedicam as vidas para a missão evangelizadora da Igreja de Cristo, além do belíssimo trabalho a Nossa Senhora de Nazaré ao que foram os maiores responsáveis pelo aumento da devoção mariana no Estado ao lado do povo paraense. Sempre operantes, os Padres Barnabitas oferecem inúmeros

FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

n PADRE José Ramos, em momento de celebração eucarística na Basílica de Nazaré

serviços à população através dos mais de 20 setores entre pastorais, movimentos e ministérios que são atuantes graças aos leigos que, generosa e voluntariamente, servem a grande e extensa família nazarena, incluindo os milhares

de peregrinos, romeiros e devotos que visitam e compartilham o espaço sagrado da Basílica Santuário e da Paróquia de Nazaré. Também tiveram outros feitos como a idealização e a construção da Casa de Plácido, o início da

transmissão da Santa Missa pela Rede Vida de Televisão, a criação da Escola Nazarena da Fé, o lançamento da Revista Santuário, contribuíram com Reconhecimento do Círio de Nazaré como Patrimônio Cultural da Humanidade pela

UNESCO, a construção dos arcos fixos na Avenida Nazaré, a criação da Romaria dos Corredores, a implantação do calçadão em frente à Basílica Santuário com o apoio da Prefeitura de Belém, a inauguração da Loja Lírio Mimoso;

também foram responsáveis pelas campanhas de construção da Capela Bom Pastor e reforma do Centro Social de Nazaré, além de presença no processo de aquisição do terreno do Exército próximo à Basílica Santuário.

Basílica retoma VISITAS guiadas pelo Centro Arquitetônico de Nazaré EM NAZARÉ: atendimento personalizado aos fiéis na Basílica Santuário

n BASÍLICA volta a receber visitantes de forma guiada

Como forma de estimular e investir no turismo religioso local, além ser um dos ícones da devoção mariana no Estado, a Basílica Santuário de Nazaré conta com o apoio da Pastoral do Turismo, responsável pela recepção de pessoas do mundo todo, por este motivo retornará com as visitas guiadas pelo Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), a partir do dia 16 de agosto, e, seguindo todas as normas de segurança impostos pelos órgãos de saúde. Por ainda vivermos um período pandêmico, o passeio terá aproximadamente 40

minutos e seguirá da seguinte ordem: O Memória de Nazaré fica ao lado da Casa de Plácido, abriga uma exposição permanente que conta a história da fé e da devoção mariana, que tem seu maior momento no Círio. O local aproxima os fiéis da história do Círio, dispõe desde as mais curiosas até as mais grandiosas demonstrações de agradecimento a Virgem Mãe de Deus. A Basílica Santuário de Nazaré foi edificada em 1861, a Igreja Matriz, foi construída com o apoio e devoção dos filhos de Nossa Se-

nhora de Nazaré, que em apoio aos Padres Barnabitas ergueram um dos maiores ícones de devoção mariana no estado do Pará. Possui cinco naves divididas em 36 colunas de granito italiano, 53 vitrais franceses, 65 ilustrações em mosaico italiano, quinze estátuas de mármore, três grandiosas portas de bronze e nove sinos de bronze, que compõem o interior da igreja, onde é possível ver diversos detalhes de mármore colorido, como nas igrejas de Florença. A Estação dos Carros de Promessas Padre Luciano

Brambillaestá com o espaço totalmente revitalizado. Mais amplo, pode facilmente abrigar os treze carros de promessas, além da Berlinda, estes que os turistas poderão ver mais de perto. Após a reforma, o espaço passou a se chamar Padre Luciano Brambilla, uma homenagem dos Padres Barnabitas a este religioso que dedicou sua vida e missão à Nossa Senhora de Nazaré. A loja Lírio Mimoso é referencia em artigos religiosos em Belém, o espaço oferece uma variedade de produtos como: livros, bíblias, camisas, imagens, produtos oficiais da Basílica Santuário de Nazaré e, além de tudo, um espaço dedicado ao Patrono da Igreja, por conta do Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco! Agora também tem a loja virtual, acesse: www.basilicadenazare.com.br/loja. Os agendamentos podem ser feitos a partir do dia 03/08, pelo fone: 4009-8448 ou 4009-8481. Ingressos para visitas sem agendamento podem ser adquiridos no Memória de Nazaré. Devido restrições da pandemia, os grupos serão limitados a 10 pessoas.

Para marcar intenções, agendar missas particulares, informações sobre os Sacramentos do Batismo e Matrimônio, os colaboradores que atuam no setor de Atendimento da Basílica de Nazaré, estão preparados para responder as solicitações dos

fiéis que chegam ao Santuário da Rainha da Amazônia. CONFIRA O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Segunda a sexta-feira: 7h às 19h Sábado: 7h às 18h Domingo: 7h às 12h e 15h às 20h


ARQUIDIOCESE

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Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, com a participação do frei Olavo Dotto, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora da CNBB, realizou no dia 21 de julho de 2021, um encontro com os coordenadores estaduais para falar do processo de escuta para a Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe. O encontro teve o objetivo de motivar o processo de escuta para a Assembleia eclesial. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora da CNBB, frei Olavo Dotto, reforçou a motivação do Papa Francisco para a realização da assem-

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COORDENADORES da Pastoral da Criança na escuta da assembleia ENCONTRO virtual esclareceu detalhes da participação da pastoral no processo bleia, indicando os pontos referentes a sinolidade da igreja em saída e da escuta de todo o Povo de Deus nesse processo. Frei Dotto também destacou os documentos que existem para ajudar nesse processo, como “Documento para o caminho” e o Guia metodológico e ressaltou que o que se pretende responder com esse processo de escuta é realmente quais são os grandes desafios para a Igreja da América Latina e Caribe a partir do contexto atual, pensando na igreja no lugar onde atuo, na comunidade.

n ASSESSOR Frei Olavo Dotto

DIVULGAÇÃO

n ENCONTRO de coordenadores da pastoral ocorreu de forma virtual

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora da CNBB, frei Olavo Dotto, diz que “todos somos discípulos missionários em saída. A Igreja somos todos. Precisamos caminhar juntos e celebrar as boas ações que realizamos”, reforçou frei Dotto. Quanto ao processo de escuta, ele ainda frisou que a pergunta primordial para este processo de escuta é: “Quais são os desafios da Igreja neste contexto que vivemos, de transformação, mudanças?”.

Como encaminhamento para os próximos passos, frei Dotto propôs que os coordenadores estendessem esse processo para outras pessoas da Pastoral da Criança. Os coordenadores informaram que já estão participando de momentos nas dioceses e regionais, mas reforçaram que é importante escutar as lideranças da Pastoral da Criança e apresentar o rosto da missão da entidade nesse processo. Para tanto, ficou marcado um novo encontro para o dia 16 de agosto para apresentarem

1ª ASSEMBLEIA ECLESIAL DA AMÉRICA LATINA E CARIBE PARTICIPE!!

o que conseguiram colher das lideranças nos estados. Que “permaneçamos juntos nas realidades que conhecemos, nos seios das famílias que visitamos”, finalizou frei Dotto. O prazo final para encaminhar as contribuições para o processo de escuta da Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, organizado pelo Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM), termina no dia 30 de agosto. Saiba mais em: https://www. cnbb.org.br/fase-de-escutada-assembleia-eclesial-daamerica-latina-e-do-caribe-eampliada-ate-30-de-agosto/.

Site oficial: https://assembleiaeclesial.com.br Instagram: instagram.com/assembleaeclesial/

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ensinamento do Concílio Vaticano II reflete a contribuição de Congar na compreensão do sensus fidei. O capítulo I da Lumen Gentium, sobre “O Mistério da Igreja”, ensina que o Espírito Santo “habita na Igreja e nos corações dos fiéis como em um templo”. “Ele conduz a Igreja à plenitude da verdade (cf. Jo 16,13). Unifica-a na comunhão e no ministério. Dota-a e dirige-a mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos. E adorna-a com seus frutos (cf. Ef 4,11-12; 1Cor 12,4; Gl5,22)”. O segundo capítulo prossegue, considerando a Igreja como um todo, “o Povo de Deus”, antes de qualquer distinção entre clérigos e leigos. A passagem que menciona o sensus fidei (Lumen Gentium 12) ensina que uma vez que ele “recebeu a unção do Santo (cf. 1Jo 2,20.27)”, “o conjunto dos fiéis (...) não pode enganar-se no ato de fé”. “O Espírito da verdade” suscita e mantém um “senso sobrenatural da fé (supernaturali sensu fidei)”, que se manifesta “quando,

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

SÍNODO ARQUIDIOCESANO DE BELÉM

O Sensus Fidei no Concílio Vaticano II ‘desde os bispos até os últimos fiéis leigos’, apresenta um consenso universal sobre questões de fé e costumes”. Graças ao sensus fidei, “o povo de Deus – sob a direção do sagrado Magistério, a quem fielmente respeita – não já recebe a palavra de homens, mas verdadeiramente a palavra de Deus (cf. 1Ts 2,13)”. De acordo com esta descrição, o sensus fidei é uma capacidade ativa ou uma sensibilidade que torna o povo de Deus capaz de receber e compreender a “fé uma vez por todas confiada aos santos (cf. Jd 3)”. E, de fato, pelo sensus fidei, o povo não só “apega-se indefectivelmente à fé”, mas “penetra-a mais profundamente e mais plenamente a aplica na vida”. Este é o meio pelo qual o povo participa “da função profética de Cristo” (n. 44). “A Lumen Gentium descreve, em seguida,

nos capítulos III e IV, como Cristo exerce sua função profética não só através dos pastores da Igreja, mas também pelos fiéis leigos. A Constituição ensina que “até a plena manifestação da sua glória”, o Senhor realiza a sua função, “não só através da hierarquia, que ensina em seu nome e com o seu poder, mas também através dos leigos”. Quanto a estes últimos, ela continua: “Por essa razão, constituiu-os testemunhas e ornou-lhes com o senso da fé e da graça da palavra (sensu fidei et gratia verbi instruit) (cf. At 2,17-18; Apoc 19,10), para que brilhe a força do Evangelho na vida cotidiana, familiar e social”. Fortalecidos pelos sacramentos, “os leigos tornam-se valiosos pregoeiros da fé nas coisas a serem esperadas (cf. Hb 11,1)”; “os leigos podem e devem exercer precio-

sa ação para a evangelização do mundo”. Aqui, o sensus fidei está presente como um dom de Cristo dado aos fiéis, e, ainda mais uma vez, ele é descrito como uma capacidade ativa pelo qual os fiéis são feitos capazes de compreender, viver e anunciar as verdades da revelação divina. Esta é a base do seu trabalho de evangelização”(n. 45). “O sensus fidei é também mencionado no ensinamento do Concílio sobre o desenvolvimento da doutrina, no contexto da transmissão da fé apostólica. A Dei Verbum afirma que a Tradição Apostólica “progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo: cresce, com efeito, a compreensão tanto das coisas como das palavras transmitidas”. E o Concílio identifica três formas em que isso acontece: “seja pela contemplação e estudo dos que creem,

os quais as meditam em seu coração (cf. Lc 2 19 e 51), seja pela íntima compreensão que experimentam das coisas espirituais, seja pela pregação daqueles (bispos) que com a sucessão do episcopado receberam o carisma seguro da verdade”. Embora esta passagem não use a expressão sensus fidei, está claro que a contemplação, o estudo e a compreensão dos fiéis, a que se referem, estão todos claramente associada ao sensus fidei; e a maioria dos comentaristas concorda que os Padres do Concílio conscientemente fizeram uso da teoria do desenvolvimento da doutrina de Newman. Quando se lê este texto à luz da descrição do sensus fidei que faz a Lumen Gentium 12 – como um senso sobrenatural da fé inspirada pelo Espírito Santo, pelo qual o povo, sob a condução

de seus pastores, adere indefectivelmente à fé – se vê imediatamente que expressa a mesma ideia” (n. 46). “Desde o Concílio, o Magistério tem reiterado vários pontos-chave da doutrina conciliar sobre o sensus fidei. Ele também abordou uma questão nova, ou seja, que é importante não pressupor que a opinião pública, dentro da Igreja ou fora dela, é necessariamente idêntica ao sensus fidei (fidelium). Na sua Exortação Pós-sinodal Familiaris Consortio (1981), o Papa João Paulo II considerou qual relação que “o senso sobrenatural da fé” possa ter com o “consenso dos fiéis” e a opinião da maioria, determinada por pesquisas sociológicas e por estatísticas. O sensus fidei, escreve ele, “não consiste só ou necessariamente com o consenso dos fiéis”. É tarefa dos pastores da Igreja “promover o sentido da fé em todos os fiéis, examinar e julgar com autoridade a autenticidade de suas expressões, e formar os fiéis para um discernimento evangélico sempre mais maduro”.


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Celebração por DOM ELISEU na Basílica

FUNDADOR recebe homenagem das Irmãs de Santa Teresinha nos 39 anos de sua partida para a Glória FOTOS: LUIZ ESTUMANO

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n PADRE FRANCISCO deu boas vindas às Irmãs de Santa Teresinha

s Irmãs Missionárias de Santa Teresinha e os Padres Barnabitas celebraram dia 29 de julho, os 39 anos de Entrada na Glória do Servo de Deus, Dom Eliseu Maria Coroli. A passagem da data foi celebrada com Missa na Basílica Santuário de Nazaré, às 18h, presidida pelo pároco, padre Francisco Cavalcante, também o Reitor da Basílica Santuário. Perante um quadro representativo da imagem do Servo de Deus Dom Eliseu, padre Francisco deu as boas vindas à congregação e iniciou a Santa Missa dizendo da “santa alegria no Senhor em acolher nesta celebração as Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, e ainda mais celebrar a memória de Dom Eliseu, da mesma congregação com que eu também sirvo à Igreja, a dos Clérigos de São Paulo, os Padres Barnabitas”. Eliseu nasceu em Castelnuovo, pequeno povoado da Província de Piacenza-Itália, a 9 de fevereiro de 1900. De família humilde, conheceu a dureza da vida de lavrador. Cresceu num ambiente sadio, onde o trabalho, o respeito e a oração frequentes uniam a

família. O desejo de encontrar a verdadeira felicidade levou o pequeno Eliseu a ingressar na Escola Apostólica da Congregação dos Padres Barnabitas. No dia 15 de março de 1924 foi ordenado sacerdote. Vindo como Padre para o Brasil, começou para o jovem missionário uma vida de grandes lutas apostólicas que se tornaram um grande desafio para sua fé e coragem. Eleito Bispo da Prelazia do Guamá, tendo como sede a cidade de Bragança-PA, passou a dirigi-las como amor, caridade e alegria. Percorria as vastas paróquias da Prelazia, a pé, por ramais feitos por moradores, de barco ou a cavalo. Na região Amazônica, especialmente no Pará, desenvolveu longa vida de ação laboriosa, cheia de amor a Deus e ao próximo, e repleta de boas obras. Preocupou-se de tal modo com o desenvolvimento integral da pessoa humana que fundou obras, as quais, mais tarde, seriam a continuação do seu ideal, como Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, Escolas, Hospital Santo Antôonio Ma-

n GRATIDÃO a Deus das religiosas pela vida de Dom Eliseu

ria Zaccaria e Escola Radiofônica, a Rádio Educadora de Bragança, no Pará. Após intensos trabalhos e sofrimentos, vividos na Região Amazônica, Deus o recebeu na sua morada, no dia 29 de julho de 1982, para premiá-lo pelos inúmeros sacrifícios, feitos com amor, e por todo o bem que semeou na Igreja. A Missa em sua memória teve liturgia a cargo da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré e contou com a participação das religiosas de Santa Teresinha nas lei-

n DEVOTOS do Servo Dom Eliseu também presentes à Santa Missa

turas Sagradas. A memória de Santa Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus, era tema daquela Eucaristia. A homilia de padre Francisco foi o momento em que ele enalteceu a vida do servo de Deus, Dom Eliseu. Referenciou para os fiéis presentes que Dom Eliseu foi o missionário feliz.Seguindo enunciando as obras generosas de Dom Eliseu pela Igreja na Amazônia, destacou “a sua chegada por aqui, por volta de 1930, com os primeiros padres Barnabitas. Era o prenúncio de um

grande trabalho missionário que mais tarde iria lhe conferir a direção da comunidade por onde começou a viver sua missão”. IRMÃS DE SANTA TERESINHA Outro destaque de padre Francisco foi para a Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, pontuando sua importância junto a Dom Eliseu. "Rogamos a Deus que as cumule de copiosas bençãos, assim como para todos os devotos de Dom Eliseu".

n QUADRO com a imagem de Dom Eliseu em destaque na celebração


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