Voz de Nazaré by Fundação Nazaré de Comunicação

ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CV - Nº 899 - PREÇO AVULSO: R$1,00

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

www.fundacaonazare.com.br

Encerra-se a FESTA de Nazaré A subida da imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré ao Glória, Missa na praça Santuário e procissão do Recírio marcam o encerramento do Círio 2019 e a despedida dos fiéis na segunda-feira, 28. CADERNO 2, PÁGINA 4. LUIZ ESTUMANO

n SAUDADES ficam no coração dos fiéis assim como a gratidão a Deus pela realização do Círio 2019 que chega ao seu final na segunda-feira, 28. LUIZ ESTUMANO

Alegria no Sínodo CÍRIO das TERMINA dia 27 crianças

Juventude reverencia MARIA

Celebração da família na Dom Alberto fala da Dipostos, jovens desafiaromaria mirim em home- participação dos bispos de ram chuva forte para honagem a Maria de Nazaré. Belém no sínodo pela Pan- menagear Maria nas ruas Amazônia. CAD. 1, PÁG. 3 de Belém. CAD. 1, PÁG. 5 CADERNO 2, PÁGINA 1 YÊDA SOUSA

n CRIANÇAS e suas famílias unem-se no círio das crianças

n PROCISSÃO dos jovens saiu da Paróquia Santo Antônio de Lisboa, após Missa

OPINIÃO

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

JOÃO CARLOS PEREIRA

PE. HELIO FRONCZAK

Jornalista e professor (jcparis1959@gmail.com)

heliofronczak@gmail.com

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...

PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO

O eterno problema da corda cortada Vida familiar

e há uma frase que consegue resumir o Círio 2019, ela me foi dita por um sacerdote, que esteve bem perto de todos os acontecimentos: “foi um Círio tranquilo.” Eu completaria: tranquilo, bonito e bem organizado. Apenas o fato de a corda haver sido cortada empanou, um pouco, o brilho de um trabalho cuidadoso, realizado quase milimetricamente, ao longo do ano. Para resolver o problema da corda, talvez haja meios, mas todos muito complicados. Por exemplo: as polícias fariam um corredor e entraria um promesseiro de cada vez na área da corda. Ele seria submetido ao detector de metais

portátil, na forma de uma raquete, passado em paralelo ao corpo. Detectou metal,apita. É possível? É. É viável? É. Garante alguma coisa? Não. Para gente que vai disposta a cortar a corda, basta passar pela revista para receber, logo depois, ou em algum momento, uma faquinha. Seriam tempo e esforços perdidos. No Vaticano, só se entra na Basílica de São Pedro, depois de passar por dupla revista, inclusive uma semelhante à dos aeroportos. No Museu do L ouvre é assim também. Mas aqui não daria certo, porque o evento é a céu aberto e não é difícil um terceiro, de fora, passar a faca depois da revista, numa rua

n Dom Antônio de Assis Ribeiro

esus declarou a sua missão como serviço de libertação dos pobres, aprisionados, cegos e oprimidos. O evangelista Lucas narra o que Jesus afirmou na Sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos... » (cf. Lc 4,14-20). Jesus era profundo conhecedor da realidade da sua gente porque estava no meio do povo. Ele andava pelas vilas e cidades, campos e desertos, praças e praias, entrava nas sinagogas e famílias. Por isso, com olhar crítico, percebeu a dura realidade humana que contrariava a dignidade humana: gente explorada por um sistema político-religioso injusto (cf. Mt 23); desemprego (cf. Mt 20,1-6); pobres sem perspectiva de vida digna, famintos e sem cuidados (cf. Mc 6,34); empobrecimento

qualquer. Logo, isso não resolve. O que não consigo entender é como, com tanto guarda, tanta polícia, ninguém vê o amontado, os comparsas dando cobertura, enquanto o meliante corta corda. Este ano, a TV Liberal flagrou. Parece fácil identificar o foco do crime. Talvez a única coisa que impedisse o corte fosse a chamada “alma de aço”, que vem a ser uma lâmina, ou duas, talvez, de metal, colocada no interior do trançado da corda. Mas também não sei em quanto isso aumentaria o peso, mas seria bom pensar na viabilidade desse arranjo para 2020. Tudo que se fizer para evitar o corte será válido.

e endividamento crescentes (cf. Mt 18,23-26); doenças físicas e mentais que levavam muitas pessoas ao sofrimento e à exclusão social (cf. Mc 2-5); poderosos ricos que esbanjavam seus bens no luxo e nos prazeres, e não se importavam com o sofrimento dos pobres (cf. Lc 16,19-21), etc. Convicto de sua missão, Jesus fez uma radical opção preferencial pelos pobres e sofredores do seu tempo. Por isso como Bom Pastor declarou: “eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Também os ricos foram chamados à mesma dignidade de vida em abundância, mas deviam ser capazes de partilhar seus bens com os pobres, pois Jesus percebeu o drama do materialismo na vida de uma pessoa; afirmou que verdadeira qualidade de vida não depende da posse dos bens materiais (cf. Lc 12,15). Fiel à sua vocação e missão, Jesus conviveu com

teada pelo tema “Com São Judas Tadeu anunciamos o evangelho de Cristo na Amazônia”. Os preparativos para a festa também terminam

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

mília, da economia aos relacionamentos internacionais, da educação e da justiça à promoção da vida e da ecologia, da pesquisa cultural e científica à comunicação. Igino Giordani, cristão leigo muito empenhado, político e deputado, conhecido escritor e pai de família, viveu e escreveu páginas belas e profundas sobre o relacionamento entre Trindade e família. “Existe uma declaração sublime, imensa, dos Padres conciliares (no Vaticano II) sobre o valor do amor, que impulsiona os casais à união: “o autêntico amor conjugal é assumido pelo amor divino” (GS 48). É maravilhoso, verdadeiro canto ao amor, entre marido e mulher e prole (três sujeitos à imagem e semelhança humana da Trindade divina, três pessoas pelo amor se tornam um); o amor conjugal se insere no mesmo amor - se torna o mesmo amor - que une as Pessoas divinas”.

Jesus e sua opção pelos pobres

FESTIVIDADE de São Judas Tadeu Tudo pronto para a Paróquia São Judas Tadeu, na Condor, iniciar dia 25 e seguir até o dia 3 de novembro, a festividade do padroeiro, nor-

m que sentido a vida conjugal e familiar reflete os relacionamentos unitrinitários da vida divina? Sinteticamente, há três pistas: a) A unidade na diversidade das Pessoas divinas reflete-se na própria imagem na unidade que respeita a singularidade própria do marido, da esposa e dos filhos. Hoje há muitos problemas e interrogações sobre relações entre esposos, pais e filhos, e o paradigma trinitário é nova luz para repensar e renovar estas realidades familiares. b) A perfeita comunhão da Trindade é modelo para o amor matrimonial-familiar. O matrimônio é “sacramento” (sinal e instrumento) da presença de Jesus no meio familiar; presença que, com seus frutos típicos, se manifesta em um relacionamento fundado sobre o amor trinitário. Por

falta de modelos e uma educação prática, poucos casais, até entre cristãos, fazem tal realidade concreta. E é somente neste contexto que a sexualidade, transcendendo aspectos possessivos e egocêntricos, e a serviço do amor e da comunhão, adquire total profundidade simbólica e dialógica. Assim, um dos modos em que no amor conjugal se exprime uma sexualidade trinitária é o que diz J. González Faus: “Não te amo porque tenho necessidade de ti, mas tenho necessidade de ti porque te amo”. c) O amor da Trindade divina livremente abre-se e comunica-se na criação e na história humana, é participado em um amor esponsal aberto não somente aos filhos, mas à humanidade inteira. Assim, é profética a proposta de C. Lubich: “como a família, assim a sociedade”. Uma experiência trinitária de família “pode inspirar linhas de conduta para uma única grande fa-

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

aqueles que não tinham lugar dentro do sistema social do seu tempo e se colocou do lado dos pobres, excluídos, sofredores, assumindo a defesa e promovendo a dignidade deles. Recordemos algumas atitudes de Jesus: defendeu a dignidade da mulher (cf. Lc 7,37-50; Jo 8,2-11); acolheu os cobradores de impostos que eram desprezados (cf. Lc 18,9-14; 19,1-10); deu liberdade aos leprosos, dialogou com eles e os purificou (cf. Mt 8,2-3; Lc 17,12); curou doentes de muitos tipos de males (cf. Mc 3,15); deu atenção às crianças e as elogiava (cf. Mt 18,1-4); alimentou os famintos que vagavam como ovelhas sem pastor (cf. Mc 6,34); provocou a partilha (cf. Jo 6,9); deu atenção e acolheu os estrangeiros (cf. Lc 7,2-10; Mc 7,34-40); denunciou a frieza e a indiferença dos ricos egoístas (cf. Lc 16,19-31). Para concluir, podemos di-

dia 25 com Missa no fim das peregrinações de São Judas Tadeu. Sábado, 26, às 8h, o pároco, padre Rafael Brito, preside Missa dos Idosos, e às 19h também terá celebração eucarística, mesmo horário em que haverá Missas no decorrer da festividade. Terço e novena unem a comunidade de 29 de

DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Kleber Costa Vieira

zer que Jesus rompeu muitos parâmetros e critérios das relações sociais do seu tempo; esteve sempre voltado para todos, mas deu especial atenção aos mais necessitados e desprezados; respeitou a dignidade das pessoas incondicionalmente; chamou tanto pobres quanto ricos à conversão. Jesus reconheceu o potencial dos pobres e os educou evitando o paternalismo e o populismo. Essas atitudes de Jesus deverão inspirar as opções e o agir da Igreja onde quer que ela esteja! Para concluir, evidenciamos algumas atitudes propostas por Jesus na parábola do Bom Samaritano. Diante de todo “caído”, pobre e sofredor com sua dignidade ofendida, Jesus nos apresenta um dinamismo de comportamento. É preciso sair, perceber, sentir compaixão, aproximar-se do necessitado, descer dos próprios status, assumir a responsabilidade pessoal e também

outubro a 2 de novembro, sempre às 18h. A festividade também terá a participação de padres diocesanos convidados. Domingo, 27, haverá Missa e Batismo de Adultos, presididos pelo padreRafael Brito. Além disso, haverá missas às 7h, 9h e 19h. Dia 28 de outubro, festa litúrgigica de São

promover o envolvimento de outros na promoção da dignidade humana agredida (cf. Lc 10,25-36). Não há fidelidade a Jesus e ao seu Reino sem amor ao próximo. Sem obras a fé é morta (cf. Tg 2,17). O nosso próximo é aquele que mais precisa de nós! A caridade será o critério que o Senhor Deus usará para o nosso julgamento (cf. Mt 25,31-46).

Judas Tadeu, haverá Missas à 6h, 8h, 10h, 12h, 16h e às 19h. A parte cultural envolve café da manhã às 8h, e o jantar de São Judas Tadeu às 20h. A Missa da Região Santana no dia 1º de novembro, às 19h, será com o Arcebispo Metropolitano de Belé, Dom Alberto Taveira Corrêa, e

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

Dom Irineu Roman, um dos bispos auxiliares de Belém, celebrará Missa no dia 2 de novembro, às 19h. A festividade segue até dia 3 de novembro com Missas às 7h e às 9h. Às19h, quem presidirá a Eucaristia será Dom Antônio de Assis Ribeiro, e depois será a procissão luminosa pelo bairro da Condor.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO

ARCEBISPO

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

CONVERSA COM MEU POVO

ncerra-se neste domingo a Assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a PanAmazônia. Desde o primeiro Domingo de Outubro, Bispos dos vários países que compõem a Amazônia estão reunidos com o Papa Francisco, acompanhados de assessores e pessoas convidadas, refletindo sobre os desafios da Evangelização da região e em busca de caminhos para a contribuição da Igreja à Ecologia Integral. Trata-se de uma Assembleia de Pastores da Igreja, chamados pelo Senhor a conduzir o rebanho nos caminhos da história. Aos Bispos cabe, nestes últimos dias, votar um documento conclusivo, a ser entregue ao Santo Padre. As outras pessoas participantes ajudam muito com sua presença e suas ideias, mas aos sucessores dos Apóstolos reunidos em Roma está confiada a responsabilidade do texto final. “Ao mesmo tempo que ajuda o mundo e dele muito recebe, a Igreja tem em

Era bonito ver que realmente, de todas as partes, vinha o clamor pela Eucaristia mira uma só coisa, a vinda do reino de Deus e a salvação de todo o gênero humano. Porquanto todo bem, que o Povo de Deus em sua peregrinação terrestre pode prestar à humanidade, decorre do fato de ser a Igreja o sacramento da salvação universal, manifestando e realizando ao mesmo tempo o mistério do amor de Deus para com os homens” (Gaudium et Spes 40.45). Como é do conhecimento de todos, o Sínodo não é um Parlamento nem tem funções deliberativas. O texto da Declaração final, que pode ou não ser publicado nos próximos dias, é entre-

Lições do SÍNODO dos Bispos DIVULGAÇÃO

n O PAPA FRANCISCO com Dom Alberto, Dom Antônio e Dom Irineu, durante o Sínodo

gue ao Papa, a quem cabe uma possível Exortação Apostólica, com as devidas orientações pastorais. Seria temerário antecipar o seu conteúdo antes da votação a ser realizada nos próximos dias. Desde o primeiro dia, o Papa tem ensinado muito. A primeira lição é a presença. Vê-lo assentado, tranquilo, escutando todas as intervenções, depois presente nos intervalos, alimentando-se junto conosco, conversando com simplicidade, deixando-se fotografar, edifica a todos. Sua postura é de grande humildade, cujo olhar revela uma imensa autoridade, sem autoritarismo. Atenção a tudo e todos, zelo de pastor, preocupação pela Igreja, para que ela leve a Boa Nova a todos os recantos do mundo, especialmente na Amazônia. Aprendemos a conviver com um mundo que nos pressiona muito, através dos grandes meios de Comunicação e das Redes Sociais, com uma imensa diversidade de interpretações e julgamentos. Estamos expostos, dados como verdadeiro espetáculo. Há grupos e pessoas que têm criticado a Igreja, os Bispos e o Papa e, não estando dentro do ambiente sinodal, não sa-

bem como convivemos e trabalhamos. Internamente, temos respirado a fraternidade, clima de oração, capacidade de escuta, respeito profundo pelas opiniões dos outros, busca do consenso, amor a Jesus Cristo, à Igreja e à verdade. Entretanto, sabemos que na preparação e na realização do Sínodo, foram muito mais as pessoas e as comunidades que nos acompanharam com sua oração e apoio, o que nos fez ter a certeza de que Deus está no comando. A certa altura, o Papa Francisco insistiu com os participantes que sem o Espírito Santo não existe Sínodo! De fato, existiriam discussões e opiniões, mas não o “caminhar juntos”, significado da palavra Sínodo. Como trabalhamos? No primeiro dia, a leitura dos relatórios iniciais, com os quais repercutimos um processo de escuta, realizado nos diversos países, com o qual muitas pessoas e grupos se manifestaram, com seu desejo de ajudar na caminhada da Igreja em nossos países. Em seguida, cada membro da Assembleia pôde manifestar seu parecer a respeito dos diversos assuntos. E ouvimos muita coisa a ser trabalhada com afinco. Durante o desenrolar dos trabalhos,

várias vezes nos reunimos em grupos por línguas, quando pudemos estudar com atenção os grandes temas ligados à busca de novos caminhos para a Evangelização na Amazônia e a nossa contribuição para uma Ecologia Integral. Tratamos das grandes questões sociais, como a violência, o narcotráfico, os grandes projetos que incidem sobre as populações da Amazônia e ainda questões pastorais, como a participação na Eucaristia, a Catequese, a juventude e seu protagonismo eclesial, as vocações e o testemunho do Evangelho. Tratamos de assuntos candentes, como os desafios socioambientais, vistos no ângulo que nos é próprio, a saber, as dimensões éticas e morais, sem qualquer parecer a respeito da responsabilidade territorial sobre a Amazônia, já que estamos todos convictos, junto com nossos países, da absoluta autonomia e independência de cada nação. Tratamos dos modos para ajudar nossa população, especialmente os indígenas e povos originários, no respeito à sua cultura e tradições, e não sejam considerados atrasados ou menos qualificados. Mais ainda, veio à tona a riqueza cultural secular de tantas

populações tradicionais. Aprendemos a escutar o clamor por maior presença da Igreja, o desejo da Eucaristia, coração de nossa vida cristã em toda a Amazônia. Era bonito ver que realmente, de todas as partes, vinha o clamor pela Eucaristia. Algumas pessoas e grupos, pelo mundo afora e em nossa Amazônia, insistiam em que nossos assuntos eram a ordenação de homens casados, provados pelo tempo e pela vida cristã, e um eventual ministério a ser confiado às mulheres. Se ouvimos muitos relatos de grande importância, o assunto da disciplina dos ministérios é agora confiado ao discernimento do Papa, que saberá definir os eventuais passos possíveis. Ficou sempre muito claro o respeito pelo celibato sacerdotal, que é a prática da Igreja Latina, ainda que existam homens casados e ordenados presbíteros católicos em outras áreas do mundo. Foi muito valorizado o ministério dos Diáconos Permanentes, o que já acontece em nossa Arquidiocese de Belém, que tem o maior número deles em toda a Amazônia. Debruçamo-nos muito e com seriedade sobre a diversidade de culturas presentes na Amazônia e ainda um dos maiores

desafios, a urbanização, pois a grande maioria de nossa população vive em grandes cidades, ou delas recebe influência significativa. E aprendemos muito dos exemplos de irmãos e irmãs, gente que pagou com a vida a Evangelização da Amazônia. Renovamos nosso compromisso com a verdade, pela organização da Igreja e dos Povos Amazônicos e pela defesa dos direitos humanos com ardor missionário. Veio à tona o desejo de um organismo eclesial representativo das circunscrições eclesiásticas da Amazônia, para reforçar o caminho sinodal proposto pelo Papa. E assim aprendemos a valorizar o que pertence aos outros países e áreas da Amazônia. E todos nos entendemos e soubemos escutar-nos mutuamente, admirando a diversidade existente entre nós. Foi uma lição de Igreja e de missão, abrindo-nos cada vez mais para a dimensão missionária. Nos próximos dias e meses, muitas riquezas de reflexão e vida serão ainda comunicadas a todos, a fim de que se sintam participantes daquilo que vivemos. Deus seja louvado!

Assembleia de Pastores da Igreja

E aprendemos muito dos exemplos de irmãos e irmãs, gente que pagou com a vida a Evangelização da Amazônia

IGREJA

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)

MISCELÂNEA

lém das vinte e uma peças teatrais aqui já elencadas, Edyr Augusto é autor, até agora, - digo até agora porque, como não para de escrever, não se sabe o que ainda virá por aí – salvo engano meu, nada menos que seis romances: “Os Éguas”, editado em 1998 pela Boitempo; “Moscow”, Boitempo, 2001; “Casa de Caba”, Boitempo, 2004, publicado em 2007 na Inglaterra pela Aflame Books, com o título de “Hornets’ nest”; “Um Sol Para Cada Um”, Boitempo, 2008; “Selva Concreta”, Boitempo, 2014; “Pssica”, Boitempo, 2015. Detenhamo-nos em dois deles: “Os Éguas” e “Selva Concreta”. Sobre “Os Éguas” eis o que diz Relivaldo Pinho, primeiro acadêmico a analisar uma obra de Edyr: “é o primeiro romance de Edyr Augusto e é o primeiro romance que representa Belém do Pará sob as características de uma cidade completamente diferente do que antes a prosa representava. Desconheço um livro regional anterior ao fim da

Edyr AUGUSTO (III) DIVULGAÇÃO

lêmico Frei Betto, frade dominicano, com “Hôtel Brasil”, e Adriana Lisboa, com “Bleu Corbeau”, em Português “Azul Corvo”. O mais fica para a próxima edição, uma vez que, por hoje, meu espaço chegou ao fim. Até por lá, se o bom Deus no-lo permitir. Shalom! (Para quem não lembra, ou ignora, “Paz” em Hebraico, saudação costumeira do Senhor Jesus). a obra de Edyr ganhou grande destaque na cena literária parisiense

n CAPAS de dois dos romances de Edyr Augusto

década de 1990, que tenha como cenário uma

A literatura de Proença não lamenta a cidade, ela a representa. Repleta de gente e do mal

urbanidade amazônica tão decadente, decrépita, violenta e corrupta, como a demonstrada pelo paraense Augusto”. E sobre “Selva Concreta”: “como é escrita de parágrafos curtos, entremeados por ações simultâneas e linguagem coloquial, vamos passando pela Belém que, de certa forma, é aquela que surgiu nos últimos vinte anos. As histórias são típicas, mas, de uma tipicidade do cotidiano contemporâneo, dos fa-

tos que enchem os jornais, da decrepitude de uma cidade que já se quis a Paris dos Trópicos. É lamentável? É. Mas a literatura de Proença não lamenta a cidade, ela a representa. Repleta de gente e do mal. É claro que Belém não é apenas isso, mas esse isso não é mera invenção literária”. Com a publicação, em 2013, de “Os Éguas” em Francês, com o título de “Belém”, a obra de Edyr ganhou grande

destaque na cena literária parisiense. Amplamente aplaudido pela crítica, o romance recebeu, em 2015, o prêmio “Camaléon” de melhor romance estrangeiro, na Université Jean Moulin. Vejam lá os três nomes de peso que, então, concorreram com ele e perderam: Milton Hatoum, grande romancista amazonense, com “Orphelins de l’Eldorado”, em Português “Órfãos do Eldorado”, que li e adorei, o conhecidíssimo e po-

"Os Éguas" recebeu, em 2015, o prêmio "Camaléon" de melhor romance estrangeiro, na Université Jean Moulin

LITURGIA

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.comg)w

HOMILIA DOMINICAL A ) Lc 18,9-14. 9Jesus contou esta pa-

rábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao templo para rezar, um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’ 14Eu vos digo, este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”.

B)COMENTÁRIO

Na vida humana, tudo depende de como e por que fazemos as coisas! O melhor poderá até ser o pior. Entre as modalidades de orações do povo bíblico há uma de grande valor que é a “ação de graças” (Todah). Na leitura, há duas classes de pessoas que rezam: O fariseu e o publicano (cobrador de impostos). Ora, o fariseu era tido como pessoa “pura”, reverente e cumpridora dos ditames divinos; enquanto o publicano era considerado pecador, “impuro”. Ambos estão orando. O fariseu usa uma oração que se inicia com uma excelente qualidade, por ser “ação de graças”: ‘‘Ó Deus, eu te agradeço’... Mas a continuidade e conteúdo de sua oração são a condenação indevida do outro: “não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem

como este cobrador de impostos” (v 11). A sua oração não foi dirigida a Deus, e sim contra o outro; não foi uma gratidão, mas uma acusação. O fariseu, tido como o melhor, foi o pior dos dois orantes; e, por consequência, não voltou para casa justificado (v 14). O publicano mergulha em seu interior e se vê pecador. Nas muitas dúvidas da vida, há algo que não se pode duvidar: diante de Deus nos sentimos e somos pecadores. Para o bom resultado da oração é importante considerar: o local, o momento, o conteúdo e o modo de apresentar a prece. O templo é um local propício para a oração: “Dois homens subiram ao templo para rezar” (v 10); o estilo de oração neste caso, “gratidão” - eu te agradeço por ser reconhecimento de benefícios recebidos, é aparentemente positivo; mas quem o usa aqui

o faz de modo negativo, julgando os outros. E Jesus já dissera: Não julgueis! “Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos. Por que reparas no cisco que está no olho de teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro o graveto do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão” (Mt 7,1-5; Lc 6, 36-38). Há dois homens rezando, e dois modelos de oração; dois comportamentos: um a ser imitado e outro a ser evitado. O soberbo, autossuficiente, é rejeitado por Deus; porém, o necessitado humilde é quem receberá os benefícios do Senhor.

n 25/10, SEXTA Cor (branco) Primeira Leitura (Rm 7,18-25a) Responsório (Sl 118) Evangelho (Lc 12,54-59) n 26/10, SÁBADO Cor (verde) Primeira Leitura (Rm 8,1-11) Responsório (Sl 23) Evangelho (Lc 13,1-9) n 27/10, DOMINGO Cor (verde) Primeira Leitura (Eclo 35,15b-17.20-22a) Responsório (Sl 33) Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.16-18) Evangelho (Lc 18,9-14) n 28/10, SEGUNDA Cor (vermelho)

Primeira Leitura (Ef 2,19-22) Responsório (Sl 18) Evangelho (Lc 6,12-19) n 29/10, TERÇA Cor (verde) Primeira Leitura (Rm 8,18-25) Responsório (Sl 125) Evangelho (Lc 13,18-21) n 30/10, QUARTA Cor (verde) Primeira Leitura (Rm 8,26-30) Responsório (Sl 12) Evangelho (Lc 13,22-30) n 31/10, QUINTA Cor (verde) Primeira Leitura (Rm 8,31b-39) Responsório (Sl 108) Evangelho (Lc 13,31-35)

5 SETORJUVENTUDE

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ INTRODUÇÃO

este mês de outubro o Papa Francisco convidou toda a Igreja a reavivar o seu amplo compromisso missionário. Um dos campos de missão mais desafiadores da atualidade é a família. Por isso, gostaria iniciar mais uma série de reflexões sobre esse importantíssimo tema. O Sínodo sobre os jovens afirmou que a família continua sendo o ponto de referência privilegiado para eles. Apesar das situações de crise familiar, os jovens, de modo geral, continuam reconhecendo a grandeza e a importância da família e do matrimônio. Portanto, a família é um importante tema para a Pastoral Juvenil. Os jovens têm sua base existencial nas famílias! A família é tanto causa de alegria e serenidade para muitos jovens, quanto lugar de conflitos e tristezas.

Família e MATRIMÔNIO: a relação entre homem e mulher (parte 1) semelhança” de Deus, o ser humano foi capacitado para o relacionamento, porque Deus é relação; portanto, ele nasceu para amar; não existe amor quando negamos em nós a sociabilidade; por isso Deus advertiu: «Não é bom que o homem esteja sozinho. Vou fazer para ele uma auxiliar que lhe seja semelhante» (Gn 2,18). Desde as origens, como dom e responsabi-

O Sínodo sobre os jovens afirmou que a família continua sendo ponto de referência

Os primeiros capítulos do livro do Gênesis não narram fatos históricos. O autor sagrado, através de contos, narra a seus destinatários uma única e absoluta verdade: Deus está nas origens das maravilhas que existem no mundo. Deus é o Senhor do universo! No texto de Gn 2,1824 o autor sagrado faz uma leitura da origem da família à luz da fé. Após a criação do mundo material, Deus criou o ser humano “à sua imagem e semelhança” (cf. Gn 1, 26-27; Gn 5,1). Criado “à imagem e

lidade, o ser humano é por Deus apresentado como ser social capaz de interagir com os outros e, de modo especial, com aquele diferente de si mesmo. Essa atração natural (entre homem e mulher) é a base do casamento. Dessa realidade, em vista do matrimônio, brotam algumas necessidades de fundamental importância para o ser humano: crescer na sociabilidade afetiva e na complementaridade. O ser humano é chamado a amadurecer como tal! Não há solidez de vida familiar lá onde preva-

Deus está na origem da família

lece a imaturidade dos cônjuges.

A sociabilidade afetiva

A experiência do amor pressupõe uma profunda abertura da pessoa que exige tomada de consciência da sociabilidade enquanto predisposição natural para o relacionamento com os outros. Graças à dimensão social sentimos necessidade de estar com os outros! Por isso, ninguém se realiza excluindo os outros da sua vida. O crescimento na dimensão social nos lança ao encontro dos outros e nos leva ao exercício da relacionalidade que nos oportuniza o encontro, a comunicação, a interação, o enriquecimento mútuo. Na relação com os outros experimentamos a alegria, a empatia, a atração, a amizade, a compaixão, a admiração; também é no relacionamento com o outro que fazemos a experiência do medo, da antipatia, da violência, etc. Através da sociabilidade fazemos experiência da afetividade como energia que qualifica as nossas relações. Dessa forma, ama quem se torna capaz de qualificar a sua relação com os outros, fazendo, assim, a experiência da acolhida, da escuta, da atenção, da delicadeza, do respeito, da compreensão, da bondade, da solidariedade, da justiça, da sinceridade, da autenticidade, da lealdade, etc.

Tais virtudes e tantas outras constituem o alicerce moral que dá sustentabilidade à vida matrimonial. Nenhum casal se firma no relacionamento quando não há estável base humana, ou seja, maturidade, equilíbrio, estabilidade de atitudes. A maturidade humana é a raiz básica que tudo sustenta. A imaturidade humana favorece o egoísmo, o fechamento, a agressividade, a possessividade, a intolerância, a irracionalidade e muitas outras formas de atitudes instintivas.

A necessária complementaridade

A segunda questão muito relevante do referido texto do Gênesis diz respeito à complementaridade entre “homem e mulher” (cf. Gn 2,1922). Esse não é um assunto puramente sociocultural. É, antes de tudo, um anseio que brota da natureza humana. É uma realidade antropológica. Entre homem e mulher há uma diferença complementar, e não autossuficiência de gênero. A natural atração entre ambos é muito significativa. A complementaridade é possível porque há diversidade paritária (semelhança entre os sujeitos). O reconhecimento dessa condição de igual dignidade contraria a dominação de um sobre o outro. Homem e mulher são iguais em natureza e capacidades, mas diferentes em suas

expressões. Esse tema é apresentado no texto com muita clareza e insistência! A mulher é semelhante ao homem e se identifica com ele e vice-versa. Todavia, ambos não sentem o mesmo em relação a nenhum outro animal. Homem e mulher são dons de Deus e o que sentem entre si também é dádiva divina porque não é opção pessoal. Modelados pelo mesmo Criador e constituídos da mesma matéria, homem e mulher estão naturalmente em profunda afinidade. No texto bíblico a expressão “costela” (de onde a mulher fora tirada) quer indicar a sua condição de paridade em relação ao homem. Homem e mulher são dois, mas sendo da mesma natureza podem, juntos, por força do amor, viver um único projeto de vida formando “uma só carne”: uma só realidade, um só projeto de vida, uma só intenção, um só amor, formando uma só família. A família é um compromisso de vida e ação conjunta que compromete os cônjuges numa dinâmica luta contra qualquer forma de egoísmo, dominação, injustiça, violência e abuso de um sobre o outro.

Compromisso de formação

Na perspectiva da complementaridade não há espaço para a solidão a dois, nem para a indiferença, para a agressivi-

Romaria da JUVENTUDE A grandiosa igreja matriz de Santo Antônio de Lisboa, localizada no bairro da Cremação, na rua São Miguel, ficou repleta de fiéis de toda faixa etária, mas, sobretudo, de jovens, que foram participar da Santa Missa, presidida pelo Frei Edilson Rocha, pároco daquela paróqiuia. Era sábado, 19 de outubro, data para a juventude homenagear a Mãe de Jesus. Na homilia, Frei Edilson falou da alegria em receber a juventude naquela paróquia em festa. "É para

nós uma graça de Deus o dia de hoje, com nossa igreja inteiramente tomada por esse jovens da nossa arquidiocese, voltando-se para Deus, pela intercessão de Maria", comentou o frei, explicando que a paróquia foi a anfitriã por estar festejando 150 anos de missão em 2019. A tarde sombria permitiu a chegada de centenas de jovens que iam se concentrando na área externa da paróquia. Quando a Missa terminou, eles receberam a benção com a imagem

de Nossa Senhora de Nazaré e, em seguida, ela foi colocada na berlinda, ao som de louvores e junto com a oração devotada juvenil. Animados por um trio elétrico, os fiéis começaram a se deslocar em procissão pelo entorno da igreja, seguiram pelas ruas com destino ao bairro de Nazaré para chegar à praça Santuário, localizada em frente à Basílica de Nazaré. Tudo transcorria em clima de festa para os jovens na manifestação de sua devoção por

dade, para a hostilidade ou qualquer espécie de rivalidade entre masculino e feminino. Onde há a “guerra dos sexos”, como consequência do machismo ou do feminismo, a natural “lei da atração” perde a sua força e perdem o enriquecimento recíproco. Isso acontece quando não há compromisso entre ambos com o próprio amadurecimento humano. REFFLEXÃO: Por que apesar de admirar a família, muitos jovens têm medo do compromisso do matrimônio? Por que a sociabilidade e complementaridade são importantes? Porque a formação humana é o alicerce da vida do casal?

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A família é um compromisso de vida e ação conjunta

Homem e mulher são dons de Deus e o que sentem entre si também é dádiva divina porque não é opção pessoal YÊDA SOUSA

n FREI EDILSON presidiu a Santa Missa antes da procissão

Nossa Senhora de Nazaré, quando começou a chover forte em Belém. Por alguns momentos, houve silêncio, seguido de oração intensa, e de-

cidida intenção dos jovens de chegar à praça Santuário. A romaria jovem iniciou em 2001. A cada ano, uma Igreja da Arquidiocese de Belém é

escolhida como anfitriã do evento e ponto de saída da romaria, uma das das 12 procissões oficiais do Círio de Nazaré e uma das mais significativas.

FUNDAÇÃO NAZARÉ

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

LUIZ ESTUMANO

FAMÍLIA NAZARÉ

Missa pela Família NAZARÉ no dia 1º PRIMEIRA sexta-feira de novembro, gratidão aos benfeitores

elebração mensal em agradecimento a Deus pela valiosa colaboração dos benfeitores da Família Nazaré, pessoas generosas que ajudam a Fundação Nazaré de Comunicação a seguir evangelizando é a Santa Missa que será celebrada dia 1 de novembro, a partir das 14h30, ao vivo, pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30, ou na sintonia da sua cidade. Depois do terço, a Missa, às 15h. O Terço Mariano é re-

citado pelo Movimento Arquidiocesano do Terço dos Homens "Mãe Rainha", que sempre antecede a celebração eucarística. Tanto o Terço como a Missa são momentos transmitidos simultaneamente pela TV, Rádio e Portal Nazaré, de forma que o maior número de fiéis possa também partilhar da ação de graças. Além dos grupos paroquiais, do Apostolado da Oração e os próprios benfeitores também par-

ticipam da celebração. A celebração pela Família Nazaré vem contando também com a particpação de paróquias que unem-se à Arquidiocese de Belém e à Fundação Nazaré para bendizer a Deus pela vida dos benfeitores. No mês de novembro, a Arquidiocese de Belém contará com a participação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, localizada no município de Benfica, região metropolitana de Belém.

n MISSA é celebrada na capela da instituição

O Arcebispo de Belém, DomAlberto Taveira Corrêa, costuma observar que cada um doa conforme o desejo de seu coração e o recurso proveniente das contribuições espontâneas dos benfeitores é fundamental para a Fundação Nazaré continuar sendo canal da graça de Deus na

evangelização da Igreja particular de Belém. Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/cadastro) ou ligar para o número 4006-9211/40069212. Dessa maneira, qualquer pessoa que

queira contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, como integrante da família de benfeitores. A contribuição dos benfeitores da Família Nazaré é um dos principais fatores que concorre para o êxito da Fundação Nazaré de Comunicação.

CAMPANHA SEJA MAIS UM Colabore com a obra de evangelização da Arquidiocese sendo mais um benfeitor da Fundação Nazaré de Comunicação. O cadastro pode ser feito pessoalmente na sede da Fundação, situada na avenida José Malcher, nº 915 – Edifício Paulo VI, Nazaré, de segunda a sábado, das 7h às 19h. Ou pelos sites oficiais (www.sejamaisum.com), (www. fundacaonazare.com.br), ou pelo telefone (91) 4006-9211. Se preferir entrar em contato por email, envie mensagem para famjor@ fundacaonazare.com.br e faleconosco@fundacaonazare.com.br

NOSSOS ANIVERSARIANTES Altacirema Lopes Sarmento Carlos de Jesus Ferreira Braga Leontina Alves Figueiro Maria de Fátima Freire Cardoso Santos Maria de Nazaré Gonçalves de Oliveira Maria de Nazaré Pena Marques Maria Graciana Rosa de Souza Ruivaldo Maria Pompeu Braga Armindo R. Lopes de Oliveira Carlos Paulo da Conceição Edmilson Viana da Luz e Suely Alves da Luz Lucila Carvalho da Silva Mara Sione Ribeiro de Souza Maria do Carmo da Rocha dos Santos Paulo Alexandre A. Coento de Souza Benedito Gilberto Silva do Rosário Bruno Vinícius da Silva Pinheiro Carolina dos Santos Vaz Cristian Daniel Assis

Florentina Ferreira Favacho Francisca dos Santos Amorim Marcelo Monteiro Martins Marcli Araújo Zaire Maria de Fátima Barbosa Dias Maria Wilma Tavares de Moraes Mauro Celso Mescouto de Souza Nely Bezerra Leal Rita de Cássia da Silva Alves Rosa Maria Silva Guidão Sandra Maria da Mata Afonso Henrique Macedo de França Ana Almeida dos Santos Antônia Seixas dos Santos Leão Edgar Souza Nasaré João Batista de Melo Mota Lucila Lira Menezes Luzia Rodrigues dos Santos Leite Maria Dulce Silva de Aquino Marilene Duarte Minas Olgarina Barata Almeida Olinda Cordeiro dos Santos

Sebastiana Canuto Alves Ângela Maria Sousa de Brito Dalcy Coelho Edvaldo do Carmo Nogueira Evarista Soares Costa Evaristo Seguins Gomes Givanildo Alves Graziela Maciel do Nascimento Maria Iara de Oliveira Maria Terezinha Pantoja de Nazaré Sebastião Borges Guedes Alberto Lino Almeida Bruno Gomes Pedroso Isabel Barbosa de Souza Lucimar Cabral Cunha Maria Aurora de Carvalho Santos Maria Celeste Guerreiro Pereira Maria de Nazareth dos Santos Thury Raimundo Viana de Oliveira Roseane Duarte dos Santos

Sandra Suely Ferreira da Silva Sônia Maria Mendes Maués Tereza Vitorino Cavalcanti Raimunda Moraes Gomes Leinda Maria Abreu Silva Nilce Nazaré dos Santos Júlio Antonio Gouvêa Grandi Maria Jonilda Lima Brito Merian Nazaré Nunes Sabbá Nilce Nazaré dos Santos Sena João Carlos Figueiredo Saldanha Alessandro Nonato Medeiros Lima /Denise da Costa Brito Vinícius dos Santos Silva n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

25/10 - Pe. Aguinaldo Ramos Freitas 25/10 - Pe. Evandro R. Favacho do Carmo 26/10 - Diác. Evaristo Vitor Farias 31/10 - Diác. Pedro de Abreu Ramos

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

CADERNO DOIS A

legria e animação marcaram a 29ª Romaria das Crianças no último domingo, 20, nas principais ruas do centro da capital. A procissão reuniu famílias em homenagem à Rainha da Amazônia que se iniciou com Santa Missa, às 7h, na Praça Santuário, presidida por Dom Fernando Panico, Bispo Emérito do Crato (CE). Bem cedo, pais, filhos e avós se concentravam na Praça Santuário aguardando a saída da romaria. O cortejo desde 2010 teve seu percurso reduzido de 3,7 Km para 2,9 Km, visando proporcionar uma caminhada menos cansativa ao maior público da romaria, que é formado por crianças. Durante a Santa Missa podiam ser vistos no colo dos pais, nos ombros, nos carrinhos ou em bancos, mas sem perder a animação que lhes é habitual. Esse detalhe foi o que chamou a atenção do presidente da celebração. Em sua homilia Dom Fernando, ao observar a assembleia, afirmou que cabem aos pais os primeiros passos na fé: “Que beleza ver que a nossa família tem crianças! Onde há crianças há alegria, tem vida. Todos nós lembramo-nos de que temos o dever de oferecer para os nossos filhos dias melhores. Por isso a urgência da formação humana e cristã das nossas famílias promovendo a dignidade e o respeito pela vida”. Ele prosseguiu: “aprendamos a ensinar os filhos para que sejam sempre gratos a Deus pelo dom da vida. Os pais são os primeiros educadores da fé, os pri-

n PEQUENOS prestando diversas homenagens

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n CARROS DOS ANJOS ícones da Grande Procissão do Círio

Crianças homenageiam a Rainha da Amazônia em romaria HOMENAGENS Pais e filhos tomaram as principais ruas do centro de Belém no domingo, 20

n PROCISSÃO reuniu centenas de famílias por ruas de Belém

meiros catequistas num lar. Não podemos então abdicar dessa missão que a Igreja confia a todos os lares cristãos.” Ao final da celebração, a Imagem Peregrina foi colocada num andor ornamentado com flores amarelas, para o início

do cortejo que percorreu o entorno do bairro de Nazaré, passando pela Avenida Nazaré, Travessa 14 de março, Avenida Governador José Malcher, Travessa Dr. Moraes, retornando para a Av. Nazaré e à Praça Santuário. O público,

estimado em 250 mil pessoas, cresce a cada ano, por ser uma procissão que reúne famílias e oferece menor risco aos pequeninos, como afirma Cláudio Acatauassu, Diretor Coordenador da Festa de Nazaré: “Nas outras procissões

n MATEUS acompanhou os avós pelo segundo ano

maiores você não enxerga tantas crianças até por conta do risco, são procissões que têm a corda, como a Trasladação e o Círio, e podem levar algum risco às crianças. Salientamos sempre que os pais tenham cuidados com seus filhos, não só com protetor de cabeça, como boné, mas que elas estejam hidratadas, que tenham tomado café, passado o protetor solar. Ou seja, são medidas preventivas e que evitam problemas.” O coordenador explica que para garantir a segurança das crianças há também uma parceria com o Tribunal de Justiça do Estado, através da Vara de Infância e Juventude, Cruz Vermelha e o grupo Anjos da Guarda, ligado à Basílica Santuário, para o atendimento de crianças e adolescen-

tes perdidos durante a procissão: “Na medida em que a criança se perde, o guarda mais próximo sai da sua formação e repassa ao guarda com rádio que transmite para o sistema de áudio e este para toda a procissão para os pais o localizarem. É importante que essas crianças sejam identificadas, sobretudo aquelas que não conseguem se comunicar”. O objetivo é o de garantir uma procissão tranquila para que os pequenos possam prestar sua homenagem à Virgem de Nazaré: “Isso é o fundamental. Desde criança que nós formamos a personalidade do ser humano, então a criança que é bem orientada nesta devoção mariana certamente será um católico devoto, uma pessoa mais inserida na nossa Igreja.”

n PADRE LUIZ CARLOS no momento da saída da procissão

EDUCAÇÃO NA FÉ Aos poucos a romaria ia ganhando as ruas, acompanhada de uma multidão. Muitos pais aproveitam a tranquilidade para agradecer graças alcançadas por intercessão da Virgem Maria. Verena Pires, 30 anos, agradecia pela saúde de Ronald Augusto, 9 anos, que quando nasceu pre-

cisou permanecer na incubadora. Ela não escondia a emoção de pagar pela promessa levando uma vela do tamanho de Ronald: “É um sentimento imenso de gratidão por tudo que venho hoje dizer obrigada pelas bênçãos recebidas. Espero ter saúde para continuar

com ele nessa caminhada, assim como cresci na fé, espero continuar educando-o”. Havia também quem, contagiado pelos adultos, queria participar de outra forma da romaria, contribuindo com o trabalho de evangelização da Igreja. Foi o que fez o pequeno Mateus, de 9 anos, que acompanhou

pelo segundo ano consecutivo os avós Miguel e Lena Sena, casal coordenador da coleta do ECC, na arrecadação de doações. Mateus fez questão de participar com os avós durante a Romaria das Crianças e participar do grande trabalho: “Até ontem eu tava na casa do meu

outro avô, aí minha avó chegou dizendo que eu não ia porque eu cheguei muito tarde. Mas eu insisti muito, acho muito legal esse trabalho então não tinha por que não vir”. Nessa romaria, a Imagem Peregrina é conduzida no carro da Romaria das Crianças, acompanhada de mais

quatro carros dos Anjos – ícones da Grande Procissão do Círio de Nazaré. Além disso, outros dois carros com crianças do Hospital Ophir Loyola, de Belém, e da Guarda Mirim de Nazaré. Por volta de 10h20 a romaria chegou à Praça Santuário e encerrouse com a bênção final.

aderno 2

ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

NAZARÉ REPÓRTER DIVULGAÇÃO

C A

elebrando o Mês Missionário Extraordinário, peçamos ao Espírito Santo que nos torne capazes de abrir as portas do Evangelho a todos os povos e ser testemunhas autênticas do amor divino. (23 de outubro)

gradeçamos ao Senhor por todo o bem feito no mundo e nos corações por meio das palavras, das obras e da santidade de João Paulo II. Recordemos sempre de seu apelo: “Abram as portas a Cristo!”. (22 de outubro)

RÁDIO NAZARÉ

A Arquidiocese de Belém está vivenciando os 175 anos do Apostolado da Oração que se celebra em todo o mundo em 2019. E no dia 19 de outubro, o Ícone do Sagrado Coração de Jesus Peregrino foi acolhido pela Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Telégrafo, na peregrinação da Região Episcopal Santa Cruz. Conhecida como a Rede Mundial de Oração do Papa no mundo, o AO é uma Obra Pontifícia cuja dimensão perpassa toda a ação evangelizadora da Igreja. O AO nasceu em 1844 e as comemorações dos 175 anos do AO iniciaram-se em outubro de 2018. Em Belém, o aniversário vem sendo festejado desde o final do semestre passado. Ápice: 3 de dezembro, dia de São Francisco Xavier. O Papa recebeu o AO no dia 28 de junho, no Vaticano.

FM 91 .3 MHZ

n ENEM 2019 É TEMA NA RÁDIO NAZARÉ FM Estamos a poucos dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas ainda é tempo de estudar. Pensando nessa proposta, o programa “Educação e cidadania” apresentará nos dias 30 de outubro e 6 de novembro o “Especial Enem 2019”. A programação tem o objetivo de fornecer dicas e orientações importantes para quem se prepara para as provas do Enem, que ocorrerão nos dias 3 e 10 de novembro. Sintonize 91,3 Mhz e participe pelo 4006-9211 ou 9.8814-0275 (WhatsApp).

n MÚSICA LITÚRGICA Seguindo o ciclo de formações pelos 50 anos do Concílio Vaticano II, a Livraria Paulus promove sábado, 26, das 9h às 12h30, a palestra “A música litúrgica no Sacrosanctum Concilium”, ministrada por Willer Roberto Coelho de Melo, licenciado em Filosofia e em Música. Iniciada no final de março deste ano, a formação terminará em dezembro, voltada para agentes de pastoral, equipes de Liturgia paroquiais, padres, religiosos e religiosas, e seminaristas. Inscrições na rua 28 de Setembro, 61, bairro da Campina, e-mail belem@paulus.com.br e (91) 32250222/98966-0000 (whatsApp).

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n MISSA E FINAL DO SÍNODO DOS BISPOS Acompanhe pela TV Nazaré, canal 30 – ou na sintonia de sua cidade – a Santa Missa ao vivo, direto do Vaticano, no domingo, 27, às 6h. A celebração eucarística marca o encerramento do Sínodo dos Bispos especial para a Pan-Amazônia, encontro com o Papa Francisco, onde se encontram presentes os Bispos da Arquidiocese de Belém. Sintonize a TV Nazaré e acompanhe!

n CURA E LIBERTAÇÃO A Comunidade Católica Kerygma realiza o evento Curados para Amar, no próximo dia 3, no Seminário São Pio X, localizado na Rodovia BR 316, Km 6, bairro Águas Lindas, em Ananindeua. O evento gratuito com o tema “Curados para amar e no amor viver a Santidade”, consta de louvor, pregações, Adoração e Santa Missa, das 8h às 17h. Mais informações: (91) 98156-1222.

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n APRESENTAÇÃO

n O MELHOR DO CÍRIO E FESTAS PAROQUIAIS NO PORTAL

Neste sábado, 26, a Literatura brasileira e a religiosidade paraense estarão reunidas durante apresentação da peça “Sítio do Pica-Pau amarelo vai ao Círio de Nazaré”, às 19h, no auditório da Igreja dos Capuchinhos, na Travessa Castelo Branco, 1541, bairro de São Brás. A fábula, encenada pelo Grupo Teatral Renascer, conta as aventuras da turma do sítio ao conhecer o Círio de Nazaré. O ingresso no valor de R$ 5,00 reais, pode ser adquirido no auditório. Mais informações: (91) 98909-0259.

No Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br) você encontra a programação das festividades realizadas no mês de outubro. Além de uma galeria especial das romarias do Círio 2019. Curta, comente e compartilhe as nossas redes sociais: Facebook:/FNCBelem e Twitter: @FundacaoNazare. Faça parte da Família Nazaré e ajude-nos a levar mais longe o Evangelho. Acesse nosso site www.sejamaisum.com e conheça nossa campanha ou entre em contato pelo telefone: (91) 4006-9211 ou envie uma mensagem para nosso número (91) 99315-5743.

Faculdade CATÓLICA inscreve para Vestibular 2020 Faculdade Católica de Belém (FACBEL): inscrições até 27 de novembro para 400 vagas do Vestibular 2020 para os cursos de bacharelado em Filosofia e Teologia. Os interessados devem dirigir-se à secretaria

da faculdade, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Taxa de R$ 60,00 para concorrer a 200 vagas para o Bacharelado em Filosofia e 200 para o Bacharelado em Teologia. A FACBEL fica na rodovia BR-316, km 6, em Ananindeua. As provas serão nos

dias 30 de novembro e 1º de dezembro, das 8h30 às 12h30, naquela faculdade. Reservam-se 10% das vagas para portadores de necessidades especiais, mediante apresentação de laudo médico que a comprove, a ser entregue pelo candidato na inscrição.

AGENDA DE DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA n SEXTA, 25 A TERÇA, 29 DE OUTUBRO Sínodo dos Bispos especial para a Pan-Amazônia – Vaticano, Itália

n QUARTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO 19h - Missa, Ministérios e Rito de Admissão (Seminário São Pio X)

n QUINTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO 8h - Reunião do Presbitério da Arquidiocese

AGENDA DE DOM IRINEU ROMAN n SEXTA, 25 A DOMINGO, 27 DE OUTUBRO Sínodo dos Bispos especial para a Pan-Amazônia - Vaticano, Itália

n QUARTA, 30 DE OUTUBRO 19h30 - Missa - Área Missionária São Clemente (Benguí)

n QUINTA, 31 DE OUTUBRO 8h30 – Reunião – Conselho Presbiteral Reunião do clero arquidiocesano - Região Santa Maria Goretti

AGENDA DE DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO n SEXTA, 25 A DOMINGO, 27 DE OUTUBRO

n QUARTA, 30 DE OUTUBRO 8h - Reunião - Conselho Presbiteral

Sínodo dos Bispos especial para a Pan-Amazônia - Vaticano, Itália

n QUINTA, 31 DE OUTUBRO Reunião do clero arquidiocesano - Região

Faculdade Católica de

Filosofia e Teologia. vem dirigir-se à secretaria

n SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Santa Maria Goretti 19h - Missa - Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Canaã/Marituba Apresentação do padre Valdemir como responsável da Área Missionária Canaã

BOA DICA n UMA ÚNICA CONTA DO

ROSÁRIO - Livro (Paulinas, R$31,40)

história começa com a família de Kate reunida para uma oração no local do acidente de avião que tirou a vida de sua avó. Subitamente, Kate encontra uma conta do rosário da avó - a que traz suas iniciais gravadas! Outras contas são encontradas e sua família se vê envolvida em uma jornada misteriosa, repleta de eventos inexplicáveis que não parecem apenas coincidências, mas verdadeiros milagres! História fascinante, sobre amor, família e fé para adolescentes e jovens, mas que cativará também os adultos e renovará sua confiança em Deus. A obra aborda ainda questões como luto, depressão, sentimento de culpa, perdão e o poder da oração, mostrando a importância do ser humano manter-se unido aos seus familiares, a Maria, Mãe do Céu, e ao Senhor.

n COMO PROPOR HOJE A FÉ AOS JOVENS - Uma força para viver - Livro (Paulus, R$ 14,00)

omo propor hoje a fé aos jovens: uma força para viver é um documento de orientação, que determina marcos para a proposta do Evangelho de Cristo. Procura estabelecer pontos de referência, sugere caminhos a explorar e percursos a percorrer. Como o despertar da fé se faz através do esforço conjugado dos pais, das comunidades paroquiais, da escola e dos movimentos de jovens, o documento tem como objetivo inspirar e orientar a ação e o testemunho das pessoas que se comprometem a propor a fé aos jovens nos seus múltiplos ambientes de vida.

IGREJA

om informações Vatican News. Os católicos do Japão representam 0,3% da população, em um total de 127 milhões de habitantes. Em 2018, segundo as estatísticas oficiais da Igreja Católica do Japão (publicadas em julho deste ano pela Conferência Episcopal do Japão), o país conta com 440.893 católicos. São números contestados, porque, segundo uma nota da Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris, “não foram considerados os católicos que não estão registrados nas paróquias japonesas”. Portanto o número pode ser bem superior, pelo menos o dobro. A nota assinala que a maioria dos católicos não registrados não são japoneses e que muitas das dioceses do país contam com mais católicos não japoneses do que fiéis japoneses. Muitos deles

Caderno 2

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

A comunidade católica do Japão espera o PAPA em novembro PONTÍFICE poderá encontrar-se com mais de 440 mil católicos japoneses não estão registrados porque se encontram no país ilegalmente e se negam a registrar-se por temerem ser contatados pelo serviço de imigração ou pela polícia japonesa. A capital japonesa é a maior metrópole do mundo, com quase 37 milhões de habitantes (mais do que um quarto da população do país) – continua a nota – detalhando além disso que as três dioceses Tóquio, Yokohama e Saitama, na área metropolitana de Tóquio, contam com 174.878 católicos, dos quais 97.660 vivem na arquidiocese de Tóquio.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n O PAPA FRANCISCO encontra fiéis e arcebispos japoneses no Vaticano

Depois da área de Tóquio, a segunda maior concentração de católicos encontra-se em Kyushu, onde a Igreja local herdou a fé transmitida pelos “cristãos ocultos”, já que o cristianismo foi proibido durante o período da perseguição

(1639-1873). As quatro dioceses da ilha contam com 106.203 católicos, dos quais 60.933 estão na diocese de Nagasáki. Segundo as estatísticas de 2018, a evolução da população católica japonesa em dez anos demonstra uma dimi-

nuição do número de católicos registrados no país (440.893 católicos em 2018 em confronto com 447.886 em 2008) A Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris informa ainda que durante o ano de 2018, o número de adultos batizados superou o de crianças recém-nascidas batizadas. Em 2018 foram registrados 2.689 batismos de adultos, dos quais 798 em Tóquio; destes 2.329 eram recém-nascidos. O número de batismos para toda a população católica diminui constantemente desde 2006 (com 7.193 batismos em 2006

em comparação com os 518 em 2018). O clero do país conta com 1.366 bispos, sacerdotes e diáconos, dos quais 529 não japoneses. No final de 2018 havia 74 seminaristas, entre eles 31 diocesanos. Na área da educação a Terra do Sol Nascente conta também com 776 creches, escola de ensino fundamental e de ensino médio católicas. O Japão conta também com 44 colégios católicos, incluindo universidades. No final de 2018, contava com 74 seminaristas, incluindo 31 seminaristas diocesanos.

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ (antoniomattiuz@gmail.com)

uando Jesus terminou a sua oração, os discípulos lhe pediram: ‘Mestre, ensina-nos a rezar’. Então Jesus lhes ensinou a mais bela oração do mundo, o Pai Nosso. Os cristãos rezam o Pai Nosso todos os dias. Mas para rezá-lo bem é preciso refletir e entender o que dizemos. Vamos refletir um pouco sobre ele: *Pai – Deus é nosso pai e mãe. Ele nos deu a vida por amor, no-la mantém e nos cobre de

CURSILHO DE CRISTANDADE ternura e cuidados. *Nosso – Deus não é pai só meu, mas nosso, também dos outros. Deus tem muitos filhos e eu sou um deles. Os outros são meus irmãos e minhas irmãs. Por isso, preciso vê-los e tratá-los como eles são: filhos de Deus, meus irmãos e minhas irmãs. Deus deu a vida também aos animais e vegetais. Eles também são meus irmãos e minhas irmãs. Por isso São Francisco os chamava de ‘irmã e mãe terra,

O Pai Nosso irmã árvore, irmão lobo, irmão grilho, irmã água, irmão sol...’ Rezando o Pai Nosso precisamos respeitar a natureza. *Que estais no céu – Deus está no céu, no mar, no ar, nos rios, na floresta, na cidade, a meu lado, no coração das pessoas e em toda parte. *Santificado seja o teu nome – Ao rezar o Pai Nosso, pedimos

que todos reconheçam quem é Deus, como ele é, como ele nos trata e como deseja que nós sejamos. *Venha a nós o vosso Reino – O Reino de Deus é o novo tipo de sociedade cristã que vive a justiça, o amor, a fraternidade, a honestidade, a ajuda mútua. No Reino de Deus não pode haver injustiça, desonestidade, mentira, ódio, ganân-

cia, depravações. Nós precisamos viver e agir como filhos do Reino. *Seja feita a vossa vontade – A vontade de Deus é a salvação e a nossa felicidade nesta terra e na vida futura. Tudo o que Deus nos pede é para o nosso bem e a nossa felicidade já neste mundo e depois no paraíso. *Assim na terra como no céu – Deus quer a salvação de seus filhos não só no céu após a morte, mas também

aqui na terra. É para isso que Jesus nos pregou o Reino. Quem reza e vive o Pai Nosso é muito mais feliz já aqui na terra e será imensamente mais feliz no céu. *O pão nosso de cada dia... Atenção: no próximo artigo, daqui a 15 dias, daremos continuidade à reflexão sobre o Pai Nosso, que é a mais bela oração do mundo, que Jesus pediu a seus filhos e filhas para rezarem. Não perca!

MARIA ELISA BESSA DE CASTRO Advogada e teóloga

história do primeiro Círio em Belém do Pará está carregada de significado, o que se reflete até hoje, na forma como vivenciamos a devoção à Santíssima Virgem de Nazaré nesta abençoada cidade. Contam os registros históricos que o então Presidente da Província do Grão Pará, capitãomor Dom Francisco de Souza Coutinho, estava muito doente e, precisava realizar a feira de produtos agrícolas, rogou a Nossa Senhora de Nazaré pedindo por sua saúde, prometendo a ela que organizaria uma bonita procissão em sua honra. Ressalte-se que há época já era grande o número de romeiros que acorriam à primeira Ermida construída por Plácido para rezar e rogar por graças à pequenina imagem ali abrigada.Tendo recuperado a saúde, o então Presidente da Pro-

EVANGELIZAÇÃO NO TERCEIRO MILÊNIO

A capelinha do primeiro CÍRIO DA RAINHA da Amazônia víncia (equivalente hoje ao cargo de Governador) cumpriu a promessa. E assim, do cumprimento da promessa de um devoto, a 8 de setembro de 1793, houve o Primeiro Círio, saído da Capela do então Palácio dos Governadores (posteriormente Palácio Lauro Sodré e, atualmente, Museu de Arte do Estado), procissão que percorreu vias públicas até a primeira Ermida (espaço onde, posteriormente, ergue-se a Basílica Santuário. Sabe-se que esta Capelinha, projetada pelo arquiteto Antonio Landi, ficou fechada por anos, a ponto de já na segunda metade do século XX o povo desconhecer o exato lugar

onde a mesma se situava dentro do Palácio Lauro Sodré. Restaurado o espaço no governo de Almir Gabriel, planejada pelo arquiteto Paulo Chaves, o levantamento histórico revelou a localização exata. Das poucas vezes que adentrei na Capelinha, senti na alma uma delicadeza mística. Mesmo sem função litúrgica e desprovida das imagens dos santos que certamente outrora a ornaram,a sacralidade transcende das paredes e do Altar... a ponto de elevar a alma e edificar o coração. Estive, em 2016, lá pela última vez. Imaginei a cena do primeiro Círio...Assim como a fé de um único homem

(Plácido) tornou-se a fé de milhões de filhos de Maria e de uma pobre Ermida construída à beira de um igarapé foi erguida a imponente Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, também daquele pequeno espaço litúrgico, a Capelinha do Palácio, nasceu o imensurável Círio da Rainha da Amazônia, aquela pequenina Capela foi marcada como um sinal emblemático do amor de Deus pelo povo amazônico. Infelizmente, a Capelinha de onde saiu o 1º Círio de Nossa Senhora de Nazaré permanece com a sua porta externa fechada, sendo de poucos conhecida. Você, caro leitor, um católico do século XXI, antes de ler

n CAPELINHA no Palácio

este texto, sabia da existência desta Capela? É inconcebível que um espaço de tamanha importância para a história da maior manifestação católica do mundo, nesta abençoada cidade, seja desconhecido do seu próprio povo e dos mais de dois milhões que participam da Trasladação e

da grande Procissão do 2º Domingo de outubro. Interessante que a história deste primeiro Círio é sempre recontada nos meios de comunicação no período do círio, mas a Capelinha ainda em perfeitas condições físicas, é quase completamente desconhecida e, por isso, pouco visitada.

aderno 2

EM NAZARÉ

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

FABRÍCIO COLENY

NAZARÉ EM DESTAQUE

Recírio encerra festa da RAINHA da Amazônia PROCISSÃO acontece na segunda-feira, dia 28

sta segunda-feira, 28, será marcada pelo sentimento de saudosismo do povo paraense relativamente ao Círio de Nazaré. Como encerramento da programação, acontecerá às

5h30, na Basílica Santuário, a subida ao Glória da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré, que ficou por 15 dias num nicho no presbitério da Igreja. Após a cerimônia,

os fiéis participarão da Santa Missa na Praça Santuário. Ao término da celebração, terá início a 12ª romaria e uma das mais antigas, o Recírio, momento em que os devo-

n 12ª ROMARIA o Recírio é uma das mais antigas da quadra nazarena

tos poderão se despedir de mais uma edição do Círio de Nazaré durante o cortejo até o Colégio Gentil Bittencourt,

momento tradicional que compõe a programação da Festividade Nazarena. A Imagem Peregrina de Nossa Se-

FABRÍCIO COLENY

nhora de Nazaré voltará para a Basílica Santuário, onde fica quando não está cumprindo a agenda de visitas. YÊDA SOUSA

n ROMARIA DOS CORREDORES uma das procissões mais novas n PROCISSÃO DA FESTA terceira e mais antiga romaria do Círio

Procissão da Festa sairá da Comunidade SÃO BRÁS Neste domingo, 27 de outubro, a partir das 8h, ocorrerá a Procissão da Festa, a terceira e mais antiga romaria do Círio de Nazaré e a penúltima procissão da quadra nazarena. Tradicionalmente, a romaria sai de uma das

comunidades que integram a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré. Este ano, a romaria sairá da Comunidade São Brás, localizada na Passagem Tapajós, 67, bairro São Brás. O percurso terá 1,2 Km com

previsão de duas horas de duração. Realizada há mais de 130 anos, a Procissão da Festa acontece sempre no segundo domingo após o Círio. A Imagem Peregrina é conduzida em uma berlinda. YÊDA SOUSA

Obra conta HISTÓRIA dos anos de vida missionária do Padre José Maria Ramos Histórias da família, da infância, da juventude, vocação, dos estudos e ainda sobre a vida sacerdotal. Tudo contado em uma obra escrita para celebrar os quarenta anos de vida mis-

sionária e os trinta anos destinados ao sacerdócio, escrita pelo Superior Provincial Norte dos Clérigos Regulares de São Paulo, Padre José Maria Ramos das Mercês. O livro “Trinta

anos edificando a Esperança e a Fé” está à venda na Loja Lírio Mimoso e pode, também, ser enviado para todo o Brasil. Para mais informações, ligue: (91) 4009-8448 / 98440- 4957.

Chegou a vez dos CORREDORES homenagearem a Virgem de Nazaré No sábado, dia 26, Nossa Senhora de Nazaré será homenageada com uma das procissões mais novas do calendário oficial da quadra nazarena: a Romaria dos Corredores. A romaria, que se inicia às 05h30, sairá da Praça Santuário. Durante a procissão, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré seguirá no carro Berlinda numa velocidade

baixa para que os romeiros possam acompanhar com uma corrida leve. A estimativa do Dieese é que a procissão possa reunir cerca de 3.000 pessoas, durante o percurso de 7 km. A Diretoria da Festa destaca que a Romaria dos Corredores não tem caráter competitivo e qualquer pessoa pode participar, não há necessidade de inscrição prévia. Ao final da Roma-

ria, com chegada à Praça Santuário, haverá benção pelos padres Barnabitas. A Romaria dos Corredores seguirá pela Av. Nazaré, seguindo pela Generalíssimo Deodoro, Conselheiro Furtado, Padre Eutíquio, João Diogo, Coronel Fortunato, D. Pedro, Padre Champagnat, Siqueira Mendes, Av. Portugal, Tamandaré, Gama Abreu, Nazaré e Praça Santuário.

Caderno 2

ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

“Dízimo, gesto consciente de um CORAÇÃO agradecido a Deus” EM NOVEMBRO

Arquidiocese de Belém através da Equipe Arquidiocesana de Pastoral do Dízimo (Eapadi) promove em novembro o “Projeto Mês do Dízimo” cujo tema “Dízimo, gesto consciente de um coração agradecido a Deus”. A programação objetiva fortalecer a ação pastoral do dízimo nas paróquias da Arquidiocese de Belém, a fim de que os cristãos possam se tornar cada vez mais coresponsáveis pela ação evangelizadora da Igreja através do dízimo. A iniciativa iniciouse em 2013 e até 2015 constava de um evento de uma semana, denominado “Semana Mis-

arquidiocese desenvolve o “Projeto Mês do Dízimo"

sionária do Dízimo”. A partir de 2016 começou a ser chamada de “Mês da Partilha” e desde 2018 é denominado “Mês do Dízimo”, projeto elaborado pela equipe de formação da Eapadi, aprovado pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. O projeto visa o envolvimento das pastorais existentes nas paróquias, ou seja, convocando-as para refletir acerca da importância do dízimo, por meio de celebrações, encontros, espiritualidades, visitas e outras ações conforme a realidade de cada paróquia, cuja finalidade criar um espírito de comunhão,

participação e partilha entre os participantes. No mês de setembro, durante reunião, o assessor eclesiástico da Pastoral do Dízimo, padre José Maria Ribeiro, pároco da Paróquia Santa Maria Mãe de Deus, orientou os coordenadores paroquiais acerca do projeto. Estimular a prática do dízimo é uma tarefa enfrentada por comunidades e paróquias que necessitam se auto-sustentar. Segundo padre José Maria, o fiel dizimista é responsável pela evangelização na Igreja. “Somos chamados a fazer a experiência do dízimo na nossa vida como gesto de fé, de gratidão a Deus e de cor-responsabilidade

com a evangelização na Igreja, pois todo fiel batizado consciente dessas três coisas, e tornase um membro efetivo na Igreja”. Para ele, o projeto pretende conscientizar os fiéis do papel do dizimista: “Há alguns anos a nossa Arquidiocese de Belém, com o apelo do nosso arcebispo, vêm trabalhando a questão do mês de novembro como o mês do dízimo, cujo objetivo é justamente sensibilizar os fiéis das paróquias da arquidiocese, incentivá-los para que mais e mais batizados nesta Igreja tomem consciência do seu papel como evangelizadores na nossa Região Metropolitana de Belém (RMB)”.

Com a realização do projeto a meta é buscar novos dizimistas e sensibilizar para o ato da partilha. O público alvo é a comunidade católica, ou seja, os dizimistas e não dizimistas. As atividades do projeto contam com o pároco e com membros da Pastoral do Dízimo, que realizarão as ações no decorrer no mês de novembro, conforme calendário específico

de cada paróquia. As atividades desenvolvidas terão como subsídio uma cartilha preparada pela Eapadi, no valor R$ 2,00 reais, que pode ser adquirida nas paróquias ou com a própria equipe arquidiocesana nas dependências da Cúria Metropolitana de Belém, localizada na Avenida Governador José Malcher, edifício João Paulo VI, 915, das 8h às 12h.

Marambaia em festa no ANIVERSÁRIO de Aparecida A Paróquia de São Jorge, na Marambaia, celebra este mês os 16 anos da Comunidade Nossa Senhora da Conceição Aparecida. No dia 22, aquela comunidade foi recepcionada com Missa Solene na matriz para comemorar o êxito do trabalho de evangelização. Foi a culminância do ciclo festivo da comunidade, que vem se preparando para o festejo da padroeira desde o início de outubro. A Comunidade Nossa

Senhora da Conceição Aparecida foi fundada a partir da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, visto que o pároco, à época, percebeu a necessidade de desmembrar a comunidade para otimizar a área alcançada pela ação da Paróquia São Jorge. A preparação para a festividade envolveu os encontros de peregrinação de Nossa Senhora de Nazaré. Depois, a Comunidade Aparecida

DIVULGAÇÃO

n ENCENAÇÃO do achado da imagem feita por crianças

iniciou sua novena em preparação à festa da padroeira do Brasil, que culminaram na sua festa

solene, no dia 12. A festa solene de Aparecida teve encenação do achado da imagem

e coroação da imagem peregrina. Após a Missa, uma confraternização, privilegiando as crianças

com lanche e entrega de brinquedos arrecadados durante os meses de agosto e setembro, e a comunidade já está em campanha para o Natal. Lusete Serrão, atual coordenadora, segue na missão evidenciando a devoção mariana e a missão jovem, e divulgando a comunidade na abordagem de casa em casa, com muita alegria e perseverança, levando a novena de Aparecida, e ajuda a quem precisa.

PROF. RICARDINO LASSADIER Professor Ricardino Lassadier

SERVINDO À VERDADE

lá, meu irmão e minha irmã. Dias atrás publiquei em minha página, no facebook, uma foto com a legenda “sexta é dia de leitura espiritual”. Curiosamente isso suscitou várias perguntas acerca do tema espiritualidade e da prática espiritual. Percebi que muitos têm dúvidas sobre esse tema. Por isso, achei por bem partilhar minha experiencia que nada mais é que a tentativa de me deixar guiar pelo ensinamento da Igreja. Gosto de reservar um tempo da sexta-feira para me dedicar a uma leitura espiritual de modo mais cuidadoso. Mas de onde vem essa inspiração? Antes de mais nada, é preciso dizer que todos nós precisamos cultivar uma espiritualidade que implica em nossa atitude em relação ao Transcendente, ou ainda, implica no modo co-

Partilhando experiência espiritual mo buscamos estabelecer nossa relação com o Bom Deus. Daí decorre a realização das práticas espirituais ou práticas de piedade, ou ainda exercícios espirituais. O c o r p o, p a r a s e manter saudável, precisa de exercício. Este princípio é igualmente válido para a alma. As práticas espirituais se constituem como que exercícios para a alma. São Paulo diz: “Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguirem uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível” (1Cor9,25). O atleta, para conquistar sua meta, exercita-se, submete-se à disciplina, treina, busca alimentação adequada. Ora, traçando um

paralelo, veremos que todos esses princípios são igualmente válidos para a vida espiritual. Sexta-feira é, tradicionalmente, considerada um dia caracteristicamente penitencial. Isso em razão da lembrança da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Já a Didaqué, documento do século primeiro, denominado “catecismo dos primeiros cristãos”, indica que a Igreja, já nos primeiros tempos, recomendava aos seus filhos a prática do jejum e da abstinência nas Quartas e Sextas. No atual CDC (Código de Direito Canônico) a Igreja estabelece: “Os dias e tempos penitenciais em toda a Igreja, são todas as Setas Feiras do ano e o tempo da Quaresma” (Cân

1250). Observe que o caráter penitencial da Sexta Feira permanece. E, assim como a Cruz destina-se à Ressurreição, a Sexta aponta para o Domingo. Nesse sentido, o caráter penitencial da Sexta está em preparar o coração para viver o Domingo. Continua o CDC (Cân 1251): “Observese a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as Sextas Feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Observe-se o jejum e a abstinência na Quarta Feira de Cinzas e na Sexta Feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Ao que diz respeito

ao Cân 1251, no Brasil a CNBB orienta que se permite que a abstinência possa ser substituída por uma obra de caridade, um exercício de piedade ou comutar a carne por outro alimento. Assim, está previsto no CDC (Cân 1253): “A Conferencia dos Bispos pode determinar mais exatamente a observância do jejum e da abstinência como também substituí-la, totalmente ou em parte, por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de piedade”. Há, portanto, uma norma orientadora geral que é aplicada ou adaptada a cada realidade particular. A Igreja é nossa Mãe e como tal orienta, educa-nos, porém, sempre com caridade.

Feitas todas essas considerações, volto à legenda posta no meu facebook: “Sexta é dia de leitura espiritual”: me habituei a, nas sextas-feiras, dedicar um tempo à leitura espiritual em substituição a uma refeição. Ou seja, me abstenho da ingestão de alimento e “substituo” pela prática da leitura espiritual. Com esse simples exercício espiritual, pretendo prepararme para melhor viver o Domingo, nossa Páscoa semanal. Devo dizer que essa é uma prática minha e que cada um busque, segundo sua consciência ou direcionamento espiritual, desenvolver sua espiritualidade. Espero que essa minha singela experiência possa ser útil. Sigamos em frente, pensando com a Igreja, no serviço da Verdade. Fique com Nossa Senhora e São José.

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ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 25 A 31 DE OUTUBRO DE 2019

Termina a festa para a MÃE da Igreja

HOMENAGENS que suplantam todas as adversidades para chegar perto de "Maria, Mãe da Igreja" é o registro

que fica de mais um Círio de Nazaré em Belém do Pará. A Arquidiocese de Belém roga que Deus abençoe a todos! LUIZ ESTUMANO

LUIZ ESTUMANO

SANDRO BARBOSA

LUIZ ESTUMANO

SANDRO BARBOSA

LUIZ ESTUMANO

SANDRO BARBOSA