Arquidiocese de Belém ganha novo Bispo Auxiliar
Um século de evangelização
Voz de Nazaré faz 104 anos
Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita
PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Monsenhor Marcelino Ferreira Vigário-geral da Arquidiocese de Belém do Pará
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este próxim o D om ingo a I greja c elebr a os S a ntos A póstolos Pedro e Pa ulo, considerados colunas da Igreja. A cada ano, esta é também a comem oraç ão do D ia do Pa pa , qua n do elevamos as nossas preces por aquele que foi constituído sucessor de Pedro e Bispo de Roma, e seu nome hoje é Francisco. Nestes dias, o Papa cria um novo grupo de Cardeais e também abençoa os pálios, sinais de comunhão dos Arcebispos nomeados desde o ano passado. É a Igreja que manifesta sua unidade, consolida seus laços e acolhe os exemplos dos santos, escolhidos para serem sinais do amor de Deus pela humanidade, no exercício do serviço que lhe foi confiado. Os Apóstolos de Jesus foram homens escolhidos, chamados quando se encontravam em suas lides diárias. Alguns eram pescadores, outros funcionários, ou também cobradores de impostos. Alguns mais inteligentes, outros limitados em sua ingenuidade ou suas dúvidas. O que chegou depois de todos, Paulo, foi perseguidor ferrenho dos cristãos da primeira hora, para depois, convertido, fazer a experiência da presença do Ressuscitado: “Por último, apareceu também a mim, que sou como um aborto. Pois eu sou o menor dos apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, pois eu persegui a Igreja de Deus. É pela graça de Deus que sou o que sou. E a graça que ele reservou para mim não foi estéril; a prova é que tenho trabalhado mais que todos eles, não propriamente eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Cor 15,8-10). Não eram menos humanos do que qualquer um de nós, com suas qualidades e seus limites. Jesus os chamou por pura gratuidade, assegurando-lhes, como faz com sua Igreja, no correr dos séculos, as graças necessárias para levar adiante a missão. Amados, com a carga de sua humanidade, tudo puseram à disposição de Deus e de sua Igreja. Na última ceia, o primeiro e pequeno grupo aprendeu a lição do lava-pés, norma de vida para todos os que se sentem amados, chamados e escolhidos para o serviço de Deus e da humanidade: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós” (Jo 13,13-15). “Por meio de homens ignorantes a cruz persuadiu, e mais, persuadiu a terra inteira. Não falava de coisas sem importância, mas de Deus, da verdadeira religião, do modo de viver o Evangelho e do futuro juízo. De incultos e ignorantes fez amigos da sabedoria. Vê como a loucura de Deus é mais sábia que os homens e a fraqueza, mais forte. Pensando nisto, Paulo dizia: O que é fraqueza de Deus é mais forte que todos os homens (1Cor 1,25). Com isso se prova a pregação divina. Quando é que se pensou: doze homens, sem instrução, morando em lagos, rios e desertos, que se lançam a tão grande empresa? Quando se pen-
sou que pessoas que talvez nunca houvessem pisado em uma cidade e, em sua praça pública, atacassem o mundo inteiro? Quem sobre eles escreveu, mostrou claramente que eles eram medrosos e pusilânimes, sem querer negar ou esconder os defeitos deles. Ora, este é o maior argumento em favor de sua veracidade. Que diz então a respeito deles? Que, preso o Cristo depois de tantos milagres feitos, uns fugiram, o principal deles o negou. É evidente que, se não o tivessem visto ressuscitado e recebido assim a grande prova de seu poder, jamais se teriam lançado em tamanha
aventura. (Homilia de São João Crisóstomo 4,3.4: PG 61,34-36) A Missão que receberam, de levar a Boa Nova até os confins da terra, continua em todos os tempos. Ela se atualiza nos ministros que são escolhidos por Jesus do meio de todos os povos. Ao chamá-los, o próprio Senhor lhes concede a força e as graças necessárias, vindo em socorro de sua fraqueza. Entretanto, na justa medida e no estado de vida a que cada cristão é chamado, todos têm a tarefa de fazerem chegar a Igreja onde quer que se façam presentes. Uma pessoa marcada pela graça dos Sacramentos da Ini-
ciação Cristã e pela unção do Espírito Santo, que não abandona a Igreja, pode ser um princípio para a implantação da Igreja. Vale recordar a experiência da florescente Igreja da Coréia, cuja história foi conduzida por séculos apenas pelos cristãos leigos. Onde quer que alguém responda como Simão Pedro, “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16), ali pode nascer um núcleo de vida cristã, a ser reconhecido e valorizado pela Igreja, já que a profissão autêntica da fé levará tais pessoas a estabelecerem os laços de Comunhão com quem tem a tarefa de confirmar os irmãos na fé, o Papa e os Bispos. Olhando para Paulo, outra sólida coluna da Igreja, contemplamos os passos dados na conversão e na missão, com a forte convicção que lhe dava as forças necessárias: “É Cristo que vive em mim. Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). Deixou-se de tal modo moldar pela graça de Deus que lhe foram concedidas todas as forças necessárias para ampliar os horizontes da Igreja, com seu zelo apostólico. Ao final, pode dizer com surpreendente sinceridade: “Quanto a mim, já estou sendo oferecido em libação, pois chegou o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Desde agora, está reservada para mim a coroa da justiça que o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia, não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação (2 Tm 4,6-8). E desejamos assegurar ao Papa Francisco, Sucessor de Pedro, Missionário a modo de Paulo, homem a serviço de todos, cujo ministério faz a Igreja sair de si para ir ao encontro das pessoas e das culturas, nossa unidade,nosso afeto filial, nossa gratidão e nossas orações, a fim de que realize com toda força a missão que a Providência lhe confiou.
O Jubileu internacional da Renovação Carismática Católica do Brasil no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, SP, é um dos compromissos do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, nesta semana, assim como a celebração da Santa Missa em paróquias
arquidiocesanas. A quinta-feira, 6, chega com alegria para Dom Alberto nos seus 26 anos de Ordenação Episcopal que serão celebrados com o povo de Deus na Santa Missa em Ação de Graças na Catedral Metropolitana de Belém. O Bispo Auxiliar, Dom Irineu Roman, celebra Missa
na sexta-feira, 30, às 19h, na Paróquia da Imaculada Conceição, na Castanheira. Sábado, 1 de julho, às 11h, o Bispo celebrará missa de envio de duas freiras do Instituto da Santíssima Santíssima Trindade, congregação que atua junto à Comunidade do Santíssimo Redentor, no bairro do Icuí-Guajará,
que irão servir na Diocese de Zé Doca, no Estado do Maranhão. Às 19h30, ele participará da abertura do festival EletroCristo, em Ananindeua. Domingo, 2 de julho, às 8h30, Dom Irineu participará do Encontrão da juventude na área do Baixo Acará. E às 19h, presidirá a Missa em Ação de Graças pelos 400 anos da Paróquia Nossa Senhora da Graça (Catedral). E a partir do dia 3 de julho, o Bispo Auxiliar estará em retiro espiritual.
13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do ho mem?” 14Eles responde ram: “Alguns dizem que é João Batista; outros, ainda, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu
Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Quem é Jesus? Eis a pergunta chave. Ele interroga e quer saber a resposta dos que estão consigo. Jesus indaga seus discípulos: De um lado ele capta informações do grupo sobre o que “dizem por ai” a respeito de sua pessoa; e de outro, ele procura saber o que o próprio grupo diz. Então um deles, Pedro,
responde por todos: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (v 16). Mas no final, o que quer Jesus é saber a resposta pessoal: a minha, a sua, a de cada um, em relação a ele. Na primeira abordagem, Jesus é um d os principais personagens bíblicos; mas o espelho ainda não é fidedigno de seu rosto, e a segunda se faz necessária, para a felicidade advinda na revelação do Pai: “Feliz és tu Simão, filho de Jonas!” Na leitura ha três pontos: 1º: “Jesus/Messias”. O primeiro interesse do texto é a proclamação da messianidade de Jesus: ele é o Messias prometido, esperado, o Cristo. E o conhecimento da pessoa de Jesus é graça, é dom de Deus e não obra humana
(v 17). 2º: “A Igreja”. Ela pertence a Cristo: “Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja” (v.18). O fundamento sobre o qual se ergue o edifício da salvação é sólido. Ela é uma casa construída sobre a rocha, ainda que apoiada na “fragilidade” dos humanos. Mesmo assim, as forças do mal jamais prevalecerão contra ela, nos assevera o mestre. 3º:“Pedro”. A figura do apóstolo é definida aqui em três metáforas: a) pedra (v 18); b) chaves, e c) poder de ligar e desligar (v 19). Todas estas metáforas têm suas raízes imergidas nos textos messiânicos do Antigo Testamento, e apontam Pedro como “ponto de convergência” do Novo Povo de Deus.
Compreende-se, portanto, que a Igreja é fundada sobre a rocha; e esta rocha é a fé de Pedro. O poder que Jesus confere ao apóstolo é magnânimo: ligar e desligar na terra, o que Deus ligará e desligará no céu. “Céu e terra” são dois polos unidos na criação e não poderiam ser díspares na salvação. Pedro é “rocha” pela graça que lhe foi concedida e não por mérito. O Pedro que agora crê, depois o negará três vezes; mas logo o mestre lhe dá a oportunidade; ele aproveita e recupera totalmente em palavras, pela quantidade e qualidade do amor convicto e expresso em modo tríplice no “diálogo do amor” (Jo 21,15-19), requerido a todos nós.
Papa: “Missão não é turismo" om informações da Rádio Vaticano. “Ir em missão não é faz er turism o”, frisou o Papa Francisco, falando aos fiéis antes de rezar a oração do Angelus, no domingo, 25 na Praça São Pedro. Apesar do forte calor, mais de 10 mil pessoas participaram da oração mariana e ouviram a reflexão de Francisco, inspirada no cap. 10 do Evangelho de Mateus, ‘Não tenhais medo daqueles que matam o corpo’.
“Ser enviado por Jesus em missão não é garantia de sucesso e tampouco protege de fracassos e sofrimentos. É preciso levar em consideração
sião para verificar a autenticidade de nossa fé e de nossa relação com Jesus”. Enfim, “no testemunho de fé não contam os sucessos, mas a fidelidade a Cristo”, reiterou, exortando:
“Não tenham medo de quem os ofende ou maltrata, de quem os ignora , ou de quem ‘pela frente’ os honra, mas ‘pelas costas’ combate o Evangelho. a possibilidade de rejei- conheceu a rejeição, o Há muit a gent e a s sim”, completou. ções e perseguições. Isto abandono e a morte na A assim como Jesus, assusta um pouco, mas Cruz, devemos nos lem“Dificuldades e tribué a verdade!”. brar que nenhuma mis- lações fazem parte da que tranquilizou os disAssim como Cristo – são cristã é sinal de tran- obra de evangelização e cípulos três vezes dizenexplicou o Papa – foi per- quilidade, mas entrever nós somos chamados a do ‘Não tenham medo’, seguido pelos homens, uma oportunidade: encontrar nelas a oca- Francisco afirmou que
“nas dificuldades do testemunho cristão do mundo, nunca somos esquecidos, mas sempre assistidos pela solicitude atenta do Pai”.
E terminou pedindo para “rezarmos por nossos irmãos e irmãs ainda perseguidos e louvarmos a Deus porque apesar disso, continuam a testemunhar com coragem e fidelidade a sua fé. Seu exemplo nos ajuda a não hesitar em tomar posição em favor de Cristo, testemunhando-o corajosamente também no cotidiano”. Em seguida, Francisco concedeu a todos a sua bênção apostólica.
Com informações da Rádio Vaticano. O Papa Francisco celebrou a missa, na segunda-feira, 26, na capela da Casa Santa Marta. “O cristão verdadeiro não é aquele que se instala e fica parado, mas aquele que confia em Deus e se deixa guiar num c aminho aberto às surpresas do Senhor”, frisou o Pontífice em sua homilia. Citando a Primeira Leitura, extraída do Livro do Gêneses, Francisco refletiu sobre Abraão, pois nele “há o estilo da vida cristã, o estilo nosso como povo”, baseado em três dimensões: o despojamento, a promessa e a bênção. “O Senhor exorta Abraão a sair de seu país, de sua pátria, da casa de seu pai”, recordou o Papa: “O ser cristão tem sempre esta dimensão do despojamento que encontra a sua plenitude no despojamento de Jesus na Cruz. Sempre há um vai, um deixa, para dar o primeiro
passo: ‘Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai’. Se fizermos memória veremos que nos Evangelhos a vocação dos discípulos é um ‘vai’, ‘deixa’ e ‘vem’. Também nos profetas, não é? Pensemos a Eliseu, trabalhando a terra: ‘Deixa e vem’.” “Os cristãos”, acrescentou o Papa, “devem ter a capacidade de serem despojados, caso contrário não são cristãos autênticos, como não são aqueles que não se deixam despojar e crucificar com Jesus. “Abraão “obedeceu pela fé”, partindo para a terra a ser recebida como herança, mas sem saber o destino preciso: “O cristão não tem um horóscopo para ver o futuro. Não procura a necromante que tem a bola de cristal, para que leia a sua mão. Não, não. Não sabe aonde vai. Deve ser guiado. Esta é a primeira dimensão de nossa vida cristã: o despojamento. Mas, por que o despojamento?
Para uma ascese parada? Não, não! Para ir em direção a uma promessa. Esta é a segunda. Somos homens e mulheres que caminham para uma promessa, para um encontro, para algo, uma terra, diz a Abraão, que devemos receber como herança.” No entanto, enfatizou Francisco, Abraão não edifica uma casa, mas “levanta uma tenda”, indicando que “está a caminho e confia em
Deus”, portanto, constrói um altar “para adorar ao Senhor”. Então, “continuar a caminhar” é estar “sempre em caminho”: “O caminho começa todos os dias na parte da manhã; o caminho de confiar no Senhor, o caminho aberto às surpresas do Senhor, muitas vezes não boas, muitas vezes feias – pensemos em uma doença, uma morte - mas aberto, pois eu sei que Tu me irás conduzir
a um lugar seguro, a um terra que preparaste para mim; isto é, o homem em caminho, o homem que vive em uma tenda, uma tenda espiritual. Nossa alma, quando se ajeita muito, se ajeita demais, perde essa dimensão de ir em direção da promessa e em vez de caminhar em direção da promessa, carrega a promessa e possui a promessa. E não deve ser assim, isso não é realmente cristão”. “Nesta semente de
início da nossa família” cristã, observou o Papa, aparece outra característica, a da bênção: isto é, o cristão é um homem, uma mulher que “abençoa”, que “fala bem de Deus e fala bem dos outros” e que “é abençoado por Deus e pelos outros” para ir para frente. Este é o esquema da “nossa vida cristã”, porque todo mundo, “também” os leigos, devemos “abençoar os outros, falar bem dos outros e falar bem a Deus dos outros”. Muitas vezes, acrescenta o Pontífice, estamos acostumados “a não falar bem” do próximo, quando - explica – “a língua se move um pouco como quer”, em vez de seguir o mandamento que Deus confia ao nosso pai” Abraão, como “síntese da vida”: de caminhar, deixando-se “despojar” pelo Senhor e confiando em suas promessas, para sermos irrepreensíveis. Enfim, concluiu Francisco, a vida cristã é “tão simples”.
O Papa Fra ncisc o celebrou seus 25 anos de ordenação episcopal com uma missa concelebrada com os Cardeais na Capela Paulina, no Vaticano na terça-feira, 27 de junho. Em sua homilia, comentando a primeira leitura, o Pontífice falou de três imperativos inseridos no diálogo entre Deus e Abraão: levantar-se, olhar e esperar. Expressões que
marcam não só o caminho que Abraão deve percorrer, mas também a sua atitude interior. Antes da bênção final, o Papa Francisco agradeceu aos Cardeais “por esta oração comum neste aniversário”, pedindo o perdão pelos seus pecados e a perseverança na fé, na esperança e na caridade. O Padre Jorge Mario Bergoglio soube que
seria Bispo Auxiliar de Buenos Aires no 13 de maio de 1992, notícia que foi aprovada oficialmente por João Paulo II uma semana depois, no dia 20. No dia 27 de junho daquele mesmo ano, 1992, recebeu a ordenação episcopal na Catedral de Buenos Aires das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, então Arcebispo da capital argentina.
Procissão em honra a São Pedro om infor m ações da agência Gaudium Press. D ebaixo de um sol in tenso, e o calor do verão, assim se celebrou a romaria de barcos em hom enagem a São Pedro por parte dos pescadores de C atar roja, em Valência, no domingo, 18 de junho. A já tradicional procissão de pescadores, que ocorre todos os anos na localidade va lencia na por ocasião da festa de São Pedro -solenidade que a Igreja com emora no dia 29 de junho- reuniu centenas de fiéis no lago da Albufera.
O tributo ao patrono dos pescadores começou desde as primeiras horas com um percurso a pé a partir da paróquia de São Miguel Arcanjo de Catarroja até o porto que leva ao lago. Presidiu a prociss ão que levava a imagem de São Pedro. Uma vez no porto, a efígie do santo pescador foi colocada sobre uma barca, para começar o percurso pelo canal até a Albufera. Já no lago São Pedro encabeçou o caminho, se somando depois aos pescadores com suas barcas, não apenas de Catarroja,
mas de outras localidades vizinhas.
Momento especial foi a celebração da Palavra
e a bênção da Albufera que ocorreu no centro
do lago das mãos do pároco da localidade, que acompanhava a barca de São Pedro. As comemora ções continuaram na sextafeira, 29 de junho, dia da solenidade do santo pescador, com a celebração Eucarística que ocorrerá às 19h30 na Paróquia de São Miguel Arcanjo. Após a Missa haverá um concerto do Coral ‘Sant Pere’. A grande celebração será no sábado 1º de julho com a Missa solene que ocorrerá na manhã, e a procissão noturna por Les Barraques, tradicional bairro de pescadores.
ópera e concerto, além de música coral e câmara, tendo um enfoque teatral e cinematográfico. “O Magnificat está composto por oito estrofes. A primeira foi contada por todos os coros reunidos na assembleia. Está escrita com quatro vozes; no entanto cada coro interpretou a estrofe de acordo com suas possibilidades, ainda que
se possa cantar a uma só voz, privilegiando neste caso a voz de soprano. As demais estrofes foram a voz de soprano. As demais estrofes foram interpretadas pelo Coro do Santuário de Fátima e pela ‘Schoola Cantorum’ Pastorinhos de Fátima”. Após a estreia da obra, houve uma conferência sobre o papel do canto e da música Litúrgica.
Romaria do Divino Pai Eterno 2017
ânia, desfile e Missa dos Cavaleiros e Muladeiros, Missa dos Foliões, desfile dos carros de boi e Missa dos Carreiros e os eventos no dia da grande Festa. História da devoção Com mais de 170 anos, a devoção ao Divino Pai Eterno em Trindade (GO) teve início por volta de 1840. A história narra que o casal Constantino e Ana Rosa Xavier encontrou, enquanto trabalhava na lavoura, um Medalhão de barro, de aproximadamente oito centímetros com a estampa da Santíssima Trindade - Pai, Filho e o Espírito Santo – coroando Nossa Senhora. Beijaram a Imagem, levaram-na para casa e a notícia rapidamente se espalhou, juntamente com uma sucessão de milagres.
Com informações da agência Gaudium Press. Por ocasião do Centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, o Santuário português acolheu no sábado, 17 de junho, a peregrinação jubilar dos Coros Litúrgicos, nas quais participaram representantes de todas as Dioceses de Portugal. Segundo nota de imprensa emitida pe-
lo Santuário de Fátima, estiveram presentes 161 coros, mobilizando-se cerca de três mil pessoas. Várias serão as atividades foram realizadas durante a peregrinação. Dentro das iniciativas musicais, destaca-se a estreia da obra “Magnificat” do compositor Fernando Lapa. A obra, sem precedentes, abarca desde a música sinfônica até a
A Tradicional Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno, realizada anualmente em Trindade, Goiás, teve início na sexta-feira, 23 de junho, com Alvorada Festiva, às 5h. O evento religioso é o maior do Centro-Oeste do Brasil e o segundo do País, e ainda, é a maior festa do mundo dedicada ao Divino Pai Eterno. A programação traz este ano o tema “Maria: serva fiel e humilde ao Divino Pai Eterno”. A escolha foi inspirada na celebração do Ano Nacional Mariano proclamado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba, em São Paulo. Além disso, o tema
es t á em c om un hã o com a Igreja em todo o mundo, que celebrou, em maio de 2017, o centenário das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos, em Fátima, Portugal. A expectativa é que, durante os dez dias de festividades, mais de 2,5 milhões de pessoas visitem Trindade para deixar suas orações e agradecimentos ao Pai Eterno. A programação envolve a realização de 115 missas, 45 novenas, 11 procissões e 30 orações do terço, além de centenas de batizados e confissões, alvoradas e vigílias. E nt re o s even t os es pec ia is , es t ão : 2ª
Romaria da Juventude R edent ori st a , 3ª Romaria da Vila São
Cottolengo, 3ª Romaria da Polícia Civil, 4ª Romaria da Solidariedade, 11ª
Roma ria da Família Franciscana, 14ª Romaria da Arquidiocese de Goi-
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou na terça-feira, 20, o concurso para a escolha do cartaz da Campanha da Fraternidade 2018. E no dia 21, o edital para a escolha da música tema da campanha. Com base no tema da CF2018 “Fraternidade
e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos”, o cartaz da Campanha da Fraternidade deverá conter além da arte, os dizeres do título e do lema. Além disso, é exigido também que a mensagem possa ser lida, entendida e assimilada pelo público a uma razoável distância
de 10 metros. Em relação às características, o edital sugere que a mensagem exposta no cartaz apresente um impacto no público e dê um maior destaque ao tema e, posteriormente, ao lema. Também é proposto que o candidato pense em uma arte que seja
viável para ser aplicada além do cartaz como por exemplo, adesivo, camiseta, bonés, mochilas. As criações deverão ser encaminhadas à sede da CNBB até o dia 20 de julho. O Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB procederá a escolha do cartaz, tendo liberdade para sugerir as
modificações necessárias. O autor será premiado com o manual dos subsídios da CF 2017 e terá o nome em todos os textos impressos. “Os bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) agradecem aos que se sentiram inspirados a partilhar do seu talento para construir o
instrumental capaz de fazer chegar ao coração de cada irmão e irmã a mensagem de Jesus, nosso Senhor e Salvador. Por intercessão de Nossa Mãe Aparecida, desça sobre o povo brasileiro a bênção de Deus Pai e Filho e Espírito Santo”. Confira o edital completo no site da CNBB.
CNBB manifesta apoio ao Cimi e denuncia desrespeito om informações da CNBB. Para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as acusações recebidas pelo
Conselho Indigenista Missionário (Cimi) são infundadas e injustas. Em nota divulgada pela presidência da entidade nesta quinta-feira, 22, a Con-
ferência manifesta seu total apoio e solidariedade ao Cimi, alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito denominada CPI da Funai e Incra, que in-
diciou mais de cem pessoas, entre lideranças indígenas, antropólogos, procuradores da República e ligadas ao próprio organismo. No texto, aprovado
pelo Conselho Permanente, os bispos ressaltam aumento da violência no campo no período de funcionamento da CPI. Leia o texto na íntegra:
O Cons elho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 20 a 22 de junho de 2017, manifesta seu total apoio e solidariedade ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI) diante das infundadas e injustas acusações que recebeu da Comissão Parlamentar de Inquérito, denominada CPI da Funai e Incra, encerrada no último mês de maio. A CNBB repudia o relatório desta Comissão que indicia mais de uma centena de pessoas: lideranças indígenas, antropólogos, procuradores da república e aliados da causa indígena, entre eles, missionários do CIMI. Criado há 45 anos, o CIMI inspira-se nos princípios do Evangelho. Por isso, põe-se ao lado dos povos indígenas, defendendo sua vida, sua dignidade, seus direitos e colaborando com sua luta por justiça, no respeito à sua história e à sua cultura. O indiciamento de missionários do CIMI é uma evidente tentativa de intimidar esta instituição tão importante para os in-
dígenas, e de confundir a opinião pública sobre os direitos dos povos originários. Em seu longo processo, a CPI desconsiderou dezenas de requerimentos de alguns de seus membros, não ouviu o CIMI e outras instituições citadas no relatório, mostrando-se, assim, parcial, unilateral e antidemocrática. Revelou, dessa forma, o abuso da força do poder político e econômico na defesa dos interesses de quem deseja a todo custo inviabilizar a demarcação das terras indígenas e quilombolas, numa afronta à Constituição Federal. São inadmissíveis iniciativas como o estabelecimento do marco temporal, a mercantilização e a legalização da exploração de terras indígenas por não índios, ferindo o preceito constitucional do usufruto exclusivo e permanente outorgado aos povos. Chama a atenção que o aumento da violência no campo coincida com o período de funcionamento da CPI da Funai e Incra. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT),
em 2016 foram registrados 61 assassinatos em conflitos no campo, um aumento de 22% em relação a 2015. As atrocidades ocorridas em Colniza (MT) e Pau D’Arco (PA) elevaram para 40 o número de assassinatos no campo, só neste primeiro semestre de 2017. Levadas adiante, as proposições da CPI podem agravar ainda mais esses conflitos. É preciso que os parlamentares considerem isso ao votarem qualquer questão que tenha incidência na vida dos povos indígenas e demais populações do campo. Tenha-se em conta, ainda, que as proposições da CPI se inserem no mesmo contexto de reformas propostas pelo governo, especialmente as trabalhista e previdenciária, privilegiando o capital em detrimento dos avanços sociais. Tais mudanças apontam para o caminho da exclusão social e do desrespeito aos direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores e trabalhadoras. Ao se colocar na defesa da vida dos povos indígenas, ao lado do CIMI e dos missionários, a CNBB o faz com a convicção de que o “serviço pasto-
ral à vida plena dos povos indígenas exige que anunciemos Jesus Cristo e a Boa Nova do Reino de Deus, denunciemos as situações de pecado, as estruturas de morte, a violência e as injustiças internas e externas” (Documento de Aparecida, 95) que ameaçam os primeiros habitantes desta Terra de Santa Cruz. O Deus da justiça e da misericórdia ilumine o CIMI e venha em auxílio de nossos irmãos e irmãs indígenas, quilombolas e trabalhadores e trabalhadoras do campo, cuja vida confiamos à proteção de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de Deus e Padroeira do Brasil. Brasília, 22 de junho de 2017.
Com inf ormaç ões da Rádio Vaticano. A comunicação entre as paróquias e os católicos ficou agora mais simples: chegou o aplicativo PARÓQUIA VIRTUAL. É a Igreja de portas abertas e na palma de sua mão. Com um toque você pode ter acesso a uma meditação sobre o Evangelho do dia; os párocos poderão postar seus avisos e se comunicar em tempo real com todos os paroquianos que tiverem o PARÓQUIA VIRTUAL em seu celular. A iniciativa é da Ordem dos Mercedários, da Congregação dos Dehonianos e da empresa de tecnologia 55Labs. O aplicativo está disponível, gratuitamente, desde 10 de junho, fazendo ‘ comunidade’ na rede. O Frei Rogério Soares, Provincial dos mercedários no Brasil falou sobre essa novidade: “Nosso aplicativo é revolucionário, porque reunimos o app, que já
é uma realidade nos celulares das pessoas, com a interação. As pessoas podem interagir. Será uma grande rede social, uma comunidade de intercessores, de pessoas que rezam umas pelas outras. Nós vamos fazer com que as pessoas se encontrem, para orar, pedir preces”. “A ideia surgiu tem um a no. Est ávamos
num encontro, com o Padre Joãozinho em Salvador e neste encontro, o padre teve a iluminação de fazer um aplicativo. Desde então começamos a trabalhar nisso todos os dias. Nós nos encontramos só no dia em que nos conhecemos. Depois tivermos reuniões por Skype e o aplicativo saiu”. “A Igreja vai ganhar
muito com este aplicativo, as paróquias, sobretudo. O aplicativo se chama PARÓQUIA VIRTUAL, porque é um trabalho feito a partir das paróquias com a colaboração dos párocos. Ali os católicos terão seu perfil, seguirão páginas que serão as paróquias, as paróquias terão seus seguidores ou seus ‘paroquianos virtuais’ e o
pároco poderá enviar mensagens aos seus paroquianos virtuais, horários de missa, de confissão, avisos… tudo o que ele quiser vai poder administrar a partir de sua página”. “Outro serviço que o app oferece é o mapa. A geolocalização das paróquias. Quando você for a uma cidade e quiser ir a uma missa e não sabe
onde e nem os horários, você vai no aplicativo, localiza no mapa a paróquia mais próxima de onde você estiver, e vai clicar naquela paróquia para saber os horários, quem é o padre, o telefone… você tem todo um serviço na palma de sua mão: é a paróquia na palma de sua mão”. “Além disso, você pode interagir: colocar mensagem, pedidos de missa. Todos os dias, um padre celebra uma missa pelas intenções das pessoas que colocam suas preces no app. Já começamos. Você que baixa o aplicativo neste momento, na loja, tanto para Android como para IOS, é muito simples… um cadastro de 2 minutos e você já está dentro do app. É totalmente gratuito. Nós queremos atingir o maior número de pessoas para que este aplicativo se torne o ‘Facebook dos católicos’. Para mais detalhes visite o site do Paróquia Virtual.
Voz de Nazaré completa 104 anos vida da Igreja de Belém é pauta toda sem ana no jorna l Voz de Nazaré que no dia 5 de julho fará 104 anos. Para saber mais o leitor o adquire nas paróquias às sextas-feiras ou ler a edição virtual no site da Fundação Nazaré de Comunicação (www.fundacaonazare.com.br). A pauta traz a agenda dos Bispos, as principais notícias da Igreja no Brasil e do mundo, contribuições de articulistas sobre temas de interesse da Igreja, o cotidiano das comunidades das mais de 80 paróquias da Arquidiocese de Belém, a programação da TV Nazaré e da Rádio Nazaré FM e o horário da Missa nas igrejas. A produção do semanário realiza-se com fraterna partilha dos profissionais da redação junto às comunidades diocesanas e a sociedade em geral para captar informações que tornam públicas as suas ações evangelizadoras.
“Há um misto salutar de informações no Jornal Voz de Nazaré que nos proporciona a possibilidade de conhecer ainda mais da nossa Igreja, conhecer atuação do nosso clero em suas comunidades, ao mesmo tempo em que ouvimos as vozes das comunidades que falam por si", comenta padre Gelcimar Santos, pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da comunidade de Santana do Aurá. Nesse sentido, continua padre Gelcimar, "quero expressar meus parabéns ao Jornal Voz de Nazaré por estar caminhando conosco nesses 104 anos, difundindo a evangelização da Arquidiocese de Belém”. A rotina da Igreja é um dos destaques do jornal para o padre Gelcimar. “Parece, no conjunto das informações, ser um detalhe pequeno, mas da página onde consta o horário das missas nas paróquias, a nossa igreja no Aurá, ganhou dois leitores". E não apenas leitores. Pe.
Gelcimar afirma que "hoje eles são valentes braços da nossa paróquia como lideranças de nossos trabalhos pastorais. Parabéns, mais uma vez!”, conclui o padre. O trabalho da equipe do jornal tem revisão do cônego Cláudio Barradas e do padre Nilton Cézar Reis. A mensagem editorial do jornal sempre acompanha ao longo do ano um fato importante na Arquidiocese de Belém, como neste ano a 9ª Assembleia Pastoral Arquidiocesana (APA) em novembro. Histórico – O padre barnabita Florence Dubois fundou em 1913 o semanário para divulgar as atividades da Paróquia de Nazaré. A partir de 2 de janeiro de 2003, o jornal Voz de Nazaré passou aos cuidados da Fundação Nazaré de Comunicação, quando a instituição, representada pelo então Arcebispo Dom Vicente Zico, recebeu a transferência dos direitos do periódico. O jornal católico da família é voltado para assuntos d comunidade católica de Belém do Pará. O semanário circula às sextas-feiras nas paróquias da Arquidiocese de Belém. A versão digital pode ser lida no site www.fundacaonazare. com.br
No dia 1º. de julho a Igreja Católica comemora a solenidade do Preciosíssimo Sangue de Jesus, louvando o Senhor pela salvação que nos trouxe com sua Paixão e morte e ressurreição. Em Belém a data é celebrada pelos Missionários do Sangue de Cristo, as Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo e as Irmãs do Preciosíssimo Sangue, também chamdas Preciosinas. No Seminário para Noviços Latino-americanos e seminaristas, dirigido pela Missão da Amazônia, os Missionários do Sangue de Cristo terão a Santa Missa às 11 hs, seguida de confraternização. O endereço
é na Estrada Caixa-Pará, no Coqueiro, em Ananindeua. O povo da Paróquia N. S. de Guadalupe, na Cidade Nova 1- Ananindeua, dirigida pelos Missionários, está convidado para uma palestra sobre o Sangue de Cristo, a ser dada pelo Irmão Antonio Célio, às 16 hs. Haverá celebração da Eucaristia às 18 hs. As Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo que trabalham em Belém, no Hospital N.S.de Guadalupe, unem-se também às celebrações que se realizarão na casa regional em Manaus, e em Lima, Peru, onde 3 Irmãs Adoradoras peruanas que já trabalham na Amazônia frão seus votos perpétuos : Irmãs Sara Palácios, Andréa Galarza e Katty Extrella.
Os jovens são o público alvo do Acampamento CQC Belém, promoção do Ministério Jovem do Movimento Eclesial da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Belém (RCC). A coordenação informa que há 230 vagas para o evento destinado ser um encontro de Evangelização para a juventude com o intuito de levá-la a uma experiência com Deus para a construção da civilização do amor. O acampamento será no período de 14 a 16 de julho na Chácara Príncipe da Paz, situada na rua Aratanha, s/n, Jardim das Acácias, no município de Santa Izabel, na altura do km 36 da rodovia BR-316. O Acampamento CQC é um retiro para jovens, uma atividade iniciada em meados de 2009 na Diocese de Castanhal como evento celebrativo de um plano de pastoreio juvenil. A programação foi aco-
lhida com muito entusiasmo pelos jovens que acabou tornando-se um grande plano e uma eficaz forma de evangelização para esses fiéis. O modelo de programação também foi implementado com êxito em outras localidades e atualmente o Acampamento CQC acontece em várias dioceses do Estado do Pará e na Arquidiocese de Belém. A programação deste ano acontecerá nos dias 14, 15 e 16 com um roteiro cheio de animação, louvor, pregação, trilha, dinâmicas e noite cultural para animar os participantes com as presenças confirmadas de Milena Santos, do ministério Universidades Renovadas, Erick Araújo, do Ministério para Seminaristas e Roberto Williams, do Grupo de Oração Maranatha. Participe! Mais informações: (91) 98084-5539 e pelo facebook: MinisterioJovemBelémPA.
Acampamento mirim na Paróquia do Bom Remédio nvolvida s pelo t ema “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) 50 crianças da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Remédio participaram do primeiro “Acampamento de oração para crianças”, promovido pela Pastoral da Criança com o apoio da Pastoral da Iniciação à Vida Cristã (Catequese) e da comunidade em geral. Realizado no dia 17 de junho passado, o encontro se passou de forma dinâmica com foco na evangelização da meninada, animados por vários momentos de louvor e de reflexão sobre a “Importância da oração”, um tema abordado pela equipe da Pastoral da
Criança, uma roda de conversa sobre as “Emoções”, também explanada por voluntários daquela pastoral. Padre Everson Vianna, vigário da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Remédio, promoveu um momento de muita integração em conversa com as crianças sobre a “Obediência”. O que fazer no período do recesso escolar foi argumento do teatrinho de fantoches sobre o tema “Precisa ir à Missa nas férias?” e “O que levar à Missa?”, dinâmica conduzida em conjunto pela Pastoral da Criança e pelo grupo de Catequese. A história de Jesus e as crianças conforme as Sagradas Escrituras. Animados por
membros do grupo Florescer (Encontro de Casais com Cristo) os pequeninos encerraram o acampamento em clima festivo no lanche doado ao evemto pelas demais pastorais, movimentos e serviços da paróquia, catequistas e outros voluntários, além de integrantes da guarda da paróquia, assim como da Pastoral Familiar. A culminância do acampamento aconteceu no domingo, dia 18, com a celebração da Santa Missa, ocasião em que cônego José Luiz Alves Fernandes, pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Remédio abençoou os terços que as crianças receberam no acampamento.
O Papa Francisco nomeia padre Antônio de Assis Ribeiro como Bispo Auxiliar de Belém
natural do m unic ípio de C a pitã o Poço, nordeste do Estado do Pará, o novo B ispo Auxiliar da A rquidiocese de Belém , padre Antônio de Assis Ribeiro, S alesia no de D om Bosco. A notícia foi divulga da q uar ta feira , 28, dura nte en trevista coletiva à Im prensa , concedida na Cúria pelo Arcebispo Metropolitano de Be lém, Dom A lberto Taveira Corrêa, presente seu Bispo Auxiliar, Dom
Durante a entrevista, Dom Alberto enfatizou seu contentamento com a escolha do Santo Padre: “Recebi a notícia da Nunciatura Apostólica no Brasil de que estava eleito nosso Bispo. Meu contentamento foi ainda maior ao saber que era padre Antônio, pessoa com dignas condições para exercer esta missão”. O Arcebispo destacou que o fato de Antônio ser paraense, ter uma vida sacerdotal exemplar e um currículo muito importante, além de formação e especialização em Teologia Moral, estudos feitos em Roma, "são fatores que nos deixam muito felizes”.
Irineu Roman. Dom Alberto informou que a Nunciatura Apostólica respondeu à solicitação feita pela Arquidiocese de Belém à Santa Sé para designar mais um Bispo Auxiliar. “Havia bastante tempo que aguardávamos a resposta. Hoje tenho a alegria de informar à nossa comunidade que o Papa Francisco designou o padre Antônio de Assis Ribeiro, um sacerdote paraense, conhecedor da nossa realidade
como Igreja particular na Amazônia, para nos ajudar, a mim e a Dom Irineu, nesta missão”. O Arcebispo informou ainda que a Santa Sé publicava na mesma ocasião a nomeação de padre Antônio no boletim oficial do Vaticano, o Observatório Romano. A Ordenação Episcopal do Bispo eleito será no dia 2 de setembro deste ano, no município de Ourém, no Pará, onde atualmente residem seus familiares.
Filho de Hipólito dos Santos Ribeiro (falecido) e Domingas de Assis Ribeiro, quinto filho da numerosa família de 11 irmãos, sendo oito homens e três mulheres, padre Antônio nasceu na zona rural do município de Capitão Poço. Atualmente, está a serviço da Igreja como Vice-Inspetor da Inspetoria Salesiana São Domingos Sávio, no Estado do Amazonas. Padre Antônio foi alfabe-
tizado em sua terra natal. Em 1986 fez o noviciado Salesiano em São Carlos, SP, emitindo a profissão religiosa no dia 10 de janeiro de 1987. De 1987 a 1989 cursou licenciatura em Filosofia no Centro de Estudos do Comportamento Humano (CENESCH) da Arquidiocese de Manaus e, de 1991 a 1994, Teologia, na Universidade Pontifícia Salesiana, em Roma (Itália).
A Ordenação Diaconal foi no dia 25 de junho de 1994 e a Ordenação sacerdotal na cidade de Ourém, PA, em 17 de junho1995, pela imposição das mãos de Dom Miguel Maria Giambelli, Bispo da Diocese de Bragança. Ainda em junho de 1995, retornou para Manaus onde continuou seus trabalhos de formação Salesiana. Em 1996 foi nomeado encarregado do Centro Vocacional
Salesiano João Paulo II, também em Manaus, sendo formador dos aspirantes e pré-noviços. De 1997 a 1999 cursou o mestrado em Teologia Moral na Accademia Alfonsiana/Universidade Lateranense em Roma (Itália), assumindo, em seguida, diversas funções, algumas das quais mantém até os dias atuais, seja dentro e ou fora da Inspetoria (província) Salesiana da Amazônia.
A pedido de Dom Alberto, o Bispo Auxiliar Dom Irineu Roman leu a carta que padre Antônio enviou à Arquidiocese de Belém, falando da sua nomeação. Também foi exibido ao final da entrevista um vídeo onde o padre comenta a nova missão. Estimado Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano, lideranças pastorais e povo Católico da Arquidiocese de Belém do Pará, É com sentimento de alegria, surpresa e confiança em Deus que, pela primeira vez, me dirijo a vocês tendo tomado conhecimento da minha nomeação para Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém. Deus me fez uma grande surpresa dando-me uma séria e exigente missão! Essa notícia me causou um forte impacto emocional. Minha primeira reação foi aquela impulsiva de questionar: por que eu? Um forte sentimento de medo e ansiedade tomou conta de mim! Todavia, com discernimento e oração, também emergiu em mim a consciência vocacional e, com ela, o sentimento de confiança, de esperança, de
serenidade e de gratidão. Sou consciente da minha pequenez, de ser pecador e estar carregado de fragilidades, mas creio firmemente que a Misericórdia Divina é infinitamente maior do que tudo! Por isso, à Bondade Divina confio minha vida que ousou, por sua graça, me chamar para esse nobre serviço à Igreja, povo de Deus, em vista da promoção do Reino de Deus. Creio que Aquele que me chamou desde o ventre materno para ser seu servo (Cf. Is 49, 1), por sua pura bondade (Cf. Gl 1, 15) também continuará me dando os meios necessários para que eu possa servir com alegria, generosidade e ardor à nossa Igreja. Dela sou servo por vocação, não por mérito pessoal! Estimado Dom Alberto Taveira, agradeço-lhe a acolhida e toda atenção fraterna! Quero lhe dizer que me sinto enviado para servir, trabalhando na Arquidiocese de Belém como humilde servidor, disponível para atender as necessidades de qualquer ambiente, contexto e em todas as circunstâncias. Meu firme propósito não é outro que aquele de ser seu “Cirineu” para a edificação desta Igreja.
Agradeço a Dom Bernardo Johannes, bispo de Óbidos e presidente do Regional da CNBB Norte 2, as serenas e fraternas boas vindas a mim dispensadas por telefone; minha gratidão também se estende a Dom Irineu Roman que, com palavras de esperança, manifestou-me seu espírito fraterno. Quero também cumprimentar a todos os irmãos bispos do nosso Regional Norte 2. Aos senhores, irmãos maduros na fé e no serviço, me uno com sentimentos de alegria e disponibilidade para somar! Desejo viver a experiência da comunhão fraterna e pastoral na colegialidade episcopal, testemunhando, assim, minha atitude de adesão ao Magistério da Igreja em comunhão com o Santo Padre. Quero cumprimentar a todos os sacerdotes, religiosos, religiosas, diáconos, leigos consagrados e seminaristas, dizendo-lhes que para mim será causa de grande alegria poder encontrá-los futuramente nos mais variados ambientes de serviços pastorais e somar com vocês, contribuindo na luta pela promoção da dignidade da Vida e da justiça, como sinais do Reino de Deus.
Estimado povo de Deus (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos), tenho plena consciência de ter sido chamado por Deus para ser um Bom Pastor; para isso peço a ajuda de vocês através da oração cotidiana, da paciência com o meu crescimento, do apoio necessário, da escuta e do acompanhamento. Entre ovelha e pastor deve haver uma afetiva e serena relação de confiança (Cf. Jo 10,11-17). Assim, crescemos juntos como irmãos, amigos e servidores uns dos outros! Um novo horizonte de serviços eclesiais se abre à minha frente, por isso peço-lhes orações para que a virtude da compaixão, da solicitude, do entusiasmo e do espírito de iniciativa do Bom Pastor sejam marcas vivas da minha ação pastoral. Sou consciente de que vivemos em tempos de grandes obstáculos para a fé e a evangelização! Em meio a tantas correntes ideológicas contrárias a Jesus Cristo, ser um líder que tenha os olhos fixos Nele (Cf. Lc 4,20), assumindo suas atitudes de Bom Pastor, educador e guia, é um enorme desafio. Mas é preciso não ter medo! Assim
Deus falou ao jovem Josué chamado a liderar o povo Israelita, após a morte de Moisés: “eu estou mandando que você seja firme e corajoso... não tenha medo, não se acovarde... pois Javé, seu Deus, está com você aonde quer que você vá” (Josué 1, 9). São Palavras profundamente estimulantes! Isso significa que a missão é de Deus, e nós, simplesmente seus instrumentos! Enfim, revelo-lhes minha enorme gratidão à minha Congregação, os Salesianos de Dom Bosco, pela acolhida, formação investida, confiança recebida, fraternidade compartilhada! Humildemente peço a intercessão dos anjos e santos pela minha futura missão, para que em todas as circunstâncias, eu seja um simpático sinal do Cristo Bom Pastor, animado por um generoso amor pastoral para com todos. Do céu, São João Bosco, São Domingos Sávio e Nossa Senhora de Nazaré me acompanhem todos os dias! Conto com o seu apoio e orações! Cordialmente,
ara os povos bíblico s , a m ald iç ã o não se limitava ao que já vimos em Miscelânea: a um a cláusula penal contra os transg r es s o r e s d e a l g u m preceito, pronunciada, quer ritua lm ente (Cf. D T 27-28), quer num rito específic o, já es tudado aqui, o ordálio (Cf Nm 5,18-27). Era muito mais. Pois é esse m uito m ais q ue, da ta vênia, passamos a ver, a partir de agora. Costumava-se, também, empregá-la como ameaça para levar alguém, ou ao arrependimento e, graças a ele, a devolver o dinheiro que não era seu (Jz 17, 1-4), ou a denunciar o culpado (Pr 29, 24). A seguir, o caso relatado no livro dos juízes. Assim que ouviu a mãe amaldiçoar, em voz alta, tanto a quem lhe furtara a considerável
quantia de mil e cem siclos – em Hebraico seqel, moeda hebraica padrão no AT, no tempo do domínio persa, para ser mais exato, peso e não moeda, onze quilos de prata pura, hoje comparável ao dólar – maldição extensiva a quem sabia a identidade do culpado, certo homem da serra de Efrai m, chamado Micas, amedrontado, confessou a autoria do delito, condicionando a devolução do dinheiro ao desfazimento do poder da maldição pelo proferimento da bênção oposta. Antes de recebê-lo de volta, a mãe diz: - Consagro este meu dinheiro ao Senhor, em favor do meu filho, para fazer uma estatua chapeada. P ro m es sa f e ita , promessa cumprida: separou duzentos siclos e os levou a um
ourives. Este fez uma estatua chapeada, provavelmente folheada a prata, que foi colocada na casa de Micas. Quanto à denúncia de um culpado, sentencia o Livro dos Provérbios (20,24): “O cúmplice do ladrão odeia a si mesmo: ouve a maldição (entenda-se: a pronunciada contra um criminoso desconhecido ou con-
tra as testemunhas que permaneceram ocultas), mas não o denuncia.” No tribunal, convocada a testemunha, o juiz pronunciava sobre ela uma maldição condicional, para o caso de mentira ou ocultação do que sabia. A esse respeito, o Levítico declara (5,1), em tradução livre, de minha autoria: “quem, após
ouvir nele a fórmula de maldição, nada declarou do que viu ou soube, leva consigo o peso dessa sua falta.” Havia que recorresse à maldição para reforçar o juramento à maneira de imprecação: “que me aconteça isso, se ...” Dois exemplos: Em 1 Sm 14, 2 4, lê-se que, como seus ho mens es t ives s em
exaustos do combate com os filis teus, Saul profere sobre eles esta imprecação: “maldito seja o homem que comer alguma coisa antes de terminar o dia, antes que eu me tenha vingado de meus inimigos.” Claro está que, devido a isso, nenhum deles provou qualquer alimento, pois quem é doido de brincar com maldição, quem, quem? E m J ó 31, 7-40, nada menos que nove orações condicionais, pronunciadas pelo próprio, todas iniciando-se com a expressão “se eu”..., e, no final de cada, uma conseqüência maléfica: “se afastei meus passos do caminho, seguindo os caprichos dos olhos, se alguma coisa se apegou em minhas mãos, que outro coma o que eu semear e arranquem meus rebentos.” As outras oito, por carência de espaço, deixo para o leitor buscar em sua Bíblia. Bom proveito. Shalon!
Paróquia de São Domingos de Gusmão acolhe novos pároco e vigário Paróquia de S ã o D om i n g o s de Gu sm ão, n o bairro da Terra Firme, acolheu dom ingo, 25, em sua m atriz, localizada na Avenida Celso Malcher, 733, seu novo pároco, padre Jonas da Silva Teixeira, e seu novo vigário, padre Manoel Abraão Farias Pinto, que tomaram posse na celebração presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, D om A lberto Ta vei ra Corrêa, concelebrada por sacerdotes. A cerimônia de posse
teve início às 10h, na presença de centenas de fiéis que lotaram a paróquia. Dom Alberto deu a posse ao novo pároco, que foi acolhido entusiasticamente pelos paroquianos. A nomeação do novo pároco se deve à partida para eternidade de seu antecessor, cônego Djalma Lopes, falecido em abril deste ano, que esteve à frente da paróquia de 2014 a 2017. D e 20 12 a 20 17 , padre Jonas Teixeira atuou como pároco na Paróquia de Santa Te-
resinha do Menino Jesus, no bairro de Águas Lindas, onde, no mesm o p er í o d o, p a d re Manoel Abraão Pinto atuou como vigário. O novo pároco põe em relevo a nova missão assumida: “A cidade tem seus encantos e desencantos, ou seja, seus desafios. Estamos neste princípio de atividades nos ambientando, nos inserindo na vida pastoral da comunidade. Já sabemos que uma paróquia grande, em relação ao quantitativo de pessoas, com cele-
brações diárias. Isto já e um elemento aglutinador para outras possibilidades. É um povo que gosta de ser visitado, e outro elemento que nos ajudará na organização do plano de atividades e nos ajudará no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos trabalhos”. O quantitativo de paroquianos mencionado pelo padre es tá na mes ma proporção do número de moradores do bairro, considerando que, de acordo do com o Censo Demográfico de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatísticas (IBGE), a Terra Firme é o sétimo bairro mais populosos da Região Metropolitana de Belém (RMB). Antes mesmo da posse, o pároco e o vigário participaram de reunião com as pastorais e movimentos, sendo esse um dos primeiros contatos com o novo rebanho. Nessa reunião foi possível acertar os preparativos para a festividade a realizar-se em agosto e conhecer os trabalhos da engrenagem que mantém viva a missão da paróquia. Os trabalhos já se iniciaram com as visitas do padre Ma-
noel Abraão às duas comunidades da paróquia, para conhecer de perto a realidade. Na paróquia atuam 23 pastorais e seis movimentos.
A Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus está vivenciando um momento de transição até o dia 10, data marcada para a chegada dos sacerdotes que tomarão posse no dia 16, padre José Possidônio como pároco e padre Jonas Freire como vigário. Até lá a paróquia continua sob os cuidados do Padre Jonas Teixeira.
Em 1970, por resolução do Arcebispo Dom Alberto Gaudêncio Ramos, começou o processo de preparação da comunidade de São Domingos de Gusmão para se desligar da Paróquia de Queluz, fato acontecido em 04 de agosto de 1971, quando se tor-
nou Paróquia de São Domingos de Gusmão, sob a administração do padre Aderson Néder, seu primeiro pároco, no antigo prédio construído na década de 1960, tendo sido o atual prédio da igreja matriz inaugurado em 07 de agosto de 1988. A Paróquia de São
Domingos de Gusmão teve como párocos os padres Aderson Néder, Jaime Sidônio, Francisco Villa - fundador das comunidades Santa Maria de Belém, Cristo Libertador e São Guido -, padre Igino Sala, construtor das igrejas matriz de São Domingos de Gus-
mão e Santa Maria de Belém e fundador da co munida de Sa nt o Agostinho -, os padres Edir Manoel Negrão de Lima, Antônio Moraes Oliveira - fundador da comunidade Sagrado Coração de Jesus -, Bruno Sechi, - fundador da comunidade São Francisco
-, e o cônego Djalma Lopes da Silva. Em 1º de setembro de 2013 a comunidade de Santa Maria de Belém se tornou paróquia, ficando com as comunidades São Guido, Sagrado Coração de Jesus e São Francisco, e a Paróquia São Domingos
de Gusmão com as comunidades de Santo Agostinho, localizada na Passagem Cabral, entre a passagem 2 de junho e Av. Celso Malcher, e a Comunidade de Cristo Libertador, localizada na passagem 1° de maio, entre passagem Canaã e passagem Leão.
O mês das férias escolares é um momento de aproveitar o lazer com a família e amigos. Passeios às praias, balneários e praças são propícios à diversão, porém de Deus nin-
guém pode tirar férias, por isso aqueles que vão se divertir não devem esquecer-se do seu compromisso cristão e procurar sempre a casa do Senhor para participar da Santa Missa.
As paróquias próximas às praias e ilhas estarão funcionando normalmente durante todo o mês de julho. Procure a comunidade mais próxima e participe da celebração.
Momentos de espiritualidade na Assembleia Legislativa do Pará ocal eminentemente com prometido com as questões legislativas do Estado, com a responsabilidade política de fiscalizar, apreciar e aprovar projetos e leis, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) também tem seus momentos de espiritualidade. Objetivando evangelizar seus funcionários, criou-se em 1995 a equipe de catequese da repartição, que em parceria com a comissão de eventos interna realiza durante o ano todo momentos de espiritualidade e fortalecimento da fé. As atividades seguem o calendário litúrgico da Igreja Católica com missas, novenas e peregrinações. O Círio da Alepa é um dos momentos fortes na programação. A evangelização voltada para os funcionário foi idealizada em 1995 pela servidora Maria Helena Neves Coutinho, (in memorian), mãe do então presidente da Casa, Deputado Zenaldo
Coutinho, e os trabalhos da equipe de catequese foram abençoados por Dom Vicente Zico. Ao passar do tempo, a equipe já promoveu cursos de crisma e primeira comunhão. Os momentos de espiritualidade são aliados à Missa pelo Sagrado Coração de Jesus, toda primeira sexta-feira do mês, visita das imagens de Nossa Senhora de Nazaré e Nossa Senhora de Fátima, peregrinações e novenas de Natal. Um dos momentos tradicionais é círio da repartição. Em 2017 a 20ª edição do evento mobilizará todos os setores a partir de agosto. O sargento Luiz Antônio Silva, um dos coordenadores da equipe de catequese, fala da unidade pelas ações religiosas na instituição: “É muito importante a unidade. Faz a gente alcançar nosso objetivo, evangelizando os funcionários. Unidade também na oração do terço e da missa, num só objetivo:
evangelizar os funcionários com o que há de melhor dentro do nosso coração que é transmitir aquele carinho e atenção”.
A procissão na quinta-feira antes do Círio de Nazaré sai da Catedral Metropolitana com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. Chegando à Alepa
e recebida com honras de Chefe de Estado, passa em revista a tropa de honra formada pelos cadetes da Polícia Militar, e é recepcionada pelo presidente do órgão. A Missa do envio será em agosto para o início das peregrinações. Então, os gabinetes preparam-se para receber a imagem no período de 15 dias. O empenho de cada setor é recompensado com a entrega de troféu. Em 2015 e 2016 o Departamento de Pessoal destacou-se. “Pelo segundo ano temos a graça alcançada de conquistar a ornamentação e a decoração do Círio de Nazaré. Contamos com uma equipe feminina que voluntariamente prepara tudo. Este ano teremos inovações. Elas estão preparando coisas diferentes. Tenho certeza de que a surpresa virá com o tricampeonato", antecipa Max Ribeiro, Chefe do Departamento de Gestão de Pessoas, que, apesar de não ser católico, apoia a iniciativa.
A servidora Dilma Antunes, responsável pela comissão de eventos, fala da devoção na repartição: “É muito bonito o nosso trabalho em devoção a Nossa Senhora. Quero que permaneça por muito tempo. É uma oportunidade única de durante o ano todos nós estarmos juntos”. Realizado desde 1997, o círio da Alepa é um dos ápices religiosos, com as peregrinações em todos os setores. O Cabo PM Luiz Antonio dos Santos Silva idealizou o primeiro Círio organizado na Alepa, com apoio da servidora Helena Coutinho. Em 24 de outubro de 2001, pelo Decreto Legislativo, n° 36, instituise a medalha do “Mérito Nossa Senhora de Nazaré”. A 16 de outubro de 2001, a Resolução n° 9 instituiu a quinta-feira anterior ao domingo do Círio de Nazaré, de cada ano, como homenagem do Poder Legislativo a Nossa Senhora de Nazaré.
100 anos da Paróquia de São Raimundo ma programação especial foi organiza da pa ra co memorar o centenário da paróquia localizada em um dos bairros centrais de Belém. Com o tema “Paróquia de São Raimundo Nonato: 100 anos de missão e evangelização”, os festejos acontecem de 6 a 10 de julho, com celebrações eucarísticas e apresentações culturais, como mostras de corais e exposiç ã o no m u seu. A paróquia localiza-se na Avenida Senador Lemos, próximo à Praça Brasil, no bairro do Umarizal. Durante as noites festivas serão presididas missas por sacerdotes convidados, em virtude do vínculo que possuíam com a paróquia, como o provincial e os demais
párocos, que atuaram como párocos, exceto o presidente dia 10, data da comemoração do centenário. Na abertura dos festejos, dia 6, missa às 19h, presidida pelo provincial de Fortaleza da Congregação da Missão, Padre Silvio Mitoso. Dia 7, celebração também às 19h, presidida pelo Padre Antônio de Assis. Em seguida, apresentação do coral, momento em que será entoado o hino do centenário. Dia 8, a celebração eucarística será às 18h, presidida pelo Padre Antônio Garces, seguida de apresentação do coral. Dia 9, missa às 18h, presidida pelo Padre Pedro Gotardo. Os fiéis, a partir desse dia, poderão visitar o museu
que funcionará na área paroquial. Peças, documentos e os trabalhos desenvolvidos pelas forças vivas da paróquia que retratam a história e compromisso da ação evangelizadora ficarão expostos. Nesse dia também acontecerá o primeiro dia do show cul-
tural, após a celebração. A celebração solene dos 100 anos da Paróquia de São Raimundo Nonato será às 19h, presidida pelo Bispo Auxiliar de Belém, Dom Irineu Roman. O atual pároco, Padre Francisco Ivo do Nascimento Sousa, em mensagem, fala do
exemplo deixado por São Raimundo Nonato: “Somos agradecidos a Deus por tão grande e sublime exemplo cristão que nos deixou São Raimundo Nonato. A devoção a esse santo inspira o nosso compromisso como devotos e maturidade de fé como cristãos. Que
o mesmo Espírito que inspirou São Raimundo Nonato suscite em nós o desejo de lutar contra todo tipo de opressão e injustiças, a fim de que sejamos glorificados pelo Pai que está nos céus e pelo Senhor Jesus Cristo na unidade com o Espírito Santo”.
Arquidiocese de Belém reza pela santificação dos sacerdotes Arquidiocese de Belém passou o dia 23 em oração e o povo de Deus acompanhou tudo através dos veículos da Fundação Nazaré de Comunicação TV Nazaré, Portal Nazaré e Rádio Nazaré FM, -que, em cadeia, transmitiram toda a programação, com cobertura do jornal Voz de Nazaré. No centro das
intenções, um pedido a Deus pela santificação dos sacerdotes da Igreja particular da Amazônia. Acolhia-se assim o pedido do Papa Francisco para que a Igreja em todo o mundo rezasse pela santidade daqueles que são encarregados pelo seu ministério de conduzir o rebanho de Deus, na sua missão terrena.
O pedido de orações pela santificação dos sacerdotes, feito pelo Papa Francisco, busca manter forte a iniciativa tomada pelo então Papa João Paulo II no dia 25 de março de 1995, realizada, desde aquela época, no dia da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, com o objetivo de direcionar
a Ele a missão daqueles que vivem suas vidas dedicadas a acompanhar a Igreja. No pontificado de Francisco, a jornada de oração vem sendo cada vez mais fortalecida. A programação organizada pela Arquidiocese de Belém começou às 7h, com a Santa Missa na Basílica Santuário de
Nazaré, presidia pelo Pe. Francisco Saraiva, CRSP. Na homilia, o sacerdote enfatizou que a solenidade do Sagrado Coração de Jesus “é o dia especial em que a Igreja toda procura dedicar-se à oração e à escuta para adentrar a profundidade do ser e do coração de Jesus. Com isso, também nós, aproveitemos
esse dia para apresentar a Deus a profundidade do nosso coração”. Padre Francisco também fez referências ao Apostolado da Oração, dizendo que o movimento cumpre com aquilo que “devemos almejar para alcançarmos a graça de Deus que é nos manter firmes pela fé e pela força da oração”.
O Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes na Arquidiocese de Belém continuou por todo o dia. Após a Missa na Basílica Santuário, a meditação conduzida por sacerdotes na capela da Fundação Nazaré de Comunicação começou às 8h e foi compar-
tilhada com o povo de Deus pelos veículos de comunicação da instituição que transmitiram simultaneamente toda a atividade até o seu encerramento com a Santa Missa, presidida às 15h pelo padre André Teles, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, de Ananindeua.
Cônego Sebas tiã o Fialho, Reitor da Igreja das Mercês, abriu a programação e em nome da Arquidiocese de Belém e explicou aos telespect adores que “hoje, na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, convidamos você que nos acompanha pelos nossos veículos,
para rezar conosco e com toda a Igreja pelos nossos sacerdotes e religiosos, em especial pelo nosso Arcebispo
Dom Alberto Taveira Corrêa, pelo seu Bispo Auxiliar, Dom Irineu Roman, e pelo Pa pa Francisco. Juntos em
oração, queremos, com a força também da sua oração, pedir a Deus pela santificação de todo o nosso clero”.
A vivênc ia do Dia Mund ia l de Or aç ã o pela Santificação dos Sacerdotes foi composta de oração, hinos de louvor ao Sagrado Coração de Jesus, oração do Santo Terço, pregações sobre o mi-
nistério sacerdotal e a Santa Missa. A Comunidades Mar a Dentro, Com uni da d e Ma ír a e Comunidade Nova Aliança acompanharam os sacerdotes em suas pregações, intercedendo também, cantando
louvores. O Movimento Arquidiocesano Terço dos Homens Mãe Rainha e um grupo de homens da Guarda da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré rezaram o Santo Terço durante a jornada.
m a oraçã o pa ra que Deus suscite no â mbito da família as vocações embasou a abordagem inicial do padre Gelcimar Santos, pároco da Paróquia de Nossa Senhora Au xilia dor a , d o ba irro Anita Gerosa , atual nom e da com unidade mais conhecida como o Aurá: “Pode ser em um ambiente simples como o da nossa casa, diante das fraquezas de nossa família e diante da nossa pequenez que Deus nos chama a servi-lo e devemos estar prontos para dar nosso ‘sim’, imediatamente”. Padre Gelcimar falou sobre o tema “O padre não é padre por si mesmo”, citação de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. Lembrou aos fiéis que o chamado de Jesus aos seus discípulos encontrou pessoas simples, mas dispostas a seguí-lo: “O mestre não nos chama por nada do que somos, mas simplesmente pela sua graça e misericórdia. Nesta data queremos lembrar a missão de São João Maria Vianey. Ele a desenvolveu fazendo coisas simples, sendo simples e humilde, mas sempre demonstrando muito carinho, muito amor de Deus em tudo o que fazia para o próximo. O Cura d´Ars viveu seu ministério na França como quem faz as pequenas coisas sempre cercadas de muito amor e com toda a solicitude, próprias de quem faz o seu melhor para agradar a Deus’". O tema “Transmite a todos a Palavra de Deus que recebeste com alegria”, extraído do rito
Pregações: o padre não é padre por si mesmo
de Ordenação, fundamentou a explanação do padre Glaucon Feitosa, pároco da Paróquia de São Pio X: “Vem sobre nós, Senhor, queremos de fato ser santos; Tu és a nossa vida, a razão da nossa existência. Volve teu olhar para cada um de nós, sacerdotes’, rezou padre Glaucon antes de começar o seu tema. A pregação de padre Glaucon evidenciou a alegria que todo sacerdote carrega por toda a vida desde que “pela imposição das mãos de um Bispo e pela sua oração, ouvimos esta frase: “Transmite a todos a Palavra de Deus que recebeste com alegria”.
De fato, “servir a Deus e a sua Igreja é nossa alegria”, mas estamos hoje elevando nossas preces ao Senhor para que ele venha ao encontro de cada padre que se encontra em dificuldades. Olha, Senhor, para o mais profundo do coração de nossos sacerdotes para ajudá-los a ser humildes de coração, assim como é o teu coração, e porque somente em Ti encontramos a razão para ser alegres e alegrar a vida de nossos irmãos”, enfatizou o sacerdote. Considerando a vida em comunidade, padre Glaucon pediu ainda que o povo de Deus, além das orações, “ma-
nifeste seu apreço, seu carinho para com aquele padre que é responsável por levar a boa nova para os lugares mais distantes, assim, como ele ajuda você também a encampar essa missão com amor”, concluiu. O Movimento Arquidiocesano Terço dos Homens Mãe Rainha rezou o Terço da Misericórdia. Seguiu-se a recitação do Credo. O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, também participou do dia de oração no programa Palavra de Vida Eterna, meditando o Evangelho e depois dirigiu-se ao clero arquidiocesano.
Disse o Arcebispo que a solenidade do Sagrado Coração de Jesus “é a festa da confiança. A mensagem do Evangelho de hoje é um convite a todos nós para que façamos a experiência que o próprio Jesus nos oferece: venham a mim todas as pessoas fatigadas, cansadas...é um convite para que nós possamos chegar a quem verdadeiramente podemos confiar. Esse lugar é somente no coração de Jesus”, concluiu. Houve novamente a oração do Santo Terço, dessa vez rezado por um grupo de homens da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré. Na sequência,
houve a Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo cônego Sebastião Fialho. O padre Nilton Cezar Reis, pároco da Paróquia do Cristo Peregrino, da Jaderlândia, fez a última pregação da programação, às 14h: “Exerce também, em Cristo, a função de santificar”, passagem do rito de Ordenação. Na sua saudação, o sacerdote dirigiu orações pelos Bispos das dioceses e passou a falar do seu tema. Referindose à frase-tema de sua pregação, ele afirmou que “é natural que a comunidade nos veja como o padre é: aquela pessoa apta a celebrar a missa, a ministrar as confissões e os sacramentos. Então, encerra-se aí o referencial do sacerdote no seio da comunidade, na maioria do tempo”. O sacerdote “é tudo isso, e somos tudo isso conformados pela missão da nossa vida tão belamente expressa por esta passagem do rito da Ordenação sacerdotal, quando, pelas mãos do Bispo e de sua oração consecratória, aceitamos o convite de Jesus a testemunhar esta realidade”, ratificou. E continuou: “Mas não só isso que representa nossa realidade de vida. Como sacerdotes, devemos expressar com firmeza o testemunho suscitado por essa frase, vivendoa, sendo pastores zelosos do rebanho que Cristo nos confiou. Por isso, nesta tarde, rezamos e continuaremos até o fim desta jornada suplicando ao Sagrado Coração de Jesus que nos dê a força necessária para bem servir a sua Igreja.
Padre Sebastião Fialho mais uma vez dirigiu-se ao povo de Deus para “agradecer, em nome da Arquidiocese de Belém, pela sua companhia, pela graça de termos permanecido juntos neste dia de oração pela santificação dos nossos sacerdotes. Em seguida, houve a celebração eucarística.
Os ritos iniciais da Santa Missa foram para agradecer. O presidente da celebração, padre André Teles, pároco da Paróquia de Santa Rita de Cássia, de Ananindeua, disse que “neste dia em que somos chamados a pensar no sacerdote, a rezar por ele, somos todos gratos a Deus, na Ar-
quidiocese de Belém, pela oração de cada pessoa que acolheu o pedido do Papa Francisco e incluiu nas suas intenções a oração pelo nosso clero”. Durante a Missa, padre André serviu-se da homilia para dizer que o Dia Mundial de Oração pela Santificação do clero foi “a ocasião propícia
para acolher o pedido de Jesus e diante dele colocar o nosso coração humano, suscetível às nossas fraquezas, para que o Senhor possa verdadeiramente mostrarnos a Sua divindade”. O coração de Jesus “guarda para nós um tesouro, o da confiança, de nos achegarmos à maior
prova de amor de Deus para com a sua Igreja, que foi entregar-nos o seu Filho amado para viver na nossa humanidade como santo, nosso maior objetivo como sacerdotes neste dia especial de oração”. Meditando ainda sobre a magnitude do coração de Jesus, padre
André conclui afirmando que “não há alegria maior do que viver cada dia da nossa humanidade confiando nossa santidade à inspiração divina que emana de Jesus, repetindo a belíssima jaculatória: ‘Sagrado Coração de Jesus, dai-nos um coração semelhante ao vosso. Amém!”
Pastoral da Acolhida com inscrições abertas para voluntários
Pastoral da Acolhida da Paróquia de Nazaré encerra nesta sexta-feira, 30 de junho, as inscrições para voluntários que desejam atuar no acolhimento dos romeiros durante a semana que antecede o Círio de Nazaré. Para se inscrever, o voluntário deverá levar até o Centro Social de Nazaré, de 8h30 às 12h e de 14h30 às 18h, um
quilo de alimento não perecível. É necessário ser maior de 18 anos e estar em boas condições de saúde, apresentar RG, CPF e comprovante de endereço. Os voluntários das áreas de saúde deverão obrigatoriamente apresentar cópia da carteira do seu respectivo Conselho Profissional. Os voluntários serão alocados
nas equipes do lava-pés, acolhimento, cozinha, atendimento, saúde, massagem,
No próximo dia 6 de julho, quinta-feira,o grupo de Oração Glória no Senhor, da Renovação Carismática
Católica da Paróquia de Nazaré, estará promovendo um Clamor por Libertação. A programação acontecerá
às 19h15, no Centro Social de Naza ré. A pregação será feira por Salomão Ronaldo. Participe!
Com o tema “De Cremona a Belém, semeando a fé”, a Comunidade Santo Antônio Maria Zaccaria, que integra a Paróquia de Nazaré, promove durante esta semana a Festividade em honra ao seu padroeiro. Na programação, missas, adorações e apresentações musicais. No próximo dia 2 de julho, domingo, acontecerá procissão em homenagem a Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, os Barnabitas, e da Congregação das Freiras Angélicas de São Paulo. A festividade segue até o dia 5 de julho. Confira a programação completa nesta edição.
liturgia, limpeza, apoio aos voluntários e almoxarifado. Outras informações podem
ser solicitadas pelo e-mail: pa s t o r a la c o lh id a c i ri o @ gmail.com.
Pastoral Familiar realiza 15 anos Comunitário no sábado, 1° de julho Pastoral Familiar da Paróquia de Nazaré realiza no sábado, 1º de julho, a sexta edição dos 15 anos Comunitário. O evento tem como objetivo promover a integração dos jovens na Igreja através da evangelização. Este ano, mais de 74 adolescentes entre moças e rapazes irão participar do evento.
A missa em ação de graças será na Basílica Santuário de Nazaré, às 17h. Após a solenidade, os jovens serão recepcionados na Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, com o “Baile dos 15 anos”. Até à realização do evento foram meses de preparação espiritual. Três espiritualidades,
um retiro e dezenas de reuniões mobilizaram a organização do evento e os familiares dos participantes. De acordo com a Pastoral Familiar da Paróquia de Nazaré, o serviço já realizou o sonho de mais de 800 jovens e muitos continuam na caminhada paroquial, uma missão que leva a juventude a Deus.
Fundada há mais de 15 anos, a Guarda Mirim de Nossa Senhora de Nazaré recebeu sábado, 24, mais 59 jovens e crianças para realizar o trabalho de fé, amor e dedicação promovido pelo movimento. Foi na celebração da missa das 17h que eles receberam oficialmente o titulo de novos integrantes da Guarda Mirim. Na homilia, o Pad re Jo sé Adels on
Ramos Mercês, superior provincial Norte dos Padres Barnabitas, ressaltou a importância de jovens e crianças se dedica rem a o convívio da igreja. Os novos integrantes estavam ansiosos para oferecer as rosas a Nossa Senhora, um momento de muita emoção para eles e seus familiares. O coordenador do movimento, Paulo Almeida, também se emocionou
ao discursar, mostrando o quanto estava satisfeito com o trabalhado realizado durante o curso preparatório. A formação para novos integrantes acontece anualmente e o trabalho da Guarda Mirim é realizado durante o ano inteiro. Participam de eventos externos relacionados à Paróquia de Nazaré e dos momentos de orações e espiritualidade desenvolvidos na Basílica Santuário.
O Serviço de Animação Vocacional e o grupo de padrinhos e madrinhas das Vocações Barnabitas realizaram na noite de sábado, 24, o tradicional Jantar das Vocações. O evento aconteceu na Casa de Plácido, no Centro Social de
Naz aré, e teve como objetivo, além de promover momentos de confraternização, contribuir para a manutenção do Seminário Barnabita Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, localizado em Benevides, Região Metropolitana
de Belém. A progra maç ão contou com a presença de paroquianos da Paróquia de Nazaré e dos padres Francisco Saraiva, Francisco Cavalcante, José Ramos, Mário Pozzoli e Giovanni Incampo, além de seminaristas.
N
o mundo barulhento em que vi vem os, fa l a r em silêncio pode parecer estranho para m uitos. Mas, para quem busca o que chamamos de “vida interior”, vida de diálogo íntimo com Deus, o silêncio verifica-se imperioso. Há como que uma ânsia infinita de solidão silenciosa. Jesus, em seus ensinamentos, recorda a importância do silêncio. Ele retirava-se para lugares desertos e silenciosos, a noite, para fazer vigílias de oração (Lc 6, 12). Três nomes de singular importância na história salvação são tidos como modelos da vida de oração silenciosa: a Santíssima Virgem Maria, São José e São João Batista. Na tradição monástica, a prática ascética dos monges de retirar-se para o silêncio eremita no deserto, remonta Moisés, Elias e demais profetas. Na tradição cenobítica, desde os primeiros séculos, o silêncio surge como “Preceito de Perfeição”, indispensável para a santidade. Os séculos XIX e XX são pródigos de exemplos de santos que tinham particular atração pelo silêncio: Teresinha do Menino Jesus,
Charles de Foucauld, Elisabethda Trindade (conhecida como “Santa do Silêncio”), Faustina, Tereza Benedita da Cruz (Edith Stein), Padre Pio, João Paulo II... Na perspectiva mística, podemos dividir o silêncio em três tipos, a saber: Silêncio Exterior, Silêncio Interior e Silêncio Divino. Vejamos cada um, resumidamente.
atividades e, desta feita, impede a ação de Deus. As atividades agitadas e frenéticas perturbam a paz da alma, de modo que se perde a sensibilidade espiritual na experiência com Deus e,
é alcançado por meio de um incessante processo ascético de pacificação da alma, um silenciar do mais íntimo desta. Assim, temos: No próximo artigo, discorreremos sobre cada dessas perspectivas de - É aque- silêncio. le que se refere ao Por ora, ficamos com nosso mundo ínti- eloquente frase de San mo, interior. Este ta Elisabeth da Trindade - Tratatipo de silêncio não sobre o silêncio interior: se de uma condição depende do Silên- ambiental (extecio Exterior, em- rior) do silêncio inbora possa por este terior. O silêncio exser ajudado, apenas terior é importante minimamente. Não e necessário, como obstante, o cresci- também o é o recomento do Silêncio lhimento e a soliInterior, por vezes, dão (mesmo sendo se desencadeia a difícil no tempo em partir do exterior, que vivemos), podado que este cria rém, é insuficiente um ambiente fa- para a completude vorável à atração da vida espiritual. Deve, por conseguinte, esva da alma para a vida in- pois, ser associado ao zia a alma do que lhe é terior. O Silêncio Inte- silêncio interior, sobre o íntimo e pessoal. Desta - a agita- rior, a bem da verdade, que falaremos adiante. feita, quando muito se ção, o barulho, a velocifala, as palavras tornam dade dos gestos (movi- Ele subdivide-se em: superficializam o senti- mentos), correrias, an- - falar pouco do de existência ontoló- siedades, colocam-nos com as pessoas e falar gico e, por via de conse- em um frenesi vicioso, muito com Deus. É sa- quência, enfraquecem que redunda em “ativis bido que a palavra falada a capacidade de cresci- mo”, no qual o homem exterioriza sentimentos mento e aperfeiçoamen- se deixa ocupar em dee pensamentos, o que, to espiritual. masiado com inúmeras
Cansados e carregados de fardos: essas palavras nos sugerem a imagem de pessoas – homens e mulheres, jovens, crianças e anciãos – que de algum modo carregam pesos ao longo do caminho da vida e esperam que chegue o dia em que possam livrar-se deles. Neste trecho do Evangelho de Mateus, Jesus apresenta um convite: Ele estava rodeado pela multidão que tinha vindo para vê-lo e ouvilo; muitos deles eram pessoas simples, pobres, com pouca instrução, incapazes de conhecer e respeitar todas as complexas prescrições religiosas da época. Além disso pesavam sobre eles os impostos e a admi-
nistração romana como um peso muitas vezes impossível de suportar. Eles viviam preocupados e à procura de uma oferta de vida melhor. Com o seu ensinamento, Jesus mostrava uma atenção particular para com eles e para com todos aqueles que estavam excluídos da sociedade por serem considerados pecadores. Ele desejava que todos pudessem compreender e acolher a lei mais importante, aquela que abre a porta da casa do Pai: a lei do amor. Com efeito, Deus revela as suas maravilhas a todos o que têm o coração aberto e simples. Mas Jesus quer convidar também a nós, hoje, a nos aproximarmos Dele. Ele se manifestou como o rosto visível de Deus que é amor, um Deus que nos ama imensamente, do modo como somos, com as nossas capacidades e os nossos limites, as nossas
aspirações e os nossos fracassos! E nos convida a nos confiarmos à sua “lei”, que não é um peso que esmaga, mas um fardo leve, capaz de preencher de alegria o coração de todos os que a vivem. Ela exige o empenho de não nos fecharmos em nós mesmos, mas, ao contrário, de fazermos da nossa vida um dom cada vez mais pleno aos outros, dia após dia.
Antes de tudo com a Sua presença, que se torna mais nítida e profunda em nós quando o esc olhemos como referencial da nossa existência; depois, com uma luz particular, que ilumina os nossos passos de cada dia e nos faz descobrir o sentido da vida, mesmo quando as circunstâncias externas são difíceis. Se, além disso, começarmos a amar como o próprio Jesus amou, encontra remos no amor a força para seguir adiante e a plenitude da liberdade, porque é a vida de Deus que abre espaço em nós. Assim escreveu ChiaJesus faz ta mbém ra Lubich: “… um crisuma promessa: “... tão, que não estiver sempre na disposição De que modo Ele de amar, não merece ser nos dá esse descanso? chamado de cristão. Isso
porque todos os mandamentos de Jesus se resumem em um único mandamento: o amor a Deus e ao próximo, em quem devemos reconhecer e amar Jesus. O amor não é mero sentimentalismo: ele se traduz em vida concreta, no serviço aos irmãos, principalmente os que estão ao nosso lado; começando pelas pequenas coisas, pelos serviços mais humildes. Diz Charles de Foucauld: ‘Quando amamos alguém, estamos bem concretamente nele, estamos nele com o amor, vivemos nele com o amor, não vivemos mais em nós mesmos, somos de nós mesmos’1. E é por causa deste amor que a sua luz abre caminho em nós, a luz de Jesus, segundo a sua promessa: “Quem me ama... me manifestarei a ele.”2O amor é fonte de luz: amando compreende-se mais Deus, que é amor.”3
Vamos acolher o convite que Jesus nos faz de ir ao seu encontro, e vamos reconhecê-lo como fonte da nossa esperança e da nossa paz. Vamos acolher o seu “mandamento” e esforçar-nos por amar, como Ele fez, nas mil e uma ocasiões com que deparamos cada dia na família, na paróquia, no trabalho: vamos responder à ofensa com o perdão, vamos construir pontes em lugar de muros, vamos colocarnos a serviço de quem está debaixo do peso das dificuldades. Descobriremos que essa lei não é um peso: pelo contrário, ela nos dá asas que nos farão voar mais alto. 1999.