Folha Educativa 03

Page 1

Setembro/Ed. 03/ANO1

2

Editorial especial Iniciamos esse editorial agradecendo a todos os professores que mandaram inúmeros emails parabenizandonos pela iniciativa do 1º jornal revista educativo da região. Sem dúvida esse jornal veio para valorizar vocês. A alma da Folha Educativa é a valorização dos professores e o resgate de valores, enfim, a valorização da educação. Fica aberto a todos que queiram contribuir conosco, sejam dirigentes, professores, pais, alunos e empresários. A Folha Educativa nasceu com um forte propósito, precisamos do apoio de toda comunidade, seja com elogios ou críticas. Nessa nova edição, agora com 16 páginas, traremos muitas novidades e concluímos uma parte do projeto. Novos colunistas, novos colaboradores, mais conteúdo educacional. Porém, temos muito ainda para fazer dentro de nossas metas. Agradecemos também aos anunciantes e colaboradores por acreditarem nesse projeto que é de suma importância para nossa sociedade. A Educação é a base de tudo! Muito obrigado e até a próxima . Marcelo Rodrigo/ projeto feira cultural do livro E x p e d i e n t e : Editora T.D.C- razão social : A.F.R.M EDITORA –ME CNPJ:05539615/0001-04 Jornalista responsável Editores: Antonio F.R.Munhoz Mtb 55313 Marcelo Rodrigo de Souza Projeto Feira do Livro Tiragem 10.000 exemplares comprovados Colaboradores e colunistas: Dra. Irivan A. Figueiredo, Dra. Daniela Trigo. Departamento Comercial; Antonio Munhoz, Marcelo de Souza Distribuição: Programada, externa, gratuita e protocolada via motoboy Diagramação: Renato Cássio www.cassiobueno.com.br www.folhaeducativa.com.br

Frases de educadores “A maior aventura de um ser humano é viajar. E a maior viagem que alguém pode empreender é para dentro de si mesmo. E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro, pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros, mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas e descobrir o que as palavras não disseram” Augusto Jorge Cury (1958), psiquiatra e escritor brasileiro Reciclagem

Lixo, o desafio da humanidade Sexta-feira, finalzinho de tarde. Em uma calçada de uma rua movimentada do Centro de Santos, um homem revira um latão de lixo. Entre papel velho e restos de alimentos, encontra um teclado de computador aparentemente intacto. Depois de examinar o objeto, confere a aparência de um pedaço de pizza. Cheira o alimento, mas decide levar apenas o teclado. Indiferente ao olhar das pessoas que observam a cena em um ponto de ônibus, o homem que aparentava menos de 30 anos-, deixa o local puxando a sua carroça para garimpar outras lixeiras. O registro desse fato do cotidiano dos centros urbanos está cada vez mais comum, tornando-se motivo de preocupação mundial. Estudo da Fundação Getúlio Vargas revela que cerca de 60% dos alimentos comprados para consumo doméstico vão para o lixo, enquanto 50 milhões passam fome. O desperdício representa 1,4% do PIB brasileiro. E não é só comida que vai parar na lata do lixo. O Brasil perde anualmente R$ 8 bilhões ao deixar de reciclar o lixo que produz, conforme relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com relatório da Organização das Nações Unidades (ONU), divulgado no início do ano, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países que mais geram lixo eletrônico. Em média, cada brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano, superando seus colegas de países emergentes: China, com 230 gramas e a Índia, com 100 gramas. Em 2008, foram vendidos 12 milhões de computadores no Brasil. Para 2012, a estimativa é que o país alcance a marca de 100 milhões de PCs. Até lá, muitos já serão lixo

eletrônico. Um cenário alarmante considerando o resultado de uma equação perigosa: + consumo – reciclagem = uma montanha de lixo. Com um ano de antecedência, o Estado de São Paulo saiu na frente com a sanção da Lei 13.676/09, que regulamentou a reciclagem, gerenciamento e destinação final do lixo eletrônico. De nossa autoria, a legislação determina que o fabricante, o importador e o comerciante de produtos eletrônicos são solidariamente responsáveis na obrigação de manter pontos de coleto para o lixo tecnológico descartado. Com base nessa lei, outros estados e municípios brasileiros implantaram norma semelhante. Os desafios são muitos, porém, o lixo tem tudo para ser a preocupação da humanidade, que já consome 30% a mais do que a capacidade de renovação da Terra. Por isso, inevitavelmente quem não gosta na vida de cuidar do que descarta um dia certamente terá descartado o que mais gosta na vida.

Paulo Alexandre Barbosa é deputado estadual pelo PSDB e presidente do Instituto Impacto

Loja 1 – Av. Pedro Lessa, 986, Santos. Loja 2 – Av. Ana Costa, 310, Santos. 13- 32276020. Guilherme - E-mail: guicpl@hotmail.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.