PATROCÍNIO
APOIO
lugar, tempo, olhar arte br asileir a na fr ança românica
Anne Louyot
Sumário
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Prefácio
A noite na pedra, gravura de Evandro Carlos Jardim
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Introdução
Encontros românicos em São Paulo
Exposição A arte românica vista do Brasil
A igreja de Anzy-le-Duc
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1. A igreja, signo da paisagem francesa
A paisagem românica
A igreja na paisagem
A pedra, matéria da igreja
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2. As formas das igrejas românicas
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3. A aventura do pilar
61
4. O desafio da abóbada
67
5. A escultura românica, entre o sagrado e a transgressão
O capitel, companheiro do olhar dentro da igreja
81
6. Aliança entre luz e cor
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Origens e processos de trabalho
Ana Calzavara
Ernesto Bonato
Florence Grundeler
Kika Levy
Margot Delgado
Maria Villares
Marisa Fava Cardoso Alves
134
Posfácio
137
Residência Artística em Anzy
146
Glossário
150
Texto em francês
172
Bibliografia
173
Agradecimentos
prefรกcio
A noite na pedra
Evandro Carlos Jardim
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Encontros românicos em São Paulo Introdução
D
e março a maio de 2005, foram realizados seis encontros entre uma francesa apaixonada pela arte românica, Anne Louyot, e um grupo de artistas brasileiros atraídos pela arte medieval europeia, reunidos no Atelier Piratininga, em São Paulo. Os encontros tiveram os seguintes temas: • a igreja românica, signo da paisagem francesa; • as formas das igrejas românicas; • a aventura do pilar; • o desafio da abóbada; • a escultura românica, entre o sagrado e a transgressão; • a explosão das cores nas igrejas românicas. Duas eram as ambições desses encontros: estudar juntos a situação atual dos conhecimentos a respeito da arte românica francesa; partilhar um modo de olhar, de apreender a arte em geral e, em particular, a arte românica.
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Acima: La peau de la pierre, obra de Margot Delgado. Página 14: Les papiers – lumière, rythme, obra de Margot Delgado sobre um pilar da igreja de Anzy-le-Duc. Página 15: fotografia sem título, 40 x 60 cm, de Ana Calzavara, feita em São Paulo.
A arte românica1, que, desde o século xix, é objeto de apaixonada redescoberta por arqueólogos e historiadores de arte, ainda tem muito a nos trazer, por sua inventividade técnica, sua relação com o meio, pela integração entre as diferentes expressões artísticas, pela riqueza e permanência das imagens que chegaram até nós. A diversidade das técnicas empregadas mostra, ao mesmo tempo, a dificuldade do contexto (esquecimento dos procedimentos da Antiguidade, mão-de-obra rarefeita) e uma grande capacidade de adaptação: para cada problema as soluções variam consideravelmente de uma região para outra. Entre a antiga herança paulatinamente redescoberta e as novas invenções, a arte românica é testemunha do renascimento tecnológico do Ocidente. A intimidade com o meio a distingue da arte romana e de suas herdeiras, como a arte carolíngia no Ocidente, expressão imperial que impõe uma unidade de formas em toda a extensão do Império. As igrejas românicas, centros de mosteiros ou de paróquias, no contexto de uma retração feudal, estão ligadas a seu contexto regional pelos materiais, formas, técnicas, escolha dos locais e mão-de-obra. Esta retração não impediu a criação de correntes de intercâmbio que atravessaram a Europa. A arte românica continua, entretanto, habitada por um “espírito do lugar” que ainda hoje é tema sobre o qual se pode refletir. A coerência entre as diferentes artes , ainda modestamente chamadas “mecânicas”, de cortadores de pedra, talhadores, pedreiros, carpinteiros, escultores, pintores, vigorosamente reunidas em torno da arquitetura, possibilitou a criação de obras de grande consistência material e formal. Enfim, as imagens românicas, frequentemente enigmáticas, combinando várias fontes iconográficas, em uma mensagem à qual só temos, hoje, um acesso parcial, tocam-nos de maneira obscura,
1
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Optamos aqui por limitar nossas observações aos séculos xi e xii.
independentemente de nossa cultura ou crença, porque tais imagens exigem mais do que um olhar, exigem adesão e atenção profundas. Nossa segunda preocupação era precisamente a de pensarmos juntos sobre o olhar. O que significa olhar uma obra de arte hoje? A invasão do campo do olhar por imagens “vazias”, munidas de mensagens efêmeras, ameaça simultaneamente a capacidade de apreensão das obras pelo público e o estatuto da obra de arte. A arte contemporânea, que se alimenta dos fluxos de imagens e serve-se de técnicas contemporâneas que concorrem para sua multiplicação, parece contaminada por seu acelerado ritmo de obsolescência. As obras antigas, por sua vez, estão reunidas e cenografadas em museus e galerias, que atravessamos rapidamente; são filmadas, fotografadas e comentadas mais do que propriamente olhadas. Onde está o olhar prolongado? O olhar é tão importante para o artista quanto para seu público; faz viver a obra no tempo e no imaginário do outro; cria o local da contemplação no espaço íntimo daquele que olha. O que é a imagem? Ela remete a quê? O artista faz surgir a partir de seu corpo e de seu espírito, torna visíveis signos que atravessam a densidade dos sentidos depositados pela cultura e pela história. É uma
Ao lado: caderno de desenhos de Margot Delgado. Abaixo: Le cahier – connaître à travers, obra de Margot Delgado, exposta em Anzy.
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combinação sutil ou radicalmente nova que atinge de maneira diferente a consciência de cada um que a olha. Diante da obra, qual é a responsabilidade de quem olha? Compreendê-la? Pela carne, pelo espírito, pelo intelecto? Fazê-la sua? Individualmente, coletivamente? Diante dessas indagações, decidimos olhar juntos, a partir de nossas diferentes sensibilidades, pontos de vista e culturas, as obras dos artistas românicos. Olhar, olhar verdadeiramente, com paciência e atenção, com a consciência de tudo aquilo que afasta o olhar de hoje do olhar da Idade Média; e com a esperança também de preencher um pouco esse fosso, pelo estudo e contemplação; na busca, enfim, de ver emergir um olhar interior, que “prolonga” o olhar dirigido ao mundo. Queríamos também que esses encontros construíssem pontes: entre brasileiros e franceses; entre a arte românica, criação da Europa medieval, e São Paulo, uma das principais megalópoles do século xxi; e, finalmente, entre linguagem e imagem.
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À direita: vista da exposição mostrando visitantes diante de obra de Marisa Fava, tympan – Eve – sans retour, gravura em metal, 50 x 70 cm, 2005. Nas páginas 18 e 19: fotografia de Ana Calzavara, de 2004, e à direita, vista da exposição com obras de Ana Calzavara (sem título, caixa de cartão com fotografia, 2005), e, ao fundo, Kika Levy (sem título, gravura em metal, 78,5 x 62,5 cm, 2006); Margot Delgado (les papiers – lumière, rythme, papel frotado, 300 x 30 cm, 2005), Ernesto Bonato (deambulatório i, xilogravura de 60 x 60 cm, 2006) e Florence Grundeler (caligrafia urbana, nanquim s/ papel, 180 x 97 cm, 2006).
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Exposição A arte românica vista do Brasil
Acima: folheto de divulgação da exposição A Arte Românica vista do Brasil e obras de Maria Villares no transepto norte de Anzy.
U
ma apresentação dos trabalhos realizados pelos artistas do Atelier Piratininga, em torno desse percurso românico, desse olhar românico, encerrou o ciclo dos encontros. A qualidade dos trabalhos, a surpreendente atualidade que conferiam à arte românica no meio de uma cidade de urbanismo caótico como São Paulo, levaram-nos a propor sua exposição na França, em uma igreja românica, em uma das mais belas igrejas românicas da Borgonha: a igreja do mosteiro de Anzy-le-Duc. Para simbolizar a união entre as culturas e celebrar de outra forma a vitalidade da arte românica. A prefeitura e a paróquia de Anzy-le-Duc acolheram com entusiasmo esse projeto, como uma extensão das manifestações organizadas na Borgonha no âmbito do Ano do Brasil na França, Brasil-Brasis, em 2005. As obras encontraram seu lugar na igreja românica com toda a naturalidade: o calcário dourado da região do Brionnais acolheu sem reticências as gravuras, caligrafias, fotografias realizadas em São Paulo em harmonia com a arte românica. Os veios do reboco das paredes uniram-se àqueles das gravuras, a luz das janelas deu vida às fotografias, os pilares acolheram os papéis de seda que traziam em si a marca das pedras brasileiras. A exposição aconteceu de 29 de julho a 25 de agosto de 2006 e permitiu aprofundar o diálogo iniciado em São Paulo entre artistas brasileiros que estavam à procura de uma memória das formas, e uma arte milenar com o poder de instigar o olhar e dar um novo fôlego à criação contemporânea. O objetivo desta obra é reconstituir essa experiência, apresentando ao mesmo tempo o conteúdo dos encontros sobre arte românica, a igreja românica de Anzy-le-Duc, e as obras realizadas pelos artistas Ana Calzavara, Ernesto Bonato, Florence Grundeler, Kika Levy, Margot Delgado, Maria Villares e Marisa Fava.
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Vistas da exposição com obras de Kika Levy, Ernesto Bonato e Florence Grundeler.
A igreja da Trindade de Anzy-le-Duc, pequena cidade do sul da Borgonha próxima a Paray-le-Monial, é um dos mais interessantes edifícios românicos da Borgonha, pela arquitetura e decoração esculpida. A cidade de Anzy-le-Duc, que se formou, na Idade Média, em torno do mosteiro cujo centro era a igreja, ocupa uma elevação que se estende entre o vale do Arconce, afluente do Loire, e a planície aluvial do Loire, muito fértil. Essa situação favorável fez da região um lugar habitado desde a Antiguidade, e é possível que ali tenha existido um local de culto antes da vila romana que lhe deu o nome.
a igreja de anzy-le-duc
História A fundação do mosteiro de Anzyle-Duc remonta à época carolíngia. Em 876, o magistrado de Semur no Brionnais, um senhor feudal de nome Letbald, e sua esposa Altasie doaram sua vila de Enziacum (que está na origem do nome de Anzy) à abadia de Saint-Martin d’Autun, que enviou seus monges para que construíssem um mosteiro nessas terras. Um dos primeiros priores desse mosteiro, o monge Hugues de Poitiers, morreu por volta de 930 em odor de santidade. Hugues fazia parte do círculo próximo a Bernon, primeiro abade de Cluny, a abadia
mais importante da Idade Média. Odilon, seu sucessor, encorajou a veneração ao túmulo de Hugues, que se tornou destino de peregrinos que tomavam a grande rota do Loire para Santiago de Compostela. A crescente afluência de peregrinos em Anzy tornou necessária a construção de uma igreja maior. A igreja foi, então, reconstruída em diversas fases no decorrer dos séculos xi e xii. A parte mais antiga é a cripta, que pode ser datada do início do século xi e serviu de local da sepultura de Hugues de Poitiers até o século xvi. O coro e o transepto teriam sido construídos no final do século xi, a nave no início do século xii. Os ateliês da grande abadia de Cluny certamente intervieram na igreja de Anzy, cuja planta lembra muito a do mosteiro clunisiano de Charlieu, a alguns quilômetros dali. A igreja e o mosteiro sofreram destruições no século xiv (Guerra dos Cem Anos) e principalmente no século xvi, durante as guerras religiosas. A igreja, vendida como bem nacional depois da Revolução, em 1808, para o fornecimento de pedras, foi salva pela intervenção de um habitante da cidade vizinha de Marcigny, que conseguiu trocá-la pela igreja paroquial, que foi destruída.
Arquitetura A igreja tem uma orientação regular em forma de cruz latina. A nave central, respaldada por naves colate rais, comporta cinco tramos. O grande corpo da nave central e das naves colaterais é cortado por um transepto bastante saliente. O coro e os braços do transepto são coroados por uma série de cinco absidíolas escalonadas. A nave central de dois andares é coberta por uma abóbada de aresta como a das colaterais e não em berço como se fazia geralmente na região, o que permitiu a construção de janelas altas, tornando
séc. XI
séc. X
(cripta)
Sobre a arquivolta, veem-se os 24 anciãos do Apocalipse celebrando a glória de Cristo ressuscitado. Esse portal foi seriamente danificado durante a Revolução Francesa. No portal sul do mosteiro é contada a história da salvação da humanidade: o pecado original e o Nascimento de Cristo.
séc. XVI
Pinturas murais
Escultura A igreja tem 40 capitéis esculpidos, a maior parte decorada com motivos vegetais ou animais. Os capitéis historiados, nos pilares da nave, são os mais interessantes. Alguns deles são “clássicos” da escultura românica: na entrada do coro, ao norte, os velhos puxam a barba, alegoria do pecado da cólera; ao sul, os rios do Paraíso; na nave, o acrobata (ou Jonas, de acordo com as interpretações), alegoria do homem atormentado pelo demônio; São Miguel Arcanjo derrubando o dragão; Daniel na fossa dos leões. No portal ocidental, o tímpano figura Cristo em glória, em uma mandorla sustentada por dois anjos de asas abertas. No lintel, está representada a cena da Ascensão.
A abside é decorada, na semicúpula, com um Cristo em uma mandorla sustentada por anjos, acima dos discípulos. O afresco foi grosseira mente restaurado no século xix, descaracterizando a obra. Nas paredes da abside há também a cena da doação, no século ix, do mosteiro à abadia de St Martin, acompanhada por outras cenas da vida de São Bento, igualmente restauradas no século xix. Alguns dos afrescos originais são visíveis na absidíola sul, consagrados à vida de santos e mártires.
séc. XII
a igreja muito luminosa. Essa escolha pode ser considerada uma audácia arquitetônica numa época em que se privilegiava a estabilidade das paredes em detrimento da abertura das janelas. Também essa foi a escolha feita na grande igreja de Vézelay. A harmonia das proporções se reencontra na ordenação exterior do edifício. O belo campanário de três andares, edificado acima da cúpula do transepto, tem uma planta octogonal, e é decorado com janelas geminadas e arcaturas lombardas. A igreja foi edificada com o calcário dourado da região, o chamado calcário à entroques, formado no Jurássico médio e constituído pela acumulação de pequenos fósseis. O coro e o transepto foram edificados com pedras pequenas, a nave com pedras médias, talhadas com extremo cuidado.
PARIS
DIJON
Página 24: detalhe da fachada da igreja de Anzy-le-Duc; vista do campanário da igreja. À esquerda: modilhão.
ANZY
CLUNY LYON
Acima: vista da entrada sul do priorado de Anzy. À direita: etapas de construção da igreja de Anzy e localização da cidade de Anzy-le-Duc no mapa da França.
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A paisagem românica
A i g r e j a , s i g n o d a p a i sa g e m f r a n c e sa
1
“Cada um dos capítulos da nossa civilização tem sua base geográfica e sua paisagem. [...] A Idade Média é a expressão ocidental da civilização europeia. O homem desse período, definido por um sistema social e por uma atividade intelectual, nos seria relativamente inacessível se não estivesse ainda presente entre nós, nas pedras dos monumentos. Estes não são os documentos complementares de sua história: neles, esse homem está integralmente. O arquiteto, o imagineiro e o pintor unem-se ao filósofo e ao poeta, e todos concorrem para erigir uma espécie de cidade do espírito, cujos alicerces assentam nos fundamentos da vida histórica.” henri focillon, art d’occident
A
França da Alta Idade Média, após a queda do Império Romano, passou por um processo de dispersão da população e da autoridade pública, que teve, inicialmente, um impacto bastante negativo sobre as paisagens: campos cultivados desde tempos antigos foram deixados em alqueive, propriedades foram abandonadas, estradas ficaram desertas. As comunidades reuniram-se em torno de núcleos restritos, recorrendo a materiais e mão-de-obra situados nas regiões próximas. Se, como é lembrado pelo cronista Raoul Glaber em passagem célebre, o reinado saiu desse retraimento no início do século xi para cobrir-se de um “branco manto de igrejas”, esse renascimento ocorreu em torno de células modestas, mosteiros, paróquias ou feudos, sinalizados por suas igrejas ou seus torreões. A França de então é um mosaico de territórios separados por zonas selvagens, cujos habitantes pouco saem, e aos quais restringem suas atividades: cultivo da terra, manejo do rebanho, exploração florestal, artesanato, oração, estudo. Este laço do homem com o meio, as atividades e a natureza (seja ela domesticada ou temida) está na origem da noção, ainda muito enraizada na França, de pays (os pagis latinos), microrregiões de características fortes nos comportamentos, costumes, hábitos alimentares e arquitetura. A região do Brionnais, onde está a igreja de Anzy-le-Duc, é um desses pays estreitos, uma castelania das marcas do ducado de Borgonha, que se distingue pela suavidade de seus vales, pela coloração cambiante das pastagens, separadas por cercas vivas e atravessadas por rios, como o Arconce, que corre aos pés do mosteiro de Anzy. É provável que a região, de solos fertilizados pelas aluviões do Loire, já fosse bastante cultivada na Idade Média e já apresentasse essa feição desenhada, sucessão de campos pontuada por aldeias e mosteiros. A energia do século xi, íntima combinação de impulso rumo ao longínquo (Santiago de Compostela, Jerusalém), de retorno ao que está próximo (a floresta, o caminho, o campo) e de familiaridade
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CR É DITO S Textos
produção gráfica
Anne Louyot e Ernesto Bonato (A geometria sagrada em Anzy e Residência artística em Anzy)
Leticia Mendes e Aldir Mendes
prefácio
Evandro Carlos Jardim A noite na pedra, gravura em metal, 21 x 25,8 cm, pa, 2008. tradução
Rita Faleiros revisão
Geraldo Gerson de Souza coordenação ger al
tratamento de imagem
Wagner Fernandes assessoria jurídica e contábil
Gislene Aparecida Ferreira produção
Renato Augusto da Costa Ateliê Editorial impressão
Gráfica Ipsis editora e distribuição
fotos das obras
Ateliê Editorial
Sérgio Guerini retratos dos artistas
imagem da capa
Isaumir Nascimento
detalhe de desenho de Florence Grundeler, caligrafia urbana, nanquim s/ papel, 180 x 97 cm, 2006
Anne Louyot, Ernesto Bonato, Florence Grundeler, Kika Levy e Marisa Fava ilustrações
Kika Levy, Lúcio Fleury, Nina Kreis e Ernesto Bonato
Ana Calzavara (páginas 15 alto direita, 18 esquerda, 94, 95, 96 alto esquerda, 97) Anne Louyot (páginas 7, 16, 26, 27, 30, 32 direita, 33, 34 esquerda, 35 imagens a, b, d, 38, 43 esquerda, 45, 56, 61, 74 baixo esquerda, 88 centro e direita, 106, 116, 135)
assessoria de imprensa
Ernesto Bonato
fotos de anzy-le-duc
créditos das fotos
Ernesto Bonato (páginas 4, 5, 6, 8, 9, 14, 17 direita, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 esquerda, 25, 28, 29, 42, 43 direita, 49, 51, 53, 54, 55, 57, 58, 59, 60, 62, 64, 66, 68 alto esquerda, 69, 70, 71, 73, 74 alto esquerda, 75, 77 alto direita, 80, 81, 82 esquerda, 83, 84, 86, 87, 89, 91, 96 baixo direita, 99, 117, 126 alto esquerda, 133, 139 alto, 143)
Isaumir Nascimento (páginas 173 e 175) Kika Levy (páginas 17 esquerda, 36, 138 esquerda, 139 alto esquerda) Marisa Fava (páginas 24 alto direita, 32 esquerda, 35 imagem c, 44 alto esquerda, 50, 68 alto direita, 76, 77 alto esquerda, 78, 79, 88 alto esquerda, 147 baixo) Sergio Guerini (páginas 11, 13, 17 alto, 31, 37, 40, 41, 44 baixo direita, 48, 63, 65, 72, 82 alto direita, 85, 92, 93, 98, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126 baixo direita, 127, 128, 129, 131, 132, 136, 137, 140, 141, 142, 144)
Florence Grundeler (página 109)
imagens de abertura
Imagens de Anzy-le-Duc. Fotos de Ernesto Bonato (págs. 2, 3, 4) e Anne Louyot (pág. 5)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip) (Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil)
projeto gráfico
encarte
Ernesto Bonato e Gilberto Tomé / Fonte Design
Margot Delgado, la peau de la Pierre , frotagem sobre pedra em papel kozo ou de seda, 20 x 27 cm, 2009 (págs. 32 e 33)
Louyot, Anne Lugar, tempo, olhar: arte brasileira na França românica / Anne Louyot Tradução Rita Faleiros 1. ed. – São Paulo: Ateliê Editorial, 2009.
« França.Br 2009 » Ano da França no Brasil (21 de abril a 15 de novembro) é organizado: na França, pelo Comissariado geral francês, pelo Ministério das Relaçôes Exteriores e Européias, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação e por Culturesfrance; no Brasil, pelo Comissariado geral brasileiro, pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério das Relações Exteriores.
isbn 978-85-7480-439-2 Bibliografia.
composição
Jussara Fino
1. Arte contemporânea brasileira 2. Arte românica 3. Arquitetura românica 4. Gravura I. Título. 09-06850 cdd-709 Índices para catálogo sistemático: 1. Arte românica: 709