Gestão de Risco e Controle de Infeção - IPO Porto 2011

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manual de formação gestão de risco e controlo de infecção hospitalar



Actividade Hospitalar

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Definições e Conceitos

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Serviço de Saúde Ocupacional e Gestão de Risco Geral

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Gestão de Risco

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Primeiros Socorros

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Segurança Hospitalar

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Avaliação de Riscos por Categoria Profissional

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Medidas Preventivas / Correctivas

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Equipamentos Dotados de Visor

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Sinalização de Segurança

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Exames de Saúde e Vacinação

63

Movimentação Manual de Doentes

67

Controlo de Infecção Hospitalar

81

Precauções Universais

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Isolamentos

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Higienização das Mãos

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Triagem e Acondicionamento

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ACTIVIDADE HOSPITALAR

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Introdução O Manual de Formação destina-se, a todos os colaboradores da instituição. Este manual tem como finalidade informar e sensibilizar os colaboradores do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, EPE (IPOPFG, EPE), para as suas responsabilidades, normas e regras em

matéria de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho/Gestão de Risco, contribuindo assim para o bom desempenho sócio-profissional. A prevenção deve ser efectuada por todos, para tal necessitamos da sua colaboração para que este manual seja útil.



ACTIVIDADE HOSPITALAR


ACTIVIDADE HOSPITALAR

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Actividade Hospitalar

Aproximadamente 10% dos trabalhadores da União Europeia exercem a sua actividade profissional no sector da saúde e da protecção social. Uma proporção significativa trabalha nos hospitais. Esta circunstância faz da saúde um dos maiores sectores de emprego na Europa, abrangendo um vasto leque de actividades. Cerca de 77% dos trabalhadores são do sexo feminino. Segundo dados

europeus, a taxa de acidentes de trabalho no sector da saúde é 34% superior à média comunitária. Além disso, o sector da saúde ostenta uma elevada taxa de incidência de distúrbios músculo-esqueléticos relacionados com o trabalho, apenas precedido do sector da construção. Os factores de risco de natureza profissional subdividem-se tradicionalmente, de acordo com a respectiva origem, em factores de risco de natureza ergonómica, de natureza


ACTIVIDADE HOSPITALAR

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química, psicossocial,fisica, mecânica, riscos ambientais, segurança e ainda factores de risco de natureza biológica. Os principais factores de risco, bem como os problemas do sector da saúde com eles relacionados são os seguintes:

Riscos psicossociais, como trabalho por turnos rotativos, ritmos intensos de trabalho, violência verbal/ fisica, factores e conteúdos relacionados com a organização do trabalho e o relacionamento com os colegas/utentes.

Riscos de natureza ergonómica derivados de esforços musculares relacionados com a manutenção de posturas e movimentação manual de cargas pesadas.

Riscos de Natureza mecânica, tais como picadas, quedas e entalamento.

Riscos Biológicos - Exposição a microrganismos, vírus, por ex. a exposição a HIV, hepatite B e a sangue contaminado. Risco químico - nomeadamente a exposição a desinfectantes e esterilizantes, gases anestésicos e medicamentos citotóxicos. Riscos de natureza física - exposição a radiações ionizantes, tais como RX ou materiais radio-activos (ex. cobalto), temperaturas elevadas, ruído excessivo, etc.

Riscos de Segurança, associados aos incêndios, crimes informáticos, furtos, fuga de doentes das instalações. Riscos Ambientais, tais como, poluição dos solos, das águas, do ar. Os riscos profissionais existem e podem conduzir a acidentes de trabalho e doenças profissionais por isso é necessário estar alerta. Todos os grupos profissionais do sector da saúde podem estar expostos a factores de risco.



DEFINIÇÕES E CONCEITOS



DEFINIÇÕES E CONCEITOS

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Definições e Conceitos A actividade profissional pode ser responsável por alterações na saúde do trabalhador se não for realizada em condições adequadas. O que é uma doença profissional? É a lesão corporal, perturbação funcional ou doença que seja consequência necessária e directa da actividade exercida pelo trabalhador e não represente normal desgaste do organismo. O que é um acidente em serviço? É o acidente de trabalho que se verifique no decurso da prestação de trabalho pelos trabalhadores do IPOPFG, EPE, designadamente, quando por facto verificado no local e no tempo de trabalho ocorrer lesão corporal reconhecida a seguir ao acidente. O que é um risco profissional? Combinação da probabilidade e da gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

O que são danos derivados do trabalho? Doenças, patologias ou lesões sofridas, motivadas ou ocasionadas pelo trabalho. O que é a prevenção? A acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas que devam ser tomadas no inicio da actividade ou em todas as fases da actividade do IPOPFG, EPE.



SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E GESTÃO DE RISCO GERAL


SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E GESTÃO DE RISCO GERAL

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SSO e GRG

Serviço de Saúde Ocupacional e Gestão de Risco Geral

O Serviço de Saúde Ocupacional e Gestão de Risco Geral (SSOGRG), é um serviço interno do IPOPFG, EPE, que assegura as actividades de Ambiente, Segurança e Higiene no Trabalho (ASHT), da Medicina e Enfermagem do Trabalho (MET) e da Psicologia da Saúde Ocupacional (PSO). O SSOGRG tem como missão Promover, Prevenir e Garantir a Segurança, Higiene e Saúde de todos os

trabalhadores do IPOPFG, EPE. Cabe ainda no âmbito da sua intervenção a prevenção de todos os riscos gerais que possam afectar instalações, ambiente, visitas, doentes ou as populações vizinhas. Cabe assim, ao SSOGRG a responsabilidade pela prevenção dos acidentes de serviço, das doenças profissionais e pela vigilância médica e promoção da saúde dos trabalhadores do IPOPFG, EPE.


SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E GESTÃO DE RISCO GERAL

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O SSOGRG executa as seguintes áreas no âmbito da prevenção: Segurança no Trabalho: ocupa-se de actividades relacionadas com a avaliação e controlo de riscos gerados por máquinas, equipamentos, instalações, ferramentas, lugares e espaços de trabalho, emergência e auto-protecção. Higiene Ocupacional: ocupa-se de actividades relacionadas com a exposição e tarefas que impliquem a utilização de agentes químicos, agentes biológicos e agentes físicos.

Ergonomia: ocupa-se do controlo de riscos relacionados com a configuração de um posto de trabalho, problemas de carga física em geral. Psicologia da Saúde Ocupacional: ocupa-se de actividades relacionadas com a exposição a riscos psicossociais, através da aplicação dos principios e práticas da psicologia aos objectivos da sáude ocupacional. Medicina do Trabalho: cobre todos os aspectos de controlo e vigilância da saúde do pessoal do IPOPFG, EPE exposto a riscos.

Edifício E – Laboratórios, no piso 1. SSOGRG

Extensão

E-mail

Secretaria

5113/5116

ssocup@ ipoporto.min-saude.pt


SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E GESTÃO DE RISCO GERAL

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Acidentes de Trabalho (Acidentes em serviço, incidentes e acontecimentos perigosos)

No IPOPFG, EPE existem procedimentos a seguir no caso de um acidente de trabalho: A quem comunicar? Ao seu superior hierárquico no prazo de 2 dias úteis. Se o superior hierárquico presenciou o acidente cabe a este efectuar a participação. O superior Hierárquico após ter tomado conhecimento ou ter presenciado o acidente deve participá-lo no

prazo de 1 dia útil ao SSOGRG. Como Comunicar? De forma escrita no prazo de 2 dias úteis, utilizando os modelos adoptados pelo IPO (informe-se no seu Serviço) e entregando no SSOGRG. No caso de assistência médica a quem recorre? Os primeiros socorros são prestados de imediato, seguindo o estabele-


SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E GESTÃO DE RISCO GERAL

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cido no respectivo procedimento (consultar o manual de Gestão de Risco/Saúde Ocupacional existente no seu Serviço). O desenvolvimento da situação clínica do sinistrado, após os primeiros socorros até à alta, deve ser registado no boletim clinico. No caso do sinistrado (funcionário ou contratado) necessitar de assistência médica urgente será encaminhado para o Hospital de São João (HSJ), Hospital com protocolo com a companhia de seguros AXA, Santa

COMO FAZER? O trabalhador deve dirigir-se ao HSM ou HSJ ou outro que se encontre mais próximo. Ao chegar ao HSM ou outro Hospital, deve identificar-se dizendo que é trabalhador do IPOPFG, EPE (apresentando o cartão de identificação) e se possível identificar o n.º da apólice do seguro da AXA: 1010113260 e dizer que teve um acidente de trabalho

Maria (HSM) ou outro que se encontre mais próximo. E as FALTAS? As faltas por acidente em serviço devem ser justificadas, no prazo de 5 dias úteis, a contar do 1.º dia de

ausência ao serviço. DOCUMENTOS A APRESENTAR no SSOGRG: - Boletim clinico. - Participação de Acidente de Trabalho correctamente preenchida no prazo de 2 dias úteis após o acontecimento. LEMBRE-SE Todos os ACIDENTES, INCIDENTES ou ACONTECIMENTOS PERIGOSOS devem ser participados para que se tomem medidas correctivas para a protecção de todos os trabalhadores. Deve participar ao SSOGRG no prazo máximo de 2 DIAS ÚTEIS.

Legislação - Acidentes de Trabalho Lei nº 98/2009, de 04 de Setembro regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e reintegração profissionais, nos termos do artigo 284.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro.


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SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E GESTÃO DE RISCO GERAL

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Formação dos Trabalhadores

Os trabalhadores devem receber uma formação adequada e suficiente no domínio da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, tendo em conta as respectivas funções e o posto de trabalho (art. 5º, Lei 102/2009 de 10 de Setembro regulamenta o regime jurídico da promoção da prevenção da segurança e da saúde no trabalho; e artigo 282º do Código do Trabalho). Nestes temos, existem 3 níveis de formação em SHST/GR: 1) Formação Obrigatória; 2) Formação Facultativa; 3) Informação. 1.1. Formação Obrigatória Todos os trabalhadores do IPOPFG, EPE recebem formação obrigatória no domínio da prevenção contra incêndios, planeamento de emergência, suporte básico de vida, gestão de risco e movimentação manual de cargas, controlo de infecção e gestão de resíduos. Será dada formação específica, nos postos de trabalho em que se justifique, em manipulação de substâncias perigosas, trabalho com equipamen-

tos dotados de visor, entre outros. Todas estas acções são objecto de um plano anual de formação a integrar no âmbito da actividade formativa do Centro de Formação do IPOPFG, EPE. 1.2. Formação Facultativa Serão ainda propostas acções de formação com carácter facultativo, mas que o SSOGRG julga de importante frequência pelos trabalhadores do IPOPFG, EPE e que são propostas na sequência das avaliações de riscos efectuadas e da avaliação das necessidades de formação específicas em SHST. 1.3. Informação São divulgados textos informativos relacionados com a segurança e saúde no trabalho. Inscreva-se para recepção da Newsletter e consulte o Cantinho do Risco do seu serviço.

INFORME-SE

NO CENTRO DE FORMAÇÃO E PARTICIPE NA FORMAÇÃO!



GESTテグ DE RISCO


GESTÃO DE RISCO

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Gestão de Risco

Informe-se relativamente ao Gestor de Risco Local no seu Serviço, pois ele é o interlocutor com a Saúde Ocupacional e Gestão de Risco.

NOTIFICAÇÃO DE RISCO O que é a Notificação de Risco? A notificação de risco é o processo confidencial pelo qual os trabalhadores podem comunicar situações de risco.

Manual de procedimentos em matéria de Gestão de Risco e Saúde Ocupacional.

A gestão de risco subdivide-se em duas áreas, a Gestão de Risco Geral e a Gestão de Risco Clínico. O Gestor de Risco Geral é o Director do SSOGRG, e as suas funções são desenvolvidas através do mesmo Serviço. O Gestor de Risco Clínico é um clínico do quadro de pessoal do IPOPFG, EPE. Em cada serviço, há um Gestor de Risco Local responsável pela implementação local do programa de prevenção de riscos.

Como notificar? No portal do IPO Porto (menu superior) opção Ficha de Notificação de Risco (Geral, Clínico e de Quedas de doentes) preencher e enviar “on-line” com a possibilidade ao Notificante de seguir os desenvolvimentos e a situação da sua notificação em tempo real.


GESTテグ DE RISCO

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Quando notificar? Sempre que: - Presencie; - Tenha conhecimento; - Ocorra; - Verifique;

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Uma situaテァテ」o de Risco



PRIMEIROS SOCORROS



PRIMEIROS SOCORROS

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Primeiros Socorros O que são os primeiros socorros? Entende-se por primeiros socorros o conjunto de actuações e técnicas que permitem dar atenção imediata a um acidentado, até que chegue a assistência médica profissional, de modo a que as lesões sofridas não piorem.

SOCORRER Uma vez executadas as acções anteriores, concentre as suas atenções no acidentado. Iniciar medidas de Suporte Básico de Vida.

ACTIVAÇÃO DO SISTEMA DE EMERGÊNCIA - Proteger - Avaliar e Avisar - Socorrer

Se respira e /ou tem sinais de circulação avisar:

PROTEGER Afastar o perigo da vítima ou afastar a vítima do perigo.

Se não respira e/ou não tem sinais de circulação avisar:

AVALIAR e AVISAR 1.º Verificar se responde a estímulos; 2.º Verificar se respira; 3.º Verificar se tem sinais de circulação. Pedir ajuda, o mais rápido possível.

2000 1300



SEGURANÇA HOSPITALAR


SEGURANÇA HOSPITALAR

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Seguranca Hospitalar Os estabelecimentos hospitalares têm que estar preparados para responder a dois tipos de emergências: - Externa (que ocorre fora do hospital, sem o afectar) - Interna (que o atinge directamente).

Conheça os Planos de Emergência no seu serviço, saiba onde estão e quais as suas responsabilidades. No Manual de GR/SO os Planos estão resumidos e também podem ser consultados no seu Serviço. Fale com o Gestor de Risco Local.

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SEGURANÇA HOSPITALAR

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INCENDIO

transporte e depósito de resíduos. Não fumar nos locais de trabalho. Afastar das zonas de risco de incêndio as fontes de calor como fornos, caldeiras, estufas, etc.

Um incêndio é um fogo não controlado, que produz efeitos indesejados como lesões individuais e danos materiais. Podemos prevenir a ocorrência de um incêndio se controlarmos as matérias-primas em processo assim como os factores de ignição e se efectuarmos manutenção preventiva das instalações. Prevenção do Incêndio: Normas gerais Armazenar os produtos inflamáveis e combustíveis em locais isolados e afastados das zonas de trabalho. Utilizar recipientes fechados, hermeticamente, tanto para o armazenamento como para o

Evitar que a instalação eléctrica seja origem de focos de calor. No fim do turno de trabalho deverá certificar-se que todos os aparelhos eléctricos estão desligados da rede. Não misturar substâncias químicas cuja reacção desconheça, porque pode gerar-se calor suficiente para fazer deflagrar o incêndio. Emergência e Evacuação Instruções de Segurança em Caso de Incêndio/Sinistro Grave 1. Manter a calma. 2. Dar o alarme (de preferência, em simultâneo, através de uma 2ª pessoa) verbalmente e através do número de emergência interno.



SEGURANÇA HOSPITALAR

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3. Providenciar a evacuação da área atingida, seguindo a prioridade de evacuação definida no Plano. 4. Atacar o fogo com o extintor mais próximo desde que adequado a essa classe de fogo.

Conheça os extintores do seu serviço, onde estão localizadas as saídas de emergência, para onde se deve dirigir no caso de evacuação (ponto de reunião) e as plantas de emergência no seu serviço.

Emergência Externa Consideram-se situações de emergência externas os acidentes graves ou catástrofes, ocorridas fora das instalações do IPOPFG, EPE e sem o afectarem directamente. Assim foi elaborado um plano para dar resposta a estas situações, definindo níveis de emergência e criada a organização interna para estas situações. CONSULTE ESTE PLANO NO SEU SERVIÇO.

LEMBRE-SE! O n.º de emergência geral interno é o 2000. Consulte os planos de emergência no seu Serviço.



AVALIAÇÃO DE RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL


AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Avaliação de Riscos por Categoria Profissional

Uma avaliação de riscos tem como objectivo colocar o empregador em posição de tomar eficazmente as medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores. Os factores de risco de origem profissional a que os trabalhadores de saúde se encontram expostos, poderão classificar-se em 6 categorias principais:

Factores de natureza física; Factores de natureza mecânica; Factores de natureza ergonómica; Factores de natureza química; Factores de natureza biológica; Factores de natureza psicossocial.


AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Enfermeiros ������������������������ (Riscos característicos) ������������ �����

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Técnicos Superiores e TS Saúde ������������������������������ ������������������������ (Riscos característicos) �����

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica ������������������������������������� ������������������������ (Riscos característicos) �����

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Assistentes Técnicos ��������������������������� ������������������������ (Riscos característicos) �����

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Assistentes Operacionais ����������������������� ������������������������ (Riscos característicos) �����

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CATEGORIA PROFISSIONAL

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Assistentes Operacionais ���������������������������������� (Operários - Riscos característicos) �����

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MEDIDAS PREVENTIVAS/CORRECTIVAS


MEDIDAS PREVENTIVAS CORRECTIVAS

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Medidas Preventivas Correctivas Para os principiais factores de risco identificados inerentes às profissões desenvolvidas, é necessário a implementação de boas práticas de trabalho e de medidas de prevenção a adoptar para eliminar ou reduzir os riscos referidos. Destacam-se as seguintes: Prevenção das perturbações músculo-esqueléticas - podem ser evitadas com intervenção ergonómica para modificar a organização do trabalho e a concepção dos locais de trabalho. Formação em movimentação manual de cargas/doentes. Introdução de ajudas técnicas para a mobilização de doentes/cargas ou peça ajuda aos colegas. Utilizar a mecânica corporal adequada para evitar lesões músculo-esqueléticas. Empurre em vez de puxar um determinado objecto. Formação em técnicas de transferência de doentes. Prevenção riscos mecânicos usar calçado apropriado, manusear com muito cuidado instrumentos

que possam provocar cortes ou perfurações, utilizar os equipamentos apenas para o fim a que se destinam. Prevenção de riscos biológicos. Medidas de higiene apropriadas. Descontaminação e medidas de emergência em caso de derrame. Formação sobre manuseamento seguro de espécimes infecciosos, resíduos cortantes, tecidos contaminados e outros materiais. Prevenção riscos quimicos - formação sobre manuseio, transporte e armazenamento de produtos quimicos. Uso de equipamento de protecção individual. Reduzir o tempo de exposição. Reduzir o número de pessoas expostas. Substituir os produtos nocivos por outros menos nocivos.




EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR


EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR

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Equipamentos Dotados de Visor Por posto de trabalho com recurso a equipamento dotado de visor entende-se o conjunto constituído por um equipamento dotado de visor, eventualmente munido de um teclado ou de um dispositivo de introdução de dados e ou de software que assegure a interface homem/máquina, por acessórios opcionais e por equipamento anexo, bem como pelas suas condições ambientais. (art. 3º, Decreto de Lei nº 349/93, de 01 de Outubro). Os equipamentos de trabalho dotados de visor não devem constituir fonte

de risco para a saúde e segurança dos trabalhadores, sendo que devem ser convenientemente adaptados e ajustados ao trabalho a efectuar.

Deve ter-se em consideração: - A posição dos trabalhadores durante a utilização dos equipamentos de trabalho. - Os princípios ergonómicos a assegurarem no seu correcto dimensionamento.


EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR

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A área de trabalho deverá ser disposta mediante as seguintes recomendações: As actividades pouco frequentes devem ser dispostas numa zona mais afastada. A concepção ergonómica de um posto de trabalho dotado de visor deve atender a vários requisitos entre os quais: a) O VISOR deve: - Ter uma imagem estável. - Possibilitar ao utilizador uma fácil regulação da iluminância e do contraste. - Ser de orientação e inclinação reguláveis de modo livre e fácil. b) O TECLADO deve: - Ser de inclinação regulável, dissociado do visor e deixar um espaço livre à sua frente de modo a permitir ao utilizador apoiar as mãos e os braços. c) O SUPORTE DE DOCUMENTOS - Deve ser estável e regulável e evitar movimentos desconfortáveis da cabeça e olhos. d) A MESA - A altura da mesa de trabalho deve ser dimensionada de acordo com o tipo de tarefas a executar.

trabalho exigindo elevada precisão visual

10-20 cm acima do nível do cotovelo

nível

do cotovelo

trabalho exigindo apoio para as mãos

5-7 cm acima do nível do cotovelo

nível

do cotovelo

trabalho exigindo liberdade de movimentos da mão

ligeiramente abaixo do nível do cotovelo nível do cotovelo

manipulação de materiais pesados (só em trabalho de pé)

10-30 cm abaixo do nível do cotovelo nível do cotovelo


EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR

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Se considerarmos a postura de trabalho sentado com recurso a equipamentos dotados de visor a mesa de trabalho deverá estar cerca de 5 a 7 cm acima do nível do cotovelo de forma a permitir um adequado apoio para mãos. As mesas de trabalho devem ter: - Uma superfície de base, com dimensões que permitam acomodar o monitor e documentos de suporte às tarefas que realiza. - Deve ter um acabamento opaco de modo a minimizar os reflexos na mesa. - Não ter rebordos ou arestas salientes, que possam ferir o trabalhador. - Quando se trata de uma superfície de trabalho fixa deve ter 700 milímetros de altura. e) A CADEIRA Para ser confortável uma cadeira de escritório numa perspectiva ergonómica deve obedecer a critérios que emergem das tarefas que o trabalhador tem que realizar e as suas características antropo-métricas, biomecânicas e fisiológicas. A altura do assento deve ser ajustável em altura. Nos casos em que as pessoas mais pequenas

não consigam ter os pés bem assentes no chão torna-se necessário o apoio de pés. A almofada da superfície de assento deve ser firme, os rebordos da almofada devem ser arredondados e almofadados, a cobertura depende da actividade, no entanto deve ser impermeável, de preferência. A superfície de apoio de costas deve dar suporte às curvaturas lombar e dorsal. O apoio de costas deve permitir a sua inclinação. O apoio de antebraços deve ser amovível e com regulação de distância entre os antebraços.


EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR

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A base de apoio da cadeira deve ser robusta suportada por cinco pernas para prevenir quedas. Os comandos da cadeira devem ser de fácil acesso a partir da postura sentada;

bros inferiores. - 45cm x 35 cm; - Ser revestido por um material anti-derrapante; - Não ter elementos agressivos que possam provocar incómodo ou lesões nos trabalhadores;

f) O APOIO DE PÉS Um apoio de pés deve: - Ser ajustável em altura e inclinação; - Deve ter uma superfície suficientemente espaçosa para não dificultar os movimentos dos mem-

Apoio de pés


EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR

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h) SOFTWARE deve: - Ser adaptado à tarefa a executar. - Ser de fácil utilização e atender aos conhecimentos do utilizador. i) DISPOSIÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

j) EXERCICIOS Existem alguns exercicios de relaxamento e alongamento adaptados à actividade exercida de cada um dos funcionários. Informe-se junto do SSOGRG.


EQUIPAMENTOS DOTADOS DE VISOR

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


SINLIZAÇÃO DE SEGURANÇA

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Sinalização de Segurança A sinalização de segurança estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto. Por sinalização de segurança entende-se a que está relacionada com um objecto, uma actividade ou uma determinada situação, fornecendo a indicação relativa à segurança ou à saúde do trabalhador, ou de ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.

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Na sinalização de segurança e de saúde no trabalho, temos três opções: - Sinais luminosos, acústicos e comunicação verbal; - Sinais gestuais e comunicação verbal; - Cor de segurança e placa, quando se trate de assinalar riscos de tropeçamento ou quedas de altura.

Significado e aplicação das cores de segurança:

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EXAMES DE SAÚDE E VACINAÇÃO


EXAMES DE SAÚDE E VACINAÇÃO

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Exames de saúde e vacinação

Atendendo à legislação em vigor (Art. 44º da Lei 102/2009 de 10 de Setembro, regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho, no que respeita à prevenção). O SSOGRG, efectua exames médicos que permitem verificar a aptidão

física e psíquica de cada trabalhador para o exercício da sua profissão, assim como as implicações das condições dos locais de trabalho na sua saúde. Tipo de exames: Exames de Admissão Realizados antes do início da prestação de trabalho, ou quando a urgência da


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admissão o justificar, nos 15 dias seguintes à sua admissão. Exames Periódicos Realizados anualmente para os trabalhadores com mais de 50 anos e de dois em dois anos para os restantes trabalhadores. Os trabalhadores considerados de grupos vulneráveis serão convocados de acordo com o protocolo de vigilância médica definido pelo Médico do Trabalho. Exames ocasionais Realizados sempre que se verifiquem alterações na oganização, meios ou ambientes de trabalho, bem como no caso de regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente. Queixas de Saúde relacionadas com o trabalho Sempre que existirem queixas de saúde relacionadas com o trabalho, o trabalhador deve comunicar ao SSOGRG para investigação do nexo causal e elaboração de Relatórios e Pareceres de Saúde sobre os problemas detectados (individuais ou de grupo), com relevância para a saúde dos trabalhadores e a sua relação

com a actividade profissional. Vacinação Os trabalhadores devem conhecer o seu estado imunológico de modo a evitar determinadas doenças, e caso sejam susceptíveis, receber imunização protectora. Aconselhese no SSOGRG! Rastreio Oftalmológico e Audiológico Os rastreios têm como objectivo registar o controlo da função auditiva e visual dos trabalhadores. Atendimento Individual de Psicologia Social e do Trabalho (PST) O Atendimento Individual em PST, funciona como um apoio e suporte personalizado aos trabalhadores, cujo ambiente psicossocial do trabalho se encontre perturbado e que consequentemente afecte psicologicamente os profissionais.



MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE DOENTES


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Movimentação manual de doentes Muitas actividades na assistência prestada aos pacientes exigem que os profissionais de saúde puxem, empurrem, levantem e carreguem pesos/cargas. As movimentações manuais de cargas comportam inúmeros riscos, nomeadamente ao nível dorso-lombar.

Factores de Risco A movimentação manual de uma carga pode apresentar risco, em particular dorso-lombar, nos seguintes casos:

1. Características da carga: - demasiado pesada ou demasiado grande; - muito volumosa e difícil de pegar; - está em equilíbrio instável ou o seu conteúdo corre o risco de deslizar; - situada a uma grande distância do corpo; - agarrada mediante uma flexão ou torção do tronco.

Especificidades associadas aos pacientes: - agitação do paciente; - falta de participação do paciente; - estimativa difícil do peso do paciente; - possibilidades de agarrar reduzidas. 2. Esforço físico necessário: - é demasiado grande; - exige um movimento de torção ou de flexão do tronco; - desequilíbrio da carga - exige uma posição instável. 3. Características do ambiente de trabalho: - o espaço livre, especialmente o vertical, é insuficiente; - o piso é irregular e/ou escorregadio; - quando a temperatura, humidade e circulação de ar são inadequados; - quando a iluminação é inadequada; - quando existe exposição a vibrações.


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4. Exigências da actividade: - esforços físicos demasiado frequentes ou prolongados que interfiram em particular com a coluna vertebral; - período insuficiente de repouso fisiológico ou de recuperação; - distâncias demasiado grandes de elevação, declive ou transporte; - ritmo imposto por um processo que o trabalhador não pode controlar. 5. Factores individuais de risco: - falta de capacidade física para realizar as tarefas em questão; - equipamento de trabalho (roupas, calçado e outros) inadequado; - falta ou insuficiente formação do trabalhador; - a existência prévia de problema/ patologia dorso-lombar.

Medidas de Prevenção Conhecendo os riscos é necessário tomar medidas. Eliminando-os se possível ou reduzindo-os. A prioridade das acções, de acordo com a legislação em vigor, é sempre dada às acções que permitem eliminar os riscos.

1. Eliminação dos Riscos Evitar as movimentações manuais através da mecanização ou automatização total da tarefa de movimentação.


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Gruas/elevadores de doentes Substituem as transferências manuais de doentes por transferências mecânicas.

2. Redução do Risco a) Medidas Técnicas (ajudas técnicas). As ajudas técnicas tais como camas reguláveis em altura, pranchas de transferência, carrinhos, diminuem os riscos nas operações de movimentação e em muitos casos também os permitem eliminar. 2.1. Adaptar em altura

- Camas e banheiras reguláveis em altura. - Sistema maca-banheira. - Carrinho adaptado à escrita. 2.2. Facilitar as movimentações dos pacientes Ajudam a facilitar a deslocação e, portanto, diminuir os constrangimentos ao nível da coluna vertebral.


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Exemplos: Estruturas de transferência Tábua/Prancha de Transferência de madeira, em plástico flexível, curvada constituída por fibra, de rolos, etc. Lençol de material de algodão Utilizado para transferências laterais.

Trapézio Localizado na cabeceira da cama Apoio para o doente colaborante, diminuindo os esforços dos profissionais


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Auxiliares de Banho Apoios de banheira Banco de duche rebatível Cadeira de duche e sanita Maca-banheira

2.3. Facilitar a Acessibilidade O acesso à cadeira de braços é muitas vezes obstruído pela presença de apoios de braços que obrigam o pessoal auxiliar a efectuar movimentações manuais inadaptadas. Uma cadeira de braços equipada com apoios que podem baixar facilita nomeadamente a utilização da prancha de transferência.

Cadeira de bracos regulaveis

Cinto de Transferência Colocado no doente Serve como pega para o profissional

2.4. Posicionamento do doente Manter a posição do doente


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2.5. Melhorar o armazenamento de cargas Melhore o armazenamento das cargas. Uma distribuição equilibrada das cargas nas zonas de armazenagem evita excessos de carga da coluna e facilita o acesso às áreas de arrumação. 3. Medidas organizacionais Na perspectiva da ergonomia a pla-

nificação do trabalho compreende a adaptação do mobiliário, do material e da organização do trabalho. É importante também não negligenciar o corpo e aprender os gestos e posições que respeitam a coluna vertebral e facilitam o trabalho. Utilizar a mecânica corporal adequada, pode evitar lesões músculoesqueléticas e fadiga.


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PRINCÍPIOS BÁSICOS:

SEMPRE QUE POSSÍVEL:

1. Mantenha o centro de gravidade baixo, flexionando os quadris e os joelhos, em vez de curvar-se ao nível da cintura.

EMPURRE em vez de puxar um objecto.

2. Use uma base de sustentação ampla, afastando os pés. 3. Mantenha o alinhamento apropriado do corpo e conserve o seu centro de gravidade directamente sobre a base de apoio, movimentando os pés, em vez de girar e inclinar-se na cintura.

Use sapatos baixos, solas flexíveis e antiderrapante. Conheça as suas limitações e tenha bom senso. Quando for levantar ou movimentar objectos pesados, utilize sempre dispositivos mecânicos para o ajudar (se estiverem disponíveis), ou solicite a ajuda dos colegas. MOVIMENTAÇÃO SEGURA DE PACIENTES Os acidentes que ocorrem durante a transferência de pacientes estão entre os incidentes mais comuns que envolvem profissionais de saúde. Informe-se das técnicas de transferência usadas no seu serviço assim como dos equipamentos disponíveis para efectuar essa transferência.


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A Mobilização de doentes pode-se dividir em 2 objectivos principais, que requerem a mobilização manual:

Alargar a base de apoio e diminuir a pressão sobre a coluna. Sentar na beira da cama com as pernas pendentes.

1. Transferências - mobilizar o paciente de uma superfície para outra. 2. Reposição - mobilizar o paciente na mesma superfície. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO Técnica para alterar um decúbito lateral para o lateral contrário. Os pés devem estar afastados e a efectuarem um ângulo entre si, de 60 a 90º. As pernas devem estar ligeiramente flectidas pelos joelhos e os músculos abdominais contraídos. Estar o mais próximo possível da carga a movimentar.

Técnica da ponte

LEMBRE-SE Após começar a mover o objecto, mantenha-o em movimento. Isso consome menos energia do que parar e recomeçar. Evite quedas dos doentes. Caso o doente comece a cair durante a transferência, mova-o cuidadosamente na direcção à superfície mais próxima, cama, piso ou cadeira. Não se esforce para concluir a transferência, isso poderá acarretar perda de equilíbrio, quedas, distensões musculares e outras lesões no doente ou em você mesmo.


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A maioria das técnicas utilizadas, hoje em dia, são consideradas inseguras, devido ao risco músculoesquelético que comportam para o profissional.

Exemplos de Técnicas Inseguras

Com o desenvolvimento tecnológico actual existem formas seguras de efectuar essas mobilizações com equipamentos adequados.


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Movimentação Manual de Cargas A boa técnica para levantar cargas deve ser: aproximar-se da carga; procurar o equilíbrio; endireitar a coluna vertebral;

evitar torções perigosas da coluna vertebral ao levantar-se ou ao baixar-se; aquando do transporte e levantamento de cargas, proteger os pés com calçado de protecção e as mãos com luvas apropriadas.

utilizar a força das pernas; agarrar firmemente; não fazer movimentos bruscos.

Transporte com a ajuda de carros de braços Transportar correctamente quer dizer: evitar o trabalho fatigante dos músculos: o centro de gravidade da carga deve encontrarse, na medida do possível, verticalmente acima dos pés; transportar os sacos e as caixas ao ombro; o corpo deve ficar direito; carregar o corpo simetricamente; transportar a carga de braços estendidos;

na medida do possível, deslocar o carro de braços empurrando-o; ao movimentar o carro, é neces-sário prestar atenção para que os calcanhares ou outras partes do corpo não sejam feridos pelas rodas ou pela plataforma de carga.


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proteger os punhos e pulsos com luvas especiais ou colocálos de forma que as mãos não ultrapassem os bordos do carro; aquando da paragem do trabalho colocar o cabeçalho do carro em posição vertical e fixá-lo para que não caia. Armazenagem e empilhamento Aquando da armazenagem e do empilhamento, garantir que:

As substâncias perigosas e as garrafas de gás, por exemplo, devem ser depositadas em armários especiais ou locais protegidos contra o sol e a chuva, bem arejadas e sinalizadas com toda a conformidade. Os materiais compridos tais como varas, mastros, tubos, etc., devem ser empilhados de forma a que não rolem.

os percursos não tenham obstáculos; as portas e saídas não estejam barradas; as vias de emergência estejam desimpedidas; os extintores estejam sempre acessíveis. Dispor os stocks e as pilhas de forma a que: a carga seja mantida com toda a segurança; e que não exista perigo devido a objectos que caiam ou rolem.

Entre as pilhas ou os depósitos e as vias de circulação para carros manuais e outros aparelhos de transporte, é necessário prever um espaço de segurança de, pelo menos, 0,5 m.

ATENÇÃO! Eliminar imediatamente os meios de transporte defeituosos, como por exemplo as paletes.



CONTROLO DE INFECÇÃO HOSPITALAR


CONTROLO DE INFECÇÃO HOSPITALAR

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As questões relacionadas com a Infecção Associada aos Cuidados de Saúde, têm levado várias entidades internacionais, nomeadamente o Conselho da Europa e a Organização Mundial de Saúde, a intervirem sobre este assunto. A Direcção Geral de Saúde, consciente do esforço concertado que é necessário desenvolver em Portugal para minimizar e controlar o risco da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde, determinou a constituição/ operacionalização das Comissões de Controlo de Infecção em todas as unidades de saúde públicas e privadas, através da Circular Normativa nº 18 de 15/10/07, na qual lhes atribui as seguintes funções: Vigilância epidemiológica (de processo, estrutura e resultado)

Elaboração e monitorização do cumprimento de normas e recomendações de boas práticas Formação e informação a profis-sionais de saúde, utentes e visitantes Consultadoria e apoio (Consultar Norma 1 e 2 do Manual de Controlo de Infecção Hospitalar)


CONTROLO DE INFECÇÃO HOSPITALAR

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PRECAUÇÕES UNIVERSAIS


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Precauções Universais As precauções universais surgiram na década de 80 nos EUA e estiveram associados ao fenómeno da SIDA. No entanto, rapidamente se percebeu que não diziam apenas respeito a este tipo de doentes mas, a todos os que tivessem uma doença potencialmente transmissível. Nasceram assim, da consciência de que é impossível termos a certeza de quem, a qualquer momento pode estar ou não infectado, pelo que, devemos considerar TODO o indivíduo como potencialmente contaminado. Mas, o que são as precauções universais? São medidas simples a adoptar pelos profissionais de saúde no manuseamento de sangue e fluidos corporais. Devem ser aplicadas por TODOS, nomeadamente pessoas que lidem habitualmente com sangue e outros fluidos corporais.

As precauções universais podem ser resumidas em 5 categorias: 1. Precauções de barreira 2. Protecção contra penetração (inoculação) 3. Boa higiene pessoal 4. Controlo da higiene ambiental 5. Higienização das mãos 1. Precauções de barreira: As precauções barreira são aquelas que impedem o contacto directo entre o prestador de cuidados e o agente. Podem ser luvas, máscara, óculos ou viseira, avental ou bata. Luvas - devem ser utilizadas sempre que se manuseiam: - Fluidos corporais - Mucosas ou pele não intacta - Superfícies ou equipamentos contaminados. Devem ser calçadas imediatamente antes do procedimento e retiradas imediatamente após o procedimento e trocadas depois do contacto com cada indivíduo. Após retirar as luvas, as mãos devem ser lavadas, antes de tocarmos em superfícies ou objectos, como esferográficas,


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computador, processos, telefone... Máscara, óculos de protecção Devem ser colocados sempre que haja necessidade de proteger as membranas mucosas dos olhos, nariz e boca durante procedimentos e actividades inerentes à prestação de cuidados onde possam ocorrer salpicos ou aeróssois de sangue, fluidos orgânicos, secreções e excreções sobre a face. Bata/avental – utilizados para proteger a pele e prevenir a contaminação da roupa durante procedimentos e actividades inerentes à prestação de cuidados onde possa ocorrer salpicos ou aerossóis de sangue, fluidos orgânicos, secreções e excreções sobre o corpo. 2. Protecção contra penetração (inoculação): Não recapsular as agulhas, dobrar, partir ou manipular indevidamente agulhas usadas com as mãos. Todo o material corto-perfurante deve ser imediatamente rejeitado após a sua utilização em recipientes próprios. O pessoal de saúde com lesões exsudativas deve abster-se do contacto directo com doentes. Se não for possível, todas as lesões da pele de-

vem ser protegidas com um penso impermeável. 3. Boa higiene pessoal: Todos aqueles que trabalham em serviços onde é utilizado fardamento e calçado próprio, não o devem transportar para fora da unidade. Sempre que isso aconteça por alguma situação de urgência, a farda deve sempre ser trocada quando regressa ao serviço. Em ambiente hospitalar, o fardamento deve apresentar-se sempre limpo e asseado independentemente da função desempenhada. 4. Controlo da Higiene ambiental. Material e Equipamento: Manuseamento: Todo o equipamento contaminado deve ser manuseado de modo a prevenir a exposição da pele e membranas mucosas, contaminação da roupa e transferência de microrganismos. Reprocessamento: O material de uso múltiplo deve ser limpo (lavado) e reprocessado (desinfecção ou esterilização) antes de ser utilizado no doente seguinte, de forma


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a evitar a transmissão cruzada de infecção. Ambiente: É da responsabilidade dos Serviços Hoteleiros, da CCI e dos Chefes e Responsáveis de serviço, o desenvolvimento de procedimentos de rotina (diária e periódica) de limpeza e desinfecção da unidade do doente e do ambiente, de forma a manter o ambiente seguro dentro do hospital. Roupa: A roupa suja/usada deve ser manuseada de modo a prevenir contaminação e transferência

de microrganismos para outros doentes e para o ambiente. As roupas contaminadas devem ser imediatamente retiradas e colocadas em sacos estanques. Colocação dos doentes: Os doentes que contaminam o ambiente ou aqueles em que não se consegue manter uma higiene apropriada devem ser colocados em quartos individuais. Resíduos: Devem ser bem acondicionados para não constituírem risco.


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5. Higienização das mãos Após contacto com sangue, fluidos orgânicos, secreções, excreções, material contaminado. Imediatamente após remover as luvas. Entre doentes.

É a Precaução Universal mais importante no Controlo de Infecção Consultar Norma 12 do Manual de Controlo de Infecção Hospitalar.



ISOLAMENTOS


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Isolamentos de protecção e de contenção A infecção é uma causa importante de morbilidade e mortalidade nos doentes neutropénicos, em especial no doente oncológico, sendo necessário tomar medidas de prevenção de infecção no doente. Os tratamentos de quimioterapia convencional, provocam depressão medular intensa e por vezes, prolongada, o que contribui para que o doente fique mais susceptível a infecções.

Por este motivo, torna-se necessário a instituição de normas de prevenção das mesmas. A infecção durante estes tratamentos pode advir da própria flora endógena do doente ou da aquisição de novos microrganismos a partir do meio ambiente. A prevenção de complicações infecciosas resulta da combinação de vários procedimentos, nomeadamente da utilização de técnicas de isolamento protector.


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Em isolamento protector, o doente deverá ficar num quarto individual/ quarto com pressão positiva e filtros HEPPA (diminuição de risco de transmissão por via aérea).

que não necessita de contacto directo com o próprio doente. É obrigatório o uso de touca, máscara cirúrgica, bata e desinfecção higiénica das mãos.

Os objectivos para este isolamento protector são:

Para entrar num quarto de isolamento protector é necessário:

Manter o ambiente protector para o doente, protegendoo do ambiente hospitalar, da equipa de saúde, das visitas e dele próprio.

Perguntar sempre ao profissional de saúde, responsável por aquele quarto de internamento se pode entrar e se necessita de algum cuidado especial.

Prevenir o aparecimento de infecções oportunistas. O tipo de abordagem que se aplica ao doente em isolamento protector pode ser:

Colocar uma touca, máscara e vestir uma bata.

Abordagem directa - quando se entra em contacto com o doente para prestar cuidados. É obrigatório o uso de touca, máscara cirúrgica, bata não esterilizada, desinfecção higiénica das mãos e luvas conforme procedimento. Abordagem indirecta - engloba os procedimentos que obrigam a entrada do profissional no quarto do doente

Lavar/desinfectar bem as mãos antes de entrar no quarto. O doente está debilitado. Temos que o proteger. Não sentar doente.

na

cama

do


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Não são permitidas flores dentro dos quartos de isolamento ou enfermarias de doentes imunodeprimidos pois são um grande veículo de microrganismos. Não são permitidas mais do que duas visitas por dia, nem mais do que uma pessoa junto do doente de cada vez. Cada quarto deve ter o mínimo mobiliário possível e necessário ao conforto do doente. Os objectos pessoais devem estar em bom estado de conservação para não haver acumulação de poeiras, fazendose a desinfecção da superfície com álcool a 70º, diariamente e sempre que necessário. A roupa do doente que vem do domicílio deve ser lavada em temperaturas superiores a 60º. No caso de impossibilidade, devido à sua tipologia, é lavada

a 40º, passada a ferro e transportada em saco limpo. Apesar da limpeza da unidade incluir o chão, este é sempre considerado contaminado, qualquer que seja o tipo de isolamento. Qualquer objecto que entre em contacto com o chão deve ser rejeitado ou sujeito a desinfecção de superficie, após lavagem, ou mesmo esterilizado, antes de voltar a entrar novamente no quarto. Não devem ser mantidos dentro do quarto recipientes para resíduos. Apenas devem ser colocados sacos pretos ou transparentes na unidade do doente, que devem ser retirados de turno para turno ou sempre que necessário. O quarto de isolamento deverá ser assinalado com um poster, disponível no Manual de Controlo de Infecção, de cor azul. Consultar norma 13,14,15, 19 e 19A do Manual de Controlo de Infecção Hospitalar.


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Isolamentos de protecção e de contenção Ocorre quando o doente está colonizado/infectado e queremos conter a infecção nesse doente, evitando a infecção cruzada. As vias de transmissão podem ser: - Contacto; - Gotícula; - Disseminação aérea. É da responsabilidade do profissional de saúde evitar a propagação da infecção, sendo indispensável respeitar as normas preconizadas para doentes infectados. Precauções Baseadas na Transmissão 1. Precauções por disseminação aérea (partículas) Aplicam-se a doentes com infecções suspeitas ou confirmadas por microrganismos transmitidos por núcleos de partículas com 5 µm ou menos e que são transportadas pelo ar. Estas partículas podem manterse em suspensão no ar durante bastante tempo e serem transportadas a longas distâncias. São exemplos a tuberculose, o sarampo e a varicela.

Precauções padrão O doente deve ser isolado em quarto individual com casa-de-banho, com pressão negativa, filtros HEPPA, drenagem de ar para o exterior do edifício e capacidade para 12 renovações de ar/hora. A porta e janelas devem estar fechadas, deve haver restrição nas visitas e o doente só pode sair do quarto para procedimentos considerados imprescindíveis. O acesso ao doente deve fazer-se com respirador de partículas/máscara de alta eficiência. Este tipo de máscara deve estar devidamente identificada como respirador.

O quarto de isolamento deverá ser assinalado com um poster, disponível no Manual de Controlo de Infecção, de cor verde. A utilização adequada de máscaras pode ser consultada na Norma 16 do MCIH.


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2. Precauções por gotícula Aplicam-se aos doentes com infecção confirmada ou suspei-ta transmitida por gotículas (partículas com mais de 5 µm e que podem ser geradas pelo doente durante a tosse, espirro ou fala ou ainda por determinados procedimentos como aspiração de secreções ou broncoscopia). Devido ao seu peso, estas gotículas só podem percorrer distâncias pequenas, habitualmente, não superiores a 1m, podendo no entanto atingir 2,5m em ambientes com correntes de ar. O doente deve permanecer em quarto individual sem cuidados especiais com o ar ou ventilação. Quando tal não for possível pode ser colocado num quarto com outro doente que tenha uma infecção activa pelo mesmo microrganismo, mas sem outra infecção. Em situação limite o doente poderá manterse a uma distância mínima de 1 metro de outros doentes ou visitantes (necessidade de realização de exames).

O uso de máscara é necessário para quem permanece a menos de 1 metro do doente. Sempre que o doente sair do quarto deverá usar máscara cirúrgica. O quarto de isolamento deverá ser assinalado com um poster, disponível no Manual de Controlo de Infecção, de cor amarela.


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3. Precauções por contacto Aplica-se a todos os doentes com infecção suspeita ou confirmada ou ainda colonizados por microrganismos epidemiologicamente importantes, que podem ser transmitidos por contacto directo com o doente ou indirecto através do contacto com utensílios, objectos ou dispositivos utilizados pelo doente. Deve haver precauções de contacto em situações de infecção ou colonização gastrointestinais, respiratória ou cutânea por bactérias consideradas multi-resistentes. Precauções Padrão Quarto individual. Se não for possível o doente pode ser colocado em quarto com doente que tenha infecção activa pelo mesmo microorganismo. Caso não seja possível deverá ter-se em conta a epidemiologia do microrganismo e a população de doentes. Consultar a CCIH. Individualização de material clínico e não clínico.

Higienização ou desinfecção. Higiénica das mãos e utilização de luvas. Os resíduos produzidos em quartos de isolamento, devem ser colocados em contentores do Grupo III. Quarto de isolamento deverá ser assinalado com um poster, disponível no Manual de Controlo de Infecção, de cor vermelha.


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No Manual de Controlo de Infecção, pode também ser consultado um quadro com as indicações para aplicação de posteres no isolamento de

contenção.Consultar Norma 12, 12A, 12B e 17 do Manual de Controlo de Infecção Hospitalar.

INDICAÇÕES PARA APLICAÇÃO DE POSTERS DE ISOLAMENTO DE CONTENÇÃO ISOLAMENTO DE CONTENÇÃO - TRANSMISSÃO POR CONTACTO: Cor Vermelha - MRSA - Acinetobacter - Pseudomonas aeruginosa MR - VRE (Enterococcus Resistente à Vancomicina) ISOLAMENTO DE CONTENÇÃO – TRANSMISSÃO POR GOTÍCULA : Cor Amarela - Adenovírus + precauções contacto - Borderella pentussis - Haemophilus influenza - Mycoplasma pneumoniae - Neisseria meningitides - Parvovírus B19 - Rubéola - Streptococcus A ISOLAMENTO DE CONTENÇÃO – TRANSMISSÃO AÉREA : Cor Verde - Tuberculose pulmonar ou laríngea (suspeita ou diagnosticada) - Varicela + precauções contacto - Zooster disseminado + precauções contacto - Sarampo


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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


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Higienizaçao das Mãos A lavagem das mãos é o procedimento mais simples, e, talvez o mais eficaz, que um profissional de saúde pode realizar para reduzir a disseminação das infecções nosocomiais. No entanto, quando questionados, a maioria dos profissionais refere que não lava as mãos com a frequência que deveriam.

Algumas das razões apontadas são as cargas de trabalho pesadas, lavatórios mal localizados, irritação da pele causada por exposição frequente aos produtos de lavagem, as mãos não parecem sujas e a lavagem das mãos demora muito tempo.

Zonas das mãos frequentemente mal lavadas


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As vantagens de uma correcta higienização das mãos estão associadas essencialmente ao controlo da infecção cruzada, uma vez que reduz significativamente a quantidade de microrganismos patogénicos alojados nas mãos, reduz a quantidade de infecções nosocomias, impede que as mãos sejam uma fonte de transmissão de infecção e reduz os gastos por internamento relacionados com as infecções hospitalares. Mãos impecáveis e sem adereços reduzem o risco de contaminação. A lavagem e a desinfecção higiénica das mãos são os métodos mais utilizados no quotidiano hospitalar e têm como principal objectivo diminuir a possibilidade de transmis-são de microrganismos. Para que as mãos fiquem bem higienizadas, deve prestar especial atenção às zonas que frequentemente são mal lavadas, como os polegares, as pontas dos dedos e os espaços interdigitais. A desinfecção higiénica das mãos deve ser efectuada antes de proce-

dimentos assépticos, entre o contacto com doentes, antes do contacto com doentes em risco de infecção (imuno-deprimidos), após o contacto com doentes em isolamento de contenção (infectados ou colonizados), após o contacto com objectos e materiais contaminados e no final do trabalho diário, antes de abandonar o serviço.


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Consultar Norma 4 e 4A do MCIH Lavagem higiénica das mãos


Desinfecção higiénica das mãos



TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESテ好UOS HOSPITALARES


TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

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Triagem e acondicionamento de resíduos hospitalares Dada a natureza, diversidade, perigosidade, grau de risco e consequentes procedimentos de manipulação e tratamento diferenciado, a triagem correcta dos resíduos, no local de produção, por quem os produz, sendo uma das principais fases do processo, vai condicionar todo o desenvolvimento posterior, com implicações de natureza diversa em todo o processo de gestão. Todos os funcionários da Instituição devem ter formação nesta área, pois todos manipulam resíduos hospitalares.

tais como acunpunctura, piercings e tatuagens.

Definição de resíduos hospitalares (Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de Setembro)

GRUPO I Resíduos equiparados a urbanos;

Resíduos hospitalares são resíduos resultantes de actividades médicas desenvolvidas em Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde, em actividade de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em actividades médicolegais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos,

A necessidade de minimizar a produção de resíduos e de assegurar a sua gestão constitui uma responsabilidade partilhada por todos os profissionais. Daí a importância da política dos 3 Rs: 1. Reduzir 2. Reutilizar 3. Reciclar Os resíduos hospitalares estão classificados em 4 grupos:

GRUPO II Resíduos hospitalares não perigosos; GRUPO III Resíduos hospitalares de risco biológico; GRUPO IV Resíduos hospitalares específicos. Segundo o Despacho n.º 242/96 de 13 de Agosto os resíduos devem ser


TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

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acondicionados da seguinte forma: Resíduos dos grupos I e II - sacos de cor preta; Resíduos do grupo III - sacos de cor branca; Resíduos do grupo IV - sacos de cor vermelha. Os materiais cortantes e perfurantes devem ser acondicionados em contentores imperfuráveis. Os contentores de transporte dos resíduos dos grupos III e IV, devem ser facilmente manuseáveis, resistentes, estanques, mantendo-se hermeticamente fechados, laváveis e desinfectáveis, se forem de uso múltiplo.


TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

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Grupo I

Grupo II

GRUPO I Resíduos equiparados a urbanos Não apresentam exigências especiais para o seu tratamento

GRUPO II Resíduos hospitalares não perigosos Não estão sujeitos a tratamento específico, sendo equiparados a urbanos

Resíduos provenientes de serviços gerais (ex: gabinetes, salas de reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários).

Material ortopédico não contaminado e sem vestígios de sangue (ex: talas, gessos e ligaduras gessadas).

Resíduos provenientes de serviços de apoio (ex: jardins, oficinas, armazéns). Embalagens e invólucros comuns (ex: papel, cartão, mangas mistas). Resíduos provenientes da hotelaria resultantes da confecção e restos de alimentos servidos a doentes, não incluídos no grupo III. Despacho 242/96, de 05.07.96 Ministério da Saúde

Fraldas, e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue. Material de protecção individual utilizado nos serviços gerais e de apoio, com excepção do utilizado na recolha de resíduos. Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico e/ou comum, com excepção dos incluídos no Grupo III e no Grupo IV. Frascos de soros não contaminados, com excepção dos do Grupo IV. Despacho 242/96, de 05.07.96 Ministério da Saúde


TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

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Grupo III

Grupo IV

GRUPO III Resíduos hospitalares de risco biológico Resíduos contaminados, sujeitos a tratamento eficaz para eliminação com resíduos urbanos. Todos os resíduos provenientes dos quartos ou enfermarias de doentes infecciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de autópsia e de anatomia patológica, de patologia clínica e de laboratórios de investigação, com excepção dos do Grupo IV. Todo o material utilizado em diálise.

GRUPO IV Resíduos hospitalares específicos Resíduos de incineração obrigatória Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas Cadáveres de animais de experiência laboratorial Materiais cortantes e perfurantes (ex: agulhas, cateteres e todo o material invasivo). Produtos químicos e fármacos rejeitados, quando não sujeitos a legislação específica

Peças anatómicas não identificáveis. Resíduos que resultam da administração de sangue e derivados. Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos, com excepção dos do Grupo IV. Sacos colectores de fluidos orgânicos e respectivos sistemas. Material ortopédico contaminado ou com vestígios de sangue (ex: talas, gessos e ligaduras gessadas), material de prótese retirado a doentes. Fraldas, e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue. Material de protecção individual utilizado em cuidados de saúde e serviços de apoio geral em que haja contacto com produtos contaminados (ex: luvas, máscaras, aventais e outros). Despacho 242/96, de 05.07.96 Ministério da Saúde

Citostáticos e todo o material utilizado na sua manipulação e administração, colocados dentro dos contentores próprios que se encontram nas salas de sujos ou junto às “hotes” de preparação de citostáticos. Fezes e urina de doentes internados, submetidos a tratamento de quimioterapia e, pelo menos, até 48 horas após o término da mesma. Devem ser recolhidas directamente, em sacos de plástico transparente e fechados. Despacho 242/96, de 05.07.96 Ministério da Saúde


TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

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Reciclagem: - Embalagens/plástico - Esferovite - Vidro - Papel e cartão - Óleos saturados provenientes da cozinha central

- Óleos de máquinas e motores (não inclui automóveis/viaturas) - Fixadores e reveladores - Películas de RX - Pilhas - Tinteiros e tonners


TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DE RESテ好UOS HOSPITALARES

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Design: Carla Sousa

Elaborado por: SSOGRG, CCI e EPOP 2011


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