Índice 1. Introdução .................................................................................................... 1 2. Objectivos ..................................................................................................... 1 2.1. Objectivos do Manual .................................................................................. 1 3. Segurança Hospitalar ..................................................................................... 1 3.1. Emergência Hospitalar ................................................................................. 2 4. Números de Emergência Interna ..................................................................... 2 5. Estrutura Interna ........................................................................................... 3 5.1. Organigrama Hierárquico ............................................................................. 3 5.2. Fluxograma Funcional .................................................................................. 3 5.3. Fluxograma do Serviço ................................................................................ 4 6. Riscos e Vulnerabilidades ................................................................................ 4 7. Infra-estruturas do Serviço ............................................................................. 5 8. Organização Operacional do Serviço ................................................................ 5 8.1. Coordenador Emergência ............................................................................. 6 8.2. Responsável Presente / GRL ......................................................................... 7 8.3. Equipas de Primeira Intervenção/Evacuação .................................................. 7 8.4. Caminhos de Evacuação .............................................................................. 11 8.5. Zonas de segurança ou de refúgio ................................................................ 11 8.6. Entrada dos Meios de Apoio e Socorro .......................................................... 11 9. Plano de Actuação ......................................................................................... 11 9.1. Antes da emergência ................................................................................... 11 9.2. Durante a emergência ................................................................................. 11 9.3. Depois da emergência ................................................................................. 12 9.4. Acções de Direção Face ao Tipo de Acidente Esperado ................................... 13 10. Prioridades e Técnicas de Evacuação ............................................................. 13 10.1 Evacuação em Locais de Utentes Fisicamente Capazes .................................. 13 10.2. Evacuação em Locais de Utentes Acamados ................................................ 14 10.3. Algumas formas de movimentação dos Acamados ........................................ 15 11. Instalações e Equipamentos .......................................................................... 16 11.1. Instruções Gerais – Medidas Preventivas ..................................................... 16 11.1.1. Instruções Específicas ............................................................................. 16 11.2. Medidas Passivas ....................................................................................... 17 11.3. Equipamentos – Medidas Activas ................................................................ 17 12. Utilização dos meios de 1.ª e 2.ª Intervenção ................................................. 17 12.1. Regras para utilização de extintores ............................................................ 18 12.2. Procedimentos de ataque a fogos ............................................................... 19 12.3. Bocas-de-incêndio tipo carretel ................................................................... 19 12.3. Manta Abafa Fogos .................................................................................... 19
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1. Introdução Este manual tem como finalidade informar e sensibilizar os funcionários do IPOPFG, E.P.E. para as directivas, normas e regras de conduta face às situações de emergência (acidentes graves e catástrofes) que se lhes deparem, no âmbito da prevenção e de uma eventual evacuação setorial, parcial ou total do seu Serviço. Damos prioridade aos riscos de incêndios por se considerarem os mais previsíveis e por conseguinte aqueles em que as medidas a tomar mais carecem de previsão, prevenção e atuação. As questões relacionadas com a segurança hospitalar devem ser objecto de atenção de todos os profissionais especialmente no que se refere às questões internas do seu Serviço. Baseado no Plano de Segurança Interno do IPOPFG, EPE, foram criados os planos específicos dos serviços (PES) que têm como finalidade adaptar os procedimentos às caraterísticas do Serviço e servirá de documento orientador das acções e atuações de todos os seus profissionais (funcionários e colaboradores). 2. Objetivos 2.1. Objetivos do Manual Dar a conhecer, a todos os profissionais, os procedimentos a adoptar na prevenção
contra incêndios e na emergência e evacuação, no contexto específico da segurança hospitalar. 3. Segurança Hospitalar •
A Segurança Hospitalar é um processo que garante um ambiente de segurança e saúde no qual os riscos são eliminados ou minimizados para os profissionais, doentes e visitas através das seguintes áreas de planeamento:
Emergência Hospitalar
Protecção e Vigilância
Materiais Perigosos
Equipamentos Médicos e Outros
Abastecimentos de Água, Electricidade e Gases
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3.1. Emergência Hospitalar PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNA/CATÁSTROFE
MEDIDAS DE AUTO-PROTEÇÃO
PLANO DE SEGURANÇA INTERNO
PLANO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
PLANOS ESPECIAIS
PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO
REGISTOS DE SEGURANÇA
PLANOS ESPECÍFICOS DOS SERVIÇOS
4. Números de Emergência Internos
EMERGÊNCIA GERAL
EMERGÊNCIA MÉDICA
2000
1300
Onde encontrar estes números? •
Poster
•
Telefones fixos
•
Plantas de Emergência
•
Planos de Emergência incluindo os Planos Específicos dos Serviços
Nos serviços com internamento e áreas laboratoriais devem possuir um telefone móvel com alcance em toda a área do Serviço. Deve existir uma lista de contatos de todos os profissionais do serviço atualizada. Para entrar em contacto com a central telefónica marca-se o 9.
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5. Estrutura Interna 5.1 Organigrama Hierárquico CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMISSÃO DE CATÁSTROFE
GABINETE DE CRISE
COORDENADOR de EMERGÊNCIA SANP/Médico Chefe da Eq.
POSTO DE SEGURANÇA/ CENTRAL TELEFÓNICA
GRUPO DE LOGÍSTICA GRUPO DE OPERAÇÕES
SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS
CENTRO DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
GRL do SIET
GRL/ Responsáveis Presentes
CENTRO APOIO PSICOSSOCIAL BRIGADA GERAL BRIGADA GERAL BRIGADA GERAL 2.ª INTERVENÇÃO BRIGADA GERAL
1ª1ªINTERVENÇÃO INTERVEÇÃO // / 1ª INTERVENÇÃO EVACUAÇÃO EVACUAÇÃO EVACUAÇÃO
Pré Emergência
5.2. Fluxograma funcional
Interna (SADI; 1ª int.; Ocup.) BSB / PSP/INEM
Posto de Segurança/ Central telefónica
2 ALARME (1,3)
1
/
Alerta
(2)
BI / Piq./SSI
(pisos contíguos e superior)
Presidente do CA. Director Clínico
3 SANP (Coord. da Emerg.)
Parcial
Informa
Desmobiliza
SIM
Estuda a situação. Resolve? NÃO
SIM
Relatórios
Geral
Reúne Gabinete de Crise COORDENA -Gr. Operações -Gr. Logística - SSH/SSI - Centro de Inf/Comunicação - Centro Psicossocial
Relatórios
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5.3. Fluxograma do serviço PS/Central Telefónica
GRL/ Responsável Presente
Ordena Ligar (1)
2000
ÁREAS DE REFÚGIO/Pontos de Reunião CENÁRIO A – Evacuação Local - Outros LOCAIS CENÁRIO B – Evacuação sectorial Outros SECTORES /ALAS do mesmo piso CENÁRIO C – Evacuação parcial/total Outros PISOS e EXTERIOR
Emergência Médica
1300
(2)
Eventual
DISTRIBUI TAREFAS
EVACUAÇÃO
COMBATE AO FOGO
Equipas de 1ª Intervenção/Evacuação
Equipas de 1ª Intervenção/Evacuação
Equipa de Evacuação: Retira os doentes em perigo Confirmar todos os compartimentos (não esquecer WC e vestiários)
Fechar portas e janelas
Lista dos doentes/Processos
Carro de Emergência e garrafas de oxigénio para o local de refúgio
EXTINTORES BOCAS-DE-INCÊNDIO Isolar a área de
ATUAR
refúgio (toalhas molhadas) /fechar portas e janelas
Abrir
as portas de emergência para entrada dos bombeiros e equipas
CONFERIR O NÚMERO DE EVACUADOS
COLABORAR COM OS BOMBEIROS
6. Riscos e Vulnerabilidades A partir da avaliação de riscos são desenhados cenários de acidentes susceptíveis de ocorrerem. Zonas de risco de incêndio De acordo com o Regulamento de Segurança contra Incêndios em edifícios de tipo Hospitalar e atendendo à natureza, localização, lotação e atividade desenvolvida, as áreas do Serviço serão classificadas em locais de risco A, B, C, D, E e F. LOCAIS DE RISCO A Onde se verifiquem atividades do tipo hospitalar ou locais de atendimento ao público onde se verifiquem, simultaneamente, as seguintes condições: 1. O número total de ocupantes não exceda os 100. 2. O número total de ocupantes não afetos ao edifício não exceda os 50. 3. A sua maioria (90%) esteja em condições normais de mobilidade, perceção e reação ao alarme. Exemplos: Gabinetes, salas de desinfecção, parques de camas, salas de espera e de estar, etc. LOCAIS DE RISCO B Onde permaneçam mais de 100 pessoas afetas ao edifício ou onde possam receber público em número superior a 50, nas condições da subalínea 3 dos locais de risco A e não envolvam risco agravado de incêndio. Exemplos: Refeitórios, anfiteatros, etc.… Rev. 2 Data: Janeiro de 13
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LOCAIS DE RISCO C
Os que apresentem risco agravado de incêndio quer pelas caraterísticas dos produtos e materiais utilizados ou dos equipamentos que contenham, quer ainda pelas atividades desenvolvidas. Exemplos: Arquivos, locais de recolha de resíduos, oficinas, armazéns, farmácias, laboratórios, lavandarias, cozinhas, copas, depósitos, etc.… LOCAIS DE RISCO D Locais com permanência de pessoas acamadas ou destinado a receber crianças com idade não superior a seis anos ou pessoas limitadas na mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme.
Exemplos: Locais de internamento, cuidados intensivos, hemodiálise, ambulatório, hospital de dia, fisioterapia, salas operatórias, salas de tratamento e de diagnóstico e urgências, etc.… LOCAL DE RISCO E Os destinados a dormida, em que as pessoas não apresentem as limitações indicadas nos locais de risco D.
Exemplos: Quartos dos médicos, capelão, electricista, etc. LOCAL DE RISCO F Os que possuem meios e sistemas essenciais à continuidade de atividades sociais relevantes.
Exemplos: Central de Detecção e Aviso, comando e controlo, centrais de energia, abastecimento de água, etc.…
7. Infra-estruturas do Serviço É importante conhecer no seu serviço onde estão localizados os cortes de segurança: 1. Abastecimento eléctrico (normal/emergência e UPS’s); 2. Abastecimento hídrico; 3. Rede de gases Medicinais: - Oxigénio; - Ar Medicinal; - Protóxido de Azoto; - Vácuo. Estes cortes devem estar devidamente identificados. 8. Organização Operacional do Serviço Para garantir a segurança do IPOPorto e de todas as pessoas é fundamental que os elementos do serviço conheçam bem a sua organização operacional e acima de tudo as tarefas a desempenhar perante cada cenário. Deste modo foram desenvolvidos cartõestarefa com o objetivo de lembrar as tarefas inerentes a cada função. Estes cartões devem estar disponíveis nos serviços. Para uma boa organização é fundamental conhecer: Coordenador de emergência (CE) Responsável presente/GRL Equipas de primeira intervenção/evacuação Caminhos de evacuação Zonas de segurança ou de refúgio Entradas dos meios de apoio e socorro Rev. 2 Data: Janeiro de 13
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8.1. Coordenador de EmergĂŞncia (CE)
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8.2. RESPONSÁVEL PRESENTE/GRL
O responsável não deve esquecer:
Promover a contagem dos profissionais, doentes, visitas e outros no ponto de encontro,
Avisar o CE e bombeiros caso se verifiquem desaparecidos.
8.3. Equipas de primeira intervenção/evacuação São constituídas por todos os profissionais presentes no serviço, devidamente enquadrados e treinados para actuar em situações de emergência, nomeadamente nos incêndios. Têm como funções resolver o sinistro com os meios e recurso existentes no local. Rev. 2 Data: Janeiro de 13
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Quem contata o 2000. Equipa de Evacuação Equipa de Intervenção
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Na evacuação não esquecer:
Reunir todos os documentos pertencentes ao processo do doente.
Preparar todo o material necessário ao transporte do doente: o
Insuflador manual com máscara
o
Garrafa de oxigénio
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o
Fármacos (indutor de sono, relaxantes musculares, etc. …)
Verificar se todos os doentes foram evacuados através de listagem.
- Se evacuou todos os ocupantes e não conseguiu extinguir o fogo fecha as portas e janelas e aguarda a chegada dos bombeiros.
Impedir o regresso ao local do sinistro.
Informar o RP de eventuais anomalias.
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8.4. Caminhos de evacuação O GRL ou o Responsável presente, face à gravidade do sinistro, decide de forma rápida e clara o caminho de evacuação mais adequado. As Equipas de Evacuação devem retirar os doentes pelas saídas de emergência ou pelas saídas de serviço, para o interior do hospital. É dada prioridade à evacuação horizontal desde que existam e sejam garantidas as condições de segurança. 8.5. Zonas de segurança ou de refúgio
Consideram-se zonas de refúgio, os locais ou áreas que consideramos seguras face aos riscos mais previsíveis (fogo e fumo) e que facilmente seja possível efetuar uma evacuação. Nos PES estão identificadas as zonas de segurança ou refúgio. Estas zonas devem preferencialmente estar equipadas com os mesmos meios existentes no serviço de modo a ser possível garantir a continuidade de assistência aos doentes. Devem ainda ser áreas próximo das saídas e que garantam a evacuação facilitada no caso de agravamento da situação. 8.6. Entradas dos meios de apoio e socorro
Devem ser definidos os acessos mais adequados ao serviço pelo responsável presente face ao locais afetados pelo fogo e/ou fumo. Nos PES estão identificadas as entradas preferenciais. 9. Plano de Actuação Neste capítulo descrevem-se as ações a realizar antes, durante e depois duma emergência. Pretende-se tomar atitudes que previnam as situações de emergência, decorrentes da atividade do Serviço para minorar as consequências de situações inesperadas: fogos não detectados, inundações, sismos, etc. 9.1. Antes da emergência Elaborar e/ou atualizar o plano específico do serviço
Atualizar o inventário de meios e recursos
Corrigir as anomalias e inconformidades existentes
Planear as atividades, incluindo as de instrução, formação e sensibilização
9.2. Durante a emergência Ao detectar uma situação de emergência o Gestor de Risco Local/Responsável Presente GRL/RP difunde o alarme à Central de Deteção e Aviso/Central Telefónica (2000), indicando as consequências. Esta transmite o alarme restrito à Rev. 2 Data: Janeiro de 13
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Brigada de Incêndios/Piquete para destacar uma equipa para o local e alerta os Bombeiros, PSP e INEM. EM CASO DE INCÊNDIO
O GRL/RP dirige e coordena as equipas de 1ª Intervenção/Evacuação definindo os profissionais que combatem o incêndio com os extintores e carretéis e os que procedem à evacuação dos utentes em risco. Indica, para os evacuados, os caminhos de evacuação a utilizar e o local de refúgio a ocupar. Determina a listagem a ser conferida dos doentes evacuados.
Depois de transmitido o alarme, tentam combater o incêndio com os meios de 1ª Intervenção existentes na área.
Mantém informado o Coordenador da Emergência (Director do SANP ou o Chefe da Equipa de Médicos do SANP).
Se necessário activa a equipa de emergência intra-hospitalar – 1300.
Informa os Serviços contíguos sobre o local, a dimensão e a gravidade do incêndio.
Avalia continuamente a situação.
Colabora com os meios externos de apoio e socorro.
Depois de extinto o incêndio, desmobiliza os meios presentes.
Analisado o incêndio, o Coordenador da Emergência, poderá reunir o Gabinete de Crise que passará a coordenar todas as acções a desenvolver na evacuação e atendimento às vítimas.
Depois da intervenção dos meios de apoio e socorro (Bombeiros, PSP e INEM) o Comandante Operacional do BSB, ou o Serviço Municipal de Proteção Civil do Porto e o Centro Distrital de Operações de Socorro do Porto, se ativados os respectivos planos, assumem a direção e coordenação das operações de intervenção a levar a efeito.
Poderão ser constituídas várias equipas de evacuação conforme os locais afetados pelo incêndio e em especial no período nocturno (é da responsabilidade do Coordenador de Emergência destacar os profissionais para reforçar as equipas).
9.3. Depois da emergência Restabelecer o normal funcionamento do Serviço. Para tal deve:
Promover reuniões de avaliação da situação.
Proceder às operações de limpeza e reparação.
Avaliar as condições de segurança antes de se iniciar a atividade assistencial.
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9.4. Acções de direcção e controlo face ao tipo de acidente esperado Áreas afastadas (Mal estar)
Tipo de acidente
Área do sinistro (Risco de vida)
Área circundante (Risco de saúde)
Derrame de produto perigoso (inflamável, tóxico, corrosivo, etc. …)
- Evacuação e isolamento da área - Comunicar o sinistro ao Posto de Segurança/CTelefónica. - Remover o produto derramado utilizando equipamentos adequados - Cumprir as normas descritas nas fichas de segurança do produto.
- Isolamento da área e remoção de pessoas em risco (as que apresentem problemas respiratórios)
- Isolamento áreas
das
Incêndio
- Evacuação do local e combate ao incêndio. - Se não conseguir extingui-lo evacuação e isolamento da área com o fecho de portas e janelas Comunicar a ocorrência à CDA/CTelefónica para o alarme interno e alerta dos APC - Evacuação e isolamento da área - Comunicar o sinistro à CDA/CTelefónica - Restabelecer o funcionamento do serviço
- Isolamento da área e remoção de pessoas em risco (as que apresentem problemas respiratórios)
- Isolamento áreas
das
- Isolamento da área e remoção de pessoas em risco (as que apresentem problemas respiratórios)
- Isolamento áreas
das
Explosão
10. Prioridades e Técnicas de Evacuação 10.1. Evacuação em Locais de Utentes Fisicamente Capazes
•Ordenar a evacuação do local, sector, piso ou edifício sinistrado
•Dirigir-se calmamente para a saída, sem gritar e não voltar a trás
•Conferir os ocupantes evacuados
•Concentrar os utentes nas zonas de refúgio ou nos pontos de reunião exterior
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•Não utilizar os elevadores •Seguir os percursos sinalizados e as indicações do pessoal de segurança
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10.2. Evacuação nos Locais de Utentes Acamados Prioridades
• Evacuar o local afectado Risco de Vida
No nível evacuar de acordo com as seguintes prioridades
– –
Evacuar os locais adjacentes ao local sinistrado Risco para a saúde
–
Evacuar todos os locais em risco Risco mal-estar
Visitas e doentes sem dificuldades na mobilidade; Doentes que não se desloquem pelos seus meios e que estejam mais afastados das saídas e zonas de refúgio; Doentes que não se desloquem pelos seus meios e que estejam mais próximos das saídas e zonas de refúgio.
A transferência horizontal de doentes acamados deve ser efectuada na própria cama, até à zona de refúgio. Evacuação Vertical dos doentes: Quando for necessário efetuar evacuação vertical os doentes devem ser transferidos para os diferentes pisos inferiores. A evacuação vertical deve ser realizada na seguinte ordem. Elevadores - elevadores podem ser utilizados em determinadas condições. Se é detetado fumo em quantidades elevadas, os elevadores serão automaticamente chamados para o piso de rés-do-chão (piso de saída) e permanecem fora de serviço com as portas abertas até à chegada dos bombeiros. Os elevadores serão neste caso utilizados pelos bombeiros caso existam condições de segurança. Escadas - se os doentes não podem ser movidos horizontalmente para locais onde há um elevador operacional ou seguro, devem ser evacuadas pelas escadas.
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10.3. Algumas formas de movimentação dos acamados
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11.Instalações e equipamentos 11.1. Instruções gerais – medidas preventivas
Manter desimpedidos os itinerários de acesso ao edifício em condições de mobilidade manobrabilidade e estacionamento dos meios de apoio e socorro.
Conservar livres os caminhos de evacuação (vias horizontais e verticais);
Evitar a multiplicidade de instalações e equipamentos técnicos, por vezes com manutenções deficientes.
Proibir instalações de uso privado, não controlado, de aparelhos elétricos portáteis.
Acondicionar e armazenar os materiais perigosos (líquidos e gasosos) em locais apropriados e cumprindo as condições e normas de segurança dos produtos.
Acumular os resíduos em zonas e recipientes apropriados.
Não utilizar gases medicinais, à revelia das normas de segurança dos produtos.
Evitar imprudências nos trabalhos de reparação e manutenção.
Acautelar a ocorrência de acidentes nas cozinhas, bares e cantina.
Desligar os equipamentos eléctricos e fechar as portas e janelas quando abandonar os locais de trabalho.
É interdita a utilização ou o depósito de líquidos ou gases combustíveis, em qualquer quantidade, em: a) Vias de evacuação, horizontais e verticais; b) Locais de risco D, excepto para o caso de líquidos inflamáveis na
quantidade exclusivamente necessária a um dia de actividade de cada local; c) Locais de risco E e F.
Não fumar no interior das instalações.
11.1.1. Instruções Específicas As portas de saída de emergência que, por razões de segurança/protecção se encontram fechadas, no caso de evacuação, os profissionais devem utilizar a chave de abertura que se encontra junto a estas em invólucros próprios ou em local de ocupação permanente mais próximo. Instruções: 1.
Partir o Vidro com o martelo ou com outro objecto
2.
Retirar a chave e abrir a porta
3.
Dirigir-se para o ponto de reunião.
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11.2. Medidas passivas - Portas corta-fogo. - Vias de evacuação horizontais (corredores) e verticais (escadas). - Portas de saída incluindo as de emergência. - Desenfumagem 11.3. Equipamentos – Medidas activas - Extintores de CO2; - Extintores de Pó Químico; - Bocas-de-incêndio tipo teatro; - Bocas-de-incêndio tipo carretel; - Sistema automático de deteção de incêndio; - Sistema automático de extinção de incêndio. 12. Utilização dos Meios de 1.ª e 2.ª Intervenção O IPO dispõe no seu interior de meios próprios de intervenção, que permitem a atuação imediata em caso de incêndio das equipas de 1.ª Intervenção - todos os profissionais (funcionários e colaboradores) presentes no local, setor ou piso sinistrado, assim como a atuação rápida dos bombeiros ou, da equipa de 2.ª intervenção – profissionais do Serviço de Instalações, Equipamentos e Transportes e Vigilantes. 1.ª Intervenção: - Extintores Os extintores devem estar devidamente dimensionados (o número e tipo de extintores depende essencialmente da área a cobrir e do risco em causa), adequadamente distribuídos, sinalizados, instalados em locais bem visíveis e com instruções de manuseamento. Tipos de Extintores no IPOPorto
•
•
Pó-químico
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CO2
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Classes dos fogos Agentes extintores CLASSE A
B C D F
DESIGNAÇÃO Fogos de materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica, em que a combustão se faz com formação de brasas. Fogos de líquidos ou de sólidos liquidificáveis
EXEMPLOS DE SUBSTÂNCIAS Madeira, carvão, papel, tecidos, alguns plásticos, etc.
Agente extintor Água Pó-químico Polivalente (ABC)
Óleos, gasolinas, álcool, tintas, ceras, vernizes, etc.
Fogos de gases
Butano, Propano, Gás Natural, Acetileno, Hidrogéneo, etc.
Fogos de metais
Alumínio, Sódio, Magnésio, Titânio, etc. Óleos e gorduras vegetais ou animais
Pó-químico Normal (BC) e Pó-químico Polivalente (ABC) Pó-químico Normal (BC) e Pó-químico Polivalente (ABC) Pó-químico Especial (D) Agente extintor especial
Fogos envolvendo produtos para cozinhar em aparelhagem de cozinha
Fonte: NP EN 2, de 1993 e NP EN 2:1993/A1 2005 Nota: Para os fogos envolvendo equipamentos elétricos (sem classe de fogo definida) pode ser indicado o agente extintor de Dióxido de Carbono (CO2).
Principais exigências: • Distância máxima a percorrer da saída de qualquer local de risco até ao extintor de 15 m; • Dimensionamento: - 1 extintor por cada 200m2 ou fracção; - Mínimo de 2 extintores por piso; - 18 L de agente extintor padrão, por 500m2 ou fracção.
• Os extintores devem ser colocados em suportes próprios, com o manípulo à altura entre 1,2 m e 1,5m. • Distribuição preferencial: nos corredores, no interior de grandes espaços e junto às suas saídas. 12.1. Regras para utilização de extintores Passo 1: Retirar a Cavilha de Segurança
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Passo 2: manípulo
Apertar
o
Passo 3: Apontar o difusor à base da chama mantendo o extintor na posição vertical
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12.2. Procedimentos de ataque a fogos
12.3. Bocas-de-incêndio do tipo carretel Qualquer pessoa pode utilizar uma RIA (rede de incêndio armada) com uma boca-deincêndio do tipo carretel, pois a mangueira semi-rígida que possui é fácil de desenrolar, possuindo baixa reacção da agulheta porque tem um caudal baixo de 100-150 l/min. e essencialmente porque a sua manobra é feita apenas por uma pessoa. Regras de manuseamento 1º Abrir a caixa e desenrolar a mangueira com a agulheta fechada 2º Abrir a válvula de corte da água. 3º Colocar a agulheta na posição de chuveiro aproximar-se do fogo 4º Atacar o incêndio com a agulheta na posição de jacto, apontando à base da chama Rev. 2 Data: Janeiro de 13
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12.4. Manta abafa fogos Encontram-se na cozinha.
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