vozdaserra2004.04

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Esta revista é um suplemento local que integra a edição n.º 3501, de 23 de Abril de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.

Junta apoia colectividades

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Lugar da Loureira em festa

Págs. 18 a 20

Piscina coberta na freguesia

Financiamento garantido Págs. 4 e 5



FÓRUM FICHA TÉCNICA

ÍNDICE

DIRECTOR Francisco Rebelo dos Santos

Secretários de Estado na freguesia......4 e 5

DIRECTOR-EXECUTIVO Pedro Costa

Ulmeiro promove jantar ....................... 7

Conselho dinamizador David Vieira Fausto Neves Jaime Silva Joaquim Rodrigues Jorge Primitivo José Augusto Antunes José Carlos Rodrigues

Bombeiros “on-line”............................ 11

TEXTOS Carlos S. Almeida Sónia Gomes Sílvia Reis FOTOGRAFIA Joaquim Dâmaso e arquivo do REGIÃO DE LEIRIA PAGINAÇÃO Departamento Gráfico do Região de Leiria PUBLICIDADE Lídia Órfão Tereso PATROCINADORES PERMANENTES LubriFátima Maia – A. Ferreira das Neves Herdeiros, Lda. Lena Construções JRP J. Primitivo Madeiras, S.A. Manuel da Costa e Silva, Lda. Construções J.J.R. & Filhos, S.A.

IMPRESSÃO Mirandela SA TIRAGEM 2.500 exemplares

Esta revista é suplemento local que integra a edição n.º 3501, de 23 de Abril de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.

Notícias................................................... 6 José Aurélio em entrevista.............8 e 9 Junta apoia associações .................... 12 Rancho promove almoço.................... 13 Opinião................................................. 16 Ludoteca intinerante........................... 17 Passeio de carros antigos...........18 e 19 Tasquinhas na Loureira.....................20 Treinador da UDS em entrevista....... 21 Desporto ..................................22

Participe A sua opinião conta. A VOZ DA SERRA tem em funcionamento um Ponto de Apoio ao Leitor na Papelaria Bemposta, no centro da vila de Santa Catarina da Serra. Porque a participação activa dos nossos leitores é essencial, agora existe um local onde pode deixar as sugestões de assuntos que gostaria de ver abordados, textos para publicação, pagamento de assinaturas e entrega de publicidade. A interactividade com o leitor é uma das nossas preocupações. Ajudenos participando. Dependendo da disponibilidade gráfica ou da pertinência noticiosa, a sua participação encontrará eco na VOZ DA SERRA e/ou Região de Leiria.

Ah, serranos Já se diz, longe da vista, longe do coração. Por aqui, pela freguesia, apesar das solicitações crescentes e que vêm um pouco de toda a região, ainda é difícil ficar-se afastado dos problemas da terra, da vida das pessoas, de um sentimento de pertença que tanto diz à comunidade. O conjunto de actividades que se realizam em Santa Catarina da Serra vão articulando umbilicalmente gerações e criando - não tanto causas comuns -, mas a ideia de que os serranos ainda se reconhecem. Muitas vezes invisíveis, não tangíveis mesmo, a verdade é que o dinamismo de uma freguesia funciona como que um motor de reconhecimento e identificação de uma comunidade, como que o coração que dá e recebe vida. A feira das tasquinhas é uma dessas realizações que, muitas vezes de uma forma subtil, empresta intimidade e cumplicidade às pessoas que já se sentem próximas. É precisamente por isso que vale sempre a pena participar em eventos como este. Assim fica o coração à vista. A Voz da Serra, à sua maneira, pretende de igual forma dar um humilde contributo neste entrelaçar de gerações e das pessoas que, diariamente, afinal, vão fazendo da freguesia o que é hoje. E, sobretudo, darlhe voz. Para que a freguesia fique a pertencer precisamente às pessoas que nela vivem.

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ACTUALIDADE

U. Serra garante financiamento para piscina

Centenas de pessoas participaram no passado domingo, dia 18, na cerimónia de assinatura do contrato de financiamento que permitirá à União Desportiva da Serra (UDS) a construção da piscina coberta da freguesia. O protocolo, firmado entre a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a colectividade local, permitirá que a União Desportiva da Serra obtenha uma verba de 250 mil euros, 49 por cento do valor global da obra que é de 510 mil euros. A verba restante - 51 por cento - será da responsabilidade da Câmara Municipal de Leiira e ainda do clube. Na cerimónia, que decorreu nas instalações da associação, Domingos Neves, presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, lembrou que se estava perante “uma causa nobre e justa” e que a piscina era “uma obra há muitos anos desejada” e que “terá efeitos positivos em crianças, jovens e adultos da freguesia”. O autarca solicitou, de seguida, ao secretário de Estado do Ordenamento do Território “para que nunca se esqueça da vila de Santa Catarina da Serra” porque, sublinhou, “tem andado muito esquecida pelo Poder Central”. Domingos Neves agradeceu ainda à Câmara Municipal de Leiria o empenho na prossecução da zona desportiva da freguesia. “Em boa hora adquiriu o terreno necessário à infra-estrutura”, comentou. Por fim, o presidente da Junta de Freguesia frisou que o que “está por detrás de tudo isto é o dinamismo e a força de vontade da

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João Vilhena

É obra!

actual direcção da União Desportiva da Serra”.

Construir o futuro Por sua vez, Jaime Silva, presidente da União Desportiva da Serra, lembrou que o objectivo da colectividade é “dotar a nossa freguesia de infra- estruturas em condições”. Dirigindo-se aos sócios, disse que a eles tem sido pedido “paciência e alguns sacrifícios” em prol da concretização dos objectivos do clube. Um deles, frisou, é o tanque de aprendizagem cuja intenção da União Desportiva é iniciar a obra este ano. O responsável da UDS agradeceu, também, à Câmara Municipal

de Leiria que adquiriu o terreno, e anumerou, depois, o conjunto de obras realizadas ou em fase de concretização: o pavilhão, a sede social, o alargamento das bancadas e, por fim, a colocação de um tapete relvado sintético. São obras no valor de dois milhões de euros, recordou Jaime Silva que rematou: “penso que é obra”. Isabel Damasceno, presidente da Câmara Municipal de Leiria, disse aos responsáveis governamentais que “qualquer euro que o Poder Central invista em Leiria é transformado num enorme valor acrescentado”, pedindo para que se lembrem sempre disso. A edil disse que, com a capacidade de realização das pessoas do


ACTUALIDADE

João Vilhena

Paulo Sousa, secretário de Estado do Ordenamento do Território, assegurou que o facto de a obra ter também o financiamento da UDS é um factor que pesou na selecção da candidatura. “É preciso que as colectividades também participem neste esforço”, salientou o responsável. O secretário de Estado disse que “o Estado quando presta este apoio não está a fazer mais do que a sua obrigação” que é a de “satisfazer as necessidades da população”. “Estamos a colocar ao serviço da população um equipamento que vai ser utilizado por todos”, comentou. O responsável afirmou não ter qualquer dúvida de que “os euros que aqui vamos investir vão ter uma excelente utilização”, lamentando que, no País, existam muitos equipamentos fechados. “Tenho a certeza de que isso aqui não vai acontecer”, atestou o Paulo Sousa que considerou, no entanto, que “esta é uma região que não depende da colaboração do Estado”. Por fim, Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado Adjunto do ministro da Presidência, referiu que a cerimónia de assinatura do contrato não era mais do que “selar uma parceria entre o Poder Local, o Poder Central e uma instituição representativa da sociedade civil”.

João Vilhena

Participação da colectividade

João Vilhena

concelho e, particularmente, com as da freguesia, Santa Catarina da Serra “terá o melhor complexo desportivo deLeiria” que é, afinal, “uma infra-estrutura que vai de encontro às exigências da população”. Mas não só. Afinal, o complexo desportivo está ao lado da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra que “não tem as mínimas condições para a prática desportiva”. Isabel Damasceno considerou mesmo que aquela infra-estrutura “vai ultrapassar as fronteiras da freguesia”.

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NOTÍCIAS Cânticos para as almas No tempo da Quaresma, um grupo constituído por vários jovens e adultos percorreu as ruas do lugar da Loureira a cantar para as almas. Esta é uma tradição muito antiga que os mais novos estão dispostos a não deixar perder. Vão de porta em porta anunciar ao dono da casa: “Andamos a pedir para as almas. Cantamos ou rezamos?”. Se a decisão for cantar, o grupo canta. Se for rezar, o grupo reza. A oferta recebida junto das diversas pessoas do lugar será aplicada pelas almas do Purgatório através de um ofício religioso

a levar a efeito na capela local ou em missas. Este peditório foi sempre feito à noite e levou vários dias, pois a

Acção de Formação A Federação dos Agricultores do Distrito de Leiria vai promover uma acção de formação subordinada ao tema “Hortas Biológicas” na Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra. As inscrições podem ser feitas na sede da Junta e o curso terá início assim que houver a inscrição de, pelo menos, 15 pessoas.

povoação é grande. Para além da esmola houve ainda quem oferecesse um copo de vinho ou uma pequena merenda.

Festas em Junho A Comissão Gestora dos donativos da capela da Quinta do Salgueiro vai realizar festas dias 24, 25, 26 e 27 de J u n h o. N o l o c a l estarão as habituais tasquinhas e diversões. Haverá ainda um a r ra ia l com música popular. As verbas angariadas no ofertório revertem para a paróquia de Santa Catarina da Serra e as restantes para as obras da capela.

Câmara apoia jovens A Câmara Municipal de Leiria deliberou recentemente apoiar o movimento de jovens da Paróquia de Santa Catarina da Serra. Trata-se de um grupo ainda em construção mas que a edilidade vai apoiar com equipamento multimedia que não ultrapassará os 600 euros. Aquele equipamento destina-se a formação. Este apoio está integrado no Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil e pretende incentivar os grupos informais de jovens.

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NOTÍCIAS Jantar a favor dos bombeiros A Associação Social do Ulmeiro, em conjunto com um grupo do ramo do Ulmeiro, promove amanhã, sábado, um jantar-convívio cujas receitas revertem a favor dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina da Serra. A iniciativa, que começa às 20 horas, decorre no pavilhão da Associação Social do Ulmeiro. Os bilhetes para a participação neste jantar-convívio podem ser adquiridos junto dos elementos da Direcção dos Bombeiros de Santa Catarina da Serra ou da Direcção da Associação Social do Ulmeiro. Podem também ser comprados junto de pessoas do grupo do ramo do Ulmeiro.

Exposição final Os cursos de bordados que estão a decorrer em Santa Catarina da Serra (na escola pública), no Ulmeiro (na associação local) e ainda na escola do lugar do Sobral estão em fase de conclusão. Os participantes estão neste momento a preparar a exposição final que decorrerá no dia 30 de Maio, domingo, no salão paroquial de Santa Catarina da Serra. Esta exposição coincidirá com a realização da festa em honra ao Espírito Santo. A mostra dos trabalhos realizados pelos participantes destes cursos pode ser visitada ao longo de todo o dia.

Festa em honra de Santa Catarina As pessoas de Santa Catarina da Serra nascidas em 1954 estão a preparar a festa em honra de Santa Catarina que se realiza no próximo dia 2 de Maio. Do programa das festas faz parte a missa com sermão e procissão às 14 horas, a abertura do arraial às 16 horas e, às 18 horas, o lanche oferecido pelos festeiros. A festa será animada pelo conjunto musical Fernando Vieira que sobe ao palco cerca das 19 horas.

A Junta de Freguesia mandou aplicar herbicidas junto às bermas dos caminhos. O produto aplica-

Bombeiros subsidiados

A Câmara Municipal de Leiria deliberou, recentemente, atribuir à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina da Serra um apoio no valor de 12.469,95 euros. Esta verba vai ser paga mensalmente em doze prestações de 1.039,16 euros cada. O apoio camarário visa comparticipar as despesas da associação.

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PERFIL

José Aurélio

Temos artista

Foi no Sobral, um lugar de Santa Catarina da Serra, que fomos encontrar José Aurélio, “um pintor por natureza”, como o próprio se define. Recebeu-nos no seu atelier e falou-nos da sua visão do mundo, das artes plásticas e do seu gosto pela pintura. E, quando lhe questionámos a origem desta veia artística, respondeu: “desde sempre pintei. Sou autodidacta, aprendo por mim. Trata-se de um processo que se desenvolveu à medida que fui crescendo e que sempre me acompanhou ao longo da vida”. E José Aurélio, e pros-

segue, explicando: “não sei como é que nasceu esta veia artística. Todas as pessoas nascem com um coeficiente de inteligência mas há pessoas que desenvolvem mais algumas partes e eu desenvolvi a parte plástica”. Contudo, não se pense que este “dom” sempre foi reconhecido pelo próprio artista. “Só tive realmente noção do meu talento numa fase tardia da minha vida. Talvez no 12º ano de escolaridade. Mas nunca pensei ser pintor. Talvez engenheiro mecânico porque tinha mais a ver com máquinas”, explica José Aurélio. Isto, porque foi o seu

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fascínio pelas máquinas que o “arrastou” para as artes plásticas: “o que me levou ao meu talento gráfico foi a minha paixão pelas máquinas. Desde miúdo que me refugiava com as máquinas e com o voo. Desenhava máquinas e motores e fui sempre desenvolvendo essa sensibilidade. Mesmo nas aulas passava muito tempo a desenhar máquinas”. Depois de passar pela construção civil e por fábricas onde aplicava conhecimentos adquiridos num curso de máquinas, José Aurélio chegou à conclusão que “podia ganhar muito mais se fizesse o que gostava”. Dedicouse então à pintura porque descobriu o seg uinte: “sou p i nt o r n ã o s o u mais nada. É essa a minha definição. Mas acima de pintor sou humanista porque tenho uma sensibilidade especial para ver o mundo. É por isso que me refugiei na pintura e no mundo que criei dentro de mim e tento captar para a tela a forma como interpreto o mundo”. É essa a definição de arte para este artista: “arte é a demonstração do engenho humano, da for m a c omo ele interpreta o mundo e a realidade”.

O Pintor da Figura Humana A inspiração deste p i nt o r é a f i g u r a humana, sobretudo as mulheres. “Eu estudo a figura humana”, refere.

Edgar Degas é, portanto, um dos seus pintores-modelo tal como refere José Aurélio. “Identificome muito com Degas porque tinha uma personalidade como a minha e muito do que pintava era mulheres. Além de tudo era desenhador”. Mas José Aurélio é também um admirador do impressionismo “porque ao fim e ao cabo reflectem a minha forma de ver o mundo devido à minha limitação visual”, sustenta. Já a pintura abstracta, muito em voga ultimamente, não fascina este pintor: “sinto repúdio pela pintura abstracta. Nem sequer a compreendo”. Relativamente à prog ress ão


PERFIL profissional, neste momento o pintor está a dedicar-se à cor, tal como o próprio revela: “Neste momento estou a tentar desenvolver a cor na paleta. A estudar a cor”. Isto depois de passar cerca de dez anos a desenvolver o carvão.

Reconhecimento da obra José Aurélio admite que não pinta para vender, “não faço isto como profissão mas sim para um dia ter os quadros num museu ou fundação. Mas neste momento estou a anos-luz disso”, revelou. E remata: “gostava de deixar um legado para a humanidade: a minha assinatura.” Neste momento, alguns quadros de José Aurélio estão expostos numa galeria, em Leiria e no Bomcar na Marinha Grande. Um

dos seus projectos passa por leccionar na área do desenho.

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ABERTURA NOTÍCIAS

Na associação da Loureira

Curso de formação A Associação de Desenvolvimento Social da Loureira, através do seu presidente, Jorge Gameiro, em parceria com a Universus, Consultores de Gestão SA, está a desenvolver uma acção de formação profissional na área da Qualidade com a duração de 72 horas, junto dos seus associados. Esta acção de formação é co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado, pelo que é absolutamente gratuita para os formandos que a frequentam, os quais recebem ainda subsídio de alimentação por cada dia de formação efectiva. Este curso tem por objectivo

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dotar os formandos com conhecimentos através dos quais melhorem o seu desempenho e elevem o nível de qualidade das empresas em que trabalham. Em virtude do entusiasmo e interesse demonstrado pelos associados, está já a ser preparado mais um curso de Informática na Óptica do Utilizador, com a duração de 111 horas, a realizar-se nas instalações da associação a partir de Setembro. Após o levantamento das necessidades de formação para esta região, serão feitas novas candidaturas de acções de formação para o ano de 2005.


NOTÍCIAS

Estudantes do Ensino Superior

Associação começa a ganhar forma Cerca de 20 estudantes do Ensino Superior naturais de Santa Catarina da Serra estiveram reunidos na noite de 3 de Abril com o objectivo de criar uma Associação de Estudantes do Ensino Superior de Santa Catarina da Serra. Esta ideia surgiu quando um grupo de estudantes se reuniu para participar na celebração de uma missa em Novembro passado. Decidiram, então, criar uma Associação de Estudantes do Ensino Superior naturais de Santa Catarina da Serra que tivesse como objectivo “o convívio entre todos aqueles que se deslocam para fora de Santa Catarina da Serra quando ingressam no Ensino Superior, a inter-ajuda entre os estudantes dos mesmos cursos ou que estejam nas mesmas cidades”. Por outro lado, os estudantes pretendem “a criação de uma página na internet com um ‘chat’ para que os estudantes possam comunicar mesmo quando estão fora das suas casas e a organização de encontros onde estes estudantes possam partilhar experiências”, explica à Voz da Serra um estudante impulsionador desta ideia. Nesta última reunião, os estudantes agendaram

um encontro para o próximo dia 16 de Maio. Neste dia deverão ser discutidos os estatutos, o nome e o símbolo para esta nova associação.

Em http://bvscs.pt.to

Bombeiros de Santa Catarina on-line bvscs.pt.to é o site através do qual se pode aceder à pagina ‘on-line’ dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina da Serra. Desenvolvida por António José Silva, estudante de Engenharia Informática no Instituto Superior Técnico de Lisboa, e disponível desde Março de 2002, a página contempla várias informações de interesse para esta secção de bombeiros e para a comunidade em geral. Segundo António José Silva, “a prioridade da página é divulgar as escalas do pessoal para evitar que os bombeiros tenham que se dirigir ao quartel”. Por esse motivo, a página sofre alterações mensalmente devido à mudança das escalas de serviço. Contudo, nesta página é também possível encontrar informações relativas às actividades desenvolvidas pelos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina da Serra, bem como a sua história, plano de formação e um “link” de perguntas e respostas, entre outros. De acordo com o responsável pelo projecto, esta

página regista muitos acessos, sobretudo de bombeiros que “a acham útil e cómica porque se identificam com os conteúdos publicados”.

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ACTUALIDADE ABERTURA

Apoios no valor de 9.500 euros

Junta financia colectividades A Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, na reunião do dia 5 de Abril, deliberou atribuir 9.500 euros a várias colectividades da freguesia que se dedicam ao desporto amador, ao desenvolvimento da cultura e que prestam apoio social. O A g r up a me nt o 1211 – Escuteiros de Santa Catarina da Serra conta com 250 euros para o desenvolvimento de actividades de carácter humanitário e cívico. Por seu lado, a autarquia vai atribuir à Associação Casa do Povo de Santa Catarina da Serra 150 euros para apoiar as actividades do Coro Infantil, 250 euros para a aquisição de instrumentos musicais e 100 euros para a participação em festivais. Porém, este ano a Junta local decidiu não atribuir qualquer verba para a realização das marchas populares em virtude de no ano anterior aquela iniciativa ter sido subsidiada, apesar de não se ter realizado. Já o infantário da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira disporá de 500 euros de apoio que pode, igualmente, ser utilizado na realização de eventos culturais. A Associação Social do Ulmeiro foi contemplada com 250 euros para despesas de funcionamento e os Bombeiros da Serra – Associação de Bombeiros Voluntários

vão receber 1.000 euros para a comparticipação no mesmo tipo de ajuda. Por seu turno, o Centro Cultural e Recreativo do Vale Tacão vai dispor de 250 euros, verba que se destina, igualmente, a apoiar as despesas de funcionamento. O lar de idosos do Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra vai receber 2.500 euros (a mesma verba que recebeu em 2003), enquanto o Grupo Desportivo e Recreativo de S. Guilherme disporá de 500 euros para apoiar o desporto amador nas classes mais jovens. Quanto à Fábrica da Igreja

Paroquial de Santa Catarina da Serra esta entidade vai receber 150 euros para apoiar os encargos com o funcionamento do jornal Luz da Serra. A Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra deliberou ainda atribuir ao Rancho Folclórico de S. Guilherme 350 euros para o desenvolvimento de actividades culturais e 250 euros para as despesas de funcionamento. Por fim, à União Desportiva da Serra vão ser entregues 500 euros para apoiar as classes mais jovens e as escolas, e 2.500 euros para as obras de investimento.

Teatro Juvenil No dia 17 de Maio, alunos da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra deslocam-se ao auditório Miguel Franco, no Centro Cultural Mercado de Santana, em Leiria, onde exibem a peça de teatro “O Nabo Gigante”. Trata-se de uma iniciativa inserida na décima edição do Festival de Teatro Juvenil. A peça retrata um velho que tinha uma horta da qual cuidava diariamente, até que um dia resolveu semear sementes de nabo. Mas um deles cresceu demasiado.

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NOTÍCIAS

Para angariação de fundos

Rancho de S. Guilherme promove almoço No próximo dia 16 de Maio o Rancho Folclórico de S. Guilherme realiza um almoço de angariação de fundos no salão de festas de S. Guilherme, em Magueigia, freguesia de Santa Catarina da Serra. Com o núcleo museológico em construção, a colectividade precisa de um grande esforço financeiro para suportar as despesas, sendo necessária a realização de fundos que suportem estas despesas. Daí que tenha surgido este almoço com o objectivo de angariar receitas. Da ementa consta sopa de legumes, o tradicional carneiro guisado ou carne estufada e para terminar a sobremesa. O jantar custará 10 euros por pessoa, mas as crianças só pagam se tiverem mais de 8 anos de idade. Para se inscrever nesta iniciativa poderá dirigir-se a qualquer elemento do rancho ou através dos números de telefone 919062140 ou 244741809.

Missão cumprida Não querendo deixar morrer as tradições da região, o Rancho Folclórico de S. Guilherme cantou às almas durante as semanas da Quaresma. Como era difícil percorrer todas as casas da freguesia, o rancho decidiu cantar em todas as cape-

las no fim das eucaristias semanais dos vários lugares. Assim, recolheu as seguintes verbas: Santa Catarina da Serra – 110.59 Euros; Magueigia – 228.47 Euros; Vale Tacão – 173.45 Euros; Vale Sumo – 145.11 Euros; Loureira – 79.19 Euros; e Chain-

ça – 125.71 Euros, num total de 862.52 Euros. Com as esmolas serão celebradas missas pelas almas e intenções de todos quantos contribuíram.

Florestas limpas A Associação dos Produtores Florestais do Oeste e Estremadura aconselha os agricultores a procederem à limpeza das florestas. Esta é a forma mais eficiente de combater os incêndios. Aos proprietários florestais a associação aconselha, se pretenderem limpar a sua floresta, a contactar através dos números 244815265 ou 967196490.

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ENSINO

O papel dos encarregados de educação no processo de ensino

Pais falam para pais Decorreu no dia 2 de Abril, no ginásio da EBI de Santa Catarina da Serra, uma palestra para pais e encarregados de educação, sobre a temática em ante-título, sendo orador Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional de Pais. Conscientes que o nosso papel de educadores não se pode cingir ao espaço casa, mas que tem de ter continuidade na escola, por vezes questionamo -nos como poderemos ajudar os nossos filhos na aprendizagem, razão do convite que a direcção da Associação de Pais da EBI endereçou ao orador. Como apresentação, aquele responsável afirmou que anda nestas tarefas há cinco anos e que está nisto motivado pelos filhos e pela necessidade de ajudar a escola. “Os pais têm de ter consciência que o seu papel é, cada vez mais, difícil porque se à escola cabe dar requisitos para que os alunos aprendam, aos pais caberá estarem atentos aos problemas dos filhos e dialogarem com eles numa relação afectiva”, disse. Quanto ao papel específico dos pais neste processo de ensino/ aprendizagem e, dado que a maioria não tem conhecimentos para acompanhar os filhos nos conteúdos programáticos, deixou algumas mensagens como resposta ao que os pais podem fazer: falar de afectos com os filhos; amá-los é saber dizer-lhes não; exigir-lhes lealdade; e saber negociar numa exigência mútua de compromissos. Questionar os filhos de como lhes correu o dia é simples, mas importantes formas de diálogo. Disse ainda que o ensino-aprendizagem na relação afectiva com a família é cada vez mais difícil dadas as incongruências do sistema e concretizou: “o currículo

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é demasiado vasto. Obriga os professores a darem conteúdos, sem tempo para os sistematizar na sala de aulas, deixando para casa (trabalhos de casa) essa tarefa, com a consequente falta de diálogo na família, nomeadamente aos fins de semana”. A escola tem de oferecer um “currículo essencial” com disponibilidade para outras actividades de interesse dos alunos, no espírito da reorganização curricular. Porém, “isso aumenta ainda mais a carga dos alunos”, considerou. “Os conteúdos disciplinares deverão ser reduzidos para que a escola possa desenvolver temas de interesse de e para os alunos e que possam ser debatidos em casa”, afirmou ao mesmo tempo que lembrou: “a avaliação de exames não é rigorosa porque os alunos são avaliados pelos critérios do corretor e não pelo que a escola lhes ensinou”. Por outro

lado, “também o horário de trabalho dos pais foi alargado até às 22 horas o que contribui para desmembrar a família”. Comentou a importância da entrada dos pais nos órgãos de gestão (como são a assembleia e o conselho pedagógico) numa acção vigilante e colaborante. Porém, aos pais, nas suas associações, caber-lhes-á, também, estarem atentos às políticas de educação nacionais no interesse dos seus filhos e da escola, independentemente de quem governa. Num discurso simples e fluente, o orador, ao terminar a sua palestra que durante duas horas cativou a assembleia, deixou uma mensagem final: “o que os pais pedem à escola é que ame os nossos filhos”. Contribuamos todos para isso. A direcção da Associação de Pais


ENSINO

EBI de Santa Catarina da Serra

A Humanidade, que futuro? O planeta Terra está em perigo! A floresta, berço do homem, que lhe deu o primeiro alimento, que lhe forneceu o primeiro abrigo, a primeira ferramenta, enfim que lhe deu toda uma vida, tem vindo a ser intensamente devastada, pelo Homem que, devido à sua ambição e cobiça, nem sequer olha para as consequências das suas acções. O luxo é tal que o Homem derruba indiscriminadamente florestas para aproveito dos troncos de apenas algumas árvores mais valiosas. É altura de a humanidade acordar para a Natureza, salvar e da sua extinção escapar. Mas será que ainda vamos a tempo?... Isso cabe a esta geração decidir. A espécie humana ao longo da sua existência tem exercido uma acção terrivelmente devastadora sobre a Natureza. Os incêndios florestais, os desbastes contínuos para a exploração das matérias-primas e o pasto excessivo são problemas que não param de aumentar. Todos os anos são destruídos cerca de 250.000 Km2 de florestas tropicais. As

consequências da desflorestação não se resumem ao enfraquecimento da relação simbiótica entre vida animal e vegetal. O aquecimento global do planeta e a diminuição da biodiversidade são outros efeitos da destruição dos espaços florestais. As florestas cobrem pouco menos de um terço da superfície do planeta, equivalente a 3866 milhões

de hectares, mas são o principal motor para o equilíbrio da vida na Terra. Ninguém tem dúvidas de que a nossa sobrevivência e bem estar estão claramente dependentes dos recursos existentes na Terra. Mas atenção, tudo tem o seu limite, daí a necessidade de o Homem apostar num desenvolvimento sustentado, tendo por base o conceito de gestão florestal. Que será de nós sem alimento? Que será de nós sem medicamentos? Que será de nós sem oxigénio? Perguntas que vos deixamos para reflectirem sobre o peso das nossas decisões do dia-adia que colocam em causa a nossa existência. O planeta já conheceu cinco extinções em massa de espécies, a última das quais determinou o desaparecimento dos dinossauros. A sexta seremos nós? Pensa e decide. A Natureza é um património comum a todos os cidadãos e a toda a humanidade. Por isso, junta-te e luta por um futuro melhor, salva e protege as florestas. Clube da Floresta “Olhar Verde”

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OPINIÃO

O currículo dos alunos na relação escola/família

Realidades e incoerências António dos Reis Oliveira * A presença de Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional de Pais, na Escola Básica Integrada, num debate sobre a temática “O papel dos Pais/Encarregados de Educação no processo Ensino/ Aprendizagem” levou-me a dissertar sobre o currículo dos alunos na relação escola/família. Numa das suas conclusões disse: “a carga horária dos alunos é tanta que não lhes resta tempo para a imprescindível relação afectiva com a família” . De facto, assim é. O decreto-lei 6/2001, que serve de suporte legislativo à reorganização curricular, como uma nova visão do currículo do aluno, preconiza nos seus princípios “coerência e sequencialidade entre os três ciclos”, “existência de novas áreas curriculares não disciplinares com temas a desenvolver do interesse dos alunos”, “a racionalização da carga horária lectiva semanal dos alunos”, “o reconhecimento da autonomia da escola no sentido da definição de um projecto de desenvolvimento curricular” e “a valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas em particular”. Estes princípios inserem, em si, fundamentos de uma prática pedagógica que trariam, com certeza, mutações no processo de ensino/ aprendizagem e na relação professor/ aluno e escola/família ao preconizar um ensino por competências centrado nas disciplinas e em temas de interesse dos alunos, sustentados por uma pedagogia do “aprender a aprender”. Essa seria a política correcta - na minha óptica - não fosse acompanhada de incoerências.

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A coerência e sequencialidade entre os três ciclos seria acompanhada de uma reestruturação dos conteúdos prometida em decreto, não concretizada até ao momento. Essa reestruturação levaria a uma redução dos conteúdos disciplinares, com mais tempo para os temas de interesse dos alunos, temas esses tratados nas áreas curriculares não disciplinares e que, inseridos no espírito no projecto curricular de escola, poderiam e deveriam ser debatidos em casa numa aproximação afectiva aluno/família, em vez dos conteúdos disciplinares que os pais, naturalmente, não podem acompanhar. O reconhecimento da autonomia da escola no sentido da definição de um projecto de desenvolvimento curricular, outra realidade cuja incoerência se verifica não só pelos primeiros princípios, mas também pelo facto de, na realidade, a escola não ter o mínimo de autonomia: nem financeira, nem pedagógica. Vejamos, o que era correctamente pedagógico ser um ensino baseado em competências, tendo por base as actividades a desenvolver em função dos conteúdos disciplinares e temas de interesse dos alunos está a ser desvirtuado pela introdução (pós-decreto) de um exame nacional que poderá inserir, em si, alguns “pecados” pedagógicos: primeiro, se não for estabelecida a matriz sobre os conteúdos nacionais a desenvolver obrigatoriamente por todas as escolas obrigará os professores a leccionarem todos os conteúdos (diversos e repetitivos) em prejuízo de um plano curricular de escola; segundo, a aprendizagem exige uma relação afectiva entre professor aluno. Qual o critério do corretor anónimo? Aprecia a síntese ou o desenvolvimento? O que avalia nas competências? As capacidades e atitudes? Evidentemente que não.

Só a quantidade de conhecimentos. Voltámos à escola transmissora. O que se pretende claramente não é avaliar os alunos mas antes avaliar a escola, independentemente de uma escola que partilha a pedagogia da inclusão, ou não, dos alunos. A realidade actual, que desvirtua completamente o decreto-lei 6/2001 cujos princípios me parecem correctos, é: aos alunos, às dez ou treze disciplinas, consoante os ciclos, foram-lhes acrescentadas mais três áreas curriculares não disciplinares; os conteúdos programáticos não foram reduzidos, faltando espaço para o debate e a sistematização dos conteúdos na sala de aulas, ficando para casa essa tarefa, em vez dos temas de interesse dos alunos; o que era presumível ser um currículo nacional adequado ao meio que projectaria o projecto curricular de escola, passou a ser um currículo nacional (grande e desarticulado) mais o currículo da escola; o exame nacional, sem matriz prévia e sem redução de conteúdos (incluído após o decreto-lei 6/2001), contraria todo o decreto, base de uma pedagogia centrada nos alunos e para os alunos. Se este exame para o 9.º ano, mesmo com estas premissas, ainda é tolerável, já o mesmo para os quarto e sexto anos será uma completa aberração quando foram definidas pelo Ministério da Educação competências gerais a adquirir no final do 9.º ano. São estas realidades que trazem os alunos desmotivados com a directa repercussão em actos de indisciplina. São estas as realidades e incoerências que afectam seriamente a relação afectiva aluno/professor, e aluno/família e, indirectamente a escola/família. Será que uma política educativa deverá estar sujeita às mutações de quem governa? * professor


ENSINO

Ludoteca itinerante Hoje, dia 23, a ludoteca itinerante “Malmequeres” vai deslocar-se ao Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, em Santa Catarina da Serra. A iniciativa começa às 10 horas e destina-se às crianças que frequentam o estabelecimento do pré-escolar e aos alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico, estando ainda aberta a participação de utentes que frequentam instituições de tempos livres. Durante a sessão, os participantes podem participar em actividades teatrais, atelier de brinquedos de madeira, entre outras acções lúdicas. A iniciativa, da Câmara Municipal de Leiria, deverá repetir-se dia 27 à mesma hora.

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DESPORTO

Passeio todo-o-terreno

Por caminhos perdidos Cerca de 60 viaturas participaram no passado sábado, dia 17, no Grande Passeio Automóvel promovido pela Associação de Desenvolvimento Social da Loureira. A iniciativa, que se realiza pelo terceiro a no consec ut ivo, envolveu ainda 30 pessoas na organização que tiveram o apoio de 15 bombeiros da freguesia. O percurso começou no lugar da Loureira, exactamente no espaço reservado à feira, passando por outras localidades. O passeio culminou na Charneca da Loureira. O objectivo deste encontro foi o convívio entre todos os participantes.

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DESPORTO

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ACTUALIDADE

Iniciativa pretendeu angariar fundos

Tasquinhas na Loureira O lugar de Loureira, na freguesia de Santa Catarina da Serra, realizou no passado fim-de-semana as tradicionais Tasquinhas, uma iniciativa organizada pela Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira. O início do evento teve lugar sexta-feira, dia 16, pelo meio-dia com som TSF, enquanto a abertura das tasquinhas ocorreu pelas 18 horas com os jogos tradicionais. A actuação do Duo Rui Feliciano começou pelas 21 horas. Na manhã de sábado, dia 17, decorreram os jogos tradicionais e pelas 21 horas houve a actuação do

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grupo Já Te Digo. O último dia de festejos, domingo, teve início com a celebração da missa solene às 14 horas que contou com a participação Orquestra Infantil/Juvenil de Santa Marta, da Loureira. A Orquestra de Santa Marta actuou também às 19 horas no recinto da festa. A iniciativa terminou com um momento musical pelo grupo Alteração 3, pelas 21 horas. Todos os lucros obtidos ao longo dos três dias de festa revertem para as obras que estão em curso do centro de dia da Loureira.


DESPORTO

Fernando Mateus, treinador da U. Serra

“Queremos o título e a taça”

A União da Serra está em posição privilegiada para conseguir a “dobradinha”. A equipa de Santa Catarina da Serra garantiu a presença na final da Taça Distrito de Leiria e está em boa posição para atacar o primeiro lugar da divisão de Honra nas poucas jornadas que faltam até ao fim do campeonato. Contudo, o treinador Fernando Mateus considera que nem tudo correu bem na corrente época. “Muita gente pensou que estávamos afastados da luta. Começámos muito mal a época, com três jogos sem ganhar. Mas recuperámos e a nossa segunda volta tem sido espectacular”, sublinha, recordando “os bons resultados da equipa fora de casa”. “Já na primeira volta a equipa fez mais pontos fora que em casa”,

recorda Fernando Mateus que justifica o facto com as dimensões do Campo da Portela: “o nosso campo tem uma largura reduzida e as outras equipas fecham-se e jogam em contra-ataque. Fora, as equipas jogam taco-a-taco e torna-se mais fácil jogarmos o nosso futebol”. O treinador admite que a União da Serra “é a melhor equipa do campeonato” mas precisa de o demonstrar “até ao final do campeonato”. “Estamos a demonstar que somos os mais fortes, mas, até ao final do campeonato, vão ser só finais. Há quatro equipas e qualquer delas pode ser campeã. Vai depender muito do factor sorte e da inspiração dos jogadores de cada equipa. Qualquer uma delas pode sagrar-se campeã”, lembra.

Na final com o Vidreiros Garantida é a presentaça da equipa de Santa Catarina da Serra na final da Taça Distrito de Leiria, frente ao Vidreiros, de Picassinos. “No ano passado fomos à final e perdemos. Agora voltamos a estar na final e queremos fazer melhor. Sabemos que é difícil, até porque não há favoritos, mas vamos tentar ganhar”, garante Fernando Mateus, que considera o Vidreiros “um adversário forte”. Por definir está o local de disputa da final da Taça Distrito. Fernando Mateus tem uma preferência: o Estádio Municipal de Leiria. “É o local indicado para as finais da taça. Como custou tanto dinheiro, a final da Taça Distrito de Leiria seria uma forma justa de lhe darem uso”, conclui.

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DESPORTO

Divisão de Honra

Arquivo

U. Serra sobe à liderança

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1.U. Serra 2.Nazarenos 3.Vieirense 4.Sp. Estrada 5.Ansião 6.ARCUDA 7.Óbidos 8.Juncalense 9.Vidreiros 10.Fig. Vinhos 11.C. Couce 12.Bombarralense 13.Avelarense 14.P. Vieira 15.Marrazes

24 25 24 24 24 24 24 25 25 24 24 25 24 24 24

GOLOS

P. Vieira Avelarense Marrazes Bombarralense Juncalense Nazarenos Ansião

2 2 1 1 2 1 1

16 3 5 53-14 14 8 3 42-15 13 9 2 37-15 14 5 5 44-23 12 6 6 39-23 12 6 6 29-23 10 5 9 36-31 8 6 1 26-38 7 7 11 25-32 7 5 12 27-44 7 4 13 20-33 4 9 12 20-34 3 12 9 26-41 4 5 15 27-60 4 4 16 14-39

PONTOS

27ª jornada C. Couce Fig. Vinhos Óbidos Sp. Estrada U. Serra ARCUDA Vieirense

Fig. Vinhos Óbidos Sp. Estrada U. Serra ARCUDA Vieirense C. Couce

EMPATES

1 2 1 0 1 1 2

DERROTAS

26ª jornada Praia da Vieira Avelarense Vidreiros Bombarralense Juncalense Nazarenos Ansião

JOGOS

Divisão de Honra VITÓRIAS

A União da Serra está em excelente posição para garantir o título de 2003/2004 da divisão de Honra. A equipa de Fernando Mateus venceu no passado domingo o Bombarralense pela margem mínima, a suficiente contudo para passar para a frente da divisão de Honra, aproveitando o empate entre dois dos outros candidatos, Nazarenos e Vieirense. A equipa orientada por Fernando Mateus está na liderança, com mais um ponto que Nazarenos (que tem mais um jogo disputado) e mais três que o Vieirense. Na caminhada para o título, a equipa da Santa Catarina da Serra recebe na próxima jornada o Juncalense. Mas o campeonato não promete ser fácil, pois na jornada seguinte, a 28ª, a União da Serra visita o Nazarenos, seguindo-se jogos com Ansião, em casa, e Vieirense, fora.

51 50 48 47 42 42 35 30 28 26 25 21 21 17 16


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