Jornal Dezembro 2016

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M E N S Á R I O D E S A N TA C ATA R I N A D A S E R R A - DEZEMBRO 2016 - 1€ PREÇO DE CAPA

FELIZ NATAL

Sobre a mesa, uma embalagem de velas da campanha “Dez milhões de Estrelas” e o meu pensamento baila na expetativa do Natal que se aproxima. Não há grandes luzes na ribalta da minha vida mas ao meu coração chega a lembrança da mensagem do Papa Francisco para o Natal de 2014. “O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor. Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma. O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida. Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida. Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne. A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros. Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor. A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor. Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos. A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior. O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano. DR

O espírito de Natal ilumina Santa Catarina da Serra Santo do mês

continua na pág. 3

Pensamento do mês

O bolinho no Ulmeiro Pedro Vieira - ForSerra

“Nunca discuta com um ignorante. Ele te rebaixará até ao nível dele e te vencerá por experiência” (Mark Twain)

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Desporto

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LUZ DA SERRA

13/11 – Tomás Rodrigues Neves Carvalho, filho de Daniel Ricardo Simões de Carvalho e de Lisa da Conceição Rodrigues Neves, do Pedrome. Foram padrinhos: António Miguel Rodrigues Neves e Ana Rita Simões Carvalho 20/11 – Simão Gonçalves Neves, filho de Alcino Vieira Neves e de Virgínia Ribeiro Gonçalves, da Loureira. Foram padrinhos: Jorge Pereira Ribeiro e Lucília Vieira Neves.

29/10 – Bruno Miguel Rodrigues da Rocha, de Arrentela, Viana do Castelo, e Marisa Brás da Cruz, da Loureira. Foi padrinho: José Filipe Rodrigues da Rocha; madrinhas: Lilia Judite Brás da Cruz; Cláudia Vieira Fetal e Celina Rodrigues da Rocha 29/10 – José António Filipe dos Reis, do Casal da Fonte da Pedra, e Filipa Henriques de Oliveira Caleiro, de Arrentela, Seixal. Foi padrinho: Miguel Henriques de Oliveira Caleiro; madrinhas: Elisabete Maria de Oliveira Caleiro e Tânia Sofia Brites Francisco Reis 5/11 - André Filipe Nunes Leal, da Loureira, e Alexandra Pereira das Neves, também da Loureira. Foram padrinhos: Willy Domingos Remédios e Ricardo Miguel Neves Gonçalves; madrinhas: Bruna Filipa Alves Manso e Maria Otília Rodrigues Pereira de Faria 10/11 – Sérgio de La Rosa Pedro, de Carvalhal Benfeito, Caldas da Rainha, e Helena Silva Rosa, da Loureira. Foi padrinho Bruno Carbone, e madrinha Tânia Leonor Silva Rosa Carbone

12/10 - Adelino Lourenço Alves, partiu para o pai no mês em que mais se fala de Nossa Senhora, aos 63 anos de de idade, casada com Alice dos Santos Constatino, da Donairia. 25/11 – Lídia Ferreira de Oliveira, solteira, da Cova Alta, partiu para Deus na Primavera dos seus 60 anos de idade 26/11 – Carlos Manuel Crespo Alves, viúvo de Maria Goreti dos Santos Gomes, da Quinta da Sardinha adormeceu no Senhor no entardecer dos seus 68 anos de idade

O Luz da Serra apresenta aos familiares sentidas condolências, une-se numa oração de louvor pela vida e suplica pelos irmãos que terminaram a sua peregrinação neste mundo.

DEZEMBRO

-- família paroquial --

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Maria da Conceição

Adelino Lourenço Alves

N: 25/06/1925 F: 14/11/2016

N: 03.07.1953 F. 12.10.2016

Olivais

Donairia

2016

Carlos Manuel Crespo Alves F: 26/11/2016

É com pesada dor que prestamos hoje uma última homenagem à minha Avó, Maria da Conceição.

Em nome da família quero agradecer a vossa presença e todas as mensagens de conforto que têm sido enviadas ao longo dos últimos dois dias. Todo este carinho tem sido um importante apoio para nos ajudar a enfrentar a nossa perda. Apesar da dor, o mais importante hoje é celebrar uma vida, pois foram 91 anos em que a minha Avó criou boas memórias. Criou boas memórias como mãe de família. Foi esposa, mãe, avó e bisavó e o seu sangue continua nos seus 6 filhos, 16 netos e 13 bisnetos...com mais um caminho. Uma família numerosa, mas que ela conhecia bem e de perto. Tinha sempre presentes histórias de cada um, datas de aniversário e sabia bem o que preocupava cada pessoa em diferentes momentos da vida, pois apesar da idade, tinha uma cabeça capaz e um coração cheio de amor para dar. Criou também boas memórias como membro da comunidade. E neste ponto gostava de recuar um bocado no tempo, pois desde jovem formou um par forte com o Avô Manuel. A Avó sempre foi uma âncora para o Avô e ambos decidiram dedicar parte da sua vida à comunidade que os rodeava. Juntos fizeram dos outros uma prioridade e a sua dedicação ficou presente em várias obras, como por exemplo a Cáritas. Mais presentemente, no lar Sonho dos Avózinhos, tive oportunidade de ver todos os dias de muito perto que era uma pessoa que gostava de conversar com todos - utentes e visitas – sempre transmitindo um ânimo positivo e uma palavra amiga. Esse seu espírito de comunidade esteve com ela até ao fim e vai deixar muitas saudades. Em último, mas com o maior grau de importância, criou boas memórias também pela sua devoção religiosa.

A sua fé era profunda e foi um exemplo de como se deve viver uma vida Cristã. Acabei de referir a sua dedicação aos outros, e essa é a parte externa, mas ninguém consegue viver uma tão exemplar sem ter internamente uma crença e uma devoção inabaláveis. Viveu uma vida inspirada pela Bíblia, pelos Santos e Jesus Cristo, e na sua companhia continuará. Também continuará na companhia do Avô, sei que estão juntos e que estão bem. Vamos ter muitas saudades, mas sei que ambos estarão a olhar por nós.

Partiu para o Pai no dia 12 de outubro de 2016 “A morte não é nada, Eu somente passei Para o outro lado do caminho” (Santo Agostinho)

Lino, Como tão carinhosamente te chamávamos. A tua vida foi rica de riscos e afetos, de grandes amizades e talvez de algumas desilusões. Os últimos anos foram de dor mas também de esperança. Quis Deus levar-te até Ele e escolheu o mês em que se fala e reza tanto a Maria, nossa Senhora e nossa Mãe, Senhora do Rosário. As melhores e mais lindas coisas do mundo não se podem ver nem tocar. Elas devem ser sentidas com o coração. As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar. Obrigado, pela pessoa que foste! Obrigado pela tua amizade e simplicidade! Vai ao encontro de Deus, que te acolhe com os braços abertos. Reúne-te com o teu pai, a tua mãe e a tua irmã. Olha por nós aqui na terra e pede a Jesus que aumente o nosso amor e a nossa fé. Adeus amigo! Até um dia!

A família agradecemos toda a solidariedade e amizade manifestadas nestes últimos anos difíceis da vida do Adelino e a presença no dia do seu funeral.

Agradecimento Partiu para o Pai o nosso utente Carlos Alves Foi nosso utente cerca de 10 anos, durante os quais, partilhamos momentos de vida com alegria mas também de algum sofrimento! Vivências partilhadas que enriqueceram as nossas vidas! Lentamente se foi despedindo da sua vida peregrina neste mundo. Partiu para o Pai e deixou-nos depois de nos fazer o pedido expresso de lhe ser feito um funeral humilde e pobre! Assim se cumpriu. O Centro Social paroquial está profundamente agradecido a este utente a todos os outros, amigos e benfeitores e familiares pela generosidade para connosco! Está também agradecido a todos os que o apoiaram durante a siua vida nesta casa. Deus lhe dê o descanso eterno e encha de bênçãos a vida dos seus familiares.

Foi com muita alegria, que no dia 19 de novembro festejaram as bodas de Ouro Matrimoniais Franclim Inês de Santos e Conceição de Jesus Pereira, da Loureira. Para melhor celebrar este dia tão especial para o casal, reuniram-se os seus 5 filhos, netos e alguns amigos num convívio com muita animação num restaurante da região. Muitos parabéns, com votos de muitas felicidades.

O jornal Luz da Serra pede desculpa pela notícia no mês passado, ter saído com um erro na data e na localidade. pub

Coleção 40 anos de Jornal Tenha em sua casa 40 anos de informação da vida da nossa comunidade. Casa Paroquial Junta de Freguesia ForSerra 917480995


DEZEMBRO 2016

Experiências de vida - 1ª (Pontualidade)

Sendo eu já um sénior, passei por várias experiências que fui retendo durante a vida profissional, não só pela sua relevância como pelos ensinamentos que fui colhendo e que vou procurar reviver de novo através destas crónicas. Com elas, espero transmitir aos meus leitores alguma pedagogia, especialmente para quem trilha ainda na vida ativa. Começo por me referir à pontualidade e seu cumprimento, partindo duma experiência vivida há 25 anos quando a empresa onde trabalhava me mandou tirar um estágio profissional de cinco semanas numa fábrica japonesa que nos fornecia tecnologia, situada próximo da cidade de Nagoia. A viagem aérea para o Japão terminou no aeroporto de Narita em Tóquio e era necessário viajar ainda de comboio para Nagoia, situada a cerca de 300km de distância de Tóquio. Utilizei pela primeira vez o comboio de alta velocidade, o “Shincansen”- alta velocidade japonesa. Para isso, dirigi-me ao terminal ferroviário para comprar a viagem e pedir informações sobre a viagem. Eu não sabia falar, ler ou escrever japonês, não entendia náda sobre os caracteres da escrita japonesa, apenas sabia inglês, mas fiquei desapontado ao saber que fora desta zona do aeroporto pouca gente falava inglês e então punha-se logo o problema: não sabendo nada sobre a língua escrita nem falada, como vou saber quando chego ao destino e como me vou dirigir para o hotel, uma vez que era domingo e só na 2ª feira teria assistência da empresa onde iria estagiar? Pedi ajuda na bilheteira onde não havia problemas de língua inglesa e então o senhor disse-me que não iria ter problemas, mesmo sem falar ou ler japonês e então explicou-me o seguinte: a sua plataforma de embarque é a número tal..., à hora de partida estará aí o seu comboio, cinco minutos antes da partida esteja na respetiva plataforma e no local assinalado no chão correspondente à porta de entrada da sua carruagem. O comboio parte à hora certa, fará algumas paragens no percurso, mas à hora de chegada a Nogoia sem atrasos nem avanços, o comboio pára, o senhor sai e está em Nagoia. No interior da carruagem há um monitor onde o senhor pode também seguir o percurso. Depois o senhor da bilheteira, amavelmente escreveu num papel em japonês o seguinte: por favor leve-me ao hotel com a indicação do nome, onde eu me iria hospedar, para eu o mostrar ao motorista de um taxi para me levar para o hotel, e sempre que andasse na cidade perdido me dirigir a um taxi e lhe mostrasse o mesmo bilhete. Depois rematou: como vê, não precisa de saber falar, ler ou escrever japonês, vai ter ao seu

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

destino sem perguntar nada a ninguém. Agradeci reconhecidamente e tudo correu conforme anunciado. No dia seguinte, começava o meu estágio e a partir daí fiquei entregue a um monitor que me foi orientando sem qualquer problema até ao meu regresso a Tóquio e a Portugal. Este caso é paradigmático da nossa cultura e modo de estar na vida. Quantos de nós quando viajam de comboio, apenas sabem qual a plataforma onde devem apanhar o comboio, mas não sabem se a carruagem que devem apanhar pára no início ou no fim da plataforma, essa informação não está disponível, só quando o comboio pára é que andamos apressadamente à procura dela. Nestas circunstâncias questiono-me sobre as dificuldades que têm as pessoas com dificuldades de mobilidade, que acabam por entrar no comboio muitas vezes na carruagem errada. Marcam-se as reuniões para uma hora e a reunião começa sempre 15 ou 20 minutos mais tarde e todos acham tão normal que nem questionam o atraso. Marcamos encontros e à hora marcada ainda não está ninguém, telefona-se e as pessoas dizem descontraidas, atrasei-me, estou a sair de casa, daqui a 10 minutos estou aí. A maior parte das pessoas acha tudo isto normal que ao chegarem nem pedem desculpa pelo atraso. A empresa onde trabalhei era uma multinacional suiça e quando marcavam encontros internacionais e se referiam a horários rematavam sempre: pontualidade suiça. À hora marcada estavam todos. Uma ocasião, um fornecedor de matérias primas, quando nos visitava, aparecia sempre com um atraso mínimo de meia hora, sem telefonar comunicando o atraso, até que um belo dia lá chega ele mais uma vez atrasado. Da receção informam-me que estava ali esse senhor para ser recebido, informei que aquela hora não tinha nenhum pedido de visita, não estava disponível e que voltasse a pedir nova marcação de visita. Assim foi uma maneira de por este senhor na ordem tal como merecia. A título de remate desta crónica, vem-me à mente uma piada referente a um funcionário que sistemáticamente chegava atrasado ao serviço até que um dia o patrão o chamou à atenção dizendo-lhe: Oh Manel, você chega sempre atrasado ao serviço, que diabo, isto é um péssimo hábito. Responde o Manel: deixe lá Senhor Joaquim, cheguei atrasado mas vou esforçar-me por sair a horas. José Narciso Santos

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Editorial O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos. Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício. A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado. Que neste Natal não lhe falte a Fé para acolher um Deus que vem de novo… Que não lhe falte familia para sentir o aconchego do Amor que se revela… Que não lhe falte a coragem para enfrentar de novo em cada dia os obtaculos da doença e da solidão com esperança… Que não lhe falte a capacidade de sonhar para ter a certeza de que , com Deus que vem o mundo e tu proprio serão melhores… Que te abunde a capacidade de perdão e compreensão perante as fraquezas dos outros… e quer não lhe falte o tempo para colocar sobre os seus ombros a cruz de alguém, nem que seja só por uns minutos. Deixo este poema de Natal

Continuação da página 1

P. Mário de Almeida Verdasca

Pároco e director do Jornal Luz da Serra

O Sonho de Maria Eu tive um sonho, José, que não pude decifrar… Celebravam o Natal, sem nosso filho chamar. Uma grande e linda festa, as pessoas preparavam, Mas do nosso menininho, elas nem mesmo lembravam.

Decoraram e iluminaram, a casa, com grande pompa! Gastaram muito dinheiro, fazendo uma enorme compra! Engraçado, mas não vi, presentes pro nosso filho, Entre todos os pacotes, enfeitados com fitilho… Muitas bolas coloridas, na árvore penduradas, - Coitadinho do pinheiro, teve a raíz arrancada! Um anjo, bem lá no alto – esse sim, gostei de ver, Lembrei da anunciação, antes de Jesus nascer!

Ao trocarem os presentes – melhor mesmo que eu não visse Nem falaram em Jesus, como se não existisse! Celebrar aniversário de alguém que não está presente… Você entende, José? Não é pra ficar doente? Acho mesmo que meu filho, ficaria tão confuso… Se aparecesse na festa, o achariam “um intruso”! Não ser desejado, é triste, depois do grande calvário… Dando a vida pelo irmão, num triste e cruél cenário! Ainda bem que foi sonho… pois muito triste seria, Ele voltar para a Terra, sentir que ninguém queria! Mais um Natal, este, agora, em que eu iria dar à luz, Sem saber se o povo entende, a grandeza de Jesus!

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LUZ DA SERRA

-- comunidade --

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Construção: Canadá quer recrutar 400 portugueses por 5500 euros/mês O Canadá vai recrutar um mínimo de 400 trabalhadores portugueses da construção, oferecendo salários dez vezes superiores aos praticados no mercado de trabalho interno e condições que, em princípio, agradam ao Sindicato da Construção, disse hoje fonte sindical. Em conferência de imprensa realizada no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, adiantou que o sindicato vai colaborar na promoção de sessões de esclarecimento sobre estas ofertas de emprego, que serão realizadas entre 30 de Agosto e 14 de Setembro em seis regiões portuguesas. «Mas depois sairemos do processo e só reentraremos nele se houver algumas arbitrariedades ou ilegalidades», explicou o dirigente sindical. Um trabalhador da construção aufere em Portugal uma média de 3,14 euros à hora, o correspondente a 545 euros mensais, e os empregos no Canadá, área de Toronto, serão remunerados a 32 euros a hora, o equivalente a um salário mensal de 5500 euros, segundo as indicações recebidas pelo sindicato e agora reveladas.

- CURA PARA O CANCRO PODE TER SIDO ACIDENTALMENTE DESCOBERTA E RESIDIR NA MALÁRIA Cientistas dinamarqueses podem ter dado um passo gigante na investigação para a cura do cancro, ao descobrirem acidentalmente que a proteína da malária é eficaz na luta contra a doença. Os investigadores estavam à procura de uma forma de proteger mulheres grávidas da malária, doença que ataca a placenta. E perceberam que a proteína da malária ataca também células cancerígenas. COMPROU BANANAS QUE PODERIAM TER SIDO FATAIS!! Abby Woodgate, uma mulher de 30 anos que vive em Colchester (Inglaterra), fez uma descoberta nas suas bananas que poderia ter-se transformado numa tragédia. Depois de ter visto uma bossa branca numa de suas bananas, ela pensava que se tratava de bolor. Mas quando ela tentou removê-lo com um palito, ela rapidamente percebeu que eram ovos de uma aranha tropical! Depois de atirar bananas e aspirar alguns ovos que tinham caído no chão, ela entrou ime-

Estamos hoje aqui reunidos para celebrar uma data muito especial. Uma longa caminhada que começou há 50 anos, e que de forma nenhuma poderia ser esquecida.

Tanto nós como vocês fomos abençoados: nós, por podermos ter os pais que temos, e vocês porque juntos conseguiram fazer o vosso caminho, nem sempre fácil, com decisões difíceis de tomar mas, sempre seguiram em frente. Puderam ver nascer as vossas filhas, mais tarde vê-las casadas, e de seguida vieram os netos. Viram-nos crescer e puderam acompanhá-los, e ainda assistiram ao casamento de um deles! Tudo isto é bonito de se ver e acompanhar, embora em momentos menos fáceis pudessem achar que nunca lá chegariam, ou até que pudessem usufruir desses belos momentos. Pois aqui estamos todos hoje, filhas, família, alguns padrinhos do vosso casamento, e alguns amigos.

A Vigararia de Fátima Peregrinou a Fátima em Ano de Centenário As paróquias da Atouguia, de Fátima, de Santa Catarina da Serra e de São Mamede foram as primeiras a realizar a sua peregrinação vicarial ao Santuário de Fátima, no passado dia 12 de novembro. Iniciou-se, assim, o ciclo de peregrinações ao Santuário da Cova da Iria, que irá marcar este ano pastoral na Diocese de Leiria-Fátima. Foram umas centenas de crentes que participaram na tarde e na noite que estava triste no tempo mas cheia de ânimo na Alma. Depois da saudação a Nossa Senhora, a catequese sobre Fátima onde estavam um grande numero de crisnças pais e jovens da nossa comunidade paroquial, a eucaristia foi a acão de graças com a Mãe que nos diz “O meu imaculado coração conduz-vos até Deus”. O Rosário na Capelinha e a vigília na Basílica do Rosário foram a resposta ao pedido feito pela Senhora vestida de branco aos pastorinhos “Rezai, rezai muito…” E como alguém me dizia há uns tempos: “a família tem de estar sempre unida, para os bons e para os maus momentos. Essa é a função da família”. Por isso estamos aqui hoje, para vos desejar muitos parabéns e felicidades para muitos mais anos, e que nunca se esqueçam deste dia especial.

Beijinhos das vossas filhas, genros, netos e netas

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DR

O Corpo Nacional de Escutas da Região de Leiria associou-se às comemorações do Centenário das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos de Fátima, através de uma instalação cenográfica instalada na “loja” da Casa do Cabido da Sé de Leiria, na Rua de Alcobaça. Durante todo o ano destas comemorações, estará patente neste espaço concebido pela Junta Regional de Leiria e construído com o apoio do Santuário de Fátima, pretendendo assinalar uma presença da efeméride na cidade de Leiria, sede da Diocese de Leiria-Fátima. O espaço tem por objetivo informar o público em geral das diversas iniciativas religiosas e culturais promovidas pelo Santuário de Fátima, mas também divulgar o projeto “Maria´s Way”, uma proposta da Região de Leiria para todo o CNE e comunidade em geral.

RECOMENDAÇÃO DA CRUZ VERMELHA A NÍVEL MUNDIAL O pessoal das ambulâncias e emergência médica que presta assistência nos acidentes da estrada, constata que os sinistrados têm um telemóvel consigo. No entanto, na hora de intervir, muitas vezes esse pessoal não consegue descobrir qual a pessoa a contactar na longa lista de telefones existentes no telemóvel do acidentado. Para tal, a Cruz Vermelha lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem na sua lista de contactos o número de telefone da pessoa a contactar em caso de emergência.

DR

DR

- Jovens entregaram um presente ao diácono e o Bispo pediu-lhes “coragem” Os participantes no “dia aberto” promovido pelo Seminário Diocesano durante esse domingo receberam o convite de António Cardoso para estarem presentes na sua ordenação diaconal. Muitos aceitaram e acompanharam-no na celebração. No final da Missa, alguns adolescentes e jovens desse grupo foram entregar um presente ao novo diácono: uma caixa onde colocaram as orações e desejos que resumiam a experiência vivida no SemináriO

Queridos Pais

2016

diatamente em contacto com o supermercado Tesco. Poucas horas após a sua chamada, especialistas em controle de pragas estavam em sua casa.

NOTICIAS DIVERSAS

No passado dia 19 de Novembro de 2016 celebraram-se as bodas de Ouro, pelo Padre Mário, na Igreja de Santa Catarina da Serra, de Domingos Moreira Rodrigues e Maria da Purificação Mendes. Com a presença das suas filhas, netos, familiares e amigos. Um muito obrigado a todos pela presença.

DEZEMBRO

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DEZEMBRO 2016

África Suplicante Maria Primitivo

Prometi e venho cumprir. Partilhar um pouco a minha veia missionária. Paixão de infância, só concretizada na idade madura, mas sem cortes na vida toda dentro da alma. Trata-se de uma viagem diferente com as mesmas cores. Missões. Não foi um passeio dos alegres, mas menos dos tristes, apesar de eu estar sem saúde naqueles dias. Uma forte constipação com as consequências que sempre a acompanham. Foi e voltou comigo como tempero do prato a oferecer, neste caso às missões e a quantos nelas colaboram. Um sacrifício apenas. Desta vez não podia ser África, mas levei-a comigo. Lá no destino encontrei missionários velhinhos que trabalhavam nos sítios por onde passei. Acusaram logo o meu nome e presença. Conheceram-me de imediato, o que não aconteceu comigo em relação a eles. Escusado relatar o acontecimento feliz. E as lágrimas afloraram os olhos embaciados dos santos anciãos. Longe de os imaginar ali logo após uma viagem muito cansativa desde Lisboa até quase ao sopé dos Alpes. Um dia inteiro de avião até Milão, de auto carro até á estação de caminho-de-ferro e dali comboio até Verona. Tudo foi bem mesmo muito cansativo. Anoitecia quando chegamos e nos levaram á casa principal do Instituto dos missionários Combonianos ainda distante da estação. Casa enorme antiga mas cuidada e bela. As suas bonitas capelas, são templos de adoração contínua, pois ali permanecem a maior parte dos missionários que deram a vida pelas missões enquanto as forças físicas esticaram. Agora permanecem diante do sacrário com a vida interior em diálogo com o Senhor. Levantam-se cedo e a Eucaristia que logo vão celebrar desperta-nos do sono e os seus cânticos mais parecem de jovens entusiasmados. Está um grupo de gente mais nova, pois a casa assim o reclama e dali parte orientação e assistência aos navegantes da barca. É a cidade diocese onde nasceu e cresceu o fundador. Onde estudou e alimentou a sua vocação lutadora até á morte apenas com cinquenta anos de idade. Foi bispo e missionário no Sudão. Viveu com intensidade a desgraça da Negrícia, como tratava os negros e gritava, ou Africa ou morte. Tivesse eu mil

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 527 - Dezembro de 2016 Ano XLI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

vidas e todas dava á Missão. Foi o grande profeta de África, o conhecedor e sábio formador de almas missionárias, apaixonadas pela evangelização destes povos. Sabia que evangelizar é salvar para a eternidade feliz e vida terrena em paz. Esta não vence sem a estrada do Evangelho. Dito isto continua a História da viagem. No dia seguinte de manhã Seguiu-se o destino rumo á nova casa só para velhinhos e doentes do Instituto. Uma Maravilha. Tudo construído pelo Estado com o recheio necessário á situação. Maravilhosa e inteligente construção num sítio paradisíaco, tem serviço médico permanente, enfermagem, e transportes, pessoal de serviço comunicações etc. tudo ao cuidado do estado. Todo o tempo em que for necessária. Não funciona lá mais nada. Só o cuidado daqueles que tudo deram e nada receberam para sua subsistência nestas situações. Á nova capela vem diariamente participar na Eucaristia no interior da casa, bastante gente de ali á volta, o que dá muita alegria aos idosos. Isto foi expontâneo, só pediram licença as primeiras pessoas. Ali, na sua cadeira de rodas está o nosso amigo Sr. P. Manuel João. Todo ligadinho a esta companheira, a quem os colegas chamam o seu altar. Trabalhou por cá nas suas férias e gostava muito de ajudar o Pároco. Nunca se negou a ir perguntar se precisava de ajuda e fazia isso com muita alegria. Confissões tardes inteiras, e outras coisas que lhe fossem pedidas. Mandou logo saudações para este povo e para o Senhor P. Mário por quem rezava também. Nunca um ai de queixume e o sorriso é permanente. Totalmente dependente dos outros, despeja conforto sobre todos. De Roma onde tanto estudou e trabalhou na direção da casa e das missões e esteve nesta doença vários anos, tem a distância de mais de 800 kms .Pois, é quase diariamente visitado por gente de Roma ás vezes em grupo, e chegam a passar lá fins de semana sem sair da zona, pois têm que alimentar-se fora e dormir, visto ser o Estado a pagar as despesas e existe controlo como é evidente. Levam crianças que ele batizou cujos pais preparou devidamente para o matrimónio. Há bastantes e

são os próprios noivos a escolher e dirigirem-se ao sacerdote que lhes inspira devoção e confiança. Gente de todas as condições, operários ou doutores. Outros missionários se dispõem a este serviço ou semelhantes. Com estas visitas de Roma não tinha dificuldade em enviar ofertas que tinha comigo. Poucas sim, mas a fazer falta no destino. Também por lá passam padres da casa de Roma para o visitar e que dão o verdadeiro destino com rapidez. Passados quatro dias já acusavam e agradeciam de África. Daqui é que as notícias me chocam. A pobreza aumenta a fome e a sede estão a ceifar muitas famílias e onde faz mais vítimas é nas crianças. Mesmo o voluntariado escasseia por aquelas zonas, onde não há recursos de espécie alguma. Com os governantes que têm os terrenos sem propriedades de culturas para consumo ou exportação, sem chuvas nem reserva de água, as doenças devoram as pessoas, e o mundo fica silencioso e os bem instalados ainda acham pouco. Meus ricos meninos deserdados de direitos fundamentais a quem não posso acudir como desejo. Deus um dia abrirá as portas da sua justiça e misericórdia. Não é possível nem necessário dizer mais. O leitor tem inteligência e coração. Neste momento informo as ofertas chegadas, toda agente pediu anonimato. Da loureira uma amiga enviou 40 euros, outra da Fátima 10 euros. Dois amigos, um 150 euros outra senhora 30 euros. Do Canadá vieram 100 euros para celebrar missas por seus familiares, anónima do Ulmeiro,10 euros para celebrar missa pelas almas do purgatório. Era o mês das almas, e há tantas esquecidas. Penso não ter omitido nenhuma. Agradeço, rezo e decerto o fazem os beneficiados, com muito carinho como sou testemunha. Um dia um rapazinho, pegou na ponta da minha saia e disse assim na sua língua em francês muito carinhoso. Diz às senhoras de Portugal que nos deem pão com o teu dinheiro. Nós temos tanta fome e a mamã chora, não tem. Santo NATAL COM PÃO. E com PAZ . Amiga de todos.

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A família

O que aqui já se disse, acerca da família, e que não era doutrina minha, embora empregasse linguagem simples e concreta para todos entenderem, era da Palavra de Deus e Doutrina da Igreja, com achegas do bom senso comum, que deve servir a todos, sejam ou não crentes. Mas eu sinto que o coração humano não foi pensado para a descrença absoluta. Todos têm mais ou menos momentos de se questionarem. Mas manifestemse como entenderem sem beliscar os crentes. O telhado azul é o mesmo para todos. A voz da razão e do coração, que tantos reivindicam, como principal caminho a seguir, só Deus julga, mas continua silencioso nos seus planos e juízos. Enfrentemos a família como lugar de Crescimento cimentado de cada individuo, no sentido de Viver e saber encarar a VIDA na sua totalidade. A vida humana é algo tão sublime, que dificilmente se avalia e respeita como merece. A sua origem teve uma ordem direta do Criador. FAÇAMOS O HOMEM Á NOSSA IMAGEM E SEMELHANÇA. (GN,CAP 1 V,26) e seguintes. Sublime, que VINDA na origem criada á imagem e semelhança do Criador, não pode resumir-se a um curto prazo na terra, mas continuar a sua imagem e semelhança com DEUS para além desta passagem respeitável para o outro lado. As semelhanças com Deus São algo de Si próprio, que ELE não deixará de ter, porque é eterno. As vozes cá de baixo, nunca terão vida eterna. Só existe nas vozes Que vêm do ALTO. Essas ninguém conseguirá extinguir. Passa tudo, expecto essa VOZ ou PALAVRA. Essa é para todos, os que livremente e com humildade a aceitarem e se dispuserem a reconhece- la. Há humanamente o dever e direito de cada família sentir a sua singularidade e privacidade, mas também usar o dever de agir como membro da grande família humana. De ser cidadão ou cidadã do mundo. Abrir-se á família comum. A Humanidade inteira. Estamos ainda integrados, cada um em seu país noutra família. Todo o mundo tem as suas famílias políticas. Deviam como na família particular trabalhar de acordo com o melhor para todos. Buscar o discernimento de modo

Maria Primitivo

a haver entendimento e harmonia. Mas o que se vê é complicação, ignorância profunda das realidades e elementos fornecidos com grande falta de clareza e verdade. As assembleias são aulas de má educação muitas vezes. Não são corajosos para aceitar as suas falhas e acreditarem nas capacidades uns dos outros. Estamos a ficar fartos de roupa suja na praça pública, e de expressões falsas e totalmente caluniosas. Até os pobres e menos dotados ou letrados notam as faltas de valores, e Comparam as diferenças. Os risos cínicos e sorrisos mesquinhos á vista de todos, são ridículos. Não faltam só as verdades nos diplomas académicos, mas o rigor de um ensino básico. Olhares mesquinhos, distorção de ideias, enfim, todo um espetáculo de pouca educação e arrogância quanto baste. Apreciamos a verdade com convicção e prática. Não nos interessa uma promessa que sabemos não vai poder ser cumprida, mas coberta com qualquer tirinha de linguado. Basta de seringas disfarçadas, a chupar o sangue das veias de quem dá o corpo ao manifesto. Os impostos são para serem pagos, sem dúvida, mas antes espreitar os calos feridos de quem os paga. Venham experimentar no terreno o esforço de quem trabalha com honestidade, patrões e empregados. É preciso ser herói para hoje e aqui, se atirar a uma empresa. Criar postos de trabalho? É urgente, mas como? Os números estão calados. Falar alto só as assembleias da República, onde o conhecimento prático da dureza da vida, está muito ausente. Tal como a verdade dos factos. A alma de Portugal é o povo modesto que trabalha sem descanso e não dá ouvidos á política. O mais fraco exemplo de família construtiva de gente com VALORES!... a crise é maior do que se faz crer. Acorda e levanta-te nosso País, mas com o sonho da verdadeira liberdade que não vive fora da verdade da tua construção com mais de oito séculos de história.

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


LUZ DA SERRA

SÃO NICOLAU 06/12 Nicolau é amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma é o Santo mais popular da Igreja. Ele é Padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso, os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo. Filho de nobres, Nicolau nasceu na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado Bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Segundo alguns historiadores, o Bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325. Após a morte dos seus pais, São Nicolau herdou uma

DEZEMBRO

-- sociedade -grande fortuna a que começou a distribuir entre os pobres. Ele se empenhou em ajudar secretamente, para que ninguém pudesse agradecer-lhe. São inúmeras as histórias de milagres que cercam a vida de Nicolau. Após a sua ordenação, São Nicolau resolveu: "Até agora eu pude viver para mim mesmo e para a salvação da minha alma, mas daqui em diante todo o momento da minha vida deve ser dedicado aos outros." E esquecendo a si mesmo, o Santo abriu a porta de sua casa a todos e tornou-se o verdadeiro pai dos órfãos e pobres, defensor dos oprimidos e benfeitor a todos. Morreu no dia 06 de dezembro de 326, em Mira. O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, Bispo de Constantinopla, que no ano de 842, relatou todos os milagres atribuídos a Santo Nicolau. A tradição diz que Nicolau costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição que veio a sua fama de amigo das crianças. São Nicolau é a figura do que-

Passeio à Feira da Golegã

rido Pai Natal.

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Oração: Senhor, pelos méritos de São Nicolau, concedeime a graça da bondade e zelo para com os mais aflitos, necessitados e em especial para com as crianças. Que eu saiba aprofundar em mim os dons que me destes, colocando-os em prática. Livrai-me da omissão e da preguiça. Amém.

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6 Santo do mês

Dia do Pijama

À semelhança dos anos anteriores, o Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra realizou, no passado dia 10 Novembro de 2016, o passeio à Feira Nacional/Internacional do Cavalo, na Golegã. Este dia foi especial para estes utentes, que frequentam as diferentes valências (Lar, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário) sobretudo os que nunca tinham visitado o referido certame e também por serem conduzidos pelo seu pastor Padre Mário Verdasca. De manhã, os participantes passearam pelo recinto da feira, seguindo-se o almoço no jardim da Santa Casa da Misericórdia, que os recebeu com muita amabilidade e simpatia. Os visitantes quiseram presentear esta instituição oferecendo um cesto recheado com licor da adega Joaquim d’Avó e os tradicionais bolinhos confecionados pelos idosos. A finalizar o almoço e o passeio, regressaram à feira para beber café, provar a ginja de Óbidos e fazer as compras de última hora. Foi um dia repleto de boa disposição, acompanhado de um sol maravilhoso que aqueceu os viajantes.

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No âmbito do projecto ”Todas as crianças têm direito a crescer numa Família” organizado pela Associação Mundos de Vida, a Creche do Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra juntou-se a esta causa. Todas as crianças vieram de pijama para a escola, e foram convidadas a realizar a sua primeira missão de solidariedade onde puderam contribuir com um pequeno donativo. As nossas crianças aprendem, assim, os valores da amizade e partilha, ajudando outras crianças a serem felizes.

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A Luz da Serra deseja a todos um Bom Natal!


DEZEMBRO 2016

-- sociedade --

AS INEXPLICAÇÕES DA VIDA

Tem acontecimentos na vida de todos nós para os quais nem sempre encontramos explicações razoáveis. Na minha vida não foi diferente e teve alguns, que muitos anos depois ainda não entendi por que se passaram dessa maneira. Vou aqui contar, pelo menos três casos, embora outros tenham acontecido. Servi o exercito em Moçambique. Fui soldado e posteriormente primeiro cabo condutor auto. Fiz a recruta no CICA de Lourenço Marques (atual Maputo), em 1968. Terminada esta fase, fui transferido para Inhambane, (terra da boa gente, aonde o Vasco da Gama aportou, mais ou menos no ano de 1500, conforme a História). Ali permaneci alguns meses. Era condutor do segundo comandante, mas ele mesmo conduzia o jeep e eu nada fazia durante o dia. Porém eu sabia que meu destino era o norte de Moçambique e que mais mês menos mês seria transferido para algum daqueles lugares a onde a guerra era uma realidade. Resolvi eu mesmo pedir a transferência para lá, pois assim eu teria a possibilidade de escolher um lugar melhor. Deram-me três lugares para os quais poderia ir e quando chegou a tranferência, tive a sorte de ser a localidade de Marrupa, na província do Niassa, ainda que ficasse em zona de guerra A-1, o máximo na classificação, era pouco provocada pelo inimigo. Assim, me enviaram para L. Marques a fim de embarcar num navio que me levaria para o norte. Embarquei no navio Império com destino a Nacala, aonde cheguei cerca de uma semana depois. Ali, peguei um comboio, com máquina a vapor, e percorridos mais de setecentos kms. Cheguei a localidade de Nova Freixo, de onde, uma vez por semana saía um auto carro para Marrupa, distante dali mais de mais de duzentos kms. Aos trancos e barrancos cheguei a Marrupa, fui colocado na companhia de caçadores de Marrupa. Ali encontrei alguns amigos e outros conhecidos, que me cercaram a fim de saber novidades da cidade grande. Para contar o primeiro caso, vou regredir no tempo. Ainda como civil os muitos amigos que tinha, havia um que era uma espécie de contador de histórias, umas verdadeiras e outras inventadas, mas que lhe davam um carisma muito grande e a onde ele se encontrava, sempre tinha gente ouvindo seus “causos” como se diz aqui no Brasil. Seu apelido era Matola (nome de uma cidade, junto a L. Marques, que até hoje tem esse nome). Todo o mundo conhecia o Matola ou pessoalmente ou por ter ouvido falar dele e de suas brincadeiras que faziam rir quem dele se aproximasse. Ele era do ano de 1967 e eu do ano de 1968. Portanto ele entrou no exército um ano antes de mim e isso fez com que perdêssemos o contacto. Voltando agora para Marrupa. Após alguns meses se soube que o Matola tinha morrido ou desaparecido. Quem o conhecia, e não era só eu naquele quartel, ficou triste. Esperavase mais alguma confirmação, que não veio. Ficamos

A Fé também cura

Dizia-me há tempos uma pessoa que após uma operação melindrosa o capelão do hospital lhe trouxe a Sagrada Comunhão e as violentas dores lhe passaram como que milagrosamente. Especialmente nos Estados Unidos diversos estudos têm constatado a relação entre a fé e a cura. Um estudo da Faculdade de Medicina de Dartmouth revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre aqueles que não encontravam conforto na religião. Num prazo de seis meses após a cirurgia, 21 pacientes morreram – mas entre os 37 que

acreditando que era verdade. Entretanto, várias companhias e batalhões foram informados de que deveriam nomear dois condutores para irem a L. Marques buscar uma viatura. Fui um dos nomeados. Poucos dias depois, juntos com outros militares de outros quarteis de Marrupa, e em cima de um caminhão fomos em direção a Nova Freixo, a onde apanharíamos o comboio para Nacala e dali para L. Marques. Quando o comboio parou, abriram as portas para entrarmos, a primeira pessoa que vi foi exatamente o Matola. Tive um baque no coração e até hoje me arrepio daquela cena de ver uma pessoa que considerava já do outro lado da vida. Abraçamo-nos e conversámos muito sobre o que eu sabia e o que realmente tinha acontecido. Era verdade que tinha desaparecido durante alguns dias, foi considerado morto pelo exercito e comunicado à família, que até missas mandou rezar por sua alma. Mas fiquei muito contente por saber que estava vivinho da silva e que iria continuar nos alegrando com suas histórias. Chegados a Nacala, embarcamos no Navio Império, que, entretanto tinha ido a Portugal levar militares e buscar outros. Zarpou dali o navio e no Canal de Moçambique fomos fustigados por um terrível temporal, que obrigou a maioria dos militares e eram centenas, a ficar na cama, durante dias. Entre esses estava eu que não suportava aquele subir e descer do navio com mar muito revolto. Finalmente chegamos a L. Marques são e salvos. Na volta ao norte de Moçambique, nos separamos e até hoje nada mais soube sobre ele. Aqui termina o primeiro caso. O segundo caso foi mais emocionante, pelo menos para mim. Em L. Marques fomos colocados no Batalhão de Engenharia, aguardando ordens para pegar a viatura e seguir nosso destino, que era o norte de Moçambique. Havia militares dos mais diversos lugares. Então fomos divididos em sectores, de acordo com o lugar para onde iriamos. Começava com o sector A, depois o B; o C; o D; o E; (que era o meu) e finalmente o F. Demoraram mais de trinta dias para sair a primeira coluna militar. Finalmente saiu o sector A, dias depois o sector B, depois o C, logo a seguir o sector D. Estava chegando a minha hora que era o sector E. Para minha surpresa e a de todos os que iriam junto comigo, saiu o sector F e nosso sector ficou. Passaram-se alguns dias e veio a triste notícia de que o Batelão em que atravessavam o Rio Zambeze tinha afundando, tendo morrido cento e um homens e perdido todas as viaturas, dada a correnteza e a profundidade do rio, embora já estivessem perto de desembarcar na localidade de Mopéia na Província da Zambézia. Este é um dos maiores rios de África e aonde foi construída a barragem de Cahora Bassa. Quis contar este caso, pois não entendo até hoje por que razão pularam o sector E e em nosso lugar mandaram embora o sector F que teve a infelicidade de ter terminado dentro daquele caudaloso rio e que provocou uma triste manchete nos jornais e tvs do mundo inteiro.

se declararam "profundamente religiosos" não ocorreu nenhuma morte. Um outro estudo dá conta de que as pessoas religiosas se restabelecem mais depressa após uma operação: os praticantes assíduos levam de 4 a 5 dias a sair do hospital após uma cirurgia. Os que não são religiosos precisam de cerca de 12 dias. Na verdade, esse é um fenómeno que tem chamado a atenção de muitos estudiosos ao redor do mundo, pois está ficando evidente que a fé capacita a viver mais e melhor. Cultivar, pois, a fé e a esperança nos doentes é meio caminho andado para a cura. Fazem bem aqueles médicos que dizem ao doente que, se ele é religioso, reze a Deus com muita fé e Deus o ajudará a ultrapassar a doença.

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Sorte minha e azar daqueles que foram em meu lugar? Se tivessem seguido a ordem alfabética eu certamente estaria entre aqueles que morreram, alguns dos quais acredito que estão lá até hoje. Não entendi o que aconteceu, mas como muitos devem recordar, foi um facto no ano de 1969 e fico pensando se a pessoa que enviou o sector F no lugar do sector E, não sabia a ordem alfabética ou eu e aqueles que estavam juntos comigo tivemos sorte naquele dia. Fica aqui a dica para quem tiver uma opinião mais formada que a minha. O terceiro caso, se inicia com a saída do sector E com destino ao Norte de Moçambique. Deixamos L. Marques no dia 20 de Maio de 1969 e chegamos à cidade da Beira uns dois a três dias depois. Ali ficamos retidos durante uns 20 dias. Finalmente deram ordem para continuar a viagem. Dias após a saída da Beira chegamos a uma localidade chamada Inhaminga. A minha viatura era a primeira, logo atrás do comandante da coluna. O comandante era um capitão da cavalaria de difícil trato e que não era estimado por ninguém. Ele parou o seu jeep do lado de fora do quartel e deu ordem para que eu adentrasse no quartel e estacionasse em determinado lugar. Quando eu estava entrando na porta de armas reparei no sentinela que ali estava de guarda. Disse para mim mesmo, que conhecia aquela pessoa. Estacionei o meu unimog e esperei que o rapaz fosse substituído e logo fui falar com ele, perguntando-lhe de onde ele era. Respondeu que era de Leiria, mais propriamente de um lugar chamado Vale Tacão. Identifiquei-me e acabamos chegando à conclusão que tínhamos andado na mesma escola, na Quinta da Sardinha. Foi uma alegria muito grande encontrar ali um conterrâneo naquele meio da África. Fomos tomar uma cerveja e conversamos bastante para comemorar aquele inesperado encontro. Por coincidência foi nesse dia que o homem chegou à lua. Não lembro o nome dele, mas acredito que se este artigo for publicado e ele o ler, vai se lembrar desta história. E aqui termina o terceiro e último caso. Todos eles marcaram minha vida de alguma maneira e por isso os estou contando aqui. Mas analisando o conjunto da obra, em todos fui beneficiado. No primeiro meu amigo não morreu, no segundo eu não morri e no terceiro um encontro inesperado no coração da África, com alguém amigo de longa data. Tirando a triste sorte do sector F o final foi feliz para mim. Espero que tenham tirado alguma conclusão das minhas histórias. Se foram coincidências, se foi sorte, ou foi o destino que quis confundir os meus neurônios e não me deixa chegar a uma razoável conclusão. Ou terá sido o Anjo protetor que estava de olho a cada passo da vida? Um abraço. Carlos Manuel Marcelino Batista.

A doença não é dada por Deus mas fruto da imperfeição da natureza humana. Só Deus é perfeito. Todos nós estamos sujeitos ao mal. Não se deve dizer a um doente que o seu sofrimento é uma prova do amor de Deus. Jesus também não escolheu a morte na cruz mas sujeitou-se-lhe pois esse foi o caminho que os homens lhe prepararam e Ele aceitou-o para dar testemunho da missão que o Pai lhe confiou e que era o de fazer tudo para salvar os homens. Lutar contra a doença é obrigação de todos. Habituemonos a rezar, pois, por todos os doentes, sobretudo os nossos familiares e conhecidos. A oração e a fé tem grande poder.

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-- comunidade --

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Presidente da República vai II Gala do Agrupamento de condecorar Aristides Sousa Escolas Caranguejeira – Mendes, um dos “justos” ho- Santa Catarina da Serra menageado pela Escola B. de Santa Catarina da Serra título Aristides de Sousa Mendes – Uma Jornada Afetiva. Foi também nesta altura que inauguramos um espaço que foi denominado Jardim dos Justos, é um lugar de memória e de honra, não só a Aristides de Sousa Mendes, mas também a Humberto Delgado. Todo este trabalho fez parte do nosso projeto Exemplos de Coragem numa Educação para o Futuro, projeto que foi reconhecido por Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO, como merecedor de integrar a nossa escola na Rede de Escolas UNESCO, passando a Escola Básica de Santa Catarina da Serra a fazer parte de um programa internacional para a cooperação e educação de qualidade para todos. Como Escola UNESCO que somos, continuamos a educar os nossos alunos com exemplos de coragem, para que sintam que pertencer a uma Escola UNESCO os torna mais participantes de uma cidadania consciente, que se pretende cada vez mais ativa, solidária e libertadora.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou em Nova Iorque que vai condecorar a título póstumo o cônsul português Aristides de Sousa Mendes com a GrãCruz da Ordem da Liberdade. O nosso projeto de candidatura à UNESCO teve por base a história de vida deste grande Homem, símbolo de coragem que, durante a II Guerra Mundial salvou do regime nazi milhares de judeus e outros refugiados, emitindo vistos sem autorização do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, o que lhe valeu um processo administrativo, a demissão e consequentemente morrer na miséria. O nosso tributo a este herói foi realizado há dois anos, quando o seu neto, António de Sousa Mendes, foi convidado para participar na cerimónia de homenagem, assistindo a um trabalho realizado pelos alunos demonstrativo da vida e obra do seu avô, acedendo a colaborar com a escola disponibilizando materiais inéditos que permitiram elaborar uma apresentação digital, que hoje faz parte da pen de trabalho que acompanha o manual de História de 9.º ano da Areal Editores, sob o

No dia 30 de outubro decorreu no Teatro José Lúcio da Silva a II Gala do Agrupamento de Escolas Caranguejeira – Santa Catarina da Serra. Trata-se de um evento que destaca o reconhecimento do esforço e do trabalho desenvolvido por todos os membros da comunidade educativa, no sentido de promover a formação integral dos alunos, garantindo iguais oportunidades de aprendizagem. Os momentos de música, de canto, de dança e de teatro apresentados foram ilustrativos das realizações dos alunos nas várias áreas em que se empenharam ao longo do ano letivo. Coube aos representantes das autarquias a entrega dos Certificados de Mérito e de Louvor aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos. Foi um momento importante de celebração do empenho, mérito, louvor e excelência de todos aqueles que são os alunos de hoje e os construtores do amanhã.

Olimpíadas da Matemática – 1.ª Fase

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Uma vez mais, as escolas do Agrupamento aceitaram o desafio da Sociedade Portuguesa de Matemática e participam nas XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Trata-se de um concurso de problemas de Matemática, dirigido aos estudantes, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática. Os problemas propostos neste concurso fazem, sobretudo, apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos alunos. O concurso decorre em três fases. A 1.ª fase decorreu no dia 9 de novembro de 2016 na escola, onde 30 alunos em duas horas realizarem a prova. Desde já, todos os alunos que aceitaram o desafio estão de parabéns por aproveitarem esta oportunidade de porem à prova as suas capacidades e competências. Os apurados irão a uma segunda fase, que funciona como uma final regional, que decorre em algumas escolas do país.

“Mostra-me os teus olhos...”

Entre os dias 5 e 6 de janeiro, das 17h30h às 18h30, vai realizar-se uma ação de Rastreio de Acuidade Visual gratuita para toda a comunidade na Escola Básica de Santa Catarina da Serra. O objetivo desta ação qualitativa visa despistar eventuais anomalias de acuidade visual, através de vários testes que serão efetuados à visão.

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra. Ao assinar o jornal está a ajudar a sua terra! 917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Redacção: Todas 3ªs e 5ªs Feiras, das 10h às 18h (Edifício da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça)


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Tradição continua no Ulmeiro no dia do Bolinho

na ASSUL presenciado com uma boa sopa da pedra confecionada pelas amáveis cozinheiras também elas do Ulmeiro. Para além de tudo isto houve direito a uma grande fogueira onde se assaram as castanhas, estas como é óbvio nunca faltam num magusto, e bailarico feito pelo organista João Vitor. Desta forma e em nome dos jovens, agradecemos a todos os que nos receberam em suas casas e não deixaram esta tradição morrer e também a todos os envolvidos na preparação e execução do magusto. De facto são estas tradições que nos levam a dizer que esta é UMA TERRA DE VALORES! Rafael Fernandes.

A Escola Básica de Santa Catarina da Serra uma vez mais participou no Festival Cultural e Gastronómico “Chícharo da Serra”, este ano já na sua 11ª edição. Trata-se de um evento da comunidade que aposta na

divulgação da cultura, do artesanato e da gastronomia, no sentido de promover e dar a conhecer o chícharo e ao mesmo tempo assinalar oficialmente o dia da freguesia. No certame, este ano letivo, a escola valorizou o

património cultural da comunidade. Os alunos do 9º ano venderam rifas para sortear um cabaz, acompanhados por pais/encarregados de educação e professores.

Os jovens nascidos em 2001 estiveram a fazer retiro em Fátima

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No fim de semana de 10 e 11 de Dezembro, nós os catequisandos do 10 ano da Freguesia de Santa Catarina da Serra, estivemos num retiro espiritual, um fim de semana também de convivio, na consolata em Fátima. Tivemos dois dias muito divertidos, onde podemos fazer laços com os nossos colegas e mais importante ainda com o Senhor. Os momentos que la passamos foram expetaculares que iremos guardar para sempre nos nossos corações. Obrigado a todos os que se envolveram nesta actividade e que deram algum do seu tempo e muita dedicação que corresse tudo bem. Muito obrigado a todos. João David

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra.

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em que a alegria e boa disposição não só se mantiveram como se foram tornando maiores à medida que o grupo de 17 jovens percorria a terra do Ulmeiro. Cada vez mais orgulhosos por pertencer a esta terra chegaram ao fim já de noite escuro e na última paragem foram presenteados com uma bela e quente sopa. A verdade é que a fome não era muita ou quase nenhuma, mas aquela sopa acabou por ser como que a consolidação de toda aquela tarde de guloseimas e salgadinhos. Em jeito de retribuição estes jovens não se deixaram ficar e como tem vindo a ser hábito prepararam um magusto no dia 3 de dezembro

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Escola Básica de Santa Catarina da Serra no XI Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”

Ao assinar o jornal está a ajudar a nossa terra! 917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.co m

Pedro Vieira - Forserra

No passado dia 1 de novembro cumpriu-se uma vez mais a famosa tradição do bolinho e como seria de esperar os jovens residentes no Ulmeiro partiram depois de almoço, cheios da habitual alegria e boa disposição, casa a casa para pedir o bolinho. Como sempre foram recebidos com enorme carinho e hospitalidade pelos seus conterrâneos que lhes ofereceram um pouco de tudo o que é bom e faz mal, que é como quem diz um copinho de vinho, um bom abafado caseiro, uns aperitivos e até uns doces. Verificou-se portanto que não era um bom dia até para as dietas mais rigorosas. Deste modo se passou uma tarde, em que as horas pareceram minutos e

LUZ DA SERRA

-- actualidade --


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Dia do Bolinho

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Dia Internacional do Travalínguas

As Escolas e os Jardins de freguesia de Santa Catarina da Serra celebraram o dia de Todosos-Santos, conhecido também pelo dia do Bolinho. Em cada escola e jardim, os alunos decoraram um saquinho e percorreram as casas com os respetivos professores. Também tiveram a oportunidade de participar na confeção de bolinhos, tomando contacto com os ingredientes da receita tradicional, de modo a poderem sentir a textura da massa, moldando o seu próprio bolo. Na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, os alunos do 1º ciclo partilharam o seu bolinho com os colegas do 2º e 3º ciclos, distribuindo-o pelas salas de aula. Esta atividade teve como objetivo promover o convívio e estimular a curiosidade das crianças pelo seu passado cultural, visando a valorização e a preservação das tradições populares locais.

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Comemorou-se, no dia 13 de novembro, o Dia Internacional do Trava-línguas, na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, atividade dinamizada pela equipa das biblioteca e pelos alunos Amigos da Biblioteca. Estes leram trava-línguas projetados no átrio e depois desafiaram os colegas dos três ciclos a lerem trava-línguas recolhidos ou criados por autores portugueses.

Dia Mundial da Bondade

No dia 15 de novembro, na nossa escola, comemorou-se o Dia Mundial da Bondade. Os alunos da turma sénior partilharam com os alunos das turmas do 3.º ano, do 7.º ano e do Clube Unesco “Atos de Bondade”: sorrisos, poemas, canções, carinhos, flores e até a plantação de uma árvore, a “Árvore da Vida”, no Jardim dos Justos. Como disse um aluno da turma sénior, o senhor Faustino «Bondade é fazer os outros felizes!» E todos sentiram a felicidade de conviver nesta escola!

Rancho Folclórico de São Guilherme participa no Festival Cultural e Gastronómico "O Chícharo da Serra".

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Fazendo parte da associação macro da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, ForSerra, o Rancho Folclórico de São Guilherme tem participado, anualmente, no Festiva Cultural e Gastronómico "O Chícharo da Serra". Este ano, contou com a presença de Maria da Purificação MendesS, BIA, de Magueigia, com a respetiva banca de produtos naturais e artesanais. De destacar, a título de exemplo, as enormes cenouras produzidas na referida localidade. Vasco Jorge Rosa da Silva. Santa Catarina da Serra, 26 de novembro de 2016, sábado.

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Em caso de urgência ligue 112


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-- autarquia --

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União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça

Alargamento na Pinheiria

Reconhecimentos Públicos

DR

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A Junta de Freguesia, com a colaboração dos proprietários na cedência de terreno, procedeu ao alargamento da plataforma de um troço da EM593, na Pinheiria, com reposição de muros, execução de drenagem de águas pluviais provenientes da via, abertura de caixa de pavimento da berma e seu respetivo preenchimento com tout-venant devidamente regado e compactado.

Novo coletor no JI Pinheiria

DR

Quando ocorre precipitação intensa, a sala polivalente do Jardim de Infância da Pinheiria é inundada devido à incapacidade do coletor existente ser de diâmetro reduzido (110 mm). Por forma a resolver este problema recorrente, foi reforçado o escoamento das águas pluviais provenientes do recreio e parte dos telhados com um novo coletor de diâmetro de 250 mm.

Percurso Pedestre

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A Câmara Municipal e o NEL organizaram um percurso pedestre na nossa freguesia. O local de concentração foi junto da nossa Igreja. A Junta de Freguesia ofereceu garrafas de água aos participantes e a empresa Humberto Marques ofereceu fruta. Segundo a organização, trata-se de um percurso pedestre dos mais bonitos da rede de Percursos Pedestres do Concelho de Leiria.

Ao longo dos anos, no âmbito da realização do Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”, a Junta de Freguesia tem agraciado, publicamente, pessoas e/ou entidades que se prestaram ou se disponibilizaram a colaborar numa causa nesta União das Freguesias, possibilitando, assim, a sua promoção e dinamização. Em 2016, a Junta de Freguesia, pretendendo manter essa tradição, entendeu homenagear e agraciar duas pessoas muito especiais que, pela sua dedicação e disponibilidade, têm enriquecido a comunidade sénior desta União das Freguesias, permitindo a melhoria da sua qualidade de vida. Estas duas pessoas, residentes na União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, ambas professoras já aposentadas, têm disponibilizado e dedicado o seu tempo, de forma voluntária, duas manhãs por semana, ao desenvolvimento do Projeto “À Procura das Palavras”, o qual visa contribuir para a diminuição do número de pessoas que não sabem ler ou escrever e do isolamento sénior, permitindo a sociabilização entre pessoas e o reaproveitamento de uma sala vazia na escola primária da Chainça. É certo que não podemos deixar de salientar a grande importância de todas as pessoas que colaboram diretamente no projeto, o qual já vai na sua 2.ª edição, e agradecer toda a sua cooperação, em especial, as voluntárias, o Grupo Lena pela oferta do material escolar, o Agrupamento de Escolas de Caranguejeira e Santa Catarina da Serra pela forma como acolhe a turma sénior em contexto escolar e os professores pela sua abertura na criação de atividades intergeracionais que se encontram a beneficiar, em muito, a vida de idosos e crianças. Todavia, por toda dedicação e empenho no desenvolvimento do Projeto “À Procura das Palavras”, pela disponibilidade, pela colaboração e adaptação às sugestões que lhes são apresentadas, a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça reconheceu, publicamente, no passado dia 29 de novembro, a Professora Maria Graciete Lopes da Silva Rodrigues, residente em Pedrome, e a Professora Maria de Lurdes Marques da Silva Alves, residente na Quinta da Sardinha, pela enorme vontade de darem mais de si aos outros, de uma forma simples e genuína.

Pedro Vieira - ForSerra

O executivo da Junta de Freguesia colaborou financeiramente com o Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra na decoração do centro da nossa freguesia com dois bonitos arcos e uma árvore de Natal. Esta é uma colaboração que se tem vindo a manter há vários anos, permitindo, assim, dar um espírito natalício ao centro da nossa Vila e a quem nos visita ou por cá passa.

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Iluminação de Natal

Visite: www.santacatarinadaserra.com


LUZ DA SERRA

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-- Cultura --

DEZEMBRO 2016

UM ENCONTRO DE ARREPIAR: TESTEMUNHOS VIVOS DOS MÁRTIRES DE HOJE Torturados, humilhados, agredidos: mesmo assim, os cristãos de Aleppo, na Síria, e de Erbil, no Iraque, oferecem o seu sofrimento pela salvação dos seus perseguidores Corajosos, heróicos, mártires do nosso tempo: seu testemunho é admirável e comovente; sua história indelével é de fé cristã capaz de resistir e sobreviver na perseguição. E eles protagonizaram ontem, no Encontro de Rímini, um dia de grande intensidade emocional e de autenticidade da fé. O pe. Douglas Al Bazi, pároco de Mar Eillia, em Erbil, no Iraque, e o pe. Ibrahim Alsabagh, franciscano que é pároco em Aleppo, na Síria, contaram suas histórias e a das pessoas que estão sofrendo uma perseguição ainda mais sangrenta que a dos primeiros séculos do cristianismo. Ao apresentar o encontro, o pe. Stefano Alberto, professor de teologia na Universidade Católica do Sagrado Coração, de Milão, declarou: “Justo na terra em que Deus chamou Abraão e despertou a consciência do homem ao tratá-lo face a face, a violência cega do fanatismo se escancarou”. Depois de lembrar que havia no Iraque cerca de dois milhões de cristãos até 2003 e que hoje há pouco mais de duzentos mil, o pe. Douglas Al Bazi explicou: “Eu nasci neste país e tenho amigos muçulmanos. Nós, cristãos, somos o sal deste país. Somos, além disso, a faixa mais bem educada da população”. O sacerdote foi sequestrado e torturado durante nove dias. É um milagre a sua coragem de ficar no país. “Eles quebraram o meu nariz, bateram de martelo na minha boca, nos meus ombros e na minha coluna vertebral. Durante quatro dias, fui deixado sem água. Eles aumentavam o volume da televisão para abafar os meus gritos e me espancavam todas as noites. Depois me acorrentavam com um cadeado”. Para sobreviver e não perder a fé nem a razão, o pe. Douglas usava os elos das correntes como rosário e o cadeado como o marco para o pai-nosso. “Houve também momentos de calma, em que as mesmas pessoas que me batiam à noite me perguntavam como se comportar com a sua esposa. Eu dizia para eles serem bons para elas”. Interrompendo a narrativa, o pe. Douglas se dirigiu ao público: “Eu pareço amedrontado? A mesma coisa pode ser dita do meu povo. Jesus nos disse para carregarmos a cruz, mas o importante não é isso, e sim segui-lo, desafiar-se, comprometer-se. Se eles nos destruírem no Oriente Médio, a última palavra vai ser ‘Jesus nos salvou’”. Sóbrio e intenso, o pe. Douglas admitiu que, mais cedo ou mais tarde, irão matá-lo. E pediu: “Rezem pelo meu povo, ajudem e salvem o meu povo. Eu não estou preocupado comigo, mas com o meu povo”. Quanto ao padre Ibrahim, ele falou das condições terríveis em que se sobrevive em Aleppo: “Vivemos na instabilidade, falta comida, a água é pouca, somos bombardeados e doenças estão se espalhando. As pessoas nos pedem água do poço do convento. Tentamos captar em tudo isto os sinais do Espírito, partilhando essas necessidades e milhares de outros problemas com todos, cristãos e muçulmanos”. Para compreender o espírito com que os cristãos continuam fazendo o bem numa atmosfera de inferno, o pe. Ibrahim relatou o comentário de um muçulmano que foi buscar água: “Quando eu vejo as pessoas vindo buscar água sem brigas, sem gritos, eu fico maravilhado. Nos outros lugares todos se agridem e gritam. Vocês são diferentes”. É claro que muitos cristãos estão sonhando em fugir. “Mas muitos estão convencidos de que nosso Senhor, já nos dias de São Paulo, plantou a árvore da vida no Oriente Médio. Não queremos tirar de lá essa árvore”. A uma mulher preocupada com os tantos cristãos que tiveram de fugir, o pe. Ibrahim respondeu: “Será que não é nosso Senhor quem quer mudar as pessoas ao nosso redor, para que o aroma de Cristo chegue até elas? É uma missão que o Senhor nos confiou”. Sobre os franciscanos de Aleppo, o pe. Ibrahim declarou: “Nós amamos mais, perdoamos mais, mas não vamos embora”. E, apesar das condições tristes e da violência brutal do conflito, ele tem palavras de compaixão e perdão. “Não podemos só convidar os outros a resistir. A ação tem que ser positiva: Jesus nos ensina no Evangelho a perdoar quem crucifica, mesmo quando eles não pedem perdão”. Às lágrimas, ele concluiu: “Não sabemos quando vai acabar. O importante é dar testemunho de Cristo. Testemunhar a vida cristã amando, perdoando e pensando na salvação também daqueles que nos fazem o mal. Ofereçamos o nosso sofrimento pela salvação deles. Oremos por eles”.

Outros “Praticantes Desportivos”

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Este mês de facto, para além do futebol da UDS e para o Atletismo, destaque também para o Ciclismo amadores! Desde sempre que existiram e existem inúmeros amantes e praticantes desta modalidade desportiva, amada e admirada um pouco por toda a nossa terra e sobretudo no nosso país! Sendo o expoente máximo na nossa terra, o Campeão Américo Vieira da Loureira. Com a grande aderência registada nestes últimos anos à BTT, existe na nossa terra o grupo dos “Teimosos” e julgo os “Tira Ferrugem”, que incluem elementos da nossa freguesia e de freguesias vizinhas, com realce para a do Arrabal. Segundo Marco Alves, um dos responsáveis pela criação deste grupo de ciclismo “Os Lobos da Serra”: “Este grupo tem por objectivo promover e desenvolver actividades relacionadas com o ciclismo, assim como chamar pessoas de diversas idades para a práctica desta modalidade. Este grupo está em crescimento, e pretende juntar mais pessoas em torno deste desporto. Junta-te a nós."


DEZEMBRO

-- Desporto --

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Desportivamente Falando

Os nossos “Praticantes Desportivos” Virgílio Gordo O autor ainda escreve de acordo com O antigo acordo ortográfico

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Desde sempre muito virado para o Futebol da freguesia e para a UDS em particular, este espaço de opinião, este mês é totalmente dedicado a uma Atleta da nossa terra, que já no ano transacto mereceu algumas palavras de apreço e de admiração da parte do nosso jornal. Foi no passado dia 06 de Novembro, numa da mais famosas maratonas do mundo, que a Cristina Vieira, natural do Ulmeiro, depois de ter conquistado o ano passado em Berlim, um honroso terceiro lugar no escalão dos 45 aos 50 anos, voltou a brilhar! Isto, porque conseguir a inscrição nesta prova, como atleta amadora é muito difícil. Com o tal 3º lugar em Berlim, a Cristina teve a primazia de ter sido convidada este ano, a participar em Nova Iorque. Desta feita não só bateu o seu record pessoal, como foi novamente a 1ª Portuguesa a cortar a meta e a sexta entre homens e mulheres participantes, com nacionalidade portuguesa! Finalmente, de salientar o honroso nono lugar no seu escalão etário! Este é de facto um exemplo do que são as pessoas da nossa freguesia que estão por esse mundo fora, a dar exemplos de grande valor, baseados no trabalho, sacrifício e na enorme Dedicação! Para além de nós “cotas”, nos lembrar que a idade não representa um obstáculo intransponível, pois estamos sempre a tempo de fazer coisas valiosas. Por nós e pelos outros, elevando bem alto, não só o nome da nossa terra, como sobretudo do nosso país! Um grande Obrigado, à Cristina Vieira!

RESULTADOS CLASSIFICAÇÕES FUTEBOL DE 11

JUNIORES

SENIORES

Campeonato Distrital da Divisão de Honra 5ª Jornada: UDS, 0 – Alcobaça, 5. 6ª Jornada: Óbidos, 1 – UDS, 3. 7ª Jornada: UDS, 2 – Guiense, 2. 8ª Jornada: Grap – UDS, adiado devido ao mau tempo. 9ª Jornada: UDS, 4 – Boavista, 4. Decorridas 9 jornadas, um tranquilo sétimo lugar! Destaque para o jogo com a Boavista, que presenciei e como tal, comentar a grande recuperação da nossa equipa, que depois de estar a perder por 4 a 1, conseguiu empatar um jogo pleno de emoções fortes!

2ª Eliminatória da Taça: UDS, 2 – Nazarenos, 1. Na senda da época passada, começamos a eliminar uma equipa que milita num escalão superior. Próximos jogos 13ª Jornada, dia 18: UDS – Bombarralense. 14ª Jornada, dia 08 Jan.: Santo Amaro (Ortigosa) – UDS.

2ª Eliminatória da Taça Distrital: UDS, 1 – Lisboa e Marinha, 0. Próximos Jogos 7ª Jornada, dia 17: Unidos (Casal dos Claros) – UDS. 8ª Jornada, dia 14 Jan.: UDS - Guiense.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série C 1ª Jornada: UDS, 1 – Batalha A, 0. 2ª Jornada: Marinhense C, 0 – UDS, 3. 3ª Jornada: UDS, 6 – Carnide, 1. 4ª Jornada: Caranguejeira, 0 – UDS, 10. 5ª Jornada: UDS, folgou. 6ª Jornada: UDS, 0 – Outeirense, 1. Um terceiro lugar após 6 jornadas, onde a derrota com a forte equipa do Outeirense, veio interromper uma época 100 % vitoriosa, até a este jogo!

1ª Eliminatória da Taça Distrital: UDS, 3 – Vieirense, 3 (1 – 4, através de pontapés da marca de grande penalidade). Próximos jogos 10ª Jornada, dia 17: Nazarenos - UDS. 8ª Jornada, jogo em atraso, dia: Grap – UDS. 11ª Jornada, dia 07 Jan.: UDS - Batalha.

1ª Eliminatória da Taça Distrital: U. D. Leiria C, 0 – UDS, 2.

JUVENIS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série A 1ª Jornada: Carnide – UDS, adiado para data a determinar. 2ª Jornada: Pelariga, 1 – UDS, 1. 3ª Jornada: UDS, 2 – Avelarense, 0. 4ª Jornada: Moita do Boi, 0 – UDS, 2. 5ª Jornada: UDS, 2 – Vieirense, 0. 6ª Jornada: Marrazes B, 0 – UDS, 1. Um terceiro lugar, que até poderá ser pri-

Próximos Jogos 7ª Jornada, dia 18: Unidos (Casal dos Claros) – UDS. 8ª Jornada, dia 08 Jan.: UDS - Vieirense. 2ª Eliminatória da taça dia 29, com adversário a designar no próximo dia 20.

INICIADOS

Maria Susana

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série Sul 7ª Jornada: UDS, 0 – Mirense, 0. 8ª Jornada Boavista, 0 – UDS, 3. 9ª Jornada: UDS, folgou. 10ª Jornada: UDS, 7 – Nadadouro, 1. 11ª Jornada: Motor Clube, 0 – UDS, 2. 12ª Jornada: Unidos (Casal dos Claros), 0 - UDS, 0. Após 12 jornadas e 11 jogos, tendo assistido ao vivo a 9 deles, sem dúvida que qualquer comentário que possa fazer, tem uma grandeza de grande fundamento desportivo. Curiosamente foram os 2 jogos com empates a zero que não tive oportunidade de ver ao vivo, como tanto gosto de fazer! Assim, posso afirmar que foi até agora, é e vai continuar a ser um campeonato muito disputado, com grande equilíbrio, onde qualquer equipa que ocupa pelo menos um dos primeiros 5 lugares, para alcançar um dos 3 primeiros lugares, que são os que darão acesso à fase de apuramento, tem que lutar muito e manter sempre uma alta concentração em todos os aspectos!

meiro se a vitória com o Avelarense for homologada na Secretaria!

Campeonato Distrital HES, Futebol Infantis / Sub – 13 3ª Jornada: Monte Real, 1 – UDS, 1. 4ª Jornada: UDS, 0 – GRAP A, 6. 5ª Jornada: UDS, Folgou. 6ª Jornada: Boavista, 3 – UDS, 0. 7ª Jornada: UDS, 1 – U. Leiria A, 10. 8ª Jornada: Vieirense, 4 – UDS, 1. Próximos Jogos 9ª Jornada (última), dia 17: UDS – Santo Amaro (Ortigosa). Com estes resultados possivelmente o último lugar será a classificação final nesta primeira fase. Mas na Formação outros valores se levantam e trabalham diariamente no Campo da Portela!


LUZ DA SERRA

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-- histórias da História --

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Confrarias de Santa Catarina da Serra: séculos XVIXVIII

As confrarias, que remontam ao Portugal da Idade Média, têm tido, ao longo dos séculos, um importante papel na sociedade, principalmente as dos defuntos e enfermos. Na região, desde pelo menos o século XVIII que escrivães e mordomos fazem parte das mesas das mesmas. A sua organização fazia-se através de compromissos, equiparáveis a estatutos, que definiam os objetivos das irmandades, a orgânica e, entre outros aspetos, as funções atribuídas a cada órgão.

Na paróquia de Santa Catarina da Serra, a primeira confraria, de São Guilherme, na aldeia de Pedrome, terá sido fundada na transição dos séculos XVI-XVII, mas em 1657 já estava em decadência, como referem as Memórias do Bispado de Leiria.

«De outras confrarias de defuntos. Outra no logar do Pedrome, freguezia de Santa Catharina da Serra, na parte que é termo de Leiria (porque pelo meio deste logar vai a devisão dos termos de Leiria e Ourem); tinha compromisso, e o juiz della jurisdicção para executar as penas até 50 reis; tinha renda, e ainda se conserva com as mais. As missas de sua obrigação se dizem na ermida de São Guilherme, que está no mesmo logar».

Pouco se sabe sobre esta confraria. Provavelmente a sua extinção terá precedido as que se lhe segui-

ram, designadamente a das Almas, mencionada já no ano de 1712, e a de Nossa Senhora do Rosário, em 1718. Em 1721, Brás Raposo da Fonseca refere as «irmandades de Nossa Senhora do Rosário, da Purificação, de Santo António, de Santa Catarina e das Almas». Ao longo das décadas de 30, 40 e 50 do século XVIII, o número de confrarias irá ser reduzido para três, provavelmente por não terem confrades suficientes, como era usual acontecer à época. Quando uma irmandade não tinha os elementos necessários para poder funcionar ou quando ocorriam irregularidades extinguia-se e as pessoas transitavam para outra ou outras. Neste âmbito, é de salientar a eventual transição de bens móveis e imóveis e obrigações da confraria de Pedrome, referem alguns autores, para a das Almas, nos finais do século XVII ou princípios do XVIII.

Estas confrarias estavam representadas, na igreja matriz, através de estátuas de santos, padroeiros. A imagem de Santa Catarina encontrava-se localizada no altar-mor, a de Nossa Senhora do Rosário no primeiro altar colateral do lado da Epístola, a terceira, de Nossa Senhora da Purificação, no primeiro altar do lado do Evangelho, a de Santo António, passara do segundo altar do lado do Evangelho para o primeiro do da Epístola. Por último, a das Almas era

representada por um painel, colocado, em 1758, no segundo altar do lado do Evangelho.

Nos meados de setecentos, as cinco confrarias tinham sido, como se mencionou, reduzidas a três, tendo sido extintas a de Santa Catarina, a de Nossa Senhora da Purificação e a de Santo António. Mantiveram-se a das Almas e a de Nossa Senhora do Rosário e erigiuse, na primeira metade do século XVIII, a do Santíssimo Sacramento, representada pelo sacrário, onde está a hóstia consagrada. Doravante, estas três irmandades irão ser as únicas na paróquia serrana. Por exemplo, no ano de 1751, Luís Cardoso, padre, na Noticia Historica de todas as cidades, villas, lugares, e aldeas, rios, ribeiras, e serras dos reynos de Portugal, refere que a paróquia «tem as irmandades das Almas, do Santissimo, e de Nossa Senhora do Rosário». Em 1758, o cura João Pedro ou, segundo outros investigadores, João Pereira, no âmbito do inquérito pombalino que foi enviado a todas as freguesias do então reino de Portugal, na sequência do terramoto de 1755, escreve que a freguesia «tem tres irmandades, huma he a irmandade do Santissimo Sacramento, e outra a da Senhora do Rozario, e mais outra irmandade das Santas Almas do Purgatorio». Cada uma destas confrarias tinha e tem, nas procissões, uma capa de cor diferente.

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No Arquivo Distrital de Leiria existe, datado de 1757, um dos compromissos da confraria das Almas. Trata-se de um texto já bastante posterior à fundação daquela, o que poderá corresponder a uma refundação ou ainda à perda do antigo documento, exigindo a atribuição de um novo. A dita irmandade não admitia mais de 33 confrades, porque tal número correspondia ao tempo que, segundo consta, Jesus Cristo viveu na Terra: «Os irmãos desta confraria não passarão de trinta e tres, em reverencia dos annos, que Christo Nosso Senhor viveo no mundo». O lema da confraria das Almas de Santa Catarina da Serra, em 1757, era: «Importa muito saber bem viver, e morrer, que é o remate da nossa salvação». A eleição dos membros da mesa era anual. Todos os anos se «faça eleição do juiz, escrivão, e quatro mordomos». Os restantes, 27, eram os confrades ou irmãos. Estes eram obrigados a conceder esmolas, especialmente «aos que padecem maiores necessidades». Além disso, qualquer confrade tinha o dever de aconselhar um irmão doente nos sacramentos, no testamento e de o ajudar nas enfermidades. Todos os irmãos tinham de rezar, por dia, 5 painossos e 5 ave-marias. As irmandades do Santíssimo, Almas e Nossa Senhora do Rosário não eram apanágio exclusivo de Santa Catarina da

Serra. Na realidade, em meados de setecentos as três confrarias eram as mais comuns nas paróquias dos termos de Leiria, Ourém, Porto de Mós, Batalha e Torres Novas, entre outros. Bibliografia sumária:

- CARDOSO, Luís, Dicionário Geográfico, vol. 34, n.º 143, pp. 1055-1065. - CARDOSO, Luís, Noticia historica de todas as cidades, villas, lugares, e aldeas, rios, ribeiras, e serras dos reynos de Portugal, e Algarve, com todas as cousas raras, que nelle se encontrão, assim antigas, como modernas, Lisboa, Regia Officina Sylviana, e da Academia Real, MDCCLI, tomo II, pp. 532-533. - Compromisso da Confraria das Almas da freguesia de Santa Catarina da Serra (1757), ADL, piso V III-74-B-8, documentos avulsos. - FONSECA, Brás Raposo da, Noticias remetidas à Academia Real debaixo da real proteção do muito alto, e muito poderoso rei nosso senhor D. João o 5.º, fotocópia do livro exis-

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém tente no Arquivo da Universidade de Coimbra (cota: ADL, Dep. II, 117C-12, fls. 50-50v) - GOMES, Saul António, Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas (8. Leiria), Coimbra, Centro de História da Sociedade e da Cultura e Palimage, maio de 2009, p. 98. - O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, Braga, Typographia Lusitana, 1868, parte I, cap. 88. - "Pedrome", in Luz da Serra, Janeiro de 1984, Ano XI, n.º 121, p. 3. - SILVA, Vasco Jorge Rosa da, e VICENTE, Joaquim das Neves, Santa Catarina da Serra: Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta de Freguesia, 2013, pp. 72-75.

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LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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O jornal Luz da Serra introduziu um Sudoku por mês para poderes não só ler como também te divertires um pouco. A resolução do Sudoku virá sempre no mês seguinte!

Foto Memórias

Anos 60 do século XX: Joaquim de Oliveira Novo, filho de José de Oliveira Novo, de Cova Alta, e de Luísa Vitória, de Vale do Sumo, e Inácia de Jesus, esposa, natural de Casal Vermelho, freguesia de Caranguejeira. [Cortesia: Lídia Ferreira de Oliveira, de Cova Alta. Legenda: Vasco Jorge Rosa da Silva, 26 de novembro de 2016, sábado]. .

DR

Aqui fica a resolução do Sudoku do mês anterior, espero que tenhas conseguido completar o sudoku todo.

Literatura da nossa Freguesia

Literatura da nossa Freguesia

O CORPO HUMANO

Hino na alegria de viver

O nosso corpo é completo, Por cabeça tronco e membros, Foi o que nos ensinaram na escola, Quando ainda éramos pequenos. A cabeça é importante, Dela sai a informação, Manda o corpo trabalhar, Que obedece na perfeição.

A seguir temos o corpo, Com muitos órgãos misturados, Andam em funcionamento, Que não devem ser trocados.

Agora é que são os membros, Que completa a construção, Anca ou quadril coxa perna e pé, O braço antebraço e mão. Dividiram-nos em três, Para verem os defeitos, Mas não encontraram nenhum, Porque estávamos perfeitos.

Quem nos deu este esqueleto, Já não o pode repetir, Porque somos uma obra -prima, Que dá bem para reflectir. por Lúcia Ribeiro

Eu canto, num canto, num poema A beleza da vida Que Deus teceu no mais belo soneto Pois eu sou o trovador O canto autor Que num verso Numa melodia E me apraz Cantar a beleza da vida Como bela é a flor do campo A flor que rego num pranto No meu jardim Ela floresce a alma em mim Se renova E a vida cante no mais belo poema Que em tocou o coração Me abriu a alma Ao ouvir o brado vermelho da papoila Eleva-se-me a veia de poeta E Jesus tão é preciosa a tua cruz

Que a alegria no coração prolonga a vida A vida que é um sublime verso do poeta Por isso numa melodia, num canto Eu canto a beleza da vida Que o Deus amor A vida nos talhou Como a nobre alma de criança Que sorri com a pujança do sol nascente Ai vida de amor A Amar serves e és livre Como a flor do campo Ou a água nascente das fontes Pois vida em mim, eu te canto No mais belo poema Na mais bela canção Pois vida, és linda de saber viver por Leonel Jorge pub


LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

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