Jornal Março 2016

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M E N S Á R IO DE S A N TA C ATA R IN A DA S E RRA - MARÇ O 2016 - 1€ PRE Ç O DE C APA

CRISTO E JUDAS

O Jornal deseja a todos os assinantes e colaboradores uma PÁSCOA FELIZ

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A vida dá muitas voltas, e as voltas que a vida dá, orientadas pela nossa liberdade, mais ou menos consciente, podem-nos levar do inferno ao céu ou do céu ao inferno. É o que podemos confirmar na história desta personagem que serviu de modelo a Leonardo da Vinci, tanto para Jesus como para Judas. Ninguém está livre de cair na mesma situação de Agnello. Não sabemos se aquele jovem deixou a vida libertina e de pecado, mas as suas lágrimas servem-nos de alerta. O famoso pintor Leonardo da Vinci comprometeuse a pintar a Ceia do Senhor no refeitório do convento de Santa Maria da Graça, em Milão. E ele queria fazer daquele fresco uma obra prima, como afinal sucedeu, e para isso trabalhou com calma e rigor. Apesar da impaciência dos frades do convento, o quadro avançava muito lentamente. Para o rosto de Jesus, Leonardo tinha procurado durante meses um modelo que reunisse todos os requisitos necessários: um rosto que expressasse força e doçura ao mesmo tempo, espiritualidade e intensidade luminosa. . . Por fim encontrou-o e deu a Jesus o rosto de Agnello, um jovem bem disposto, limpo e formoso, que tinha encontrado numa rua. Anos depois, Leonardo começou a dar voltas pelos bairros de má fama de Milão e pelas tabernas e tugúrios mais corrompidos da cidade. Necessitava de um modelo para o rosto de Judas, o apóstolo traidor. Procurava o rosto que expressasse inquietude e pecado, o semblante de um homem disposto a entregar o melhor dos amigos. continua na pág. 3

Desporto

Pág. 13

Obras de Mesericórdia Pág. 06

“ A Páscoa é para você lembrar, que existe um Deus capaz de morrer para te Salvar” (Marta Felipe)

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Pensamento do mês

20 Anos da escola EB Santa Catarina da Serra

Pág. 08

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LUZ DA SERRA

-- família paroquial --

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MARÇO 2016

Santo do Mês

6/3 – Carolina Reis Marques, filha de Tiago José Cordeiro Marques e de Carina Isabel Moço dos Reis, do Ulmeiro. Foram padrinhos: Carlos André Pereira da Silva Reis e Ana Maria dos Santos Carvalho.

Nascidos em 1954 Convidam-se todos os nascidos em 1954 para um jantar de convívio que se realizará no dia 2 de Abril no restaurante Quinta do Muinho no Olival, Confirme a sua presença até ao dia 28 de Março para os seguintes contactos: 917201399 Contamos contigo

Luz da Serra em Pagamento Horários da redacção: Todas as Terças e Quintas, das 10h às 18h. Contacto: 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Ana Santos (Ti Ana) N- 02/11/1926 F- 17/02/2016 Ser Mulher, Mãe, Avó e Bisavó de verdade como tu foste é uma arte Que exige atitude, delicadeza e força Mulher de verdade que ao passar pela nossa vida encheste-nos de orgulho e de eterna saudade. Quando tudo parecia perdido Tu não desististe Quando o mundo disse que é impossível Tu fizeste acontecer Quando as pessoas jogam contra Tu conquistaste sozinha Minha super Avó, Até sempre . . . Seus filhos, genros, noras, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todos aqueles que a acompanharam à sua última morada ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar neste momento de dor e tristeza. A todos, o nosso muito obrigado.

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Não há uma palavra de São José. Ele é o homem do silêncio. Acolhe a mensagem de Deus no silêncio, contempla o seu filho Jesus no silêncio, caminha no silêncio, trabalha no silêncio. Leonardo Boff, teólogo brasileiro, num artigo que escreveu sobre o seu último livro dedicado a São José, diz que São José é o padroeiro dos anónimos. Por causa deste silêncio. É uma ideia simpática, porque na discrição, no silêncio, José cumpre o seu papel de esposo, de trabalhador, de pai e de educador. Seria, portanto, um erro pensarmos que a família de Jesus era diferente das outras famílias. Foi certamente uma família como as outras em que havia amor, unidade, responsabilidade, respeito, comunhão. E por isso podemos dizer que aquela família de Nazaré pode e deve ser modelo para todas as famílias cristãs. Não pelo extraordinário, não pelo protagonismo, mas pela humildade, pelo serviço e pelo amor. Jesus precisou do amor de uma família. E é este amor que as famílias devem viver: de pais com os filhos, dos filhos para com os pais, entre os esposos, entre os irmãos… Há coisas da Tradição ou tradições sobre São José que não favorecem a devoção a São José: a ideia de que ele seria idoso (93 anos) e viúvo quando casou com Nossa Senhora… esta hipótese é boa porque responde a duas questões complicadas: a virgindade de Maria e a questão dos ‘irmãos’ de Jesus. Se compararmos com um casamento ‘normal’, vemos um São José que teria os sues 18 anos quando decidiu viver com Maria. E assim vemos um pai seriamente comprometido com o plano de Deus e com a sua missão familiar do que um protector de Maria e de Jesus… Como diz Leonardo Boff no seu livro: “De qualquer forma, podemos imaginar a força e a doçura, a ternura e o vigor que se mostravam no pai José em relação a Jesus, seu filho. José, como qualquer pai, toma a criança no colo com ternura, eleva-a até ao rosto, enche-a de beijos, diz-lhe palavras doces, embala-a com movimentos suaves; quando mais crescida, coloca-a às cavalitas, brinca com ela no chão e, como carpinteiro, faz-lhe brinquedos da sua cultura: carrinhos de madeira, ovelhinhas, boizinhos e vaquinhas. Qualquer adolescente precisa de um modelo com o qual se medir, no qual sentir firmeza e segurança, experimentar os limites e o alcance das coisas e, ao mesmo tempo, doçura e enternecimento”. Não querendo romancear, podemos desenhar como foi a história de José: ele aparece sempre no Novo Testamento em contexto família onde não há palavras, só sonhos. Sabemos que ele não vem do mundo das letras; a sua profissão é a de um construtor-artesão: um carpinteiro que fazia casas, telhados, moveis… provavelmente sabia também trabalhar na pedra… moldava o ferro… E Jesus terá sido iniciado neste estilo de vida como o seu pai. Ele vai ser conhecido pelo ‘filho do carpinteiro’, ou na passagem de Marcos (Mc 6, 3) ‘o carpinteiro’. Era também o esposo de Maria como nos dizem os Evangelhos da Infância. Além da importância ‘normal’ de Jesus ter um pai, acresce a da sua ascendência davídica que lhe vinha por José e por consequência, ser reconhecido como Messias: “Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo”. [interessante que não é José que gera Jesus… as primeiras comunidades cristãs tinham como certo que Maria era e ficou virgem, mesmo sendo mãe]. E também impor o nome ao filho, tarefa importante do pai porque o ligava à sua tribo. Maria e José são a família ‘natural de Jesus’. Como escrevia o Papa: “uma verdadeira família humana”. No exílio, por exemplo, José dá segurança, quer pela presença de pai, quer pelo seu trabalho. Esta família, como qualquer família, cumpre as tradições de Israel. E então vemos José, como qualquer pai, a levar o seu filho templo, com oito dias para o circuncidar e impor-lhe o nome ‘Jesus’. Quarenta dias depois oferecem-no no templo, Terá sido José que iniciou Jesus na oração: Os dois rezavam juntos a oração da manhã, voltados para Jerusalém, iam todos os sábados ao culto na sinagoga, iam a Jerusalém celebrar a Páscoa… Certamente que Jesus ao chamar a Deus de Abbá – paizinho – tinha também esta relação com o seu pai, José. Mas o que mais caracteriza São José é o seu silêncio. Mais do que dizer, José fez. As suas acções estavam envolvidas no silêncio, num clima de contemplação…Silêncio para escutar a Palavra. Como Maria. Diante do mistério apenas o silêncio. A fala de José, como a de qualquer trabalhador, são as suas mãos e não a sua boca. Mas ele é também a imagem do silêncio do Pai. De certa maneira, o pai José representa Deus Pai. Finalmente o silêncio expressa o nosso quotidiano e a nossa vida interior. São José torna-se mestre da vida interior silenciosa. Mostra-nos a fecundidade não do falar mas do fazer: não do expressar-se, mas do estar no lugar certo com a sua presença e acção.

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17/02 – Ana dos Santos, viúva de Adriano Ribeiro, da Loureira, partiu para Deus na longevidade dos seus 89 anos. 18/02 – António Marques Frazão, casado com Catarina Inácio, da Chainça, deixou este mundo aos 85 anos de idade

SÃO JOSÉ, MARIDO E PAI


MARÇO

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

2016

Ano Santo da Misericórdia

Nos dias 4 e 5 de março, dentro do período da Quaresma, a Igreja realizou novamente a iniciativa “24 horas para o Senhor”. Esta foi uma proposta lançada pelo Papa Francisco e teve como tema: “Deus é rico em misericórdia” e incluiu momentos de oração, confissões, anúncio do Evangelho e vigílias. Na paróquia de São Tiago dos Marrazes da nossa Diocese, foram 24 horas repletas de vivências muito diversificadas. Iniciou-se com a celebração eucarística, pelas 21 horas no dia 4 e a assembleia era constituída por paroquianos dos diversos lugares. Ao terminar a celebração, um elemento do movimento da Mensagem de Fátima recordou a atitude do pequeno Francisco que, sempre que conseguia, escapava--se para fazer companhia ao Jesus escondido. Este foi o mote para o tempo de adoração que se iniciou. Ao longo das 24 horas foram muitas as pessoas que reservaram um tempo para, na igreja, orarem e adorarem o Santíssimo Sacramento. Na Diocese de Aveiro, os grupos de jovens do arciprestado da cidade promoveram a iniciativa e durante

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Dioceses de Portugal associam-se às “24 horas para o Senhor”

este tempo, grupos das 13 paróquias do arciprestado asseguraram a presença e a dinamização da oração. Vários sacerdotes estiveram presentes na igreja de S. Francisco para a celebração do Sacramento da Reconciliação. Na Diocese de Setúbal, a iniciativa transformou-se em 40 horas e começou na quintafeira, às 9 horas, nos diversos arciprestados. Os responsáveis do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, organismo católico ligado à Conferência Episcopal Portuguesa propôs um momento especial de oração, recordando as intenções das pessoas com deficiência, as famílias e cuidadores. Na opinião do bispo coadjutor de Beja, D. João Marcos, as 24 horas para o Senhor”

ajudam a “tomar consciência que a fonte da vida é o Senhor”. Disse ainda que “com o nosso humanismo habituamo-nos a ver o homem no centro de tudo”. O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, referiu que esta foi uma proposta importante, não só porque partiu do Papa, mas pelo que a oração permite. No seu entender “o apelo à oração é sempre oportuno e é sempre eficaz quando o acolhemos. O bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, na sua mensagem da Quaresma, salientou que este momento de oração é “uma oportunidade de escuta orante da Palavra num momento intenso de oração e adoração”.

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Editorial Depois de noites e noites entre bêbados e noctívagos de toda a ordem, Leonardo encontrou finalmente o homem que necessitava para pintar o seu Judas. Levou-o para o convento e começou a copiar a sua cara. E o rapaz estava muito atento ao que saía dos pincéis do pintor. Daí a algum tempo, viu os olhos daquele homem cheios de lágrimas. – O que se passa? perguntou-lhe o pintor, cravando os olhos naquele rosto desfigurado. – É que eu já lhe servi de modelo há uns anos para o rosto de Cristo!.. Esta história real podia ser a tua ou a minha. Não sabemos o que levou Agnello, o jovem bonito, bem disposto e cheio de luz a cair naquele

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buraco escuro e triste. Provavelmente o seu desleixo, as más companhias, os precalços da vida ou muito simplesmente a crise existencial que marca a juventude de todo o ser humano. O certo é que ele não deixou que o Cristo forte e profundo de que ele foi modelo físico, o moldasse no coração, na alma, no seu interior. Não basta parecermo-nos com Cristo fisicamente mas é preciso que o seu espírito vá imprimindo na alma e na mente os sentimentos, o amor e a caridade divina. É preciso abrir-lhe o coração para que nos vá oferecendo a beleza interior e a amor à salvação da humanidade para que em cada poro da nossa pele possamos transpirar o bom odor do Agape de Deus

P. Mário de Almeida Verdasca Pároco e director do Jornal Luz da Serra

e para que cada sorriso seja a expressão de um Deus que nos ama mesmo quando as coisas não correm bem ou quando alguém troça de nos como tolo “O sorriso é o idioma universal das pessoas inteligentes”.

BENDITA JUVENTUDE O testemunho de hoje é-me fornecido por uma jovem, filha de pais não praticantes. Chegou a estar na catequese mas saiu, quando fez a primeira comunhão. Andou por fora da freguesia mas aqui há tempos veio ter comigo. Queria confessar-se! – Então, mas tu sabes confessar-te? – Então não sei?! Já o tenho feito várias vezes. E agora queria confessar-me, mas quando tiver tempo. Não é preciso ser hoje. Um dia que me possa atender com tempo. Marquei o dia e a hora e quando cheguei já estava na igreja. E, posso dizê-lo, porque o segredo da confissão abrange só os pecados, confessou-se com método e profundidade espiritual. Fiquei admirado. E perguntei-lhe como tinha feito uma caminhada religiosa tão boa?! – Foram os meus colegas que me ajudaram... Foi mais uma lição para mim! Os jovens são mesmo evangelizadores de jovens. Há quem diga que os jovens estão perdidos. Só pensam em sexo, droga, brincadeiras de mau gosto... Sei que há muitos jovens desses. Afinal sempre houve. Mas também há muito boa juventude. Com ideais e gosto de viver uma vida séria. Bendita Juventude! Oxalá o contacto com o mundo adulto os não materialize e adultere.

Fernando Valente

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MARÇO

-- correio do leitor --

2016

Família

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 518 - Março de 2016 Ano XLI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

Maria Primitivo moro. E namoro não é nunca casamento, por isso se exige muito juízo e atenção. Ninguém case sem Amor. e não confunda Amor com instinto ou paixão. Essa, dura menos. O Amor é outra coisa. Nunca pode ser possessão. Serão dois num só, mas duas almas e dois corpos Unidos, individuais, diferentes. Nenhum é dono do outro, nem tem autonomia sobre ele. Se vier o egoísmo a posse total ,a vontade de mandar só, sem combinar, falar, respeitar, no dia a dia no AMOR, a raiz morre , seca .A vida do casamento é muito bonita, mas de todas a mais exigente e que traz mais surpresas. Dizia um santo. Que se para o casamento houvesse um noviciado como para os religiosos, poucos eram os que se casavam. Claro, que entra aqui um misto de realismo com o humor. Mas o que é necessário é uma boa dose de bondade, conhecimentos de ordem prática na vida e muita paciência das duas partes. Não vá ninguém á espera da perfeição e saibam Que o perdão é sempre necessário. Somos todos testemunhas dos maus tratos domésticos nos novos tempos. Sempre houve, mas tão diferente de hoje. E ouvimos as notícias. Foi o meu com panheiro ou companheira. Raramente são casais normais e passam a vida a mudar de companheiro e vice versa. Mortes sobre mortes .desgraça contínua. Porquê? Também acontece nos casados. Menos frequente e só em casos em que um deles não pode ser normal. Com atitudes Incapazes de aguentar. Nem a mulher nem o homem podem ser simples actores silenciosos ou mandar como se só um tivesse deveres ou direitos. Uma vida em que um deles não dá fala, e se o faz é a massacrar esses não estão casados. Nem companhia fazem. São paredes mortas com um ou uma morta lá dentro. A estes so-

frimentos horríveis tem que haver um alívio. Quantas vezes não houve sequer sacramento, porque um no mínimo não sabia o que era tal acto. A Igreja tem em conta estes casos, mas o melhor é evitar dar esse desgosto e trabalho. Para grandes males grandes remédios. A igreja sofre e tem o papel de apaziguadora em todos os casais normais sujeitos a precisar de ajuda. As excepções terão que ser libertas da escravatura. isto é doutrina. Cada um faz a cama onde tem que descansar. Se a não faz não tem o direito a queixas. Só a ganhar juízinho se puder. Muito acertada é a velha advertência. ANTES QUE CASES OLHA AO QUE FAZES . Muita verdade, lealdade e seriedade, humildade e espirito de sacrifício trabalho, sempre no encosto do ombro de Deus são o enxoval indispensável para em bom estado fazer uma vida a dois no casamento. Mas jovens. Sede jovens capazes de preparar o futuro com vantagem conjugal. Força. Torço por vós e Deus não falta. A falta é sempre nossa. Evitemo-la ou curemo-la.

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África Suplicante Maria Primitivo

Nas minhas visitas por África, algo me intrigava muito e causava dó. Num dos países visitados e onde parei mais tempo por motivos óbvios, uma parte considerável da população era cega de nascença. Aquilo mexia comigo. Fazia dó e criava a curiosidade. Ninguém sabia a causa e havia muitos ceguinhos de todas as idades. A certa altura comecei a olhar muito as crianças nos olhos e a ver algumas crescidas às costas das mães. descobri desta forma as crianças cegas .Um dia vi o médico passar lá pela casa provincial . Era um senhor muito bom e educado. Perguntei-lhe se me Podia esclarecer sobre aquele terrível fenómeno da cegueira. Muito admirado perguntou? Já se deu conta disso? Sim, respondi. Aos domingos eram servidas refeições na missão das irmãs a cerca de 80 ceguinhos e eu costumava ajudar. Mas eram todos adultos. Agora descobri que havia muitas crianças afectadas do mesmo mal. Então o senhor, encostou-se ao velho portão e disse pausadamente. Infelizmente desconhece-se a causa e muitos esforços se têm feito nesse sentido, mas em vão. Os médicos Italianos estão a ser incansáveis nessa tarefa e confiamos que Deus os ajude a descobrir o motivo desta desgraça. Olhe peça lá a Nossa Senhora da Fátima esta graça para o nosso povo. Julgo que algo se passa durante a gestação no ventre materno e desde longo tempo, mas nada podemos adiantar .Ele estava emocionado e depois, passei a fica-lo também e já noutras vezes acontecera o mesmo. As realidades sofredoras de algumas terras de África, deixa-nos sem voz e incapazes de falar delas por cá. Se o fizermos ficamos mais tristes. Se encontramos gente aberta a esta realidade. Depara-se com outra fria, incrédula e agarrada às misérias de cá. Considero ser um pecado tal, é a diferença. Então sou tomada por um silêncio e fico sem palavras diante da ignorância das pessoas. Quero pensar assim para não magoar. Ora há tempos, uma senhora benfeitora da Fátima, deu-me 50 euros e disse :são para África com a condição de ajudar a curar uma criança doente agradeci. Ao fazer o envio dei esta exigida explicação passou algum tempo Recebo a seguinte notícia. Amiga, os cinquenta euros dessa senhora deram vista a um bebé ceguinho. Já foi descoberto o motivo da cegueira que martirizava tanta gente aqui. Graças aos santos médicos que não cessaram de se interessar e descobrir a causa. Fizeram já várias experiências todas com resultados. As crianças devem receber nos últimos tempos de gestação algo que as mães por debilidades de nutrição e assistência na gravidez e antes dela, não podem ter e por falta disso os filhos ficam sem um complemento na vista, que lhe é atribuído nos últimos meses antes de nascer. Foi uma enorme alegria nestas terras. Mas os médicos fazem tudo de forma gratuita e vêm de Itália, mas não podem colocar tantos aparelhos no interior dos olhos que é o instrumento da visão e custa apenas 50 euros. Mas são muitos e devem aplicar-se até aos três meses de idade. É uma verdadeira correria para acudir a tantos em tão pouco tempo. Tem que tratar-se as crianças e as mães para curar o futuro, o que dá muito trabalho e despesa. Da Europa não vem nada comparado com o que vinha para nosso viver. Os médicos combinaram entre si para estar sempre de forma volante a cuidar das crianças, que ficam ao cuidado de enfermeiras, igualmente voluntárias, até que as mães tenham condições para as cuidar. Ensinam ao mesmo tempo as mães, que dizem com frequência. Deus ama-nos. Não se pede a ninguém 50 euros se não pode fazê-lo, mas muitas vezes 50 cêntimos, fazem 50 euros. Vamos colaborar e dar apenas o que podermos na certeza de que a obra é de Deus. Por eles agradeço eu, e a recompensa não vai faltar .Quem não quer dar vista a uma criança? Todas são da nossa família, a família humana. conta connosco aquÊle, que cheio de misericórdia na sua vida terrena também fez o milagre de dar vista aos cegos. Êle a dê também aos nossos corações. Ofertas recebidas. Uma oferta da Caranguejeira 50 euros. Outra de Siróis 6 euros. Duas de 20 euros no anonimato===40 euros. Vou notando que as pessoas começam a descobrir que o valor não está em se conhecer o nome de quem dá. Bom sinal. O Céu está atento ao que na terra se passa. E basta. Confiar sem medo, porque só levaremos aquilo que damos. Bem hajam

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Aos jovens desejo falar neste assunto, da forma mais simples e amiga. Desejo afirmar que a maior parte dos jovens optam por constituir a sua própria família. Isto está bem. Devem no entanto usar os meios de descobrir se na verdade esse é o seu caminho, porque o mundo hoje necessita mais que nunca de pessoas generosas para se dedicarem á causa do Evangelho de forma completa e perfeita noutros caminhos. A igreja e o mundo reclamam a necessidade de mais gente entregue á causa unicamente do serviço do reino de Deus. No sacerdócio ou vida religiosa em favor dos mais desprotegidos. Desprendidos dos bens materiais em prol de um maior rendimento no salutar lugar escolhido. É belo ser padre. Lê-se por aí num pequeno folheto, e sê-lo a sério não é nada fácil, mas na realidade muito belo Os padres felizes, são sempre alegres, e a sua alegria é muito bonita. Diferente das outras. Mais serena e convincente. Menos barulhenta, porque diferente é o que traz no seu interior. No seu compromisso com ,DEUS, IGREJA, e o mundo .Não são apenas os cristãos ,que carecem do serviço do sacerdote, mas todo o mundo redimido por Cristo. Não deixa de ser verdade pelo facto de o não aceitarem ou desconhecerem, pois milhões de pessoas no mundo nunca ouviram falar DE Deus. Até entre nós seria muito bom termos ao serviço da Igreja gente consagrada a Deus totalmente. Como poderia ser diferente a nossa catequese e outras obras das comunidades.. Deus chama, mas o barulho da vida que se leva não permite escutá-lo ,e o mundo com a falta dessa escuta deixa-se embrulhar todo na matéria que apodrece. Mas eu acredito nos jovens .Naqueles que decidem por uma união séria a dois no matrimónio. Vão ter cruz. Mas sem ela não serão felizes. Terão que arranjar a arte de ser feliz. E começar logo no princípio do na-

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-- sociedade --

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MARÇO 2016

OBRAS DE MISERICÓRDIA NO ANO DA MISERICÓRDIA As obras de misericórdia corporais: breve explicação São Mateus recolhe a narração do Juízo Final (Mt 25,31-16): Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: «Quando, pois, vier o Filho do Homem, na Sua majestade, e todos os anjos com Ele, então Se sentará sobre o trono de Sua majestade. Todas as nações serão congregadas diante d’Ele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. Dirá então o Rei aos que estiverem à Sua direita: 'Vinde, benditos do Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a criação do mundo; porque tive fome e Me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e Me recolhestes; nu, e Me vestistes; enfermo e Me visitastes; estava na prisão e fostes ver-Me'. Então, os justos Lhe responderão: 'Senhor, quando Te vimos faminto e te demos de comer; com sede e Te demos de beber? Quando Te vimos peregrino e Te recolhemos; nu e Te vestimos? Ou quando Te vimos doente ou na prisão e fomos visitar-Te?'. O Rei, respondendo lhes dirá: “Em verdade vos digo que, todas as vezes que fizestes isto a um dos Meus irmãos mais pequenos a Mim o fizestes”. Em seguida dirá aos que estiverem à esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demónio e para os seus anjos; porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes, estava nu e não Me vestistes; enfermo e na prisão, e não Me visitastes”. Então eles também Lhe responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não Te assistimos?' E lhes responderá: “Em verdade vos digo: Todas as vezes que não fizestes a um destes mais pequeninos foi a Mim que não o fizestes”. E esses irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna».

Uma a Uma 1) Dar de comer a quem tem fome e 2) dar de beber a quem tem sede. Estas duas primeiras complementam-se e referem-se à ajuda que devemos procurar em alimento e outros bens para os mais necessitados, para aqueles que não têm o indispensável para poder comer cada dia.Jesus, como recolhe o evangelho de São Lucas recomenda: «Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem; e quem tem que comer, faça o mesmo» (Lc 3, 11). 3) Vestir os nus. Esta obra de misericórdia é dirigida a satisfazer outra necessidade básica: o vestuário. Muitas vezes é-nos facilitada com as recolhas de roupa que se fazem nas Paróquias e outros centros. À hora de entregar a nossa roupa é bom pensar que podemos dar do que nos sobra ou já não nos serve, mas também podemos dar do que ainda é útil.A carta de Santiago animanos a sermos generosos: «Se um irmão ou uma irmã estão nus e carecem de sustento diário e algum de vós lhe diz: “Ide em paz, aquecei-vos ou fartai-vos", mas não lhes dais o necessário para o corpo, de que é que serve?» (St 2, 15-16). 4) Dar pousada aos peregrinos. Na antiguidade dar pousada aos peregrinos era um assunto de vida ou de morte, pelo complicado e arriscado das travessias. Para nós que habitamos num lugar onde pasa tanto pegreno de Fátima, há uma oportunidade de viver esta misericordia

5) Visitar os enfermos Trata-se de uma verdadeira atenção aos enfermos e idosos, tanto no aspeto físico, como em fazer-lhes um pouco de companhia.O melhor exemplo da Sagrada Escritura é o da Parábola do Bom Samaritano, que curou o ferido e, ao não poder continuar a tratá-lo diretamente, confiou os cuidados de que necessitava a outro a quem ofereceu pagamento. (ver Lc. 10, 30-37). 6) Visitar os presos Consiste em visitar os presos e prestar-lhes não só ajuda material mas assistência espiritual que lhes sirva para melhorar como pessoas, para se emendarem, aprender a desenvolver um trabalho que lhes possa ser útil quando terminem de cumprir o tempo imposto pela justiça, etc. 7) Enterrar os mortos Cristo não tinha lugar para ser sepultado. Um amigo, José de Arimateia, cedeu-lhe o seu túmulo. Mas não só isso, teve a valentia de se apresentar diante de Pilatos e pedir-lhe o corpo de Jesus. Nicodemos também participou, ajudando a sepultá-lo. (Jo. 19, 38-42) Enterrar os mortos parece um mandato supérfluo, porque – de facto – todos são enterrados. Mas é-nos sugerido que acompanhemos os irmãos, todos os irmãos à sepultura com a nossa amizade, perdão e fé Santa Faustina, cuja canonização S. João Paulo II celebrou em 30 de Abril de 2000, a primeira do III milénio, descreveu bem numa oração em 1937 o sentido da misericórdia que transforma a vida do cristão: «Desejo transformar-me toda em Vossa misericórdia, para tornarme o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor! Que a Vossa misericórdia, que é insondável e de todos os atributos de Deus o mais sublime, se derrame do meu coração e da minha alma sobre o próximo. Ajudai-me, Senhor, para que os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite nem julgue as pessoas pela aparência externa, mas perceba a beleza interior dos outros e possa ajudá-los. Ajudai-me, Senhor, para que os meus ouvidos sejam misericordiosos, de modo que eu esteja atenta às necessidades dos meus irmãos e não me permitais permanecer indiferente diante de suas dores e lágrimas. Ajudai-me, Senhor, para que a minha língua seja misericordiosa, de modo que eu nunca fale mal dos meus irmãos; que eu tenha para cada um deles uma palavra de conforto e de perdão. Ajudai-me, Senhor, para que as minhas mãos sejam misericordiosas e transbordantes de boas obras, nem se cansem jamais de fazer o bem aos outros, enquanto aceite para mim as tarefas mais difíceis e penosas. Ajudai-me, Senhor, para que sejam misericordiosos também os meus pés, para que levem sem descanso ajuda aos meus irmãos, vencendo a fadiga e o cansaço (...) Ajudai-me, Senhor, para que o meu coração seja misericordioso e se torne sensível a todos os sofrimentos do próximo. (...) Ó meu Jesus, transformai-me em Vós, porque Vós tudo podeis» (Diário, 163).

Balanço da Familia paroquial 2015 Este ano foram batizadas na nossa Igreja 40 crianças, e uma jovem Fizeram a primeira comunhão 43 crianças de toda a paróquia depois de completar 3 anos de catequese. Reanimaram a fé do seu batismo na profissão de fé e comunhão solene, 47 pré adolescentes da comunidade paroquial. Celebraram o sacramento da Confirmação ou Crisma 53 jovens da paróquia para se tornarem “relações públicas de Cristo” na comunidade, na Igreja e no mundo. Casaram 19 pares de noivos nas igrejas da paróquia e alguns outros noutras igrejas. Partiram de junto de nós ao encontro da eternidade e tiveram funeral cristão 35.

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A Luz da Serra deseja a todos os seus assinantes e amigos, Boa Pascoa!


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Missão em São Tomé e Príncipe

temas acordados com a Paróquia de Nsa. Senhora de Fátima que, muito bem, nos acolheu. Temas esses como: Empreendorismo, Cidadania Religiosa, Reciclagem e Saúde (aproveitando o facto de termos uma estudante de medicina na nossa equipa). É fácil descrever o trabalgo que fizemos, difícil é encontrar palavras para o que nós os seis sentimos quando nos apercebemos da felicidade de uma criança a brincar com um carrinho feito de um “bule” de óleo, ou quando essa mesma criança nos oferece um desenho com uma mensagem de carinho. Tal como é difícil explicar aquilo

que senti quando vi que o material escolar que muitos tinham era apenas um caderno, um lápis e o saco de plástico que utilizavam para levar isso para a escola. Daí que todos os livros, cadernos, resmas, canetas e lápis que levámos, deixámos lá... lá ficou também parte de nós, da mesma forma que parte deles ficou connosco para sempre. Para terminar, como não podia deixar de ser, em criolo: “Iné mine cu iné moço aka fica cu Deçu! Chaué...” – “Todas as meninas e todos os rapazes fiquem com Deus! Ciao...”. Telmo Oliveira

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Mente sã corpo são A Associação Promoção Social de Chainça é pioneira do movimento sénior. Com esta iniciativa surgiu a oportunidade de fazer ginástica, no salão da Associação de Promoção Social de Chainça com o apoio do Korpo Sano. Já são cerca de vinte e oito alunos que todas as quintas feiras saem do conforto do lar para poderem vir frequentar as aulas de ginástica, das 20 horas às 22 horas, bastante dinâmicas e divertidas. Este movimento tem pessoas desde dos cinquenta anos até aos noventa, é aqui que encontram uma forma de socializar com diferentes pessoas, partilhando histórias e criando laços. Proporcionando bem-estar físico e emocional pela prática do exercício físico.

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2016

Há um ano, durante um fim de semana da quaresma, foi feito um peditório na nossa Paróquia para o GASTagus – Grupo de Acção Social do Tagus. Com a melhor das intenções, inúmeros paroquianos apoiaram esta causa sem saber qual o resultado da sua dádiva. E da mesma forma que há tantas coisas erradas no Mundo, há também estas manifestações de vontade de as resolver. Porque um “Obrigado” não basta e porque, talvez, quem contribui acredita e quer saber o que foi feito, deixo um pequeno testemunho do que foi o meu mês de Agosto em Bombom, São Tomé e Príncipe: Os nossos dias comessavam com as colónias de férias para as crianças durante a manhã, passando pelo almoço e enquanto uns seguiam para o planeamento das próximas actividades e formações, outros davam uma ajuda mais dedicada num assunto concreto a haver ou não com as nossas formações. Ao final do dia, eram dadas as formações para jovens e adultos sobre

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

Visita das crianças do Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra ao Quartel de Bombeiros No âmbito do projecto "Os transportes", no passado dia 17 de Fevereiro, as crianças da Creche foram visitar o Quartel da Associação de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria. Colaboradoras e crianças foram gentilmente recebidas pelo Comandante Mendes e a sua equipa, a quem desde já agradecemos toda a simpatia, disponibilidade e carinho com que nos trataram. As crianças adoraram, e apreciaram cada momento. Muito Obrigada!

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No passado dia 4 de março pelas 20h30 no Auditório, o Dr. Finanças veio até à nossa freguesia ajudar a cuidar de alguns sintomas e doenças acerca da gestão familiar financeira. Deu algumas dicas de poupança como ir ao supermercado sem fome, ter em atenção que os produtos mais caros estão ao nível dos olhos (prateleiras do meio) desligar os aparelhos que estão em stand-bye. Foi uma noite muito enriquecedora, onde a curiosidade e o entusiamo em criar um orçamento familiar era visível. A Comissão Social de Freguesia agradece a todos os presentes, mostrando interesse em melhorar as suas vidas.

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Doutor Finanças

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LUZ DA SERRA

-- comunidade --

20 anos da Escola Básica de Santa Catarina da Serra 2000/2001; - com a oferta às escolas do 1.ºCEB e Jardins de Infância do agrupamento de aulas de Inglês, de Expressão Físico-Motora e Música, desde 1996/1997; - com a criação das Oficinas de Escrita e de Leitura, no 2º e 3º ciclos, com o projeto Ler é divertido!, para o 3º ciclo, antecipando a apresentação do Plano Nacional de Leitura; - com a orientação do Estudo Acompanhado, no 3º ciclo, para o desenvolvimento de competências matemáticas e com a criação da sala Matcool; - com a criação de clubes e projetos no âmbito da saúde, ambiente, artes e desporto onde os alunos, fora do currículo, manifestam a sua criatividade e empenho; - com a inclusão dos nossos alunos com Necessidades Educativas Especiais em atividades de vida ativa em empresas da região; - com a implementação do plano tecnológico, com aquisição de portáteis, quadros interativos e com o uso generalizado da plataforma Moodle; - com a conquista de resultados excelentes nos exames nacionais, o que nos colocou nos primeiros lugares ao nível do concelho e entre as primeiras centenas ao nível nacional; - com prémio da Fundação Montepio (25000 €), fruto da evolução dos resultados da avaliação interna e externa, distinguindo esta e apenas mais outras três escolas a nível nacional; - com a inserção na ForSerra e a participação nas atividades da Comunidades; - com a participação da escola no Festival Cultural e Gastronómico “Chícharo da Serra”; - com participação dos pais

nos órgãos de gestão e em todas as atividades da Escola; - com classificação de MUITO BOM em três dos quatro itens numa avaliação externa realizada pelo Ministério da Educação em 2009/2010; - com a atribuição pela Junta de Freguesia em 2011 e 2015 do prémio de Mérito à Escola; - com a realização de encontros temáticos, com convidados distintos como a Drª Iva Delgado e o Dr. Federico Delgado Rosa, filha e neto respetivamente de Humberto Delgado, com Dr. António Moncada de Sousa Mendes, neto de Aristides Sousa Mendes, com a Drª Fátima Claudino (da comissão Nacional da Unesco), o Dr. Thierry Aubry e a Drª Helena Moura (arqueólogos de investigação) e com a Drª Ana Maria Caetano, filha de Marcelo Caetano; - com a realização de eventos para toda a comunidade como a Feira Medieval em 2015; - com a classificação de Escola Unesco, em 2015. Estes e outros projetos de dimensão menor implementados ao longo dos últimos anos vincam claramente uma ideia que marca a identidade desta escola e do seu corpo docente e não docente, dos pais/ encarregados de educação, dos alunos e dos seus parceiros da qual nos orgulhamos: a sua postura inovadora, autónoma e não apenas reativa, que a transformam numa Escola de referência nacional, regional e local. Uma escola que continua a pautar-se pela qualidade das suas aprendizagens. Parabéns à escola, aos seus profissionais, aos pais/encarregados de educação e alunos que a frequentam!

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2016

Desde o passado ano letivo que a Escola B. de Santa Catarina da Serra passou a ser uma ESCOLA UNESCO, sendo a única do concelho de Leiria com esse título. Uma das principais funções destas escolas é a de capacitar os jovens para a paz. Nesse sentido, a escola quis assinalar o aniversário com uma mensagem especial de apelo à paz e com uma oração ecuménica. Foi solicitado a toda a comunidade educativa que adquirisse e trouxesse uma vela, que representaria a sua ação integrada de capacitar os jovens para edificar a paz. Na preparação das comemorações, alguém se lembrou que havia um recorde do Guinness para ser batido – o do maior número de velas a serem apagadas em simultâneo. Assim, foi também lançado este desafio à comunidade. E foi por muito pouco que a Escola não bateu o recorde do Guinness. Apesar de terem sido vendidas cerca de 1000 velas, o frio e a chuva acabaram por demover alguns elementos que não compareceram no recinto da escola, conseguindo juntar-se apenas 807 pessoas que apagaram as velas ao mesmo tempo, depois de cantarem os parabéns. Contudo, viveu-se um momento extraordinário quando as velas se iluminaram, quando alunos, professores, funcionários, pais/encarregados de educação apresentaram o seu testemunho de forma emocionada sobre a sua passagem e a sua ação na escola. E a noite terminou com uma oração ecuménica, onde participaram católicos, ortodoxos, muçulmanos e elementos da comunidade cigana. Seguiu-se depois um porto de honra, com a partilha de bolo de aniversário, chá e café. Agradece-se a toda a comunidade, pais/encarregados de educação, alunos, funcionários, professores, Junta de Freguesia, ForSerra, escuteiros, representantes religiosos das várias comunidades nacionais e da comunidade local e outros voluntários que participaram neste evento. A presença e participação de toda a comunidade tem sido fundamental para que continuemos a trabalhar para este grande projeto de educação e cidadania que é a nossa escola.

Eduardo Caetano

Há 20 anos a Escola Básica de Santa Catarina da Serra abria as portas à comunidade, sendo inaugurada no dia 17 de fevereiro de 1996 pelo Dr. Mário Soares. De 1995 a 2000 funcionou como EBI, recebendo alunos do 1º ao 3º ciclo. No ano letivo de 2000/01 foi criado o Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, que passou a integrar também alunos do pré-escolar. A partir de 2012/2013 integrou-se no novo Agrupamento de Escolas de CaranguejeiraSanta Catarina da Serra. Ao longo destes anos a sua função tem-se pautado por Educar, Instruir, Socializar, Estimular e Orientar numa postura coletiva em que o aspeto fundamental tem sido o de ajudar o aluno a Aprender a Aprender. Têm sido princípios dominantes dos nossos Projetos Educativos a promoção do Sucesso Escolar dos alunos, da Escola inclusiva, da Escola para e com a comunidade, da Educação para a cidadania. Como áreas privilegiadas tem-se apostado na Língua Portuguesa, na Matemática, na Cidadania, nas Novas Tecnologias, no Inglês e nas Ciências. Todos estes princípios têm sido operacionalizados, objetivados e consubstanciados em Planos Anuais de Atividades e nos Projetos Curriculares de Agrupamento e de Turma contextualizados e inovadores, graças à capacidade pró-ativa que a escola/agrupamento tem revelado. Foi assim: - com a entrada da biblioteca da escola-sede na Rede de Bibliotecas Escolares, em 2000/2001; - com o Projeto Nónio XXI, em 1998; - com os Projetos Europeus Markus e Geep; - com a realização de uma Bienal de Artes, desde de

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Mensagem de paz e tentativa de recorde no Guinness marcam os 20 anos da Escola de Santa Catarina da Serra

Pedro Vieira - ForSerra

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-- actualidade --

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Alguns testemunhos de alunos na festa dos 20 anos da Escola Básica de Santa Catarina da Serra Joana Reis (ex-aluna da escola) «Não preciso de grandes palavras para definir a minha passagem por esta escola. Foi a única escola que me fez sentir vontade de a frequentar, de

Humberto Ribeiro

Pedro Vieira - ForSerra

Pedro Vieira - ForSerra

Pedro Vieira - ForSerra

manhã, quando acordava. Foi a amizade que ficou para sempre, foram as aulas de Matemática da professora Paula, foram as aulas de Português da professora Rita. É uma grande emoção que sinto quando entro nesta escola, quando sinto o seu cheiro. É maravilhoso! Muito obrigada.» João Pedro Gonçalves (ex-aluno da escola) «Uma experiência que tive nesta escola e me marcou imenso foi o facto de ter na minha turma um aluno com deficiência motora, o Tiago, que me mudou muito como pessoa. Ele alterou o nosso modo de ver as coisas, ensinou-nos que nem todos podem fazer as mesmas coisas e que é necessário integrarmo-nos para os podermos ajudar. Hoje quando alguns pais me perguntam se devem colocar os seus filhos nesta escola, eu apresento-lhes referências positivas e refiro que sinto muito orgulho por ter decidido escolher esta escola para iniciar o meu percurso académico.» Ricardo Brites (ex-aluno da escola) «Passei nesta escola bons momentos. Foram 9 anos de amizades. Ainda hoje colegas que ficaram por Lisboa, Coimbra, recebem-nos bem e em conjunto relembramos bons momentos aqui passados. Foram 9 anos a estudar, algumas vezes, e com algumas aulas engraçadas. A escola evoluiu muito na imagem, no conceito, no serviço prestado pelos professores e direção.» Eduardo Caetano (ex-aluno da escola) «Há um ou dois anos voltei a esta escola e vi no átrio uma grande frase que dizia “Esta escola é a tua casa”. De facto, é uma frase que define muito bem a nossa Escola Básica de Santa Catarina da Serra, da qual me orgulho muito.» Samuel Santos (ex-aluna da escola) «Andei nesta escola 8 anos; o nível de aprendizagem é excelente; nas aulas tínhamos momentos de brincadeira, e depois havia momentos mais sérios, onde se transmitia a matéria e nós comunicávamos, convivíamos e aprendíamos. Em relação às atividades extracurriculares, participei no atletismo porque gostava muito de correr e ainda gosto.» Maria das Neves Abreu (aluna do 9ºE) «Este ano a nossa escola celebra o seu 20º aniversário. Foram 20 anos a preparar futuros e a concretizar ambições de todos aqueles que passaram por ela. Houve sucessos, houve quedas, sobretudo, aprendizagens. Todos os aspetos constroem a imagem em que assenta este lugar, desde as pessoas que aqui passaram, às experiências vividas no decorrer dos anos e aos objetivos atingidos. Mas a meus olhos, são essas mesmas pessoas que caracterizam este nosso espaço, que passam e marcam, como se fosse uma tela em branco: cada alma que pisa este chão e respira deste ar, deixa a sua cor na brancura do fundo, que no final, deixa de ser branco para dar lugar à infinita palete de cores e à belíssima pintura que nós chamamos de escola. Que venham muitos mais anos, que muitos mais pares de olhos venham admirar esta obra e que muitas mais mãos deixem a sua impressão, pois é assim que se constroem sonhos e se fomentam laços!» (texto vencedor do concurso literário Os 20 anos da minha escola) Odete Neves (professora de FQ 3º ciclo) «Gostei muito de trabalhar nesta escola, pois ela fez de mim uma melhor professora, uma melhora diretora de turma e uma melhor pessoa. É com muita emoção que recordo os bons momentos que cá passei.» Idalina Costa (professora do 1º ciclo) «Gostei muito de trabalhar aqui, pela forma como fui acolhida; senti-me acarinhada e apoiada e criei laços e amizades para toda a vida. Aqui encontrei pessoas (docentes, funcionários, alunos e encarregados de educação) com grande capacidade de entrega e dedicação, sempre prontas a arregaçar as mangas e abraçar novos projetos, mesmo quando isso implicava sobrecarga de trabalho.» Ana Margarida Marto Reis (professora 1º ciclo) «Trabalhei nesta escola entre os anos de 1999 e 2013. Foram catorze anos de aprendizagem, de partilha e de entrega, para que os alunos deste Agrupamento estivessem sempre em primeiro lugar. Ficou a experiência, um conjunto de boas recordações e o sentimento de “missão cumprida”, ao lado de excelentes profissionais que conseguiram trabalhar em união de esforços, ultrapassar dificuldades, para que fosse possível uma realidade: fazer deste agrupamento um lugar onde os alunos se sintam bem e onde continuem a aprender, para além das matérias escolares, os princípios básicos, para poderem construir os alicerces para a sua vida futura.» António dos Reis Oliveira (professor do 3º ciclo) «Gostaria que ficasse registado toda a minha gratidão enquanto membro da direção desde 1997 e como diretor de 2009 a 2011, a todos os profissionais, que com a sua dignidade e amor à causa da aprendizagem, quiseram e souberam fazer com que a EB que agora comemora o vigésimo aniversário continue, como antes, a pautar-se pela qualidade das suas aprendizagens, objetivo primeiro de qualquer instituição de ensino.» - Padre Mário Verdasca « Trabalhei em 6 escolas mas hoje venho à “escola do meu coração” para agradecer a Deus este projecto que começou à 20 anos e que desde o inicio se pautou pela ideia de que a escola existe para ensinar mas existe essencialmente para educar pessoas concretas, jovens rapazes e raparigas, cada um com a sua diferença. Desde o inicio senti uma dedicação e um amor especial aos “mais diderentes” não só dos professores-educadores, mas também dos colegas. Aqui criei relações de amizade que ficaram para a vida, não só para a minha mas também para a daqueles que comigo cresceram um pouco. Aqui aprendi mais do que ensinei pois os alunos, mesmo os mais rebeldes, sempre fizeram crescer em mim a humildade para aceitar e a coragem para caminhar. Em meu nome e em nome da Comunidade que sirvo deixo um sincero obrigado a todas as pessoas que por aqui passaram e deram um pouco de si na missão que vieram cumprir. »


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-- Cultura --

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Excursão a Arouca e aos passadiços do Paiva (20.2.2016)

Dá-se preferência a pessoas desempregadas ou reformadas.

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queda de água ou cascata das Aguieiras. Os cursos de água têm sido responsáveis pelo aprofundamento, ao longo de milhares ou milhões de anos, dos vales existentes na área montanhosa. O transeunte tem ainda a oportunidade de constatar que os pontos onde a ação mecânica da água foi menos eficaz no desgaste da pedra são constituídos por granitos, existentes, aliás, no mosteiro de Arouca. No final do percurso, encontra-se a sede da freguesia de Espiunca, que, além da respetiva igreja paroquial e do edifício da Junta de Freguesia, possui diversas casas erigidas com blocos laminados de xisto, sobrepostos e sem qualquer tipo de cimento. Ainda na região detetam-se fósseis de trilobites. Vasco Jorge Rosa da Silva. Espiunca, c. Arouca, 20 de fevereiro de 2016. Fig. 1 – Estátua jacente, em madeira, de Santa Mafalda, padroeira do mosteiro de Arouca. [Fotografia: 20 de fevereiro de 2016, sábado, 12:42. Máquina: Nikon Coolpix S2900V1.0]. Fig. 2 – Seção dos passadiços do rio Paiva, com observação sobre o curso de água. [Coordenadas geoespaciais, satélites 13, 15, 18, 20, 24 e 28: norte 40º 57' 50,20'', latitude, oeste de Greenwich 8º 10' 37,60'', longitude, e 232 metros de altitude. Fotografia: 20 de fevereiro de 2016, 16:16].

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Inscrições abertas para aulas de informática gratuitas, na Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra todos os dias das 10 Horas às 17 Horas.

igreja, é constituído por 104 assentos e, ao centro, diversas estantes, para a disposição dos enormes livros que tinham, outrora, os cânticos enquadrados na pastoral católica. Por fim, é de fazer referência à escultura, estátua jacente, de Santa Mafalda (fig.1), padroeira, que tem 1,40 metros. Na parte da tarde, após almoço em Arouca, efetuouse, às 13:35, a deslocação aos denominados passadiços do Paiva, que são constituídos por trilhos em madeira que se prolongam por cerca de 8 mil metros não lineares, entre as povoações de Areinho e Espiunca, sempre junto à margem esquerda do rio supra (fig.2). O percurso principiou com a ascensão, a pé, de mais de seis centenas de degraus e 485 em sentido descendente, até a altitude estabilizar nos 119-132 metros, conforme informação barométrica, sendo possível verificar, no plano da morfologia, a presença de rocha granítica, de origem vulcânica, e de xisto, metamórfica, utilizado na edificação das habitações mais antigas, coberturas inclusive. Neste meio, encontra-se uma significativa mancha florestal, vegetação arbórea, constituída sobretudo por diminutos eucaliptos e pinheiros. Diversos rios e ribeiros afluem ao Paiva, sendo de salientar o que se precipita, a cerca de 100 metros de altura, na

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Incrições Informática

No transato dia 20 de fevereiro de 2016, sábado, um grupo de cidadãos, sob organização do prestigiado Rancho Folclórico de São Guilherme, partiu, às 7:45, da aldeia de Magueigia em direção a Arouca, para visitar o mosteiro da cidade e os designados passadiços do rio Paiva. Em Arouca, a deslocação ao convento de Santa Mafalda, um dos mais importantes do Portugal medievo, a par do de Alcobaça, do de Santa Cruz de Coimbra, do de Lorvão e do de Celas, fundado por Sancho I (1185-1211), principiou com a observação do claustro, ajardinado, mas outrora espaço de reflexão e de labor. Aquele tem dois pisos, o que indica remodelação posterior. Em seguida, os visitantes acessaram à cozinha do edifício, à sala do capítulo, ao coro, à igreja e às celas onde pernoitaram, até à extinção das ordens religiosas, por Joaquim António de Aguiar, as freiras. Aí, encontra-se o museu de arte sacra, que é constituído por inúmeros objetos que se preservaram, destacando-se, a título de exemplo, as muitas esculturas de santos, imagens de vulto, geralmente de madeira, e pinturas seculares, algumas atribuídas a mestre Vasco Fernandes, Grão-Vasco, natural de Viseu, e a Josefa de Óbidos, embora a maior parte permaneça anónima. Além disto, é de mencionar várias alfaias religiosas, caso de custódias. Um pouco por toda a construção detetamse cadeiras e bancos de pau, antigos. Existem diversos altares em talha dourada, um deles com as imagens de São Bernardo e São Bento, ou não fosse a origem cisterciense do mosteiro feminino buscada na regra beneditina. O coro, separado, por uma grade metálica, do corpo da


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-- autarquia --

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União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça

Sessão informativa sobre o alzheimer (NOTÍCIA DA CASA DE REPOUSO)

Relação Intergeracional O Grupo Sénior foi aprender a letra H junto das crianças do 1º ano, onde a alegria, o companheirismo, o interesse e a felicidade de ambas as gerações era visível nos rostos de todos. Foi delicioso ver a interação das crianças com o grupo Sénior e a aprendizagem que surgiu. Não se sentiu cansaço e o entusiasmo para aprender era diferente tanto para as crianças como para os adultos. Esta iniciativa surgiu do convite da Professora Aida da Escola Primária de Chainça que deu a aula para todos e apreciou o impacto que esta interação fez em todos os presentes.

sencialmente aprendemos que podemos fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós e quando assim é, tudo se transforma. A Casa de Repouso de Fátima agradece a todos os presentes e promete continuar com este tipo de iniciativas.

Espaço reflexão

Aprendizagem da Oração da Escola

Este espaço foi criado e será dinamizado todos os meses apresentando um texto refletivo de forma a partilhar algumas ideias, experiências e poder chegar ao coração de todas as pessoas.

Reflexo Este mês estaremos atentos ao reflexo que os outros emitem de nós próprios, cada reflexo que transmite parte de nós umas visíveis outras escondidas que muitas vezes tentamos camuflar. Aconselho que ao longo do mês de março fique atento ao que emite e o que os outros lhe emitem. Não culpabilize os outros por determinadas ati-

tudes, tente entender em que momento tem atitudes parecidas, pois muitas vezes vem de padrões de vida que temos e que têm tendência em se repetir. Tudo é um reflexo nosso e se queremos paz, amor ou o que quer que seja, comece por dar o exemplo e sinta tudo isso dentro de si para que possa encontrar pessoas na sua vida que

reflitam o melhor de si e o que mais deseja. Desejo-lhe um mês repleto de descobertas, que descubra e reflita o melhor si para os outros. Susana Laranjeiro Henriques (Técnica Superior de Educação social social@santacatarinada serra.com)

Adquira o livro Estudo Histórico e Documental da Freguesia de Santa Catarina da Serra na Secretaria da Junta de Freguesia 244741314 919630030

O Grupo Sénior aprendeu na última aula a oração da escola: “ Tudo na vida tem o seu tempo. Aceito cada dia com amor. O meu envelhecimento é saudável e feliz!” A oração irá ser dita por todos, todas as aulas e foi sugerido aos alunos que lessem em casa todos os dias. Esta iniciativa tem como principal finalidade ensinar os alunos acreditar que o envelhecimento saudável depende da forma como vivemos e encaramos a nossa vida. É acreditar num amanhã melhor, aceitar o envelhecimento como algo natural. Acreditamos que a aceitação da perda de algumas faculdades, do facto de não ser possível ser tão ativo como era é essencial para viver mais feliz.

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peitá-las. Independentemente da doença é essencial haver comunicação dentro das instituições, ter conhecimento prévio dos hábitos dos idosos e lidar com eles de forma calma, atenciosa e dedicada. Foi uma tarde muito enriquecedora e es-

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No passado dia 17 de fevereiro pelas 14h00 decorreu na Casa de Repouso de Fátima uma sessão de “Conversas e partilhas sobre o Alzheimer”. Esta iniciativa foi dirigida para toda a população de forma gratuita, sendo dinamizada pela Associação Alzheimer Pinhal Litoral, com a colaboração do Neurologista Dr. Alfredo Sá. Ao longo desta partilha foi referido que cada vez mais surge casos de pessoas com a doença de Alzheimer que priva as faculdades mentais e interfere com a vida das pessoas. Para além da informação acerca da doença e aprendizagem de novas estratégias para saber lidar com a pessoa em demência, foi partilhado o quanto é importante cuidar destas pessoas, não as contrariar e acima de tudo res-

Dinâmicas das aulas do Projeto Sénior- À descoberta das palavras

Visite: www.santacatarinadaserra.com


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-- Cultura --

Momentos de Nostalgia Estava lendo o livro sobre o Rancho Folclórico de São Guilherme, quando me veio à cabeça a ideia de escrever um pouco sobre minha curta infância na Magueigia (antiga Magagia) lugar onde nasci em 01 de Outubro de 1947. Não é nada de valor, mas afloraram na minha memória, pela originalidade, pela antiguidade ou por qualquer outro motivo. Mesmo sem ter importância, estou lhe chamando de MOMENTOS DE NOSTALGIA. Claro que não era somente na nossa Aldeia que essas coisas aconteciam. Eram costumes de muitos lugares de nossa região ou até mesmo de nosso Portugal. Sou da família Batista, outrora bastante conhecida na região. Para melhor elucidar esta minha pretensão, vou usar várias vezes as palavras “sou da época em que”. Sou da época em que não existia eletricidade nas Aldeias da região. As ruas à noite somente eram iluminadas pelas luzes dos poucos carros que passavam. Nas casas usava-se o candeeiro a petróleo. Também não havia água canalizada e cada casa utilizava água de poço ou cisterna (como na casa dos meus pais) e poucos tinham casa de banho. Sou da época em que cada família produzia seu próprio vinho, azeite, legumes e cereais. Desses cerais era produzida a farinha. Havia moinhos em Santa Catarina da Serra, Pedrome (estes eram do meu tio Manoel Batista) e muitos lugares. Os moleiros vinham buscar o trigo ou o milho e traziam as respetivas farinhas. Todas as casas tinham forno a lenha e coziam broa de milho ou pão de trigo, que geralmente era um pão meio escuro, por ser feito com farinha pura. Nossos brinquedos eram o aro de bicicleta, que fazíamos rodar com um pedaço de pau. Tínhamos os rodeiros, que nós fabricávamos, usando um eixo de madeira e raras vezes de ferro, com rodas de madeira, também feitas por nós mesmos, um pau comprido, numas das pontas do qual se fazia um pequeno sulco que encaixava no eixo. No meio de pau mais longo era colocada uma roda para servir de volante (para os mais evoluídos) ou apenas se pregava um pedaço de madeira, formando uma espécie de cruz no qual se apoiavam as mãos e apoiado no ombro e assim se faziam corridas. Também lembro dos RAPAS. Consistia de um pião quadrado e em cada lado existia uma letra. A letra R, significava rapa (tirava tudo); T que significava tira (tirava somente uma parte); D que significava Deixa (não tirava nada) e P que significava põe. Para jogar o rapa utilizávamos tampinhas de refrigerante que apanhávamos em frente aos lugares onde se vendiam bebidas. Essas tampinhas tinham um valor significativo para a criançada. Sou do tempo em que íamos apanhar azeitonas do chão naquelas terras em que a colheita já tinha sido feita. Essa azeitona era para juntar à nossa para fazer azeite. Sou do tempo em que se vendiam cereais por alqueire. Sou do tempo em que precisava de licença para andar de bicicleta e cada bicicleta tinha uma chapa com o numero da licença. Também precisava de licença para usar isqueiro. Também lembro que os fumantes compravam tabaco em pacotes e faziam o cigarro usando papel especial para esse fim, chamado mortalha. Sou do tempo em que os produtos do campo eram transportados em carroças, puxadas por burros ou mulas. Também havia carreiros, mas estes utilizavam uma junta de bois que puxavam um carro de madeira e rodas do mesmo material, que tinham um eixo grosso de madeira que fazia um rangido caraterístico. As rodas geralmente eram raiadas e muitas eram fabricadas na serração dos Primitivos da Quinta da Sardinha. Aprendi a tabuada cantando. Em frente à escola da Quinta da Sardinha (única na época) havia umas casas que também serviam de currais, para onde os alunos mais novos eram levados para lá estudar a tabuada, cantando. Havia exame na segunda classe e depois na quarta classe. Nessa escola, naquele tempo a quarta classe era o máximo a que se podia chegar, em termos de escolaridade. Naquele tempo essa classe era o necessário para ocupar muitos empregos fora da agricultura. As carteiras da escola eram para dois alunos. Tinham dois tinteiros, um para cada aluno. Usávamos caneta com aparo. Molhávamos no tinteiro, conforme ia secando no aparo. Também se usava lousa na qual fazíamos contas e escrevíamos outras coisas. Sou do tempo do ditado e das cópias que tínhamos de fazer durante as férias. Havia férias no Natal, no Carnaval e na Páscoa. Os livros eram sempre os mesmos e passavam de irmão para irmão. Sou do tempo em que se tocavam, no fim do dia, as Avé Marias no sino da Capela de São Guilherme (antiga) Esse sino também era tocado quando morria alguém nas aldeias. Sou do tempo em que os caixões eram levados num carro puxado e empurrado por homens, seguido pelas pessoas até ao cemitério, passando primeiro pela Igreja de Santa Catarina da Serra, onde eram realizadas as cerimónias fúnebres. Lembro de uma história interessante sobre funerais na nossa terra. Quando faleceu o Sr. Domingos da Costa, da Quinta da Sardinha, o irmão dele Sr. Manoel da Costa, dos Olivais (para quem eu trabalhava nessa altura) não permitiu que o carro com o caixão entrasse na Igreja. Exigiu que somente o caixão entrasse, com a convicção de que Igreja não era lugar para entrada de um carro. Assim se fez e acho que a partir desse dia nunca mais o carro entrou na Igreja com a urna em cima. Também lembro das andorinhas voando em volta da Capela de São Guilherme no final da tarde em certas épocas do ano. Nós, moços e moças de 7;8;9; 10 anos e maiores íamos ver o espetáculo de milhares de aves ali voando. Também lembro do tempo de ir à procura de ninhos de passarinhos. Quando encontrávamos algum de rola ou de melro, era um caso especial. Sou do tempo em que procurávamos os primeiros figos, subindo nas figueiras e quando encontrávamos algum já maduro ou perto disso, marcávamos o lugar e todos os dias lá íamos ver se já dava para comer e dividíamos por todos, mesmo que fosse somente um. Naquele tempo se rezava o terço todos os dias à noite com toda a família reunida. Todos de pé, somente os mais idosos podiam se sentar durante a reza. Sou do tempo em que o trigo, a aveia e a cevada era ceifados com foices. Eram levados para as eiras e malhados com moal (deve ser uma palavra regional, pois não encontrei no

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dicionário) ou pisado por burro com uma corda no pescoço, controlado por uma pessoa no meio da eira, até que os grãos se desprendessem. Lembro das descamisadas à noite, para as quais eram convidados os vizinhos. Durante as descamisadas se cantavam aquelas canções mais em moda na época. No final havia sempre algum tipo de brincadeira e muitos namoros se fizeram nessas “festas”. Era muito bom participar. Do pé de milho se aproveitava quase tudo. Primeiro havia o desbaste, quando chegava a uma certa altura, tiravam as folhas, mais tarde o cruto (também não encontrei no dicionário). Estas partes do milho e as palhas do trigo, aveia e cevada, eram guardados nos palheiros para servir de alimentação aos animais no inverno. Havia também as medas, que eram as palhas dos cereais empilhados no campo, à volta de um tronco grosso e as palhas eram colocadas de tal maneira, que, com a sabedoria que o povo tem, ficava protegida da chuva e das intempéries. Das camisas do milho se faziam os colchões, nos quais a maioria das pessoas dormiam. A semeadura dos cereais era feita a eito (acho que era assim que se chamava), mas consistia em uma pessoa com um saco de sementes a tiracolo, e com a mão jogava as sementes que não ficavam bem distribuídas, mas era esse o método. Depois passava um burro puxando uma grade para cobrir as sementes de terra. O adubo seguia o mesmo método de distribuição. Havia ainda o milho de sequeiro e de regadio. No regadio, a água retirada dos poços era distribuída por todo o campo. Quem tinha motor com bomba, era um felizardo, pois quem não tinha era obrigado a tirar a água com balde, usando uma picota (também não achei no dicionário), deitar a água num lugar que estava ligado a pequenos sulcos feitos na terra e depois desviada para chegar todos os lugares da terra a ser regada. Era uma tarefa difícil. Mas era assim mesmo. Lembro da vindimas, das dornas e dos puceiros (não consta do dicionário) que as mulheres levavam na cabeça, com uma rodilha para proteger o couro cabeludo, pois esses puceiros eram de vime e certamente machucariam sem essa proteção. Também participei algumas vezes de pisar as uvas nos lagares, com as calças arregaçadas até aos joelhos. O mosto saía dali para uma pia e dali era levado para as vasilhas em almudes, que é uma medida de 25 litros. Antes de terminar a operação e depois de bem pisadas, o bagaço da uva era amontoado no meio do lagar e com uma prensa era espremido até que todo o mosto saísse. Desse bagaço era feita a verdadeira aguardente bagaceira que muita gente consumia para matar o bicho. Lembro com saudade das festas, principalmente das da Capela de São Guilherme. Lembro da banda de música e de ter ficado algumas vezes na frente de um músico com a pauta na mão para que ele pudesse tocar sem erros. Isso era uma chatice. Lembro dos foguetes e da meninada ir procurar as canas e bombas que não tinham estourado. Meus pais e outros não queriam que tivéssemos essas bombas, por causa do perigo que representavam. Lembro também da quermesse, da corrida de bois e burros. Lembro das pessoas conversando em pequenos grupos e também daquelas que tomavam os seus copitos de vinho nas tabernas. O frango à cafreal passou a ser um prato muito pedido, principalmente depois que começaram a chegar a Portugal os primeiros militares que vinham das guerras coloniais, pois a origem desse prato é africana. A matança do porco é uma coisa que me marcou muito. Lembro da taxada que era feita com os miúdos do porco, do chouriço e da morcela feitos com a tripa do porco devidamente limpa, claro. O chouriço era curtido na chaminé e as outras partes eram colocadas na salgadeira e curtidas com abundante quantidade de sal. Sou do tempo de retalhar as azeitonas para comer durante o ano. Eram colocadas em talhas, com água, sal, erva azeitoneira e alho. Claro que não posso esquecer da talha de azeite, que era enorme e o azeite geralmente durava o ano todo. Na divisão das casas havia a casa de fora, que era o lugar de receber alguém que vinha de fora. Ali se recebia o Padre Joaquim Faria, na época da Páscoa. Ele espalhava confeites pela sala e nós os apanhávamos e depois íamos contar para saber quem pegou mais. Assim como as amêndoas, que eram em pequena quantidade. O dia do bolinho era um dia diferente. Íamos de casa em casa pedir o bolinho, Numas casas davam tremoços, outras passas de figo e outros dinheiro. Eram estas que davam dinheiro os principais alvos de toda a criançada. Lembrar de trovoadas é uma coisa interessante também. Geralmente vinham acompanhadas de fortes chuvas e se era de noite era um Deus nos acuda. Mas sempre se recorria a São Jerónimo e a Santa Bárbara. Se a tempestade persistia, o medo era maior, pois achávamos que nossos pedidos de proteção não estavam sendo atendidos. Quando se viam os relâmpagos, cobríamos a cabeça, como se isso fosse uma forma de proteção maior. Mas ajudava a acalmar. Acho que ainda hoje muita gente tem muito medo de trovoadas e é para ter medo. Mas naquela altura se falava muito de que elas existiam porque Deus ou os Santos estavam ralhando conosco e isso assustava, qualquer criança. Também faz parte de minhas lembranças a feira dos vinte e oito, que era na Quinta da Sardinha. E a propósito de Quinta da Sardinha, nunca soube por que razão tem esse nome. E quando me perguntam eu respondo à minha maneira. Inventei que num passado bem longo as pessoas iam lá comprar sardinha e como ali tem uma quinta, então as pessoas passaram a chamar Quinta da Sardinha, mesmo que fique longe do mar. Minha imaginação é fértil, pelos vistos. Espero que o Sr Vasco Silva, nosso ilustre representante cultural (mesmo não conhecendo, tenho por ele a maior consideração e admiração, pois sempre está informando algo novo sobre nossa terra) tenha conseguido descobrir a origem. Se sim, gostaria de ser informado. Dessa maneira evito ficar evitando coisas baseadas no nada. Bem, acho que chega por agora, embora muitas coisas mais teria para recordar. Certamente seria muito mais enfadonho do que já estou sendo, mas desculpem. Não sei se esta matéria tem algum interesse para ser publicada. Se não tiver, não tem problema algum. Para mim serviu para regredir no tempo e no lugar. Consegui lembrar de coisas que há muito tempo nem imaginava que daria espaço no meu cérebro para recordar. Consegui me deslocar a um tempo bem lá atrás e à terra que me viu nascer. Abraços. Carlos Manuel Marcelino Batista.


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-- Comunidade --

Desportivamente Falando

União Desportiva da Serra, 40 anos de “História” Vivêssemos nós e os clubes ou Associações em tempo de “Vacas Gordas” e possivelmente não seria difícil escrever e editar um livro acerca dos 40 anos da UDS. Assim como o clube atravessa uma fase em que sobretudo luta pela sua sobrevivência financeira, pois em termos desportivos está bem e recomenda-se, Virgílio Gordo tomo esta iniciativa e por minha inteira responsabilidade. Com o conhecimento óbvio da redacção da nossa Luz da Serra, pu- O autor ainda escreve de acordo blicar a partir já deste mês, duas ou pelo menos uma foto do com a antigo acordo ortográfico clube, por mês. É e será, uma escolha pessoal. Daí o assumir no futuro, tudo aquilo que possa acontecer a nível de outras opiniões. Apesar de só em Outubro próximo festejar os 40 anos, concretamente dia 26, a maioria das fotos referem os momentos mais marcantes, que na minha opinião mais marcaram o rico historial do clube! Assim para começar, o palmarés dos muitos e vários títulos desportivos que as várias equipas unionistas, conquistaram até hoje. Nos vários escalões, claro está. Palmarés Desportivo Campeonato Distrital da II Divisão, Seniores Masculinos – Época 1984 / 1985. Campeonato Distrital, Divisão de Honra, Seniores Masculinos – Época 1997 / 1998. Taça Distrital, Seniores Masculinos – Época 2000 / 2001. Campeonato Distrital, Divisão de Honra, Seniores Masculinos – Época 2001 / 2002. Campeonato Distrital I Divisão, Juniores Masculinos – Época 2003 / 2004. Taça Distrital, Seniores Masculinos – Época 2003 / 2004. Supertaça Vieira Ascenço, Seniores Masculinos – Época 2005 / 2006. Taça Distrital, Seniores Masculinos – Época 2005 / 2006. Supertaça Vieira Ascenço, Seniores Masculinos – Época 2006 / 2007. Campeonato Distrital, Divisão de Honra, Seniores Masculinos – Época 2006 / 2007. Supertaça Vieira Ascenço, Seniores Masculinos – Época 2007 / 2008. Campeonato Distrital I Divisão, Juniores Masculinos – Época 2007 / 2008. Taça Distrital de Iniciados, Iniciados Masculinos – Época 2011 / 2012. Julgo que me não esqueço de nenhum outro título distrital, isto é das fases regulares dos diversos campeonatos e taças distritais. Vitórias nos escalões de formação, Grupos B e muitas subidas de divisão, sem dúvida, mas no que consta no quadro de honra é o atrás descrito.

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Esta foto, é a do primeiro jogo realizado no Campo da Portela depois da fundação da UDS. Foi no dia 11 de Novembro de 1976, na intitulada “Festa de despedida” do Quim Vieira, que emigrou para o Brasil. Praticamente com todos os praticantes de futebol que havia na freguesia, Chainça incluída. Uns equiparam com o equipamento preto e outros com o equipamento listado a vermelho e branco. Os de equipamento preto, da direita para a esquerda: Zé Baptista, António Miguel (manager), Zé Augusto Antunes, Amadeu, Tonico Marcelino, Joaquim Vicente, Zé Fernandes (Passa), Américo Vieira, Carlos Costa (Damião), Quim Vieira, Zé Vieira, Alfredo Costa (Damião), Fernando Pires (Pelé) e João Dias. Os de equipamento listado, da esquerda para a direita: Rui (Chainça), Fernando (Loureira), Mário Ribeiro, Rito (Chainça e já falecido), Carlos Siróis, David Silva, Zé Eduardo, António Silva, Amílcar (Sobral e já falecido), Augusto Marques, Virgílio Gordo, Álvaro Carriço e Augusto Santos e Martinho Gonçalves. O árbitro é o Augusto Vieira, também já falecido.

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Resultados e Classificações Depois e um mês sem publicar resultados e classificações, muito aconteceu desde então. Terminaram praticamente todas as primeiras fases dos vários campeonatos distritais, onde participaram as equipas da UDS e até eliminatórias das taças do distrito, onde seniores, juniores e iniciados, continuam envolvidos. Assim vou tentar publicar o máximo dos resultados alcançados, apesar de já serem conhecidos da maioria e talvez com alguma falta de actualidade. Mas estou a pensar naqueles conterrâneos nossos, que estão bem longe da nossa terra! FUTEBOL DE 11 SENIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série B 11ª Jornada: UDS, 3 – Santo Amaro (Ortigosa), 1. 12ª Jornada: Unidos, 0 – UDS, 0. 13ª Jornada: UDS, folgou. 14ª Jornada; UDS, 2 – Boavista, 1. Brilhante conquista do 1º Lugar, sem conhecer o travo amargo da derrota. 3ª Eliminatória (oitavos se final) da Taça Distrital: UDS, 2 – Vieirense, 0. Mais uma equipa da divisão de Honra, que foi eliminada no campo da Portela. O jogo dos quartos-de-final, disputar-se-á no próximo dia 25, Sexta-feira Santa. Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Apuramento de Campeão 1ª Jornada: UDS, 4 – Atouguiense, 1. 2ª Jornada: Maceirinha, 2 – UDS, 1 3ª Jornada: UDS, 0 – Figueiró dos Vinhos, 0. No final do campeonato a disputar a duas voltas, o primeiro classificado, será o campeão e subirá de divisão. Próximos jogos 4ª Jornada, dia 13: UDS – Portomosense. 5ª Jornada, dia 20: Boavista – UDS. 6ª Jornada, dia 03 Abril: UDS - Avelarense. JUNIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série B 7ª Jornada: UDS, 5 – Ilha, 0. 8ª Jornada: Boavista, 5 – UDS, 1. 9ª Jornada: Batalha, 1 – UDS, 1. 10 Jornada: UDS, 2 – Vieirense, 0. Embora perdendo o primeiro lugar na Boavista, o segundo lugar deu para disputar a fase de apuramento de campeão e consequente subida de divisão. Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Norte 1ª Jornada: UDS – Sporting Pombal B, adiado para o dia 25 de Abril. 2ª Jornada, dia 12: Arcuda (Alb. Doze UDS. 3ª Jornada, dia 02 Abril: UDS – Figueiró dos Vinhos. O vencedor da Zona Norte disputará o título de campeão com o vencedor da Zona Sul. Quartos-de-final da Taça, dia 19: UDS – Óbidos. JUVENIS Campeonato Distrital 1ª Divisão - Série 10ª Jornada: UDS, 2 – Mirense, 0. 11ª Jornada: Alcobaça B, 4 – UDS, 1. 12ª Jornada: UDS, folgou.

13ª Jornada: UDS, 5 – Biblioteca, 1. 14ª Jornada: Batalha, 1 – UDS, 2. O quarto lugar não foi suficiente para se qualificar para a fase de apuramento de campeão. Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Grupo B – Série C 1ª Jornada: UDS, folgou. 2ª Jornada, dia 12: Biblioteca - UDS. 3ª Jornada, dia 09 Abril: UDS – Maceirinha. INICIADOS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série B 9ª Jornada: UDS, 0 – Carnide, 0. 10ª Jornada: Leiria C, 1 – UDS, 4. 11ª Jornada: UDS, 5 – Marrazes B, 1. 12ª Jornada: GRAP, 0 – UDS, 0. 13ª Jornada: UDS, folgou. 14ª Jornada: UDS, 1 – Boavista, 2. O brilhante terceiro lugar, apurou a UDS para a fase de apuramento de campeão e possível subida divisão. Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Norte 1ª Jornada: UDS, 3 – Boavista, 1. Próximos jogos 2ª Jornada, dia 13: Figueiró dos Vinhos UDS. 3ª Jornada, dia 03 Abril: Pedroguense – UDS. Quartos-de-final da Taça, dia 20: Portomosense – UDS. FUTSAL MASCULINO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase – Série B 12ª Jornada: Sismaria, 4 – UDS, 4. 13ª Jornada: UDS, Folgou. 14ª Jornada: UDS, 4 – Atlético Leiria, 1. A tremenda e permanente irregularidade durante toda a época, não permitiu que a equipa, se tenha apurado para a fase de apuramento de campeão, como sempre tinha acontecido, desde que a UDS, tem esta modalidade. Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Grupo B – Zona Norte 1ª Jornada: UDS - Pedroguense, adiado. 2ª Jornada: Boavista, 0 – UDS, 4. 3ª Jornada: UDS, 8 – Avelarense, 6. Próximos jogos 4ª Jornada: UDS, folgou. 5ª Jornada, dia 12: Dino Clube - UDS. 6ª Jornada, dia 19: UDS – AC Leiria. 7ª Jornada, dia 26: Charneca da Redinha – UDS. 8ª Jornada, dia 02 Abril: Pedroguense – UDS. FEMININO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 1ª Fase - Grupo B – Norte 3ª Jornada: UDS, 4 – União 21, 1. 4ª Jornada: UDS, 2 – Os Belenenses, 3. 5ª Jornada: Ilha, 4 – UDS, 1. 6ª Jornada: Alcaidaria, 4 – UDS, 3. 7ª Jornada: UDS, 5 – Carreirense, 1. 8ª Jornada: União 21, 1 - UDS, 4. 9ª Jornada: Os Belenenses, 3 – UDS, 1. 10ª Jornada: UDS, 8- Ilha, 0.


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-- histórias da História --

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Estrada camarária de Santa Catarina a Quinta da Sardinha: 1927-29 Na sequência dos acontecimentos na paróquia de Fátima, a afluência, cada vez mais evidente, de peregrinos à Cova da Iria tornou-se um facto constatado, pelo que era imperioso o melhoramento efetivo das vias de comunicação então existentes na freguesia de Santa Catarina da Serra. É, assim, neste contexto que a Junta de Freguesia resolve fazer uma estrada que liguasse a sede à Quinta, sem ser, claro está, pelo senecto caminho, referido em 1716. Assim, na década de 20 de novecentos, a edilidade informa que andava em construção a via Santa Catarina / Quinta da Sardinha, uma vez que, a 7 de agosto de 1927, a Câmara de Leiria resolve auxiliar a «conclusão da estrada de Santa Catarina à Quinta da Sardinha», designadamente a terraplanagem e o empedramento do mencionado caminho, sendo Manuel Parente, da freguesia da Caranguejeira, o empreiteiro do mesmo. «Aos sete de Agosto de mil novecentos e vinte e sete, reuniu em sessão ordinaria a Comissão Administrativa, lida, aprovada e assinada a acta da sessão anterior, foi apresentado um oficio da Comissão Administrativa da Camara Municipal de Leiria, com o numero seiscentos e vinte e nove, digo, como nada houvesse a tratar o presidente digo, foi apresentado um oficio na Cama[ra] de Leiria com fecho de trinta de Julho do corrente ano do teor seguinte: Comunico a Vossa Excelencia [fl. 7] que sobre o cilindro vira a ser dispensado por esta

Camara se encontra sem cabeçalha tendo-se de mandar fazer uma, logo que esteja em ordem sera Vossa Excelencia avisado para o poder vir buscar. Foi apresentado outro oficio com o numero quatrocentos e quarenta e nove, vindo da mesma Camara, do seguinte teor: Communico-lhe que a Comissão Administrativa da minha presidencia, em sua ultima sessão deliberou conceder a essa Junta, o subsidio de quinhentos escudos destinados a auxiliar a conclusão da estrada de Santa Catarina à Quinta da Sardinha. Esta importancia só será paga com apresentação como digo, de documentos com assinatura de Vossa Excelencia autenticada com o respectivo selo branco. Um oficio enviado a Comissão Administrativa da Camara de Leiria, tendo esta Comissão resolvido continuar a estrada de Santa Catarina a Quinta da Sardinha, ha muitos anos principiada, e que se torna absolutamente necessaria, mas necessitando tambem do auxilio da Excelentissima Camara, de que Vossa Excelencia e mui digno presidente, vem a Junta desta freguezia solicitar de Vossa Excelencia o auxilio monetário para ir custeando as obras de terraplanagem e empedramento, pois que e certo que todos os homens teem ido voluntariamente para este serviço sem remuneração alguma, é insuficiente este auxilio necessitando de dinheiro para comprar algumas pequenas fachas de terreno para alinhamento da mesma estrada».

Em 1927, procurou-se fazer a cilindragem da via de comunicação, mas, a 11 de agosto desse ano o cilindro que a Câmara Municipal de Leiria possuía para obras do género encontrava-se junto da adega de José Chartres, em Cortes. Uma vez na Serra, o cilindro só seria devolvido 1931, uma vez que, a 12 de fevereiro, o Município leiriense assim solicitou. O cilindro compunha-se de um rolo compressor em rocha calcária, com eixo em ferro. Era puxado por animais, numa primeira fase. De facto, só mais tarde é que os cilindros passam a ser deslocados por máquinas, isto antes de se inventarem os rolos compressores incorporados, como hoje, em maquinaria apropriada. No ano seguinte, a 5 de agosto, a Comissão Administrativa da Serra solicita à de Leiria novo subsídio para a construção da estrada municipal supra. Por fim, a 2 de janeiro de 1929, aquela via encontrava-se terminada: «No dia dois de Janeiro de mil novecentos e vinte e nove, reuniu em sessão ordinaria a Comissão Administrativa. Lida e assinada a acta da sessão anterior, deliberou o seguinte: Tendo sido concluida a estrada de Santa Ca[fl. 14]tarina a Quinta da Sardinha e havendo a pagar a importancia de mil quinhentos e oitenta e quatro escudos e des centavos (1.584$10) de britagem de pedra e pagamento a trabalhadores, que foi necessario para mais rapidamente se concluir a estrada antes do Inverno, resolveu esta

Publique gratuitamente neste Jornal e na Internet “ Procura de Emprego” “ Oferta de Emprego” www.santacatarinadaserra.com

Junta solicitar da Excelentissima Comissão Administrativa da Camara Municipal, para conceder a verba já referida para o mesmo pagamento». Procurou-se ainda abrir as valetas na mesma estrada e serventias respectivas». Uma vez concluída a estrada, a Junta de Freguesia procedeu, seguidamente, ao alinhamento da mesma, pelo que, em ata de 16 de junho de 1929, resolve solicitar a isenção dos proprietários de fazendas junto da via da Serra à Quinta de qualquer licença para fazerem novos muros, para que se pudesse concluir o alinhamento daquela. No mês seguinte, no dia 7, ao comandante da Guarda Nacional Republicana foi dado a saber que no prazo de seis meses, os donos estariam isentos do pagamento de qualquer multa, de modo a murarem os terrenos junto à estrada. Esta não principiava já no cruzamento, ou cruz, para Siróis, na Quinta da Sardinha, como o fazia desde pelo menos o século XVII, passando pelo Balancho e pelo Tojal, até à atual Rua de São Guilherme, na aldeia de Magueigia, em direção à de Pedrome, mas também não fazia ainda a ligação direta da Quinta ao Pedrome, pela Rua da Vela. Na realidade, a via camarária de Quinta da Sardinha a Santa Catarina da Serra tinha início, à Barroqueira, na Quinta da Sardinha, passava depois pelo sítio do Outeiro, em Magueigia, até à Rua de São Guilherme, seguindo até Pedrome. Neste po-

voado, subia pela atual EM 357, até ao corte para Cova Alta, transitando entre a cabine de eletricidade e a propriedade de Franklin da Costa e Silva, até entrar na hodierna Rua da Estrada Velha. Esta terminava (e ainda termina) na mencionada EM 357. Aí, encontravase com a Rua da Cisterna Pública, o senecto caminho documentado em 1716. Seguia, a estrada municipal, a oeste daquele, voltando a cruzarse junto à cisterna pública. Enquanto o caminho seguia pela Estrada Romana, a camarária entrava pela Rua de Santa Cruz, que, à época, isto é, nos anos 20-30 de novecentos, passou a ser a principal. A estrada camarária passava junto do sítio onde se encontra a de Américo Marques, de Pedrome, mas também no sítio do Passadouro. O antigo caminho passava (e ainda passa) por trás. Ao sítio da Bemposta, a camarária virava para a sede de freguesia, onde

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

terminava. Principiava, então, a EM 593. Bibliografia sumária: - Correspondência recebida (1927), AJFSCS-C, documento avulso. - Livro 6 de atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1910-26), AJFSCS-C, fls. 6v-7. - Livro 8 de atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1927-46), AJFSCS-C, fls. 14 e 16v-17. - Registo de correspondência entrada (1928-33), AJFSCS-C, fl. 29. - Serviço na estrada camarária de Santa Catarina da Serra à Quinta da Sardinha (31 de junho de 1927), AJFSCS-C, documentos avulsos. pub


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Foto Memórias

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Literatura da nossa Freguesia

Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça

O CÃO O cãozito lá de casa, Não é só um animal, É um verdadeiro amigo, Protector fundamental. Confia demais no dono, Passa a vida a obedecer, Excelente companheiro, Inteligente sem saber ler.

DR

Vigia seu território, É dócil á sua maneira, Intervém quando é preciso, Danado para a brincadeira.

Ajude-nos a descubrir o nome e onde estavam estas raparigas no ano de 1960...

Arquivo Histórico

Tem um sono muito leve, Para se manter alerta, Seja de noite ou de dia, A toda a hora desperta.

Ladrar é a linguagem, Que usa para afugentar, Intrusos desconhecidos, Que se queiram aproximar.

Desafia o seu dono, Segue-o para todo o lado, Mas isto só é possível, Não estando acorrentado. Protege bem o teu cão, Ele é mau se fores pior, Se para ti ele não presta, Tu para ele és o melhor. por Lúcia Ribeiro

Mais uma Quaresma, mais uma Páscoa!

Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra ou da Chainça? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ).

Professores de Musica na Loureira

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No dia 4 de março, dois professores de música da SAMP (Sociedade Artística Musical dos Pousos) proporcionaram aos idosos do Cento de Dia da Loureira momentos mágicos, interativos, cheios de alegria e dinâmica para os despertares musicais. Um presente que nos ofereceram, tornando o nosso dia, num dia melhor.

Sabemos que Jesus esteve quarenta dias e quarenta noites no deserto, dias de sacrifício e de total entrega ao Pai. E esta, é uma época para refletirmos connosco próprios: e nós que sacrifício fazemos por Ele? Quantas vezes deixamos o nosso “mundo” para pensar dois minutos que seja na vontade Dele? A verdade é que por vezes não fazemos o suficiente. Não conseguir assumir os nossos próprios pecados, não tentar corrigir as nossas falhas e não demonstrar o nosso arrependimento perante cada falta nossa, só mostra que não temos consciência daquilo que fazemos e daquilo que somos. Por exemplo, a simplicidade de negarmos estender a mão a alguém em dificuldades já é só por si uma má atitude. Que esta quaresma seja para nós um momento de reflexão e que possamos tomar consciência dos nossos atos e das nossas faltas. Contudo a quaresma não é

só tempo de reflexão, é tempo de sacrifícios e de penitência, tempo de nos entregarmos completamente a Jesus. Tal como Ele não queremos ter duvidas em relação ao caminho que Deus escolheu para nós, queremos segui-Lo e deixáLo viver em nós. Mas nem sempre é fácil… A tradição diz-nos que não se “pode” comer carne nas sextas-feiras da quaresma, este era o sacrifício que antigamente as pessoas faziam porque o peixe era mais barato e com o dinheiro que as famílias poupavam podiam ajudar os mais pobres e carenciados. Hoje, o que é realmente importante é o que esta tradição representa: o abandono dos luxos e dos prazeres mais supérfluos em. Que esta quaresma seja verdadeiramente vivida por nós. Que possamos viver o tríduo pascal em comunhão com Cristo, começando na quinta-feira com o lava-pés, símbolo da humildade de

Jesus, seguindo-se a sextafeira da paixão e terminando no sábado de Aleluia. Que seja para nós fácil perdoar a quem nos fez mal, que consigamos pedir perdão a quem prejudicámos, que as famílias se unam cheias de amor e alegria e sobretudo que nos amemos uns aos outros, porque essa sim era, e é a grande vontade de Deus. Em nome do Grupo de Jovens de Santa Catarina da Serra, uma Santa e Feliz Páscoa a todas as famílias. Ana Rita Oliveira, Jovens em Construção II

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LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

PARÓQUIA VIVA - 2016 A paróquia é de “per si” um organismo que tem de manifestar vitalidade e dinamismo apostólico e pastoral. Todos somos evangelizados e evangelizadores, todos recebemos mas temos também algo para dar, todos temos direitos e todos temos deveres. Este ano, com o tema diocesano “Feliz És Tu porque acreditaste” (Lc 1, 45), contemplamos Maria para descobrir a alegria da fé e a felicidade de um Sim a Deus dado em cada dia da nossa vida. Alias, como diz o ditado “Um cristão triste é um triste cristão”. Objetivos: 1. Conhecer a figura da Virgem Maria, mãe de misericórdia, na história da salvação e na vida da Igreja 2. Desenvolver a espiritualidade mariana na vivência da fé 3. Dinamizar as experiências do culto mariano 4. Promover a vivência do Ano Santo da Misericórdia Estão programadas estas actividades pastorais para além daquelas que vão sendo programadas a seu tempo: CATEQUESE: Do 1º ao 10º ano com a exigência de quem caminha com a Palavra de Deus na mão e no coração; encontros quinzenais com o 11º ano que prepara o Sacramento da Confirmação ou Crisma; grupos de jovens que são espaço de partilha, amizade e fé; encontros de catequese de adultos e reuniões de pais. LITURGIA: Ensaios de cânticos nas igrejas para preparação da eucaristia dominical, centro da vida da comunidade; reuniões de acólitos; preparação de leitores e missa dominical como o grande momento de celebrar e viver a fé. CARIDADE: Conferência de S. Vicente de Paulo que vai resolvendo os problemas humanos e sociais mais visíveis e prementes de Comunidade. Centro social a funcionar permanentemente com idosos, crianças e doentes. ORAÇÃO: O terço comunitário nos meses marianos e no mês das almas; Via-sacra pelo menos em todas as 6ªs feiras da Quaresma; adoração eucarística às 5ªs feiras na Igreja, e nas capelas pelo menos uma vez por mês; Lectio Divina no retiro popular durante a quaresma com seis encontros BAPTISMOS: Normalmente nos 1ºs e 3ºs domingos de cada mês, exceptuando os dias de festa, se não se puderem efectuar nesses dias. Deverão ser marcados com, pelo menos um mês de antecedência, e não se decida tudo antes de marcar no cartório paroquial. Haverá sempre uma reunião preparatória num sábado antecedente às 17 horas. FESTA DA CATEQUESE (Em festa com Maria): - 19 de Junho PRIMEIRA COMUNHÃO: - 5 de Junho, na festa do Santíssimo COMUNHÃO SOLENE: -30 de Outubro CRISMA: dia 3 de Setembro para a Vigararia de Fátima na Basilica da Trindade 40ª VIA- SACRA dos Olivais a Fátima: - 14 de Fevereiro DIA PAROQUIAL DO IDOSO E DOENTE: 22 de Maio 87ª PEREGRINAÇÃO PAROQUIAL A FÁTIMA: - 8 de Maio FESTA DO ESPIRITO SANTO (festa do pão) – 15 de Maio, ramo de Loureira OFICIO PELOS DEFUNTOS – 2 de Novembro Festa de São Sebastião: 17 de Janeiro (Jovens de 20 anos) Festa de S. Catarina: 1 de Maio (Jovens de 50 anos) Festa em honra de Santa Marta e Santo Amaro na Loureira: 10 de Julho Festa em honra de Nossa Senhora da Purificação ne Vale Tacão: 24 de Julho Festa em honra de São João de Deus no Casal da Estortiga: 31 de Julho Festa do Coração de Jesus: 13, 14 e 15 de Agosto Festa em honra de São Miguel no Vale Sumo no Vale Sumo: 21 de Agosto Festa em honra de Santa Quitéria na Chainça: 28 de Agosto Festa em Honra de São Guilherme e São Silvestre na Igreja da Luz da Magueigia: 11 de Setembro CASAMENTOS: em data e hora a marcar com alguns meses de antecedência. Os noivos participam nos encontros de preparação, CPM, nos quais se devem inscrever já no princípio do ano. É necessário pelo menos um mês e meio para tratar dos processos preliminares, civil e religioso. SERVIÇO DE CARTÓRIO: Todos os dias úteis de 3ª e 6ª feira, das 17.30 às 19.30, excepto na primeira semana de cada mês. Da responsabilidade e colaboração de todos, depende a boa harmonia da vida da comunidade.

A Luz da Serra deseja a todos os seus assinantes e amigos, Boa Pascoa!

MARÇO 2016


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