Esta revista é um suplemento local que integra a edição n.º 3506, de 28 de Maio de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.
UDS falha título
Pág. 18 e 19
Peregrinos atravessam freguesia
Págs. 6 a 8
Não há subsídio da Segurança Social
Lar sem apoio
Págs. 4 e 5
FÓRUM FICHA TÉCNICA DIRECTOR Francisco Rebelo dos Santos DIRECTOR-EXECUTIVO Pedro Costa Conselho dinamizador David Vieira Fausto Neves Jaime Silva Joaquim Rodrigues Jorge Primitivo José Augusto Antunes José Carlos Rodrigues TEXTOS Carlos S. Almeida, Sónia Gomes, Mário Rui Nicolau, Rita Silva, Rita Vilhena, Cátia Biscaia e Manuel Leiria
ÍNDICE Lar sem financiamento ...... 4 e 5 A fé que atravessa a freguesia .........................6 a 8 Inquérito de rua .......................9 Festa em honra de Santa Catarina.................. 10 Mostra de bordados................ 11 Rancho na TV ........................12 Jovens mostram-se na feira ... 13 Junta apresenta contas.......... 14 Tasquinha 2004..................... 15 Colectividades apoiadas ......... 16 Grupo empresarial com novo hotel ....................... 17 UDS quer vencer ............ 18 e 19 Ensino............................20 a 22
FOTOGRAFIA Joaquim Dâmaso, foto Antunes e arquivo do REGIÃO DE LEIRIA PAGINAÇÃO Departamento Gráfico do Região de Leiria PUBLICIDADE Lídia Órfão Tereso PATROCINADORES PERMANENTES LubriFátima Maia – A. Ferreira das Neves Herdeiros, Lda. Lena Construções JRP J. Primitivo Madeiras, S.A. Manuel da Costa e Silva, Lda. Construções J.J.R. & Filhos, S.A.
IMPRESSÃO Mirandela SA TIRAGEM 2.500 exemplares
Esta revista é suplemento local que integra a edição n.º 3506, de 28 de Maio de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.
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O apoio que falta Com a comunidade empenhada em conseguir uma nova infra-estrutura para a freguesia - um lar de tereceira idade - eis que o Estado tira o tapete. Sem mais. Quando a obra arrancou, a Segurança Social marcou presença, deixou palavras de estímulo e a promessa de empenho em apoiar o novo equipamento social. Contudo, restrições orçamentais ditaram o adiamento, sabe Deus para quando, da eventual ajuda estatal. É certo que o saneamento das contas públicas é necessário e mesmo desejável. O que nem sempre é claro, são as prioridades que presidem à definição dos montantes que são, ou não, desbloqueados. Não será prioritária a necessidade de dotar as gerações mais velhas de um equipamento que lhes conceda diginidade e qualidade de vida nos últimos anos de vida? Não é para este tipo de obras que pagamos impostos e os gostamos de ver aplicados? A boa gestão de dinheiros públicos implica que o público perceba que o seu dinheiro, trabalhado com custo, é bem aplicado. Sendo certo que o Estado é defecitário, não é de prever que o dinheiro que não é aplicado no lar de Santa Catarina venha a transitar para anos posteriores. Será, antes, apostamos, gasto numa outra obra. E poucas obras poderão ter um destino tão nobre como aquelas que se preocupam em permitir uma compensação á queles que já deram o seu contributo material para a sociedade.
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ACTUALIDADE ABERTURA
Lar sem financiamento
O novo lar aguarda o apoio estatal A construção do novo lar de terceira idade de Santa Catarina da Serra está comprometida devido à ausência de financiamento por parte da Segurança Social. Quase um ano depois do lançamento da primeira pedra da obra - que aconteceu a 7 de Junho de 2003 - surge a apreensão quanto ao financiamento daquela obra. “Estamos a avançar com a obra do lar com muitas dificuldades porque não há financiamento da Segurança Social porque não há verbas inscritas em PIDDAC”, explica Isabel Reis, directora do Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra, entidade promotora da obra. De facto, até ao momento, em termos de apoios oficiais, a obra
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contou apenas com o auxílio da Junta de freguesia de Santa Catarina da Serra. “Tivemos algum apoio da Junta e a promessa de apoio por parte da Câmara de Leiria e os apoios da população”, acrescenta Isabel Reis. Trata-se de uma obra importante para a freguesia e que representa um investimento avultado. Um milhão de euros, aproximadamente, é a dimensão do investimento que é necessário concretizar para levar a cabo a construção desta infra-estrutura. “É uma obra de cerca de 1 milhão de euros e vamos ver se a conseguimos acabar dentro do prazo”, diz a directora do Centro Social. A principal preocupação prendese com o receio de ser impossível
cumprir o prazo estipulado quando arrancou a obra. Caso não se tivesse verificado a ausência de financiamento estatal, que surpreendeu os promotores da obra, estimava-se a sua concretização em 15 meses. A obra arrancou em Setembro de 2002 e a sua conclusão era esperada para o final do presente ano. Não resta aos responsáveis do Centro Social outra opção que não seja tentar encontrar tentar encontrar formas alternativas de financiamento. A realização de cortejos é apenas uma das hipóteses que estão a ser equacionadas para tentar colmatar as falhas no financiamento. Contudo, Isabel Reis afasta a possibilidade da obra parar.
ACTUALIDADE ABERTURA
“Neste momento está fora de questão parar a obra porque acima de tudo temos utentes que precisam dessa infra-estrutura e confiaram em nós. Temos de continuar a trabalhar”, explica. Aliás, de acordo com esta responsável, a possibilidade de financiamento estatal em sede de PIDDAC está adiada para 2006, e mesmo então sem qualquer tipo de garantias. Isto é, poderá haver apoio dentro de dois anos - sendo necessário esperar até então - mas nada garante que tal aconteça. “Poderiam surgir outras prioridades e nessa altura paciência, não haveria financiamento”, diz Isabel Reis. Para a directora do Centro Social, a confiança no sucesso deste empreendimento passa pelo facto de “continuarmos a contar com o apoio da população e é isso o que nos dá estímulo, mas ficámos desgostosos com a recusa de financiamento, pois criámos alguma expectativa”, refere.
Falta de apoio surpreende A falta de apoio financeiro apanhou de surpresa os responsáveis do Centro Social. Isabel Reis desabafa: “Não esperávamos esta falta de apoio. Continuamos a fazer grandes obras para o Europeu como se fôssemos um País rico, poderíamos ter feito menos estádios e ainda assim realizar o Campeonato da Europa”, contesta.
Projecto antigo A construção do lar é um projecto que está inscrito nos estatutos do Centro Social. Trata-se pois de um projecto antigo de uma instituição que arrancou há mais de uma década e que em 1995 já
Isabel Damasceno no lançamento da 1ª pedra em Junho de 2003 prestava apoio ao nível do serviço de centro de dia. Ponto alto da história da instituição foi o lançamento da primeira pedra do novo lar de terceira idade, no passado dia 7 de Junho de 2003. Uma cerimónia que foi presidida por Isabel Damasceno, lider da Câmara de Leiria. Na
altura, em resposta aos apelos lançados pelo pároco local, Mário Verdasca, as responsáveis da Segurança Social, presentes na cerimónia, deixaram indicações de que o apoio estatal poderia ser uma realidade. Tal acabou por não se concretizar.
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ABERTURA
A fé que atravessa a freguesia São milhares que rumam a Fátima. Este facto repete-se todos os anos, mas o mês de Maio é o ponto alto da peregrinação maior de Portugal. Santa Catarina da Serra, freguesia vizinha do santuário de Fátima é a recta final daqueles cuja fé trouxe, a pé, a este ponto do País. Foi esta realidade que também atravessa a nossa freguesia, que VOZ DA SERRA procurou caracterizar nesta edição. Os peregrinos, as suas motivações, os apoios que lhes são prestados são alguns dos aspectos focados. São estórias de fé que acabam por desagoar em Santa Catarina da Serra, às portas do santuário de Fátima.
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ABERTURA
Peregrinos passam por Santa Catarina da Serra Milhares de pessoas de todo o país dirigiram-se a pé para Fátima, para as celebrações religiosas, que tiveram o ponto alto no passado dia 13. Por Santa Catarina da Serra passaram milhares de peregrinos em direcção ao Santuário de Fátima. Nem os receios de atentado terrorista ou a construção da nova Basílica demoveram os peregrinos do seu rumo a Fátima. Os argumentos repetem-se: “A enorme fé a Nossa Senhora”. Rosa de 57 anos veio de Espinho em direcção a Fátima. Já é a quinta vez que faz o caminho a pé e espera fazer mais vezes. A razão é a enorme fé, e a emoção que sente ao chegar ao Santuário. As dificuldades no percurso são superadas pelo grupo que se mantém unido e pela emoção que tudo isto cria. Como Maria Correia, de 58 anos, que veio de Santa Maria da Feira “agradecer a Nossa Senhora por tanta desgraça que me tem acontecido” continua dizendo que “há momentos de tudo, de desanimo, tristeza e alegria. Só quem vem é que consegue sentir isto. Não tem explicação, é uma emoção muito grande”. Contudo “só a vida dirá se volto a repetir esta experiência”, diz. Mas nem só as contrariedades da vida levam os peregrinos a meter pés ao caminho. Isabel de 19 anos veio de Oliveira do Bairro e afirma que há já algum tempo que pensava vir a Fátima a pé. José Manuel de 47 anos veio de Matosinhos e há 18 anos que caminha para Fátima. A primeira razão que o trouxe a Fátima há 18 anos foi a promessa que fez na sequência de um acidente de um filho. Mas “tenho vindo sempre e até poder venho sempre todos os
Os peregrinos percorrem dezenas de quilómetros anos, enquanto as minhas pernas puderam pretendo vir sempre. Isto mexe muito comigo”, explica. “Custa um bocado” mas por promessa e fé “tudo se aguenta, é como um ter um filho, quando se chega a Fátima é um alívio muito grande e esquece-se tudo o que se passou na caminhada” afirma Margarida, de 40 anos de Marco
de Canaveses. A chuva também causou, este ano, algum problema aos peregrinos. O principal problema é apontado por Pedro, de 24 anos, que veio do Porto: “uma promessa trouxe-me aqui, vim com dois amigos e pelo caminho encontramos mais pessoas que nos acompanham e nos vão ajudando” afirma.
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ABERTURA
Voluntários prestam ajuda aos peregrinos
O apoio é fundamental para o bem-estar dos peregrinos O Centro Paroquial de Santa Catarina da Serra recebeu, nos dias 10 e 11 o Corpo de Voluntários da Ordem de Malta, disponibilizando o centro para se prestar apoio e ajuda aos peregrinos que por ali passaram. Maria José Vilas Boas, enfermeira chefe do Corpo de Voluntários da Ordem de Malta, diz que os peregrinos “cada vez vêm mais bem preparados e preocupamse mais em ir ao médico antes de fazerem a peregrinação”. Os peregrinos que recebem apoio nos postos da Ordem de Malta “apresenta m muito ca nsaço, problemas musculares, alergias, pequenas entorses, provocadas
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muitas vezes pelo mau piso das nossas estradas. Cada vez mais as estradas não têm condições para as pessoas caminharem, não há passeio e é difícil para os peregrinos caminharem correctamente nessas condições. Neste ano também a chuva causou mais problemas nos pés de quem caminha há vários dias”. O número de peregrinos tratados foi aproximadamente 3709, com 5 evacuações para o hospital. A Ordem contou com a ajuda de “aproximadamente 352 voluntários de várias áreas profissionais que se disponibilizaram profissionalmente e pessoalmente para prestar ajuda aos peregrinos
nesta altura” relata a enfermeira. A maioria dos voluntários estão ligados à área da saúde de vários hospitais do país. Para além de ajuda médica, os peregrinos também encontram repouso, apoio espiritual e religioso e a Celebração da Eucaristia diária. Este mês de acordo com os dados recolhidos nas estradas houve cerca de 200 mil peregrinos que se dirigiram para Fátima. As celebrações foram presididas pelo Cardeal Raffaele Martino, Presidente do Conselho Pontifico Justiça e Paz, que foi representante da Santa Sé na ONU e enviado do Papa às cerimónias de independências de Timor-Leste.
INQUÉRITO
Inquérito de rua Nos dias que antecederam o 13 de Maio, Santa Catarina da Serra recebeu milhares de pergrinos que enfrentavam a última etápa da sua viagem ao Santuário de Fátima. No passado, dia 22 de Maio, assinalou-se mais um dia do municipio de Leiria. Santa Catarina da Serra está assim situada no meio de duas realidades locais. Mas afinal, com que realidade local se identificam os naturais de Santa Catarina da Serra? Com quem se identificam, com Leiria ou Fátima? Ficam as respostas de quatro moradores da freguesia.
“As coisas mais importantes trato em Leiria. Nunca digo que sou de Fátima, digo que sou de Leiria, ou de perto de Ourém” Maria Irene Gonçalves Doméstica Pedrome
“Estamos mais chegados a Leiria. Fátima é Fátima, mas tenho mais afinidade com Leiria.” David Marques Empresário Cercal
“Tenho afinidades com os dois lados. Lido mais com Fátima, vou aos correios e à missa porque é mais perto. É falado que querem passar Fátima a concelho, mas já ficou chumbado uma vez e agora só daqui a dez anos. Não sei se será bom.” João Costa Comerciante Pedrome
“Tenho mais afinidades com Leiria estamos habituados a Leiria, temos lá o hospital, correios, tudo.” Júlia Ferreira Doméstica Cercal
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ACTUALIDADE ABERTURA
Festa em honra de Santa Catarina
Cerca de 60 homens e mulheres nascidos no ano de 1954 em Santa Catarina, ou entretanto a residir na freguesia organizaram a festa dos 50 anos no passado dia 3 de Maio. Do programa das festas fez parte a missa e procissão com os andores oferecidos pelos festeiros e a actuação do grupo musical Fernando Vieira. Esta festa é organizada por todos os que fazem 50 anos e é feita em honra da padroeira da freguesia, Santa Catarina.
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ACTUALIDADE
Mostra de bordados
São, a monitora dos cursos Os cursos estão na recta final acabam no final de Junho e têm corrido bem. Esta é a avaliação feita por São, assim é conhecida, mas cujo nome é mesmo Preciosa da Conceição Felipe Vieira. É monitora dos cursos de bordados que domingo vai estar patentes. A mostra é promovida pelo Ensino Recorrente da Junta de freguesia e coincide com os festejos do Espírito Santo, conhecidos pela tradicional oferta do pão. O Salão Paroquial será o palco da mostra dos trabalhos das 52 pessoas envolvidas nos cursos que decorrem nas escola pública, na associação do Ulmeiro e na escola do Sobral. “Há muito interesse
entre as 52 pessoas envolvidas. São trabalhos que vão desde os bordados às pinturas”, explica São. A mostra estará patente dia 30 em Santa Catarina da Serra, e deverão estar disponíveis para serem apreciados pela comunidade, mais de meia centena de trabalhos efectuados no âmbito do curso que começou em Outubro. “Este é o quarto ano que estou no Ulmeiro, porque gosto e porque tenho tido a oportunidade para que continue”, explica a monitora. São explica que os cursos são o palco para tomar contacto com algumas
surpresas. “Surgem boas surpresas, pessoas que nunca tinham feito nada ao nível dos bordados ou da pintura e que descobriram nelas próprias o interesses e o gosto pelo hobbie”, explica. Apesar da abertura a que tal aconteça, as mulheres são a esmagadora maioria dos elementos que frequentam os cursos. E só não são a totalidade porque há cerca de um mês entrou um rapaz no curso. De resto são só raparigas, diz. É que “os homens daqui não estão virados para este tipo de oportunidades”, conclui a São.
Festas em preparação Estão já a decorrer os preparativos para a realização dos festejos do Sagrado Coração de Jesus, este ano a cargo dos nascidos no ano de 1964. Transcrevemos o ponto de situação deste processo, de acordo com a organização. “Estamos a preparar a festa do S. C. de Jesus que irá realizar-se nos dias, 14,15 e 16 de Agosto do Ano corrente. Já reunimos por 5 vezes cerca de 50 jovens e estamos empenhados em fazer uma festa religiosa que
congregue o convívio entre todos, o reviver de amizades, o encontro com os nossos companheiros de escola, da comunhão solene, da festa dos 20 anos e da vida. Aqui vai um convite para ti que nasceste no ano de 1964, mesmo não sendo natural desta freguesia passa a sê-lo, e também para ti, emigrante /imigrante, vem juntate a nós e ao Sagrado Coração de Jesus, juntos vamos enriquecer esta festa de é de todos nós.” A última reunião decorre este
sábado, dia 22 de Maio no salão paroquial de Santa Catarina da Serra, pelas 21/30 horas. Para mais informações - nomeadamente sobre a próxima reunião - os interessados poderão contactar Madalena – do Sobral para o telefone 244741405; Rui Fernando – da Barreiria para o telefone 914556627; Nazaré Costa de Pedrome pelo número 919975080 e José Constantino – da Loureira para o 914879775.
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ACTUALIDADE ABERTURA
Rancho Folclórico de S. Guilherme na TV Passado um ano, eis que o Rancho Folclórico de S. Guilherme volta a actuar na televisão, para milhões de telespectadores, em especial os de Santa Catarina da Serra, desta vez no programa televisivo “Praça da Alegria”, transmitido na RTP – Canal 1. Foi no passado dia 12 de Maio de 2004 que o Rancho concretizou mais esta brilhante “aventura”, não só pela sua magnífica actuação mas também por ter tomado conhecimento de como se faz televisão. Como a actividade do rancho não se limita a realizar actuações mas também à confraternização, de tarde os elementos do agrupamento folclórico visitaram as famosas caves do vinho do porto “Offley”. Esta foi uma oportunidade para saber como é produzido este vinho tão famoso.
– Festival Nacional de Folclore, em Santa Catarina da Serra (junto à Igreja Paroquial). A direcção do Rancho convida todos a estarem presentes neste evento de cultura tão importante para a vila de Santa Catarina da Serra. O festival terá do seguinte programa:
Almoço de angariação de fundos.... um sucesso! No passado dia 16 de Maio de 2004, o Rancho Folclórico de S. Guilherme realizou um almoço de angariação de fundos para fazer face às enormes despesas que irá ter no decorrer deste ano na construção/ reconstrução do seu Núcleo Museológico. “O almoço foi um sucesso, graças ao empenho de todos os elementos do Rancho na concretização do mesmo, e á população que aderiu em grande número a esta iniciativa. Um obrigado a todos pela colaboração prestada”, referem os responsáveis do rancho.
XIX – Festival Nacional de Folclore É já no próximo dia 6 de Junho de 2004 que o Rancho Folclórico de S. Guilherme realiza o seu XIX
ESTU Associação Académica na Serra ESTU foi o nome escolhido para a Associação de Estudantes do Ensino Superior residentes na freguesia de Santa Catarina da Serra. Na noite de 15 de Maio realizouse mais uma reunião no sentido de começar a por em prática alguns procedimentos para a constituição desta associação de cariz académico que pretende “estabelecer um espírito de inter-ajuda entre
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os próprios estudantes do ensino superior, e mais ainda, uma ajuda aos futuros estudantes”, refere um dos responsáveis pela criação da associação . “A associação serve também para trazer para a nossa terra um pouco do ambiente académico que se vive em cada cidade e assim permitir um troca de experiências”, refere o mesmo responsável. ESTU significa Estudantes da
Serra Todos Unidos e foi o nome escolhido entre as várias propostas apresentadas para baptizar esta Associação que tem já disponível um site na internet. Através do endereço http:// adesivo.blogs.sapo.pt poderão ser consultadas informações relativas à própria associação, nomeadamente o modelo de estatutos das associações de estudantes.
ACTUALIDADE
Jovens artistas mostram-se na feira José Aurélio e Margarida Paulos, artistas da freguesia de Santa Catarina da Serra, deram conta da qualidade dos seus trabalhos aos visitantes da Feira de Maio, na cidade de Leiria. Os dois artistas da freguesia expuseram os seus trabalhos e mostram o processo criativo ao vivo num “stand” alugado pela Junta de freguesia de Santa Catarina da Serra. A VOZ DA SERRA visitou aquele espaço e encontrou o pintor José Aurélio. “O trabalho exposto é mais virado para a vertente comercial, não tanto na vertente artística, sempre na área do desenho e da pintura”, explicou o jovem artista. No mesmo espaço estão igual-
mente patentes trabalhos em vidro fundido da autoria de Margarida Paulos. Os quadros expostos por José Aurélio, artista do Sobral vão desde os trabalhos em óleo, acrílico, sépia, entre outras técnicas. “É uma variedade de técnicas”, diz. A mostra, além da componente comercial, pretende igualmente servir de divulgação deste jovem artista que se prepara para arrancar com um curso de desenho em Leiria. “O ensino é algo de que gosto muito”, refere. No que concerne à experiência
de mostrar o seu trabalho na Feira de Leiria, José Aurélio diz ser uma experiência positiva ao nível da divulgação, ainda que “as vendas não sejam demais”.
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ACTUALIDADE
Junta apresenta contas As contas de gerência da Junta de freguesia de Santa Catarina da Serra referentes ao ano de 2003 foram aprovadas no passado dia 23 de Abril, em reunião da Assembleia de Freguesia. De acordo com a informação prestada pela Junta de freguesia, no decorrer do referido período foram efectuadas despesas não previstas devido à execução de trabalhos por delegação de competência da Câmara Muncipal de Leiria, ou através de protocolos com outras entidades do que resultaram aumentos nas despesas. Para fazer face a esta alteração procedeu-se a uma só revisão Orçamental e se previu para o ano de 2003 um orçamento de despesa de 410.120 euros. De acordo com a Junta, no final do ano o valor das despesas foi os seguintes: Despesas correntes - 130.554,19 euros e as Despesas de Capital - 185.454,31, perfazendo um total de 316.008,50 euros. Os pagamentos totais representam 77,05 por cento da despesa prevista. A previsão para as des-
pesas correntes foi de 136.620 euros, das quais executou apenas 130.554,19 euros, traduzindo-se num grau de execução orçamental de 95,56 por cento. No que respeita às despesas de capital a previsão era de 273.500 euros dos quais se investiram 185.454,31 euros o que representa um grau de execução orçamental de 67,81 por cento. No que se refere ao controlo orçamental, ao nível de receitas, o total da receita arrecadada foi de 309.479,30 euros e destas receitas apenas 22.044,97 euros correspondem a receitas próprias, ou seja, o peso das receitas próprias sobre a totalidade da receita arrecadada é de 7,12 por cento, pelo que a Junta de freguesia evidencia cerca de 92,88 por cento de dependência de receitas provenientes de transferências (correntes e de capital), da Câmara Municipal de Leiria e do Orçamento de Estado. A autarquia previu arrecadar 136.620 euros de receitas correntes, das quais arrecadou 131.379,06 euros, o que se traduz
num grau de execução orçamental de receitas correntes de 96,16 por cento. No que se refere a receitas de capital, refere a Junta, a autarquia previu arrecadar 273.500 euros, dos quais só arrecadou 178.100,24 euros, o equivalente a 65,12 por cento do previsto. De acordo com a análise apresentada no documento apresentado na assembleia de dia 23, referente aos valores das despesas e das receitas, constata-se que na execução orçamental da Junta de freguesia, as despesas executadas são superiores às receitas arrecadadas. No entanto o saldo proveniente da gerência anterior, mais do que compensa esta diferença, explica a Junta, transitando ainda 3.221,36 euros para a gerência seguinte. Nos documentos apresentados dia 23 havia ainda elementos referentes à Análise das despesas pelas diferentes rubricas; a Análise das receitas pelas diferentes rubricas e as Operações de Tesouraria.
Fado por uma boa causa O Centro de Fátima da Comunidade Vida e Paz promove um jantar convívio, seguido de uma noite de fados, no próximo dia 19 de Junho, no Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra. A iniciativa tem início pelas 20 horas daquele dia, com uma eucaristia a realizar na Igreja da localidade. Depois da celebração religiosa seguir-se-á o jantar, pelas 21 horas. A organização, composta por voluntários e amigos da instituição, tem o principal objectivo de angariação de fundos para a compra de material para a Comunida-
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de Vida e Paz do Centro Fátima. Da animação fazem parte os fadistas Arminda Simões, António Rodrigues, Clara Maria, Acácio Norte, acompanhados à viola com Rui Miqueles e à guitarra portuguesa com Joaquim Rocha. Outras surpresas darão movimento ao alongar da noite, promete a organização. As crianças até aos 6 anos não pagam entrada para o convívio, dos 6 aos 8 pagam 5 euros, e aqueles que com mais de oito anos queiram usufruir do jantar e do espectáculo pagam a quantia de 10 euros.
Causa nobre José Roque, organizador do evento, afirma estar esperançado que a participação da população seja uma realidade. Explica este responsável que por “uma causa tão nobre, esperamos a presença de todos”. A Comunidade Vida e Paz - Centro de Fátima, é uma instituição vocacionada para a problemática dos “Sem Abrigo” Toxicodependentes.
ACTUALIDADE
“Tasquinhas 2004” - A Família Por definição a Família será um grupo de pessoas com características comuns e da qual todas as sociedades, com maior ou menor organização, dependem para que possam actuar com êxito para a resolução das suas actividades tendo como fim a satisfação das necessidades de todos e da comunidade em conjunto. Cada sociedade depende da família como célula primeira da organização social e é na resolução de tarefas comuns que a comunidade se sente realizada, em especial, quando tem como finalidade fins concretos a bem da comunidade. Exemplo disto mesmo foi a realização das “Tasquinhas 2004” que apesar de condicionadas pelo estado do tempo, decorreram em ambiente
alegre e familiar e cujo saldo, alem da satisfação moral, teve como resultado os seguintes valores provenientes das diversas tasquinhas: a tasquinha do Lagar angariou 1990,52 euros, a da Avizinha 1973,50 euros, a do Rossio 1992,30 euros, a da Charneca 1196,00 euros e a dos jovens 552,80 euros. Assim, o saldo final foi de 10.138,46 euros, incluindo o resultado de outras actividades desenvolvidas nos dias das festas. A todos quantos contribuíram para este resultado, fica o sentido agradecimento da direcção da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, pois que esta ajuda vai permitir continuar a melhorar o dia a dia de muitas famílias e seus familiares. Jorge Gameiro
Coral na Maceira Em comemoração do Dia da Música os grupos Infantil de Sta. Catarina da Serra e Juvenil de Sta. Catarina da Serra actuarão num concerto de grupos corais já neste domingo, dia 23, no Pavilhão Multi-usos da Igreja Paroquial da Maceira. Também marcarão presença no evento os grupos corais: “Anima Choralis”, Calçada Romana, Coral da Ilha e a Banda Filarmónica da Maceira.
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ACTUALIDADE
Colectividades apoiadas
A rua do Jardim, no centro da vila de Santa Catarina da Serra, foi recentemente asfaltada, terminando assim o processo de diponibilização de mais uma artéria para o uso da população. De acordo com informação adiantada pela Junta de freguesia, “trata-se de um processo que se arrasta desde 2001. Foi construído por fases devido aos alargamentos, nem sempre foi possível arranjar consensos na cedência de terrenos para o alargamento”. Ainda de acordo com a autarquia “uma vez obtida a cedência de terras deu-se início à obra demolindo um barracão e paredes, construção de um novo muro, substituição de ramais de água, regularização de pavimento e alcatroamento”. A obra foi finalizada no dia 27 de Abril e foi entregue à empresa Cimalha, após concurso, custando 3174 euros, acrescidos de IVA.
Festa em Vale Maior Dia 6 de Junho, Vale Maior vai estar em festa. À semelhança do que tem vindo a acontecer nos anos anteriores, a festa organizada pelos vale-maiorenses tem como objectivo melhorar as condições do parque de merendas construído em Vale Maior há cerca de quatro anos. Este ano, tal como de costume, haverá sardinhas e febras assadas oferecidas pelos vale-maiorenses a todos os presentes.
Limpeza obrigatória A época de incêndios aproximase e os apelos ao civismo multiplicam-se. Apelos que estão inscritos na lei. Exemplo disso é a obrigatoriedade dos proprietários de terrenos procederem à limpeza do mato num raio mínimo de 50 metros à volta das habitações, dependências, estaleiros, armazéns, oficinas e outras instalações. Esta medida foi decretada pela Câmara de Leiria. O seu não cumprimento poderá acarretar a aplicação de uma contra-ordenação.
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Arquivo
Rua melhorada
Os bombeiros contam-se entre as colectividades apoiadas A Junta de Santa Catarina da Serra aprovou a atribuição de 9.750 euros em subsídios às colectividades da freguesia. Os apoios foram aprovados no passado dia 5 de Abril, destinados a colectividades, associações e equiparadas “que se candidataram no sentido das mesmas desenvolverem actividades de interesse para toda a comunidade da freguesia”, adianta a autarquia. Os apoios distribuiram-se da seguinte forma: Agrupamento 121 - Escuteiros de Santa Catarina da Serra, visando o desenvolvimento de actividades de caracter humanitário e cívico, 250 euros; Associação Casa do Povo, apoio a actividades do coro infantil 150 euros, apoio à aquisição de instrumentos musicais 250 euros, apoio para participação em coros 100 euros. “As marchas populares não vão ser apoiadas em virtude de no ano de 2003 terem sido subsidiadas e não foram realizadas, sem qualquer explicação”, refere a Junta. À Associação da Gordaria e Casal da Figueiras foi atribuido um apoio de 250 euros para apoiar diversas carências de fun-
cionamento. A Associação para o Desenvolvimento S. da Loureira recebe 500 euros para apoio ao infantário e comparticipação de eventos culturais. Por sua vez, a Associação Social do Ulmeiro conta com um subsídio de 250 euros, para apoio a despesas de funcionamento. São ainda canalizados 1000 euros para apoio a despesas de funcionamento dos Bombeiros da Serra. O Centro Cultural e Recreativo do Vale Tacão recebe 250 euros para apoio a despesas de funcionamento. 2500 euros é o apoio dirigido ao apoio económico para o Lar de idosos (verba de 2003)do Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra. O Grupo Desportivo e Recreativo de S. Guilherme recebe 350 euros para o desenvolvimento de actividades culturais e 250 euros para o apoio de despesas de funcionamento. Por último, a União Desportiva da Serra conta com um apoio de 500 euros para as classes jovens e escolas e 2500 euros para apoio de obras de investimento.
ECONOMIA ABERTURA
Grupo empresarial com novo hotel
Aspecto da nova unidade hoteleira O E u rosol Residenc e, u m investimento de seis milhões de euros da Lena Hotéis e Turismo, do grupo Lena, cuja empresa mãe está sedeada na freguesia de Santa Cartarina da Serra, foi apresentado publicamente no passado dia 10 de Maio. Trata-se da primeira unidade hoteleira de quatro estrelas em Leiria. Situado na rua Comissão da Iniciativa, bem junto às margens do rio Lis, este aparthotel surge como uma alternativa para quem aprecia a centralidade de todos os acontecimentos. Com uma vista privilegiada sobre o Castelo de Leiria, e a poucos metros do Teatro José Lúcio da Silva, dos serviços descentralizados e da principal avenida de comércio da cidade, este aparthotel de quatro estrelas promete, de acordo com a administração, trazer uma nova centralidade àquela margem do Lis. Na apresentação, Paulo Fernandes, administrador do Grupo Lena para esta área, partilhou com os presentes alguns dos projectos
em curso para 2004 bem como as acções estratégicas a desenvolver pela Lena Hotéis e Turismo, holding que gere as unidades Eurosol, no decorrer de 2005. Entre esses objectivos a curto prazo estão a inauguração do Eurosol Estarreja, até ao final do ano em curso, o alargamento internacional da rede hoteleira e a certificação da qualidade e ambiental segundo as normas ISO 9001:2000 e ISO 14001, já em 2005. “Com um modelo comum e uma gestão integrada transversal aos níveis comercial/marketing, financeiro, recursos humanos e sistemas de informação, a Lena Hotéis e Turismo, garantirá a harmonia da gestão, assegurando a mesma ‘arte de bem receber’ aos nossos clientes, em todas as nossas unidades”, referiu ainda Paulo Fernandes. Esta unidade é composta por 58 apartamentos, restaurante panorâmico, dois bares, sala de reuniões com capacidade para 80 pessoas, health club com ginásio, sauna, piscina exterior
e estacionamento privativo. Os apartamentos estão equipados com kitchenette, cofre, TV Cabo, telefone com acesso directo a linha exterior, ligação a Internet (de banda larga), ar condicionado, sistema de fechadura automática, sistema de detecção de incêndios, casa-de-banho completa. S e g u ndo A nt ó n io B a r r o c a Rodrigues, presidente do Conselho Geral do Grupo Lena, a área dos serviços terá em 2004 um volume de facturação de aproximadamente 60 milhões de euros. A par dos Hotéis Eurosol, o Grupo Lena opera ainda nos serviços com outras actividades complementares tais como agências de viagens, empresas de consultoria, desporto aventura e manutenção de espaços verdes, entre outras, sendo possível gerar várias sinergias inter-empresas. Queremos estar em forma para receber os turistas e o Euro 2004”, disse o administrador Paulo Fernandes.
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DESPORTO
Fernando Mateus revoltado com Olegário Benquerença
“Se calhar foi de propósito” A arbitragem de Olegário Benquerença no último jogo do campeonato da divisão de Honra é fortemente criticada por Fernando Mateus, treinador da União Desportiva da Serra (UDS). O técnico não perdoa um conjunto de erros ao árbitro internacional de Leiria, considerando que “é capaz de terem sido de propósito”. “Houve pelo menos quatro erros com influência no resultado. Na primeira parte há um lance na primeira parte sobre o Cação, em que não sei se é penalty ou não, mas dava sempre expulsão do defesa do Vieirense; houve uma entrada duríssima sobre o David, também para vermelho; na segunda parte há um lance duvidoso sobre o Adérito; e no segundo golo do Vieirense, há falta do Quim Zé sobre um defesa”, apontou Mateus, considerando que Olegário Benquerença usou de “dualidade de critérios durante o jogo todo”. O treinador, que sublinha falar em nome próprio, interroga se a arbitragem no jogo com o Vieirense “não foi para fazer o favor a alguém ou pagar votos nas eleições da Associação de Futebol de Leiria”. “No ano passado perdi em Alcobaça na última jornada por 2-1 e dei os parabéns ao adversário, à equipa de arbitragem e aos meus jogadores. Mas este ano estou revoltado com tudo isto. Somos um clube humilde, mas que quer discutir a vitória sempre, em todos os jogos, nas mesmas condições dos adversários”, sublinha Fernando Mateus, considerando que a arbitragem de domingo “serviu para nos dar a machadada final”. “Na primeira volta, houve dois árbitros que nos apitaram em cinco jogos em que só fizémos um ponto... Mais revoltado estou ainda por-
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A derrota por 2-1 inviabilizou a conquista do título e a subida de divisão que pensei que tinha sido nomeado um árbitro excelente para fazer um trabalho isento mas, afinal, aconteceu o contrário”. Para a UDS “custa um bocado perder assim o título e a subida, depois de muita gente acreditar que já estávamos afastados da luta e de termos recuperado”, defendendo Fernando Mateus que também os árbitros “deviam ser castigados, e não só os treinadores e os jogadores”.
Taça na Bidoeira A UDS vai tentar conquis-
tar a Taça Distrito de Leiria na Bidoeira, neste domingo, dia 30. A equipa defronta o Vidreiros na Bidoeira, em jogo com início às 17 horas. “ Vamos tentar recuperar o grupo psicologicamente, depois do que se passou na Vieira. Queremos pelo menos ganhar a Taça, isto se nos deixarem”, diz Fernando Mateus, considerando que a sua equipa não é favorita: “Há 50 por cento de possibilidades de vitória para cada lado”.
DESPORTO
Divisão de Honra
Desilusão na Vieira A última jornada foi dolorosa para a União Desportiva da Serra (UDS). A equipa treinada por Fernando Mateus perdeu o jogo decisivo na Vieira e não só disse adeus ao título da divisão de Honra como perdeu o direito à promoção à III divisão. Depois deu uma segunda volta bastante boa, que equilibrou uma primeira aquém do esperado, a UDS acabou em terceiro lugar, uma posição um pouco frustrante para as aspirações da equipa de Santa Catarina da Serra. Com o triunfo do Vieirense sobre a UDS, o Nazarenos foi o grande
beneficiado, mantendo o primeiro lugar que lhe valeu o título distrital. O Vieirense garantiu a subida à III divisão nacional, enquanto Praia da Vieira, Bombarralense, Marrazes e Avelarense descem à I divisão distrital. Na próxima época, as novidades na divisão de Honra vão ser o Alqueidão da Serra, Alcobaça e Mirense, que desceram da III divisão, e Guiense, Outeirense, Valcovense e Atouguiense, que sobem da I divisão distrital.
Divisão Honra 28ª jornada Marrazes 0 Avelarense Vidreiros 3 Praia Vieira Bombarralense 0 Fig. Vinhos Juncalense 3 Óbidos Ansião 1 Sp. Estrada Vieirense 2 U. Serra C. Couce 2 ARCUDA 1.Nazarenos 28 16 9 3 48-18 2.Vieirense 28 16 9 3 43-19 3.U. Serra 28 17 4 7 61-22 4.Sp. Estrada 28 16 5 7 51-30 5.Ansião 28 14 6 8 43-27 6.ARCUDA 28 14 6 8 32-27 7.Óbidos 28 11 5 12 46-39 8.Vidreiros 28 9 7 12 33-36 9.Juncalense 28 9 6 13 32-47 10.C. Couce 28 9 5 14 29-36 11.Fig. Vinhos 28 9 5 14 33-50 12.Avelarense 28 6 13 9 34-43 13.Marrazes 28 7 4 17 20-43 14.Bombarralense 28 4 9 15 23-46 15.P. Vieira 28 4 5 19 28-73
2 0 2 2 0 1 0 57 57 55 53 48 48 38 34 33 32 32 31 25 21 17
Marcadores U. Serra Adérito 16 Xuxa 9 David 9 Cação 7 Parracho 7 Rui Pereira 6
5 3 2 1 1 1
Norberto Menino Moura Paulão Neto Mota
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ENSINO
LEITURAS PARA TODOS
À conversa com Nuno Magalhães Guedes A Biblioteca Escolar/CRE da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra comemorou o dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, dia 23 de Abril, organizando vários eventos, entre eles um concurso de marcadores de livros, para todos os alunos do agrupamento, um concurso de escrita criativa, À descoberta da história, para alunos dos 2º e 3º ciclos. De 19 a 23 de Abril decorreu uma feira do livro aberta a toda a comunidade educativa, com o propósito de estimular e motivar os alunos para a leitura, uma vez que, como é convicção de professores e pais em geral, as crianças estimuladas a ler desde pequenas têm mais facilidade de expressão oral e escrita, são mais criativas e, habitualmente, têm melhores resultados na escola. Para que também pais e encarregados de educação pudessem acompanhar os seus educandos na visita à feira do livro, esta esteve aberta, na quinta-feira, 22 de Abril, à noite. Neste mesmo dia, à tarde, o escritor Nuno Magalhães Guedes visitou a escola para conversar com os alunos sobre a leitura. Trata-se do autor da série juvenil “Objectivo Golo”, centrada à volta de um grupo de amigos ‘fanáticos’ por futebol que, no meio das suas preocupações escolares, querem formar o seu próprio clube. Esta série conta já com nove volumes publicados, que têm atraído os jovens leitores da nossa escola, o que facilitou a sua participação no encontro com o autor. Depois de uma pequena apresentação e apreciação dos trabalhos expostos, realizados pelos alunos, Nuno Guedes conversou e questionou os alunos sobre a importância da leitura, da escrita e a necessidade de os jovens lerem para aperfeiço-
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ENSINO
arem a sua expressão oral. A terminar, os discentes do 1º e 2º ciclos declamaram quadras, versando sobre os livros do autor e os do 3º ciclo dramatizaram uma entrevista à personagem principal destas histórias. Esta e outras actividades como o concurso leitor glutão, o concurso de baralhos narrativos, a apresentação de tops dos livros mais lidos, a exposição de livros, a comemoração de datas especiais são iniciativas promovidas pelo grupo de coordenação da Biblioteca Escolar/CRE da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra, cujo principal objectivo é despertar o interesse dos jovens pelos livros, de modo a criar hábitos de leitura e a desenvolver o prazer de ler. Rita Agrela, Coordenadora da BE/CRE
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ENSINO
O 25 de Abril: trinta anos depois
Os sons da conhecida Grândola, senha de arranque, ecoavam pela sala, dando as boas vindas ao nosso convidado de honra. O professor Luís comentava que, à perfeição da interpretação faltava a chama de quem não esteve lá. Afinal, os jovens cantores da nossa escola primaram pela ausência no 25 de Abril de 1974. Eles não o viveram, quanto muito associamno hoje a uma simples efeméride consagrada à doce e difícil palavra liberdade. A um canto, o doutor Sérgio deixava fugir uma lágrima furtiva, traidora e nostálgica dos seus tempos épicos de combate à ditadura e, não muito adequada à imagem que, pressupostamente
deveria identificar um deputado do Parlamento Europeu. O que significa hoje, nestes tempos de angústia colectiva e de sonhos de sucesso individual comemorar o 25 de Abril? Dei por mim, a fazer esta pergunta enquanto olhava os meus alunos. Lembrei-me dos meus 14 anos. Eles têm exactamente a mesma idade que eu tinha em Abril de 74. Quais eram os nossos sonhos? Quais eram os nossos medos? L embram- se? Dos primeiros, a rotina demolidora do tempo encarregou-se de os direccionar à adequação dos tempos que correm. Os medos, esses deixaram a savana africana e instalaram-se
no dia – a – dia mediático presente em toda a parte e em lado nenhum. Observo daqui, o fluxo contínuo de viandantes impregnados na crença pura do grande Santuário Mariano . Também aí, onde se celebra a presença da Mãe paira o mediaticamente incutido medo de um qualquer terrorista atentado. Trinta anos depois, o país e o mundo anseiam e buscam por lugares onde se celebre a paz e o diálogo. Existirá a Terra Prometida ,da paz e do diálogo, só no nossos sonhos? Teremos a coragem e a capacidade de os cumprir? Emídio da Cruz Inês
Notícia da Escola
Comemoração do 25 de Abril No passado 23 de Abril, a nossa escola teve a honra da presença do Doutor Sérgio Ribeiro. A sua estadia enquadrou-se no plano de actividades do Departamento de Ciências Sociais e Humanas que, inclui a comemoração dos trinta anos do 25 de Abril. O nosso convidado começou por referir, a emoção que sentiu ao
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ouvir os acordes da Grândola Vila Morena entoada na perfeição pelos nossos alunos do 2º ciclo. A palestra decorreu com a normalidade inerente aos interesses dos jovens adolescentes presentes. De facto, o tema apresenta-se como algo distante e desprovido de significado para a generalidade dos alunos. De realçar ,o maior inte-
resse manifestado pelos alunos do 2º ciclo que colocaram ao convidado, diferentes questões, sobre os seus tempos de juventude. Sinal dos tempos? Ou reflexo dos interesses de uma determinada faixa etária? O tempo encarregerse-á de responder.
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