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Esta revista é um suplemento local que integra a edição n.º 3512, de 9 de Julho de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.

UDS ganha taça

Pág. 19

Loureira cria circuito de manutenção

Págs. 6

Cortejo mobiliza freguesia

Festa ajuda Bombeiros

Págs. 4 e 5



FÓRUM FICHA TÉCNICA DIRECTOR Francisco Rebelo dos Santos

ÍNDICE População apoia bombeiros 4 e 5 Loureira quer circuito de manutenção ......................................6

DIRECTOR-EXECUTIVO Pedro Costa

Coligação vence na freguesia ...7

Conselho dinamizador David Vieira Fausto Neves Jaime Silva Joaquim Rodrigues Jorge Primitivo José Augusto Antunes José Carlos Rodrigues

Bordados em exposição............9

TEXTOS Carlos S. Almeida, Sónia Gomes, Rita Silva, Cátia Biscaia e Manuel Leiria FOTOGRAFIA Joaquim Dâmaso, foto Antunes e arquivo do REGIÃO DE LEIRIA PAGINAÇÃO Departamento Gráfico do Região de Leiria PUBLICIDADE Lídia Órfão Tereso PATROCINADORES PERMANENTES LubriFátima Maia – A. Ferreira das Neves Herdeiros, Lda. Lena Construções JRP J. Primitivo Madeiras, S.A. Manuel da Costa e Silva, Lda. Construções J.J.R. & Filhos, S.A.

IMPRESSÃO Mirandela SA TIRAGEM 2.500 exemplares

Esta revista é suplemento local que integra a edição n.º 3512, de 09 de Julho de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.

Banco contra a fome ................8 Jovem na Polónia ................... 10 Comunhão na Serra............... 11 Comunidade Vida e Paz . 12 e 13 Associação ajuda bombeiros .. 14 Escuteiros limpam ................. 15 Ensino............................ 16 e 17 Bandeiras invadem a freguesia18 UDS vence a Taça .................. 19 Opinião .......................... 20 e 21 Inquérito ................................22

Participe A sua opinião conta. A VOZ DA SERRA tem em funcionamento um Ponto de Apoio ao Leitor na Papelaria Bemposta, no centro da vila de Santa Catarina da Serra. Porque a participação activa dos nossos leitores é essencial, agora existe um local onde pode deixar as sugestões de assuntos que gostaria de ver abordados, textos para publicação, pagamento de assinaturas e entrega de publicidade. A interactividade com o leitor é uma das nossas preocupações. Ajudenos participando. Dependendo da disponibilidade gráfica ou da pertinência noticiosa, a sua participação encontrará eco na VOZ DA SERRA e/ou Região de Leiria.

O apoio necessário

Mais uma vez a população da freguesia mostrou o que vale a união em torno das instituições que a servem. Os bombeiros reagindo no imediato às necessidades que surgem em momentos de aflição são um bem sem preço. São o património comum que todos devemos apoiar, alimentando com apoio financeiro e não só. O apoio, a solidariedade e o carinho são ofertas importantes e necessárias para quem usa fazer o bem sem que para tal precise de agradecimentos especiais. A forma como a população da freguesia se mobilizou em torno desta causa, é o sinal de que os valores locais são tidos em conta e acarinhados. Pena é que as autoridades centrais não reconheçam devidamente o esforço dispendido pelas associações locais. Um apoio que, é bom de ver, deve ter tradução financeira. Se o Estado somos nós, por nos substituirmos a ele, ajudando à sobrevivência das instituições que nos servem, então algo vai mal no funcionamento da nossa sociedade.

Rectificação Como o leitor terá constatado, a semana passada foi publicada, por lapso, a edição de Maio da “VOZ DA SERRA”. A edição de Junho da VOZ DA SERRA chega-lhe hoje às mãos com uma semana de atraso pelo facto de um lapso na sua impressão ter impossibilitado a publicação na data prevista. Pelo facto, pedimos desculpas aos leitores e colaboradores desta publicação.

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ABERTURA

População apoia bombeiros A população correspondeu em pleno, participando de forma activa no cortejo que, no passado dia 20, serviu como forma de apoio à Associação dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina da Serra. A forma como decorreu e a mobilização alcançada, com a participação dos mais diversos lugares da freguesia, merece o apoio da direcção da corporação. Almílcar Guerrreiro, em declarações à VOZ DA SERRA, afirma a sua gratidão pelo apoio prestado. “A direcção agradece a participação e colaboração de todos. Agradecimento especial dirigido às equipas que em cada lugar se disponibilizaram para colaborar com a associação na organização deste cortejo que a todos orgulha”, referiu este responsável. Para já, ainda não é possível quantif icar o apoio prestado pela população. Amílcar Guerreiro esclarece que “dado ainda não se encontrarem apuradas a esta data todas as contas, não é

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possível divulgar o valor exacto apurado no cortejo, mas desde já posso avançar que terá um valor próximo de 25 mil euros”. Este responsável directivo subli-

nha a importância da colaboração da população. Afinal “este apoio é fundamental porque nos dá alguma tranquilidade para encarar os meses de verão que são difíceis,


ABERTURA com grande incidência de incêndios. E desde já deixa-nos encarar com alguma tranquilidade as despesas que ocorrem durante este período e servirá essencialmente para a gestão corrente da associação”.

Apoio fundamental Amílcar Guerreiro acrescenta que “a colaboração da população tem sido fundamental, tendo correspondido sempre que é solicitada”. Ainda assim, não deixa de lamentar que o apoio que é prestado pela população tenha de ser canalizado para as despesas correntes. “É pena que estas iniciativas da população tenham de ser utilizadas para a gestão corrente e não para a amortização da dívida do terreno e o lançamento de uma obra. Para nós torna-se difícil tomar a iniciativa da obra porque percebemos que é necessário um valor muito grande para a gestão corrente”, explica. Refere ainda continuar sem perceber como é possível o funcionamento das corporações. “De momento - e com excepção de algum donativo da Câmara e da Junta de freguesia - não percebo como vivem os bombeiros porque em Santa Catarina da Serra é a população que suporta estas despesas”. A direcção reforça, consequentemente, a necessidade de maior “apoio das autoridades oficiais”.

A importância das quotas Mais uma vez, a direcção da corporação reforça a necessidade do apoio de todos. Um apoio que pode começar pela regularização do pagamento das quotas. “Aproveito a oportunidade de apelar a quem não tem as suas quotas em dia, o favor das regularizarem para que com isso contribuam com uma grande ajuda para a associação”, reforça Amílcar Guerreiro.

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ACTUALIDADE

Loureira aposta na manutenção A criação de um circuito de manutenção na Loureira, aproveitando os terrenos da charneca actualmente já muito utilizada para actividades de lazer, é o mais recente projecto da Associação de Desenvolvimento Social da Loureira. “A ideia é recuperar alguns caminhos da charneca ao mesmo tempo que se implementa o circuito”, explica Jorge Gameiro, presidente da colectividade. “Algumas pessoas já utilizam aqueles terrenos e queríamos fazer um circuito de manutenção”, refere. A existência de uma lagoa, a zona de pinhal compõem a área que se pretende recuperar. Entretanto, a associação prepara-se para entregar uma candidatura à Câmara de Leiria, visando conseguir apoio para este projecto. “É

um projecto que deverá ascender a mais de 25 mil euros que deverão ser gastos no arranjo de caminhos e de um parque de merendas”, esclarece Jorge Gameiro. A obra deverá ser s up o r t a d a p e l a associação, devendo contar com o apoio da Câmara de Leiria e da Junta local. A área a inter venciona r será no limite da freguesia e Jorge Gameiro e st i m a q u e os trabalhos possa m ser concluídos ainda este ano.

A Charneca – O verde da Loureira O significado da palavra charneca, terreno inculto com matos e fetos, faz-nos recuar no tempo para chegarmos a ver toda essa área como terreno inculto. Os nossos antepassados cedo viram ali terrenos com grandes propriedades agrícolas e assim passo a passo lá foram desbravando as terras, transformando matagais em terrenos agrícolas que foram produzindo os produtos agrícolas necessárias à vida desta grande aldeia. Durante gerações “ A Charneca “ foi a base do trabalho e do sustento da nossa aldeia. Muitos eram os carros de bois que logo de madrugada se faziam ao caminho em direcção à Charneca, tudo ali se produzia, desde alimentos para os

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habitantes da aldeia, para os seus animais, a produtos que nas feiras iriam ser trocados por outros bens necessários ao seu dia a dia. Um canto de abundância e rico na vida campesina e na fauna natural. Durante gerações assim se foi vivendo, chegámos a novas gerações e a Charneca está de novo a voltar aos seus primórdios de zona de terrenos de matos e fetos sem grande aproveitamento agrícola. Mantém-se como zona aprazível toda a área da nossa Charneca onde se pode passear e praticar desporto saudável de forma a tornar a vida do cidadão mais saudável e com mais qualidade. Aproveitando as suas capacidades estamos a desenvolver esforços no sentido te tornar a nossa Char-

neca num espaço onde se pode passear e iniciar as gerações mais novas no gosto pela natureza e pela vida saudável com praticas desportivas regulares no seu dia a dia. Neste sentido a Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira está a trabalhar no sentido de dotar a nossa Charneca de um Circuito de Manutenção. Neste sentido apelamos à colaboração de todos os proprietários para se disponibilizarem de forma a facilitar os trabalhos e arranjos de espaços para a montagem das diversas estações do percurso. Jorge Gameiro, presidente da Associação de Desenvolvimento Social da Loureira


ACTUALIDADE

Coligação mais forte Com 77,99 por cento dos votos, a coligação “Força Portugal” foi, sem surpresas, o principal destinatário dos votos dos eleitores da freguesia nas eleições europeias, realizadas no passado dia 13 de Junho. Foram 1180 os eleitores que depositaram a sua confiança na coligação que reuniu PSD e CDS/ PP. Ao contrário do sucedido a nível nacional, esta votação significa um acréscimo no número absoluto de votos e na percentagem de votantes. Em 1999, nas últimas eleições europeias, a freguesia atribuiu 1142 votos ao PSD e ao CDS, isto é, 79,25 por cento. Ao invés, o PS perdeu votos. No passado dia 13, apenas 175 eleitores votaram nos socialistas, contra os 215 de há cinco anos. Assim, de 14,92 por cento em 1999, o PS passou para 11,57 por cento em 2004. O Partido Nova Democracia, liderado por Manuel Monteiro foi o terceiro mais votado com 18 votos (1,19 por cento), seguido pelo Bloco de Esquerda com 16 votos (1,06 por cento) e o Partido Humanista com 12 votos (0,79 por cento). O Bloco de Esquerda dobrou o número de votos em relação à votação conseguida em 1999, e com o 16 votos ultrapassou o PCP-PEV que desta feita se quedou por 9 votos.

Abstenção sobe Apesar da percentagem de votantes ter diminuído, o certo é que em números absolutos eles acorreram em maior número este ano em relação a 1999. Porquê? Bem, porque são mais. Se há cinco anos estavam inscritos 3008 eleitores, agora a fre-

guesia conta com mais 240 eleitores. Assim, a abstenção subiu de 52,09 por cento em 1999 para 53,42 por cento este ano. Mas na prática votaram mais 72 pessoas que há cinco anos. Foram ainda contabilizados 48 os votos em branco (3,17 por cento) e foram 29 os votos considerados nulos (1,92 por cento).

Desfile Etnográfico de Leiria Como é habitual o Rancho Folclórico de S. Guilherme, participou no Desfile Etnográfico de Leiria, realizado a 30 de Maio último. Este ano o rancho, levou a representação da tecelagem, desde a tosquia da ovelha, passando pelo fiar da lã, até estar pronta para ser tecida no tear manual, arte esta que ainda se realiza na nossa freguesia.

O objectivo desta representação foi o de demonstrar que tipos de trabalhos eram e ainda podem ser produzidos nos teares manuais. Durante e após o desfile pode ser observada a forma como era feito o riscadilho, tecido utilizado nas saias envergadas pelas senhoras, até aos princípios do século XX. Para levarmos a efeito este

objectivo contámos com a colaboração de várias pessoas, entre as quais, a D. Maria Pereira e a D. Teresa que tosquiaram a ovelha, a D. Deolinda que carpiou a lã, a D. Marta que fiou a lã e a Sofia que fez os caneletes, a tecedeira Paula Neves e o Sr. Diamantino Almeida que montou o tear. O nosso muito obrigado a todos.

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ACTUALIDADE

Conferência São Vicente Paulo distribui alimentos a famílias carenciadas A “Conferência São Vicente Paulo” de Santa Catarina da Serra, instituição de solidariedade social, recebeu, no passado dia 14 de Junho, do Banco Alimentar de Luta Contra a Fome de Leiria/Fátima géneros alimentares recolhidos na última campanha do Banco, realizada em Maio. Os alimentos destinam-se às 45 famílias carenciadas de Santa Catarina da Serra que a Conferência Vicentina apoia. As 26 toneladas de alimentos recolhidas, em 15 supermercados da região de Leiria serão distribuídas até Novembro a várias instituições de solidariedade social. A Conferência São Vicente Paulo continuará a receber a quantidade de alimentos que necessita e fará chegar os bens alimentares, de forma gratuita, às famílias carenciadas. Os bens doados são: leite, azeite, açúcar, óleo, massas, bolachas, conservas, farinha e cereais. Para além dos produtos recolhidos nas superfícies comerciais, algumas empresas ofereceram

excedentes de produção ou produtos não comercializáveis, mas que não perderam a sua validade. Esses alimentos são guardados e organizados por espécie e datas de

validade, no armazém do Banco, que controla a sua qualidade. A “Conferência São Vicente Paulo” receberá mais alimentos no próximo dia 5.

Licenciamento de cães com novas regras Foram alteradas as normas de registo e licenciamento de canídeos. De acordo com a informação adiantada pela Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, deixa de existir o período de Junho e Julho para o licenciamento de canídeos, passando o seu licenciamento a ser realizado durante todo o ano. Assim, o agravamento de 30 por cento para quem o fazia fora da época deixa de existir. Acresce que as licenças devem ser renovadas anualmente, caducando se os detentores assim não procederem, correndo em infracção e consequente punição com

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coima. Por outro lado, a taxa a cobrar pelo registo e licenciamento de canídeos é aprovada pela Assembleia de Freguesia e cobrada pela Junta. Pela emissão de licença de canídeo é devido à Administração Fiscal o Imposto de Selo que é de 20 por cento do valor da taxa de licenciamento. A partir de dia 1 de Julho de 2004 a Junta só pode proceder ao registo e licenciamento dos cães se estes estiverem identificados através de uma cápsula electrónica e ter sido vacinado da profilaxia médica para esse ano.

Os cães têm, entre outras, as seguintes categorias: cão de companhia; cão para fins económicos (de guarda); cão de caça; cão potencialmente perigoso e cão perigoso. De forma a obter licença para animais das duas últimas categorias referidas, o detentor dos canídeo tem de ser maior de idade; o dono do cão terá de subscrever um termo de responsabilidade; é necessário o registo criminal do detentor do cão e terá de exibir o seguro de responsabilidade civil do cão que se pretende licenciar.


ACTUALIDADE

Exposição de bordados e pinturas Cerca de 50 trabalhos realizados no curso de bordados e pinturas estiveram expostos no salão paroquial de Santa Catarina da Serra, nos dias 30 de Maio e 6 de Junho. “Estes trabalhos são uma mostra do que se fez nos cursos de pintura e bordados realizados no Sobral, Ulmeiro e Santa Catarina da Serra” afirma a monitora dos cursos, Preciosa da Conceição Vieira (mais conhecida por São). A assinalar ainda que este é o primeiro ano em que se realiza uma exposição colectiva dos três lugares. Relativamente aos cursos, São afirma que “tudo indica que se irá continuar com os cursos em Outubro”, pois a receptividade, neste momento, é grande.

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ACTUALIDADE ABERTURA

Jovem cantora da Serra esteve na Polónia A jovem Ana Rute, da Pinheiria, esteve na Polónia, entre 22 e 26 de Maio para participar num festival de música. Esta v iagem aconteceu na sequência de Ana Rute ter ganho, juntamente com outra amiga, o Festival inter-escolas do concelho de Ourém (onde foi representar o 3.º ciclo do Colégio de S. Miguel, instituição onde estuda). Contudo, com apenas 13 anos de idade, Ana Rute já pisou várias vezes o palco tendo passado pelos concursos: Cantigas da Serra, II Festival da Canção de Santa Catarina da Serra e inclusivamente o programa televisivo Os Principais. À Polónia, esta jovem artista levou o tema Longe do Mundo de Sara Tavares e desta viagem faz um balanço positivo sobretudo porque “conheci novas culturas”, refere.

UDS abre euro 2004 com Festa da Cerveja O primeiro jogo do Euro 2004 - Portugal-Grécia, realizado a 12 de Junho, foi transmitido em ecrã gigante no Campo Desportivo de Santa Catarina da Serra. Esta foi a forma que alguns “amigos da U.D.S.” encontraram para festejar o início do Euro 2004, mas também para realizar a Festa da Cerveja que já tem vindo a ser organizada em anos anteriores. Para além da transmissão do jogo em ecrã gigante, a festa contou ainda com a actuação de três bandas, durante a noite, e é claro “com muita cerveja” como referem alguns membros responsáveis pela organização desta festa que contou com o apoio de alguns patrocinadores, para torná-la viável.

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ACTUALIDADE

Primeira Comunhão na Serra As crianças dos vários lugares da paróquia de Santa Catarina da Serra, do terceiro ano de catequese, receberam o sacramento da Primeira Comunhão na tarde de Domingo dia 13 de Junho na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra.

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ACTUALIDADE ABERTURA

Comunidade Vida e Paz

Jantar de angariação superou as expectativas

Realizou-se na noite de 19 de Junho, no salão paroquial de Santa Catarina de Serra, um Jantar de Fados para angariação de fundos a favor da Comunidade Vida e Paz (C.V.P), instituição sem fins lucrativos, de apoio aos sem abrigo e toxicodependentes, situada em Fátima. A ideia de se realizar um jantar em Santa Catarina da Serra surgiu porque a C.V.P. mantém uma “grande ligação com a freguesia”, afirma José Roque, voluntário desta Comunidade. Por outro lado, existe um “grupo de amigos da Comunidade Vida e Paz” naturais de Santa Catarina que se predispuseram a ajudar. A forma encontrada foi precisamente a organização de um jantar que contou com a actuação de um grupo de fadistas e com a presença de cerca de 400 pessoas, superando as expectativas da organização.

Comunidade Vida e Paz com grande ligação à freguesia Há já algum tempo que a Comu-

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nidade Vida e Paz se ligou de alguma forma à igreja de Santa Catarina da Serra. Isso aconteceu quando escolheram esta paróquia para trazer alguns residentes a assistir à missa (um passo que é muito importante na recuperação dos ex-toxicodependentes), afirma José Roque, voluntário desta comunidade. “Para além disso temos alguns amigos de Santa Catarina da Serra que nos estão a ajudar”, prossegue este voluntário. Gracinda Gomes, uma das pioneiras da C.V.P. que acompanhou a Irmã Maria Gonçalves fundadora desta Comunidade fala da ligação que se estabelece com a freguesia através do seu agradecimento: “gostaríamos de agradecer à paróquia de Santa Catarina da Serra pela forma como temos sido acolhidos”. E revela, em primeira-mão, aos Santa-Catarinenses um grande sonho que tem vindo a alimentar: a construção de um centro Feminino que funcionasse à imagem e semelhança dos centros masculinos.

O Sonho da Avozinha Este centro seria um local onde seria possível ajudar as jovens raparigas, com problemas, por exemplo, de toxicodependência ou prostituição, a fazer um programa de reintegração na sociedade. “A Comunidade precisa de um Centro Feminino”, afirma Gracinda Gomes, convicta do que diz devido à sua experiência pessoal: “antes de conhecer a C.V.P. lidei com raparigas da rua” dando-lhes apoio tal como faz agora com os residentes da comunidade. E justifica este sonho com o argumento de que “deveria ser um centro com os 12 passos de recuperação (tal como acontece nos masculinos) mas para as raparigas poderem ter consigo as suas crianças e aprenderem a tratar delas”. José Roque reafirma a ideia: “o problema que se põe é que muitos deste homens têm a mulher, namorada ou irmã com o mesmo problema que não pode participar no programa de recuperação”.


ACTUALIDADE Das palavras às acções A necessidade estava reconhecida e era então necessário por mãos à obra. E foi aí que surgiu um terreno, situado na Marinha Grande, posto à disposição da comunidade para a realização deste projecto. Contudo, porque este terreno se situa numa zona agro-florestal o projecto ficou sem possibilidades de se concretizar. Foi no sentido de alertar os leitores para esta necessidade que Gracinda Gomes e José Roque vieram falar com a “Voz da Serra”. “Não queremos pedir nada a Santa Catarina da Serra, que já nos tem ajudado muito”, afirmam. “Queremos deixar o apelo a quem se mostre interessado por este projecto e queira ajudar a C.V.P a dirigirem-se à Comunidade ou a algum dos seus voluntários que estarão

sempre ao dispor.” E em jeito de conclusão agradecem, mais uma

vez, à paróquia de Santa Catarina da Serra.

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ACTUALIDADE

Associação ajuda associação

Cinco mil euros foi o montante entregue pela colectidade do Ulmeiro aos Bombeiros da Serra. A ASUL - Associação Social do Ulmeiro tomou a iniciativa de organizar um jantar em prol dos bombeiros suportando todas as despesas. A receita do jantar reverteu a favor dos bombeiros, tendo sido apurado um montante de cinco mil euros. “Gostaria de louvar a atitude da associação. Apesar de ser uma

associação com necessidades e carências tomou a atitude de ajudar”, refere Amílcar Guerreiro, presidente da direcção da Associação de Bombeiros de Santa Catarina da Serra. E acrescenta: “deixo o apelo para que outras associação da freguesia tenham atitude semelhante à da ASUL”. É que, reforça, “as despesas da associação são suportadas pela freguesia e daí o agradecimento redobrado”.

A marcha nas ruas A marcha da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra está em actividade. De acordo com a direcção da colectividade “foi no passado dia 20 de Junho que esta marcha se apresentou à freguesia no cortejo dos bombeiros da serra em conjunto com as marchas de Caldelas. No dia 29 fomos a Caldelas participar na festa de São Pedro”. E no passado sábado dia 3 marcha era esperada em Leiria “a marchar mais uma vez”, acrescenta Rui Alves da direcção.

Festa do Folclore O Rancho Folclórico de S. Guilherme realizou o seu XIX Festival Nacional de Folclore, no passado dia 6 de Junho. Este ano o encontro de folclore teve lugar em Santa Catarina da Serra, junto da Igreja Paroquial. Nesta expressão de cultura popular estiveram presentes seis ranchos que através das suas danças e cantares, usos e costumes representaram a sua região etnofolclórica desde o Minho ao Ribatejo. O rancho anfitrião deu as boas vindas a todos os presentes, contando com a presença e apoio da Câmara Municipal de Leiria, Junta de Freguesia, Federação de Folclore Português, Associação de Ranchos Folclóricos da Região de Leiria - Alta Estremadura e asso-

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ciações da freguesia. A abertura do festival coube ao Rancho Folclórico de S. Guilherme. Seguiram-se as actuações dos restantes grupos, e o jantar convívio, num ambiente de festa e confraternização. O rancho agradece a todas as pessoas que contribuíram para o êxito do festival e a todos os presentes pelo apoio prestado.

Números sorteados no sorteio de rifas 1º prémio – 0571 2º prémio – 0287

3º prémio – 1361 4ª prémio – 3725 5º prémio – 3801 Dia do Sócio Para comemorar o dia do sócio o Rancho Folclórico de S. Guilherme, ofereceu um lanche convívio, no dia 20 de Junho, a todos os seus associados, junto à sua futura Casa-Museu. A tarde foi animada pelos elementos do rancho, que cantando e tocando proporcionaram uma tarde bem passada aos presentes. Desejamos que esta festa se repita para o ano, com cada vez mais sócios para que esta família do folclore aumente.


ACTUALIDADE

Escuteiros fazem limpeza geral O Agrupamento 1212 de Santa Catarina da Serra recolheu, entre os dias 13 e 14 de Maio, o lixo largado pelos peregrinos no percurso desta localidade até Fátima. Para a iniciativa o agrupamento pediu apoio à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, que pediu auxílio à Câmara Municipal de Leiria. A edilidade auxiliou com carros de apoio e sacos de plástico que serviram para a recolha e separação das garrafas de água, embalagens de refrigerantes, papel e plástico que se encontravam neste percurso. A principal causa da “grande quantidade de lixo recolhida” é a “falta de ecopontos e os escassos caixotes do lixo durante o percurso de Santa Catarina da Serra e a cidade de Fátima”, garante Olinda Oliveira, chefe da segunda secção. Para resolver o assunto, o agrupamento promoveu um projecto

Inscrições para o passeio Estão abertas, na Junta de freguesia de Santa Catarina da Serra, as inscrições para os idosos interessados em participar no passeio que vai ter lugar no próximo dia 6 de Julho. A partida está programada para as 7h30. A viagem, bem como a entrada nos locais a visitar, é oferecida pela Junta de freguesia. A autarquia prefere manter a surpresa quanto aos locais a visitar. Ainda assim, a Junta avança que o passeio vai incluir a visita a museus, jardins públicos e monumentos diversos.

Organização da festa Dias 14, 15 e 16 de Agosto realiza-se mais uma festa do Sagrado

que visava a colocação de mais caixotes do lixo, e de ecopontos naquele local. Além disto impulsionaram a elaboração de placas indicativas, que ainda não foram adiante pois esperam “uma res-

posta da Junta de Freguesia”, adianta Olinda Oliveira. Uma vez que consigam que a Junta de Freguesia apoie “vamos avançar e manter Santa Catarina da Serra mais limpa”, afirma.

Coração de Jesus. Os festejos são organizados pelas pessoas que fazem 40 anos de idade no ano da festa. Isto é, este ano a organização está a cargo dos nascidos de 1964. O próximo encontro de trabalho dos organizadores dos festejos está marcado para o dia 17 de Julho, no salão paroquial, pelas 21h30, visando preparar a quermesse.

pelas 15h40 e foi extinto pelas 18h55.

Incêndio em Santa Catarina Durante cerca de três horas as chamas consumiram mato e pinhal em Quinta da Sardinha, no passado domingo, dia 27. No local do incêndio, as chamas foram combatidas por três corpos de bombeiros, trinta homens e nove viaturas. O incêndio eclodiu

Pais no encerramento de ano lectivo Decorreu no passado dia 25, o encerramento do anolectivo da E.B.I. 1,2,3 de Santa Catarina da Serra. A associação de pais dos alunos da referida escola participou nas actividades de encerramento do ano lectivo. A participação traduziu-se na presença de uma tasquinha “onde não faltou a pinga e a bela bifana e foram muitos os que por aqui passaram”, esclarece a associação de pais que acrescenta que “foi um serão divertido onde reinou o convívio e a amizade entre todos”.

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ENSINO

A Escola Básica de Santa Catarina da Serra foi ao Badoca Park !!!!!!! No dia 7 de Maio de 2004 o 2ºciclo foi ao Badoca Park para uma visita de estudo que teve como objectivo : • Compreender as relações entre as características dos organismos e os ambientes onde vivem; • Reconhecer a importância das plantas na manutenção da vida; • Revelar uma atitude responsável face à conservação dos seres vivos. Saímos da escola às 7.30h e chegámos ao Badoca Park ás 10.55h. Quando chegámos estávamos muito ansiosos porque o Park aparecia na novela “ Queridas Feras “, e nós queríamos ver como era. Estavam lá outros meninos de outras escolas .Primeiro fomos ver várias aves exóticas, tais como o Tucano, os papagaios e as araras. Depois fomos ver outros animais do Badoca Park num tractor. Estávamos acompanhados por um senhor muito simpático que

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era o nosso guia e chamava-se Armando. Primeiro fomos ver as girafas, uma delas chamava Badoca ( origem do nome do Park ). O nosso guia deixou-nos dar comida às girafas e a outros animais. A girafa tinha a língua muito áspera. O nosso guia explicou-nos tudo sobre os animais, desde a sua alimentação à sua gestação. Continuámos a viagem onde vimos Bambis, Búfalos, Zebras, Avestruzes, Tigres de Benguela, Corsas, Nandus, Pécaris de Colar, Chitales, Gamos, Veados Ibéricos, Damaliscos de Frente Branca, Gnu Azul, Elandes ou Gungas Comum, Sitantugas, Muflãos ou Carneiros da Barbária, Órix Cimitarra, Cobos Crescente ou Cobos de Agua e Cobos de Leche. Acabou a viagem no tractor, almoçámos no parque de merendas e por fim fomos comprar lembranças na loja do Badoca

Após o almoço partimos para as Ruínas de Miróbriga que se situam em Santiago do Cacém. Com o objectivo de recordar o urbanismo das cidades urbanas. Foi bastante engraçado porque ficamos a saber que naquela época já tinham termas de água quente e água fria, lojas e habitações de 1º andar e hipódromo. Esta viagem só foi possível graças à colaboração de algumas empresas da zona: Construtora do Lena; Farmácia Henrique; Plês Publicidade; Manuel da Costa e Silva; Papelaria Bemposta; Superchapas e Florália, que ajudaram a custear a nossa viagem. Também tivemos a colaboração de alguns particulares. A todos eles muito obrigado porque sem esta colaboração não seria possível realizar esta visita de estudo que tanto nos agradou. Os alunos do 6ºA da E.B.I. Santa Catarina da Serra


ABERTURA ENSINO

Diversas actividades e muita animação a encerrar o ano lectivo A Escola B. I. de Santa Catarina da Serra encerrou mais um ano lectivo com actividades culturais, nos dias 24 e 25 de Junho, proporcionando dois dias animados e educativos. As Escolas do 1ºCEB e do Pré-Escolar do Agrupamento deslocaram-se à escola sede e visitaram os ateliers dinamizados pelos vários departamentos curriculares. No atelier das Artes, as crianças construírem ímans e carimbos. Na sala de Matemática, resolveram jogos. Por outro lado, no Laboratório Aberto de Ciências, realizaram diversas experiências e observaram organismos ao microscópio. Houve ainda tempo para experimentar vários instrumentos, no atelier da Música. Para além disso, o visionamento de filmes, as actividades desportivas (jogos, ginástica e caça ao tesouro), a elaboração de um painel de desperdícios, uma exposição sobre a água e apresentação de trabalhos de Área de Projecto de alunos do 2º ciclo, foram também actividades destinadas a estes alunos. A apresentação da peça O Nabo Gigante, pelos alunos do Clube de Teatro da escola, foi o momento que mais interesse e entusiasmo despertou nas crianças. Na Biblioteca Escolar/CRE foi dinamizada a Hora do Conto, com a apresentação da história “Maria- dos- olhos-grandes”, animada por dois alunos do 8º ano, que vestindo o papel das personagens principais, Maria-dos-olhos-grandes e Zé Pimpão, circularam entre as crianças. Seguiram-se duas actividades - palavras cruzadas e jogo das palavras proibidas, que proporciona-

ram o desenvolvimento da comunicação oral, da atenção/concentração e a recriação do texto ouvido em diversas linguagens, a partir da experiência das crianças e do seu conhecimento do mundo. Foi ainda apresentada a história Ricardo e os amigos pelo mundo, criada pelos alunos do 4º ano do Agrupamento, no âmbito do projecto 1,2,3 - Era uma vez... . Para os alunos do 2º e 3º ciclos, realizaram-se torneios de futebol inter-turmas, escalada, um passeio pedestre, um desfile de moda com as cores da bandeira francesa, um concurso de bolos franceses, um “Five o’clock tea” e um campeonato de jogos didácticos (Cluedo, Trivial, Xadrez, Taboo e Pictionary), com objectivo de propor-

cionar momentos de convívio e divertimento e contribuir para a formação integral dos alunos. Para promover a ligação escolafamília-comunidade, foram também apresentadas diversas actividades. A noite de 24 de Junho, foi animada por uma Chuva de Estrelas, com a participação de 18 pequenos cantores do 1º ao 3º ciclo. Seguiu-se, depois, a apresentação de danças pelos alunos do 1ºciclo, da escola sede. E o espectáculo terminou com a entrega de prémios aos 17 alunos que, devido ao seu bom aproveitamento, ingressaram no Quadro de Honra da escola. O espectáculo, o convívio e a boa disposição ainda continuaram na noite de 25 de Junho, porém, desta vez, saboreados com uma sardinhada organizada pela Associação de Pais da Escola B. I. de Santa Catarina da Serra. O espectáculo apresentado prolongou-se pela noite dentro, com actuação de alunos de todo o Agrupamento, desde o coro, a orquestra, o clube de dança da escola e outras actuações individuais e de grupo (de música, canto e dança). Foi, deste modo, objectivo da escola, sensibilizar a comunidade escolar e reforçar o carácter educativo destas actividades, através do desenvolvimento do espírito crítico, da imaginação, da capacidade de associação de ideias, da sociabilização, proporcionando momentos de lazer e divertimento. Por todo este trabalho, a escola está de parabéns! E deverá ser motivo de orgulho para toda a comunidade escolar, para todo o meio envolvente. Rita Agrela, docente do grupo 8ºA

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ACTUALIDADE

A febre nacional nas bandeiras Correspondendo ao apelo imaginado por um jovem, - que depois de ver a roupa que abunda os estendais do País, equacionou um cenário de apoio em massa à selecção portuguesa de futebol com bandeiras nacionais - e que foi apadrinhado por Marcelo Rebelo de Sousa, as varandas passaram à condição de mastros da Nação. Scolari, selecionador nacional, deu novo alento à ideia e as bandeiras das quinas invadiram o País, em varandas, automóveis e todos os locais que se pode imaginar. Santa Catarina da Serra não foi excepção. Varandas e não só foram invadidas pela febre verde e vermelha.

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DESPORTO

UDS venceu Vidreiros na final

Taça para Santa Catarina da Serra A União Desportiva da Serra (UDS) conquistou a segunda Taça Distrito de Leiria do seu historial, derrotando o Vidreiros por 1-0, na final da edição de 2003/2004 disputada na Bidoeira. Fernando Mateus, treinador da equipa, salienta a segunda conquista do troféu em três finais consecutivas em que a equipa da UDS marcou presença. “É sempre saboroso ganhar um título. Foi a segunda taça que ganhámos em três possíveis”, destaca. A Taça Distrito de Leiria era um dos objectivos da UDS, juntamente com a conquista do título do campeonato distrital da divisão de Honra. “Todos sabem como perdemos o campeonato, mas não vale

a pena falar mais nisso. Do mal o menos. Fizémos uma boa época, que culminou com a conquista deste troféu e a luta pelo título da Honra até à última jornada”. O treinador diz que a UDS encontrou na final da taça “as dificuldades que esperávamos. O Vidreiros não arriscou muito e criaram-nos dificuldades. Só depois do 1-0”, golo de Xuxa, “as coisas tornaram-se mais fáceis”. Ainda assim, Fernando Mateus não esconde alguma frustração pela conquista do campeonato pelo Nazarenos. “Era o nosso objectivo principal. O campeonato está-nos atravessado na garganta. Eramos a melhor equipa, mas pelos motivos que já disssemos,

não conseguimos ser campeões”, lamenta o técnico da UDS.

Fernando Mateus fica Entretanto está confirmada a continuidade do técnico Fernando Mateus à frente da equipa sénior da UDS. A direcção do clube renovou o contrato com o treinador que estabelece as mesmas metas para a nova época: “Vamos fazer uma equipa para tentar o máximo de jogos possível. Vamos manter a estrutura base. Pode entrar um ou outro jogador para subsituir quem quiser sair e vamos apostar em alguns ex-juniores”, adianta Fernando Mateus.

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OPINIÃO

Futebol Distrital

Uma época de sucesso, em 2003/2004 Há vários meses que tencionava transmitir publicamente o que penso acerca não só dos resultados desportivos, como da política desportiva dos dois clubes da freguesia. Por esta e aquela razão, acabei por esperar pelo final da época. Não só porque é mais fácil comentar à posteriori, como poderia ter sido mal interpretado, se o tenho feito no decorrer dos vários campeonatos. Agora também o posso ser, embora não seja esse o meu desejo. No entanto, não poderei ser acusado de desestabilizador, se por acaso as pessoas assim o julgarem. Pretendo só e exclusivamente transmitir o meu pensamento ou a minha maneira de ver as coisas no que ao futebol da freguesia diz respeito. Para melhor compreensão de quem ler este artigo de opinião, tenho de recuar pelo menos para aí dez ou até doze meses. Ora um ano ou quase, é muito tempo. Não posso no entanto de o deixar de fazer, já que o que tenho para dizer está relacionado com o que foi dito em assembleia-geral aos sócios da União da Serra. Isto no que diz respeito à tal política desportiva, pois no que diz respeito aos resultados alcançados dentro do campo, só se não atingiu o pleno, porque os seniores da UDS, deixaram fugir nas derradeiras duas jornadas o título de campeão. Vencer a taça do distrito em seniores, ser campeões distritais em juniores, feito inédito quer para freguesia, quer para a UDS, todas as equipas dos restantes escalões, terem ficado num lugar acima do meio da tabela com saliência também para os resultados nos escalões mais baixos, como são as Escolas e Escolinhas, julgo que posso afirmar que ou muito me engano

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ou esta foi a melhor época de sempre no futebol distrital no conjunto de todas as equipas existentes na freguesia. Os seniores já foram várias vezes campeões, já tinham conquistado outra taça distrital, nos juniores, quer a UDS, quer o S. Guilherme, já conseguiram vencer várias vezes as suas séries e subido de divisão, assim como os juvenis e iniciados, estes no S. Guilherme. Na mesma época simultaneamente é que me parece que não. Voltando à tal política desportiva, no que ás obras diz respeito, embora o campo da Portela ainda não esteja da cor que todos desejaríamos e que nos foi prometido aquando da opção pela não subida à 3ª divisão nacional, não podemos deixar de esperar

e de dar o voto de confiança à actual direcção unionista, já que a transformação do parque desportivo vai-se notando gradualmente cada dia que passa. Talvez devagar demais não só para as nossas necessidades, como para os nossos desejos, mas como diz o ditado, Roma e Pavia, não se fazem (fizeram) num dia. E se não for através desta direcção, então muito teremos que esperar, pois temos obras e outros melhoramentos na freguesia, feitos através da autarquia, que transitaram de mandato em mandato até ficarem concluídas, como são muitas das obras políticas neste país. Outro dos objectivos desta transmissão de pensamento, é o facto de existir alguma falta de diálogo ou melhor de infor-


OPINIÃO mação, por parte de quem gere neste momento o clube. Talvez se houvesse mais e melhor informação (Assembleia geral, por ex.), a unidade e o interesse pelo clube, aumentassem a nível geral e não só entre alguns que mais de perto vivem o dia a dia do mesmo. Ainda na área da política desportiva, mas no que ao futebol diz respeito, gostaria de relembrar o excelente trabalho encetado hà alguns anos nas camadas jovens, que culminou esta época com o título de campeões distritais em juniores. Aproveitando ainda e sobretudo a existência de equipas nos escalões de iniciados e juvenis no S. Guilherme, que nem sempre realizando um trabalho em qualidade, não deixa de ter a sua validade, pois a competição está lá. É de recordar que a maioria da equipa campeã pela UDS esta

época, subiu de divisão, quer em juvenis, quer em iniciados, pelo S. Guilherme. Isto para dizer que todo este excelente trabalho, podia e deveria dar frutos já há alguns anos, como é o ter jogadores formados no clube a jogarem nos seniores, regularmente. É um facto indesmentível, que nesta época se notou uma melhoria substancial. No entanto na minha opinião, muito maior deveria ter sido a aposta nos jovens existentes no plantel e não só em alguns. Lembro que para lá do Pedro, do Márcio e do Emanuel (os que mais jogaram), os outros três pouco ou nada jogaram, em termos de quantidade, pois em termos de valor, é uma questão de neles acreditar, já que possuem valor para jogarem muito mais jogos. Lembro que o Pedro já vem de há

três ou quatro épocas. Não fora o seu amor ao clube, o acreditar no seu (real) valor e até talvez no seu estoicismo e hà muito que teria desistido, como muitos outros, que ao longo das épocas desistiram de jogar futebol no clube ou na terra que os viu nascer. Oxalá que o título conquistado brilhante e merecidamente pelos juniores, seja a mola real que faltava, para que a aposta nos nossos jovens se faça sem medo e com vontade de vencer. Até agora, pelo pouco que transpareceu das movimentações para a formação do plantel senior para a próxima época, tudo indica que sim. Esperemos então confiantes, apesar da pouca informação.(a tal assembleia geral). Virgilio Gordo

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INQUÉRITO

Inquérito de rua Neste dias, a selecção portuguesa e o Campeonato da Europa em Futebol dominaram todas as atenções. A VOZ DA SERRA foi ouvir a freguesia sobre a forma como foram acompanhados os jogos da selecção e se há algum jogador que se sobressaia do grupo. (Nota: as respostas foram-nos transmitidas no dia seguinte ao PortugalxInglaterra, antes de ter decorrido o jogo da meia-final.)

Tenho visto os jogos mas eu não ligo nada a isso. Têm jogado bem, ainda ontem estava quase a acabar e ganharam. Os jogadores para mim estão todos bons. Joaquim da Silva Ribeiro Loureira

Tenho acompanhado algumas vezes pela televisão. Desde que ganhem vou assistindo. Os meus jogadores preferidos são o Simão Saborosa, o Luís Figo e o Rui Costa. Filipa Marcelino Loureira

Tenho acompanhado pela televisão. A minha equipa é qualquer uma, mas a selecção é a selecção. No jogo de Portugal Inglaterra até chorei, pedindo a Nossa Senhora que lhes desse boa sorte. Perto da minha casa até lançaram fogo de artifício. Gostei muito do Ricardo, do Deco e do Figo. Preciosa Vitória de Oliveira Loureira

Tenho acompanhado a selecção sempre que posso. Ou vou a um café ou ao ecrã gigante de Leiria, para ver o jogo com mais emoção. Os meus jogadores preferidos têm sido o Cristiano Ronaldo e o Ricardo. Marco Frazão Fátima

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