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Esta revista é um suplemento local que integra a edição n.º 3536, de 23 de Dezembro de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.

Loureira quer Lar

Pág. 15

Américo Vieira galardoado NOVEMBRO/DEZEMBRO 2004 ANO 2

Estado apoia Capela da Quinta do Salgueiro

Ordem para recuperar Nº 28

Pág. 17

Págs. 8 a 9



FÓRUM FICHA TÉCNICA DIRECTOR Francisco Rebelo dos Santos

ÍNDICE

O reconhecimento

Domingos Marques em entrevista

5a7

Estado apoia capela DIRECTOR-EXECUTIVO Pedro Costa

da Quinta do Salgueiro

Conselho dinamizador David Vieira Fausto Neves Jaime Silva Joaquim Rodrigues Jorge Primitivo José Augusto Antunes José Carlos Rodrigues

Rancho de São Guilherme

TEXTOS Carlos S. Almeida, Sónia Gomes e Manuel Leiria FOTOGRAFIA Arquivo do REGIÃO DE LEIRIA PAGINAÇÃO Departamento Gráfico do Região de Leiria PUBLICIDADE Lídia Órfão Tereso PATROCINADORES PERMANENTES LubriFátima Maia – A. Ferreira das Neves Herdeiros, Lda. Lena Construções JRP J. Primitivo Madeiras, S.A. Manuel da Costa e Silva, Lda. Construções J.J.R. & Filhos, S.A.

IMPRESSÃO Mirandela SA TIRAGEM 2.500 exemplares

Esta revista é suplemento local que integra a edição n.º 3536, de 23 de Dezembro de 2004, do Semanário REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendida separadamente.

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Centro de Saúde tem terreno

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na RTP

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Pintor expõe em Leiria

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População fala do Natal

12 e 13

Empresa da freguesia constrói auto-estrada na Bulgária 14 Loureira avança com lar

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U. Serra aposta na competição

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Américo Vieira galardoado

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Empresa da freguesia presenteia escolas

18 e 19

Educação

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Participe A sua opinião conta. A VOZ DA SERRA tem em funcionamento um Ponto de Apoio ao Leitor na Papelaria Bemposta, no centro da vila de Santa Catarina da Serra. Porque a participação activa dos nossos leitores é essencial, agora existe um local onde pode deixar as sugestões de assuntos que gostaria de ver abordados, textos para publicação, pagamento de assinaturas e entrega de publicidade. A interactividade com o leitor é uma das nossas preocupações. Ajudenos participando. Dependendo da disponibilidade gráfica ou da pertinência noticiosa, a sua participação encontrará eco na VOZ DA SERRA e/ou Região de Leiria.

Desta feita, o reconhecimento do mérito vem de cima. Ao avançar com um subsídio para a recuperação de uma parte importante do património da freguesia, o Estado sublinha a efectiva necessidade de intervir localmente. Isto é, de dar os sinais evidentemente importantes para as populações. A Capela da Quinta do Salgueiro é o espelho da determinação da união da terra em torno de um objectivo comum. É, enquanto riqueza construída, uma tradição que se mantém enquanto património colectivo e reserva de identidade comum. Mais uma vez, a dinâmica a nível social, económico e associativo e o forte sentimento de identidade são razões fortes para que os projectos se alimentem na freguesia. Sejam aqueles que são apresentados pela presidência da Junta, em entrevista publicada nesta edição, seja, por exemplo, o projecto de construção de um lar, avançado pela Associação de Desenvolvimento Social da Loureira. Com desejos de que o melhor se concretize na freguesia de Santa Catarina da Serra, restam ainda os votos endereçados aos nossos leitores: Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

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ENTREVISTA

“É uma aventura ser presidente de Junta de Freguesia” Domingos Marques, presidente de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, em entrevista à VOZ DA SERRA, faz o balanço da actividade autárquica e a apreciação da realidade sócio económica da freguesia. Está quase há dezena e meia de anos em Santa Catarina da Serra, na Junta de freguesia. Há grandes diferenças na freguesia em relação à altura em que chegou à liderança da autarquia? Cheguei à presidência da freguesia em 1990. Quando cheguei a Junta de Freguesia não tinha nada. Costumo dizer que não tinha uma pá, nem onde a guardar. A partir daí comecei a trabalhar, juntamente com o povo e com as associações da freguesia e com os membros da Assembleia de Freguesia e fomos criando riqueza. Hoje temos um bom património. O que destacaria como os projectos mais marcantes que foi possível concretizar? O primeiro projecto que foi possível concretizar foi a construção da Escola de Ensino Básico. Ninguém falava nesse projecto. Levantei essa questão, hoje temos a escola, os terrenos foram adquiridos pela Junta de Freguesia, e a Câmara de Leiria com o apoio da Direcção Regional de Educação do Centro construíram a escola. Construímos a casa mortuária

que foi uma obra muito grande. Isso deve-se ao desenvolvimento de um terreno que a Junta comprou junto à farmácia. Comprámos um terreno por dois mil contos e nesse terreno, em associação com o proprietário, foi construído um prédio da responsabilidade da Junta e ele construiu outro prédio. E com o dinheiro desse prédio, compramos a sala onde se encontra hoje a Caixa Agrícola. Eu queria cá

uma instituição bancária e eles diziam que não vinham porque não tinham onde se instalarem, por falta de espaços. Mas eu fui firme na pretensão de encontrar um local para uma instituição bancária. E foi com esse projecto que se construiu uma casa. E a Caixa Agrícola está numa loja que foi vendida pela Junta de freguesia. E com o dinheiro da venda da loja, construímos a casa mortu-

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ENTREVISTA ária, onde gastámos cerca de 20 mil contos. Fizemos ainda diversos arranjos em volta. A Igreja tem aqui algumas obras, mas tudo o que é do domínio público, é tudo obra da Junta de freguesia. A Igreja fez o Centro de Dia e o Centro Social e Paroquial que vinha do mandato anterior mas os espaços exteriores são da responsabilidade da Junta. E a Junta adquiriu vários outros terrenos. Comprámos o terreno onde está o jardim perto da Junta. Antes estavam ali silvas. Comprámos o terreno onde estão os bombeiros. Mais acima dos bombeiros temos um terreno comprado por onze mil contos, nas traseiras da Casa Mortuária. Pretendemos ver da possibilidade de aí construir uma extensão de saúde. A escritura será realizada em Janeiro. Em Santa Catarina não há condições, as instalações do centro de saúde que existem são muito acanhadas. Acresce que fizemos muitas obras nas escolas que estavam em péssimo estado. Na Loureira, na escola primária, a primeira obra que fiz, foi a colocação de nove portas nas instalações sanitárias. Nem portas tinham. Na escola dos Olivais e em Vale Sumo era a mesma coisa, estava tudo degradado. Hoje temos as escolas todas arranjadas, o mesmo se passa com os jardins de infância. E o protocolo com a Câmara permitiu que a Junta ficasse responsável pelo apoio social às crianças. Fizemos muitas coisas.

Proença ajudou Santa Catarina da Serra e da senhora presidente não tenho queixas nenhumas. O que ela tem prometido tem dado. Com certeza não pode prometer mais. Não temos queixa nenhuma da presidente de Câmara. Já tomou conhecimento do Orçamento da Câmara de Leiria para 2005? Já vi.

E em relação à Câmara de Leiria, tem sido fácil o relacionamento?

O que lhe parece? É um Orçamento equilibrado.

Sempre tive um bom relacionamento. No tempo do senhor presidente Lemos Proença, entendíamo-nos bem. E com a senhora presidente Isabel Damasceno também nos entendemos muito bem. É certo que a forma de trabalhar de Isabel Damasceno é diferente da de Lemos Proença. Mas entendemo-nos bem. O presidente Lemos

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E em relação a Santa Catarina da Serra? Todos os objectivos que considerava prioritários estão aqui consignados. Ou melhor quase todos. Há umas questões referentes a Vale Sumo que não consegui concretizar. Mas está aqui concre-

tizada a transformação de uma escola primária num auditório. No Plano de Actividades está ainda a requalificação do espaço da feira da Loureira, com 50 mil euros. Igualmente, está também o apoio económico para os cemitérios e para a restauração da Capela da Quinta do Salgueiro (ver texto nas páginas seguintes). É conhecida a dinâmica da freguesia? A que se fica a dever? Vi escrito numa revista que certas pessoas se intitulavam como ‘motores de desenvolvimento’. Achei piada a essa frase. A mola de arranque de desenvolvimento desta terra, são os industriais, os comerciantes, juntamente com as associações, com as Junta de freguesia. Esses são os verdadeiros motores de arranque da freguesia, não são outros. Outros podem ser no aspecto mais espiritual, mas o verdadeiro arranque físico da


ENTREVISTA freguesia são os bons industriais e comerciantes e o bom povo para trabalhar. Uma das suas pretensões passa pela criação de áreas com melhores condições para os industriais. Em que ponto está essa situação? Temos lutado pela existência de uma zona industrial. Mas não tem sido fácil, porque os terrenos são muito repartidos e cada qual tem o seu terreno. Mas vai agora ficar classificado no PDM qual vai ser a zona industrial. E é ali que se tem de concentrar. Então a Câmara terá de expropriar ou os proprietários dos terrenos deverão disponibilizá-los para a Zona Industrial. Não podemos andar sempre com construções clandestinas escondidas. Como vê a dinâmica associativa da freguesia? Temos muitas colectividades. E há quem diga que são capelinhas, mas não concordo. Nas suas aldeias, as pessoas devem ter o seus pontos de encontro. E chamam-lhes uma associação. E temos uma associação em Vale Tacão: é ali que se reúnem ao fim-de-semana. Temos uma outra na Gordaria: é ali que se reúnem e jogam às cartas, à malha e se entretêm. Temos uma associação no Ulmeiro, com maior vertente social e também é ali que as pessoas se encontram. Temos ainda uma associação de caçadores, e lá discutem os problemas da caça. Existe a associação do rancho folclórico, que reúne pessoas que se dedicam à cultura, à recolha e pesquisa. Da mesma forma, temos o Grupo Recreativo e Desportivo de São Guilherme: dedicam-se ao futebol, querem estar sozinhos e não se querem juntar à União Desportiva da Serra, têm a sua dinâmica e a sua gestão. Nota ainda para a União Desportiva da Serra que é

o maior clube da freguesia, virado para o desporto, sobretudo o futebol. É uma associação com grande desenvolvimento. A Câmara, o ano passado adquiriu um terreno, por cerca de 40 mil contos e entregou o direito de superficie para lá ser construído um pavilhão gimnodesportivo, piscina descoberta, parque de jogos. A UDS é uma grande associação. Houve um momento menos concordato entre a Junta e a igreja... Houve. Essa questão está sanada ? O pároco faz uma leitura diferente da que eu fiz. Os documentos da Junta apontavam para o facto dos espaços exteriores ao adro serem da Junta. A Junta fez os muros, os alcatroamentos, deu o nome àquele espaço e às ruas. O pároco entendia de outra maneira, entendia que pertenciam à igreja. A questão foi a tribunal e chegámos a uma acordo nos seguintes moldes: A igreja declarou que aquele espaço não era seu, e a Junta declarou que também não era sua propriedade. E então ficou como ‘Domínio Público da Freguesia de Santa Catarina da Serra’. Ficou como eu queria que ficasse. Ninguém quer fazer nada lá. É um espaço de domínio público da freguesia, tal como são as estradas e os caminhos. E o responsável pelo domínio público é a Junta de freguesia. O assunto foi a tribunal, chegou-se a acordo e está sanado. E já faz parte da história. É conhecido o seu gosto pela pesquisa da história desta terra. Tem um livro publicado, quando será publicado outro? Estou sempre a dizer que sai para o mês que vem, porque tenho material que chegue. Mas o mês que vem ainda não chegou.

Santa Catarina da Serra foi elevada a vila. Com alguma distância temporal, o que acha que mudou? Vila não é uma divisão administrativa, é antes uma categoria. É diferente das outras porque é uma terra maior, com mais eleitores, moradores, é mais desenvolvida. Em termos de benefícios ainda não vi. Mas quando foi a expropriação do terreno para a Zona Desportiva, todas as petições e exposições enderaçadas para Lisboa iam com a indicação de ‘vila’. E isso teve algum peso. Quando se exige algo, temos o cuidado de referir ‘a vila de Santa Catarina da Serra’. É uma vila pequena e pobre, mas é uma vila. Para o ano vamos ter eleições autárquicas. O seu projecto precisa de mais tempo? Estou no quarto mandato. Hoje não digo sim ou não. Não digo que me candidato e não digo que não me candidato. Nos tempos que vão correndo ser presidente de Junta é uma aventura. Começa a haver falta de respeito, muitas exigências e o presidente de Junta tem de ter soluções para tudo. É uma aventura ser presidente de Junta de freguesia, numa freguesia qualquer. Ser presidente de Câmara não é uma aventura mas ser presidente de Junta é. Mas quando olha para trás, sente-se realizado ou há qualquer coisa que ficou por concretizar? O que gostaríamos de ter na nossa terra nunca tem fim. Posso ter um projecto terminado, que tenho logo outro a seguir. E quem vier atrás de mim terá de fazer qualquer coisa. Isto não é nenhum reinado. Se eu não me candidatar, há de vir alguém.

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ACTUALIDADE

Avança recuperação da capela

São 34.635 euros de apoio estatal. José Cesário e Feliciano Barreiras Duarte, secretários de Estado da Administração Local e Adjunto do Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, respectivamente, estiveram em Santa Catarina da Serra no passado dia 10 de Dezembro. A presença daqueles responsáveis governamentais serviu formalizar o apoio estatal à recuperação da capela da Quinta do Salgueiro. Numa cerimónia que reuniu boa parte dos responsáveis associativos da freguesia, entre outros responsáveis locais, estiveram igualmente presentes a presidente de Câmara de Leiria, o Governador Civil de Leiria e o presidente da Junta de freguesia de Santa

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Catarina da Serra. De acordo com Domingues Marques, presidente da Junta de Santa Catarina da Serra, em declarações à VOZ DA SERRA, a capela é propriedade da freguesia e além do apoio estatal, a obra deverá contar com apoio da Câmara de Leiria. O autarca explica que a capela é um edifício do século XVII que estava em ruínas, havendo, inclusivamente, “tentativas de violação de sepulturas de dois padres que aí foram sepultados em 1740”. Os proprietários do imóvel, explica, não estavam em condições de recuperar a capela. E “deram a capela à Junta de freguesia que fez uma candidatura e um projecto de recuperação e o apresentou à Câmara”.

Entretanto, deverá avançar a abertura do concurso para a realização das obras na capela que orçarão cerca de 60 mil euros. O presidente da Junta conta que as obras arranquem durante 2005. No seu entender, a componente de maior dificuldade passa pela recuperação dos frescos existentes no interior do templo. “Vai haver algumas dificuldades na questão da pintura do interior, pois o templo tem no seu interior frescos. Estou a procurar encontrar a pessoa certa para se responsabilizar pelo trabalho de restauração dos frescos do interior da capela. O restante é uma construção civil normal”. Na cerimónia de formalização do protocolo, José Cesário, secre-


ACTUALIDADE

Terreno para Centro de Saúde

tário de Estado da Administração Local, sublinhou que “não é só no gabinete que se toma uma decisão e se sabe que ela é bem tomada. Só o sabemos quando falamos e nos relacionamos com as pessoas. É por isso que aqui estou”. O governante referiu ainda que “da primeira vez que estive com a senhora presidente de Câmara, depois de ter sido nomeado, ela falou-me nesta candidatura com um carinho muito especial.

E disse-lhe que na altura possível, lhe daríamos continuidade. E o senhor secretário de Estado (Feliciano Barreiras Duarte) praticamente todas as semanas me telefonava para falar desta questão”. Este responsável fez ainda referência para o “valor extraordinário das capelas, porque se inscrevem no património local. Em muitos locais, a igreja acompanha a vida de todos nós”.

A construção de uma nova extensão de saúde em Santa Catarina da Serra é uma necessidade há muito identificada. A Junta de Freguesia local pretende adquirir um terreno para uma eventual contrução de novas intalações. Tal como avança Domingos Marques, presidente da Junta (ver entrevista), “temos um terreno comprado por onze mil contos, nas traseiras da Casa Mortuária”. O autarca explica que se pretende equacionar a possibilidade de “aí construir uma extensão de saúde”. O autarca adianta que a escritura do imóvel será realizada em Janeiro. A falta de condições para a prática da medicina em condições satisfatórias, nas instalações situadas junto ao corpo de bombeiros, motiva esta decisão.

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ACTUALIDADE ABERTURA

Rancho Folclórico de S. Guilherme de novo na RTP Diz o ditado que não há duas sem três, e foi pela a terceira vez, que o Rancho Folclórico de S. Guilherme esteve presente na televisão, no programa “Praça da Alegria”, da RTP, dia 17 de Novembro. Depois de ter estado nesse mesmo programa em Maio, nesta segunda visita, para além, de dançar duas músicas, os Presidentes do rancho e da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra puderam expressar o seu contentamento por mais esta oportunidade de levar a

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todo o país e mundo as nossas tradições. Este foi mais um dos momentos altos da nossa época folclórica, e a melhor forma de terminar este ano de actividades.

Início da nova época Está a terminar a paragem feita pelo Rancho Folclórico de S. Guilherme para descanso e recuperação de forças, depois de um ano cheio de actuações e actividades. Os ensaios vão recomeçar no

dia 8 de Janeiro, e desde já convidamos todas as pessoas que desejem integrar esta família do folclore que o façam, pois serão recebidos com muita alegria e será um benefício para toda a comunidade. O Rancho Folclórico de S. Guilherme deseja a todos os elementos e a toda a população de Santa Catarina da Serra um Feliz Natal e um 2005 cheio de bênção. Rancho Folclórico de S. Guilherme


ACTUALIDADE

José Aurélio expõe em Leiria José Aurélio, pintor artístico, do Sobral, tem expostos alguns dos seus trabalhos na pastelaria Sanluis em Leiria. Esta oportunidade surgiu quando José Aurélio desenvolveu um trabalho para um dos proprietários, como o próprio explica “Fiz um trabalho para o Sr. Luís. Mas foi um trabalho mais específico, todo à base de caricaturas de personagens importantes do Brasil, para decorar um restaurante brasileiro”. Contudo, segundo José Aurélio, “este trabalho tem mais a ver com o meu trabalho e comigo pois envolve mais a arte e a ciência”. Para este artista o balanço de um mês de exposição “já é positivo, pois fiz o trabalho para o Sr. Luís e por outro lado fico mais conhecido”. A maioria dos quadros pintados por este artista são comercializados, contudo José Aurélio poderá decorar os espaços à medida das necessidades dos clientes, tal como aconteceu nesta situação. José Aurélio, tal como já foi referido em edições

anteriores da Voz da Serra, dedica-se à pintura artística e mora no Sobral, Santa Catarina da Serra.

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INQUÉRITO ABERTURA

À descoberta do verdadeiro Natal… Em vésperas de Natal a Voz da Serra foi conhecer os Natais de alguns Santa Catarinenses … algumas tradições antigas, recordações natalícias e desejos de natal. Um inquérito que agora publicamos e permite melhor conhecer a vivência de quem mora na freguesia no que se refere a esta data tão especial. Ficam as três perguntas que são comuns e serviram de base às respostas de todos os inquiridos: 1- Como era o Natal há uns anos? 2- Qual foi o Natal mais marcante que já viveu 3- Se pudesse pedir uma prenda ao Pai Natal qual seria? Rosalina Ferreira 47 anos Donairia 1- Há uns bons anos, qua ndo eu e r a g a r ot a o Natal era uma maravilha. O Natal era diferente porque não havia o comércio como agora. No Natal a minha mãe fazia umas filhós antes da missa, depois íamos para a missa, quando chegávamos púnhamos o sapatinho na lareira e no outro dia de manhã lá tínhamos umas meias… o menino Jesus lá ia dar as prendas. Era engraçado. O natal agora é mais comercial. Já nem há o menino Jesus, agora é o Pai Natal. 2- Há muitas coisas que me marcaram. Mas no ano em que fiz 15 anos, os meus pais fizeram-me uma festa de anos nesse dia, é que eu faço anos a 22 de Dezembro. Deram-me um anel que ainda hoje o tenho. 3- Pedia Paz e Amor para toda a gente.

Serafim Oliveira 54 anos Pinheiria 1- A nt i gamente esp er á va mos sempre por este dia porque era diferente. Havia o entusiasmo de receber as prendas, mesmo que fossem poucas. Normalmente recebia vestuário, na nossa família dava-se umas meias, uma camisola… 2- O Natal que me marcou foi quando estive na guerra do Ultramar. Marcou-me por estar distante da família. No Natal lá, tínhamos tudo menos frio… havia bolo rei lá na tropa, mas faltava a família. Mesmo a receber uma carta custava passar o Natal longe. 3- Pedia humildade para todos e paz. Que o mundo fosse todo humilde. Fer n a ndo Gameiro 47 anos Pinheiria 1- O Natal de antes era me l ho r do que a gora. Mais sossego, mais paz, mais calor humano. Agora as pessoas

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pensam mais nelas próprias do que na família, enquanto que as pessoas de antigamente gostavam mais da noite de Natal para estarem em família. Esquece-se os princípios da família. As pessoas vivem muito para elas. 2- Os Natais mais marcantes foram os da infância. Quando uma pessoa é nova marcam sempre mais. Quando éramos novos estávamos sempre à espera de uma prendam, de um brinquedo que às vezes não chegava… 3- Pedia ao Pai Natal saúde para toda a gente, muita paz no mundo e calma para as pessoas porque vivem muito agitadas. Natália Oliveira 31 anos Donairia 1- A nt e s o Natal era d i ferente. Tinha uma visão completamente diferente. Era mais animado, mais vivo. Entre o Natal de uma criança e o Natal de um adulto é completamente diferente e talvez seja por isso que dizem que o Natal de antigamente era melhor. 2- O Natal que mais me marcou foi, talvez, os últimos que tive em França quando se reuniu a família toda de um lado. Tinha cerca


INQUÉRITO

cado e todos foram marcantes e continuam a ser.

de 8 ou 9 anos. 3- Pedia ao Pai Natal uma coisa que só os humanos podem fazer: deixar-se de hipocrisia. Cristina Gordo 54 anos Magueigia 1No Natal, íamos à missa do galo, às vezes havia um vestido para estrear nesse dia que era a prenda do Menino Jesus porque não havia Pai Natal nessa altura. E não havia prendas… era só uns sapatos, um vestido ou umas meias. Era diferente. Não havia brinquedos nem dinheiro para os comprar. E era também um dia diferente para a religião porque íamos à missa do Galo beijar o Menino Jesus. Agora acho que a gente mais nova já não liga tanto a isso. 2- Foram todos mais ou menos iguais, não há nenhum especial. 3- Pedia ao Pai Natal paz e saúde para toda a gente Sandra Alves 15 anos Pinheiria 1A c ho que o Natal foi s empr e d a me s m a forma, com a minha família, todos juntos, com Missa do Galo e com a troca de prendas do 24 para o 25 de Dezembro. 2- Todos os Natais têm signifi-

3- Pedia ao Pai Natal que todos fossem felizes… é o que mais desejo. Paulo Gonçalves 24 anos Pinheiria 1- Antes o Natal era em casa com os meus pais e depois ia a casa dos meus avós onde era feita a troca de prendas. Hoje em dia passo em casa com os meus pais. 2- Acho todos os Natais marcantes. Acho que não há distinção entre os Natais

Cátia Vieira 29 anos Natural do Brasil, a residir em Santa Catarina da Serra 1- O Natal de antes era muito bom, com muitas prendas, muito carinho. No Brasil há muito carinho, muito afecto. As pessoas aqui são mais distantes. Aqui é diferente. 2- O Natal mais marcante foi o Natal de 2003. Estava sem o meu marido, estava só. Foi uma coisa diferente. 3- Pedia ao Pai Natal os meus filhos para estarem aqui comigo.

3- Pedia saúde. Acho que é o mais importante. João Silva 35 anos Natural do Brasil, a residir em Santa Catarina da Serra 1- O Natal era de festa, muita festa. Era diferente porque havia mais festa as pessoas reuniam-se mais. No Brasil também é diferente porque há muito calor, sempre com muita festa com picanha assada e baile. Também há muitas prendas, mas é diferente daqui.

Sara Marcelino 15 anos Santa Catarina da Serra 1No Natal todos os anos íamos à missa do Galo e depois da meia-noite abríamos as prendas. 2- Não sei… talvez há uns três anos porque estava a família toda junta. 3- Não tenho nada a pedir ao Pai Natal.

2- Todos os Natais foram marcantes, mas este é o primeiro que passo em Portugal. 3- Pedia uma família cá.

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ECONOMIA

Lena Construções constrói auto-estrada na Bulgária A Lena Construções, empresa sedeada em Santa Catarina da Serra, integra o grupo de três empresas portuguesas que detêm 51 por cento do capital social do consórcio Automagistralia Trakia AD, que foi escolhido, no passado dia 16, para a concepção e construção de 280 quilómetros de auto-estrada na Bulgária, bem como a concessão dos mesmos em conjunto com um troço já construído, perfazendo um total de 450 quilómetros de auto-estrada. Esta sociedade é participa-

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da pela L ena Engenha r ia e Constr uções, Moniz da Maia Serra & Fortunato e Somague, estando o restante capital na posse de duas empresas públicas búlgaras. Esta empreitada, cuja adjudicação foi decidida pelo Conselho de Ministros do Governo Búlgaro, representa um importante passo na internacionalização da Lena Construções e na exportação de uma forte experiência adquirida na execução deste tipo de projectos.

Esta concessão tem ainda a particularidade de ser a primeira auto-estrada com portagens reais na Bulgária. O investimento previsto é de cerca de 750 milhões de euros, para cinco anos de projecto, com receitas que se farão pela cobrança de portagens. A auto-estrada fará a ligação entre a fronteira da Bulgária com a Sérvia à região costeira no mar Negro, passando pela capital, Sófia.


ACTUALIDADE

Estão a decorrer estudos preliminares para dar início ao projecto de construção de um lar de terceira idade na Loureira. A Associação de Desenvolvimento Social da Loureira está já a estudar a instalação daquela infra- estrutura na localidade. “Estamos a fazer estudos preliminares para o início de um projecto para a construção de um Lar na Loureira”, adianta Jorge Gameiro, presidente da ADSL. Este responsável refere que está a ser estudada a localização do lar, bem como as questões referentes ao projecto de construção. Jorge Gameiro estima que se o processo se desenrolar com normalidade, o novo lar da Loureira “dentro de quatro anos estará a funcionar”. O presidente da ADSL justifica esta opção: “a Loureira tem muitos idosos, cerca de 200, isto é 20 por cento da população activa”. E acrescenta que se trata de uma infra-estrutura que “é uma necessidade”. Sendo certo que Santa Catarina da Serra deverá contar com um novo lar em breve, Jorge Gameiro refere que “ficará cheio quando começar a funcionar”. Desta forma, mantem- se a necessidade da construção de serviço idêntico na Loureira. Entretanto “estamos a estudar o financiamento que terá de ser realizado com dinheiros da terra”, acrescenta Jorge Gameiro. O presidente da colectividade estima em cerca de 750 mil euros, o montante do investimento que se calcula ser necessário dispender. Um esforço financeiro que deverá ser totalmente suportado por verbas locais. “Não estamos a contar com verbas exteriores. Recorreremos a empréstimos e verbas locais”. É que não são de esperar apoios da Segurança Social, refere ainda.

arquivo

Loureira quer lar

Centro de Dia em Janeiro E nt r a e m f u nc i on a me nt o, durante o próximo mês de Janeiro, o Centro de Dia da Associação de Desenvolvimento Social da Loureira. Nesta fase de arranque, aquela instituição deverá pres-

tar apoio a cerca de uma dezena de utentes. Esta valência “dará apoio às pessoas visando ocupar o tempo durante o dia com várias actividades. Vamos buscar as pessoas de manhã e deixamo-las à noite”, refere Jorge Gameiro, presidente da ADSL.

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DESPORTO

U. Serra no topo da divisão de Honra

Liderança consolidada A União da Serra tem quatro pontos de vantagem sobre o segundo classificado na divisão de Honra de Leiria. A e q u ip a c om a nd a d a p or Fernando Mateus está a demonstrar grande regularidade desde que subiu à posição cimeira, tendo aproveitado sucessivos deslizes da concorrência para ir acumulando uma vantagem bem razoável no topo da classificação. Na perseguição do líder, estão três equipa empatadas: Alcobaça, Guiense e Outeirense.

Supertaça perdida nos penalties

André............................................................2 David, Emanuel, Norberto e Neto...............1

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12ª jornada (09.01.05) Outeirense Vidreiros Alq. Serra Juncalense Chão Couce Óbidos ARCUDA Sp. Estrada Atouguiense U. Serra Alcobaça Fig. Vinhos Guiense Ansião Mirense Valcovense

4 0 3 3 0 4 3 0

1.U. Serra 2.Alcobaça 3.Guiense 4.Outeirense 5.Vidreiros 6.Mirense 7.Chão de Couce 8.Ansião 9.Fig. Vinhos 10.Juncalense 11.Óbidos 12.Valcovense 13.Atouguiense 14.Alq. Serra 15.ARCUDA 16.Sp. Estrada

11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

8 7 7 7 5 4 5 5 5 4 3 2 2 2 2 0

3 2 2 2 4 6 3 2 1 3 2 4 2 1 1 2

0 2 2 2 2 1 3 4 5 4 6 5 7 8 8 9

GOLOS

Alcobaça Atouguiense Outeirense Chão de Couce ARCUDA Guiense Mirense Alq. Serra

24-4 36-8 23-12 23-20 23-13 18-10 17-11 17-12 16-19 20-13 16-27 13-26 9-20 9-21 10-42 9-25

PONTOS

Classificação 0 5 2 2 4 0 1 1

JOGOS

11ª jornada Ansião Fig. Vinhos Juncalense Sp. Estrada U. Serra Valcovense Vidreiros Óbidos

EMPATES

Cação e Parracho........................................4 Menino, Zim e Xuxa.....................................3

DIVISÃO DE HONRA DERROTAS

MARCADORES U. SERRA

União da Serra continua em grande no campeonato

VITÓRIAS

Entretanto, no início de Dezembro a União da Serra perdeu a oportunidade de conquistar a Supertaça de 2003/2004, frente ao Nazarenos. A equipa de Fernando Mateus jogou em Pombal com a formação da Nazaré, chegando ao final dos 90 minutos empatada a uma bola. No prolongamento, as equipas marcaram golos, mas o empate subsistia a dois golos. No desempate através da marcação de grandes penalidades, o Nazarenos foi mais feliz e conquistou o troféu.

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DESPORTO

Américo Vieira galardoado Américo Vieira, ciclista da Loureira, foi um dos atletas galardoados pela Câmara Municipal de Leiria no passado dia 11. A cerimónia de entrega dos galardões do desporto de 2003/2004, decorreu no Estádio Municipal de Leiria. Américo Vieira, ciclista com 56 anos de idade, sagrou-se este ano Campeão Europeu de Estrada, em Veteranos. A entrega do galardão municipal por mérito desportivo é justificada “pelo seu exemplo e pela sua grande coragem, para além do resultado desportivo que eleva bem alto o Desporto e o Ciclismo Leiriense”. O evento foi marcado pela atribuição da medalha de prata da cidade aos atletas do concelho presentes nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e pela distinção dos responsáveis máximos pela organização do Euro 2004 em Portugal: Gilberto Madaíl, presidente do conselho de administração da Euro 2004, SA e da direcção da Federação Portuguesa de Futebol, e António Laranjo, director do torneio. Vânia Silva, atleta da Juventude Vidigalense, João Paulo, jogador de futebol da União de Leiria, foram homenageados pela participação nas olimpíadas de Atenas. Carlos Duarte, árbitro internacional de judo, e Maria Odete Fiúza, atleta amblíope da ACAPO - Leiria, receberam igualmente a medalha de prata, respectivamente pela participação nas Olimpíadas e ParaOlímpiadas de 2004. Este ano, e referente à época despor tiva de 2003/2004, a Câmara de Leiria reconheceu o mérito dos desportistas e agentes do concelho de Leiria: o Clube de Orientação do Centro, Isabel Carreteiro (juiza de atletismo), Michelle Wellenkamp (árbitro de judo), Henrique Galinha (técnico de ginástica do Ateneu Desportivo

Américo Vieira homenageado

O grupo de atletas distinguidos de Leiria), Vítor Santos (treinador do Ac. Leiria), equipas júnior e sénior de andebol do Académico de Leiria, Maria Frazão (atleta da Juventude Vidigalense), David

Gaspar (atleta do Hóquei Clube de Leiria), estafetas sénior e júnior da Juventude Vidigalense e campeãs nacionais de 4x100 metros.

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ACTUALIDADE

Lena Construções oferece brinquedos a cria da sua freguesia Na sequência de uma acção de solidariedade que permitiu no passado domingo, dia 19, proporcionar uma tarde de diversão e entregar brinquedos a cerca de 200 crianças de IPSS de Leiria, Santarém e Castelo Branco, a Lena Construções repetiu quintafeira, dia 16 de Dezembro, mais uma iniciativa que se enquadra no âmbito da sua política de cidadania empresarial. Neste caso, esta empresa do Grupo Lena olhou para as crianças da freguesia onde está sedeada e ofereceu brinquedos a quatro escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico, numa iniciativa que reuniu 174 alunos, professores, auxiliares de ensino e, como não podia deixar de ser, o próprio Pai Natal. Os brinquedos foram acompanhados por balões e um boné, seguindo-se depois cânticos de Natal e um pequeno lanche de Bolo Rei igualmente oferecido pela Lena Construções. As instituições de ensino alvo desta iniciativa foram a Escola Integrada de Sta. Catarina da Serra e Escola do 1º Ciclo de Ensino Básico da Magueigia, e os Jardins de Infância de Quinta da Sardinha e Santa Catarina da Serra. Depois da entrega das prendas, as crianças contempladas agradeceram da melhor forma: com sorrisos e exibindo com alegria os novos brinquedos que, este ano, chegaram um pouco mais cedo. Entre papel de embrulho amarrotado, livros, motos e póneis de brincar, alguns desconfiavam do rosto familiar do “Pai Natal” mas, no final, miúdos e graúdos deixaram-se contagiar por este espírito tão especial.

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ACTUALIDADE

anças “Esta iniciativa teve como objectivo tornar mais feliz o Natal das crianças que geograficamente nos estão mais próximas. Em alguns casos, são meninos cujas famílias trabalham na Lena Construções”, explica Luís Parreira, Director de Marketing da Lena Construções, acrescentando ainda que “esta acção terá continuidade no próximo Natal, mas porventura em escolas diferentes porque não é possível fazer em todas ao mesmo tempo”.

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A Revista Voz da Serra deseja a todos os leitores e anunciantes votos de Boas Festas e um Pr贸spero Ano Novo


ENSINO

Alunos do Agrupamento vão ao teatro

Os alunos do 1º ciclo e préescolar do Agrupamento (excepto a Escola do 1ºCEB da Chainça) realizaram a sua festa de Natal, assistindo à actuação do grupo Camaleão, com a peça O Pedro e O Lobo, na Associação da Loureira. Seguiu-se depois a

entrada do Pai Natal, que distribuiu prendas por todas as crianças. Tratou-se de uma iniciativa da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, com a colaboração da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra que deste modo, também encanta-

ram e abrilhantaram o Natal dos mais pequenitos. Agradece-se a iniciativa da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, que tem demonstrado disponibilidade e prontidão para participar e colaborar com a escola.

Natal no Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra O Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, à semelhança de anos anteriores, terminou mais um período lectivo em festa, sensibilizando os alunos para a importância da quadra de Natal e da família, contribuindo, deste modo, para o enriquecimento cultural de toda a comunidade

escolar. Os alunos efectuaram a decoração da escola, fizeram a troca de prendas e postais de Natal, realizaram-se exposições, os intervalos foram animados com música de Natal e com actuações dos alunos de Educação Musical. O Pai Natal visitou os mais pequenos, distribuindo sorrisos e

prendinhas. Foi, deste modo, objectivo da escola, dar brilho e cor ao dia-adia de uma comunidade educativa cuja prioridade é a formação, o bem-estar e a felicidade das suas crianças e jovens.

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ENSINO

EBI de Santa Catarina da Serra na RTP A Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra candidatou-se ao programa O Natal nas Escolas, uma iniciativa da RTP. Cerca de 21 alunos do 6º A e B, 7ºA, sob a responsabilidade e orientação do professor de Educação Musical, José António Reis Santos prepararam e gravaram dois temas musicais executados com flautas. De entre centenas de candidatos, a escola foi seleccionada e no dia 16 de Dezembro actuaram na RTP, acompanhados por uma claque de 30 alunos, pelo Presidente do Executivo, Luís Godinho e a professora Ana Cristina Almeida, presidente da Assembleia de Escola. Depois de um teste de som, os alunos apresentaram dois temas – Tchoo-tchoo bells e Behind Blue Eyes, tendo sido feita a gravação, à primeira vez, sem qualquer interrupção. No final, todos aplaudiram e elogiaram a actuação, especialmente a nossa claque. Os nossos alunos e o professor de Educação Musical foram depois entrevistados e inquiridos sobre a nossa escola e a nossa região. O programa O Natal nas Escolas e a actuação da nossa escola poderão ser vistos no próximo dia 22 de Dezembro, à tarde, na RTP 1. O programa será também apresentado, mais tarde, na RTP 2, na RTP Internacional e na RTP África. Parabéns a todos os alunos que participaram, nesta iniciativa, e ao professor que tão bem os preparou.

Lena Construções/Grupo Lena distribuiram prendas A Lena Construções, representado pelo Dr. Luís Parreira, Director de Marketing, e o Grupo Lena, distribuíram prendas, no passado dia 16 de Dezembro, pelos alunos da Escola do 1ºCEB da Magueigia, Escola B. I. de Santa Catarina da Serra (1º ciclo) e Jardins de Infância da Quinta da Sardinha e Santa Catarina da Serra 1 e 2. Uma iniciativa que contou com a presença do Pai Natal, que encantou as crianças. Estas, por sua vez, receberam os convidados declamando poemas da sua autoria. No final, agradeceram aos beneméritos e ofereceram-lhes prendinhas elaboradas por eles. O professor António Oliveira, em nome do Conselho Executivo

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e comunidade escolar, agradeceu o sorriso proporcionado às crianças, nesta quadra especial, pelas duas empresas da região. Salientou ainda o facto deste gr upo empresarial constituir uma parceria com o Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, quer ao nível institucional, como integrante da Assembleia de Escola, quer ao nível pedagógico, colaborando, monetariamente, nas actividades de enriquecimento curricular, proporcionando e permitindo que crianças com dificuldades económicas possam crescer, como todas as outras, nas mesmas vivências. Natal Natal é tempo de paz,

um tempo de muito valor. É tempo de embrulhar presentes e oferecê-las por amor. Natal é o tempo da família, um tempo de música e alegria. É tempo de sinos brilhantes, retinindo de noite e de dia. Natal é o tempo das crianças Tempo de grandes esperanças. Natal é o tempo de amizade serena. O nosso muito obrigado ... à Construções Lena!!! (Alunos do 1ºCEB da EBI de Santa Catarina da Serra)


ENSINO

Natal no Circo O Conselho Executivo da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra propôs, ainda nesta quadra, uma actividade divertida e inesperada – uma visita ao circo para todos os alunos do Agrupamento. Cerca de 530 crianças e jovens, dos 3 aos 15 anos, juntamente com professores, auxiliares da acção educativa e funcionários administrativos distribuídos por 12 autocarros, partiram, na manhã do dia 15 de Dezembro, rumo a Lisboa, para assistirem à maravilhosa actuação do Circo Victor Hugo Cardinali. O espectáculo iniciou-se com um número de cavalos que, desde logo, aliciou as crianças e jovens. Seguiram-se mais números com papagaios, focas e elefantes, animais que, com as suas habilidades, encantaram e surpreenderam todos. Entraram, depois, os trapezistas, seguidos por todos com muita atenção e também com algum receio. Contudo, tudo terminou bem e os aplausos irromperam de

O espectáculo de circo divertiu os alunos todas as bancadas. Seguiram-se os contorcionistas, ginastas, divertidos e ágeis e muitos outros artistas. Vieram finalmente os palhaços, bastante acarinhados e aplaudidos, sobretudo, pelos mais novos. E no final, as crianças, de brilho nos olhos, de sorriso estampado, saíam do

circo satisfeitas e encantadas. No regresso, recordavam-se os trapezistas, os malabarismos com as bolas, as cantigas dos papagaios, a imponência dos elefantes, a actuação de breakdance, os palhaços... a certeza de um dia cheio de emoções e vivências muito especiais.

Boas Festas Celebrar o Natal é comemorar o nascimento, agradecer a vida e fortalecer a união. O Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas da Serra, nesta quadra da Família, deseja envolver todos os membros da comunidade educativa, todas as empresas que têm colaborado com o Agr upamento, contribuindo para a formação dos alunos e, toda a população em geral, num abraço de paz e desejar a Todos umas Boas Festas. O Conselho Executivo

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