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IEFP Quando a formação faz a diferença

InFormando: A formação na primeira pessoa

No espaço InFormando trazemos-te os testemunhos de quem sente que a formação profissional mudou a sua vida para melhor. Ao longo das próximas edições, partilhamos contigo a história de quem passou pelos Centros de Emprego e Formação Profissional do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

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Simão Aniceto Curso de Aprendizagem de Cozinha/Pastelaria Serviço de Formação Profissional de Santarém do IEFP

«O curso fez a diferença na minha preparação para o mercado de trabalho»

«Desde muito novo que a cozinha esteve sempre presente na minha vida. O meu pai é cozinheiro e a minha mãe é pasteleira – tenho memórias desde sempre na cozinha. Comecei por decidir ir para o mercado de trabalho para trabalhar num stand de automóveis, ainda sem ter completado o 12.º ano. Ao longo do tempo, comecei a perceber que não era uma coisa que me realizasse. Até que surgiu uma oportunidade. Decidi pesquisar na minha cursos na área da cozinha e encontrei o Curso de Aprendizagem de Cozinha/ Pastelaria no IEFP de Santarém. Passado pouquíssimo tempo, percebi que tinha sido uma boa opção. Apercebi-me que o curso era muito bom e os formadores nos davam todo o apoio. Apostavam nos formandos mais interessados e davam-lhes liberdade para criar. Eu, por exemplo, fazia trabalho de pesquisa em casa e o meu formador dava-me a oportunidade de experimentar, de verificar se resultava ou não, auxiliando a minha aprendizagem. Os formadores esforçavam-se para responder aquilo que necessitávamos e isso foi muito importante. Na escola, tive oportunidade de experimentar trabalhar nesta área, participando em welcome drinks, coffee breaks ou refeições. Sinto que essa experiência foi importante, tal como os estágios, porque é a forma de complementar as bases que aprendemos em sala de aula. Quando chegamos ao mercado de trabalho, percebemos que a escola

ou a formação são apenas o ponto de

Passado pouquíssimo tempo [no curso], percebi que tinha sido uma boa opção. Apercebi-me que o curso era muito bom e os formadores nos davam todo o apoio.

partida. Nesse sentido, a experiência obtida no curso, desde o início, fez toda a diferença. Penso que o curso fez a diferença na minha preparação para o mercado de trabalho. Essa é uma grande preocupação durante a formação. Sinto que cresci muito, não só em termos técnico, mas também no que toca à comunicação, por exemplo. O facto de termos tido a oportunidade de ter experiências reais e diversificadas no mercado de trabalho tornou-me um profissional mais completo e preparado».

A formação na primeira pessoa

Fica com o testemunho de dois diplomados dos Centros de Emprego e Formação Profissional do IEFP e sabe de que forma a formação mudou a sua vida.

João Pimenta Curso de Aprendizagem de Técnico de Programação e Maquinação CNC Serviço de Formação Profissional de Águeda do IEFP

«O curso deu-me todas as ferramentas para enfrentar o mercado de trabalho e evoluir»

«Na altura em que cheguei ao 9.º ano, tive de tomar uma decisão sobre o percurso escolar e decidi escolher o curso de aprendizagem de Técnico de Programação e Maquinação CNC. O meu pai trabalha nesta área da mecânica e sempre tive contacto com essa área, já sabia que gostava. Penso que gosto desta área por não ser monótona, temos de nos adaptar e responder a desafios – cada trabalho acaba por ser um novo desafio. No curso, encontrei um regime de trabalho mais exigente do que estava habituado. Mas adaptei-me rapidamente e penso que pode ter contribuído para o meu crescimento e maturidade. O curso tem uma componente muito prática que complementa a teórica e garante um know-how muito mais desenvolvido. Acabamos por adquirir mais competências e ter um leque de conhecimentos mais abrangente. Seja através das aulas práticas ou do estágio acabamos por conhecer mais profundamente a área. O curso deu-me também oportunidade de competir no Campeonato Nacional de Profissões e, a partir dessa experiência, sinto que fiz aprendizagens importantes e únicas.

O curso tem uma componente muito prática que complementa a teórica e garante um know-how muito mais desenvolvido.

Por essa razão, o curso deu-me todas as ferramentas para enfrentar o mercado de trabalho e evoluir. Na empresa onde estou, sinto que consigo ser autónomo e independente. Por outro lado, acabo por ser consultado para partilhar a minha opinião, o que me faz sentir valorizado. O curso permitiu-me ainda aumentar o gosto por esta área e a vontade de saber e aprender sempre

mais»

Sabias que o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) tem cursos online grátis?

É verdade! O CNCS tem 3 cursos online gratuitos que qualquer pessoa pode fazer e, se completares os exercícios com sucesso, ainda ficas com um certificado do curso. Podes ver os cursos disponíveis aqui em baixo e, para te inscreveres, basta clicares no link de cada curso:

Cidadão Ciberseguro (https://www.nau.edu.pt/curso/cidadao-ciberseguro/) Cidadão Ciberinformado (https://www.nau.edu.pt/curso/cidadao-ciberinformado/) Consumidor Ciberseguro (https://www.nau.edu.pt/curso/consumidor-ciberseguro/)

Quanto tempo se demora a fazer estes cursos?

Estes cursos são super curtos e simples. Deverás demorar cerca de 3 horas a completar cada um deles.

O que podes aprender nestes

No Cidadão Ciberseguro, por exemplo, ficas a perceber melhor como te podes e deves proteger quando estás online e como muitas das coisas que fazes offline também de ajudam a estar protegid@.

Como assim?!

Sim, os teus hábitos, como ter a webcam destapada ou não alterares as tuas passwords com frequência, refletem-se na tua cibersegurança. Se quiseres saber mais sobre isto, vê as dicas todas neste curso, não te esqueças: Cidadão Ciberseguro. No curso Cidadão Ciberinformado aprendes, entre outras coisas, o conceito de fake news, a desconfiar e detetar notícias falsas e ainda a

cursos?

combatê-las.

E já fizeste compras online, certo? Mas será que sabes como te proteger de fraudes quando compras na net?

No curso mais fresquinho do CNCS, acabadinho de ser lançado no dia 30 de novembro, ficas a saber coisas como escolher um website de compras online de confiança, definir um meio de pagamento seguro, identificar indícios de burla em vendas online ou a quem reportar em caso de fraude nas compras online.

Interessante, não é?

E estes são apenas os cursos que estão disponíveis até agora. O CNCS está a preparar mais e em breve vai sair um sobre redes sociais. Não o podes perder! Ah, mais uma coisa! Todos estes cursos têm material de apoio que podes descarregar e ler ou usar quando quiseres, ou imprimir, se preferires. E não te esqueças do melhor! Todos os cursos do CNCS são à pala. É só inscrever, fazer quando tiveres tempo e descarregar o teu certificado no final. Para ficares a par de todos os cursos que o CNCS vai criando para te oferecer, basta ficares atento ao website: https://www.cncs.gov.pt/ ou ao Twitter: https://twitter.com/CNCSgovpt Se ainda ficaste com dúvidas ou queres saber mais sobre os cursos do CNCS, envia email para formacao@cncs.gov.pt

Manual de sobrevivência para viagens… online

Assume um espírito de aventura

Nada como ter uma password diferente para cada plataforma, é sempre uma novidade quando entras em cada conta. Se alguém te roubar a password, apenas acede a uma plataforma. Além disso, não uses palavras previsíveis.

Prepara-te para longas caminhadas

Utiliza uma password longa. Quanto maior for a password, mais difícil será de algum programa a descobrir por tentativa-e-erro (a chamada força-bruta). Usa uma frase de que te recordes, mas, não te esqueças, deve ser imprevisível.

Leva uma mochila às costas

Faz um backup frequente dos teus ficheiros mais importantes, como trabalhos da escola ou fotografias de férias. Podes precisar deles a qualquer momento, e assim prevines o furto.

Não temas as estradas em “s”

Visita apenas websites com https, evitando os que não têm o “s” depois do “p” (http). São mais seguros (o “s” quer dizer “secure”).

Guarda bem os teus documentos

Não partilhes os teus dados pessoais online quando não tens total confiança na plataforma que usas. Um dia podem ser usados contra ti.

Mantém-te atualizado

Atualiza o software do teu computador e do teu smartphone, muitas das atualizações trazem soluções que tornam os teus dispositivos mais seguros.

Tem cuidado com os estranhos

Não cliques em anexos e links de emails e SMS desconhecidos ou suspeitos. Podem trazer software malicioso ou roubar-te credenciais. Enfim, estragam-te a viagem.

Compra souvenirs para boas memórias

Verifica a reputação dos vendedores online e utiliza carteiras digitais ou cartões temporários para fazer as tuas compras. Há memórias que não queres ter.

Sabias que?

Atualmente, o cibercrime está muito organizado. Por vezes, são utilizados meios bastante sofisticados para realizar ataques cibernéticos. Os cibercriminosos são pessoas ou grupos que fazem esses ciberataques com o objetivo de ganhar dinheiro. Alguns organizam-se como se fizessem parte de uma empresa, com vários departamentos e funções especializadas. Certos grupos chegam a ser patrocinados por Estados. Nesses casos, o objetivo dos ciberataques pode ser político ou ligado à segurança nacional. Existem ainda indivíduos ou grupos que fazem ciberataques para desestabilizar, de modo a fazerem afirmações políticas. Chamam-se hacktivistas (ativista + hacker). Alguns terroristas também usam o ciberespaço para promover o medo ou recrutar novos membros. E, por incrível que pareça, quem percebe pouco de informática também consegue realizar ciberataques (os chamados script kiddies). Na dark web (submundo da Internet onde ocorrem atividades ilegais), vendem-se kits que permitem a qualquer um, sem conhecimentos especializados de informática, provocar um incidente de cibersegurança. Este é um dos problemas que todos enfrentamos, o facto de ser mais fácil atacar do que de defender. E qualquer um pode ser um alvo. Por isso, a segurança começa no comportamento de cada um. Viaja com cuidado, e em caso de problema contacta as autoridades.

Assim foi o Dia Nacional da Agricultura na Escola 2020

No dia 18 de novembro, mais de cem escolas de todo o país participaram nesta iniciativa e falaram sobre “A Evolução Tecnológica na Agricultura”.

Algumas das Agroescolas fizeram-se também representar neste Dia Nacional da Agricultura na Escola, mostrando o seu trabalho e os frutos alcançados.

Centro Escolar da Chainça (Abrantes)

Agrupamento de Escolas N.º 3 de Elvas (Elvas)

A 4ª edição do Dia Nacional da Agricultura na Escola, uma iniciativa da

CAP – Confederação dos Agricultores

de Portugal e da Forum Estudante, inserida no contexto do projeto Redescobrir a Terra, teve lugar em mais de cem escolas por todo o país no passado dia 18 de novembro. Sob o tema “A Evolução Tecnológica na Agricultura”, foi possível cada escola realizar as atividades mais adequadas à sua escola e comunidade, graças também à disponibilização de um kit pedagógico elaborado pela equipa Redescobrir a Terra. Ao longo do dia, na página de Facebook da Forum Estudante, foram sendo partilhados diversos conteúdos, desde testemunhos, vídeos e imagens, que as escolas puderam ir seguindo e acompanhando. Logo de manhã, foi transmitida uma entrevista ao Presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa. “A impor-

Cofinanciado por: parceiro s

Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte

uma iniciativa

Agrupamento de Escolas Padre João Coelho Cabanita (Loulé)

tância de falar sobre agricultura é básica, há todo um universo que pode

ser aplicado à agricultura”, destacou, realçando a importância deste setor durante a pandemia da Covid-19. João Costa, Secretário de Estado da Educação, marcou também presença em entrevista nas comemorações deste dia, onde pôde sublinhar a importância de “levar mais conhecimento e mais consciência [sobre a agricultura]” a todas as escolas. Outro dos entrevistados foi Manuel Grave, galardoado em 2018 com o

Agrupamento de Escolas de Mira (Mira) Escola Básica e Secundária de Sobreira (Paredes)

prémio de Melhor Jovem Agricultor Europeu e que teve oportunidade de explicar como é o dia-a-dia de um agricultor, que, no seu caso, “acaba

por se dividir entre o campo e o escri-

tório”. No que toca à evolução tecnológica, este jovem agricultor sente no seu trabalho os impactos positivos das aplicações da tecnologia à agricultura, afirmando que até controla parte dos processos, como a irrigação, “a partir do telemóvel”. Para encerrar o Dia, foi possível ainda conversar com Luís Mira, Secretário-Geral da CAP, não só sobre a importância do projeto Redescobrir a Terra, mas também sobre a relevância de se falar sobre agricultura nos dias de hoje. “É o único setor produtivo que pode ajudar a combater as alterações climáticas”, sublinhou, ao reforçar a centralidade deste setor.

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