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Newsletter Mensal – Ano 1 – Nº 10 – Julho 2005 ÍNDICE ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾
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Editorial.............................................1 Taça Davis 2005……….........….…..2 Wimbledon – Frederica Piedade….3 Montemor Ladies Open...................3 Alcobaça Ladies Open…..…….…...4 Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais de Infantis: - Europa Cup…………….…………..4 - Copa del Sol………………………..5 Jogos ASEM 2005……..….……......6 Entrevista – Gonçalo Portas.….…...7 Campeonatos Nacionais 2005.........8 Eleições FPT…………………..…….9 Cursos de Treinadores……………11 Ténis em Cadeira de Rodas..........12 Gastão Elias…………………….….13 Novo Quadro Competitivo…….…..13 Alterações a Regulamentos Técnicos………………………...…..14 Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção……...….16 Os custos da Arbitragem ou o investimento na qualidade....……..19 Rankings Internacionais………......21 Festival Olímpico da Juventude Europeia……….……....23 V Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa…..23 Acção de Formação em Ténis Escolar FPT……………..…..23 Em Julho…………………………..23 Ficha Técnica Direcção: Manuel Valle-Domingues Coordenação e Revisão: José Carlos Santos Costa Redacção: Maria Lanita Grafismo: Maria Lanita Colaboração: Alfredo Laranjinha; Ana Fernandes; Filomena Graça; Luísa Neto; Mário Figueiredo; Nuno Santos Costa
EDITORIAL
EDITORIAL
A nossa representação internacional continua a dar que falar, já que a selecção de infantis masculinos, composta por Martim Trueva, Miguel Almeida e Pedro Palha, capitaneados por Pedro Felner realizou os (ambiciosos) objectivos traçados no inicio da época, tendo ficado em quarto lugar no Campeonato d da Europa, e acedido ao Campeonato do Mundo do escalão a realizar em Prostejov, na República Checa, entre os dias 8 e 13 de Agosto. Estão pois de parabéns os atletas, o capitão e o director técnico nacional. Vários jogadores também têm vindo a destacar-se em torneios de participação individual, tendo os respectivos resultados sido dados através dos press-releases publicados no nosso site e nas notícias desta newsletter. Julho é também o mês da segunda eliminatória da Taça Davis, que terá como palco o central do Jamor, onde defrontaremos a selecção da Argélia composta por jogadores de indiscutível valor. Esperemos pois que numa óptica de bom ténis e de umas tardes bem passadas naquele local bonito e agradável, o vento vá de férias para outras paragens... Contamos com a presença entusiástica e maciça do público nos dias 15, 16 e 17 (sexta, sábado e domingo). A 16 de Julho teremos eleições dos Órgãos Sociais da FPT para o quadriénio 2005-2008. O período de quatro anos que agora se inicia permitirá um trabalho com a desejada estabilidade, profundidade e planeamento, já que o quadriénio anterior foi totalmente atípico, tendo passado por três fases distintas. A última fase, a partir de Outubro de 2003, já com a actual direcção em exercício, teve necessidade de se concentrar mais na gestão financeira, do que na área desportiva, dada a situação em que a FPT se encontrava. Cumpre-me desejar ao Eng. Corrêa de Sampaio, pessoa que conheço e admiro, que se tal for necessário, tenha a motivação e a disponibilidade que a FPT merece e a função de presidente não dispensa.
Manuel Valle-Domingues Presidente da FPT
Federação Portuguesa de Ténis – Rua Actor Chaby Pinheiro, Nº 7-A 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214151356 / 94 – Fax: 214141520 – www.fptenis.pt – E-mail: fptenis@mail.telepac.pt
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Taça Davis 2005 Pedro Cordeiro, seleccionador nacional, apresentou a lista de jogadores que estarão presentes no estágio de preparação para a eliminatória com a Argélia a contar para a edição deste ano da Taça Davis e a ter lugar no Jamor, entre os dias 15 e 17 de Julho. Os jogadores são: Diogo Rocha, Frederico Gil, Gonçalo Nicau, Hugo Anão, Leonardo Tavares e Rui Machado. Dos seis jogadores, Pedro Cordeiro seleccionará quatro que irão defrontar a Argélia. A concentração será no dia 10 de Julho, com o início da preparação marcado para o dia seguinte. O enfermeiro da equipa portuguesa será Abílio Costa. Programa: Dia 13 de Julho – Jantar Oficial às 20h30m no Restaurante Caravela D’Ouro em Algés Dia 14 de Julho – Sorteio às 12h no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oeiras Dia 15 de Julho – Cerimónia de apresentação das equipas às 11h30m – 2 Singulares a partir das 12h Dia 16 de Julho – 1 Par a partir das 15h
Dia 17 de Julho – 2 Singulares a partir das 12h
A organização do evento é uma parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis e a João Lagos Sports.
NÃO FIQUE EM CASA! VÁ AO ESTÁDIO NACIONAL APOIAR A SELECÇÃO NACIONAL.
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Wimbledon – Frederica Piedade Frederica Piedade teve um excelente desempenho no qualifying de Wimbledon e apesar de ter cedido na ronda de acesso ao quadro principal, a nº1 portuguesa não tinha até então perdido qualquer set, vencendo ambos os encontros por parciais expressivos.
Resultados: 1ª Ronda: Vanina Garcia Sokol (argentina - 208ª WTA): 6-2, 6-3 2ª Ronda: Paula Garcia (espanhola - 182ª WTA): 6-2, 6-1 3ª Ronda: Sofia Arvidsson (sueca - 140ª WTA): 0-6, 1-6
Montemor Ladies Open O Montemor Ladies Open realizou-se entre os dias 14 a 19 de Junho (qualifying - 11 a 13) e contou com a organização do Clube de Ténis Montemor-o-Novo femininos).
Laura Zelder (vice-campeã) e Ana Sallas (campeã)
Ana Catarina Nogueira Magali de Lattre
Carlota Santos
Catarina Ferreira
Semana do Téni
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Alcobaça Ladies Open O Alcobaça Ladies Open realizou-se entre os dias 21 e 26 de Junho (qualifying - 18 a 20) e contou com a organização do Clube de Ténis de Alcobaça.
Laura Zelder (campeã), Jorge Dias e Andreia Sieveke (vice-campeã)
Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais de Infantis Europa Cup A selecção nacional de infantis feminina, capitaneada por Miguel Sousa, inserida na difícil Zona A da Europa Cup, disputou os seus jogos em Balen, na Bélgica. Portugal ficou na 7ª posição, depois de ter cedido frente à Polónia por 3-0 e frente à Finlândia por 2-1.
Resultados: Portugal – 0, Polónia – 3
Jorge Gloria (pai e treinador) e Mélanie Gloria
- Filipa Correia vs Justyna Jegiolka: 1-6, 0-6 - Maria João Koehler vs Katarzyna Piter: 2-6, 2-6 - Filipa Correia/Rita Mensurado vs Katarzyna Piter/ Weronika Domagala: 2-6, 4-6 Portugal – 1, Finlândia – 2 - Filipa Correia vs Jaana Karlsson: 4-6, 7-5, 1-6 - Maria João Koehler vs Maria Fagerstrom: 2-6, 7-6 (4), 5-7 - Correia/Koehler vs Kailaheimo/Karlsson: 7-6(3), 6-0
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Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais de Infantis Copa del Sol As selecções nacionais do grupo juvenil têm tido um desempenho extraordinário, com especial destaque para a selecção nacional de infantis que para além de ter passado pela 1ª vez à fase final das Winter Cups, onde obteve um honroso 7º lugar, conseguiu agora a vitória no seu grupo e a consequente passagem à fase final do Campeonato da Europa de Selecções Nacionais de Infantis Masculinos, onde ficou num excelente 4º lugar. O grande feito dos nossos representantes foi a passagem ao Campeonato do Mundo que terá lugar em meados de Agosto na República Checa. Em 2001, a selecção nacional de cadetes apurou-se, igualmente, para o Campeonato do Mundo que teve lugar em Santiago, no Chile e onde conseguiu ficar em 4º lugar. Os jogadores Filipe Farinha, Peter Rodrigues e Frederico Gil foram capitaneados por Miguel Soares. A selecção de infantis actual é composta por Martim Trueva (nº 2 TE), Pedro Palha (nº 28 TE) e Miguel Almeida (nº 35 TE), enquadrados tecnicamente por Pedro Felner. Estes jogadores têm tido uma grande evolução no seu ranking individual, afirmando-se na cena europeia. Resultados: Zona D – Siena (Itália) – Campeonato da Europa Portugal – 2, Grã-Bretanha – 1 - Miguel Almeida vs James Turbervill: 6-1, 5-7, 6-4 - Martim Trueva vs James Chaudry: 3-6, 6-4, 6-8 - Trueva/Palha vs Turbervill/ Chaudry: 4-6, 7-6, 6-0 Portugal – 2, Rússia – 1 - Martim Trueva vs Ilya Shatskiy: 3-6, 6-1 e 6-3 - Pedro Palha vs Andrey Kuznetsov: 4-6, 4-6 - Trueva/Palha vs Shatskiy/ Kuznetsov: 5-7, 7-5 e 7-5
Pontevedra (Espanha) – fase final do Campeonato da Europa Portugal – 2, Áustria – 1 - Pedro Palha vs Maximilian Neuchrist: 4-6, 1-6 - Martim Trueva vs Dominik Wirlend: 7-6, 6-0 - Palha/Trueva vs Neuchrist/ Wirlend: 6-3, 6-2 Portugal – 1, Bulgária – 2 - Miguel Almeida vs Mihov: 4-6, 2-6 - Martim Trueva vs Dimitrov: 3-6, 3-6 - Palha/Trueva vs Mihov/Neikov: 6-4, 6-3 Portugal – 1, Rússia – 2 - Martim Trueva vs Ilya: 4-3 (desistência por lesão) - Miguel Almeida vs Kuznetsov: 0-6, 4-6 - Trueva/Palha vs Kuznetsov/Strelkov: 3-6, 2-6
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Jogos ASEM 2005 A equipa nacional de ténis que se deslocou à Tailândia, inserida na delegação do Comité Olímpico de Portugal e que participou nos Jogos Asem 2005, conseguiu um excelente desempenho ao conquistar 4 medalhas, duas de prata e duas de bronze. A equipa feminina e Joana Pangaio conquistaram medalhas de prata, enquanto os pares mistos e os pares femininos obtiveram medalhas de bronze. A equipa portuguesa era constituída por Alexandre Cardoso, Bruno Silva, Joana Pangaio e Maria Guerreiro, capitaneados pelo seleccionador nacional Gonçalo Portas. Portugal ganhou no total 21 medalhas, ficando em 3º lugar entre os países participantes.
Joana Pangaio, Gonçalo Portas e Maria Guerreiro Alexandre Cardoso
Jorge Gloria (pai e treinador) e Mélanie Gloria
Bruno Silva
Maria Guerreiro e Joana Pangaio
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Entrevista – Gonçalo Portas P: Federação Portuguesa de Ténis – Como vê a participação dos nossos atletas nos Jogos ASEM 2005? R: Gonçalo Portas – No geral, a participação ultrapassou as expectativas, sendo de realçar os excelentes resultados efectuados, em especial a atleta Joana Pangaio, bem acompanhada pela Maria Guerreiro na equipa feminina. No sector masculino foi a participação esperada. P: FPT – Como estava o espírito da nossa equipa? R: GP – Todos os elementos da equipa colaboraram uns com os outros sendo de apreciar a boa atitude e disponibilidade de todos os elementos, que foi melhorando de dia para dia. Existiu sempre um excelente espírito de grupo e um bom ambiente no treino e na competição. P: FPT – Como vê o futuro do ténis português com os bons resultados que os nossos jovens têm conseguido? R: GP – Vejo o futuro com boas perspectivas. Penso que se devem unir todos os esforços possíveis (atletas, clubes, treinadores, pais e associações, FPT) para apoiar um leque de 5 ou 6 jovens atletas que apresentam um grande potencial. Não se podem desperdiçar os poucos meios financeiros que temos em projectos que não desenvolvam o ténis português. No dia em que Portugal conseguir bons atletas a nível internacional o ténis português vai crescer. P: FPT – Qual o plano de actividades que desenvolveu para este ano em relação ao escalão do qual é seleccionador nacional? R: GP – O plano desenvolvido foi o possível devido às precárias condições financeiras que a FPT apresenta. Mesmo assim, com o empenho de toda a equipa que colabora comigo nas selecções nacionais, conseguimos triplicar as participações internacionais até Julho. Passando de duas semanas no total do ano passado até fim de Julho seis semanas de competição internacional mais dois estágios de observação. Penso que será possível até ao final do ano competir internacionalmente em mais duas ou quatro semanas. P: FPT – Qual a importância de iniciativas como esta que decorreu na Tailândia? R: GP – Serve sem dúvida para rodar atletas a nível internacional, dar a conhecer aos atletas outras modalidades, incentiva muito o espírito eclético nos atletas e também o espírito de grupo que é muito importante, especialmente para atletas de desportos individuais, como é o caso do nosso Ténis. Foi pena que os media em Portugal não tenham dado a devida cobertura aos jogos e divulgado o brilhantismo dos resultados alcançados. De salientar que o embaixador português na Tailândia fez questão de convidar toda a comunidade portuguesa a almoçar e passar a tarde na piscina da Embaixada para nos felicitar e agradecer a excelente imagem que Portugal deu na Tailândia. Portugal foi o 1º país europeu à frente de potências como a Alemanha, a França, a Espanha, a Suécia. Mais palavras para quê!!! Muito Obrigado, até breve.
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Campeonatos Nacionais 2005 Individuais CAMPEONATO
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Clube / Organizador
Iniciados 4 a 9 Jul Associação Académica Coimbra Infantis 25 a 30 Jul Smashevents/C.T.Porto Cadetes 22 a 27 Ago Carcavelos Ténis Juniores 29 Ago a 3 Set Clube de Ténis de Évora Absoluto / Troféu Artur Mantero 5 a 11 Set Clube de Ténis de Évora Veteranos 19 a 25 Set Vale do Lobo Tennis Academy Cadeira de Rodas 5 a 11 Set Clube de Ténis de Évora
Equipas CAMPEONATO
DATA
Clube / Organizador
Iniciados Femininos Iniciados Masculinos Infantis Femininos Infantis Masculinos Cadetes Femininos Cadetes Masculinos Juniores Femininos Juniores Masculinos Seniores 1ª Divisão Femininos Seniores 1ª Divisão Masculinos
30 Jun a 3 Jul 30 Jun a 3 Jul 13 a 16 Jul 13 a 16 Jul 13 a 16 Jul 13 a 16 Jul 13 a 15 Jul 13 a 15 Jul 30 Out a 2 Nov 3 a 6 Nov
Clube de Ténis de Braga* Clube de Ténis de Espinho* Clube de Ténis de Azeméis Clube de Ténis de Azeméis Albi Sport Clube de Castelo Branco Albi Sport Clube de Castelo Branco Clube de Ténis de Braga Centro de Ténis de Faro A designar A designar
Seniores 2ª Divisão Femininos
2 a 5 Out
Clube de Ténis de Setúbal
Seniores 2ª Divisão Masculinos
16 a 18 Set
Clube de Ténis de Setúbal
Seniores 3ª Divisão Masculinos Veteranos 1ª Divisão Masc. +35 Veteranos 1ª Divisão Masc. +45 Veteranos 2ª Divisão Masc. +35 Veteranos 2ª Divisão Masc. +45
16 a 18 Set 6 a 9 Out 6 a 9 Out 6 a 9 Out 6 a 9 Out
Clube de Ténis de Setúbal Clube de Ténis do Porto Clube de Ténis do Porto Clube de Ténis de Espinho Clube de Ténis de Espinho
Veteranos Femininos
6 a 9 Out
C.I.F.
Veteranos Masculinos +50 Veteranos Masculinos +55
6 a 9 Out 6 a 9 Out
C.I.F. Clube de Ténis de Espinho
*Campeões: - Campeonato Nacional Equipas Iniciados Masculinos: Clube de Ténis do Jamor - Campeonato Nacional de Equipas Iniciados Femininos: Ace Team/Mc Donald’s Alfragide
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Eleições FPT A eleição dos Órgãos Sociais para o quadriénio 2005-2008 ocorrerá na Assembleia Geral da FPT a realizar no próximo dia 16 de Julho em Lisboa, tendo dado entrada na FPT duas listas candidatas. A lista presidida pelo Eng.º Manuel Valle-Domingues, actual Presidente, é subscrita pela Associação de Ténis de Lisboa e Associação de Ténis de Setúbal. A lista presidida pelo Eng.º José Corrêa de Sampaio é subscrita pela Associação de Árbitros de Ténis, pela Associação Portuguesa de Treinadores de Ténis, pela Associação de Ténis de Coimbra, pela Associação de Ténis de Leiria e pela Associação de Ténis do Porto. LISTA CANDIDATA AOS ÓRGÃOS SOCIAIS 2005-2008 – Manuel Valle-Domingues
Assembleia Geral Presidente Vice-Presidente 1º Secretário Direcção Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Conselho Fiscal Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Conselho Jurisdicional Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
Nome PEDRO ALBUQUERQUE S. COELHO ANSELMO LANCHA RAUL JOSÉ PIRES AMADO
MANUEL VALLE-DOMINGUES CARLOS ALBERTO MOURÃO QUEIROZ DELFIM MARTINS CASEIRA HENRIQUE MANITA SANTOS JORGE ALEXANDRE VEIGA JOSÉ AUGUSTO TAVARES JOSÉ MANUEL MIRANDA
ALBINO FELGUEIRAS ALFREDO APPLETON JOSÉ FALCÃO AZEVEDO
ROGÉRIO GREGÓRIO DA SILVA CARLOS MANUEL EUSEBIO LOPES JOÃO CARLOS LOPES TEIXEIRA
Conselho Disciplinar Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
JOSÉ ANTÓNIO MARTINEZ FERNANDO SOARES DA SILVA JUSTINO MIGUEL COSTA
Conselho Técnico Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
PEDRO SHANKS BORGES NUNO CAFÉ TERESA MARIA DA FONSECA LOURENÇO FILIPE DIAS
Conselho de Arbitragem Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
LUIS FLORES MARQUES JOÃO FERRÃO NUNO FERREIRA
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Eleições FPT LISTA CANDIDATA AOS ÓRGÃOS SOCIAIS 2005-2008 – José Corrêa de Sampaio
Assembleia Geral Presidente Vice-Presidente 1º Secretario 2º Secretario
Direcção Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
Conselho Fiscal Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
Nome JOÃO DE MELLO RUI DE CARVALHO PAULO AZEVEDO DUARTE MANOEL
JOSÉ CORRÊA DE SAMPAIO JOSÉ VAZ PINTO MIGUEL MARTINS PATRÍCIA SILVA LOPES JOSÉ MARIA CALHEIROS PEDRO SALINAS DE MOURA MARIA JOÃO DURÃO
JOÃO BAPTISTA DA SILVA ISABEL CUNHA D’EÇA ANTÓNIO PEDRO COELHO
Conselho Jurisdicional Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE JOSÉ PEDRO PALHA TOMÁS POSSOLO
Conselho Disciplinar Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
JOSÉ ANTONIO MARTINEZ JOAQUIM CALADO MARQUES PAULA MOREIRA DE JESUS
Conselho Técnico Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
Conselho de Arbitragem Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente
JOSÉ VILELA JÚLIO MENDES SOTERO REBELO
LUÍS SANTOS SERRA JAIME O’NEILL NUNO RODRIGUES
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Cursos de Treinadores A Federação Portuguesa de Ténis tem continuado a sua missão de formação de treinadores no âmbito do programa desenvolvido pelo Sector de Formação.
CURSOS JÁ REALIZADOS NÌVEL 1 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – PORTO Datas: 11,12,13 e 18, 19 20 DE Março Local: Complexo Desportivo do Monte Aventino Nº Participantes: 17 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – LISBOA Datas: 10, 11, 12 Junho e 1, 2, 3 de Julho Local: Instalações de Ténis do Monsanto Nº Participantes: 29 NÍVEL 2 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 2 – COIMBRA Datas: 8, 9, 10, 15, 16, 17 e 22, 23 e 24 de Abril Local: Hotel D. Inês Nº participantes: 16
CURSOS PROGRAMADOS NÌVEL 1 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – SETÚBAL Datas: 16, 17, 18 e 23, 24 e 25 de Setembro Local: a designar Preço: 175,00€ (pago no acto de inscrição) Informações: ATSetúbal/telefone: 265-221703 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – LISBOA Datas: 9, 10, 11, e 16, 17 e 18 de Dezembro Local: Instalações Ténis de Monsanto Preço: 175,00€ (pago no acto de inscrição) Informações: ATLisboa/telefone: 21-3660827 NÍVEL 2 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 2 – LISBOA DATAS: 7, 8, 9 e 14, 15, 16 e 21, 22 e 23 de Outubro LOCAL: Instalações Ténis de Monsanto PREÇO: 225€ (pago no acto de inscrição) INFORMAÇÕES: ATLisboa/telefone: 21-3660827
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Ténis em Cadeira de Rodas A divulgação do ténis em cadeira de rodas é fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Na passada segunda-feira, dia 27 de Junho, a Associação de Ténis de Lisboa, em parceria com a Federação Portuguesa de Ténis, realizou no Centro Comercial Colombo entre as 17h e as 22h uma acção de promoção desta vertente do ténis, com a presença do tenista Paulo Espírito Santo. Esta acção tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e integra-se no programa dos Jogos de Lisboa.
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Gastão Elias Gastão Elias é um verdadeiro talento inato no ténis, daqueles que nascem para a modalidade e que não surgem com regularidade. Gastão conquistou neste último fim-de-semana mais um torneio, ao arrecadar o título do Mondial Paris Cadets, depois de bater na final o búlgaro Valentin Dimov por 6-4 e 6-1. Nestes últimos meses, Gastão tem subido no ranking de forma impressionante e é, actualmente, o nº21 no ranking TE. Não é com certeza a primeira vez que a vitória sorri ao jovem tenista, pois apesar da sua tenra idade, Gastão já conta com importantes torneios no seu palmarés. - Vencedor da XI Taça Internacional Maia Jovem - Vencedor do Açores Open - Finalista em Leuwarden - Campeão Nacional de Infantis 2004 - Vencedor do Madeira International Tournament - Vencedor do Golden Island Juve Cup - Vencedor da Prince Cup - 3º lugar em Orange Bowl - Vice-campeão do Torneo Internazionale Città di Foggia
Devido a estes excelentes resultados, Gastão Elias foi distinguido com o Prémio de Jovem Promessa do Ténis na Gala Anual da Confederação do Desporto de Portugal.
Novo Quadro Competitivo - 2006 Vai realizar-se no dia 8 de Julho, em Coimbra, uma reunião decisiva relativamente à elaboração do documento final do Novo Quadro Competitivo. Foram convocadas as Associações Regionais e Representativas e os Conselhos de Arbitragem e Técnico para, em conjunto, com a comissão nomeada pela FPT – Santos Costa, Joaquim Nunes e José Sustelo – discutirem os futuros regulamentos técnicos, que deverão entrar em vigor em 1 de Janeiro de 2006. Tendo em consideração a evolução que o Ténis tem registado entre nós e a necessidade de modernizar o quadro competitivo nacional, os diversos agentes da modalidade depositam esperança fundada nesta reformulação dos regulamentos técnicos, que deverá ser sufragada em assembleia geral no próximo mês de Setembro.
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Alterações a Regulamentos Técnicos Campeonato Nacional de Equipas Geral 5.8 - Todos os encontros serão disputados à melhor de três partidas, com "tie-break" em todas. No grupo veterano a 3ª partida resume-se à disputa de um super tie-break (até 10, com diferença de 2 pontos). Campeonato Nacional Equipas Veteranos / 1ª Divisão 1.Será disputado a nível nacional com o máximo de 8 equipas. 4. As equipas classificadas em 7º e 8º lugar e descem automaticamente à 2ª Divisão. Campeonato Nacional de Infantis As alterações a este campeonato podem ser consultadas em http://www.fptenis.pt/homeRegulamentos.asp. Campeonato Nacional de Cadetes 4.2 - Haverá um sign-in, ao qual devem comparecer todos os jogadores que sem entrada directa no Quadro Principal, queiram participar no Campeonato. Sing.Masc. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação Sing.Fem. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação 5.1 – Singulares Masculinos Qualificação – 64 jogadores; Quadro Principal – 48 jogadores 1 por A.R. 0-4 Wild-Cards; 8 Qualificados; restantes por classificação 5.2 – Singulares Femininos Qualificação – 32 jogadoras; Quadro Principal – 32 jogadores 1 por A.R. 0-2 Wild-Cards; 4 Qualificados; restantes por classificação Campeonato Nacional de Juniores 4.2 - Haverá um sign-in, ao qual devem comparecer todos os jogadores que sem entrada directa no Quadro Principal, queiram participar no Campeonato. Sing.Masc. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação; Sing.Fem. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação 5 - A composição dos quadros, em ambos os Campeonatos, será a seguinte : 5.1 – Singulares Masculinos Qualificação – 64 jogadores; Quadro Principal – 48 jogadores 1 por A.R. 0-4 Wild-Cards; 8 Qualificados; restantes por classificação 5.2 – Singulares Femininos Qualificação – 32 jogadores; Quadro Principal – 32 jogadores 1 por A.R. 0-2 Wild-Cards; 4 Qualificados; Restantes por classificação
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Alterações a Regulamentos Técnicos Campeonato Nacional Absoluto 10 - Todos os encontros serão disputados à melhor de 3 partidas com "Tie-Break" em todas.
Campeonato Nacional Veterano 10 - Todos os encontros serão disputados à melhor de 3 partidas. Em caso de terceira partida esta será transformada num super tie-break (até 10 pontos com a diferença de 2 pontos).
Geral de Provas 1.10 Nenhum jogador pode participar na mesma modalidade em duas provas/escalões em simultâneo, sendo automaticamente eliminado das duas provas. Para este efeito não são considerados os torneios dos calendários internacionais. 5.5 Em todos os grupos (Juvenil, Sénior e Veterano) todos os encontros (singulares e pares) são obrigatoriamente disputados à melhor de 3 partidas (com ou sem tie-break, conforme regulamento da prova), com as seguintes excepções: Provas de qualificação no escalão de iniciados; no escalão de infantis (ronda de apuramento obrigatoriamente disputada a três partidas); outros casos apenas quando o número de campos ou condições climatéricas a isso obrigue, sendo sempre a ronda de apuramento obrigatoriamente disputada a três partidas. Provas de consolação. Provas do escalão de iniciados, nas duas primeiras rondas, em quadros com a participação mínima de 24 jogadores. Estes casos podem ser disputados em sistema de pro-set (até 8, c/tie-break aos 8-8). No grupo Veterano e em todos os escalões todos os encontros serão disputados à melhor de 3(três) partidas, sendo as duas primeiras normais, com Tie-Break. Em caso de terceira partida esta será transformada num Super-Tie-Break (até 10 pontos com a diferença de 2 pontos).
Classificação Nacional de Jogadores 7 - Nos grupos Juvenil e Veterano, para os torneios femininos, são considerados 50% dos números mínimos exigidos para a composição dos quadros. Este número refere-se apenas à quantidade de jogadores (as) participantes, não ao mínimo de jogadores classificados nos primeiros lugares.
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Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção Em Janeiro de 2005 foi entregue ao Coordenador das Selecções e à sua equipa um Guia do Programa das Selecções, que não foi mais que a operacionalização do programa de 2004. Este, apesar de ser um documento consensual, já que foi revisto e melhorado por um leque alargado de agentes desportivos – nomeadamente Seleccionadores, Directores Técnicos Regionais e Treinadores – ainda sofreu algumas críticas, sempre bem vindas. Lembro-me, por exemplo, que uma delas era a de ser um documento demasiado académico e pouco operacional. Esse feed-back positivo foi fundamental para a elaboração de um documento de trabalho, operacional e conciso: o Guia do Programa das Selecções. Neste guia está incluído um conjunto dos compromissos estabelecidos entre os intervenientes do programa, Atletas, Capitães, Treinadores e Clubes, de forma a garantir a harmonização das actividades, das tarefas, dos procedimentos e do processo de avaliação dos diversos escalões do grupo nacional. O seu conteúdo está em articulação com o regulamento da FPT em vigor e constitui um complemento e aprofundamento de todo o trabalho realizado nos clubes. O documento estrutura-se em torno das seguintes temáticas: - Filosofia do Programa das Selecções - Objectivos Gerais - Critérios de Selecção - Projecto de Implementação - Enquadramento do Projecto Olímpico - Contratos Programa com Atletas Elegíveis - Testes Físicos e Avaliação de Outros Parâmetros - Estrutura Técnica - Avaliação dos Programas
Neste artigo, conforme título em epigrafe, a valência número três do referido Guia será a temática aqui apresentada. Debruço-me assim por um tema sempre polémico, verdadeira dor de cabeça dos Treinadores e/ou Seleccionadores na escolha, nem sempre fácil, de atletas. Nomeadamente na Selecção Nacional quando levanta, por vezes, algumas dúvidas susceptíveis de conter alguma injustiça nas opções que se tomam. Todos os seleccionadores definiram estes critérios, através da sua experiência e baseados na tradição ou em documentos anteriores, entregando-mos para serem introduzidos no programa de 2004. Em complemento, juntei a esta amostra os critérios de selecção usados em anos anteriores e, assim, de certa forma, enriqueci a amostra. Depressa se constatou que, para além da divergência de critérios entre escalões, proliferava a subjectividade, ou seja, estaria longe de permitir uma leitura simples, rápida e objectiva. Durante o ano de 2004 trabalhei esta temática e apresentei um documento, que penso do interesse de todos, que foi a sua Uniformização e Objectivação, através da valorização numérica, indo ao encontro de uma avaliação objectiva. De referir também a sua simplicidade, comodidade de leitura e consulta, já que de um número considerável de páginas se passou para um único quadro avaliativo.
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Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção Mas ao uniformizar os critérios de Selecção, valorizando-os numericamente, não estava a valorizar a competências das pessoas, apenas dos critérios. Se ao utilizarmos o Quadro A para nos ajudar na escolha dos atletas, como o fizemos durante o corrente ano, ainda iríamos encontrar algumas dificuldades, já que não tinha estado definido no Guia o valor do atleta em favor do valor numérico, ou seja a nota ou o nível, mas sim apenas o valor do critério. Em termos práticos, comparando 2 atletas iniciados, no critério Ranking Nacional, um tendo a classificação de 10 e o outro 25, poder-se-á dar ao primeiro o nível 4, tudo bem, e ao que tem classificação 15, que nível poderíamos dar ? Três ? Dois ? Um ? Ou um melhor exemplo: comparando 3 atletas seniores, no mesmo critério referido, tendo este para o escalão sénior uma valorização 2, onde colocávamos, o 3º classificado? Estávamos sujeitos a uma avaliação não objectiva, variando de avaliador para avaliador, isto é, mantínhamos o espectro da subjectividade presente. Mas, se transformássemos a valorização dos critérios em níveis de ponderação, considero que tínhamos o problema resolvido, ou pelo menos minimizado. Atribuiu-se uma escala de 1 a 5 aos critérios definidos, por ordem crescente de relevância. Critérios de Selecção
SUB 12
SUB 14
SUB 16
SUB 18
SENIOR
Ranking Internacional
-
5
5
5
5
Ranking Nacional
4
3
3
2
2
Programa Individual
2
4
4
5
5
Talentos reconhecidos
4
4
5
5
5
Bom relacionamento c/ os outros
4
4
4
4
4
Necessidades do capitão
4
5
5
5
5
Produção de trabalho
4
4
4
4
4
Base técnico/táctica *
4
5
5
4
4
Comportamento
5
5
5
5
5
Momento de forma
5
5
5
5
5
Continuidade do trabalho
3
4
5
5
5
Continuidade Competitiva
1
3
4
4
4
Cumprimento do programa
5
5
5
5
5
Condição Física de nível Internacional
4
4
4
5
5
Resultados nos estágios de preparação
2
3
4
4
5
* pelas normas aplicadas pela ITF ( Developing Young Tennis Players ) Quadro A – Tabela de Ponderação
A tabela do Quadro A representa, então, os níveis de ponderação que o Seleccionador e/ou o Treinador deveriam cumprir. Pelo que seria construído mais um quadro, o Quadro B no qual se inclui os Critérios de Selecção, os Níveis de Ponderação retirados do Quadro A, os Atletas ordenados de 1 a 4 neste caso, e o nível ponderado que é o produto do valor do atleta pela ponderação já definida. A nota final seria o somatório dos níveis ponderados. Desta forma, penso que a escolha dos atletas seria bem mais justa e objectiva. O Seleccionador teria que avaliar por uma ordem de candidatos, em valorização crescente, em relação ao número de atletas candidatos, com os valores de 1 a “infinito”, sendo o 1 o atleta de menor valor até ao valor máximo em relação ao número de candidatos a avaliar. A avaliação é feita através do conhecimento que se tem do atleta, pela sua experiência, observação, registos de resultados ou classificação conhecida (ranking).
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Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção Exemplo prático: O seleccionador tem 4 atletas infantis para optar por dois e em que estão definidos os critérios mais objectivos: as classificações internacionais e nacionais e resultados recentes entre eles. Quanto aos outros critérios o Seleccionar deverá consultar outros documentos de trabalho. - atleta A : nº 10 ranking nacional, nº 25 Ranking TE, atleta polivalente que interessa para a variante de pares, tem vencido os atletas B e D por confronto directo, mas perdido com C. - atleta B : nº 21 ranking nacional, nº 15 Ranking TE, apresenta melhor testes físicos que os outros atletas, e apresenta uma melhor relação social que os outros atletas. Em confronto directo perde com o A e D, mas vence o C. - atleta C : nº 15 ranking nacional, nº 26 da TE, vence o atleta A, mas perde com o B e D, tem tido um mau comportamento em estágios e representações nacionais, mas é um exímio jogador de pares. - atleta D : nº 22 Ranking Nacional e nº 16 Ranking TE, grandes dificuldades nos pares e tem perdido com o atleta A, mas tem ganho aos outros dois. Tabela de Cálculo Critérios Selecção Ponderação Sub 12 Ponderação Sub 14 Ponderação Sub 16 Ponderação Sub 18 Ponderação Sénior
RI
RN
PI
TR
R
NC
PT
TT
C
MF
CT
CC
CP
CF
RE
-
4
2
4
4
4
4
4
5
5
3
1
5
4
2
5
3
4
4
4
5
4
5
5
5
4
3
5
4
3
5
3
4
5
4
5
4
5
5
5
5
4
5
4
4
5
2
5
5
4
5
4
4
5
5
5
4
5
5
4
5
2
5
5
5
5
5
4
5
5
5
Paulo 4 Espírito 5 4 Santo 4
Atletas Níveis Ordenados
Sub 14 A
2
4
4
4
3
4
4
4
4
4
4
4
4
3
4
B
4
2
4
4
4
2
4
3
4
2
4
4
4
4
4
C
1
3
4
4
1
4
4
2
1
2
4
4
4
3
4
D
3
1
4
3
2
1
4
1
4
4
4
4
4
3
4
Atletas Nível Ponderado
Sub 14 A
10
12
16
16
16
20
16
20
20
20
16
12
20
12
12
B
20
6
16
16
16
10
16
15
20
10
16
12
20
16
12
C
5
9
16
16
4
20
16
10
5
10
16
16
20
12
12
D
15
3
16
12
8
5
16
5
20
20
16
12
20
12
12
Atletas
Nível
Sub 14
Final
A
238
B
220
C
197
D
192
Quadro B – Tabela de Cálculo
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Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção Pela tabela do Quadro B, o Seleccionar deverá optar pelos dois atletas com melhor pontuação, o atleta A e B. Esta tabela, como se pode verificar, poderá ser elaborada com todos os Critérios de Ponderação descritos na tabela do Quadro A para melhor consulta, cabendo ao Seleccionador escolher do escalão da sua responsabilidade. Considero que esta tabela será um documento de trabalho que aperfeiçoa as opções do seleccionador. Tenho consciência, no entanto, que ainda poderá ser melhorada. Apesar de ser testado com um número considerável de exemplos, como este aqui referido, julgo que o teste real irá contribuir para o seu aperfeiçoamento. Este método, na minha opinião, leva o Seleccionador a apresentar argumentos mais consistentes na escolha dos Atletas. Mas também gostaríamos que os Treinadores desses Atletas tomassem conhecimento como os seus foram escolhidos ou preteridos e se possam defender pelos mesmos argumentos. Seria um método mais objectivo e bem mais democrático.
Mário Figueiredo Director Técnico Nacional
Selecção Nacional de Infantis 2005 Pedro Palha, Martim Trueva, Miguel Almeida Seleccionador Nacional – Pedro Felner
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Artigo de Opinião Os custos da Arbitragem ou o investimento na qualidade Tenho constatado que uma das maiores dificuldades a vencer na hora da tomada de decisão final de uma candidatura à organização de um Campeonato Nacional, é o custo que envolve a contratação da equipa de arbitragem. É na maioria dos casos uma parcela relevante no orçamento geral. E o que mais custa às organizações é constatar que a intervenção da arbitragem nem sequer parece ser permanente e por isso também parece ser dispensável. É difícil entender que o árbitro tem uma intervenção localizada no tempo e que fora dela estará aparentemente sem fazer nada até à próxima intervenção. É difícil compreender que tem que se pagar a um árbitro supervisor que ali está sentado fora do campo a ver um jogo, como qualquer outro espectador, ou que por ali se passeia, ou parece passear-se, olhando discretamente para dentro dos campos. É difícil perceber o esforço físico e mental a que um árbitro é sujeito durante um jogo de duas horas, até porque está sentado e está longe de ser a atracção principal. É finalmente difícil avaliar o trabalho de um Juiz Árbitro, fechado no seu gabinete e com a única tarefa visível de substituir as folhas de resultados no placar do campeonato. E o mais ingrato é que, se tudo correr bem, os árbitros passam completamente despercebidos até ao próximo orçamento do próximo Campeonato. Sabemos que, de uma maneira geral e talvez por razões rácicas, temos, nós os portugueses, alguma dificuldade em apreciar e muito mais em louvar o trabalho dos outros, pelo menos enquanto vivos. Teremos até um fraquinho mórbido pela homenagem póstuma. No caso vertente da arbitragem pretende-se tão só que se conheça, e se possível que se reconheça, o trabalho que desenvolvem e que é afinal o garante do êxito das organizações. A presença da equipa de arbitragem é absolutamente fundamental para a gestão técnica de qualquer campeonato, mesmo que, no caso dos supervisores, fora da cadeira de árbitro. O passeio do supervisor, ou o tempo que passa sentado a ver um jogo provoca, na maioria dos casos, o equilíbrio de tensões entre jogadores sujeitos à pressão inerente a cada encontro. Quanto ao Juiz Árbitro, diria que é o elemento envolvido que tem a tarefa mais complexa. Desde a verificação das listagens dos jogadores inscritos, passando pelo sorteio e acabando na ordenação diária dos jogos que depende de uma série de factores de análise permanente, esta figura é escolhida não só pela sua formação e experiência como pelo perfil adaptado à prova que vai dirigir. Nesta minha tarefa de responsável federativo pela organização dos Campeonatos, tenho convivido intensamente com várias equipas de arbitragem acompanhando de perto o trabalho que produzem e muitas vezes ajudando a difíceis tomadas de decisão. Por isso mesmo posso afirmar que aquela parcela pesada do orçamento de cada Campeonato não deve ser considerada um custo mas antes um investimento na qualidade.
Alfredo Laranjinha laranjinha@fptenis.pt
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Rankings Internacionais Assembleia-Geral FPT 29 de Junho de 2005
Ranking 282 288 297 300 314 370 385 430 528 532 532 532 532 532 532 532 532 532
Infantis Femininos Maria João Koehler Filipa Correia Brites Soares Teresa Franco Inês Silva Rita Vilaça Patrícia Martins Rita Mensurado Demi Rodrigues Ana Betina Sousa Margarida Fernandes Bárbara Ferreira Margarida Figueira Ana Claro Verónica Seruca Sandra Abreu Cátia Rodrigues Bárbara Luz
Ranking 2 28 35 188 208 279 342 401 483 491 491 491 491 491 491 491 491
Infantis Masculinos Martim Trueva Pedro Palha Miguel Almeida Francisco Charters Ricardo Martins Bruno Ferreira Francisco Dias Rodrigo Carvalho André Caiado João Nascimento João Valverde José Alves Rui Pedro Silva Carlos Caldas André Husgen Luís Silva Pedro Lopes
Ranking 19 42 104 123 230 304 330 449 542 644 979 1045 1062 1090 1109
Cadetes Femininos Maria Guerreiro Inês Pereira Marina Gallo Teresa Araújo Samanta Semedo Filipa Correia Joana Santos Margarida Tojo Nathaly Gunthard Maria Silva Filipa Mendonça Maria João Koehler Brites Soares Teresa Franco Inês Silva
Ranking 1165 1187 1358 1373 1395 1398 1400 1402 1404 1409 1410 1411 1412 1456 1484
Cadetes Femininos Rita Vilaça Patrícia Martins Catarina Franco Demi Rodrigues Ana Claro Margarida Figueira Bárbara Ferreira Ana Betina Sousa Margarida Fernandes Bárbara Luz Sandra Abreu Cátia Rodrigues Verónica Seruca Bibiana Almeida Rita Mensurado
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Federação Portuguesa de Ténis
Rankings Internacionais 29 de Junho de 2005
Ranking 21 88 120 131 139 175 179 219 319 358 391 629 669 669
Cadetes Masculinos Gastão Elias Martim Trueva João Sousa João Bastos Manuel Cavaco Miguel Alves Tomás Vale-Costa Luís Claro Vítor Silva Pedro Palha Miguel Almeida João Guimarães César Sousa Diogo Montenegro
4 de Julho de 2005
Ranking 1059 1204 1566 1720
Juniores Femininos Magali de Lattre Joana Pangaio Susana Batista Rita Gouveia
Ranking 156 261 351 420 498 704 844 852 859 1237 1253 1253 1477 1714 1849 1957 1248 -1 1957
Juniores Masculinos Pedro Sousa João Sousa Gonçalo Falcão Martim Manoel Tiago Olímpio João Fernandes Fernando Vasconcelos Gastão Elias Miguel Oliveira Francisco Barreira Alexandre Cardoso Diogo Schaefer David Pinheiro João Relvas Francisco Lourenço Tomás Morais Gustavo Oliveira
Ranking 669 669 887 914 1027 1108 1193 1344 1372 1375 1377 1379 1385 1388 1393 1395
Cadetes Masculinos João Freitas Guilherme Marta Francisco Charters Ricardo Martins Bruno Ferreira Francisco Dias Rodrigo Carvalho André Caiado Luís Silva Carlos Caldas André Husgen Rui Pedro Silva João Nascimento José Alves João Valverde Pedro Lopes
4 de Julho de 2005
Ranking 200 538 569 941 971
Seniores Femininos Frederica Piedade Ana Nogueira Neuza Silva Catarina Ferreira Magali de Lattre
Ranking 285 378 524 960 1045 1128 1321 1487
Seniores Masculinos Rui Machado Frederico Gil Leonardo Tavares Diogo Rocha Gonçalo Nicau Frederico Marques Tiago Godinho Bernardo Mota
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VIII Festival Olímpico da Juventude Europeia O VIII Festival Olímpico da Juventude Europeia está a decorrer em Lignano Sabbiadoro, em Itália. Este evento tem como objectivo promover os valores do espírito olímpico e preparar os jovens para uma possível participação futura nos Jogos Olímpicos. A competição tem lugar entre os dias 4 e 7 de Julho. A delegação do Comité Olímpico de Portugal conta com a participação de diferentes modalidades: andebol, atletismo, basquetebol, canoagem, ciclismo, futebol, ginástica, judo, natação, ténis e voleibol.
Em Julho ¾ EVENTOS
¾ TORNEIOS
Os tenistas portugueses presentes são Gastão Elias e Maria Guerreiro, que são enquadrados tecnicamente pelo seleccionador nacional Luís Miguel Nascimento.
V Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa A edição deste ano dos V Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa terá lugar em Luanda (Angola) entre os dias 12 e 18 de Agosto. A delegação portuguesa será constituída pelos seguintes atletas: Cláudia Oliveira, Diogo Pereira, Filipa Mendonça, Gonçalo Pereira, Rui Andrade e Teresa Araújo. Os oficiais são: César Coutinho, José Santos Costa, Luís Flores Marques e Magda Leal.
Acção de Formação em Ténis Escolar FPT
Decorreu no dia 2 de Julho no Centro de Ténis de Faro, com a organização da Federação Portuguesa de Ténis e a colaboração do Centro de Formação de Faro, uma acção de formação em ténis escolar, destinada a professores de Educação Física.
Eleições FPT – dia 16 de Julho em Lisboa
Campeonato Nacional de Iniciados entre os dias 4 e 9 de Julho, na Associação Académica de Coimbra. Campeonato Nacional de Infantis entre os dias 25 e 30 de Julho, no Clube de Ténis do Porto. Campeonato Nacional de Equipas de Iniciados Femininos entre os dias 30 de Junho e 3 de Julho no Clube de Ténis de Braga. Campeonato Nacional de Equipas de Infantis Femininos e Masculinos entre os dias 13 e 16 de Julho no Clube de Ténis de Azeméis. Campeonato Nacional de Equipas de Cadetes Femininos e Masculinos entre os dias 13 e 16 de Julho no Albi Sport Clube. Campeonato Nacional de Equipas de Juniores Femininos entre os dias 13 e 15 de Julho no Clube de Ténis de Braga. Campeonato Nacional de Equipas de Juniores Femininos entre os dias 13 e 15 de Julho no Centro de Ténis de Faro. Taça Davis – Portugal – Argélia, entre os dias 15 e 17 de Julho no Estádio Nacional. Campeonato da Europa entre os dias 18 e 24 de Julho (infantis masculinos e femininos; cadetes masculinos e femininos; juniores masculinos e femininos). Borotra Cup entre os dias 26 e 28 de Julho em Itália (cadetes masculinos). Helvetie Cup entre os dias 26 e 28 de Julho na Bélgica (cadetes femininos). Galea/Valério Cup entre os dias 26 e 28 de Julho (juniores masculinos). Reina/Soisbault Cup entre os dias 26 e 28 de Julho (juniores femininos). Ténis de Praia – Grand Prix: Nazaré (23 e 24 de Julho) e Francelos (30 e 31 de Julho).
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