NT Março 2021

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE | FEVEREIRO 2021 EDIÇÃO ONLINE | MARÇO 2021

JC FERRERO SPORT ACADEMY

FERNANDO CORREIA

No Jamor


PROVA DE CONFIANÇA warming up

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Federação Portuguesa de Ténis

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O

Jamor vai voltar a receber torneios dos circuitos mundiais em femininos e masculinos, desde o último fim de semana de março ao terceiro domingo de abril. Serão três eventos, dois Challenger, da nova série 50, e uma competição do ITF Women’s World Tennis Tour, da categoria de 60 mil dólares. No conjunto das duas provas, o prize money ascende a 120 mil euros. A realização destes três torneios internacionais no histórico complexo do concelho de Oeiras corresponde aos desafios lançados à Federação Portuguesa de Ténis por ATP e ITF. No caso dos Challengers, as organizações de Lisboa Belém Open e Maia Open, realizados num contexto difícil de pandemia do novo coronavírus, acolheram elogios, razão porque ATP formulou o convite. Quanto à ITF, a Federação Portuguesa de Ténis pretendia promover um torneio feminino, de 25 mil dólares, no Jamor. A federação internacional estimulou a que não se fizesse um torneio daquele prize money, mas sim de 60 mil dólares, comprometendo-se a apoiar a Federação Portuguesa de Ténis para elevar o patamar da prova. Estes três torneios nos courts de terra batida do Jamor constituem uma prova de confiança. A organização destes eventos são o reconhecimento da capacidade e qualidade organizativa de Portugal. Estes três torneios são também palcos privilegiados para os tenistas portugueses. Em masculinos, serão duas possibilidades para somar pontos e ganhar rodagem para o Millennium Estoril Open. Em femininos, o grande atrativo será o quadro principal de singulares de 48 jogadoras, o que conferirá uma ronda extra. Além disso, cinco wild cards estarão destinados ao quadro principal e outros cinco para o qualifying. Os torneios que vão decorrer no Jamor são uma oferta importante para Portugal, que foi um dos países da Europa que mais torneios internacionais organizou na parte final do ano passado, depois da suspensão dos circuitos profissionais. Se é um facto que o ténis português tem crescido nos últimos anos, os dois Challenger e o W60 são exemplo desse crescimento, estratégico e sustentado.

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt | www.tenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis


BEATRI

NUNO BORGES ASSINOU «DOBRADINHA» EM ANTALYA, NA TURQUIA

MAIA OPEN 2020

ANDRÉ FERREIRA UNITED PRESS / JOSÉ RASQUINHO

schedule

ANDRÉ FERREIRA

VALE DO LOBO TENNIS ACADEMY AELTC / TIM CLAYTON

FRANCISCA JORGE, NÚMERO UM NACIONAL NO PRESENTE, PODERÁ SER UMAS DAS TENISTAS PORTUGUESAS NO W60 OEIRAS

NA TERRA BATIDA DO JAMOR O ATP CHALLENGER TOUR E O ITF WOMEN’S WORLD TENNIS TOUR REGRESSAM A PORTUGAL A PARTIR DE 27 DE MARÇO, NOS COURTS DE TERRA BATIDA DO COMPLEXO DE TÉNIS DO JAMOR. SÃO TRÊS SEMANAS CONSECUTIVAS DE COMPETIÇÃO, EM QUE ESTARÃO TAMBÉM ENVOLVIDOS TENISTAS PORTUGUESES, EM MASCULINOS E FEMININOS. O MUNDO DO TÉNIS VOLTA AO JAMOR. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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FERNANDO CORREIA

rês torneios em semanas consecutivas. Primeiro, dois Challenger, de categoria 50. A fechar, uma prova em femininos, com 60 mil dólares em prémios monetários. O Jamor volta a receber eventos internacionais, quatro anos depois de o Central ter recebido a Taça Davis, em mais um episódio histórico de Portugal. Em setembro de 2017, o selecionado português jogou pela segunda vez o play-off de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis. Tal como em 1994, no Lawn Tennis Club Foz, no Porto, no confronto com a Croácia, a seleção nacional não conseguiu concretizar o sonho, com a Alemanha a impor-se, por 3-2. O primeiro torneio do ATP Challenger Tour — sem público, devido à pandemia do novo coronavírus — começa em finais deste mês (ver da-

(298.º), Gastão Elias (355.º), Nuno Borges (375.º) e Tiago Cação (555.º) figuram na lista de alternates. Contudo, Gonçalo Oliveira é o único que está confirmado no qualifying em singulares, integrando o grupo de 10 tenistas com entrada direta. O russo Pavel Kotov é o mais cotado (265.º) e o último a entrar é o 300.º mundial, o holandês Igor Sijsling. Outros tenistas portugueses que não estão inscritos poderão ser

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de 32 tenistas (principal) e 16 (qualifying e pares). Com referência ao ranking ATP em 8 deste mês, o alemão Oscar Otte (153.º), o eslovaco Filip Horansky (172.º), o francês Enzo Couacaud (187.º) e o indiano Ramkumar Ramanathan são os tenistas inscritos na primeira prova no Jamor melhor posicionados na hierarquia mundial. Estes tenistas encabeçam a lista de 23 com entrada direta no quadro principal, aos quais se juntam três wild cards, quatro qualifiers e dois special exempts. Na entry list, Gonçalo Oliveira

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tas das competições na página 9), com quadros

JOÃO SOUSA E GASTÃO ELIAS NO MÍTICO CENTRAL, EM SETEMBRO DE 2017. A TAÇA DAVIS FOI O ÚLTIMO EVENTO INTERNACIONAL REALIZADO NO JAMOR

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ATP GASPAR CHALLENGER LANÇA CHINA INTERNATIONAL — NANCHANG

GONÇALO OLIVEIRA É O ÚNICO PORTUGUÊS COM ENTRADA DIRETA NOS QUALIFYINGS DOS DOIS CHALLENGER NO JAMOR

go Cação e Gonçalo Falcão estão entre os alternates para o qualifying.

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W60. Pela primeira vez, Portugal vai receber uma prova do circuito profissional da ITF dotada de prize money de 60 mil dólares. Depois dos dois torneios do ATP Challenger Tour, o Jamor, que acolheu o torneio em femininos do Estoril Open até 2014, vai animar com o circuito profissional da ITF em femininos. A Federação Portuguesa de Ténis tinha perspetivado a organização de um torneio de 25.000 dólares, mas a ITF desafiou à organização de W60, com um quadro principal de 48 tenistas e um de qualifying com 32. Ao todo, serão dez wild cards disponíveis, a dividir em partes iguais por quadro principal de singulares e pelo qualifying. O W60 permitiu que o Oeiras Ladies Open, com realização na semana seguinte, mudasse de categoria, passando de W15 para a série W25.

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contemplados com convite para competirem no Jamor. Existirá um total de seis wild cards, três para o quadro principal de singulares e igual número para o qualifying. Quanto ao segundo torneio Challenger da série 50 no Jamor, na semana imediatamente a seguir ao primeiro, também atribui três convites para o quadro principal em singulares e outros tantos para o qualifying. O cut do quadro principal de singulares, sem tenistas portugueses com entrada direta, desceu para 291.º (ranking ATP em 15 deste mês) e Oscar Otte (153.º), Enzo Couacaud (185.º) e Ramkumar Ramanathan (194.º) estão nas três primeiras posições da entry list. No qualifying, o norte-americano Christian Harrison (321.º) foi o último dos dez tenistas a ter acesso direto no quadro, Gonçalo Oliveira é o único português que entrou diretamente no qualifying em singulares, que será composto por 16 tenistas. Gastão Elias, Nuno Borges, Tia-

REGISTO O primeiro torneio internacional realizado no Jamor reporta-se a 1983, quando ocorreu a edição (única) do Open de Portugal, prova do então denominado Grand Prix de ATP, com 250 mil dólares de prize money. Em 1986, assistiu-se ao reaparecimento do Open de Portugal, igualmente no Jamor. Em 1990, realizou-se a primeira edição do Estoril Open, inscrita no ATP Tour e que chegou a ter torneio sob a égide da WTA, sendo a única combinada nos circuitos. O Estoril Open, única prova portuguesa no ATP Tour, permaneceu no Jamor até 2014.

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TÉNISOPEN 2020 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DEMAIA

ANDRÉ FERREIRA


D.R.

ATP CHALLENGER TOUR

28/3 4/4

OEIRAS 1

4/4 11/4

OEIRAS 2

€ 31.440 | Terra batida

QUALIFYING SINGULARES 16 tenistas QUADRO PRINCIPAL SINGULARES 32 tenistas QUADRO PARES 16 duplas

€ 31.440 | Terra batida

QUALIFYING SINGULARES 16 tenistas QUADRO PRINCIPAL SINGULARES 32 tenistas QUADRO PARES 16 duplas

ITF WOMEN’S WORLD TENNIS TOUR

11/4 18/4 8

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

W60 OEIRAS 60.000 € | Terra batida QUALIFYING SING. 32 tenistas QUADRO PRINCIPAL SINGULARES 48 tenistas QUADRO PARES 16 duplas


ANDRÉ FERREIRA


BEATRI

winner

D.R.

FRANCISCA JORGE

RUI MACHADO

CANDIDATOS A ATLETA DO ANO FRANCISCA JORGE E PEDRO SOUSA ESTÃO ENTRE OS 64 DESPORTISTAS QUE PODEM RECEBER O PRÉMIO DA CDP

F

ção dos melhores desportistas de 2020, tendo como base as prestações desportivas ao longo de toda a temporada do ano passado, afetada pela pandemia de covid-19. Na segunda fase, um júri alargado, constituído por entidades ligadas ao desporto, elegerá os cinco finalistas em femininos e igual número em masculinos. A identidade dos dez finalistas será divulgada publicamente em fi-

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rancisca Jorge e Pedro Sousa são candidatos ao galardão Desportista do Ano, instituído pela Confederação do Desporto de Portugal (CDP) e entregue aos vencedores na 25.ª Gala do Desporto, programada para janeiro de 2022. Os dois tenistas foram indicados pela Federação Portuguesa de Ténis, durante a primeira fase de elei-

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FPT

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mo, futebol e hóquei em patins. Telma Monteiro (judo), Cláudia Neto (futebol), Filipa Martins (ginástica), Teresa Bonvalot (surf), Mónica Soares (andebol), Andreia Sousa (automobilismo e karting) e Maria Martins (ciclismo) são algumas das 28 candidatas ao galardão Desportista do Ano, referente à época de 2020. Quanto ao prémio Desportista do Ano em masculinos, Pedro Sousa é um dos 36 candidatos, entre os quais: Cristiano Ronaldo (futebol), Fernando Pimenta (canoagem), João Almeida (ciclismo), Gonçalo Alves (hóquei em patins) e Jorge Fonseca (judo). Michelle Larcher de Brito foi distinguida com o prémio Desportista do Ano de 2009 na Gala do Desporto da Confederação Portuguesa de Desporto. Neste ano, a tenista alcançou a melhor posição pessoal e do ténis português na classificação mundial do circuito profissional feminino — a 76.ª posição. FEDE-

PEDRO SOUSA FORMOU PAR COM JOÃO SOUSA NA RECENTE EDIÇÃO DO ATP 250 SANTIAGO, EM CHILE

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nais de março ou princípios de abril, depois da votação eletrónica do público, cuja conclusão está agendada para final do corrente mês. Neste ano, apenas serão premiados os Desportistas do Ano devido à pandemia de covid-19, que obrigou à Confederação do Desporto de Portugal a alterar o figurino da tradicional Gala do Desporto, sem a entrega dos outros galardões — Jovem Promessa, Equipa do Ano, Treinador do Ano e Histórico. Ao todo, são 64 candidatos ao prémio Desportista do Ano de 2020, 28 em femininos e 36 em masculinos. Francisca Jorge — que registou a melhor posição pessoal no ranking WTA (456.ª), em 26 de outubro de 2020 — concorre com outras desportistas de 27 modalidades desportivas, desde a patinagem artística, a esgrima, o automobilismo e karting, o hipismo, o atletismo, o surf, as lutas amadoras a ciclis-

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CHILE DOVE¨MEN+CARE OPEN

PEDRO LOBÃO

RAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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LISBOA BELÉM OPEN

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS


SANDRA LEITE

FPT

wheelchair tennis

CATARINA AMORIM ENTRE CARLOS LEITÃO, PEDRO SILVA, JOÃO SANONA E JOÃO COUCEIRO

UM PASSAPORTE PARA TÓQUIO OS JOGOS PARALÍMPICOS DISTRIBUEM CATORZE WILD CARDS. PORTUGAL VAI CANDIDATAR-SE A DOIS

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postos», como refere Joaquim Nunes, selecionador nacional de ténis em cadeira de rodas e responsável pela modalidade na Federação Portuguesa de Ténis. «O micaelense Jean Paul Melo e o pombalense Carlos Leitão são os candidatos nacionais a duas das catorze entradas por convite, para participarem nos Jogos Paralímpicos», divulga Joaquim Nunes, esclarecendo que, «para que um jogador

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om a aproximação dos Jogos Paralímpicos 2020, de 24 de agosto a 5 de setembro deste ano, em Tóquio, os tenistas portugueses voltam a sonhar com a estreia na maior competição do mundo de ténis em cadeira de rodas. Para concretização desse desiderato, a única via é a atribuição de wild cards, com Portugal a ter «dois jogadores que cumprem os pressu-

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GASPAR LANÇA


BRAGA OPEN 2019

MOMENTUM ITF MOMENTUM PHOTOGRAPHY PHOTOGRAPHY

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possa ser considerado como elegível para participar no evento tem de cumprir um conjunto de pressupostos: fazer parte do ranking ITF, ter participado em dois WTC ([World Team Championships] nos quatro anos que antecedem os Jogos e possuir uma classe desportiva confirmada». Joaquim Nunes realça que o acesso direto aos Jogos Paralímpicos apenas é possível a um tenista que se posicione nos primeiros 50 do mundo, pelo que Portugal tem de recorrer à Bipartite Comission, para que lhe seja atribuído wilds cards. As candidaturas aos dois wild de Portugal cards «serão feitas através do Comité Paralímpico português» e terão de estar concluídas até 18 de junho, sendo o resultado «comunicado pelo Comité Paralímpico Internacional em 2 de julho». «Neste momento, o nosso melhor jogador — Jean Paul Melo — está em 130.º. Possível participação de Portugal nos Jogos Paralímpicos só através de convite», acrescenta, mencionando também que Carlos Leitão está posicionado uma posição imediatamente abaixo do tenista radicado no Canadá. Assinalando que «o acesso ao quadro competitivo é um processo exigente», Joaquim Nunes diz que «faz parte da motivação de um atleta a intenção de participar nos Jogos Paralímpicos, sendo também verdade que os dirigentes desportivos da modalidade pretendem contribuir para uma participação diversificada e alargada que o Comité Paralímpico ambiciona». «A aposta individual dos jogadores portugueses a nível internacional tem vindo a crescer, registando-se também um acréscimo da participação da seleção nacional no WTC. A modalidade está a percor-

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rer o seu caminho, procurando consolidar em quantidade e qualidade a prestação dos seus jogadores. Para isso, necessita de imputes que uma participação nos Paralímpicos pode facultar em termos de imagem», sublinha. O selecionador nacional recorda ainda que, «tomando como referência o género masculino, o último atleta a entrar em Londres 2012 pelo processo de convite estava posicionado em 218.º, e, quatro anos depois, no Rio de Janeiro, a última entrada desta forma foi na posição 132.º». O responsável federativo assinala «a crescente dificuldade no acesso ao quadro neste processo».

JOAQUIM NUNES E CARLOS LEITÃO NO CAMPEONATO DO MUNDO EQUIPAS, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA, EM 2019, NA VILAMOURA TENNIS ACADEMY

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Açores


ANDRÉ FERREIRA

AT PORTO

beach tennis

SÉTIMO EM 54 NAÇÕES PORTUGAL É UM DOS PAÍSES COM MAIS TORNEIOS DO CIRCUITO MUNDIAL DE TÉNIS DE PRAIA ORGANIZADOS ENTRE 2008 E 2020 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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AT PORTO

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ção Portuguesa de Ténis, mas também das várias organizações e clubes existentes em todo o país». Tanhai, que fez alusão aos 800 quilómetros de costa em Portugal e acentuou as condições privilegiadas para a prática da modalidade, sublinhou que «o ténis de praia é um desporto muito versátil que pode ser praticado em (quase) todos os climas ao ar livre e até mesmo em ambientes fechados, em instalações

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total de torneios do ITF Beach Tennis Tour organizados em Portugal entre 2008 e 2020 fixou-se em 99. Apenas França (264), Itália (200), Japão (164), Brasil (126), Espanha (135) e Rússia (107) promoveram mais provas no período de 13 anos. «A Federação Portuguesa de Ténis acolheu perto de 100 torneios do ITF Beach Tennis, desde que o circuito estabilizou em 2008, com pelo menos um torneio em cada ano entre 2008 e 2020», realçou Farivar Tanhai, manager de ténis de praia na ITF. Farivar Tanhai destacou que Portugal registou naquele período «o sétimo total de torneios realizados de entre 54 nações que promoveram provas no âmbito do ITF Beach Tennis», que, por ano, tem cerca de três centenas de torneios, divididos por categorias (BT 10, BT 50, BT100, BT200 e BT400) e que, em 2020, criou o circuito mundial de ténis de praia no escalão de sub-18, para que jovens talentosos possam ter um espaço de competição e também para fomentar a modalidade nas faixas etárias mais baixas. O responsável pela modalidade na ITF classificou de «impressionantes» os registos de Portugal de 2008 a 2020 e sublinhou que «estes números impressionantes não teriam sido possíveis sem o empenho contínuo não só da Federa-

HENRIQUE FREITAS E PEDRO MAIO EM AÇÃO NA PÓVOA DE VARZIM, NUM TORNEIO DO ITF BEACH TENNIS WORLD TOUR

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D.R.

Manter atividade. Apesar da pandemia do novo coronavírus, e mesmo no período do inverno, 22

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Portugal tem organizado provas sob a égide de ITF Beach Tennis. Neste mês, os Açores acolheram duas provas internacionais (as únicas em março no circuito mundial), ambas da série BT10: VII Azores Beach Tennis Tournament, em Ponta Delgada (praia do Pópulo, onde se realizou o Campeonato Nacional de Ténis de Praia nos dois últimos anos), e VIII Azores Beach Tennis Tournament, em Angra do Heroísmo. Desde 15 de janeiro deste ano, o ITF Beach Tennis World Tour visitou, além de Portugal, os Emirados Árabes Unidos (três torneios), Estados Unidos (dois) e Espanha (igualmente dois). Na etapa portuguesa realizada na praia do Pópulo, a dupla constituída por Pedro Maio e Henrique Freitas, par hexacampeão nacional, sagrouse campeã.

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desportivas» com caixas de areia. «Embora possa não ser verão o ano todo em Portugal, o facto de existirem costas e praias fantásticas torna-o num local muito atrativo para o ténis de praia», podendo a modalidade ser praticada «em qualquer época do ano». «Com os torneios ITF Beach Tennis a decorrer não só no continente, mas também nos Açores (foram realizados dois torneios BT50 na Ilha Terceira, em novembro de 2020), parece que raramente há um mês do ano em que não é possível jogar ténis de praia algures em Portugal», regozijou-se o manager da ITF.

PORTUGAL TEM CONDIÇÕES PRIVILEGIADAS PARA A PRÁTICA DE TÉNIS DE PRAIA


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flash-interview

Henrique Rocha

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Jaime Faria

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS


«TÉNIS É DESAFIANTE E UM ESTILO DE VIDA» COM 17 ANOS DE IDADE, JAIME FARIA, LIGADO AO CLUBE DE TÉNIS DO COLÉGIO DE AMOR DE DEUS, É UM DOS TENISTAS RESIDENTES DO CAR JAMOR

O ténis é... um estilo de vida.

Jogo ténis porque… é desafiante e porque adoro jogar. O que mais gosto no ténis é … competir. O que mais detesto no ténis é… sentir-me a jogar mal em competição. Para mim, treinar é… uma oportunidade de evoluir e melhorar diferentes aspetos do meu ténis. O sucesso significa… a recompensa do trabalho diário. No ténis, quero atingir… o quadro principal das quatro provas do Grand Slam e jogar o Grupo Mundial da Taça Davis por Portugal. Depois de vencer um encontro… vejo o que posso retirar de positivo e o que posso melhorar para o próximo.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... integrar o grupo de treinos do Centro de Alto Rendimento [Jamor]. E a maior tristeza no ténis foi… perder na final de dois torneios do Tennis Europe, não ter ganho títulos TE.

Se eu mandasse no ténis… promovia mais a imagem do ténis a nível mundial. Em Portugal, o ténis precisa de… mais gente com mentalidade vencedora e com ambição de chegar ao topo. Um tenista português ou uma tenista portuguesa no top 10 dos rankings mundiais de ténis seria… um orgulho e o fruto do excelente trabalho realizado ao longo dos anos pela Federação Portuguesa de Ténis. Um bom treinador… é alguém que me conhece bem e que percebe os momentos certos para dizer ou explicar dados aspetos. Mas, também é alguém que sabe explicar e esclarecer bem o quer transmitir ao atleta.

O meu torneio preferido é … o Australian Open.

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atural de Lisboa, Jaime Faria, um dos tenistas que integra a atual equipa do CAR (Centro de Alto Rendimento) do Jamor, começou a jogar ténis com sete anos.

CARREIRA Jaime Faria sagrou-se vice-campeão nacional de pares no escalão de sub-12 em 2015, formando dupla com Eduardo Morais. Em provas sob a égide de Tennis Europe, Jaime Faria e Pedro Libório foram campeões em pares no Beloura Junior Open (sub-16), em 2019. No ano passado, o par conquistou também os títulos na Taça Diogo Nápoles e Portimão Junior Open ITF U18, em finais exclusivamente com tenistas portugueses. No primeiro evento, no Lawn Tennis Club Foz, no Porto, Jaime Faria e Pedro Libório venceram Vasco Leote Prata e Eduardo Morais, enquanto no segundo torneio superaram Tomás Luís e Guilherme Sousa Severin. Jaime Faria é atualmente Treinado por Rui Machado, Hugo Anão e Vasco Antunes.

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