Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE | OUTUBRO 2020
BEATRIZ RUIVO
SANDRA LEITE BELÉM LISBOA OPEN / FERNADO CORREIA
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Fecho na Maia
A
quarta edição do Lisboa Belém Open, realizada nas muito difíceis circunstâncias atuais, recebeu vários elogios por parte da ATP. Significa muito que a qualidade organizativa de Manuel de Sousa, que contou com o apoio incondicional da Federação Portuguesa de Ténis, tenha sido reconhecida. E comprova que a iniciativa portuguesa, que muitos exemplos tem dado ao mundo, é de excelência. Os elogios da ATP permitem também constatar que estamos no bom caminho. Neste ano, o calendário do ATP Challenger Tour tem duas provas portuguesas — Lisboa Belém Open e Maia Open, esta última com nova data, em finais de novembro e início de dezembro — e temos a ambição de que possam duplicar em temporadas futuras, talvez já a partir do próximo ano. Mas a nossa ambição não se esgota com o aumento de Challengers no país, pois queremos também aumentar de nível os eventos da categoria mais antigos, como o Lisboa Belém Open. O torneio no CIF tem integrado a categoria Challenger 80 (44.820 euros de prize money), a mesma do Maia Open e do Braga Open, que estava previsto para maio e não se realizou por causa da pandemia. Com o aumento do número de provas em Portugal e a subida de nível de alguns eventos, criamos mais espaço competitivo para os tenistas portugueses e logo num patamar superior, o que é muito importante para o ténis português. Deste modo, criamos mais oportunidades de os tenistas portugueses poderem competir, porque a evolução não se faz sem a competição. Aumentam os níveis de confiança e a competitividade. Aumenta a qualidade do ténis português. Nos últimos anos, aumentámos o número de torneios, mais significativamente nos dois circuitos profissionais da ITF. Em 2019, Portugal teve 30 torneios, 15 em femininos e igual número em masculinos. É claro que, neste ano atípico, os números não podem ser comparáveis, mas ainda assim, quando quase por toda a Europa se cancelaram torneios, não deixámos de promover eventos, dentro do mais escrupuloso respeito pelas regras sanitárias, porque o mais importante é a saúde e não a competição. Vamos continuar a apostar no espaço competitivo em Portugal, com mais provas, quer no ATP Challenger Tour quer no ITF World Tennis Tour e no ITF World Tennis Tour Juniors. Desejávamos fazê-lo também nas provas dos escalões juvenis, porém Portugal tem a quota preenchida.
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Federação Portuguesa de Ténis
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warming up
QUATRO VEZES CHALLENGER
Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt | www.tenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
BEATRIZ RUIVO
BEATRIZ RUIVO ARGENTINA OPEN
schedule
FREDERICO SILVA É UM DOS TENISTAS PORTUGUESES INSCRITOS NA EDIÇÃO DESTE ANO DO MAIAPEDRO OPEN SOUSA VAI REGRESSAR AO CIF, NO BELÉM LISBOA OPEN
MAIA NO FECHO O TÉNIS MUNDIAL VOLTA AOS COURTS DE TERRA BATIDA DO COMPLEXO MUNICIPAL DA MAIA PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO. É O MAIA OPEN, A FECHAR O ATP CHALLENGER TOUR DE 2020. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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NA MAIA, GASTÃO ELIAS TRANSITA DO CIRCUITO PROFISSIONAL DA ITF PARA O ATP CHALLENGER TOUR
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BEATRIZ RUIVO
O
ATP Challenger Tour deste ano termina na Maia. De 28 de novembro a 6 de dezembro, o Complexo Municipal de Ténis da Maia recebe mais uma edição do Maia Open, prova de categoria Challenger 80. Segundo torneio do ATP Challenger Tour em Portugal neste ano — o Braga Open, previsto para maio, não realizou-se devido à pandemia de covid-19 —, o Maia Open tem como prize money 46.600 euros, a que acresce a hospitalidade. Esta edição do Maia Open é a segunda
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ARGENTINA O+PEN
Novo figurino. A edição
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deste ano do Maia Open tem novo figurino.
O quadro principal de singulares será de 32 tenistas e o do qualifying de 16. No ano passado, o Maia Open realizou-se com um quadro principal de singulares de 64 tenistas, enquanto o qualifying foi disputado por quatro tenistas, entre os quais Fábio Coelho. O torneio maiato, de terra batida, continua este ano com um quadro de pares com 16 duplas. Na edição de 2019, o quadro principal de singulares do Maia Open contou com oito portugueses: Pedro Sousa, João Domingues, Tiago Cação, João Monteiro, Nuno Borges, Francisco Cabral e Fábio Coelho (como lucky loser, entrou diretamente para a segunda ronda). João Domingues atingiu o embate da meia-final, acabando por consentir a vitória ao francês
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depois do regresso no ano passado, 17 anos depois do último evento. Ao todo, a Maia recebeu um total de onze torneios de circuitos da ATP. De 1991 a 1994, o Maia Open teve a categoria de Challenger, enquanto nos dois anos seguintes subiu de nível, para integrar o ATP Tour. Em 1996, registou-se um momento de glória para o ténis português, com a dupla formada por Emanuel Couto e Bernardo Mota a conquistarem o título em pares. De 1998 a 2002, realizaram-se etapas do então designado ATP Challenger Series.
JOÃO DOMINGUES INTEGRA A ENTRY LIST NO MAIA OPEN 2020. NO ANO PASSADO, O TENISTA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS FOI SEMIFINALISTA EM SINGULARES
BEATRIZ RUIVO
Confirmados. Na última
prova do ATP Challenger Tour deste ano — o Maia Open realizase em simultâneo com o torneio em Campinas, no Brasil —, Pedro Sousa, João Domingues e Frederico Silva estão confirmados no quadro principal do torneio português. Gonçalo Oliveira integra a lista de alternates, ocupando a 21.ª posição.
Para o quadro principal e o qualifying, a organização do Maia Open 2020 atribuirá wild cards, podendo estes convites contemplar tenistas portugueses. Entre os representantes do ténis português, Pedro Sousa apresenta-se no Maia Open 2020 com a disputa a final no Lisboa Belém Open, em meados de outubro, no centenário CIF. Atual 111.º no mundo, Pedro Sousa acabou por ter de contentar-se com o troféu destinado ao finalista vencido, após o embate com o espanhol Jaume Munar, posicionado três posições acima do número dois português no presente na hierarquia mundial. Em pares, Gonçalo Oliveira, desta vez ao lado do dominicano Roberto Cid, foi vice-campeão, o que criou boas expetativas ao tenista português na participação no Maia Open 2020.
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Constant Lestiènne, em três partidas. Pedro Sousa jogou os oitavos de final do Maia Open, torneio que teve como campeão o eslovaco Jozef Kovalik. Nuno Borges logrou a presença na segunda ronda, assim como Fábio Coelho, enquanto Luís Faria, Tiago Cação, João Monteiro e Francisco Cabral não passaram a eliminatória inaugural.
FRANCISCA JORGE FOI VICE-CAMPEÃ EM PARES NO CETO
GONÇALO OLIVEIRA, TAMBÉM REGISTADO NO MAIA OPEN 2020, VOLTOU AO CIF E FOI NOVAMENTE FINALISTA EM PARES, DESTA FEITA COM O TENISTA DOMINICANO ROBERTO CID SUBERVI COMO PARCEIRO. EM 2017, GONÇALO OLIVEIRA E FRED GIL TERMINARAM O LISBOA BELÉM OPEN COMO VICE-CAMPEÕES
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winner
BEATRIZ BEATRIZ RUIVO RUIVO
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AT PORTO
TRINTA VITÓRIAS E TRÊS TÍTULOS NUNO BORGES JOGOU SETE FINAIS NO ITF MEN WORLD TENNIS TOUR E VENCEU TRÊS. SOMA 30 TRIUNFOS EM 35 ENCONTROS DISPUTADOS
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ano, depois de Monastir, na Tunísia, e na Beloura Tennis Academy (Gastão Elias foi vice-campeão, na primeira final entre os dois neste ano). Nuno Borges conquistou o nono título em singulares no circuito profissional da ITF, a maioria (seis) averbados em eventos realizados em Portugal. Nos anos anteriores desde 2017, ano em que o maiato se estreou a
o The Campus Future Portugal 7, na Quinta do Lago, Nuno Borges foi campeão em singulares. Mais um título nesta temporada para o tenista maiato, que, em 35 encontros no circuito profissional, apenas cedeu em cinco. Com o título no The Campus Future Portugal 7, torneio da série M15, Nuno Borges ergueu o troféu de vencedor pela terceira vez neste
CLUBE DE TÉNIS DO PORTO
D.R. ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DE LISBOA
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FRANCISCA JORGE COMEÇOU BEM O CICRUITO SÉNIOR FPT, AO VENCER O TORNEIO EM LOULÉ
FREDERICO MARQUES E JOÃO SOUSA NA BARCELONA TOTAL TENNIS
PORTO OPEN
LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO
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PREMIER SPORTS
No primeiro ano em pleno no circuito profissional, com uma suspensão de meses devido à covid-19, Nuno Borges pontuou em todos os sete torneios em que participou, um dos quais da categoria Challenger, o Lisboa Belém Open, no qual venceu o primeiro encontro, a que correspondeu sete pontos. Em 6 de janeiro de 2020, Nuno Borges era o 675.º no mundo. Desde então tem vindo a galgar posições e, em 9 de novembro deste ano, atingiu a 417.ª posição na hierarquia mundial. Significa que subiu 258 lugares na classificação mundial. Na semana da retoma dos circuitos profissionais ITF e ATP, Nuno Borges era o 596.º, para seis torneios subir 179 lugares, para ocupar a 417:ª posi-
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vencer torneios do circuito profissional da ITF, Nuno Borges foi campeão por duas vezes em cada temporada. Com presença em mais quatro finais em singulares do ITF Men World Tennis Tour nesta temporada, Nuno Borges — no ano passado, destacou-se na equipa de Mississipi State University, no campeonato universitário de ténis dos Estados Unidos — foi também vice-campeão no Porto Open (M25), na segunda final com Gastão Elias neste ano, no RE/MAX Lounge Setúbal Open (M15) e no Vale do Lobo Tennis Open (M25) Desde o início deste ano marcado pela pandemia, que Nuno Borges começou com o triunfo no torneio M15 em Monastir (Tunísia), o tenista da Maia averbou um total de 59 pontos para o ranking ATP.
FRANCISCO CABRAL E NUNO BORGES SOMAM UM TÍTULO EM PARES NO ITF MEN WORLD TENNIS TOUR DESTE ANO. EM VALE DO LOBO, OS DOIS~TERMINARAM COMO VICE-CAMPEÕES
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PREMIER SPORTS
Dois mais um. Nuno Bor-
ges foi igualmente campeão por duas vezes no Circuito Sénior FPT, organizado pela Federação Portuguesa de Ténis na retoma do ténis. Logo na primeira etapa, na Vale do Lobo Tennis Academy, Nuno Borges conquistou o título, na final com o outsider Pedro Araújo. Na terceira etapa, no Tennis Club da Figueira da Foz, Nuno Borges foi campeão, num encontro em que defrontou Duarte Vale, outro tenista português com participação em torneios do circuito universitário dos Estados Unidos. Na semana a seguir ao torneio na Figueira da Foz, Nuno Borges venceu pela primeira vez o Cam14
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peonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, realizado no Complexo de Ténis do Monte Aventino. No confronto com Gastão Elias, Nuno Borges arrecadou o título, após 6-2 e 6-3. Com Francisco Cabral como parceiro, Nuno Borges conquistou também o primeiro título nacional absoluto em pares, tendo vencido Francisco Faria e Francisco Oliveira, na final. Ao lado de Francisco Cabral, Nuno Borges foi campeão no RE/MAX Lounge Setúbal Open. Depois da meia-final no Lisboa Belém Open, em que a dupla Borges/Cabral foi eliminada por Gonçalo Oliveira e Roberto Cid Subervi (República Dominicana), nova final no ITF Men World Tennis Tour, no Vale do Lobo Tennis Open. Os dois tenistas nortenhos acabaram como vice-campeões.
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ção no ranking mundial, novo máximo pessoal.
NO VALE DO LOBO TENNIS OPEN, PROVA M25, NUNO BORGES SOMOU 12 PONTOS PARA RANKING ATP, DEPOIS DE TER SIDO VICE-CAMPEÃO, NA FINAL COM O POLACO ZUK
OUTRA «FESTA DO TÉN
A «FESTA DO TÉNIS» VOLTOU AO JAMOR, DESTA VEZ PARA A JORNADA NACIONA DE TALENTOS. QUASE OITO DEZENAS DE JOVENS , QUE FORAM APURADOS DAS RESPETIVAS ZONAS, PARTICIPARAM NAS AÇÕES, NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA DE
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
NIS»
L DO PROGRAMA NACIONAL DE DETEÇÃO FASES DE DETEÇÃO E CONTROLO DAS OUTUBRO.
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FOTOS: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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FOTOS: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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2018FEDERAÇÃO FEDERAÇÃO PORTUGUESA PORTUGUESA DEDE TÉNIS TÉNIS
FEDERAÇÃO FEDERAÇÃO PORTUGUESA PORTUGUESA DE DE TÉNIS TÉNIS 2119
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
wheelchair tennis
JEAN PAUL MELO RECUPERA CETRO O TENISTA RADICADO NO CANADÁ CONTABILIZOU O QUINTO TÍTULO NACIONAL EM SINGULARES
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Ténis de Setúbal, registou os parciais de 2-6, 7-5 e 6-0 no confronto com João Couceiro, do Clube Nacional de Ginástica. João Couceiro contrariou o favoritismo de Carlos Leitão (Clube de Ténis de Pombal), que defendia o título individual, mas que foi travado surpreendentemente nas meiasfinais, com os parcelares de 6-3 e 6-4.
C
inco títulos nacionais em singulares. Jean Paul Melo encerrou como campeão a participação na edição deste ano do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Angelini Farmacêutica, realizado na nave de courts cobertos do Jamor. Numa final de três sets, Jean Paul Melo, que representa o Clube de
CLUBE DE TÉNIS ESAF / CIRILO VALE
BRAGA OPEN 2019
CLUBE DE TÉNIS ESAF / CIRILO VALE INTERNATIONAL WHEELCHAIR CLUBE DE TÉNIS DO PORTO
curso até ao título nacional, Jean Paul Melo consentiu somente uma única partida, precisamente na final com João Couceiro. Primeiro cabeça de série, o que lhe conferiu isenção na primeira ronda, Jean Paul Melo iniciou este Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica com um duplo 6-0 no embate com Cristiano Magalhães, do Clube de Ténis do Marco.
BEACH TENNIS SÃO MIGUEL
Quase perfeito. No per-
Nas meias-finais, Jean Paul Melo averbou os parcelares favoráveis de 7-5 e 6-2 no confronto com Fábio Reis (Vi/lamoura A), que venceu o primeiro encontro, das meias -finais, com Francisco Aguiar (Club Sportivo Nun’Álvares), por 6-3, 6-7 (5) e 6-1. No encontro de atribuição do título, Jean Paul Melo — campeão nacional em singulares de 2015 a 2018 — cedeu a primeira partida a João Couceiro (2-6), porém acabou por fechar com êxito a reviravolta (7-5 e 6-0) e averbar o quinto título, superando o registo de Paulo Espírito Santo. Para marcar presença na final em singulares do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica, João Couceiro ganhou na meia-final com João Sanona (Clube de Ténis de Setúbal), vice-campeão em 2013 e 2014, por 7-6 (2) e 6-3.
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Carlos Leitão, que tem tido uma campanha muito bem sucedida no circuito nacional de ténis em cadeira de rodas desta temporada atípica, viu gorada a possibilidade de conquistar o nono título nacional em singulares. É o tenista português que mais vezes foi campeão nacional individual [ver páginas 28 e 29].
CLUBE DE TÉNIS ESAF. CARLOS FERREIRA LAMENTA NÃO TER CAIXA DE CARLOS LEITÃO DEFENDIA AREIA OS TÍTULOS EM SINGULARES E PARES (AO LADO DE JEAN PAUL MELO), MAS APENAS ATINGIU A FINAL EM DUPLAS, ACABANDO COMO VICE-CAMPEÃO
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CLUBE DE TÉNIS PORTIMÃO E ROCHA
Quebra. Nos pares, a hege-
monia da parceria entre Jean Paul Melo e Carlos Leitão foi quebrada por Fábio Reis e João Sanona. Sanona (vice-campeão nos três últimos anos, ao lado de João Couceiro, em 2019 e 2018, e de Paulo Espírito Santo, em 2017) e Reis entraram mal na final com Carlos Leitão e Jean Paul Melo, mas conseguiram igualar em partidas e, no match tie-break, foram superiores. Com o desfecho de 26, 7-6 (4) e 10-6, os dois tenistas foram consagrados campeões.
Apesar de terem terminado como vice-campeões nesta edição do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica, Carlos Leitão e Jean Paul Melo continuam a ser os recordistas de títulos em pares na prova rainha do circuito de ténis em cadeira de rodas. A dupla inscreve no palmarés do Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas um total de três títulos, obtidos em anos consecutivos, de 2017 a 2019. Paulo Espírito Santo e Paulo Estrela somam dois títulos, um em 2006 — primeiro ano que o Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas teve torneio em duplas — e outro em 2007.
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Sanona venceu o quadro B, depois de impor 6-1 e 6-0 a Joaquim Leitão.
FÁBIO REIS CONQUISTOU NO JAMOR O PRIMEIRO TÍTULO NACIONAL EM TÉNIS EM CADEIRA RODAS: AO LADO DE JOÃO SANONA, FOI CAMPEÃO EM PARES
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TÍTULOS NACIONAIS EM SINGULARES 28 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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CARLOS LEITÃO
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2008 a 2014 e 2019
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JEAN PAUL MELO …………………………………
2015 a 2018 e 2020
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PAULO E. SANTO ………………………………...
2004 a 2007 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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beach tennis
ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DOS AÇORES ITF BEACH TENNIS
MANUELA CUNHA E ANA CATARINA ALEXANDRINO ESTÃO CONFIRMADAS NOS AÇORES
PEDRO MAIO, PAULO MENDES (VEREADOR DA CÃMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA) E HENRIQUE FREITAS
MAIO E FREITAS IGUALAM MÁXIMO OS CAMPEÕES NACIONAIS SOMARAM O SEXTO TÍTULO, TANTOS QUANTOS OS CONQUISTADOS POR FILIPE REBELO/PEDRO REBELO
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tença da dupla Filipe Rebelo/Pedro Correia. Henrique Freitas e Pedro Maio, elementos que habitualmente integram a seleção portuguesa, venceram os Nacionais de ténis de praia de 2015 a 2020, enquanto Filipe Rebelo e Pedro Correia foram campeões em 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 e 2014. Filipe Rebelo continua a ser o tenista com mais títulos na variante
areal do Pópulo, próximo de Ponta Delgada, coroou outra vez Henrique Freitas e Pedro Maio como campeões nacionais de ténis de praia. A dupla venceu o sétimo Campeonato Nacional consecutivo. Com mais um título na ilha de São Miguel, Henrique Freitas e Pedro Maio igualaram o máximo no ténis de praia nacional, que era per-
BEATRIZ RUIVO
D.R. CENTRO DE TÉNIS DE FARO ANDRÉ FERREIRA ANDRÉ FERREIRA
D.R.
ITF SENIORS TENNIS
ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DOS AÇORES
D.R. DE TÉNIS DO PORTO CLUBE
Hegemonia. Em pares femi-
ninos, Ana Catarina Alexandrino e Manuela Cunha revalidaram também o título nacional de ténis de praia nos Açores. Manuela Cunha e Ana Catarina Alexandrino prolongaram a hegemonia desde 2015, ano em que a dupla, habitual na seleção nacional, arrecadou o primeiro título de campeã. O par foi campeão também em 2016 e 2019, averbando o quarto título nacional neste ano. Ana Catarina Alexandrino e Manuela Cunha formam a dupla com mais títulos nacionais conquistados, desde o primeiro campeonato aberto a pares femininos, realizado em 2011. Em 2017, o Campeonato Nacional de Ténis de Praia não se reali-
zou e, no ano seguinte, Ana Catarina Alexandrino foi novamente campeã, mas com Margarida Costa Corrêa como parceria, uma vez que Manuela Cunha não participou na prova.
Pares mistos. Na praia do
Pópulo, que recebeu o Campeonato Nacional de Ténis de Praia pelo segundo ano consecutivo, Simone Simas e Pedro Maio foram os campeões em pares mistos. Pedro Maio somou o segundo título na disciplina, depois de ter sido campeão ao lado de Ana Catarina Alexandrino, em 2018. Joana Roda e Filipe Rebelo continuam a ser a dupla com mais títulos nacionais em pares mistos. Somam cinco (2009, 2010, 2012, 2013 e 2014). Manuela Cunha e Henrique Freitas têm dois títulos nacionais em pares mistos — 2017 e 2019. Ao lado de Ana Pereira, Henrique Freitas foi campeão em pares mistos, em 2015.
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de ténis de praia, adicionando aos seis conquistados ao lado de Pedro Correia mais dois, em parceria com Pedro Leão (2006) e Hugo Anão (2007).
ANA CATARINA ALEXANDRINO, MANUELA CUNHA (CAMPEÃS NACIONAIS NA PRAIA DO PÓPULO), SIMONE SIMAS E MARTA MAGALHÃES (VICE-CAMPEÃS) LADEIAM PAULO MENDES, VEREADOR DA CÃMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA
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D.R.
flash-interview
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Sofia Prazeres
«TÉNIS É PARTE DA MINHA VIDA» UMA DAS REFERÊNCIAS DO TÉNIS PORTUGUÊS, SOFIA PRAZERES VOLTOU A SER CAMPEÃ NACIONAL ESTE ANO, EM VETERANOS
O ténis é... parte da minha vida. Jogo ténis porque… é um desafio constante. O que mais gosto no ténis é … a exigência física e mental. O que mais detesto no ténis é… treinar a parte física e a espera dos encontros.
Para mim, treinar é… uma satisfação.
O sucesso significa… trabalho, dedicação. No ténis, quero atingir… o Mundial de Veteranos Depois de vencer um encontro… é uma alegria. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... ser uma referência a nível nacional. E a maior tristeza no ténis foi… quando deixei o ténis, aos 24 anos. Se eu mandasse no ténis… tentaria criar condições para os atletas que querem seguir carreira.
Em Portugal, o ténis precisa de… mais jogadores de referência. Um tenista português ou uma tenista portuguesa no top 10 dos rankings mundiais de ténis seria… um grande impulso para a modalidade. Um bom treinador… é aquele que consegue transmitir ao seu atleta todas as competências, para, em conjunto, atingirem o sucesso.
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S
ofia Prazeres começou a jogar ténis com sete anos, na companhia dos pais. Uma década volvida, a tenista dedicou-se exclusivamente à modalidade, trocando o Porto, cidade natal, por Carcavelos Com 24 anos, Sofia Prazeres decidiu encerrar uma carreira brilhante mo ténis. Sofia Prazeres, campeã nacional absoluta em singulares por nove vezes consecutivas, de 1990 a 1998, voltou a conquistar um título nacional este ano, na Vale do Lobo Tennis Academy, em veteranos, no escalão de +35 anos, na variante de pares, ao lado de Dominika Gorecka.
CARREIRA Além dos nove títulos em singulares no Nacional Absoluto (Leonor Santos somou dez, de 1967 a 1976), Sofia Prazeres foi igualmente campeã em pares em 1992 e 1993 (com Tânia Couto como parceira), em 1994, 1995 e 1996 (ao lado de Joana Pedroso) e em 1988 (com Ana Catarina Nogueira). Durante a carreira no circuito profissional, Sofia Prazeres somou cinco títulos em provas do ITF Women Circuit, quatro em pares — Orense, Pontevedra, em 1997; Spoleto, em 1996; e Elvas, em 1994 — e uma em singulares — Guimarães, em 1977. Neste ano, em 9 de junho, atingiu o máximo pessoal no ranking WTA — 152.º. Na Fed Cup, jogou 30 eliminatórias.
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