FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Notícias do Ténis Bimestral, N.º 4
Maio 2008
Publicação Online
NESTA EDIÇÃO:
Circuito FPT/CIMA Ana Nogueira e Rui Machado Vencem 23.º Open Fundação da Cidade Vila Real Sto. António
À ESPERA DO CHIPRE Portugal derrotou a Tunísia, por 4-1, na primeira eliminatória da Taça Davis 2008, no Clube de Ténis do Estoril. Em Julho, a Selecção recebe o Chipre, de Marcos Baghdatis, no Lawn Tennis Clube da Foz
Estrelas Portuguesas no Estoril Open 08 João Sousa Entrevista com 0 jovem radicado em Barcelona
PNDT Etapas do Circuito Nacional de Sub 10 em imagem
Frederico Gil
João Sousa
Rui Machado
MICHELLE volta a fazer História em Miami ‘Live it well - Ténis 2008’ Mais que um Evento, uma Atitude
“...Quando estava a perder por 5-1 só pensei: isto é o Sony Ericsson Open, é um grande torneio do Mundo, e tenho de lutar. Não ficava bem perder por 6-1, então lutei, fiz tudo e ganhei. Não sei como...” Michelle Larcher de Brito fala do épico percurso no Sony Ericsson Open de Miami
Federação Portuguesa de Ténis — Rua Actor Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 e-mail: fptenis@mail.telepac.pt http://www.fptenis.pt
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EDITORIAL
AGENDA
O
Reciclagem de Nível 1, a 16 de Maio, AT Lisboa
novo regime das federações des portivas está aí a bater à porta. Tem sido alguma a discussão pública sobre o tema, o que é positivo. As mais das vezes, os ecos que chegam centram-se no futebol. No ténis também vai ser necessário fazer adaptações e será uma boa oportunidade para proceder a uma revis ão dos Estatutos e do Regulamento Administrativo. Para essa revisão ser rigorosa e eficaz é necessária a participação e o empenho de todos – Direcção e restantes órgãos sociais federativos, Associações Regionais, Associações Representativas de Jogadores, Treinadores e de Árbitros. Mais do que isso. É necessário criar o maior consenso possível sobre as alt erações a introduzir. As alterações estatutárias e regulamentares precisam de ser compreendidas, apreendidas e bem aceites para serem eficazmente aplicadas. Portanto, o esforço tem de ser de todos. Isto não significa que não devamos ser exigentes no estabelecimento e cumprimento das novas regras que vierem a disciplinar o ténis. É justamente para se poder ser rigoroso no cumprimento que é necessário criar, desde já, as condições para se obter o máxi mo consenso sobre as soluções a adoptar. Não é certamente tarefa fácil. Os interesses nem sempre serão coincidentes. Mas é necessário colocar o interesse do ténis acima de tudo. Quer os Estatutos, quer o Regulamento administrativo, precisam de ser melhorados e clarificados. É necessário torná-los mais inteligíveis, coerentes e de mais fácil aplicação. Não mudar por mudar, mas alterar onde, de facto, se mostrar necessário. A Direcção da Federação está p ronta para ajudar neste processo de revisão e para poder reunir os contributos de todos. Mas a competência para aprovar as alterações é da Assembleia Geral ou seja, das Associações Regionais e das Associações Representativas de Jogadores, Treinadores e Árbitros. Há certamente várias matérias que devem ser repensadas. Entre outras, a representatividade, as competências dos órgãos sociais, o licenciamento federativo, os direitos e deveres dos clubes, a disciplina e o regime dos protestos e recursos. Nestas e noutras matérias é possível melhorar. É necessário criar mecanismos dissuasores do incumprimento – esses mecanismos devem funcion ar (quase) só por si. Este ponto é crucial, porque o sentimento de que a maioria cumpre é o melhor caminho para o cumprimento de todos. Há muitos índices que demonstram ser possível catapultar o ténis em Portugal. A estrutura organizativa é fundamental. O licenciamento de todos os jogadores, praticantes, treinadores, árbitros e dirigentes também é crítico – já se caminhou alguma coisa, mas é necessário fazer ainda mais.
José Maria de Albuquerque Calheiros Vice-Presidente
PNDT - Circuito Nacional de Sub 10 (Z ona Centro e Zona Sul), a 17 e 18 de Maio, CIF e CTVR Santo António Circuito FPT/CIMA - Cantanhede Open (Super-Série, 5 mil euros), de 22 a 25 de Maio, Cantanhede Sub 12 Nível A - Torneio Pedro e Inês, de 22 a 25 de Maio, Alcobaça Curso de Monitor de Cardio Tén is, de 23 a 25 de Maio, AT Algarve Campeonato Nacional de Ténis do Desporto Escolar, de 23 a 25 de Maio, CT Évora PNDT - Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Norte e Zona Sul), a 24 e 25 de Maio, G.C Vilacondense e Aquafitness T. Clube Circuito FPT/CIMA - Open Cidade de Águeda (Super-Série, 6 mil euros), de 30 de Maio a 01 de Junho, Águeda PNDT - Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Norte ), de 31 de Maio a 01 de Junho, CT Braga Circuito FPT/CIMA - Open de Oeiras 2008 (Super -Série, 6 mil euros), de 02 a 07 de Junho, Oeiras Curso de Treinadores de Nível 2, a 06, 07, 08, 13, 14, 15, 20, 21 e 22 de Junho, AT Lisboa PNDT - Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Norte e Zona Sul ), a 07 e 08 de Junho, AEJ Tenis de São João da Madeira e CT Évora PNDT— Circuito Nacional de Sub 10 (Z ona Madeira), a 07, 08, 14 e 15 de Junho, Ribeira Brava Circuito FTP/CIMA - Torneio Seniores Texteis do Mi nho (Bronze, 2 mil euros), de 08 a 10 de Junho, Carvoeiro Sub 14 Nível A - Fim d`Aulas, de 08 a 10 de Jun ho, Paços Brandão Circuito FPT/CIMA - 19.º Open Cidade de Portimão (Bronze, 2 mil euros), de 13 a 15 de Junho, Portimão Reciclagem de Nível 2, a 13 de Junho, AT Lisboa PNDT— Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Norte e Zona Centro), de 14 a 15 de Junho, CT Águeda e CT Qta. Marinha PNDT— Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Norte), a 21 e 22 de Junho, C.S. Nun`Alvares Sub 12 Nível A - Carcavelos Ténis Verão II, de 26 a 28 de Junho, Carcavelos Circuito FPT/CIMA - 8.º Open Cidade do Barreiro (Bronze, 2 mil euros), de 27 a 29 de Junho, Barreiro Reciclagem de Nível 2, a 28 de Junho, AT Porto
Ficha Técnica Direcção: José Corrêa de Sampaio Coordenação e Revisão: José Santos Costa Redacção: AnaLima Comunicação e Marketing
Federação Portuguesa de Ténis
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Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África
PORTUGAL 4 Tunísia
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Vitória robusta no primeiro passo da caminhada
Com força, coesão e atitude, a Selecção Nacional venceu, naturalmente, a Tunísia, por 41, na primeira eliminatória do Grupo II da Zona Europa / África - Taça Davis 2008. O Clube de Ténis do Estoril, que recebeu a prova entre 11 e 13 de Abril, voltou a ser palco talismã, tal como, em Setembro de 2005, quando Portugal bateu a Eslovénia (4-1), e assegurou a subida ao Grupo I. Os triunfos de Rui Machado, diante de Walid Jallali (6/1, 6/1 e 7/5), e Frederico Gil, frente a Malek Jaziri (6/3, 6/4 e 6/3), nos dois encontros de singulares, realizados no primeiro dia de competição, deixaram, desde logo, transparecer a evidente superioridade dos comandados de Pedro Cordeiro relativamente aos dois melhores jogadores tunisinos. “Estava à espera de ganhar. Joguei bem nos dois primeiros sets, e, no terceiro, apesar de ter perdido um jogo de serviço, não foi assim tão grave. O vento estava mais irregular e des-
concentrei-me um pouco”, ‘Léo’, feliz com o contributo dado à declarou Rui Machado, depois de Selecção. vencer o número um tunisino - à Gastão permite ponto de honra data 725.º ATP. e ‘Léo’ aumenta score Perante um adversário que já conhe- Já com a eliminatória resolvida, cia, Frederico Gil procurou “jogar Gastão Elias foi o escolhido do Capisólido, concentrado e sem tão para o quarto embate. O jovem grandes loucuras” para levar a português cedeu frente ao experienmelhor sobre um “jogador versá- te Walid Jallali, pelos parciais de 5/7 til, com uma esquerda muito e 2/6, num encontro jogado à diferenciada”. melhor de três partidas, ao contrário dos três primeiros confrontos. Dupla Gil / ‘Léo’ deu triunfo “Hoje não cheguei a entrar no antecipado encontro. Nos treinos estava a Com uma vantagem de 2-0, a Selec- jogar bem e adaptei-me bem à ção Portuguesa estava a uma vitória terra batida, mas a jogar em de selar o apuramento. Pedro Cor- competição é diferente”, disse deiro entregou a missão à dupla Fre- Gastão. derico Gil / Leonardo Tavares, um par já bem ‘oleado’ na equipa das A fechar a eliminatória, Leonardo quinas, e estes estiveram à altura, Tavares impôs-se, facilmente, a Slah vencendo, por triplo 6/3, Walid Jal- Mbarek, por 6/2 e 6/4, alargando a lali / Malek Jziri, no decisivo con- vantagem de Portugal para 4-1. Apefronto de pares. “Penso que sar da vitória, ‘Léo’ não estava satisjoguei bem durante todo o feito: “Só consegui ganhar porjogo. Eles estiveram bem nas que lutei até ao fim. Sei que respostas, mas acabou por cor- jogo muito melhor do que aquirer bem para nós”, comentou lo que fiz hoje”.
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Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África
Pedro Cordeiro directo e incisivo no discurso
O Capitão Pedro Cordeiro foi d eterminante para a coesão e espírito de grupo no seio da Selecção Nacional
“Vencemos a eliminatória, que era o principal objectivo, e reforçámos o espírito de equipa. Temos um grupo muito homogéneo, com várias opções” domingo, 13 de Abril
“Tiveram grande determinação e humildade, e encararam este encontro como sendo o decisivo. O resultado final foi mais do que evidente” sábado, 12 de Abril
“Estamos a ganhar por 20, mas ainda não ganhámos nada. Na eliminatória com a Argélia estávamos a perder por 0-2 e acabámos por dar a volta e ganhar” sexta-feira, 11 de Abril
“Neste momento estão todos em grande forma. Esta equipa é a mais forte que alguma vez tive às minhas ordens na Selecção Nacional” quinta-feira, 10 de Abril
“Foi uma prestação brilhante da Selecção Nacional” José Corrêa de Sampaio, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), enalteceu o desempenho dos jogadores portugueses diante dos tunisinos e disse ainda acreditar que Portugal pode vir a chegar ao Grupo Mundial, isto é, depois de subir ao Grupo I da Zona Europa / África da Taça Davis.
bem. Um dos tenistas da Tunísia, o Malek Jaziri, que jogou em singulares e em pares, é muito forte, já esteve no top 300 e podia provocar alguma preocupação. Mas os nossos atletas estiveram em excelente forma. Isso viu-se, nitidamente, no encontro de pares, com o Gil e o Leonardo frente a uma dupla da Tunísia com jogadores muito “Foi uma prestação brilhante da altos”, afirmou Corrêa Sampaio. Selecção Nacional que ganhou e, acima de tudo, jogou muito Consumada a vitória, o Presidente da
FPT demonstrou enorme confiança no futuro da Selecção: “Esta vitória significa que estamos a apresentar resultados, apostamos nos jogadores, acreditamos no seu valor e isso é o corolário de anos de trabalho com muita qualidade. A Selecção anda normalmente entre o I e II Grupos da Taça Davis e acredito que poderemos chegar ao Grupo Mundial”, referiu Corrêa de Sampaio, que destacou ainda a adesão em massa do público ao CT Estoril.
“Com tantos Eventos...em termos de público foi muito bom” José Santos Costa, Secretário Geral da FPT, fez o balanço no que respeita à organização, logística e exposição mediática da eliminatória entre Portugal e Tunísia, onde desempenhou as funções de Director de Prova. "O Director de Prova, como em qualquer evento, é a pessoa que, para além de dirigir o Staff, faz a ligação com o Juiz-Árbitro, sendo este o representante da Federação Internacional (ITF). A função do Director de prova é zelar para que tudo esteja de acordo com o Regulamento da Taça Davis, muito restritivo e que obriga a cuidados especiais", explica Santos Costa.
FPT, "para Portugal é sempre complicado organizar uma eliminatória da Taça Davis. Principalmente neste Grupo II, no qual as despesas são superiores às receitas. Num país com pouca tradição de investimento particular no Desporto (patrocinadores), aliado ao facto de a ITF não permitir grande abertura nos domestic sponsors, limita-se naturalmente a capacidade organizativa".
"Do ponto de vista logístico, não tendo a Federação um departamento especializado na organização de eventos, que inclua armazéns para material, colocação de publicidade e gestão dos alojamentos e transportes, De acordo com o Secretário - Geral da temos sempre de contar com a
boa vontade e o apoio de terceiros. Neste caso, o Clube de Ténis do Estoril foi, uma vez mais, um excelente parceiro e recebemos ainda apoio da ‘Lagos Sports’, no que respeita à montagem da publicidade e bases dos juízes de linha", acrescenta. Em termos de exposição mediática as atenções dispersaram-se, durante um fim-de-semana atípico. "Com tantos eventos desportivos [Estoril Open, Grande Prémio de Moto GP e Campeonato da Europa de Judo] desta qualidade é normal que a RTP não tenha estado o tempo que certamente desejaria na Taça Davis, mas mesmo assim em termos de público foi muito bom", concluiu o Director de Prova.
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Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África
DE OLHOS POSTOS NO CHIPRE! Selecção regressa ao Lawn Tennis Clube da Foz O Lawn Tennis Clube da Foz, na Foz do Douro, Porto, receberá, de 18 a 20 de Julho, o encontro que opõe Portugal ao Chipre, referente à segunda eliminatória do Grupo II da Zona Europa / África – Taça Davis 2008. A Selecção Nacional regressa assim ao Lawn Tennis Clube da Foz para uma eliminatória da Taça Davis. A última vez fora em 1994. Nesse ano, Portugal jogou por duas ocasiões na Foz do Douro: em Março derrotou a Grã–Bretanha, por 4-1, e, em Setembro, cedeu diante da Croácia (0-4), que contou com o contributo do conceituado Goran Ivanisevic. Antes de 1994, o Lawn Tennis
Clube da Foz acolhera três encontros da Selecção Portuguesa na Taça Davis: 1986 – Portugal vs Zimbaué (3-2) 1982 – Portugal Tunísia (5-0) 1974 – Portugal vs França (0-5)
ter o Chipre como próximo adversário: “Prefiro o Chipre, porque jogaremos em casa. Podemos vencer a eliminatória, bem como o próprio Baghdatis [actual número 15 ATP], que em terra batida não está assim A eliminatória entre Portugal e Chi- tão à vontade”. pre marcará a sexta presença da Selecção Nacional no Lawn Tennis Se quanto à escolha do piso não Clube da Foz para um encontro da havia quaisquer dúvidas - a tradicioTaça Davis. nal terra batida -, faltava apenas definir o local. Pedro Cordeiro Adversário e piso desejados admitiu a preferência “por algures Ainda decorria a eliminatória entre no Porto, de forma a devolver Chipre e Eslovénia - que os cipriotas àquelas pessoas uma eliminavenceriam, por 3-2, em Nicósia tória da Taça Davis”. O Lawn (Chipre) - quando Pedro Cordeiro, Tennis Clube da Foz será, então, a após consumação do apuramento próxima ‘casa’ da Selecção Nacional português, manifestou o desejo de na Taça Davis 2008.
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Estoril Open 2008— International Series ATP e Tier IV WTA
Frederico Gil: Confirmação
João Sousa: Revelação
Frederico Gil afirmara por diversas vezes: “O Estoril Open é o meu torneio”. Pois bem, o campeão nacional tratou de passar das palavras aos actos e repetiu a proeza alcançada em 2006 - a presença nos quartos-de -final. O melhor português no ranking mundial voltou a mostrar toda a sua solidez e só foi travado, honrosamente, pelo número um do Mundo, Roger Federer ( 4/6 e 1/6). Num primeiro set discutido taco a taco, Gil cometeu a proeza de devolver um break point ao helvético, igualando o encontro a 4/4. A partir daqui, a classe de Federer veio ao de cima e o embate - interrompido por duas vezes pela chuva - teve o desfecho mais lógico. “O Federer é o número um do Mundo e o meu ídolo. É um jogador super – completo e dá prazer vê-lo jogar. Sabe defender quando é preciso defender, atacar quando tem de atacar. É muito habilidoso, com uma colocação de pés fabulosa e uma grande capacidade de antecipar as jogadas”, disse Gil, que admitiu ter tudo feito para contrariar o favoritismo de Federer: “Entrei para ganhar e fazer aquilo que sou capaz . Tentei fazer mossa na esquerda dele, que é o seu ponto menos forte, mas a minha bola não foi suficientemente pesada e comprida”. Para chegar ao embate dos quartos-de-final com o número um do ranking ATP, Frederico Gil deixou para trás o jovem João Sousa (7/6 (5) e 6/2), nos oitavos-definal, e o francês Nicolas Mahut— à altura 43.º ATP -, pelos parcias de 6/0 e 6/3, na primeira ronda.
Ganhou o Prémio Revelação do Estoril Open, onde chegou aos oitavos-de-final, depois de superar três rondas de qualifying. João Marinho Sousa fez sensação na sua primeira prova do ATP Tour , apresentando, nos courts do Jamor, um vasto leque de atributos que abrem enormes expectativas quanto à sua evolução no circuito profissional. O jovem radicado em Barcelona venceu o russo Andrey Golubev (137.º ATP), por 6/3 e 7/6 (4), o checo Adam Vejmelka (349.º ATP) , por 6/7 (4), 6/1 e 6/3, e Pedro Sousa (6/2 e 6/3) em mais uma fase de qualificação superada - algo que, esta época, vem sendo hábito nas participações de João Sousa em Futures espanhóis. Já na primeira ronda da grelha principal, o jovem de 19 anos impôs-se categoricamente ao austríaco Oliver Marach (164.º), por 6/1 e 6/3, fechando o set inicial em apenas 19 minutos. Forte no serviço e nas pancadas do fundo do court, rápido nas subidas à rede, Sousa passeou talento no encontro de estreia no quadro principal e assegurou um lugar nos ’oitavos’ para defrontar Frederico Gil. O embate entre os dois portugueses em maior evidência no Estoril Open prometia, e, o primeiro set, não defraudou as expectativas. Sousa levou Gil ao tie break , numa partida de parada e resposta. Logo no início do segundo parcial, a chuva interrompeu o encontro, que só no dia seguinte foi finalizado. O vimaranense viria a perder por 6/7 (5) e 2/6. “Hoje, com a chuva, não consegui adaptar-me às condições. Não estive nada concentrado e isso fez a diferença. Tenho pena de acabar o torneio a jogar mal, mas esta foi a melhor semana da minha vida”, declarou João Sousa.
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Estoril Open 2008— International Series ATP e Tier IV WTA
Rui Machado
Vitória sobre um gigante
Chegou ao Estoril Open com a distinção de jogador do mês de Março para a ITF e com cinco títulos em torneios da categoria Future, conquistados entre 17 de Fevereiro e 6 de Abril. A motivação era deveras enorme e o seu adversário da primeira ronda também. Rui Machado enfrentou o croata Ivo Karlovic (3.º CS e 22.º ATP), um ‘gigante’ de 2’08 m, que viria a desistir, devido a uma lesão no joelho esquerdo, numa altura em que o português ganhava por 6/4 e 1/0. Esta foi a primeira vitória de Machado no Estoril Open, que reconheceu “ser mais fácil do que esperava”. Mas, antes do encontro, houve uma preparação específica para o ponto forte do croata. “ Treinei mais as respostas ao serviço, com o meu treinador a servir a meio do campo [de forma a ser semelhante a um serviço de alguém com 2’08]”, explicou. Nos ‘oitavos’, Rui Machado cedeu face ao francês Florent Serra (101.º ATP), por 6/7 (5) e 1/6. “O maior erro, hoje, foi o meu serviço, mas do fundo do court até fui superior”, apontou.
Neuza Silva
Desforra adiada
Antes do encontro da primeira ronda do Estoril Open, com a checa Iveta Benesova (132.ª WTA) - finalista vencida da prova -, Neuza Silva expressou um desejo: “Espero que seja a vingança do Open da Austrália”. Pois fora Benesova que eliminara Neuza na ronda inaugural de qualificação para o Grand Slam australiano, em Janeiro deste ano. Apesar da vontade, a campeã nacional não conseguiu contrariar o jogo da adversária e foi afastada (0/6 e 2/6). “Tentei abrir o ângulo de serviço, jogar comprido, mas a direita não estava a sair bem. Tentei tudo, mas ela quase não falhou”, afirmou a melhor portuguesa na tabela WTA, que se ressentiu do “pouco tempo de preparação em terra batida”. E será precisamente em terra batida que Neuza jogará o próximo qualifying de um Grand Slam. “Nos qualifyings de Roland Garros [em terra batida] e Wimbledon [em relva], estarei entre as melhores do Mundo e seu serei uma delas”, disse.
Frederica Piedade Sem a confiança necessária Pouco bafejada pela sorte, Frederica Piedade teve de medir forças com a italiana Karin Knaap (3.ª CS e 36.ª WTA), na ronda inaugural do Estoril Open e, apesar da boa réplica no início do encontro, acabou por cair às mãos da transalpina (3/6 e 0/6). “Surpreendime com a entrada dela no encontro, pois sabia que ela batia muito forte as bolas, mas no início não conseguiu fazê-lo. Depois, no segundo set, ganhou confiança e fezme perceber que era a número 36 do Mundo. Fez a diferença”, referiu Frederica, que continua ainda à procura da sua primeira vitória no Estoril Open. Sem rodeios, a jogadora que detém o melhor registo de sempre de uma portuguesa no ranking WTA — chegou ao 142.º lugar -, admitiu não estar a viver um bom momento, sobretudo, do ponto de vista anímico. “Estou a treinar bem, mas as coisas não estão a sair da melhor forma em competição. Não tenho muita confiança, e o psicológico é essencial para se ganhar”, explicou Frederica Piedade.
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Estoril Open 2008— International Series ATP e Tier IV WTA
Michelle Brito
Lágrimas na estreia indesejada
As expectativas em torno da prestação de Michelle Larcher de Brito no Estoril Open eram enormes. Nem os tenros 15 anos da menina-prodígio, nem a pouca rodagem em terra batida faziam baixar a fasquia, e o court central compôs-se para ‘empurrar’ Michelle rumo à primeira vitória em Portugal, numa prova WTA. Após entrada demolidora no set inicial (6/2), a jovem talentosa permitiu a recuperação da croata Sanda Mamic, cedendo, por 6/2, 0/6 e 4/6. Seguiramse as lágrimas e, mais tarde, o obrigado ao público: “Gostei muito do apoio e queria agradecer a todos. Deram-me muita força. Quis fazê-lo no court, mas estava muito triste e não consegui”. Triste, mas com imensa vontade de voltar nas próximas edições : “Foi o primeiro Estoril Open, e espero que seja o primeiro de muitos”.
Gastão Elias
Boa réplica num desaire natural
Mesmo a atravessar um momento de forma menos bom, Gastão Elias - motivado pelos elogios de Roger Federer, com quem treinou antes da estreia no Estoril Open — encarou com garra e determinação o embate diante do alemão Michael Berrer (66.º ATP), na primeira ronda da prova. Gastão cedeu o set inicial (4/6), mas na segunda partida chegou a dispor de set points, quando tinha uma vantagem de 5/2, porém a maior experiência do germânico evitou um terceiro parcial (4/6 e 5/7). Apesar do desaire, o jovem de 17 anos mostrou alguma satisfação com o seu desempenho: “Depois do 5-2, tentei jogar igual como tinha feito até ali , mas nos set points tive azar. Mesmo jogando com um top 70, tive algumas hipóteses e isso demonstra que também poderei chegar lá um dia [referindo-se ao ranking ATP].
Neuza / Michelle
Parceria com futuro
Mesmo sem estreia vitoriosa, a dupla formada por Neuza Silva e Michelle Brito - cedeu frente ao par Alisa Kleybanova (Rus) / Sandra Kloesel (Ale), na primeira ronda de pares do Estoril Open (4/6, 6/4 e 8-10) — deu sinais de bom entendimento, dentro e fora do court. As duas melhores jogadoras portuguesas no ranking mundial actuaram pela primeira vez lado a lado e a parceria pode vir a ter continuidade, talvez na Selecção Nacional da Fed Cup. “Senti-me bastante bem ao lado dela. Podíamos realmente ter ganho o encontro, mas para a próxima vez jogaremos ainda melhor”, disse Neuza, e Michelle completou: “Foi um jogo muito bom. Foi pena termos perdido, porque jogamos bem juntas”. E quanto à compatibilidade? Michelle prefere “jogar no fundo do court, com pancadas de direita e de esquerda”, enquanto Neuza gosta “mais de jogar na rede”. Eis a resposta.
Gil / Machado Chuva e pouca rodagem Frederico Gil e Rui Machado formaram dupla no Estoril Open, mas o entrosamento não foi o melhor, num encontro marcado pela chuva. Os portugueses foram afastados pelo par sul - americano Marcelo Melo (Bra) / Sebastian Prieto (Arg), quarto favorito, com os parciais de 2/6 e 1/6, na primeira ronda.
Léo / Gastão
Prestação honrosa A dupla portuguesa cedeu ante Lindstedt (Sue)/ Nieminen (Fin), por 4/6 e 3/6, na ronda inicial.
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Estoril Open 2008— Internacional Series ATP e Tier IV WTA
“Prestação muito positiva dos Portugueses” Pedro Cordeiro acompanhou de perto os desempenhos dos jogadores portugueses envolvidos na 19.ª edição do Estoril Open. O Capitão das Selecções Seniores mostrou-se globalmente satisfeito com a prestação dos tenistas nacionais. Finalizado o embate entre Frederico Gil e Roger Federer, referente aos quartos-de-final do Estoril Open, Pedro Cordeiro analisou as peripécias deste encontro histórico para o ténis português: “O Gil fez um primeiro set bastante bom, apesar do Federer ter cometido alguns erros que não são muito normais. Ensaiou novas posturas tácticas para a terra batida e o Gil, motivado por jogar contra o número um do Mundo, entrou para ganhar e esteve muito bem. No segundo set, notou-se algum cansaço da parte do Gil, e o Federer fez a diferença”. Após eliminação de Frederico Gil diante do número um mundial, o Estoril Open ficou sem portugueses, e o Capitão fez o balanço geral da participação lusa na prova: “Foi a edição do Estoril Open em que tivemos Favoritos impõem-se
mais portugueses no quadro principal, o que é muito positivo. Na prova feminina, não correu tão bem para as portuguesas, pois havia uma grande expectativa em torno da Michelle, mas temos de perceber que ela não está habituada a este tipo de piso e isso exige algum trabalho. Em masculinos, o João Sousa passou o qualifying e depois Pedro Cordeiro ganhou um encontro na primeira ronda, mostrando que não foi por acaso que chegou ao quadro principal. O Rui [Machado] também esteve bem, ao chegar à segunda ronda, e o Gil alcançou os quartos-definal pela segunda vez. Foi globalmente uma prestação muito positiva dos portugueses”. ‘Sucesso no Ténis’
Roger Federer e Maria Kirilenko sagram-se vencedores
Livro da autoria de César Coutinho já está nas bancas
O suíço Roger Federer, líder do ranking mundial, venceu Nicolay Davydenko (4.º ATP), por 7/6 (5), 1/2 e desistência do russo, por lesão, na final masculina da 19.ª edição do Estoril Open, referente à categoria International Series ATP, com prize money de 370 mil euros. Na final da prova WTA (categoria Tier IV - com 84.264 euros em prémios monetários ), a russa Maria Kirilenko, 32.ª classificada da hierarquia mundial, impôs-se à checa Iveta Benesova (132.ª WTA), pelos parciais de 6/4 e 6/2. A dupla sul - africana Jeff Coetzee / Wesley Moodie venceu a competição de pares masculinos, enquanto, em pares femininos, Maria Kirilenko fez a dobradinha, ao lado da italiana Flavia Penneta.
O professor César Coutinho, especialista em biomecânica, apresentou, no Estoril Open, o livro ‘Sucesso no Ténis’, uma publicação que conta com o apoio da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), da Confederação Brasileira de Ténis e da ITF. “Pretende-se fornecer material a treinadores, jogadores e outras pessoas dentro do ténis. Trata de áreas como a psicologia, a nutrição, o desenvolvimento a longo prazo, o ténis feminino ou o ténis em cadeira de rodas”, disse o autor. Convidado a escrever o capítulo sobre o ténis em cadeira de rodas, o professor Joaquim Nunes, responsável da FPT para esta área, referiu que “o desporto adaptado tem dado um salto significativo e o ténis tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência”.
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Tier I WTA - Sony Ericsson Open, Miami (3.770.000 dólares)
FENOMENAL! Michelle supera feito do ano transacto No regresso ao palco que, na edição de 2007, deu a conhecer Michelle Larcher de Brito ao mundo do ténis, a menina - prodígio subiu a fasquia, e, desta feita, chegou à terceira ronda do Sony Ericsson Open, o maior torneio do circuito WTA, logo a seguir aos quatro Grand Slams. Às suas mãos caiu a número 16 mundial, Agnieszka Radwanska, naquela que é, para já, a maior vitória de sempre do ténis feminino português. Mas o percurso de Michelle começou na épica recuperação protagonizada diante da russa Ekaterina Makarova (75.ª WTA). Fruto da atribuição de um wild card para o quadro principal, Michelle Brito teve a oportunidade de defender os pontos conseguidos na edição anterior do Sony Ericsson Open, prova Tier I, dotada de um prize money no milionário valor de 3.770.000 dólares. Recorde-se que a jovem portuguesa, então com 14 anos, ganhou à norte — americana Meghann Shaughnessy (na altura 43.ª WTA), na primeira ronda, sendo depois afastada pela eslovaca Daniela Hantuchova. De modo a provar que a vitória alcançada em 2007 lançara mesmo uma forte promessa do ténis mundial, Michelle derrotou a russa Ekaterina Makarova (75.ª WTA), pelos parciais de 3/6, 7/6 (3) e 6/3, na primeira ronda, após uma recuperação estóica, reveladora de toda a força mental da jovem de 15 anos. Com uma desvantagem de 1/5 no segundo set, já depois de ter cedido a primeira partida, a menina - prodígio salvou três match points, ganhou cinco jogos seguidos e colocou-se em vantagem (6/5). A russa reagiu e remeteu a decisão para o tie break, onde a jovem portuguesa viria a levar a melhor, consumando a reviravolta. Certamente moralizada, Michelle Brito (actual 226.ª WTA), dominou o terceiro set, tendo, talvez, como momento decisivo o break conseguido com um jogo em branco, que lhe concedeu uma vantagem de 3/1.
Michelle justificou a denominação de “menina — prodígio”
portuguesa eliminara uma adversária tão cotada no ranking mundial, como Radwanska, em encontros do circuito WTA. A jovem radicada nos EUA escreveu assim mais uma página na história do ténis português. Ao mesmo tempo, Michelle superou o feito do ano transacto no torneio de Miami, acumulou mais pontos para a tabela WTA e ganhou um lugar na terceira ronda para defrontar outra top 20.
Proeza teve seguimento com Radwanska Seguiu-se a polaca Agnieszka Radwanska (16.ª WTA) e, ao cabo de 2h20m de jogo, com os parciais de 2/6, 6/3 e A aventura de Michelle Larcher de Brito, no torneio de 7/5, Michelle conseguiu a maior vitória da sua ainda Miami, teve o epílogo no embate com Shahar Peer (19.ª curta carreira e do ténis feminino nacional. Nunca uma WTA), ao cabo de duas partidas (0/6 e 2/6).
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Federação Portuguesa de Ténis
Michelle Brito em entrevista, a 10 de Abril, ao Site da FPT
“Portugal é a minha base e vou sempre voltar” Michelle Larcher de Brito aceitou o convite da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), por intermédio do Capitão Pedro Cordeiro, e integrou o estágio da Selecção Nacional Masculina para a Taça Davis, durante a segunda semana de Abril, no Clube de Ténis do Estoril A jovem de 15 anos é já a grande referência alémfronteiras do ténis português. Depois da sensacional prestação no Sony Ericsson Open, em Miami, no final de Março, onde chegou à terceira ronda após duas vitórias memoráveis – eliminou a número 16 do Mundo -, Michelle confirmou a predestinação para os grandes palcos do ténis mundial. Chegada há alguns dias a Portugal, a menina – prodígio sente-se emocionada pelo reconhecimento e carinho dos portugueses. Seis anos depois de rumar à Flórida, nos Estados Unidos, Michelle Brito mantém intacta a afeição pelo país de origem. “As pessoas estão a reconhecer-me. Já há um ano que não vinha a Portugal e está a ser muito bom. Aqui sinto muito a atracção dos média, é diferente dos Estados Unidos”, conta Michelle, que já teve oportunidade de “estar com a família e comer os pastéis de Belém”. A poucos dias da sua primeira presença no Estoril Open, para o qual recebeu um wild card, a jovem portuguesa encontrou um acolhimento especial para a sua preparação. “O Capitão Pedro Cordeiro convidou-me para treinar com a equipa da Davis Cup e está a ser muito bom”, diz, já vestida com o equipamento oficial da Selecção Nacional. Um prenúncio para o futuro próximo? “Gostava muito de jogar pelo meu país e também gosto deste casaco, porque diz Portugal”, exclama a menina de tenros 15 anos, que não deixa de saber quem são as melhores portuguesas no ranking mundial: “Conheço a Frederica Piedade e, também, a Neuza Silva”.
Michelle Brito feliz com o carinho dos portugueses
ta a campeã do Orange Bowl 2007. O fascínio pela norte - americana é enorme, mas quando questionada acerca da sua grande referência na modalidade, Michelle é peremptória: “Admiro muito a Martina Hingis. Acho que aquilo que lhe aconteceu [suspensa por acusar cocaína num controlo antidoping] não faz sentido, mas, independentemente disso, continuo a admirála”. Baixinha como Justine Henin Depois de Monica Seles e Martina Hingis, a meninaprodígio faz uma analogia curiosa com a actual número um mundial. “Sou baixinha e por isso tenho de fazer musculação para aumentar a condição física. A Henin é a número um do Mundo e é baixa. Se não crescer mais, não faz mal”, diz Michelle, envolta num sorriso.
Roland Garros na mira Depois do Estoril Open, Michelle parte para Marrocos, onde irá participar numa prova WTA da categoria Tier IV, também em terra batida, já a pensar na estreia em torneios do Grand Slam – o Roland Garros. “O meu objectivo é entrar no qualifying do Roland Garros, e acredito que isso seja possíO épico percurso de Miami vel. Mas antes voltarei aqui para treinar, afi- E é precisamente pela boa condição física, que Michelle nal, Portugal é a minha base e vou sempre vol- Brito diz ter aguentado as longas contendas - nas duas tar”, declara a número 232 do ranking mundial. primeiras rondas – do Sony Ericsson Open de Miami: “Só consegui ganhar aqueles dois encontros Entre Monica Seles e Martina Hingis em Miami porque tive energia para aguentar o Para além dos treinos com o famoso Nick Boletieri, terceiro set”. Porém, para lá do físico, há também Michelle tem agora uma parceira de luxo para bater uma enorme força mental, aliás, muito explícita quanbolas no court: a já retirada Monica Seles. “Nos últi- do fala na monumental recuperação do primeiro mos dois meses tenho treinado muito com a encontro, diante da russa Ekaterina Makarova: Monica Seles e tem sido fantástico. Treinamos “Quando estava a perder por 5-1 só pensei: isto três horas e, claro, fico completamente cansa- é o Sony Ericsson Open, é um grande torneio da, a gatinhar, enquanto ela está ainda cheia do Mundo, e tenho de lutar. Não ficava bem de energia. Só pára após 45 minutos de treinos perder por 6-1, então lutei, fiz tudo e ganhei. para beber água. Joga mesmo muito bem”, con- Não sei como”.
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Rankings Internacionais 12 de Maio
Frederico Gil Pos.
Seniores Masculinos
Neuza Silva
Gastão Elias Pos.
Juniores Masculinos
Pos.
Gastão Elias
Seniores Femininos
Michelle Brito Pos.
Juniores Femininos
181.ª Neuza Silva
20.ª
Michelle Brito
141.º Frederico Gil
11.º
328.º Rui Machado
164.º Martim Trueva
226.ª Michelle Brito
455.ª
Demi Rodrigues
523.º Leonardo Tavares
243.º Miguel Almeida
275.ª Frederica Piedade
526.ª
Bárbara Luz
566.º João Sousa
505.º Manuel Marcelo
472.ª Catarina Ferreira
1044.ª Filipa Correia
598.º Gastão Elias
743.º Francisco Dias
629.ª Magali de Lattre
1123.ª Ana Claro
764.ª Ana Nogueira
1123.ª Charlotte Pires
1005.ª Demi Rodrigues
1533.ª Teresa Araújo
1128º Frederico Marques
1039.º Francisco Charters
1289.º Gonçalo Nicau
1324.º Pedro Palha
1306.º Pedro Sousa
1355.º Alexandre Resende
1800.º José R. Nunes
1534.ª Verónica Seruca
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Federação Portuguesa de Ténis
Portugueses em provas pontuáveis para o Ranking ATP
Gil em consolidação, Machado em crescendo Frederico Gil e Rui Machado são, respectivamente, o líder e o vice da representação portuguesa no ranking ATP. Gil tem vindo a evidenciar uma extrema regularidade em provas da categoria Challenger Series, enquanto Machado arrasou nos Futures, ganhando o quinto título da época em Loja (Espanha). Entre 31 de Março e 7 de Maio, Frederico Gil competiu em três torneios Challenger - para além da participação no Estoril Open (International Series ) - e de todos eles saiu com vitórias. No Challenger de Nápoles (85 mil euros), em Itália, Gil alcançou os quartos-de-final, depois de deixar para trás o eslovaco Lukas Lacko (150.º ATP), na primeira ronda, ao fim de três longas partidas - 6/7 (8), 7/6 (1) e 7/5, e o peruano Luis Horna (106.º ATP), por 6/4 e 6/1, nos oitavos-de-final. O brasileiro Marcos Daniel (110.º ATP) derrubaria o bicampeão nacional, por 2/6 e 6/7 (4), nos ‘quartos’.
Na terra batida de África Logo após a participação no Estoril Open [ver página 7], Frederico Gil rumou ao norte de África para jogar torneios na Tunísia e em Marrocos, em terra batida, já a pensar no qualifying de Roland Garros [ver última página]. Em Tunis, num Challenger de 125 mil dólares, o melhor português na hierarquia mundial - ocupa o 141.º posto - atingiu, tal como em Nápoles, os quartos-de-final. Depois de derrotar, por claros 6/1 e 6/2, o anfitrião Wallid Jallali (758.º ATP) jogador que enfrentou Portugal na eliminatória da Taça Davis - Gil bateu, nos ‘oitavos’, o terceiro cabeça-de-série da prova, o sérvio Boris Pashanski (102.º ATP), por 7/5 e 6/4. De seguida, foi travado por outro tenista da armada sérvia, Dusan Vemic (175.º ATP), numa longa contenda - 7/6 (4), 6/7 (3) e 4/6. Em Marrocos, no Challenger de Rabat (42.500), Frederico Gil impôs -se ao espanhol Marc Fornell (262.º ATP), por 6/3 e 6/4, cedendo, depois, nos oitavos-de-final diante
do francês Josselin Ouanna (223.º ATP), por 6/7 (6) e 3/6. Loja do ‘Penta’ para Machado Depois de conquistar consecutivamente quatro títulos da categoria Future - Bari (Itália), Faro, Lagos e Albufeira - entre 17 de Fevereiro e 16 de Março, Rui Machado foi a Espanha tentar alargar a onda vitoriosa. Já com as ‘insígnias’ de jogador do mês de Março da ITF, Machado ganhou o Future de Loja (10 mil dólares) e, antes, havia sido semifinalista no Future de Saragoça. No regresso aos torneios Challenger, Rui Machado superou duas rondas do qualifying em Tunis (125 mil dólares), mas foi afastado na primeira ronda do quadro principal. João Sousa discreto Depois da excelente prestação no Estoril Open, João Sousa voltou aos Futures em Espanha. Em Lleida, o jovem vimaranense ficou-se pela primeira ronda, enquanto em Vic alcançou os oitavos-de-final. Ganhou ao espanhol Coll Riudavets (5/4 e desistência) e cedeu diante do bielorrussso Ignatik (3/6 e 4/6).
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Portuguesas em Provas pontuáveis para o Ranking WTA
Neuza atinge ponto alto da época em Abril Abril foi mês de Neuza Silva. Só faltou mesmo uma vitória no Estoril Open, para este ser o melhor mês na carreira da bicampeã nacional. Em Abril, Neuza obteve a sua cotação mais alta de sempre no ranking WTA - o 176.º lugar. Tal marca só foi possível depois das boas prestações, também em Abril, nos torneios ITF Torhout (Bégica) e Monzon (Espanha), ambos com prize money de 75 mil dólares. Mas, Abril deu também dobradinha de Frederica Piedade. Antes de regressar a Portugal para participar no Estoril Open [ver página 8], Neuza Silva jogou, na semana anterior ao torneio português, o ITF Monzon (75 mil dólares), onde só parou nos quartos-de-final. A número um nacional superou três rondas de qualifying e, já no quadro principal, ainda teve fôlego para ultrapassar duas jogadoras mais cotadas na hierarquia WTA. Neuza eliminou a espanhola Maria Martinez Sanchez (150.ª WTA), por 6/4 e 6/1, na ronda inicial, e a gaulesa Olivia Sanchez (7.ª CS e 123.ª WTA), pelos parciais de 3/6, 6/3 e 6/3, nos ‘oitavos’. A russa Vesna Manasieva (146.ª WTA) travaria a portuguesa, por 6/0 e 6/2, nos quartos-de-final. Curiosamente, na semana anterior, emTorhout (Bélgica) fora Neuza a levar a melhor sobre a russa (7/6 (3) e 6/4), na primeira ronda de um torneio em que atingiu os oitavos-de-final. Com estes dois desempenhos, a campeã nacional amealhou os pontos que lhe permitiram saltar para o seu melhor lugar de sempre na tabela WTA — o 176.º posto -, continuando assim a perseguir o objectivo de entrar no top 150.
Neuza Silva continua a superar barreiras
Frederica Piedade faz dobradinha mexicana Chegou atrasada e teve de jogar o qualifying, mesmo sendo a jogadora com melhor ranking no torneio. Irrelevante. Frederica Piedade passou a qualificação e só parou depois de erguer os troféus, nas finais de singulares - venceu a holandesa Bo Verhulsdonk (1000.ª WTA), por duplo 6/3 - e pares do ITF Toluca (10 mil dólares), a 27 de Abril. A portuguesa já não ganhava um torneio ITF em singulares desde a vitória no torneio de San Luis Potosi (25 mil dólares), também no México, em Novembro de 2005. Depois da dobradinha em Toluca, Frederica manteve-se pelo México e, nas duas semanas seguintes, alcançou os Frederica está de regresso à boa forma...e às vitórias quartos-de-final em dois torneios: Coatzacoalcos e Irapuato, ambos de 25 mil dólares. Entretanto, Catarina Bournemouth (Inglaterra). Magali atingiu os ‘quartos’ e Ferreira chegou aos ‘oitavos’ em Torrent (Espanha) e os ‘oitavos’ em torneios turcos, todos de 10 mil dólares.
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PNDT— Circuito Nacional de Sub 10 em Imagem
ALFRAGIDE
MAIA
FIGUEIRA DA FOZ
CARCAVELOS
COIMBRA COIMBRA
ESPINHO
LEIRIA
FARO
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Circuito FPT/CIMA 2008 - 23.º Open Fundação da Cidade (Super-Série, 6.000€)
Ana Nogueira e Rui Machado imp õem a lei Ana Catarina Nogueira e Rui Machado conquistaram, em femininos e masculinos, respectivamente, o 23.º Open Fundação da Cidade - prova do Circuito FPT/CIMA 2008, integrada na categoria SuperSérie, com um prize money de 6 mil euros. O Clube de Ténis de Vila Real de Santo António foi anfitrião do primeiro grande torneio FPT/CIMA 2008, Circuito que arrancou, em Faro, com o Torneio 25 de Abril. Com quatro vitórias e sem ceder qualquer set, Ana Nogueira arrecadou o terceiro título consecutivo no Open Fundação da Cidade, nos courts de terra batida do CTVRSA. A experiente ‘Nogui’ impôs-se à primeira cabeça-de-série, Catarina Ferreira, por 6/3 e 7/6 (3), na final da prova e deu mostras do bom momento de forma que ainda vive, apesar da pouca. competição. Para além de Ana Nogueira e Catarina Ferreira, o torneio algarvio contou com outras figuras de proa do ténis feminino nacional, como Kátia Rodrigues (semifinalista), Joana Pangaio e a jovem Maria João Koehler.
Rui Machado (Vencedor), Hugo Anão, Catarina Ferreira e ‘Nogui’ (Vencedora)
Machado derruba Anão Apresentando-se como grande favorito à vitória final, Rui Machado correspondeu às expectativas e conquistou o troféu, sucedendo a Frederico Gil, vencedor em 2006 e 2007. Machado bateu o segundo favorito, Hugo Anão, por 6/2 e 6/4, na final. José R. Nunes, Pedro Sousa, João Ferreira ou Nuno Marques também marcaram presença.
Pangaio e Falcão vencem Torneio 25 de Abril Joana Pangaio e Gonçalo Falcão foram os vencedores do Torneio 25 de Abril, primeira prova do FPT/ CIMA 2008, com prize money de 2 mil euros, que decorreu no CT Faro. Pangaio impôs-se a Ana Claro, por 6/4 e 6/1, na final feminina enquanto Falcão venceu Francisco Dias (duplo 6/4), na final de masculinos.
ITF Juniors e Tennis Europe
Martim Trueva, Patrícia Martins, Joana Valle Costa, Vasco Mensurado e Ivo Rodrigues em destaque Martim Trueva, no circuito ITF Juniors, Vasco Mensurado, Patrícia Martins, Joana Valle Costa e Ivo Rodrigues, em provas da Tennis Europe, foram os jovens portugueses em maior evidência, a nível internacional, nos últimos dois meses. Na cidade de Nothingham, em Inglaterra, Martim Trueva foi vice-campeão em dois torneios
consecutivos — Notts 1 e Notts 2 - ambos da categoria 4 do circuito ITF Júnior. Patrícia Martins esteve em grande nível na Coop Livorno (Itália), ao alcançar as meiasfinais desta prova de Sub 14 categoria 1 . Na XV Taça Maia Jovem - Sub 14, Patrícia foi campeã de pares e chegou aos ‘quartos’ em singulares. Joana Valle Costa e Vasco Mensura-
do alcançaram, nas respectivas provas de singulares, os oitavos-de-final. Em França, no torneio Espoirs Poitou-Charentes - Sub 14, Joana foi campeã de pares e Vasco atingiu os quartos-definal em singulares. No Azores Open - Sub 12, em Ponta Delgada, Ivo Rodrigues foi o português em destaque, ao sagrar-se vice-campeão.
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Entrevista com João Sousa
“Wimbledon talvez seja o mais bonito” João Marinho de Sousa, 19 anos, é já uma das maiores figuras do actual Ténis Português. Natural de Guimarães, partiu para Barcelona, em 2004, para dar alento ao sonho da conquista no mundo do ténis. Já integrado no top 600 mundial, o vimaranense prefere dar as respostas no court, quanto à meta a atingir no ranking ATP. ‘Notícias do Ténis’: Como surgiu a opção de ir viver para Espanha? João Sousa: Cheguei a um certo ponto que já não tinha condições para continuar a evoluir em Portugal. Foi então que, juntamente com os meus pais, decidimos apostar lá fora, para chegar longe no ténis. Ser um grande jogador. NT: Neste momento, sentes que foi a melhor escolha? JS: Sim, ir para Espanha foi a melhor opção. Trabalho todos os dias e dou o meu melhor. Os resultados com o tempo vão chegar, aliás, já estão a aparecer. Para já, pretendo continuar em Espanha. NT: Como é o teu dia na Academia [Barcelona Total Tennis]? JS: Neste momento, vivo em casa de uma família. Mas, começo a treinar na Academia às 9h15m, até por volta das 14 horas. À tarde, treino das 15h30 às 17h30. Depois vou para a escola, das 18h00 às 21h00. Estou no 12.º ano e o objectivo é concluí-lo. Passo a passo na hierarquia mundial João Sousa empenhado em chegar longe no ténis NT: Até ao final da presente época, que ranking [mundial] pensas poder alcançar? JS: Só para jogar a Taça Davis, se for chamado. JS: O importante é ir passo a passo, não tenho nenhuma meta, para já, em termos de ranking. O objectivo é conse- NT: Como vês o estado actual do ténis masculino guir o máximo de pontos possível. português? JS: O ténis masculino está a evoluir. Temos quatro jogaNT: Brevemente, talvez já em 2009, poderá che- dores no top 600 [neste momento já são cinco, incluindo gar a altura de jogares um torneio do Grand o próprio João Sousa], o que é realmente muito bom Slam. Qual a tua preferência? para o ténis português. Há muitos anos que não havia JS: Todos os Grand Slams serão, certamente, espectacu- tanta qualidade. O nível está a subir. lares para jogar. O Wimbledon talvez seja o mais bonito, mas gosto de todos. NT: E em relação aos mais jovens. Estiveste com o Miguel Almeida e o Martim Trueva, em estágio Ténis Português no bom caminho com a Selecção Nacional da Taça Davis. Qual a tua opinião relativamente a estas duas promesNT: Depois do Estoril Open, pensas voltar a com- sas? petir em Portugal? Na Taça Davis, no Campeona- JS: Tanto o Miguel como o Martim jogam a um bom to Nacional Absoluto, no Masters FPT/CIMA... nível. Com a idade que têm, podem chegar longe.
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‘Live It Well, Ténis 2008’
Mais que um Evento, uma Atitude
‘McDonald`s Sports’
A Federação Portuguesa de Ténis (FPT), a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (FPDD) e a ‘Live It Well’ assinaram, a 19 de Março, um Protocolo de Cooperação que tem por objectivo a organização de um Torneio de Ténis, destinado a quadros superiores de empresas pertencentes aos sectores da Banca, Seguradoras, Indústria Automóvel e Unidades Hoteleiras, e cuja receita reverterá para a FPDD
FPT faz parte do Mega - Evento
A apadrinhar a iniciativa estiveram Rosa Mota e Carlos Lopes, os campeões olímpicos que desde sempre apoiam Atletas e o Desporto Paralímpico. Presentes também dois campeões paralímpicos, Nelson Lopes e Cristina Gonçalves. A ideia partiu da ‘Live it Well’ e, num ano em que se realizam os Jogos Paralímpicos, as duas Federações parceiras apoiaram de imediato a iniciativa. A meta é atingir os 200 Mil Euros que, sob forma de donativo, reverterão para a entidade máxima do Desporto para Deficientes. O torneio irá decorrer sob orientação técnica da FPT, que, assim, não só contribui para uma causa social de enorme relevo como promove a sua modalidade. O cenário do torneio será o ‘Quinta da Marinha Health Club’ e o Evento já tem datas marcadas, estando dividido em cinco acções: Torneio Banca: 12 e 13 de Julho Torneio Seguradoras: 19 an20 de Julho Torneio Unidades Hoteleiras: 6 e 7 de Setembro Torneio Sector Automóvel: 13 e 14 de Setembro Jantar de Gala: 18 de Outubro Os vencedores de cada sector de actividade serão os embaixadores do evento nas quatro acções de continuidade a realizar de futuro com a FPDD.
O Slogan do ‘Live It Well, Tenis 2008’ é ‘Mais que um Evento, uma Atitude’ e foi com atitude que os representantes das entidades parceiras assinaram e apresentaram o protocolo. José Santos Costa, Secretário - Geral da FPT, destacou a importância do evento: “Não houve qualquer dúvida, a Federação de Ténis tinha de apoiar esta iniciativa, trata-se de responsabilidade social, do apoio a uma causa e através desse apoio podemos também divulgar o ténis”. Humberto Santos, Presidente da FPDD, recentemente eleito para o cargo, salientou a “necessidade de promover o desporto como forma de inclusão social dos cidadãos com deficiência” e num ano de especial relevância, como este em que se realizam os Jogos de Pequim’08, “os Atletas paralímpicos ganham uma nova visibilidade que não pode ser esquecida nos anos seguintes”. Humberto Santos afirmou ainda que “o apoio da FPT torna possível por em prática uma iniciativa cuja modalidade central é o Ténis”. Rosa Mota e Carlos Lopes provaram, uma vez mais, que se entregam com afinco às causas de solidariedade para com o Desporto para Deficientes.
A Federação Portuguesa de Ténis (FPT) será uma das quatro Federações que vão integrar o ‘McDonald`s Sports Tour’, um evento desportivo que irá percorrer 23 cidades portuguesas, possibilitando experiências em diferentes modalidades olímpicas a crianças entre os 6 e 11 anos. O ‘McDonald`s Sports Tour’, que arranca no próximo sábado, 17 de Maio, nas Caldas da Rainha, conta com o alto patrocínio do Comité Olímpico de Portugal (COP) e o apoio das Federações de Ténis, Basquetebol, Esgrima e Hóquei em campo. A FPT estará presente, em cada acção, com um treinador.
Assembleia - Geral Relatório e Contas 2007 aprovado Decorreu a 19 de Abril, no Auditório do Comité Olímpico de Portugal , a Assembleia - Geral, em sessão ordinária, da Federação Portuguesa de Ténis. A apresentação, discussão e apresentação do Relatório e Contas 2007 dominou a ordem de trabalhos. Este foi aprovado após votação das Associações Regionais e Associações Representativas (Associações de Árbitros e Treinadores). A AT Leiria não esteve presente, e delegou a sua representação na AT Porto.
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Federação Portuguesa de Ténis
Roland Garros 2008
Portugueses em busca da ‘Terra Prometida’ Portugal deverá contar com ‘apenas’ dois representantes no qualifying do Roland Garros 2008 - o segundo torneio do Grand Slam na presente época, cujo quadro principal começa a 26 de Maio. Frederico Gil e Neuza Silva têm presença assegurada, mercê das respectivas classificações nos ranking mundiais, na actualização de 5 de Maio, que serve de referência para definição da entry list: Gil (143.º ATP) e Neuza (181.ª). Com menos possibilidades de entrada directa nesta fase, mas ainda à espera da confirmação, está Michelle Brito, que era 230.ª na mesma data.
Na semana anterior ao arranque da principal grelha do Roland Garros - será a 26 de Maio -, Frederico Gil fará a segunda tentativa de entrada no quadro do Slam parisiense. Em 2007, o bicampeão nacional ultrapassou dois adversários - eliminou o australiano Nathan Healey (6/4 e 6/2) e o britânico Alex Bogdanovic (6/3 e 6/0) - e só caiu na derradeira ronda, frente ao sérvio Boris Pashanski (4/6, 6/3 e 3/6). Será um Gil extremamente motivado com os resultados obtidos, esta época, em terra bartida - quartos-de-final no Estoril Open, nos Challengers de Tunis (125 mil dólares), na Tunísia, e Nápoles (85 mil euros), em Itália, entre outros- que se apresentará em Paris. Depois da Austrália...o sonho de Paris No qualifying feminino, Neuza Silva tentará, certamente, superar o registo alcançado no Open da Austrália 08 - a sua primeira presença em qualifi-
cações de Grand Slams -, onde não foi além da primeira ronda. A campeã nacional atingiu, recentemente, a sua melhor classificação de sempre na tabela WTA e aposta forte em chegar ao quadro principal de um Grand Slam, esta época, como a própria afirmou aquando do Estoril Open [ver página 8]. Michelle ainda à espera da confirmação Só na próxima segunda-feira, 19 de Maio, serão conhecidas as listas dos jogadores presentes no qualifying de Roland Garros. Porém, Michelle Brito terá de esperar pela renúncia de várias jogadoras que surgem à sua frente no ranking WTA (eram 25 tenistas no fecho desta edição), para poder entrar no qualifying. A vontade da meninaprodígio em competir na catedral do pó-de-tijolo é enorme, tal como a própria declarou na sua última passagem por Portugal [ver página 12].
Desde 1991 que Paris espera por um Português A última vez que Roland Garros recebeu um português no quadro principal foi em 1991, por sinal, dois representantes nacionais: Nuno Marques e Cunha e Silva, ambos afastados na ronda inicial. Desde então, apenas presenças, sem o final desejado, no qualifying. Entre as tenistas lusas, Frederica Piedade - em 2005 e 2006 - foi a última a jogar o qualifying, cedendo sempre na primeira ronda. Antes, em 1997, coube a Sofia Prazeres a primeira tentativa.