NT - Maio 2005

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Newsletter Mensal – Ano 1 – Nº8 – Maio 2005 ÍNDICE ¾

Editorial...............................................1

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Fed Cup…………………………..……2

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Entrevista – Mélanie Gloria................3

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Estoril Open 2005 – Stand – 80º aniversário FPT.………..4

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Estoril Open 2005 – Entrevistas FPT.…….........................5

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Entrevista – Rui Neves……….….......8

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Semana do Ténis…………................9

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Suporte Básico de Vida……………..11

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Maia Jovem – Galeria de Fotos...….12

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Rankings Internacionais………….....13

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Artigo de Opinião – Gestão e Organização, do problema à solução……………...15

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Estágios……………………………….17

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Marketing – Inimigo Público Nº1.......18

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Saber suportar a transição………….19

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Galeria de Fotos: 1925-2005……….20

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Em Maio…..………...........................20

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Frederica Piedade – Presença em Roland Garros………………………..20

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EDITORIAL

EDITORIAL

Uma primeira palavra para a selecção nacional sénior feminina, que na Fed Cup jogada na Turquia de 27 a 31 de Abril teve desempenho de grande mérito ao vencer todos os encontros em que participou, o que permitiu o regresso ao Grupo II da Zona Euro-Africana, após a descida de divisão ocorrida em 2004. Está pois de parabéns toda a equipa que orgulhosamente e com brio representou Portugal. Dentro das acções que nos propusemos levar a cabo para assinalar os 80 anos da FPT, salientamos a exposição que mantivemos durante a semana do Estoril Open e cujo número de visitantes mostra bem o interesse suscitado pela iniciativa. Em Maio teremos uma Assembleia-Geral para apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas de 2004, sendo de salientar que o resultado do exercício foi o melhor dos últimos cinco anos. Entre os dias 17 e 22 o Pavilhão do Conhecimento no Parque das Nações em Lisboa acolherá a Semana do Ténis, que permitirá aos mais jovens um primeiro contacto com a modalidade, através da prática do mini-ténis e aos técnicos assistir a uma palestra de William Bothorel da Federação Francesa de Ténis, subordinada ao tema “Mini-Ténis”.

Árbitros Internacionais………………20

Manuel Valle-Domingues Presidente da FPT

Ficha Técnica Direcção: Manuel Valle-Domingues

Destaques

Coordenação e Revisão: José Carlos Santos Costa

- Estoril Open 2005 – Entrevistas

Redacção: Maria Lanita Grafismo: Maria Lanita Colaboração: Alfredo Laranjinha; Ana Fernandes; Filomena Graça; Hugo Crispim; Luísa Neto; Nuno Santos Costa

- Semana do Ténis - Artigo de Opinião – Gestão e Organização, do problema à solução

Federação Portuguesa de Ténis – Rua Actor Chaby Pinheiro, Nº 7-A 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214151356 / 94 – Fax: 214141520 – www.fptenis.pt – E-mail: fptenis@mail.telepac.pt

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Fed Cup 2005 A selecção nacional feminina cumpriu o objectivo a que se tinha proposto, atingir o Grupo II da zona europeia-africana. Depois de bater a Moldávia por 2-1 e o Quénia por 3-0, Portugal disputou com a Bósnia-Herzegovina a subida de grupo averbando a vitória por 2-1. Pedro Cordeiro, seleccionador nacional, afirmou que estava muito contente e que toda a equipa estava de parabéns, sobretudo, as jogadoras. As atletas Ana Catarina Nogueira, Carlota Santos, Magali de Lattre e Neuza Silva foram capitaneadas por Pedro Cordeiro. Da delegação também faziam parte o Presidente da FPT, Manuel Valle-Domingues e o enfermeiro Rui Ferreira.

Ana Catarina Nogueira

Da esquerda para a direita: Neuza Silva, Carlota Santos, Pedro Cordeiro, Magali de Lattre e Ana Nogueira

Magali de Lattre

Semana do Téni

Carlota Santos

Catarina Ferreira

Da esquerda para a direita: Pedro Cordeiro, Rui Ferreira, Carlota Santos, Neuza Silva, Ana Nogueira e Magali de Lattre.

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Entrevista – Mélanie Glória Entrevista com Mélanie Gloria (durante o torneio RTP) P: Federação Portuguesa de Ténis – Como surgiu o gosto pelo ténis? R: Mélanie Gloria – A minha irmã já jogava e o meu pai colocou-me também a jogar. P: FPT – Com que idade começaste a praticar? Onde? Com quem? R: MG – Comecei aos 7 anos em Montreal, mas já treinava com o meu pai e a minha irmã. Comecei por bater uma bola de esponja contra um muro que tínhamos na cave. P: FPT – Quantas horas de treino técnico e físico tens por dia? R: MG – Treino por dia cerca de 4 a 5 horas de técnico e uma de físico. P: FPT – Como é a tua rotina diária? R: MG – Levanto-me, demoro uma hora de autocarro até ao local onde treino, treinar, almoçar, treinar, depois estudar e deitar. P: FPT – Como ocupas os teus tempos-livres? R: MG – Não tenho muitos, mas vou ao cinema, leio, trabalho no computador e saio com os amigos. P: FPT – Quais os teus objectivos em termos da vida tenística? R: MG – Quero ser uma das melhores, mas sei que é difícil. P: FPT – Como tem sido a experiência no mundo do ténis? R: MG – Tenho viajado muito, faço novas amizades (primeiro em juniores e há pouco tempo em seniores). P: FPT – Como tem estado a decorrer o torneio RTP? R: MG – Tem estado a correr bem, tenho jogado bem. P: FPT – Até onde esperas chegar no Estoril Open? R: MG – Queria entrar no quadro principal e passar uma ou duas rondas.

Diogo Rocha

Jorge Gloria (pai e treinador) e Mélanie Gloria

P: FPT – Como tem sido o convívio com os tenistas portugueses? R: MG – Tem corrido bem, mas ainda não conheço muitos. Conheci o João Ferreira quando estive cá num outro torneio e agora tenho batido bolas com a Catarina Ferreira e também com outras jogadoras com as quais ela se treina. P: FPT – Quais os teus sentimentos em relação a Portugal? R: MG – Gosto de Portugal, nasci e vivi sempre no Canadá, mas talvez um dia possa vir jogar aqui. P: FPT – O que sentiste quando derrotaste a Daniela Hantuchova? R: MG – Fiquei muito contente e nem acreditava ter conseguido aquela vitória, para além disso, tive um grande apoio do público. P: FPT – Queres deixar alguma mensagem a Portugal? R: MG – Quero agradecer o convite para o torneio e estou muito contente por jogar cá.

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Estoril Open 2005 Stand – 80º Aniversário FPT De 23 de Abril a 1 de Maio, a Federação Portuguesa de Ténis esteve presente no Estoril Open através de um stand alusivo à comemoração dos seus 80 anos. Desde fotos de início do século até aos dias de hoje, passando por quadros estatísticos do número de jogadores e clubes filiados em diversas décadas, o stand da FPT possuía uma simplicidade cativante e prova disso são as múltiplas felicitações recebidas no livro de honra, deixadas pelos inúmeros visitantes. Pormenor particular era a disposição nas paredes do stand do nome de todos os campeões nacionais desde 1925 até 2004. Um dos pontos altos foi o sorteio de uma viagem ao Brasil para 2 pessoas oferecida por Viagens Abreu, sorteada entre os filiados que participaram no concurso sobre a data da fundação da FPT, e que foi ganha pelo jovem Ricardo Martins, de 14 anos e jogador do Ace Team.

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Estoril Open 2005 Entrevistas FPT Apesar da edição do Estoril Open deste ano já ter terminado é sempre interessante recordar algumas das entrevistas dadas pelos jogadores e outros intervenientes quer no início do torneio quer no fim.

Dinara Safina P: Federação Portuguesa de Ténis: Estás preparada para a edição do Estoril Open deste ano? R: Dinara Safina – Sim, tenho estado a praticar muito, mas só isso não é suficiente para fazer um grande torneio, tenho estado a treinar também a componente psicológica para jogar o meu melhor ténis. P: FPT – Estás a gostar de Portugal? R: DS – Apenas cheguei ontem, mas é um bom torneio e uma bonita cidade. P: FPT: O que esperas do torneio? R: DS – Tentar encontrar o meu jogo e jogar com confiança. P: FPT – Quais são os teus objectivos para o resto da época? R: DS – Pensar jogo a jogo e tentar jogar o meu melhor ténis em cada partida.

Leonardo Tavares P: FPT – Como viste a tua participação no Estoril Open? R: Leonardo Tavares – Foi uma boa participação. Podia ter sido melhor, mas estou contente, pois acho que fiz bons jogos no qualifying, apesar de ter perdido na última ronda e ter ficado um bocado triste, porque era só mais um jogo para entrar no quadro. Mas também não fiquei muito contente com a minha exibição. Espero estar cá para o ano e fazer melhor. P: FPT – Como vês a evolução da tua participação no Estoril Open? R: LT – O ano passado foi diferente, porque havia mais pressão por jogar contra um colega, mas este ano acho que já estou mais maduro e já lido melhor com a pressão. No entanto, acho que as condições não foram as melhores para mim, porque estava muito vento e eu prefiro jogar indoors, que é mais fácil para mim, devido ao meu estilo de jogo.

Declarações de Juan Carlos Ferrero após o jogo com o cipriota Marcos Baghdatis

Juan Carlos Ferrero – O torneio de Barcelona e a final com o Nadal foram muito desgastantes, mas agora é preciso recuperar e pensar jogo a jogo. Foi um jogo complicado, mas tenho de continuar a trabalhar para preparar o próximo jogo.

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Estoril Open 2005 Rui Machado P: FPT – Como viste a tua participação no Estoril Open? R: Rui Machado – Perdi na 1ª ronda, mas fiz um bom jogo, uma boa exibição. Nos pares não correu tão bem, mas é bom vermos o nível em que está o Estoril Open e continuarmos a trabalhar. P: FPT - Como vês a evolução da tua participação no Estoril Open? R: RM – É diferente, porque joguei o quadro principal este ano e há dois anos o qualifying. É evidente que evoluí porque foram dois anos a trabalhar, acho que estou com melhor nível. P: FPT – Quais os teus objectivos para o resto da época? R: RM – Vou continuar a apostar no calendário internacional, nos torneios de 25 e 50 mil dólares, para ver se corre bem e consigo arrecadar mais pontos ATP.

Lucie Safarova P: FPT – Que sentes ao começar no qualifying e atingires agora a final? R: Lucie Safarova – É espectacular, nunca pensei que acontecesse, porque o meu objectivo era conseguir entrar no quadro principal. P: FPT – Quais as tuas expectativas para a final? R: LS - Na final quero conseguir jogar o meu jogo, jogar o meu melhor ténis. P: FPT – Quais os teus objectivos para o resto da época? R: LS – O meu objectivo é fazer o melhor que posso e chegar ao top100.

Declarações de Safarova após a vitória na final contra Na Li Lucie Safarova – Estou muito contente, porque apesar de já estar cansada nesta fase do torneio, tudo isso é compensado com a vitória. A minha primeira, o que é fabuloso. Nem consigo acreditar. Esta vitória dá-me mais confiança, nos próximos torneios sentir-me-ei melhor no court, apesar de ir jogar ainda o qualifying do torneio de Praga na semana de 9 de Maio.

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Estoril Open 2005 Declarações de Tommy Robredo após a final com Gaston Gaudio Tommy Robredo – O Gaudio é um grande jogador. Não estive nervoso, tentei jogar com determinação, mas ele esteve muito sólido. Vou continuar a trabalhar, os resultados virão. Estou a atingir a minha melhor forma e mesmo que não me tivesse sido dado o wild card teria vindo jogar o qualifying, porque quero jogar o maior número de partidas possíveis. Estou confiante e não perdi por nenhum problema físico. Vou a Roma e a Hamburgo.

Declarações de Gaston Gaudio após a vitória na final contra Tommy Robredo Gaston Gaudio – Sinto-me bem fisicamente e quando se ganha não interessa o cansaço, soube aproveitar as oportunidades que surgiram. Quanto a bater com a raquete, o que acontece é que por vezes não te controlas e tens que descarregar energias de alguma forma. Estou confiante, porque ganhar um torneio antes de provas importantes como são Roma e Hamburgo é sempre bom. E se aí as coisas correrem bem, espero chegar na melhor forma a Roland Garros.

Gastão Elias P: FPT – O que sentiste por ser o “aquecedor” oficial do Estoril Open? R: Gastão Elias – Fiquei contente por saber que poderia jogar com os melhores jogadores e tentei jogar com a maior variedade possível. P: FPT – Com quem é que preferiste jogar em termos gerais? R: GE – Joguei com o Albert Costa e gostei muito, com o Feliciano Lopez também. Joguei com os portugueses, o Rui Machado e o Leonardo Tavares.

Gastão Elias e Luís Miguel Nascimento

P: FPT – Quais são os teus objectivos para o resto do ano? R: GE – Fazer bons resultados nos torneios internacionais e treinar bastante para melhorar o meu ténis.

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Estoril Open 2005 Entrevista – Rui Neves P: FPT – Como tem sido o seu trabalho ao longo destes dezasseis anos de Estoril Open? R: Rui Neves – Tem sido óptimo, um trabalho giríssimo, porque tem sido gratificante, há um grande conhecimento em termos de trabalho trabalho, ao nível das raquetes e das cordas, e também conhecimento ao nível de jogadores, porque criamos amizades. P: FPT – Como correu em particular a edição deste ano? R: RN – A edição deste ano correu bem, houve muitos jogadores conhecidos e acho que eles ficaram contentes com o trabalho realizado ao longo da semana. P: FPT – Houve algum episódio em particular mais engraçado com algum dos jogadores? R: RN – Foi um episódio logo de início com um jogador de pares, o Carlsen, que teve preferência por uma das máquinas com que estávamos a trabalhar e uma dessas máquinas era um dos meus sobrinhos que estava a fazer o mesmo trabalho e ele preferiu a máquina e ele como encordoador, o que significa que o trabalho ficou perfeito, ficou óptimo. P: FPT – Qual a importância deste trabalho num torneio como o Estoril Open? R: RN – O trabalho tem que ficar perfeito porque se o jogador não tiver a raquete bem encordoada e com a tensão que eles utilizam habitualmente pode haver problemas em jogo e não se adaptarem, podendo ficar um pouco chateados com a pessoa que fez o trabalho e o jogo não correr bem. É importante que eles sintam confiança na pessoa que faz a encordoação para se sentirem mais confiantes também. Este ano existiram muitos jogadores a utilizar cordas híbridas, umas de uma qualidade e outras de outra, ter nas verticais as cordas mais duras e nas horizontais as cordas mais elásticas, como foi o caso da tripa natural. Isso vai-lhes possibilitar ter mais controlo com a corda mais dura e mais elasticidade com a tripa, o que lhes permite que a bola ande muito mais com o controlo que eles necessitam. P: FPT – Muitos jogadores vêm praticamente todos os anos. Já conhece o que eles querem ou eles vão mudando? R: RN – Alguns deles já conheço o que querem, continuam a jogar com as mesmas raquetes e com as mesmas cordas, a tensão também não varia muito. Depois há aqueles que trazem as novidades do ano em termos de raquetes e cordas. P: FPT – Há assim algum mais “excêntrico” que queira algo em particular ou não? R: RN – Este ano não, mas ao longo destes anos foi engraçado o Marcelo Rios que trazia as cordas de tripa dentro de um saquinho hermético e em campo punha as raquetes dentro da arca. P: FPT – Como tem sido o seu trabalho nos campeonatos nacionais e em provas internacionais realizadas em Portugal? R: RN – Tem sido óptimo, tenho trabalhado bastante para os nossos jogadores e penso que eles gostam do meu trabalho.

Curiosidade: Um facto curioso que se passou foi relativo às encordoações do Thomas Muster, ele usava uma tensão de 40 kg. Trazia sempre vários packs de corda, porque ela a encordoar partia muito e eu consegui descobrir como não a partir. Tornámo-nos, então, bastante amigos e ele chamava-me Maestro, criámos uma relação mais forte. E foi engraçado, porque eu fui o único encordoador dele enquanto ele foi o nº1 do Mundo na semana em que esteve no Estoril Open.

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Semana do Ténis

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Semana do Ténis No âmbito da exposição “Ciência e Desporto” e das comemorações do 80º Aniversário da FPT está a ser organizada a “Semana do Ténis” que terá lugar no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, entre os dias 17 e 22 de Maio. Este diversificado programa abrange um conjunto de actividades que seguramente serão do agrado dos amantes da modalidade. Programa: Exposição de raquetes de ténis e fotografias No foyer, de 17 a 22 de Maio, das 11h00 às 18h00. Entrada gratuita. Mini-ténis Cinco campos no exterior do Pavilhão, abertos ao público de 17 a 22 de Maio, a partir das 14h00. Participação gratuita. Jogos de Lisboa STREET TENIS Venha jogar nos campos junto ao Pavilhão do Conhecimento dia 19 de Maio, das 14h00 às 17h00. Com a colaboração da Junta de Freguesia dos Olivais. Participação gratuita. Conversas com campeões de ténis Venha conhecer um Campeão e ganhe a possibilidade de jogar com ele. No auditório, dias 17 e 18 de Maio, às 15h00 e às 16h00. Workshop de mini-ténis com William Bothorel Dias 20 e 21 de Maio das 14h00 às 17h00 A Federação Portuguesa de Ténis convidou William Bothorel, director do programa “Club Junior” e do programa de introdução do ténis nas escolas do ensino básico e secundário de França, para um workshop dirigido a Professores de Educação Física e Treinadores de Ténis. Inscrições abertas no site da Federação: www.fptenis.pt Arbitragem: “Jogar sem árbitro de cadeira” Prelector: Jorge Dias – Juiz-Árbitro Internacional Gold Badge e Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Ténis Dia 20 de Maio às 16h00 Exibição de Ténis em cadeira de rodas Coordenação do Prof. Joaquim Nunes – Responsável do Ténis em Cadeira de Rodas da Federação Portuguesa de Ténis No exterior do Pavilhão, Sábado, 21 de Maio, às 12h30 e às 14h30. Participação gratuita. Dia dos Clubes de Ténis Domingo, 22 de Maio Clubes de Ténis de todo o país visitam a exposição “A Ciência e o Desporto”. O Pavilhão disponibiliza a cada Clube 10 entradas gratuitas. Marcações: info@pavconhecimento.pt / Tel. 218 917 100

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Acção de Formação APRECIAÇÃO Tema: “Suporte Básico de Vida” Formador: Enfermeiro Abílio Costa Esta acção de formação decorreu no dia 16 de Abril de 2005 no colégio Lúmen, no Porto, com a presença de seis treinadores de ténis. Numa primeira parte, os formandos foram elucidados sobre os conhecimentos teóricos relativos a actuações de Suporte Básico de Vida em casos de indivíduos com paragem cárdio-respiratória e em casos de Obstrução das vias aéreas superiores. Os formandos colocaram ao formador questões oportunas que, esclarecidas, aumentaram o seu interesse pelo tema. Na segunda parte, o formador explorou a componente prática de forma a que todos os participantes pudessem aplicar os conhecimentos teóricos numa simulação com utilização de manequim. Foi na sessão prática que os formandos consolidaram os conhecimentos adquiridos e tiveram uma real percepção das suas competências para actuar em situações de Suporte Básico de Vida. Os resultados da avaliação final realizada pelos formandos são considerados muito bons e indicadores de que o objectivo da formação foi cumprido.

Apreciação de Pedro Cordeiro, Seleccionador Nacional

“As pessoas reagiram positivamente à acção. Foi ensinado o suporte básico de vida em caso de ser necessário actuar em court e também na própria vida quotidiana. A acção estava muito bem estruturada, clara, e foi dada com muito profissionalismo por parte do Abílio Costa. Este tipo de acção é essencial, porque estamos sujeitos a estas situações, quer na vida normal, quer no campo de ténis, já que ensinamos crianças e adultos. Aconselho todos os meus colegas e clubes a fazer este tipo de acção de formação.”

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Maia Jovem – Galeria de Fotos XII Taça Internacional Maia Jovem Martim Trueva, actual nº2 da Europa, realizou um torneio fantástico e sagrou-se vencedor ao derrotar o belga Yannick Reuter por 6-7 (6/8), 6-4 e 6-0. Em pares, Trueva e o francês P.Herbert derrotaram a dupla Poplavskyy/Perell (Ucr/Aus) por 6-3 e 7-6(1).

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Eng. António Bragança Fernandes, com os finalistas

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Rankings Internacionais 4 de Maio de 2005 Ranking 253 253 263 263 309 320 431 436 442 442 442 442 442 442 442 442 442 541

Infantis Femininos Maria João Koehler Teresa Franco Inês Silva Filipa Correia Rita Vilaça Patrícia Martins Brites Soares Demi Rodrigues Bárbara Luz Sandra Abreu Cátia Rodrigues Verónica Seruca Bárbara Ferreira Margarida Figueira Ana Betina Sousa Margarida Fernandes Ana Claro Rita Mensurado

Ranking 2 41 62 154 216 260 260 318 399 409 409 409 409 409 409 409

Infantis Masculinos Martim Trueva Pedro Palha Miguel Almeida Ricardo Martins Bruno Ferreira Francisco Charters Francisco Dias Rodrigo Carvalho André Caiado João Nascimento José Alves Rui Pedro Silva Carlos Caldas André Husgen Luís Silva João Valverde

Ranking 21 100 150 189 279 288 381 499 541 598 1034 1035 1048 1103 1122

Cadetes Femininos Maria Guerreiro Inês Pereira Teresa Araújo Marina Gallo Filipa Correia Samanta Semedo Nathaly Gunthard Joana Santos Margarida Tojo Maria Silva Teresa Franco Maria João Koehler Inês Silva Rita Vilaça Patrícia Martins

Ranking 1291 1293 1306 1317 1318 1320 1328 1330 1335 1337 1338 1397 1438 1460

Cadetes Femininos Brites Soares Catarina Franco Demi Rodrigues Ana Claro Ana Betina Sousa Margarida Fernandes Margarida Figueira Bárbara Ferreira Sandra Abreu Cátia Rodrigues Bárbara Luz Bibiana Almeida Rita Mensurado Filipa Mendonça

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Rankings Internacionais Assembleia-Geral FPT Ranking 57 73 105 122 144 161 187 412 415 440 524 560 600 600

Cadetes Masculinos Gastão Elias Martim Trueva João Bastos João Sousa Manuel Cavaco Miguel Alves Luís Claro Pedro Palha Vítor Silva Tomás Vale-Costa Miguel Almeida João Guimarães João Freitas Guilherme Marta

9 de Maio de 2005

Ranking 1044 1181 1530

Juniores Femininos Magali de Lattre Joana Pangaio Susana Batista

Ranking 191 249 343 407 522 601 665 821 879 1168 1184 1184 1398 1617 1745 1746 1746

Juniores Masculinos Pedro Sousa João Sousa Gonçalo Falcão Martim Manoel Tiago Olímpio Fernando Vasconcelos João Fernandes Gastão Elias Miguel Oliveira Francisco Barreira Alexandre Cardoso Diogo Schaefer David Pinheiro João Relvas Francisco Lourenço Tomás Morais Gustavo Oliveira

Ranking 823 936 962 1039 1039 1135 1276 1290 1292 1293 1295 1299 1305 1308

Cadetes Masculinos Ricardo Martins Diogo Montenegro Bruno Ferreira Francisco Charters Francisco Dias Rodrigo Carvalho André Caiado João Valverde Luís Silva André Husgen Carlos Caldas Rui Pedro Silva José Alves João Nascimento

9 de Maio de 2005

Ranking 211 483 488 896 972

Seniores Femininos Frederica Piedade Ana Nogueira Neuza Silva Catarina Ferreira Magali de Lattre

Ranking 320 438 469 896 1040 1151 1169

Seniores Masculinos Rui Machado Leonardo Tavares Frederico Gil Diogo Rocha Tiago Godinho Gonçalo Nicau Frederico Marques

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Artigo de Opinião Gestão e Organização, do problema à solução! Quando, em finais de 2003, aceitei o convite desta Direcção para o cargo de Director Técnico Nacional, sabia que a minha tarefa não seria fácil. Gradualmente, e sempre com o apoio da minha Direcção, depressa constatei que seria fulcral a reforma de três valências da área técnica: - O Quadro Competitivo; - Selecções Nacionais; - Alta Competição. Sobre o Quadro Competitivo, faço questão de realçar que a minha primeira reunião no desempenho das minhas funções, ainda em 2003, foi na ATPorto, tendo um dos pontos da ordem de trabalhos sido este assunto, para o qual que se exigia alguma urgência, já que, como todos sabemos de há longa data, o quadro actual está ultrapassado e obsoleto. Não foi por acaso que anteriores técnicos tentaram, em vão, avançar com esta matéria de interesse nacional. Na sua fase inicial e intermédia, recebemos a colaboração de todos os Directores Técnicos Regionais até conseguirmos um documento consensual e actualizado. Após 16 reuniões técnicas, foi decidido constituir um grupo de trabalho, integrado por José Sustelo e Joaquim Nunes (meus assessores) e Adolfo Oliveira, para melhoramento do seu conteúdo, com vista a ser apresentado à Direcção da FPT. Este núcleo forte, posteriormente reduzido a dois elementos (Sustelo e Nunes), chegou inclusive a apresentar este trabalho no Congresso Nacional em Montechoro (Nov 2004). Esta apresentação foi uma etapa importantíssima para podermos receber mais algum feed--back dos técnicos aí presentes, visando o melhoramento do documento-base. Neste momento, está o mesmo em fase de finalizações, já com um plano de etapas apresentado às Associações, sendo o seu grupo de trabalho constituído por aqueles dois técnicos e o Secretário Geral da FPT, José Carlos Santos Costa, que é o orientador e responsável pelo grupo, com a tarefa da sua integral finalização para posterior apresentação em Assembleia Geral. Esperemos pela sua aprovação em plenário, já que o nosso ténis assim o exige. Nas Selecções Nacionais, a reforma empreendida foi, na minha opinião, total. Desde o pormenor da ficha de convocatória, simples, objectiva e prática, para nós e clubes, até à construção dum novo organigrama das Selecções. Aquele documento é o produto de um programa informático actualizado, onde o atleta convocado é chamado informaticamente pelo número de licença, constatando-se nesse instante o nome, clube, género e escalão. Neste programa estão também acessíveis os valores parciais e totais gastos no programa das selecções, como ainda o orçamento previsível para cada um dos eventos. Obtivemos assim uma melhoria considerável de fiabilidade e controlo das contas e um melhor aproveitamento na gestão de tempo de trabalho, através dum grande investimento informático. Sendo o Director Técnico de uma federação o responsável por toda a sua tecno-estrutura, uma das suas funções é torná-la mais eficaz e produtiva. A escolha de Pedro Cordeiro para responsável das Selecções repercutiu-se no melhoramento de toda a estrutura federativa, não só da gestão do meu tempo, como também num melhor relacionamento e conhecimento dos dois troncos, masculino e feminino. Passámos de um modelo estanque para um modelo lógico e consequente até ao escalão sénior, através, não só da metodologia do planeamento utilizado para cada escalão, como também do controlo e supervisão do seu responsável.

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Artigo de Opinião A Gestão e a Organização desportiva foram aliás bem representadas em todo o Programa das Selecções, quando foi feita, por exemplo, uma separação de eventos na selecção nacional; Provas de Representação, de Preparação, Estágios e torneios de Observação. Esta divisão foi fulcral para a organização orçamental e está directamente relacionada com os Programas das Selecções Nacionais de 2004 e 2005, respectivamente, do mais Geral para o mais Específico, ou se quisermos, a passagem gradual de uma avaliação diagnóstica para uma avaliação formativa. As provas de Representação têm uma contribuição financeira da FPT de 100%, mas em 2004/2005 houve mais um investimento suplementar nos nossos atletas, pois as provas de Preparação, na sua maioria, têm uma contribuição financeira de 50%. Esta política desportiva, ao serviço dos melhores atletas portugueses, através duma contribuição percentual, repercute-se na melhoria do plano anual do atleta. No Quadro exposto podemos ver em 2004 e 2005 (previsão) os valores em euros, investidos nos nossos atletas nas Provas de Representação e de Preparação.

Tipo de evento Representação Preparação Representação Preparação

Género M M F F

2004 54.000 3.000 57.000 33.500 17.500 51.000 108.000

2005 58.000 17.000 75.000 Total 28.500 14.500 43.000 Total 118.000 Total Geral

Uma nota de realce: em 2004 foi maior o investimento no ténis feminino, em provas de Preparação. Em termos de quantidade de eventos, podemos também afirmar que nesse ano houve 40 eventos do ténis feminino para 30 no sector masculino. Ainda neste segundo ponto, de realçar também o protocolo IDP/CAR/FACULDADES que veio contribuir para o controlo da Condição Física dos nossos atletas da Selecção. Os testes laboratoriais realizados no LORD-FMH aos nossos atletas têm sido uma ajuda inédita, com o objectivo de se poder trabalhar nos clubes “os pontos fracos” dos atletas, fortalecendo-os ou mesmo evitando uma iminente lesão. Ainda com vista à melhoria da carreira dos nossos melhores atletas, para aqueles que estão inseridos no percurso de alta competição, foi destinada no corrente ano uma verba de 40 mil euros, para distribuir após a recepção das candidaturas. Foram seleccionados, das quase quatro dezenas de atletas inseridos no regime, 14 atletas (11 masculinos e 3 femininos), através de critérios de selecção bem definidos. Estes valores distribuídos estão directamente relacionados com os critérios apresentados, com o montante disponibilizado, com a exigência do circuito e dos seus planeamentos anuais. A partir daqui, com os atletas escolhidos, e já conhecedores das verbas atribuídas, vão ser elaborados os Contratos-Programa, assinados pelas duas partes envolvidas. Contudo, temos a esperança de que esta seja uma medida pluri-anual e que o valor se vá tornando, de ano para ano, mais significativo.

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Artigo de Opinião Fazendo jus ao título em epígrafe, será com este tipo de medidas que podemos contribuir para os bons resultados desportivos dos nossos atletas, não só em termos individuais, como também por equipas. Individualmente, há muito que não tínhamos atletas entre os melhores do mundo, como Gastão Elias, João Sousa e o ainda infantil Martim Trueva. Em Juniores masculinos, Gonçalo Falcão e Pedro Sousa têm tido resultados de realce, tal como Maria Guerreiro em femininos. Não se pode esquecer também os mais novos, como Patrícia Martins e Miguel Almeida, e tantos outros que merecem também este realce. Em equipas destaca-se também as prestações da Selecção Nacional de Infantis Masculinos que participaram pela primeira vez na fase final da Winter Cup, e o regresso da Selecção Sénior Feminina ao grupo II da zona euro-africana da Fed Cup. Saliento também as excelentes prestações dos atletas da Taça Davis, na recente vitória sobre a Estónia. Iremos todos “torcer” para que também sejam vitoriosos contra a Argélia, eliminatória a ser disputada no Jamor em Julho próximo. Estamos todos de Parabéns!

Mário Figueiredo Director Técnico Nacional

Estágios Durante o Estoril Open, jovens jogadores dos grupos nacionais tiveram a oportunidade de estagiar e, como tal, estar perto de alguns dos seus jogadores preferidos. Os estágios tiveram lugar no Estádio Nacional, o de Iniciados no dia 30 de Abril e o de Infantis no dia 1 de Maio. Ambos foram coordenados pelo seleccionador nacional do escalão Pedro Felner.

Nome – Iniciados Artur Completo Bernardo Bastos Gonçalo Franco Dias Gonçalo Loureiro Henrique Pereira José Tinoco Manuel Mont’Alverne Ricardo Jorge Rui Silva Tomás Napoleão Leal

Clube C.T. Hélder Isidro C.T. Porto C.T.Jamor C.I.F. C.T. Jamor S.C. Porto L.T. Clube A.T. Pedro Pereira E.T. Maia C.T. Setúbal

Nome – Infantis André Coelho Diogo Dias Francisco F. Dias Frederico Páscoa Hugo Azevedo João Nascimento Luís Alexandre Silva Miguel Cortez Roque Rocha Rui Silva

Clube C.T. Portimão e Rocha Colégio do Vale C.T.Jamor C.T. São Miguel C.T. São Miguel C.I.F C. E. T. Oeiras S.C. Porto C.T. Portimão e Rocha A.T. Ricardo Cayolla

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Marketing Inimigo Público nº1 O marketing não deve ser considerado como simples ferramenta de venda, mas um instrumento muito mais complexo que abrange diferentes áreas, sendo essencial no combate ao chamado “inimigo público nº1”. Não me refiro de forma alguma aos concorrentes que os clubes têm, refiro-me sim à inactividade física, o pesadelo que preocupa as organizações desportivas. Estas não fecham pela existência de concorrência, mas pela falta de um número razoável de utentes que sustente a actividade. A concorrência, por outro lado, não é um inimigo, mas sim uma oportunidade de melhorar os recursos físicos e humanos. Os recursos físicos são os campos, o material do bar, da secretaria, toda a componente física do clube. Os recursos humanos (clientes internos) podem ser melhorados se existirem acções de formação que lhes permitam envolver-se nos valores e na missão do clube e, como tal, possam transmiti-los aos seus utentes. Só com uma boa política de comunicação se pode aprender com a concorrência de forma a não cometer os mesmos erros e, melhor ainda, conseguir a diferenciação, que é a melhor forma de cativar os possíveis interessados no clube. Com estes pequenos passos pode-se caminhar para combater a inactividade física e tentar demonstrar às pessoas que o exercício físico em geral é uma mais-valia na vida de qualquer pessoa, como forma de promoção da saúde e do bem-estar. Dentro do mercado da inactividade física existem sempre aqueles a quem será extremamente difícil convencer, mas também existem aqueles que apenas precisam de um “empurrãozinho” para ingressarem no mundo da prática desportiva de uma forma geral e de um esforço mais direccionado para aderirem ao ténis. A prova da necessidade de promover o desporto reside na definição aprovada na Carta Europeia do Desporto, assinada em 1992. Entende-se por Desporto “todas as formas de actividade física que, através de uma participação organizada ou não, têm por objectivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis.” Esta definição está bem estruturada, é coerente e demonstra que só não vale ficar parado, logo, é urgente agir pelo bem do desporto em Portugal. Como tal, todo o esforço e empenho são bem-vindos, porque só assim se pode cada vez mais reduzir a diferença entre o número de praticantes e o número de filiados.

Maria Lanita – Estagiária em Marketing e Comunicação marialanita@fptenis.pt

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Artigo de Opinião Saber suportar a transição Todas as transições são difíceis de suportar porque, na maioria dos casos, arrastam consigo uma sensação de desconforto que se bem que passageira não deixa de incomodar principalmente os acomodados e os radicais. Uns porque sabem que vão ter que alterar procedimentos e vão ter que viver momentos menos confortáveis, outros porque acham sempre que a transição deveria ser mais rápida e uma vez acabada deveria trazer frutos imediatos. Só quem está bem por dentro da transição consegue suportá-la. Porque se inteirou dos inconvenientes, discutindo o passado e está convencido de que o futuro será melhor. Tem portanto ao seu dispor todos os dados sobre os quais ponderou, e tenta desesperadamente que a transição não afecte, ou afecte o menos possível, durante o seu percurso, todos os inevitavelmente envolvidos. Este momento abstracto que são os parágrafos anteriores, é justificado pelo facto de eu estar convencido de que todas as transições são assim. Todas mesmo. A politica, a económica, a de estudante para profissional, a de solteiro para casado, e as outras. Neste contexto a transição para o novo modelo dos Campeonatos Nacionais não foge à regra. Isto é, do ponto de vista técnico, há acertos a fazer que dependem de decisões de fundo tomadas em Assembleia-Geral. Neste momento está em estudo, e em fase final, a reformulação do “Quadro Competitivo Nacional” que vai ditar novas regras mais consentâneas com as exigências competitivas actuais. Existem de facto algumas incompatibilidades organizacionais nomeadamente no que se refere a datas. Ou seja e por exemplo, as candidaturas à organização dos Nacionais de equipas só aparecem depois dos Clubes saberem se as suas equipas estão apuradas para a Fase Nacional o que é motivador da candidatura. Só que as fases regionais acabam tarde demais para que haja tempo suficiente para a organização da candidatura em função de potenciais patrocinadores. Para cúmulo, este ano, houve que resolver um problema de datas para que os Cadetes e os Juniores, envolvidos nas “Provas Globais” e “Exames Nacionais”, pudessem integrar as respectivas equipas sem prejuízo escolar, o que fez com que, depois de um estudo profundo de disponibilidade, os Infantis, os Cadetes e os Juniores jogassem todos nas mesmas datas prejudicando os Clubes com várias equipas envolvidas. Acrescenta ainda o facto de, a equipa feminina e masculina do mesmo Clube, poderem ter que jogar em locais diferentes. Por outro lado as candidaturas aos Individuais tem outras motivações como por exemplo o prestígio da organização de um Campeonato Nacional, o que faz com que a data limite de recepção na Federação tenha que ser o mais cedo possível com o intuito de poder haver um maior lapso de tempo para negociar com patrocinadores. Para obviar este factor, será já no fim deste mês que a Federação publicará o “Documento de Concessão do Direito de Organização dos Campeonatos Nacionais de 2006”. Resumindo, diria que o êxito de que se tem revestido a descentralização da organização dos Nacionais, tendo como factor principal a propaganda que se tem feito ao Ténis no País inteiro, vale o esforço que todos temos obrigação de fazer suportando os efeitos desta transição que a breve trecho dará lugar a uma nova fase do Ténis português. Alfredo Laranjinha laranjinha@fptenis.pt

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Em Maio

Galeria de Fotos: 1925-2005 ¾ EVENTOS

Semana do Ténis entre os dias 17 e 22 de Maio no Pavilhão do Conhecimento, no âmbito da exposição “Ciência e Desporto”.

¾ TORNEIOS

Nazaré Open entre os dias 31 de Maio e 5 de Junho (qualifying entre 28 e 30 de Maio) na Nazaré (seniores femininos).

Vale do Lobo International Tennis Open entre os dias 26 e 29 de Maio em Vale de Lobo.

2º Torneio Ténis Cadeira Rodas entre os dias 13 e 15 de Maio em Ponta Delgada (masculinos e femininos).

nsbsh Frederica

Piedade em Roland Garros

Frederica Piedade garantiu uma vaga directa para o qualifying de Roland Garros, segundo "grand slam" do ano. Sofia Prazeres foi a primeira jogadora portuguesa a disputar o torneio de qualificação da prova francesa, em 1997.

Árbitros Internacionais Carlos Ramos - Semana 9 Maio: Juiz-Árbitro ITF WC St Gaudens – França - Semana 16 Maio: Roland Garros

Jorge Dias - Supervisor da ITF em Prostejov, Open da República Checa.

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