FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Notícias do Ténis Bimestral, N.º 8
Publicação Online
Abril 2009
Frederico Gil NESTA EDIÇÃO:
O melhor de sempre Gil - 70.º Mundial
Tomada de Posse do Presidente da FPT — José Maria Calheiros
Treino Mental no Ténis — Estratégias Práticas para o Sucesso
Estágios para o Mundial de Cadeiras de Rodas
Federação Portuguesa de Ténis — Rua Actor Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 e-mail: fptenis@mail.telepac.pt http://www.tenis.pt
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EDITORIAL
Federação Portuguesa de Ténis
AGENDA
CONTAMOS COM TODOS! Os tempos de crise são também um tempo de oportunidades. E de desafios. Oportunidade de mudar, sem criar rupturas. Desafio de realizar mais e melhor. Temos que saber aproveitar. Todos juntos. Temos hoje mais praticantes e melhores jogadores. Alargámos a base. Importa prosseguir esse caminho. São vários os desafios que se aproximam. Pôr o Centro de Alto Rendimento a funcionar bem. Continuar e engrandecer o excelente trabalho feito ao nível da detecção de talentos. Apoiar e acompanhar os nossos melhores atletas. Estar mais perto deles. Reformular e apostar na formação dos treinadores e dos árbitros. Melhorar a comunicação interna e externa da Federação. Dar mais visibilidade ao ténis. Colocálo na primeira linha do desporto nacional. Sei que a tarefa é difícil, mas acredito que é possível. Com trabalho e muita dedicação, vamos conseguir. Temos também pela frente o importante desafio de aprovação dos novos Estatutos da Federação. É uma mudança de paradigma. E as mudanças geram resistências. Temos, todos juntos, de transformar essas resistências em forças. Aproveitá-las para bem do ténis. Procurando consensos, já se vê. Sugerindo os melhores caminhos. Também aqui, estou convicto que o ténis vai dar um bom exemplo. De união, de vitalidade e de força. Temos que nos unir. Só assim desenvolveremos o ténis em Portugal. A nossa imagem será também a nossa força. Não desconheço que o ténis é um desporto individual. No bom sentido. Mas a organização do ténis tem de ser colectiva. Ou seja, de todos. Mas, mais funcional. Sou daqueles que acredito no futuro próximo do ténis nacional. Nos últimos meses percorri parte do país tenístico. Falei com muitos agentes do ténis. Aprendi mais nestes meses do que nos últimos anos. Acho que é um bom sinal.
PNDT Zona Norte - Treino Interregional - fim-de-semana de 18 de Abril PNDT Zona Norte - Circuito Nacional fins-de-semana de 18 de Abril; 25 e 26 de Abril; 2 e 3 de Maio; 9 de Maio; 16 e 17 de Maio; 30 e 31 de Maio PNDT Zona Centro - Treino Interregional - fim-de-semana de 19 de Abril PNDT Zona Centro - Circuito Nacional fins-de-semana de 25 e 26 de Abril; 2 e 3 de Maio; 9 e 10 de Maio; 16 e 17 de Maio; 23 e 24 de Maio; 30 e 31 de Maio PNDT Zona Sul - Jornada de Detecção de Talentos - fim-de-semana de 26 de Abril PNDT Zona Sul - Circuito Nacional - fins -de-semana de 25 e 26 de Abril; 16 e 17 de Maio; 23 e 24 de Maio; PNDT Zona Sul - Jornada Controlo - fim -de-semana de 30 e 31 de Maio PNDT Zona Açores - Treino Interregional - fim-de-semana de 30 de Abril a 3 de Maio Projecto “Jogar Sentado” 2009 - Circuito Fundação EDP, Jamor - fim-desemana de 18 e 19 de Abril Projecto “Jogar Sentado” 2009 - Circuito Fundação EDP, Setúbal - fim-desemana de 9 e 10 de Maio Fed Cup 2009 - de 22 a 25 de Abril Estoril Open 2009 - ATP 250 - de 2 a 10 de Maio Barcelona Open Banco Sabadell - ATP 500 - 20 a 26 de Abril
Contem connosco. CONTAMOS COM TODOS!
Ficha Técnica José Maria Calheiros Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
Direcção: José Maria Calheiros Coordenação e Revisão: José Santos Costa Redacção, Paginação e Grafismo: AnaLima Comunicação e Marketing
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Federação Portuguesa de Ténis
Direcção da FPT
Entrevista ao Presidente FPT — José Maria Calheiros muito difícil suceder-lhe. É uma grande responsabilidade. NT - Alguma vez discordou de uma determinada decisão? JMC – Não, no essencial. Pode haver formas de funcionamento que é preciso melhorar. E é com a experiência no terreno que se compreende que há coisas que podem ser melhoradas, sobretudo ao nível do funcionamento, do planeamento e da comunicação. Diria que essas são as três vertentes principais. Eu tinha o pelouro jurídico e essa era a minha principal responsabilidade. Agora, tendo sido eleito presidente da Federação Portuguesa de Ténis, o meu papel é muito mais de coordenação e de planeamento. Mas vou estar no terreno. Temos que estar mais próximos do court…
José Maria Calheiros, advogado de 43 anos, é o novo presidente da Federação Portuguesa de Ténis. Membro da anterior direcção, garante que não pretende fazer rupturas ou revoluções – mas sim melhorar métodos e procedimentos. Na mira deste praticante da modalidade, está a criação das melhores condições para que Portugal produza jogadores de topo. O Centro de Alto Rendimento, o programa de detecção de talentos e o desporto escolar são alguns dos meios que o novo presidente pretende desenvolver para elevar o ténis português.
NT -Em que ponto estão as finanças da Federação e a que se refere quando diz, no programa, que é um período de crise? JMC - Refiro-me, claro, ao clima de crise generalizada. O desporto, em geral, está com dificuldades. A situação financeira da Federação é difícil, porque os recursos são escassos. Vamos tentar fazer o que é preciso com os recursos que temos.
preciso mudar pessoas; é necessário é alterar alguns métodos. As pessoas que nós temos são muito boas. NT - No seu programa diz também que pretende criar condições para o desenvolvimento do ténis em Portugal. Considera que a modalidade não está desenvolvida? O que tenciona fazer? JMC – Quero ajudar a criar ainda mais condições. Apostar e desenvolver o programa de detecção de talentos, o actual PNDT. Funciona bem, tem de ser alargado e continuado. Por outro lado, é fundamental avançar com o CAR – Centro de Alto Rendimento – de forma a criar uma união de esforços em torno do desenvolvimento do ténis de alta competição. NT - A propósito do CAR, qual é, na realidade, o papel da Federação? JMC –As instalações do CAR são do IDP. Mas é a Federação que vai fazer a escolha dos técnicos que vão estar no CAR. Estamos totalmente empenhados em escolher uma boa equipa com três vertentes essenciais: será uma equipa de excelência na competência, na qualidade das pessoas e na capacidade de relacionamento.
NT -E a sponsorização… JMC – Se conseguirmos a sponsorização, ficaremos numa situação mais confortável.
O CAR não é uma batata quente, é uma prioridade. Se nós temos medo de o gerir, então não fazemos nada. NT - Que resultados quer obter?
NT - Já tem algum acordo? Notícias do Ténis - No seu programa fala de uma candidatura que não é de ruptura, mas também não é de mera continuidade. O que quer dizer com isto? JMC – Não é de ruptura, mas também não deve ser vista como de mera continuidade. Não é de ruptura, porque também estive na Federação nos últimos anos, partilho das coisas que foram feitas, boas e más, pela direcção anterior. Não é de mera continuidade, porque a equipa foi alterada e as pessoas têm formas e estilos diferentes de pensar e agir. Por isso, haverá coisas que, naturalmente, vão mudar. A prestação do Eng. Corrêa Sampaio foi muitíssimo boa nestes quatro anos. É
JMC - Temos contactos e temos ideias sobre a forma como abordar os possíveis sponsors. Para as empresas a aposta no ténis pode ser uma aposta de futuro. As empresas que apostem no ténis vão ter retorno efectivo. NT - E em relação à estrutura organizativa e forma de gerir a Federação, pretende introduzir mudanças? JMC – Sim, mudanças, não rupturas! É preciso gerir bem o tempo - não haverá tempo para grandes revoluções. Por isso, é preciso motivar as pessoas que existem e aproveitá-las bem. Pessoas mais motivadas e com melhor organização serão também mais produtivas. Um dos pontos fundamentais é este. Não é
JMC – Não pretendo só resultados. Pretendo é empenho e dedicação ao mais alto nível - tanto nas selecções nacionais, como fora delas. Não se trata de exigir determinados resultados. O que exigimos é dedicação. Compete à Federação apoiar e criar condições para obter os resultados. Estou convencido que, nos próximos quatro anos, vamos ter vários jogadores a entrar no ténis mundial ao mais alto nível. Sendo que já começamos a ter bons resultados. A prestação do Gil e de outros dão sinais que é possível chegar lá. E, por isso, precisamos de um PNDT e de um CAR a cem por cento.
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Direcção da FPT
“Pretendo Empenho e Dedicação ao mais alto nível” NT - E em relação a apoios financeiros aos atletas que já andam a jogar lá fora? JMC – O apoio financeiro para participações internacionais será outra dimensão do CAR. O CAR terá financiamento do IDP para, via Federação, permitir que os nossos atletas possam ter uma participação internacional. NT - Acha possível o CAR ser utilizado para intercâmbios internacionais?
pessoas apetrechadas para desenvolver este projecto. Mas é uma aposta fundamental da Federação conseguir mais praticantes, integrar o ténis nos curricula. NT - Mas que acções concretas?
passar na AG? JMC – Não necessariamente a nossa proposta. O que espero é que se consiga alcançar rapidamente um consenso, porque é legalmente obrigatório alterar os estatutos. E isto acontece com todas as Federações.
JMC - Temos previsto falar com as pessoas do Ministério da Educação responsáveis por esta matéria. Por outro lado,
JMC – Uma das utilizações que o CAR pode ter é no âmbito da execução de protocolos com outros países que permitam intercâmbio entre os nossos melhores jogadores e os desses países. Há uma vontade de todos para desen-
NT -E se não passar? Podemos dizer que a continuidade da Federação está em risco? pretendemos conseguir que a Federação possa ajudar no planeamento de construção do parque escolar. É possível fazer chegar o ténis às escolas. NT - E formar professores? volver e pôr a funcionar o CAR. Aliás, já lá temos muitos dos melhores treinadores e dos melhores jogadores; por isso, é preciso é organizar, de forma sistemática, o funcionamento do CAR. NT - E quanto ao desporto escolar? O que é que pretende fazer nesta área? JMC – A Federação conseguiu entrar no desporto escolar, onde nunca se tinha entrado. Assinou-se um protocolo com a Direcção-Geral competente, fez-se o primeiro campeonato nacional de ténis escolar. Não escondo que o ténis escolar é uma área muito importante, mas é também uma área difícil. Levar o ténis para as escolas não é fácil, porque tecnicamente não há o número suficiente de
JMC – Não se chegará a esse ponto. Temos de nos unir. Temos de ser capazes de gerar consensos.
JMC – Sim, claro. É esse o caminho. Porque o ténis escolar é uma fonte de potenciais atletas e é um instrumento fundamental para o alargamento da base. NT - A Federação deve dinheiro às associações regionais. Como pensa saldar esta dívida? JMC - Há dívidas dos dois lados. Vamos tentar encontrar uma solução para, por um lado, ir pagando a dívida, que é muito antiga e, por outro, chegar a acordo sobre as dívidas para com a Federação. NT - De acordo com a nova lei sobre as federações, a Assembleia-Geral terá de aprovar a alteração dos estatutos. Acha que a vossa proposta de alteração vai
NT - Quanto ao número de federados. Estabeleceu alguma meta? JMC – 150 mil! O número de praticantes de ténis em Portugal… (risos)
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Taça Davis 2009 — Grupo II Zona Europa/África
Portugal defende permanência no Grupo II começo com uma vitória sobre o Chipre, em Nicósia, em Março passado, não se confirmou. Portugal, o favorito do grupo II da Zona Europa-África, tem agora que disputar um play off de manutenção com a congénere da Argélia, em Julho próximo.
Apesar desta derrota, Portugal manteve-se em cena com esperança na capitalização de pontos no encontro entre Frederico Gil e Marcos Baghdatis. Mas o confronto saldou-se na derrota de Gil pelos parciais de 2/6, 5/7 e 2/6.
Portugal aguarda agora o play off com a Argélia, que perdeu frente à O embate Portugal/Chipre repete-se Itália, tendo a selecção nacional de curiosamente um ano depois de o se bater pela manutenção no Grupo sorteio da edição de 2008 ter tam- II. bém colocado os dois países frente-a -frente. Em Nicósia, Frederico Gil começou por justificar o estatuto de jogador mais bem classificado no ranking ATP entre todos os presentes na eliminatória (81º ATP) com um triunfo fácil sobre Photos Kallias (546º) por 6-0, 6-2 e 6-1. Porém, logo a seguir, Rui Machado não aguentou a presSelecção Nacional Frederico Gil são da estrela cipriota Marcos BaghA Taça Davis é um dos torneios mais Portugal bateu-se mas não con- datis, cedendo por 3/6; 5/7 e 4/6. importantes do calendário, o mais seguiu passar da primeira eliNo dia seguinte, Baghdatis e Photos prestigiado evento internacional que minatória da Taça Davis. Com Kalias defrontaram Frederico Gil e envolve equipas de todo o mundo e as sete quinas representadas Leonardo Tavares e deram a volta ao dá aos jogadores a oportunidade de pelos jogadores escolhidos pelo marcador com o triunfo na variante se unirem e representarem o seu seleccionador nacional Pedro de pares, numa maratona de cinco país num desporto que, por regra, é Cordeiro – Frederico Gil, Rui sets com os parciais de 4/6; 6/3; extremamente individualista. Machado, Leonardo Tavares e 6/4; 3/6 e 1/6. João Sousa – o auspicioso
Em 2008 esteve quase, quase... Em 2008, Portugal e Chipre cruzaram-se logo na primeira eliminatória, na Foz do Douro. Dessa vez Portugal saiu a ganhar por 5-0, vitória que deu o direito à selecção nacional disputar o playoff de acesso ao grupo I frente à Ucrânia. Porém, os ucranianos estavam inspirados e bateram os portugueses mantendo-os no grupo II para a edição deste ano.
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Início de Época Fantástico de Frederico Gil
O melhor tenista português de sempre!
Frederico Gil é o actual número 70 do ranking ATP. Nas duas últimas semanas participou no Masters 1000 Open de Miami onde, depois de uma brilhante fase de qualificação, foi apenas travado pelo número um do mundo, o espanhol Rafael Nadal, em dois sets com os parciais de 6/7 e 3/6. Pelo caminho, o tenista luso, afastou o ‘gigante’ croata Ivo Karlovic (26.º ATP), na segunda ronda da prova. Naquela que está a ser a melhor época da carreira do ‘pupilo’ de João Cunha e Silva, a brilhante campanha que realizou em Miami e os ecos que se ouviram por todos os meios de comunicação não é um acaso. No Verão passado, Frederico Gil, a par de Nuno Marques, chegou à melhor posição de um tenista português no ranking ATP, a 86.ª. No passado mês de Fevereiro, dia 16, Frederico conseguiu elevar essa marca até ao 83.º posto ATP e tornou-se então no melhor jogador de sempre. Este feito surgiu no seguimento da presença de Gil em duas meias-finais de provas ATP 250: Open de Joanesburgo e Costa do Sauípe.
“Open de Joanesburgo” O “Open de Joanesburgo” disputou-se na semana de 2 a 8 de Fevereiro e contou com um prémio monetário no valor de 500 mil dólares. Frederico entrou no quadro principal, ocupando a 99.ª posição ATP e foi apenas travado na meiafinal frente ao francês Jo Wilfried Tsonga (11.º ATP). Pelo caminho, o tenista do CETO deixou para trás o austríaco Daniel Koellerer (103.º ATP), o sul africano Rik de Voest (178.º ATP) e o espanhol Guillermo Garcia Lopez (73.º ATP).
Marcel Granollers (54.º ATP). Chegado aos quartos-de-final, Frederico Gil encontrou Nicolas Almagro (20.º ATP), detentor do título, tendo saído vencedor de um jogo duríssimo tanto física como psicologicamente. Segunda vez com o número 1 mundial
Frederico Gil enfrentou Rafael Nadal, actual número um mundial, no Open de Miami, no entanto, esta não foi a primeira vez que tal aconteceu. Na edição de 2008 do Estoril Open, Gil defrontou Roger Federer, na altura o número um “Open Costa do Sauípe” mundial, nos quartos de final, tendo cedido em dois sets com os parciais de O “Open Costa do Sauípe” realizou-se na 4/6 e 1/6. semana de 9 a 15 de Fevereiro tendo 562.500 mil dólares como prémio Estoril Open 2009 monetário. Frederico Gil tinha voltado ao 86.º posto ATP, melhor marca de um A edição de 2009 do Estoril Open, de 2 tenista português até então, e entrou a 10 de Maio no Estádio Nacional, directamente para o quadro principal da Jamor, com um prémio monetário no prova. Moralizado pela semana anterior, valor de 450 mil euros, significa para já esperava-se uma boa campanha, e não um motivo de alegria e orgulho para desapontou. Chegou às meias-finais da Frederico Gil, uma vez que pela primeiprova, onde foi travado pelo anfitrião ra vez um português entra directamente Thomaz Bellucci (63.º ATP). Na primei- no quadro principal da prova por mérito ra ronda Gil eliminou Pablo Andujar próprio. (89.º ATP) e na segunda o espanhol
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Assembleia Geral de 28 de Março de 2009
Eleições para os Órgãos Sociais da Federação Portuguesa de Ténis Aprovação do Relatório e Contas de 2008 cinas do Nacional.
As Eleições para os Órgãos Sociais da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) e a aprovação do Relatório e Contas de 2008 tiveram lugar no passado dia 28 de Março, no Complexo de Pis-
Jamor,
Estádio dades da Federação nos seus quatro anos de mandato. Um relatório que não mereceu crítiA Assembleia-Geral, constituída cas por parte da AG. pelas associações regionais de ténis e as entidades representati- À eleição para os órgãos sociais vas dos jogadores, treinadores e da Federação Portuguesa de árbitros começou por aprovar Ténis concorreram duas Listas: a por unanimidade o Relatório e de Adolfo Oliveira e a de José Contas apresentado pela direc- Maria Calheiros. ção cessante, apesar deste demonstrar um resultado negati- A lista encabeçada por este último obteve 266 votos a favor, 29 vo de 18 mil euros. contra e 27 abstenções. A explicação dada à AssembleiaGeral sobre as razões deste pas- Nesta AG foi ainda votada a sivo foram o suficiente para pôr composição do Conselho de todos os presentes de acordo Arbitragem tendo a lista de Luís Flores Marques colhido 183 com o documento. votos a favor e a de Marco O presidente cessante da FPT, Romão 139. Corrêa Sampaio, expôs as activi-
Campeonatos Nacionais 2009 Equipas — Individuais Escalões
Datas
Candidatos
Sub 12 M e F
28 a 3 Jul
Montechoro
Sub 12
4 a 11 Jul
Vilamoura
Sub 14 M e F
7 a 12 Jul
AT Porto - Lousada
Sub 14
13 a 19 Jul
Smashevents CTP
Sub 16 M e F
22 a 29 Ago
Carcavelos
Sub 18 M e F
30 a 5 Set
Portimão
Sub 16 M e F
15 a 20 Set
Carcavelos
Sub 18 M e F
15 a 20 Set
Portimão
Veteranos
14 a 20 Set
Vale do Lobo
Seniores 3ª Div M
1 a 5 Out
AT Porto - Lousada
Seniores 2ª Div F
1 a 5 Out
AT Porto - Lousada
Vet +55 M
1 a 5 Out
Faro
Seniores 1ª Div M
28 a 1 Dez
Carcavelos
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Ranking ATP
Pódio Masculino Frederico Gil
cerca de dois meses, o ‘pupilo’ de João Cunha e Silva situa-se no 70.º posto, conta duas meias-finais, uma no Open de Joanesburgo 250 e outra no Open Costa do Sauípe 250, chegou à terceira ronda do Masters 1000 Open de Miami, e promete não ficar por aqui. Rui Machado
Frederico Gil está a fazer a melhor época de sempre da sua carreira. Entrou em 2009 na 105.ª posição e em apenas três meses de nova época, Gil bateu recordes e atingiu feitos nunca antes conseguidos por outro português. A 9 de Fevereiro, Frederico Gil conseguiu igualar a sua melhor marca e a de Nuno Marques, a 86.º posição ATP. Passados
O outro ‘pupilo’ de João Cunha e Silva está a fazer um início de época muito promissora e constante. Iniciou a época na 153.ª posição, foi vencedor do Circuito FPT/CIMA e do Campeonato Nacional Absoluto de 2008, atingiu já um feito até agora inédito para o atleta: conquistou uma prova Challenger em Marrocos, na cidade de Meknes, com um prémio monetário de 30
mil euros. Rui Machado ocupa agora a 136.ª posição. Leonardo Tavares O vencedor do Masters FPT/CIMA 2008 parece ter finalmente arrancado para uma época à margem de lesões. Depois de no final do ano passado ter atingido o 3º lugar no pódio de tenistas lusos a nível internacional, Leonardo entrou no novo ano situado na 563.ª posição. O ‘pupilo’ de Nuno Marques tem vindo a fazer uma época estável e de sucesso, o que o levou à conquista do Futures de Albufeira. Neste momento, Leonardo acaba de entrar no top 500, encontrando-se no 494.º lugar.
Ranking WTA
Pódio Feminino Michelle Brito
tenista lusa disputou ainda a fase de qualificação do WTA Indian Wells, atingindo o quadro principal, mas sendo afastada na primeira ronda. O Open de Miami foi a última prova em que Michelle entrou, tendo sido arredada na primeira ronda. Neste momento, Michelle situa-se na 132.ª posição. Neuza Silva
Michelle Brito começou o ano na 129.ª posição do ranking WTA. A sua primeira aparição no novo ano aconteceu em Hong Kong, no JB Group Classic, integrado no World Team Challenge, onde formou par com Ana Jankovic. Na semana seguinte disputou o qualifying do Gland Slam australiano, tendo sido afastada na 2ª ronda. No Regions Morgan Keegan Championships, Michelle teve entrada directa no quadro principal, sendo afastada na segunda ronda da prova. A jovem
A par de Michelle Brito, Neuza Silva iniciou a época no Grand Slam de Austrália, cotada na 163.ª posição. No Open australiano, Neuza Silva disputou o qualifying, sendo afastada na segunda ronda. De seguida, Neuza entrou directamente para o quadro principal do WTA PTT Pattaya Open, chegando à segunda ronda. Em curva ascendente e a subir no ranking, Neuza Silva disputou a fase de qualificação do WTA Dubai Tennis Championships, onde ficou pela primeira ronda. Também no Monterrey Open do México, Neuza não conseguiu ultrapassar a segunda
ronda do qualifying. Neuza Silva está agora o 150.º posto. Frederica Piedade A finalista da edição de 2008 do Masters FPT/CIMA entrou na nova época colocada na 208.ª posição WTA. Frederica Piedade disputou o quadro principal do ITF de Cali, na Colômbia, sendo afastada na primeira ronda de singulares. No entanto, viria a vencer a prova na vertente de pares. Na semana seguinte, Piedade disputou o quadro principal da Copa Colsanitas, em Bogotá, ainda na Colômbia, mas foi afastada na primeira ronda. Seguiu-se o Sony Ericsson de Acapulco, México, onde Piedade não foi além da segunda ronda da fase de qualificação. Na última semana, Frederica entrou no quadro principal da prova ITF de Pelham, nos EUA, onde chegou à segunda ronda de singulares e à final de pares. Frederica Piedade está situada à porta do top 200 mundial, na 201.ª posição.
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“Treino Mental no Ténis: Estratégias práticas para o sucesso”
O livro vai ser apresentado na 20ª edição do Estoril Open
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“Treino Mental no Ténis: Estratégias práticas para o sucesso”
O livro de Cristina Rolo e Dave Haan O Treino Mental é na actualidade uma área de reconhecida importância pela sua influência no rendimento dos tenistas, mas raramente implementado de um modo sistemático e integrado no processo global de treino. O livro de Cristina Rolo e Dave de Haan “Treino Mental no Ténis: Estratégias Práticas para o Sucesso”, pretende contrariar esta tendência, ao fornecer aos treinadores, pais e atletas informação clara e simples, exercícios e instrumentos diversos, que lhes permitam incluir o treino mental de forma sistemática e integrada (com as áreas técnica, táctica e física) no programa global de treino dos tenistas Portugueses.
Cristina Rolo
A ideia de conceber o presente livro surgiu na sequência das necessidades detectadas no terreno, já em 1997, enquanto treinadora mental do Centro Nacional de Treino da Federação Portuguesa de Ténis (FPT). A nossa participação como formadores na área do Treino Psicológico no Curso de Treinadores de Ténis nível III da FPT em 2007 serviu também de catalisador. Este curso contou com a presença de alguns dos melhores extenistas de Portugal, actualmente experientes e conceituados treinadores. Foi-nos possível constatar a grande importância reconhecida por todos presentes relativamente à influência do treino mental no sucesso dos tenistas. Estes treinadores revelaram falta de preparação, conhecimento e experiencia na área do treino mental, o que na sua opinião, os impede de integrar esta componente de forma regular e eficaz no processo de treino. Termos assistido no Estoril Open à competição de diversos tenistas portugueses que foram eliminados da competição (em encon-
tros que estavam ao seu alcance vencer), sobretudo devido à influência de factores de ordem psicológica, reforçou a necessidade de tornar este livro uma realidade. Cristina Rolo e Dave de Haan (RoLo Mental Coaching) escreveram o presente livro, com objectivo de partilhar o conhecimento, estratégias e instrumentos de treino mental com os treinadores, tenistas (iniciados, de elite, em cadeira de rodas), pais, especialistas em Psicologia do Desporto e outros agentes ligados ao ténis. Os exercícios incluídos no presente livro foram implementados e testados nos Estados Unidos da América, Holanda e em Portugal, com impacto positivo no rendimento e qualidade de vida de tenistas de diferentes escalões etários e níveis de desempenho. Este livro, com base científica, mas essencialmente prático é de fácil consulta e utilização, e visa ajudar a ultrapassar obstáculos frequentemente sentidos pelos tenistas (ausência de motivação para treinar, falta de determinação e persistência, baixa autoconfiança, dificuldades de concentração, bloquear em momentos cruciais da competição, ou frustração por perder encontros que o tenista tem competência para vencer). O conteúdo do livro está organizado nos seguintes capítulos: Treino Psicológico, Motivação, Estabelecimento de Objectivos, AutoDiálogo Positivo, Concentração e Autoconfiança. A informação, exercícios e instrumentos nele contidos visam o autoconhecimento e desenvolvimento das capacidades mentais, de modo a promover a autonomia dos tenistas, e contribuir para a melhoria do seu rendimento e qualidade de vida. Este livro tem por objectivo facilitar e acelerar o processo de concretização dos objectivos do tenista, aumentando a probabilidade de obtenção de sucesso no ténis e com transfer para a vida em geral (escola, família, trabalho). Embora o objectivo seja tornar os treinadores e atletas autónomos na área do treino mental, numa fase inicial, é benéfico ter a assistência de um especialista em Psicologia do Desporto aplicada ao Ténis, para esclarecer dúvidas relativas às diversas áreas do treino mental, ter assistência na implementação eficaz dos exercícios e obter feedback. Este livro visa assistir os treinadores, pais e tenistas portugueses a desenvolver competências e experiências práticas na área do treino mental, de modo a desenvolver a confiança destes, para que incluam o treino mental de um modo planeado, sistemático e integrado no programa global de treino.
Futuros projectos de Cristina Rolo e Dave de Haan (RoLo Mental Coaching) incluem, a publicação de outros livros de Treino Mental para o Ténis, abrangendo temas tais como: controlo emocional, gestão do stress e ansiedade, como manter elevada intensidade no treino e competição, preparação para a competição, lidar positivamente com os erros, relações públicas e como lidar com os media, jogo de pares, como adaptar e criar exercícios de treino mental, e o papel dos pais para o sucesso no ténis. A médio ou longo prazo, é também nossa intenção desenvolver um trabalho de cooperação com diversos especialistas nas áreas técnica, táctica e física, de modo a elaborar um manual que contenha um programa global de treino para o ténis, com estratégias e instrumentos práticos que integrem todas as áreas anteriormente referidas.
Dave de Haan
Para além dos livros, RoLo Mental Coaching pretende continuar a dar formação inicial na área de treino mental a treinadores, pais, atletas, especialistas em Psicologia do Desporto, e outros agentes ligados ao Ténis, através da realização de workshops, de Norte a Sul e do Litoral ao Interior de Portugal. Disponibilizamo-nos ainda a colaborar com a FPT no desenvolvimento de instrumentos, e dar formação na área do Treino Psicológico para os cursos de Treinadores níveis I, II e III da FPT. Por último, pretendemos dar continuidade às actividades de consultadoria que temos vindo a desenvolver com treinadores, tenistas e pais de jogadores que treinam regularmente no Centro de Alto Rendimento de Ténis no Jamor.
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“Treino Mental no Ténis: Estratégias práticas para o sucesso”
Acerca dos Autores Cristina Rolo Cristina Rolo nasceu em Lourenço Marques, Moçambique há 36 anos atrás. É desde 1995, Licenciada em Ciências do Desporto, com especialização em Ténis, pela Faculdade de Motricidade Humana. Nesta mesma universidade adquiriu em 1999 o grau de Mestre em Psicologia do Desporto, com a tese de Mestrado: “Treino Psicológico: a influência do treino mental no rendimento competitivo de tenistas portugueses de alta competição”. Em 1997/1998, trabalhou como treinadora mental com os atletas do Centro Nacional de Treino da Federação Portuguesa de Ténis (FPT). Cristina Rolo, foi nesse período prelectora na área do treino Psicológico em cursos de treinadores de Ténis nível I, tendo em 2007 leccionado também no curso de nível III da FPT. Cristina Rolo residiu 4 anos nos Estados Unidos da América (EUA), obtendo em 2004 o grau de Doutoramento em Psicologia do Desporto na University of North Carolina at Greensboro (UNCG). A sua dissertação: “Intervention for fostering hope, athletic and academic performance in university student -athletes”, consistiu num projecto aplicado no terreno, com o objectivo de melhoria do rendimento desportivo, académico e qualidade de vida dos estudantes-atletas universitários. Durante esse período nos EUA, teve a oportunidade de fazer consultadoria com treinadores e atletas de diversas modalidades desportivas (Ténis, Golf, Voleibol, Futebol, Basquetebol, Luta Livre, Softball, Baseball, Dança), visando a melhoria do seu rendimento Durante o seu programa de doutoramento, integrada na equipa de trabalho do Professor Doutor Daniel Gould (especialista mundial em Psicologia do Desporto aplicada), Cristina Rolo teve a oportunidade de colaborar e liderar iniciativas e projectos conjuntos com diversas instituições desportivas Americanas e Mexicanas, tais como: Associação de Ténis dos Estados Unidos (USTA), Comité Olímpico dos Estados Unidos da América (USOC), Comité Olímpico do México (COM), Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) e a Associação Americana de Pólo Aquático, entre outros. Estes projectos incluíram trabalhos de investigação aplicada e disseminação dos resultados através de publicações e realização de workshops para formação e educação de treinadores, atletas e pais na área de treino mental e melhoria do rendimento. No âmbito de um destes projectos, Cristina Rolo escreveu dois capítulos “Doubles Chemistry” e “Give Back” no livro “Mental Toughness Skills and Drills” produzido em colaboração com a USTA, que será lançado nos EUA ainda em 2009. Cristina Rolo tem ainda publicado em Portugal e no estrangeiro, diversos artigos em revistas e livros (Medicine & Science in Tennis, Journal of High Ability Studies, International Coaching Psychology Review, British Journal of Sports Medicine, Encyclopedia of Applied Psychology). Cristina Rolo tem apresentado comunicações, realizado workshops e consultadoria na área do
treino mental, para treinadores, jogadores e pais em diversos países: Austrália, Grécia, Espanha, Estados Unidos da América, Países Baixos, Dinamarca e México. Entre 2001 e 2006 colaborou com o Comité de Melhoria do Rendimento/Intervenção da Association for Applied Sport Psychology (AASP, USA), tendo coordenado entre 2003 e 2007 o Departamento de Psicologia Aplicada do European Network of Young Specialists in Sport Psychology. Nos 4 anos do seu programa de Doutoramento na UNCG, Cristina Rolo foi galardoada com 3 prémios, pela sua dedicação, profissionalismo e qualidades humanas. Em 2000, recebeu em Portugal o prémio de Jovem Investigadora, com um trabalho na área do Ténis “Psychological Training: study of the influence of mental training on the competitive performance of elite tennis players”. Em 2007 foi nomeada para o Prémio Nacional de Professores, atribuído pelo Ministério da Educação Português. Cristina Rolo tem leccionado a disciplina de Psicologia do Desporto em pós-graduações e mestrados (treino de alto rendimento, treino de jovens, gestão desportiva, actividade física para a terceira idade, actividade física para populações especiais), de diversas instituições do Ensino Superior Universitário (Universidade de Desporto do Porto, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Universidade Lusófona,). Na Faculdade de Motricidade Humana, Escola Superior de Hotelaria e Turismo e na University of North Carolina at Greensboro leccionou também a disciplina de Ténis. Desde 2007 que a Cristina não lecciona, para se dedicar a tempo inteiro à criação de livros de melhoria do rendimento (para professores, estudantes, treinadores e atletas), realizar workshops e consultadoria na área do treino mental, em Portugal e nos Países Baixos. Cristina é casada com Dave de Haan, o seu parceiro na vida e na RoLo Mental Coaching, e têm uma filha, Luna de Haan Rolo que em breve terá um irmão.
Dave de Haan Dave de Haan nasceu em Roterdão, Holanda, há 36 anos atrás. Recebeu em 1990 o prémio “Arrebel Award”, atribuído na Holanda aos jovens atletas mais promissores. Em 1991, com apenas 18 anos, devido ao seu talento enquanto jogador de Basquetebol, recebeu uma Bolsa para jogar Basquetebol e estudar nos Estados Unidos da América. Esta Bolsa permitiu-lhe conciliar o desporto com os estudos, algo que na Holanda era nessa altura impossível. Foi estudante-atleta durante os 6 anos que permaneceu nos EUA, concluindo em 1997 o seu grau de Licenciatura em Psicologia na University of North Carolina at Asheville. Dave de Haan jogou Basquetebol durante 21 anos, dos quais 10 como jogador profissional, nos EUA, Holanda e Portugal. As suas experiências enquanto atleta profissional contribuíram para a sua decisão de se especializar na área da Psicologia do Desporto. Entre 1990 e 1997 fez parte da Selecção Nacional de Basquetebol Holandesa. Quando em 1999 terminou a sua carreira como jogador profissional de Basquetebol, Dave de Haan dedicou-se durante um período de cinco anos à área de negócios. Em 2005 decidiu dedicar-se à Psicologia do Desporto, desem-
penhando funções de treinador mental, instrutor de Pilates e preparador físico com a Selecção Nacional de Patinagem Artística da Holanda. Desde 2005, Dave de Haan tem organizado e realizado em Portugal e na Holanda workshops e consultadoria para melhoria do rendimento em diversas áreas (Desporto, Educação, Negócios), para diferentes populações (treinadores, atletas, pais, estudantes, professores, gestores) e diversas instituições: Dutch Royal Figure Skating Federation, O. T. C. de Warande-Oosterhout, Competition Club Schenkeldijk-Dordrecht, Woonland Makkeladij, Federação Portuguesa de Ténis, Associação de Ténis do Algarve, AlbiSport Clube de Castelo Branco, Escola Secundaria de Amato Lusitano de Castelo Branco, Academia de Judo e Ginásio de Castelo Branco. Em 2007 Dave de Haan foi prelector da disciplina de treino mental no curso de treinadores de Ténis nível III da FPT. Actualmente desenvolve actividades de consultadoria com treinadores, tenistas e pais de jogadores que treinam regularmente no Centro de Alto Rendimento de Ténis no Jamor. O Dave fala fluentemente Holandês, Alemão e Inglês, estando presentemente a melhorar o seu Português. Para além do presente livro, Dave de Haan e Cristina Rolo são os fundadores e proprietários da RoLo Mental Coaching, empresa de consultadoria que se focaliza na melhoria do rendimento e qualidade de vida, intervindo em várias áreas: Desporto, Educação, Negócios, Saúde. RoLo Mental Coaching desenvolve e implementa workshops para diversas instituições em Portugal e no estrangeiro. Dave de Haan é coautor com Cristina Rolo de dois livros de sucesso escolar, dirigidos a estudantes e professores, que esperam publicar num futuro próximo. Futuros projectos incluem ainda, a publicação de outros livros de Treino Mental para o Ténis, abrangendo temas tais como: controlo emocional, gestão do stress e ansiedade, como manter elevada intensidade no treino e competição, preparação para a competição, lidar positivamente com os erros, relações públicas e como lidar com os média, jogo de pares, “teambuilding”, como adaptar e criar exercícios de treino mental, e o papel dos pais para o sucesso no ténis. A médio ou longo prazo, é também nossa intenção desenvolver um trabalho de cooperação com diversos especialistas nas áreas técnica, táctica e física, de modo a elaborar um manual que contenha um programa global de treino para o ténis, com estratégias e instrumentos práticos que integrem todas as áreas anteriormente referidas.
Para além dos livros, RoLo Mental Coaching pretende continuar a dar formação inicial na área de treino mental a treinadores, pais, atletas, especialistas em Psicologia do Desporto, e outros agentes ligados ao Ténis, através da realização de workshops, de Norte a Sul e do Litoral ao Interior de Portugal. Disponibilizamo-nos ainda a colaborar com a FPT no desenvolvimento de instrumentos e formação na área do Treino Psicológico para os cursos de Treinadores níveis I, II e III da FPT. Por último, pretendemos dar continuidade às actividades de consultadoria que temos vindo a desenvolver com treinadores, tenistas e pais de jogadores que treinam regularmente no Centro de Alto Rendimento de Ténis no Jamor.
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Unidade de Medicina Desportiva e Controlo de Treino A Federação Portuguesa de Ténis (FPT) e a Unidade de Medicina Desportiva e Controlo de Treino (UMDCT), do Centro Desportivo Nacional do Jamor, inaugurado há cerca de um ano, com instalações dotadas do equipamento mais sofisticado ao nível do controlo de treino, estão a estabelecer uma parceira no sentido de apurar os valores de referência do ténis em Portugal. O trabalho da UMDCT consiste em registar dados estatísticos
dos atletas das variadas modalidades com o intuito de adquirir valores de referência a nível nacional. O Ténis é uma das modalidades em análise. Para tal vão ser convocados atletas das Selecções Nacionais Sub 12; 14; 16 e 18, de 1º e 2º ano, masculinos e femininos com a finalidade de efectuarem os testes. Em 2009 será feita apenas uma recolha de dados e em 2010 passará a ser feita uma recolha semestral de modo a consolidar a bateria de testes.
A partir dos resultados, que se baseiam na avaliação da capacidade física, força, agilidade, velocidade e resistência, será possível a comparação com outros valores de referência a nível internacional. A comparação destes dados tem como finalidade perceber o que há a desenvolver e que aspectos melhorar no treino dos atletas. A coordenar este processo junto da UMDCT está o professor César Coutinho.
Torneio Feminino
ITF Vale de Lobo — 10 mil dólares A prova algarvia contou com uma forte presença de tenistas portuguesas com um total de 14 atletas. Ao quadro principal teve acesso directo Catarina Ferreira. Ana Claro e Joana Pangaio, contaram com um Wild Card enquanto que Maria João Koehler marcou presença no qualifying.
Bárbara Luz, Margarida Fernandes, Rita Vilaça, Margarida Moura, Diana Baptista, Inês Santos, Patrícia Martins, Caty Santos, Patrícia Guerreiro e Maria Palhoto foram as atletas presentes que não lograram passar da fase de qualificação.
Em termos de resultados Catarina Ferreira foi afastada pela italiana Júlia Mayr com um duplo 1/6; Joana Pangaio caiu frente à holandesa Nicolette Van Uitert cedeu com os parciais de 3/6 e 5/7; Maria João Koehler foi superada pela sétima cabeça de série, a eslovaca Petra Pajalic, pelos parciais de 6/3; 4/6 e 2/6 e Ana Claro não resistiu à britânica Danielle Brown com os parciais de 2/6 e 5/7. Já sem portuguesas em prova o torneio foi vencido pela germânica Nicola Geuer, que bateu na final a belga Apollonia Melzani com os parciais de 4/6; 6/2 e 6/3.
Maria João Koehler
Joana Pangaio
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Torneios Internacionais em Portugal
Maia, Funchal, Terceira e São Miguel XVI Taça Internacional Maia tória ao vencer as britânicas Alexandra Boom e Pippa Carr, (6/2, 6/2) Jovem mas cederam frente às romenas IlinNo Torneio Internacional Maia ca Bergaru e Ilka Csoregi pelos parJovem o grande destaque vai ciais de 3/6, 2/6. para Frederico Silva que atingiu as meias-finais da prova. Rita Correia, Ana Santos, Joana ValFrederico foi batido nessa ron- le Costa, Adriana Silva e Maria João da pelo sérvio (1º cabeça de Santos, outras representantes lusas série) Nicola Milojevic com os nesta vertente que cederam na primeira eliminatória. parciais de 2/6 e 4/6.
Carolina Lopes, Mariana Santos, Marta Oliveira, Maria Tavares, Beatriz Bento, Mafalda Parra, Sofia Morais, Cheila Cardoso e Joana Ferreira.
Tiveram também acesso ao quadro principal, Bernardo Lemos, Nuno Deus, Samuel Cabanas, Martim Sousa, Tiago Cunha, Gonçalo Loureiro, Nuno Borges, Francisco Ferreira, Fernando Sousa, Joaquim Ferreira, Rodolfo Pereira, Rodrigo Navarro e José Catela, distinguindo-se do lote Francisco Ferreira, ao atingir a segunda eliminatória.
Na prova Sub 14 da Ilha Terceira, disputada entre os dias 6 e 12 de Abril, Beatriz Santos, Daniela Silva, Ivone Álvaro, Rita Correia, Daniela Teles, Melissa Capitão, Matilde Fernandes, Ana Filipa Santos estão no quadro principal feminino.
O torneio masculino foi ganho por Nicola Milojevic. Entre as atletas femininas, as melhores prestações foram conseguidas por Rita Correia e Beatriz Santos, sendo as únicas, entre as portuguesas, a ultrapassar a ronda inaugural. Marina Santos, Joana Valle Costa, Ana Filipa Santos, Daniela Silva, Matilde Fernandes, Adriana Silva e Maria João Santos foram as restantes tenistas e entrar na fase principal da prova. O quadro feminino foi vencido pela búlgara (3ª cabeça de série) Victoiya Tomova. Frederico Silva esteve também em boa forma na vertente pares, formando dupla com Gonçalo Loureiro. O par atingiu as meias-finais da prova onde acabou por ceder frente à dupla britânica Luke Bambridge e Chris Pearce com os parciais de 1/6 e 2/6. Em pares femininos, a final foi ganha pela dupla Anett Kontavent (Estónia) e Camilla Rosatello (Itália) frente às britânicas Katy Dunne e Pippa Horn. A partida acabou com os parciais de 6/1, 3/6, e 10-7. A dupla Matilde Fernandes e Mariana Santos passaram a primeira elimina-
Funchal Jovem 2009
A francesa Victoria Muntean foi a vencedora do quadro singular feminino. XV Lawn Tennis Club
No Funchal, a dupla André Nunes/ Afonso Salgado logrou vencer o torneio da vertente batendo na final a dupla formada pelo também português Salvador Bandeira e pelo britânico James Shemilt com os parciais de 7/6(2) e 6/2. Luís Martins, Felipe Mendes, Sean Hadden, Fernando Sousa, Gonçalo Em singulares, mas no quadro femi- Loureiro (5º cabeça de série), Tiago nino, Beatriz Bento e Maria Tavares Cunha, Rodolfo Pereira, Tiago Euséconseguiram também atingir a final bio, Samuel Cabanas, Joaquim Feronde acabaram por ceder frente à reira, Manuel Almeida, Gonçalo Betfrancesa Victoria Muntean, e à espa- tencourt, David Nascimento, Mário nhola Delia Arranz, com os parciais Pinto e Frederico Silva (2º cabeça de série), são as presenças portuguesas de 0/6 e 2/6. no quadro masculino. Na vertente singulares, Salvador Almeida atingiu as meias-finais da Azores Open 12 & Under prova onde foi afastado pelo italiano Matteo Siccardi com os parciais de Quanto ao torneio que vai decorrer 0/6 e 3/6. na Ilha de S. Miguel de 13 a 19 de Abril estão inscritos os seguintes Entraram ainda no quadro principal, jogadores: Gonçalo Moreira, Bernardo Oliveira, Ari Pestana, Gonçalo Bettencourt, Femininas - Luisa Almeida, Matilde Ricardo Gomes, Salvador Bandeira, Fernandes, Sofia Mendes, Mafalda Renato Santos, Martin Café, Afonso Fernandes, Joana Brites, Inês MurSalgado, Duarte Vale, Nuno Gomes, ta, Daniela Batista, Marta Oliveira, Duarte Teixeira, Luís Simões, Tomas Carolina Lopes, Daniela Bettencourt, Silva, Daniel Rodrigues, André Marta Magalhães, Sofia Morais, Nunes, João Carvalho, Francisco Joana Ferreira, Maria Leonor SanGeallad. Entre estes atletas o desta- tos, Madalena Lopes e Simone que vai para Afonso Salgado e João Simas. Carvalho que atingiram os “quartos”. Masculinos - António SabugueiA prova foi ganha por Matteo Siccar- ro, Francisco Caldas, Rafael Mardi. ques, Salvador Almeida, António Dória, Gonçalo Bettencourt, Tiago Entre as tenistas femininas, Sara Cação, Gonçalo Silva, Bernardo Lourenço logrou a melhor prestação Oliveira, Bruno Martins, José Parreira, Tiago atingindo os quartos de final da pro- Maria Alexandre Sousa, Rui va onde foi afastada pela francesa Neves, Victoria Muntean com um duplo Lima, Fábio Dias, João Pedro Medeiros, Luís Simões e António 0/6. Jogaram ainda, no quadro principal, Sousa.
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Torneios Internacionais Sub 12 e Sub 14
Teen Tennis, Les Petit As e Open Super 12 As provas Sub 14, Teen Tenis e Les Petit As, e a Sub 12, Auray Open Super 12, contaram com a participação das selecções portuguesas dos respectivos escalões orientadas pelos seleccionadores Gonçalo Neves, Pedro Felner e José Mário Silva.
final, derrotando no seu percurso, o 3º melhor europeu do escalão, Luke Bambridge. Já nos quartos de final cedeu frente ao norte-americano Luca Corinteli com um duplo 4/6.
Nos torneios Sub 14 destaca-se a excelente participação de Frederico Silva (C.T. Caldas da Rainha) que alcançou os quartos de final de ambas as provas. Para o Teen Tenis (sub.14) Frederico Silva estavam convocados por Gonçalo Neves, Joana Valle Costa (CETO), Gonçalo Loureiro No torneio Petit As (Sub 14), (CIF), e o já referido Frederico orientados por Pedro Felner, estiveram os mesmos jogadoSilva. res, com excepção de Joana Joana Valle Costa foi afastada Valle Costa em virtude da lesão na primeira ronda do torneio sofrida. pela jogadora inglesa Grace Dixon num disputado jogo com Gonçalo Loureiro foi batido na os parciais de 5/7 e 6/7(2). No primeira ronda da prova pelo torneio de consolação após número 2 europeu do escalão, atingir a segunda ronda, viu-se Stefano Napolitano, com um obrigada a desistir ao contrair duplo 2/6. Frederico Silva um inoportuno estiramento no logrou alcançar novamente os gémeo, o que a afastou tam- quartos de final da prova onde foi afastado pelo seu adversário bém do torneio Petit As. da semana anterior, Luka Gonçalo Loureiro foi batido na Bambridge, pelos parciais de primeira ronda da prova pelo 6/0 e duplo 2/6. belga Michael Geerts pelos parciais de 2/6 e 4/6. Já no Em pares, os dois portugueses quadro de consolação viu-se deram também uma excelente arredado, também na primeira imagem do ténis português ao ronda, pelo britânico Harry atingir as meias-finais do torEdwards pelos parciais de 1/6 e neio onde acabaram por ceder frente à dupla croata formada 3/6. Por seu lado, Frederico Silva por Borna Coric e Karlo registou uma excelente partici- Skvork, num renhido jogo de 3 pação ao atingir os quartos de partidas com os parciais de
4/6; 6/3 e 8/10. No Auray Open Super 12 (Sub 12), Matilde Fernandes (A.A. Coimbra), Mafalda Fernandes (C.T. Porto), Rafael Marques (A.A. Coimbra) e Francisco Caldas (C.T. Braga) foram os atletas convocados por José Mário Silva. Matilde Fernandes caiu na primeira ronda perante a francesa Victoria Muntean com os parciais de 2/6 e 0/6. Mafalda Fernandes cedeu também na primeira eliminatória frente a Claire Rumen pelos parciais de 1/6 e 2/6. As duas atletas, formando dupla na vertente de pares, foram igualmente afastadas na primeira ronda, dando muita luta às austríacas Nadine Neuwirth e Lena Reichel que acabaram por superiorizar-se em 3 partidas de 6/2; 4/6 e 10/12. Rafael Marques foi arredada da competição, no encontro inaugural, pelo francês Mattis Tettart com os parciais de 2/6 e 1/6. Francisco Caldas, à semelhança do seu colega, também foi afastado na primeira ronda do torneio pelo tenista francês Guillaume Loncle pelos parciais de 2/6 e 0/6. No quadro de pares, os dois portugueses, tal como as suas companheiras, lutaram bravamente contra a dupla francesa Victor Demonchaux e Olivier Stuart, tendo os gauleses acabado por superiorizar-se com os parciais de 6/3; 4/6 e 12/14.
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Programa Nacional de Detecção de Talentos 2009
Já decorreram as Jornadas de Detecção de Talentos agendadas para 2009. Estas Jornadas já ganharam o seu lugar no calendário nacional tendo reunido mais de 500 participantes ao longo de todo o território nacional.
Zona Norte (Lousada Ténis Atlântico, CT Azeméis e CET Cantanhede) Zona Centro (Jamor, Castelo Branco e Leiria) Zona Sul (Aquafitness e Montemor-o-Novo) Açores (São Miguel e Terceira) Algarve e Madeira ainda por realizar. O Circuito Nacional Sub 10, apresenta-se em 2009 com a presença dos coordenadores em todas as suas etapas. Já foram realizadas provas nos seguintes clubes:
Zona Norte - CT Azeméis, CT Coimbra, CT Guimarães, CET Cantanhede e ET Maia; Zona Centro - Quinta da Moura, CET Leiria, Idanha-a -Nova e Carcavelos; Zona Sul - CT Rocha Brava, CET Elvas e CTVR Santo António; Açores - CT São Miguel (2 etapas) Madeira - Ainda por realizar
Procuramos com estes dados estatísticos identificar os aspectos mais evoluídos nos atletas Sub 10 bem como os aspectos onde será necessário dirigir a atenção dos técnicos portugueses. Baseado nas linhas orientadoras utilizadas pelo PNDT para avaliar os jogadores portugueses Sub 10, os dados em estudo prendem-se com a avaliação de aspectos técnicos no serviço, resposta ao serviço, jogo de rede, jogo de fundo e alguns aspectos mentais. O Simpósio Ibérico de treinadores de ténis será o 1º momento em que este estudo será divulgado oficialmente.
Em 2009 o PNDT irá divulgar alguns dados estatísticos sobre a análise técnica que tem vindo a ser elaborada pelos seus coordenadores ao longo das suas actividades.
Nuno Mota Coordenador PNDT
Nacional
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Fed Cup 2009
Frederica Piedade, Magali de Lattre, Michelle Brito e Neuza silva Frederica Piedade do CT de Montemor-o-Novo, Magali de Latre do CNG, Michelle Brito, CTT e Neuza Silva do C. R. Cult. Qtª. Dos Lombos, foram as atletas convocadas para disputar a Fed Cup 2009 que se disputa na cidade de Antalaya, Turquia,de 22 a 25 de Abril. Frederica Piedade, Magali de Latre, Michelle Brito e Neuza Silva são as tenistas portuguesas que vão disputar a Fed Cup 2009 que terá lugar na cidade de Antalaya, Turquia, de 22 a 25 de Abril. Esta convocatória tem como grande novidade a presença de Michelle Brito, que assim se estreia na representação do nosso país.
bém presentes as atletas seleccionadas da Geórgia, Lituânia, Turquia, Letónia, Marrocos e África do Sul. O conjunto de sete países dividir-se-á em dois grupos. Os dois primeiros de cada grupo jogarão entre si as meias-finais e a final. O país vencedor conquistará a “promoção” para o grupo I da zona Europa/ África sendo que o derrotado “descerá”, juntamente com a nação que terminou em quarto, para o grupo III. Recorde-se que Portugal disputou no ano passado o grupo I da zona Europa/África não tendo logrado a permanência neste grupo depois de ceder frente à Bulgária, Holanda, Luxemburgo e Reino Unido.
Portugal joga esta prova desde 1968 e conta já com 24 presenças tendo obtido a sua melhor classificação em 1998, ano que terminou em segundo lugar no grupo da zona I Europa/ África. O nosso país já disputou um total de 76 encontros, tendo obtido 34 vitórias e 42 derrotas. Quanto às atletas presentes em todas as edições do torneio, Ana Catarina Nogueira foi aquela que mais partidas disputou tendo participado num total de 36 ao longo de 11 anos. Sofia Prazeres é, até à data, a tenista com mais sucesso na representação de Portugal ao conseguir um total de 30 vitórias. Portugal vai assim tentar qualificar-se novamente este ano para o grupo I da sua zona.
Portugal está inserido no grupo II da zona Europa/África onde estão tam-
Ténis de Praia
Candidaturas abertas para torneios Open e Grand Prix As inscrições para as candidaturas de torneios Open e Grand Prix do Circuito Nacional de Ténis de Praia 2009 (CNTP) estão abertas até ao próximo dia 17 de Abril. As propostas apresentadas deverão ser feitas por e-mail ou fax para a Associação Regional respectiva sendo que junto deve seguir o valor da correspondente taxa de inscrição.
O regulamento do CNTP 2009 e as peonato Nacional decorreu no fimRegras oficiais podem ser consulta- de-semana de 16 e 17 de Agosto. dos no site da Federação Portuguesa de Ténis (FPT): www.tenis.pt O circuito passou pelas Praias da Tocha, Matosinhos, Marbelo, As datas disponíveis para a Baleal, Foz do Arelho, Faro, Castelo edição de 2009 são: do Queijo e Vila do Conde.
Junho – 20 e 21; 27 e 28 Classificação dos Pares MascuJulho – 4 e 5; 11 e 12; 18 e 19; 25 e linos: 26 Agosto – 1 e 2; 8 e 9 1º Filipe Rebelo/Pedro Correia com 490 pontos; Cada candidatura deve apre- No fim-de-semana de 15 e 16 de 3º Hugo Rola com 480 pontos; sentar os seguintes campos: Agosto está em disputa o Campeo- 4º Ruben Ferreira com 385 pontos; nato Nacional de Ténis de Praia, Data prova que encerra a época 2009. Classificação de Pares Mistos: Local Tipo de prova Edição de 2008 1º Filipe Rebelo/Joana Roda com Número de campos 470 pontos; Organização No Verão de 2008, o Circuito 3º Matthieu Garcia/Raquel RodriDirector da Prova Nacional de Ténis de Praia contou gues com 420 pontos; Contactos para inscrição e informa- com a realização de nove provas, de 5º Ruben Ferreira com 250 pontos ções Norte a Sul do país, iniciando-se no Actividades complementares último fim-de-semana de Junho e Informações Gerais terminando a 24 de Agosto. O Cam-
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Ténis na Escola O programa de integração do Ténis na Escola continua muito activo e este ano já foram realizadas acções de sensibilização, também designadas por “Acções de Rua”, em Escolas, através de algumas das Associações Regionais com o apoio dos respectivos Clubes.
As acções de sensibilização não implicam a utilização de algum método de ensino da modalidade. A intenção é fazer com que os alunos e professores passem por um local, dentro da escola, onde existem diversas “estações” previamente preparadas, cada uma das quais, com objectivos específicos em relação às tarefas a desempenhar. Esta metodologia, de execução muito simples, tem sido, graças às suas características, um êxito e tem aberto as portas da Escola à modalidade. De 2006 a esta parte a grande maioria das 107 “Acções de Rua” foram realizadas em escolas e movimentaram 14.837 jovens. O Manual do Ténis em ambiente escolar
No sentido de dar formação aos Professores de Educação Física, mesmo os que nunca jogaram ténis, está em fase bastante adiantada, um Manual da Federação que vai ser decisivo para a entrada do Ténis na Escola como sendo um dos desportos alternativos da disciplina de Educação Física. Este Manual terá um conteúdo muito simples e acessível a qualquer pessoa que se interesse pela modalidade. Este conceito pretende desmontar a habitual complexidade do ensino do Ténis, que tanta gente tem afastado do nosso desporto. A abordagem dos conteúdos é feita com uma linguagem comum e preconiza a prática do ténis em qualquer espaço disponível, utilizando material adaptado às circunstâncias.
sentada pelo Prof. Pedro Macedo e a Secundária de S.João do Estoril, representada pelo Prof. Francisco Silva. Foi igualmente estabelecida uma parceria com a Câmara Municipal de Cascais e com o Clube de Ténis do Estoril, onde se disputará o Campeonato nos próximos dias 18 e 19 de Abril. A Federação prepara também a organização técnica do Campeonato Nacional que terá lugar em Setúbal de 22 a 24 de Maio. Foi convidado para dirigir o Regional o Juiz Árbitro Nacional António Martins que terá como supervisores e árbitros de cadeira quatro árbitros estagiários da Federação.
Jogar antes e aprender a técnica depois, à medida das necessidades, inverte o conceito tradicional habitualmente utilizado. Duas secções sequenciais correspondentes a dois níveis de intervenção, ensino e treino, ajudarão, através de diversas “dicas”, de fotografias e de vídeos, a integrar o ténis na Escola e poderão dar, aos Professores de Educação Física, indicações para uma potencial carreira de Treinadores de Ténis. Desporto Escolar A Federação, na sequência do protocolo estabelecido com a DGIDC e dando continuidade ao trabalho de organização do Campeonato Nacional do ano passado em Évora, foi convidada a integrar a Comissão Organizadora do Campeonato Regional de Lisboa, juntamente com a DRE de Lisboa e Vale do Tejo, a equipa de apoio às Escolas de Sintra, Cascais e Mafra e ainda a Escola EB2,3 de Alcabideche, repre-
O Nacional terá como Juiz Árbitro o Prof. José Sustelo, técnico e colaborador próximo da Federação e a arbitragem poderá estar a cargo de alunos árbitros do Desporto Escolar enquadrados por técnicos federativos. A Direcção do Regional será da responsabilidade do Prof. Pedro Macedo em representação do Desporto Escolar e do Prof. Alfredo Laranjinha em representação da Federação.
Ténis em Cadeira de Rodas
Curso de Treinadores Os departamentos de Ténis em Cadeira de Rodas e da Formação estão a envidar esforços para encontrarem uma data para a realização de um Curso de Treinadores de Ténis em Cadeira de Rodas. Espera-se que todas as Associações Regionais possam enviar ao curso pelo
menos um representante, pois esta modalidade só poderá avançar de forma consistente quando houver, espalhados por todo o País, um número suficiente de técnicos com conhecimentos para apoiarem todas as pessoas que sejam portadoras de deficiência e que queiram praticar ténis. O curso, promovido pela Associação de Ténis de Lisboa, será rea-
lizado em Monsanto em data a anunciar proximamente no portal da Federação. Estamos em crer que o carácter eminentemente social e socializante desta iniciativa, vai trazer a Lisboa gente interessada de todo o país.
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Campeonato Mundial de Ténis em Cadeira de Rodas
Estágios de preparação para o Mundial Com vista à participação na “Invacare World Team Cup”, Campeonato do Mundo de Equipas, a disputar em Inglaterra no próximo mês de Julho, os seleccionados portugueses sob a orientação do Prof. Joaquim Nunes, coadjuvado pelo Prof. Alfredo Laranjinha, cumpriram mais uma etapa da sua preparação nos cobertos do Jamor.
Coruña, em Espanha, em meados de Junho, para que a aproximação a níveis de jogo mais sofisticados se faça de uma forma, a mais progressiva possível. Até Inglaterra, os seleccionados terão no seu programa mais dois torneios nacionais e um internacional e ainda três estágios. Presidente Corrêa de Sampaio presente
seja o único misto até agora em Portugal. O Presidente da Direcção, na altura, José Corrêa de Sampaio, esteve presente para receber os estreantes do Ténis em Cadeira de Rodas, dandolhes as boas vindas à modalidade assim como uma palavra de esperança no que respeita ao efeito esperado que o ténis poderá provocar nas suas vidas futuras. Salvador visitou-nos no Jamor
Carlos Leitão, João Lobo e Paulo Espirito Santo, estagiaram Sábado e Domingo, dias 21 e 22 passados, trabalhando diversos detalhes técnicos, nomeadamente no que respeita ao serviço e experimentaram jogadas condicionadas típicas do Ténis em Cadeira de Rodas. A movimentação da cadeira e a consistência das pancadas foram temas abordados com especial cuidado tendo em conta que em Inglaterra irão defrontar jogadores com experiência adquirida ao nível da competição internacional e por isso mesmo possuidores de grande capacidade nestas duas vertentes.
À semelhança do que tem vindo a acontecer noutras ocasiões, a manhã de Sábado foi aproveitada pelos responsáveis do programa “Jogar Sentado” para receberem nos Jamor diversas pessoas portadoras de deficiência que tem vindo a mostrar vontade de aderirem à modalidade. Como novidade tivemos a presença de duas jovens, uma das quais jogadora de basquete em cadeira de rodas, que mostraram grande disponibilidade para o ténis e que poderão vir a aumentar o quadro de senhoras até agora representadas unicamente pela Ana Sofia que, como se sabe, faz com que o Faz parte do programa da Selecção quadro do Campeonato Nacional a deslocação a um torneio em La
Também presença muito importante nesta sessão de sensibilização foi a de Salvador Mendes de Almeida, um jovem que aos 16 anos ficou tetraplégico, vítima de um acidente de viação. Salvador fundou a sua Associação que promove a conquista pelos interesses e direitos das pessoas com mobilidade reduzida, em especial das pessoas portadoras de deficiência motora. O seu site, www.associacaosalvador.com, que é muito visitado, foi posto à disposição da Federação para a promoção do programa “Jogar Sentado”. Professor Alfredo Laranjinha — Coordenador do Projecto “Jogar Sentado”
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Departamento de Formação da FPT
Quatro anos de Evolução Os últimos quatro anos marcam uma clara evolução da Formação, não só em quantidade, com mais acções de formação, mas também na qualidade, através da utilização de soluções inovadoras e do restabelecimento da prática da formação contínua.
A utilização de prelectores internacionais em workshops, fora dos habituais Simpósios, foi uma aproximação inovadora do sistema de formação à realidade internacional, com a participação de Bruce Elliott (Austrália), Bernard Pestre (França), Piotr Unierzisky (Polónia), Miguel Crespo (Espanha) e Brenden Sharpe (Austrália). Portugal procurou maior colaboração com os países de língua oficial portuguesa, realizando um Curso de Nível 1 em Luanda em 2007, e diversas acções de colaboração com outros países, em especial com o Brasil, consolidando a língua portuguesa na ITF.
Número de acções de formação realizadas por ano até 2007
Foram desenvolvidas actividades em ligação com outros sectores da federação, a arbitragem e o fomento, tendo ainda sido realizadas acções de colaboração com as Associações Regionais e Profissionais. A Formação assume assim a certificação dos agentes da modalidade, Treinadores, Árbitros e Dirigentes. O Ténis é dignificado com o advento das reciclagens, a aceitação global dos treinadores, a cobertura nacional, os contactos internacionais e a ligação à escola. A descentralização foi um imperativo das acções de formação realizadas nos Açores e Madeira, em Lisboa, Porto, Faro, Maia, e outros locais menos habituais como Gouveia, Lousada ou Arcozelo. Foram ainda realizadas acções em Águeda, Funchal, Vilamoura, e acções de Ténis Escolar em Gouveia, Arcozelo, Maia, Funchal, Ponta Delgada, Entroncamento e Estoril. A credibilidade internacional também atingiu níveis elevados, com convites regulares para a participação em eventos internacionais. Consideramos que esta ligação será determinante para o futuro, onde a aprovação da ITF poderá ajudar os projectos da FPT na obtenção dos apoios e fundos necessários para a sua concretização.
Destaque para a realização de dois Cursos de Nível 3 depois de 20 anos sem se realizar um destes cursos pela FPT, cimentando a estratégia de realização de 4 a 6 Cursos de Nível 1, 2 Cursos de Nível 2 por ano, e de 1 Curso de Nível 3 ano sim ano não, devidamente complementados pelas reciclagens obrigatórias de 3 em 3 anos.
de intervenção orientado para a área do fitness. As receitas da Formação foram crescendo de ano para ano, permitindo suportar o esforço financeiro para a realização das várias actividades, bem como uma aposta forte, através do alargamento do quadro de técnicos do departamento, fundamental para dar resposta ao plano de actividades.
Desde 2005 até ao presente foram sendo realizadas mais acções de formação, registando sucessivos records (2005 com 19, 2006 com 22, 2007 com 45, e 2008 com 56 acções de realizadas). Cronologia 2005-2008
Cunha e Silva e Bernardo Mota com Piotr Unierzisky num Curso de Nível 3 em Lisboa
Destaque especial ainda para o lançamento internacional do “Play & Stay” adoptado com o intuito de captar mais praticantes e reter os que existem, oferecendo um standard mundial de metodologias de ensino do ténis progressivo, com o jogo como objecto principal. Referência ainda para o Cardio Tennis que começa a integrar-se no “Play and Stay” constituindo-se como um modelo
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Em 2005 entram no plano de actividades as Acções de Ténis Escolar e as Reciclagens; pela primeira vez existe um programa de formação contínuo de professores de Educação Física;
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Portugal é convidado pela ITF para participar no programa Play and Stay, ainda em fase embrionária, em 2005;
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O Estatuto de Carreira do Treinador é alterado para incluir o sistema de reciclagens; entra em vigor em Janeiro de 2006;
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Em Setembro de 2006 Portugal organiza a primeira Conferência Europeia de Cardio Tennis;
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Departamento de Formação da FPT •
Em Outubro de 2006 é apresentado pela FPT o programa de Cardio Tennis no Top Executives Meeting em Capbreton, França;
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As acções de Ténis Escolar são levadas às mais variadas zonas do país incluindo os Açores e a Madeira, em 2006, numa descentralização sem precedentes; Em Outubro de 2006 é apresentado pela FPT o programa de Cardio Tennis no Top Executives Meeting em Capbreton, França;
Em Setembro de 2007 realiza-se o Curso de Treinadores de Nível 3, o primeiro realizado pela FPT em vinte anos;
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Em Novembro de 2007 realiza-se o primeiro Workshop Temático FPT, com a participação de Bruce Elliott, especialista mundial de Biomecânica;
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Realizam-se em 2007 os primeiros cursos e reciclagens de árbitros organizados pelo Departamento de Formação; é a primeira vez que são realizadas estas acções sem a organização directa do Conselho de Arbitragem;
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Em Fevereiro de 2008 realiza-se o segundo Curso de Treinadores de Nível 3, na Maia;
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Realizam-se 5 acções de divulgação do Play and Stay, duas delas aproveitando o encontro da Taça Davis com a participação da Selecção Nacional e da Selecção de Chipre, em 2008;
Workshop Play and Stay na Maia
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cooperação com Nuno Marques, nomeando-o como “embaixador” do programa em Portugal;
reconhecimento da ITF;
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Portugal é convidado a participar, pela primeira vez, na Conferência Regional Sul-Americana da COSAT, no Brasil, em Novembro de 2008; a sua experiência no Play and Stay e no Cardio Tennis são assim reconhecidas; a oportunidade de coordenar esforços com o Brasil é aproveitada ao máximo, oficializando-se a cooperação entre os departamentos de formação dos dois países;
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Portugal participa no Seminário Play and Stay em Londres, em Fevereiro de 2007;
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A FPT é chamada a participar na Conferência Europeia de Tema Específico, em Poznan, Polónia, em 2007; é a primeira vez que Portugal é convidado a participar (com uma palestra principal) numa conferência internacional realizada no estrangeiro;
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A ITF destaca Portugal como um exemplo a seguir na implementação do Play and Stay na sua newsletter e no seu site do programa; a FPT é convidada a apresentar o seu trabalho no Seminário Play and Stay em Londres, em Dezembro de 2008;
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A FPT organiza um Curso de Treinadores de Nível 1 em Angola, sob a égide da ITF, em Abril de 2007;
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Pela primeira vez são convidadas outras federações para participar num Simpósio Nacional dedicado, também pela primeira vez, à área da Gestão, em Dezembro de 2008.
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Em Junho de 2007 a ITF faz o lançamento mundial do programa “Play and Stay”; Portugal realiza o lançamento em simultâneo no Estádio Nacional com o
Demonstração de Cardio Tennis, o formato fitness associado ao “Play and Stay”.
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Na comemoração de um ano de implementação do programa Play and Stay, em Junho de 2008 a FPT estabelece um protocolo de
Presença portuguesa no maior Simpósio Regional ITF (360 pessoas), a Conferência Sul-Americana COSAT
Professor Vitor Cabral — Departamento de Formação FPT
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Entrevista a Pedro Bivar e Patrícia Martins
Patrícia Martins — Talento inato
Patrícia Martins com 10 anos
Notícias do Ténis: Há uma nova geração no ténis nacional que começa a dar nas vistas, com presenças nos melhores torneios internacionais, nos quais têm conseguido muitos e bons resultados. Quais as razões para o sucesso destes novos talentos? Pedro Bivar: Parece que teremos de distinguir entre aqueles jogadores mais mediáticos que têm alcançado bons resultados internacionais que vivem fora de Portugal, como a Michelle Brito e o Gastão Elias e a seu tempo por exemplo o Rui Machado e os jogadores que permanecem em Portugal. Os primeiros, a par de enorme talento gozam de tremendo apoio das Academias onde trabalham e das Agências que gerem as suas carreiras. Os segundos, com pouquíssimo apoio das entidades oficiais têm alcançado
alguns bons resultados internacionais devido também a enorme talento conjugado com uma crescente experiência internacional com presenças nos principais palcos do ténis juvenil. Por outro lado o relativo sucesso de alguns dos nossos melhores jovens talentos deve-se ao facto de a classe docente em Portugal ter mudado muitíssimo nos últimos anos. Temos hoje em dia felizmente muitos exjogadores envolvidos no ensino e também um número crescente de jovens treinadores com cursos superiores. Muitos com Cursos Superiores ligados ao Desporto e mesmo outros com cursos de outras áreas, que por motivos vários se dedicaram ao Ténis. Este fenómeno há uns anos era praticamente inexistente, dada a propensão das famílias portuguesas para os Cursos Superiores ditos Clássicos. A dificuldade em arranjar emprego entre os licenciados nestes Cursos terá levado muitos jovens a apostarem numa actividade à qual muitos deles já estavam ligados há muito e que além disso era do seu agrado. Começa a surgir ainda uma classe nova de treinadores que aposta numa carreira internacional e que vê com agrado acompanhar atletas individualmente ou em grupo por esse mundo fora em Torneios Internacionais. Alguns destes emigraram para o estrangeiro onde trabalham em Academias e Clubes e inclusive acompanham atletas daí oriundos em competições. A experiência que estão a adquirir pode ser um factor importantíssimo para o nosso Ténis, caso um dia voltem a Portugal. Por último e não menos importante é o facto de crescentemente atletas e respectivas
famílias estarem dispostos a arriscar nesta profissão. Isto também era um fenómeno que aconteceu em raros casos pontuais no passado e que hoje mercê do sucesso internacional de alguns dos nossos melhores valores se vai assistindo mais frequentemente. Estou completamente convencido que pode acontecer no Ténis o que aconteceu no atletismo há uns anos atrás quando apareceu um Carlos Lopes e atrás dele surgiram quase de geração espontânea uma quantidade inverosímil de atletas de altíssimo nível. NT: Ainda que com uma larga margem de progressão, há sempre limitações. O que há a melhorar para quebrar barreiras? PB: Os nossos sistemas de treino já pouco diferem dos que existem no estrangeiro. Hoje em dia os treinadores portugueses estão perfeitamente a par do que melhor se faz lá fora. Se houvesse dúvidas sobre isto bastaria assistir à frequência dos Simpósios ou acções de formação que se fazem em Portugal e não só para termos uma ideia do quão preparados estão os treinadores portugueses para responder ao desafio e do seu grau de motivação e avidez em conhecimentos. Também demos um salto qualitativo enorme na criação de infraestruturas. Aos mais críticos a tudo o que é Nacional bastava assistirem a alguns dos maiores acontecimentos juvenis mundiais e onde e como estes se produzem para verificarem que em muitos casos em nada lhes ficamos a dever.
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Entrevista a Pedro Bivar e Patrícia Martins Contudo temos de melhorar muitíssimo o apoio individual aos jovens talentos. Para jogadores detop o apoio federativo ou do IDP é manifestamente insuficiente. As bolsas de jogadores (apoio financeiro) têm de ser ajustadas ao valor concreto do atleta (medido através dos rankings internacionais), ao seu investimento na própria carreira e ao seu Programa Competitivo. Quando na pergunta anterior distingui os atletas que estão no estrangeiro dos que estão em Portugal e cujo relativo sucesso tem a ver com uma crescente experiência internacional quero ressalvar que isso se deve sobretudo à custa de um apoio financeiro quase exclusivo das suas famílias. Se compararmos os apoios proporcionados pelas principais Federações aos seus melhores atletas vemos quão insignificante é esse apoio em Portugal. Pode-se concluir assim que em Portugal se o atleta não tiver apoio familiar ou alguém que invista na sua carreira internacional (muito improvável que tal aconteça em idades precoces, não só pelo risco envolvido, como pelo agravar da crise económica) não terá muitas hipóteses de singrar no Ténis profissional. Infelizmente voltámos ao tempo em que a carreira dum jogador depende para além das suas imprescindíveis qualidades físicas, técnicas e mentais, do apoio financeiro quase exclusivo da família. E isso é que a meu ver deve ser substancialmente melhorado.
Ainda hoje me lembro que no 1º dia de aulas passou por todos os níveis de classes: começou no Mini Ténis e acabou na Competição.
NT: A Patrícia Martins é talvez o expoente máximo desta nova geração. Qual o trabalho desenvolvido com a atleta do Ace Team?
Não sou daqueles que acha que muito precocemente um jogador deve estar sozinho com um treinador. Advogo ao contrário que o Ténis já é um desporto demasiado individualizado e solitário e que a componente lúdica e de desenvolvimento de relações inter-pessoais que proporciona o grupo é fundamental para desenvolver jogadores equilibrados e com amor pelo jogo durante muitos anos. Não obstante não sou contra Treinos individualizados em que o atleta pode trabalhar mais especificamente certos aspectos do seu jogo. Contudo para mim a base do treino até
PB: Bom isto é tema sobre o qual me poderei alongar imenso. A Patrícia quando apareceu no Ace Team, em Alfragide com 6 ou 7 anos demonstrou de imediato umas qualidades inatas para o Ténis, ou para o desporto em geral, (jogava futebol regularmente numa Escola de Futebol) invulgares.
A sua evolução foi sendo feita paulatinamente, tentando incorporar no seu jogo as competências necessárias para que venha a ser uma jogadora completa. Trabalhou sempre integrada em grupos mesmo tendo presente que a sua entrega e motivação eram diferentes das dos seus jovens companheiros de classe e que essa era uma das razões por que evoluía muito rapidamente.
Pedro Bivar com Patrícia Martins
certa idade e nível de jogo é em grupo. Claro que ultrapassada essa idade, normalmente a partir dos 14 anos, altura em que os atletas começam a definir para si e para o grupo qual o seu grau de empenhamento e o que querem fazer com o Ténis, aceito que o trabalho comece a ser mais individualizado e que se faça uma distinção entre os que realmente querem e os outros. A Patrícia teve assim a sorte de nascer com um talento inato quer físico (é rápida e a última avaliação muscular que lhe fizeram no CAR demonstrou que invulgarmente para uma rapariga tem uma óptima proporção entre massa muscular e gordura), quer mental (já é sua imagem de marca a forma como se bate nos jogos, mas talvez as pessoas não saibam que também é assim em treinos), com uma família que sempre a apoiou a 100% (nas escolhas que ela entretanto teve de fazer e no apoio financeiro necessário para a prossecução do que na altura parecia um sonho) e com um Corpo Técnico do Clube que soube reconhecer nela o seu grande potencial e que sempre esteve disponível para responder também a 100% à sua total entrega. Neste aspecto direi que ajudou ter estado debaixo duma mesma orientação desde tenra idade e desde o início quer em termos técnicos, físicos e de orientação da sua carreira em que houve sempre uma total sintonia com os seus pais. Ou seja à volta dela sempre houve um ambiente de estabilidade em que as suas condições de treino e exigências competitivas foram evoluindo paulatinamente ao longo dos anos também em função de como ela ia correspondendo ao que se lhe ia exigindo. Ao contrário de alguns atletas em que somos nós treinadores ou pais que têm de puxar a “carroça”, no caso da Patrícia, fruto da sua total entrega ao jogo, aos treinos, à competição, enfim ao seu enorme amor ao jogo, nunca nos foi difícil correspondermos também com total entrega.
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Com força, coesão e Entrevista a Pedro Bivar e Patrícia Martins
atitude, a Selecção Nacional venceu, NT: Qual omente, trabalho por natural a desenvolver? Tunísia, por 4-1, na primeira eliminatóPB: Em parte já respondi na pergunta ria do Grupo II da anterior, mas diria que o trabalho com Zona Europa África uma atleta deste /nível nunca cessa - Taça Davis 2008.são O cada vez dado que as exigências Clube de Ténis do maiores. Não tenho muitas dúvidas que um recebeu queEstoril, tem de fazer trabalho Físico a prova entre 11 e 13 cada vez mais profundo e sério (ao de Abril, a ser nível do seu voltou total empenhamento). palco Penso que atalismã, sua próximatal progressão Setembro vaicomo, assentarem muito na sua evolução física, para tal há-de trabalhar de mas 2005, quando esta componentebateu com a mesma intenPortugal a sidade e vontade com que trabalha no Eslovénia (4-1), e campo. Para além treino desde há assegurou a dosubida já ao vários anos I.em Ginásio, elaborado Grupo debaixo da supervisão da nossa Preparadora Física, Ana Dinis (que diga-se Os triunfos de Rui tem feito um trabalho extraordinário Machado, diante de com ela), começou esta préWalid Jallali (6/1,sob 6/1a eorientação temporada, também da 7/5), Ana, ae fazer nataçãoGil, 2 vezes por Frederico semana na piscina do CAR frente a Malek Jazirido Jamor no âmbito de Estatuto de Alta Compe(6/3, 6/4 e 6/3), nos tição. dois encontros de singulares, realizados noque pri-continue a Também é importante evoluir tecnicamente, se meiro dia de competi-bem que aqui, atrás referido, ção,como deixaram, desdenão pode haver uma revolução, mas mais um logo, transparecer a evitrabalho de estabilização e de pormedente superioridade dos nor. Por exemplo no aperfeiçoamento de treinado Pedro muitas do comandados jogo de pés temos mais vezes emrelativamente piso rápido para desenCordeiro volver de jogojogamais ofensivo aos um doisestilo melhores e para se adaptar a uma crescente d o r e s de tjogo. u n i Temos s i n o strabalhado . velocidade “Estava à aespera detécnica do também muito execução Serviço. Ao mesmo tempo teremos de ganhar. Joguei bem estar ou a novas nosatentos doisa inovações primeiros técnicas que surjam. Dou um exemsets, e, no terceiro, plo, o jogar em “posições abertas” é apesar de recente ter perdido relativamente e praticamente um jogo de serviço, desconhecido ainda há uns anos. É possível que num tão futuro não muito não foi assim gradistante surjam outras inovações que ve. O vento estava possam ser incorporadas no seu jogo. mais irregular e desMentalmente tem de continuar a traconcentrei-me um balhar a concentração, sobretudo por pouco”, declarou Rui longos períodos de tempo, para que ao estabelecer num enconMachado,superioridade depois de ventrocer a oconsiga manter e terminá-lo, número um tunisiquando tem oportunidade, com autono - eà data ATP. desnecessaridade sem o725.º prolongar
também têm uma importante compo- tiva terá sempre de ter em conta um nente física ao promoverem a flexibili- ratio adequado entre vitórias e derrotas. Não pretendo que ande a disputar dade. Torneios acima do seu nível se tal facNT: Com um início de época tão to lhe acarretar sucessivas derrotas. promissor, com a conquista da “dobradinha” no torneio sueco, As vitórias de Patrícia Martins o que se pode esperar? PB: Pode-se esperar que continue a evoluir nos aspectos atrás referidos, mas que o faça mantendo os pés bem assentes na terra, sem euforias ilusórias, que lhe podem tirar lucidez e concentração no caminho a percorrer, que é bastante longo. Vejo este processo, ou o de um qualquer jogador que queira ser profissional, como ela o pretende, como uma maratona, em que falta ainda muito para chegar à meta, se é que tal coisa existe em ténis.
Os bons resultados alcançados na Suécia permitiram-lhe em 15 dias passar de 1679 ITF para 500 ITF, o que já lhe dá, ao contrário do que sucedia ainda há bem pouco tempo, algumas entradas directas em muitos torneios, inclusive nos de maior nível. A partir de agora as progressões no Ranking não serão tão espectaculares A breve prazo pretendemos que continue a jogar mais torneios ITF Júnior e Seniores $10.000. Dentro dos primeiros, Categorias 2 e assim que o seu Ranking o permita, Categorias 1, Grade A e os Grand Slam Juniores. Acho muito importante os melhores jogadores Juvenis disputarem, se tiverem Ranking para tal, os melhores torneios Juniores do Mundo, nos quais se incluem seguramente os Torneios Juniores do Grand Slam. Participar neles põe os jogadores em confronto directo com os seus pares, jogadores que provavelmente, e se tudo correr bem, vão encontrar a breve trecho no Circuito Profissional e prepara mentalmente os jovens jogadores para os verdadeiros Grand Slams, os Seniores, pelo que, na eventualidade de algum dia os jogarem estão familiarizados com o local, com o ambiente, enfim com tudo o que faz destes Torneios eventos tão especiais e ao mesmo temriamente. Por exemplo manutenção po, se não houver preparação, tão intium adversário de Perante níveis elevados de agressividade midantes. que já conhecia, Frederidurante todo o encontro de modo a não oscilações “jogar no resultado, tão Parece-me claro, contudo, que o nível cohaver Gil procurou típicas do concentrado ténis feminino. ePara esse dos Torneios terá de ser adaptado à sólido, efeito começámos no ano passado sua própria evolução, isto é, a sua Prosem grandes loucutreinos com Professor de Yoga, que gramação ou Calendarização Competi-
ras” para levar a melhor sobre um “jogador
Notícias do Ténis: Há quanto tempo pratica ténis? Patrícia Martins: Pratico ténis desde os 6 anos. NT: Qual o teu jogador/a preferido/a? PM: O meu jogador preferido é o Roger Federer e jogadora é a Ana Ivanovic. NT: Vê o ténis como o que “quero ser quando for grande”, ou apenas como um desporto que gosta? PM: Para mim o ténis é a minha profissão do futuro. NT: Como se vê no Futuro? PM: No Futuro vejo-me como uma profissional, a disputar os melhores Torneios do Mundo. NT: Até agora qual o momento mais alto da sua carreira? PM: Já tive vários, mas guardo na memória as vitórias em 2006 do Campeonato Nacional de Sub 12 e Sub 14, a minha vitória no ano passado no Torneio de Categoria 1 em Sub 14 na Eslováquia, o 3º lugar nos Masters Europeus Sub 14 em Outubro passado em Itália e a minha primeira vitória em ITF Juniores no passado Março, na Suécia.
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Estoril Open 2009
A fechar
Desfile de Estrelas no Jamor
O Estoril Open 2009 decorre de 2 a 10 de Maio no Estádio Nacional do Jamor. A 20ª edição do maior evento tenístico português conta com um prémio monetário no valor de 450 mil euros na vertente masculina e 220 mil dólares no sector feminino.
Em destaque a presença de Frederico Gil (70.º ATP) que, pela primeira vez garante entrada directa de um tenista português no quadro principal da prova por mérito próprio. Em aberto estão ainda dois Wild Cards que eventualmente serão entregues pela organização a Michelle Brito e Rui Machado. Os russos Nikolay Davydenko (9.º ATP) e Maria Kirilenko (38.ª WTA), a checa Iveta Benesova (25.ª WTA), o argentino David Nalbandian (15.º ATP), o norteamericano James Blake (17.º ATP), o francês Richard Gasquet (23.º ATP) e o espanhol David Ferrer (12.º ATP) são alguns dos nomes já confirmados no Jamor.
ATP 250 - Casablanca Grand Prix Hassan II Frederico Gil (70.º ATP) está na segunda ronda e prepara-se para enfrentar o croata Ivo Dejubicic (68.º ATP).
ATP Challenger Atenas Rui Machado (136.º ATP) marca presença na segunda eliminatória da prova grega. Vai defrontar o checo Lukas Rusol (137.º ATP).
ITF Futures Little Rock, EUA Gastão joga na segunda ronda da competição . Vai bater -se com o argentino Nicolas Todero (405.º ATP)