Notícias do ténis ABRIL 2016
MILLENNIUM ESTORIL OPEN
EDIÇÃO ONLINE
Outra vez no Estoril
A capacidade
lusitana Editorial
O Millennium Estoril Open é mais um exemplo da capacidade organizativa do ténis português. Temos competência para promover eventos e já demos prova disso. E vamos continuar a dar
E
stá prestes a começar o Millennium Estoril Open. É a segunda edição do único torneio português no ATP World Tour, novamente na Costa do Sol, outra vez no Clube de Ténis do Estoril. Pelo pó de tijolo do Clube de Ténis do Estoril vão passar JoWilfried Tsonga, Gilles Simon, Borna Coric, Nick Kyrgios e, claro, João Sousa, Gastão Elias e Frederico Silva, estes dois últimos com «wild card». Um cartaz que é, por certo, uma garantia de espetáculo. Estou convicto de que quem se deslocar ao Clube de Ténis do Estoril terá contacto com ténis de qualidade, espero que com os portugueses a chegarem longe, quer em singulares como em pares. O Millennium Estoril Open é mais um exemplo da capacidade organizativa do ténis português. Temos competência para promover eventos e já demos prova disso. E vamos continuar a dar, porque, este ano, teremos competições, mais em masculinos do que em femininos, é verdade. Estou a referir-me aos torneios já calendarizados pela ITF, nos próximos meses [ver páginas 14 e 15]. Torneios apoiados pela Federação Portuguesa de Ténis, que desenvolve o PACI (Programa de Apoio
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
aos Circuitos Internacionais). Com o PACI, a Federação Portuguesa de Ténis associa-se à iniciativa de clubes e promotores particulares na organização de eventos dos circuitos da Tennis Europe, ITF Junior e profissionais ITF, pontuáveis para os «rankings” europeus do escalão e mundiais em juniores e ATP e WTA. Com este apoio, proporcionamos mais competição no país a tenistas portugueses, desde a formação ao escalão sénior. Quanto mais melhor, ganha o ténis português.
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
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MILLENNIUM ESTORILOPEN
Novamente no Estoril De 23 de abril a 1 de maio, o Millennium Estoril Open volta ao Clube de Ténis do Estoril. Durante nove dias, que prometem ser intensos e com o melhor ténis do mundo, vai desenrolar-se a segunda edição da única prova portuguesa no ATP World Tour, torneio de categoria 250, que mantém o programa de sessões noturnas. Jo-Wilfried Tsonga, Gilles Simon, Borna Coric, Nick Kyrgios, João Sousa, Gastão Elias e Frederico Silva, entre outros, vão evoluir na terra batida do Clube de Ténis do Estoril. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
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A segunda edição do Millennium Estoril Open apresenta o único «top» 10 em torneios na semana e ainda três tenistas que já ocuparam o lote de dez jogadores mais bem cotados no mundo PUBLICIDADE
Millennium Estoril Open aí está. É a segunda edição da única prova portuguesa no ATP World Tour, no Clube de Ténis do Estoril, de 23 de abril a 1 de maio, com que promete: um «top» 10, três tenistas da «NextGen» e João Sousa, o número um português na atualidade e o mais cotado de sempre, acompanhado de Gastão Elias e Frederico Silva (ambos com «wild card»). O Millennium Estoril Open apresenta ainda três tenistas que já ocuparam o «top» 10 mundial e, como refere João Zilhão, diretor do torneio, «um naipe eclético de jogadores dotados de estilos de jogo muito diversos e personalidades muito distintas». A lista de inscritos, liderada pelo francês Jo-Wilfried Tsonga, posicionado atualmente na sétima posição na classificação mundial («ranking» a 18 de abril), enche Zilhão de satisfação. «Tendo em conta que temos dois outros fortíssimos eventos que decorrem na mesma semana — em Munique e Istambul —, estamos contentes por apresentar este naipe de jogadores e orgulhosos de sermos o único torneio a poder contar com um ’top’ 10», sublinhou. O diretor do Millennium Estoril Opem, organizado pela 3Love, congratulou-se com o facto de João Sousa ser o quinto cabeça de série à data de conclusão des-
ta edição da Notícias do Ténis. Ainda falta atribuir um «wild card» para o quadro principal. A passagem pelo «top» 10 mundial do francês Gilles Simon (18.º) e dos espanhóis Tommy
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João Sousa é cabeça de série
Robredo (58.º) e Nicolas Almagro (66.º) foi igualmente destacada pelo diretor do Millennium Estoril Open, João Zilhão, que aludiu igaulmente ao «duelo de gerações», entre «tenistas com palma-
rés consagrado» e «três elementos da denominada ‘NextGen’: o australiano Nick Kyrgios (20.º), finalista do torneio português em 2015, o croata Borna Coric (41.º) e o britânico Kyle Edmund (92.º),
Jo-Wilfried Tsonga, duplo semifinalista em Roland Garros e Wimbledon, é o único tenista do «top» 10 mundial. O francês já venceu Novak Djokovic, Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray. Tsonga soma doze títulos no ATP World Tour em 22 finais. Nas provas do «Grand Slam», jogou a final do Open da Austrália (2008)
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Frederico Silva e Edmund Kyle, vencedores do torneio júnior do Open dos Estados Unidos (2012) e de Roland Garros (2013), voltam a atuar juntos. Os dois receberam um «wild card» para o quadro principal da variante de pares PUBLICIDADE
Gastão ao Elias volta ao Clube de Ténis do Estoril
parceiro de Frederico Silva nos títulos conquistados no torneio júnior do Open dos Estados Unidos, em 2012, e de Roland Garros, no ano seguinte. «A lista também é reveladora do peso das duas principais escolas europeias, com quatro represen-
tantes franceses e seis espanhóis», acrescentou João Zilhão.
Presença
lusa. A presença
lusa na segunda edição do Millennium Estoril Open é encabeçada por João Sousa, atualmente posicionado em 34.º.
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João Sousa vai atuar na terçafeira, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, um entusiasta do ténis, com visitas regulares a grandes torneios do mundo, como Roland Garros e Wimbledon. Com «wild card», Gastão Elias
O mais rico de sempre A fase de qualificação do Millennium Estoril Open, que decorrerá de 23 a 24 deste mês, reúne um conjunto de tenistas muito rico, com um tenista classificado entre os 100 mais cotados na hierarquia mundial — o argentino Horácio Zeballos (93.º). «É o ‘qualifying’ de um torneio do ATP World Tour em Portugal mais forte de sempre e vale a pena ir até ao Clube de Ténis do Estoril para ver ténis de alto nível como aperitivo ideal para o quadro principal», notou João Zilhão. Em conformidade com a nova regulamentação, o quadro do ‘qualifying’ de singulares integra apenas 16 tenistas, sendo que 14 tiveram entrada direta e dois serão convidados para participar. Além de Zeballos — que venceu Nadal na final do ATP World Tour Viña del Mar (Chile), em 2013, e afastou Juan Martin del Potro e Fernando Verdasco no recente Masters 1.000 Miami (Estados Unidos) —, a lista da
qualificação apresenta ainda o espanhol Albert Montañes (104.º), vencedor do Estoril Open, em 2009 e 2010, neste último ano após vencer Frederico Gil, na primeira final em singulares de um tenista português no ATP World Tour. Outro tenista da chamada «NextGen» no Clube de Ténis do Estoril para jogar a qualificação é o sueco Elias Ymer. (123.º). Ainda não estavam atribuídos os dois «wild card» para o “qualifying» até ao fecho desta edição, pelo que é possível que o diretor do Millennium Estoril Open possa contemplar com um convite um ou dois tenistas portugueses. Certo é a atribuição de um «wild card» à dupla Frederico Silva/Edmund Kyle para o quadro principal de pares do Millennium Estoril Open. Deste modo, os dois tenistas voltam a atuar juntos, depois dos dois triunfos alcançados em provas juniores do «Grand Slam», os únicos do ténis português em «major».
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Gastão Elias é o único português a atingir os quartos de final em duas ocasiões consecutivas num torneio do ATP World Tour em Portugal, em 2013 e 2014, no Estoril Open, no Jamor. Recebeu um «wild card» para o Millennium Estoril Open, que, em 2015, foi distinguido pelo ATP World Tour com o galardão Best Marketing & Promotion Event Award PUBLICIDADE
volta ao Clube de Ténis do Estoril, onde, no ano passado, atingiu os quartos de final. Gastão Elias (117.º) «está a provar ao mundo do ténis que tem mais do que nível para se estrear» entre os cem mais cotados no «ranking» ATP. As prestações de Elias na Taça Davis — esteve perto de vencer Dominic Thiem, em Guimarães, depois de ter estado perto de eliminar o austríaco, 15.º mundial, no ATP World Tour Buenos Aires — e no circuito profissional desde o início do ano justificaram o convite endereçado. Este ano, Gastão Elias jogou os «qualifyings» de singulares dos torneios de Buenos Aires (categoria 250 do circuito ATP), Rio de Janeiro (500) e São Paulo (250) e atingiu os quadros principais. Neste último evento, designado Brasil Open, o tenista nascido nas Caldas da Rainha logrou a presença nos quartos de final, após quatro triunfos seguidos, dois na fase prévia e outros tantos no quadro principal. Na semana que antecede o Millennium Estoril Open, e até ao fecho desta edição, estava nas meias-finais do «Challenger» de Turim, tendo eliminado nos quartos de final o companheiro de seleção Pedro Sousa, que transitou da qualificação e que muito boa conta deixou na prova italiana.
em alta, com o título conquistado no «Challenger» de Rio de Janeiro. Frederico Silva, 253.º na hierarquia mundial, recebeu igualmente convite para ingressar no quadro principal de singulares da segunda edição do Millennium Estoril Open. O ano de 2015, na prova do Clube de Ténis do Estoril, marcou
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PORTO OPEN D.R.
Frederico Silva recebeu «wild card» para os quadros principais de singulares e de pares
a estreia de Frederico Silva num quadro principal de singulares de um evento do ATP World Tour.O terceiro tenista português mais bem cotado no presente não passou da primeira ronda. Frederico Silva venceu em Loulé (final com Rui Machado) e, pela primeira vez na carreira, foi semifinalista no «Challenger» de Ban-
quecoque, na Tailândia, além de vice-campeão e semifinalista em «Futures» de Antalya. Também atingiu as meias-finais em Sharm El Sheikh. Na variante de pares, foi vicecampeão em Antalya, venceu um torneio e foi vice-campeão em outro na prova egípcia de Sharm El Sheikh.
Frederico Silva regressa ao Clube de Ténis do Estoril, para jogar em singulares e nos pares. No ano passado, o tenista estreou-se no quadro principal de um torneio do ATP World Tour
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Horário, prémios e O Millennium Estoril Open tem um «prize money» de 463.520 euros. A prova ATP World Tour 250 atribui ao vencedor em singulares 250 pontos para o «ranking» ATP e 82,450 euros, enquanto o finalista vencido amealha 150 pontos e arrecada 43,430 euros. O «qualifying» de singulares começa a ser disputado no derradeiro sábado de abril, a partir das 12 horas. No primeiro dia, disputam-se oito encontros. Neste sábado, realiza-se igualmente o sorteio do quadro principal de singulares da segunda edição do Millennium Estoril Open, com início às 15 horas, com transmissão, em direto, na RTP 2. A conclusão da fase prévia está prevista para domingo, igualmente com início às 12 horas, com os derradeiros quatro encontros, ficando-se a saber quais os tenistas que avançam para o quadro principal de singulares. No feriado 25 de abril, a partir do meio-dia, iniciam-se os encontros dos quadros principais de singulares e de pares do Millennium Estoril Open. Quatro encontros na competição individual e dois na variante de pares. Com início também às 12 horas, o programa de terça-feira será preenchido com oito encontros do quadro principal de singulares e com dois em pares. A quarta-feira reserva duas sessões, uma diurna e outra noturna. A partir das 13 horas, podem ser seguidos dois encontros individuais e quatro em pares. Após as 18 horas, dois embates do quadro principal de singulares. O programa de quinta-feira é idêntico, apenas diferindo no número de encontros em pares: dois em vez de quatro. Na sexta-feira, poder-se-á assistir a dois encontros em singulares e igual número em pares, a
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partir das 13 horas, enquanto a sessão noturna, agendada para as 18 horas, reservará mais dois embates dos quartos de final em singulares. As meias-finais em singulares estão programadas para não antes das 15 horas de sábado. A partir das 13 horas, jogam-se as meias-finais em pares. O derradeiro dia do Millennium Estoril Open terá a final em singulares não antes das 16 horas e a de pares não antes das 13.30 horas. «Court» Cascais. As alterações na configuração do espaço que alberga o Millennium Estoril Open são poucas neste ano, mas significativas. O «court» Cascais é uma das inovações apresentadas na nova configuração do espaço. O cam-
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po localiza-se onde normalmente estão os «courts» 7 e 8 do Clube de Ténis do Estoril. A bancada passa a receber 800 espetadores. O Estádio Millennium tem um «lay-out» mais acolhedor e recebe 3.500 espetadores. O «court» principal teve de ser completamente reconstruído, para uma maior facilidade de circulação e transmissão de imagens. Também o «Players Lounge» sofreu alterações relativamente à primeira edição do torneio, no ano passado. A infraestrutura passa a ser definitiva e a dispor de dois campos de treino contíguos, em vez de apenas um. O «court» 3 está numa zona «mais visível, perto do centro nevrálgico da competição», como refere a organização do torneio, 3Love.
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espaço
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Mais quatro
palcos E Em maio, Portugal inscreve no calendário dos torneios da série «Futures». As datas estão já definidas. Em junho, Mais uma competição sob a égide da ITF, esta em femininos PUBLICIDADE
m Portugal, o número de torneios internacionais vai aumentar. Mais quatro provas, dos circuitos profissionais da ITF, quatro em maio e três em junho. O mês de maio vai ser recheado de provas de categoria «Futures» em Portugal, todos da série de 10 mil dólares. Depois do torneio nas Caldas da Rainha, na primeira semana de maio, estão já inscritas as primeiras edições de três torneios internacionais, em masculinos. Logo na semana seguinte ao 3.º Torneio Internacional das Caldas da Rainha, o Lisboa Racket Center recebe o LRC Futures 1. Será um torneio disputado na superfície rápida, em «outdoor». De 14 a 22 de maio, o Clube de Ténis de Setúbal — que organiza anualmente o Open Baía de Setúbal, em ténis em cadeira de rodas — estreia-se em provas «Futures», com o SRIXON Open
Setúbal 2016, igualmente «outdoor» e em piso duro. Com a prova em Setúbal a entrar na fase decisiva, o «qualifying» do 1.º Open S. Domingos cumpre-se, a partir de 21 de maio. Trata-se da prova organizada do São João Ténis Clube, em Lisboa. Este evento disputa-se também em «courts» de superfície dura, no exterior. Em Oeiras. O calendário do circuito ITF Women no mês de junho inscreve outra nova prova em Portugal. Trata-se do torneio no CETO, em Oeiras. Esta prova na região de Lisboa, disputada em terra batida, está marcada de 11 a 19 de junho.e tem prémios monetários no valor de dez mil dólares. O ITF Women Oeiras antecede a realização de mais uma edição do Cantanhede Ladies Open, de 18 a 26 de junho, organizado pelo Clube Escola de Ténis de Canta-
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Lisboa Racket Centre
nhede, nos «courts» de carpete do Parque Municipal de Ténis. Logo na semana seguinte, o também tradicional Amarante Ladies Open.
A prova decorre de 25 de junho a 3 de julho, A superfície dos «courts» é dura e, tal como o Cantanhede Ladies Open, o «prize money» é de dez mil dólares.
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Outra vez «W J
Jorge Dias concluiu com aproveitamento um curso da arbitragem internacional e voltou a ter a certificação «White Badge» de juiz árbitro PUBLICIDADE
orge Dias tem o certificado «White Badge», depois de ter concluído com aproveitamento o curso de juiz árbitro da ITF em Hamburgo, na Alemanha. Com 53 anos, Jorge Dias, que chegou a ser «Gold Badge» durante 20 anos e supervisor da Taça Davis e de 70 torneios ATP, frequentou, em finais de março, o curso do segundo grau mais baixo da arbitragem internacional. Há 30 anos, Jorge Dias realizou o curso de «White Badge» e, durante uma carreira que se prolongou até 2003, chegou a ser preletor em muitos outros do mesmo grau, que permite as funções de juiz árbitro em torneios de juniores e veteranos. Residente na Bélgica, Jorge Dias exerce a profissão de serralheiro numa oficina do Luxemburgo, mas mantém a ligação ao ténis. A partir das 16 horas, dá aulas a jovens e, em finais de 2013, foi o chefe de árbitros no «Challenger» luxemburguês de Pétange, de 54 mil euros em prémios monetários. «Como toda a organização do torneio, fui voluntário», lembrou, na altura, ressalvando que a ATP
aceitou que voltasse a fazer parte da arbitragem internacional. Jorge Dias decidiu abandonar a arbitragem em 2013. Dedicou-se a uma escola de ténis, na Marinha
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White Badge» D.R.
Grande, mas o negócio correu mal. Recebeu um convite da Confederação Brasileira de Ténis e aceitou. No entanto, a aventura no
Brasil não foi bem-sucedida e Jorge Dias radicou-se na Bélgica, arranjando um emprego numa fábrica luxemburguesa de estruturas metálicas.
Considerado o melhor árbitro de cadeira do mundo em 2001, Jorge Dias foi «Gold Badge» durante 20 anos e supervisor na Taça Davis e em muitos torneios ATP, além de ter sido designado para a Fed Cup
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De 1 a 6 de maio, uma representação portuguesa vai estar no Mundial de Veteranos no escalão de +40 anos. A prova vai decorrer em Umag, na Croácia PUBLICIDADE
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Mundial de Veteranos vai voltar a ter uma representação portuguesa, desta vez no escalão de +40 anos. De 1 a 6 de maio, na Croácia, Tiago Vasquez, José Pereira Lopes, José Soares e André Sousa Pereira constituem a formação portuguesa que, no mesmo recinto que acolhe o ATP World Tour Umag, vai competir juntamente com 18 seleções. Vasquez e Pereira Lopes repetem a presença na representação portuguesa no Mundial de Veteranos de +35, em Boca Raton, no estado norte-americano da Florida, há dois anos. A equipa portuguesa, que integrava ainda João Marques, terminou a competição mundial classificada na 18.ª posição entre 21 formações. «O nosso objetivo no Campeonato do Mundo na Croácia é honrar a participação ao máximo. Somos um pequeno país com pouca tradição tenística, mas estas experiências podem e devem motivar mais gente a jogar ténis e a competir. Em 19 equipas em Umag, aspiramos ficar entre as 12 primeiras», referiu Tiago
Vasquez, que vai desempenhar as funções de «capitão» da representação portuguesa. No Mundial de Veteranos + 40 anos, designado Tony Trabert Cup , a formação lusa vai medir
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ampeonato do Mundo Tiago Vasquez, José Pereira Lopes e João Marques no Mundial de +35 anos, há dois anos, na Florida
forças com os coletivos representativos de Argentina, Austrália, Bulgária, Canadá, Croácia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Irlanda, Letónia, Holanda. Rússia, África do Sul, Espa-
nha, Suécia, Turquia e Estados Unidos. O Campeonato do Mundo de Veteranos do escalão de +40 anos vai desenrolar-se em «courts» de terra batida.
A formação portuguesa, composta por quatro elementos, vai competir com coletivos representativos de 18 nações
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Portugal na Taça Davis E
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A obra «Taça Davis 100», profusamente ilustrada, pode ser adquirida diretamente na sede da Federação Portuguesa de Ténis ou encomendado para envio através de correio, acrescendo os portes
ditada em parceria com a Editora Todas as Letras, a Federação Portuguesa de Ténis retrospetiva a participação de Portugal na maior competição de ténis do mundo entre nações na obra «Taça Davis 100». Com o preço unitário de 25 euros, o livro «Taça Davis 100», com prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República cessante, recupera o percurso de Portugal na competição, desde a primeira eliminatória, em 1925, até à centésima ronda, em 2014, na Rússia. «Taça Davis 100», apresentado no Museu do Desporto, em Lisboa, aborda ainda as origens do ténis em Portugal e apresenta registos fotográficos de valor inquestionável, como o «cliché» obtido por daguerreótipo do Rei D. Carlos I, no vulgo Clube da Parada, em Cascais. A obra apresenta ainda os factos mais importantes do ténis português e mundial desde 1900, ano em que foi criada a Taça Davis. Editada por ocasião dos 90 anos da Federação Portuguesa de Ténis, comemorados em 2015, «Taça Davis 100»está à venda através de encomenda postal, acrescendo ao valor de capa os
portes de correio, diferenciados caso se trate de envio para o território português, outros países europeus e fora da Europa. As encomendas podem ser realizadas através do endereço eletrónico livrodavis@fptenis.pt. Caso resida na região de Lisboa, pode adquirir «Taça Davis 100» diretamente na sede da Federação Portuguesa de Ténis, em Linda-a-Velha. Nas 150 primeiras compras de «Taça Davis 100», a Federação Portuguesa de Ténis oferece uma «t-shirt» da eliminatória PortugalÁustria, realizada em Guimarães, no Pavilhão do Vitória Sport Club, que marcou o regresso da seleção nacional ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis.
(livrodavis@fptenis.pt)
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Dia Paralím
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COMITÉ PARALÍMPICO PORTUGAL
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ténis em cadeira de rodas vai estar outra vez no Dia Paralímpico 2016, a 14 de maio, na praça do Comércio, em Lisboa, a partir das 10 horas. Num espaço especialmente vocacionado para o ténis adaptado, João Sanona, que integra a seleção nacional de ténis em cadeira de rodas, e Paulo Espírito Santo, campeão nacional de 2004 a 2007, vão realizar demonstrações da modalidade. Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis, revelou que, na área reservada ao ténis em cadeira de rodas, serão «montadas duas redes e, além da demonstração, todos aqueles que desejem tomar contacto com a modalidade podem fazê-lo, pois estarão disponíveis mais cadeiras de rodas para a prática». O espaço de ténis em cadeira de rodas proporcionará igualmente «o contacto com o ténis», uma vez que «todos poderão pegar nas raquetas e jogar nos ‘courts’ improvisados». Além do ténis em cadeira de rodas, o programa do Dia Paralímpico consagra demonstrações e experimentação de andebol em cadeira de rodas, atletismo, badminton, basquetebol em cadeira de rodas, «boccia», ciclismo, equitação, escalada, esgrima, «goalball», golfe, jogos tradicionais, judo, karaté, lutas amadoras, taekwondo, ténis de mesa, tiro, tiro com arco e voleibol sentado. Promovido pelo Comité Paralímpico de Portugal, o Dia Paralímpico 2016 possibilitará a reunião de mais de uma centena de praticantes paralímpicos e surdolímpicos e as expetativas são de uma
forte adesão da população, à semelhança do ano passado, em Évora. Na Escola dos Salesianos, João Sanona jogou com crianças e jovens, enquanto Joaquim Nunes interveio no Colóquio de Abertura do Dia Paralímpico 2015, na mesa redonda «Desporto Paralímpico em Portugal — Presente e Futuro», no Pólo Luís Verney, na Universidade de Évora. O Dia Paralímpico 2016, na praça do Comércio, em Lisboa, realiza-se a escassos meses dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, de 7 a 18 de setembro. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estará presente nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
mpico em Lisboa JOSÉ RASQUINHO
João Sanona (ao lado, no Dia Paralímpico 2015, em Évora) e Paulo Espírito Santos vão estar no Terreiro do Paço Portugal estará novamente presente nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, com uma delegação representativa de várias modalidades. O Projeto Paralímpico será, de resto, um dos temas da conferência da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, a 19 de abril, na Assembleia da República. PUBLICIDADE
Além do Projeto Paralímpico, o alto rendimento desportivo será outro dos temas que vão ocupar a conferência no auditório do Novo Edifício da Assembleia da República, das 9.30 horas às 13 horas. A conferência insere-se no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, subordinado ao tema Desporto, um Património Comum.
Na praça do Comércio, em Lisboa, serão montados dois «courts» para o ténis em cadeira de rodas
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Coimbra co C
oimbra tem encanto, mas muito mais terá de 23 a 25 deste mês, com a realização do Coimbra Padel Open, no WePadel, o primeiro clube vocacionado para a modalidade na região. Nos três campos «indoor» de vidro, todos em relva sintética, do Wepadel vão decorrer os encontros do Coimbra Padel Open em pares masculinos, femininos e mistos, no escalão de seniores. A competição do WePadel, que tem Ana Júlia Lopes como diretora do torneio e Dino Almeida como juiz árbitro, tem um «prize-money» de mil euros. É uma prova de nível A da Federação Portuguesa de Ténis. O maior montante (500 euros) dos prémios monetários da prova conimbricense será repartido pelos pares masculinos, enquanto o segundo total mais expressivo (300) destinase às duplas femininas participantes na competição do Wepadel. O valor destinado aos pares mistos concorrentes no Coimbra Padel Open é de 200 euros. A qualificação do Coimbra Padel Open, competição de nível A, está programada para 23 deste mês (sábado). Os quadros principais de pares masculinos, femininos e mistos começam a ser disputados no dia seguinte, domingo. Os encontros decisivos em pares masculinos, femininos e mistos vão ocorrer no dia
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seguinte, segunda-feira, feriado nacional, comemorativo da Revolução dos Cravos, no final
om mais encanto WEPADEL
Os três campos do WePadel recebem o Coimbra Padel Open
do qual ficar-se-ão a conhecer os campeões e os vice-campeões.
O Wepadel é o primeiro clube da região de Coimbra exclusivaPUBLICIDADE
mente reservado ao padel, modalidade que a Federação Portuguesa de Ténis tutela desde janeiro de 2011.
O Coimbra Padel Open, que distribui prémios monetários, vai decorrer no último fim de semana deste mês e no feriado que celebra mais um aniversário do 25 de abril de 1974
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O mundo ou O
circuito mundial de ténis de praia regressa a Ovar. De 29 de abril a 1 de maio, o Clube de Ténis de Ovar organiza o XVIII CT Ovar/Topspin Beach Tennis. A prova, que marca o regresso do ITF Beach Tennis Tour a Portugal, vai realizar-se nos quatro «courts» de areia do Clube de Ténis de Ovar, únicos com caráter permanente no país. Os «qualifyings» do XVIII CT Ovar/Topspin Beach Tennis, que não distribui prémios monetários aos pares participantes, disputase a 29 deste mês. reservado a oito duplas em masculinos e igual número em femininos. Os quadros principais de pares masculinos (32 duplas) e femininos (16) iniciam-se no dia seguinte, sábado. O mesmo acontecerá com o quadro principal de pares mistos (16 duplas) do XVIII CT Ovar/ Topspin Beach Tennis, que volta a ter como diretor de prova Laurindo Ferreira. Aníbal Sousa é o árbitro designado para o torneio da cidade vareira, de nível quatro. Ruben Ferreira, do Clube de Ténis de Ovar, referiu que esta edição do CT Ovar/Topspin Beach Tennis é a primeira de duas provas inscritas no circuito mundial programadas para este primeiro semestre do ano (a segunda deverá ocorrer em junho). «O Clube de Ténis de Ovar organiza em cada ano vários torneios no circuito mundial, mas o número de pares praticantes não tem crescido como seria desejável. Porque um torneio no ITF Beach Tennis Tour tem custos elevadíssimos — de inscrição e outros —, a intenção é organizar dois torneios no primeiro semestre
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Bruno Polónia e Ruben Ferreira, vice-campeões no XVII CT Ovar/To Beach Tennis
deste ano e outros dois na segunda metade de 2016», explicou Ruben Ferreira. Para este primeiro torneio internacional em Ovar, Ruben Ferreira garantiu que estão já inscritos onze pares, sendo que dez são formados por jogadores de nacionalidade portuguesas, enquanto um é formado por brasileiros. Na mesma altura, o circuito mundial inscreve mais quatro provas na Europa, mas os eventos de Godollo (Hungria) e Dabrowa Gornicza (Polónia) não dispõem de «prize money». Apenas a prova de Lido Estensi, na Itália, distribuirá prémios aos pares participantes, no valor global de 25 mil dólares, enquanto a de Las Palmas, em Espanha, também reservada
utra vez em Ovar RUI MURTEIRA
opspin
a jogadores dos escalões de sub14 e sub-16, em masculinos e femininos, tem prémios monetários de 15 mil dólares. A última prova da série CT Ovar/Topspin Beach Tennis realiPUBLICIDADE
zada reporta-se a novembro de 2015. Henrique Freitas e Pedro Maio venceram Ruben Ferreira e Bruno Polónia na final, enquanto Ana Pereira e a alemã Darothee Berrethe foram campeãs.
O XVIII CT Ovar/Topspin Beach Tennis realiza-se no último fim de semana deste mês. Será a primeira de quatro provas previstas para este ano, nos quatro «courts» do Clube de Ténis de Ovar, os únicos com caráter permanente em Portugal
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
«Ténis obriga
Em 2014, Leonor Oliveira terminou o Campeonato Nacional de sub-12 como vice-campeã em singulares. Apenas Maria Inês Fonte, parceira em pares, venceu a neta de Leonor e Raul Peralta. Na prova de pares, Leonor Oliveira e Maria Inês Fonte não encontraram oposição e arrecadaram o título nacional
Jogo ténis… porque é um jogo competitivo.
PHOTOS GONÇALO BORGES DIAS/iDO
N
eta de Leonor e Raul Peralta, Leonor Oliveira integra o Clube de Ténis do Colégio do Amor de Deus, em Cascais. Ao lado de Maria Inês Fonte, Leonor Oliveira, treinada por André Leite e Leonor Peralta, foi campeã nacional em pares, em 2014, e conquistou o primeiro título internacional, igualmente na variante reservada a duplas, em Angra do Heroísmo, no 22th Azores Lawn Tennis Club Tournament, competição realizada em março, de sub-14. . O ténis é... um desporto desde os quatro anos.
O que mais gosto no ténis é… fazer jogos de competição. O que mais detesto no ténis é… estar lesionada e não conseguir jogar. Treinar é… muito importante para poder alcançar os meus objetivos. O sucesso significa… esforço, trabalho e dedicação. No ténis, quero atingir… um bom «ranking» no WTA. Depois de vencer um encontro… vou correr, alongar e falar com o meu treinador.
A minha maior tristeza no ténis foi… perder a final do Campeonato Nacional do escalão de sub-12 [em 2014, com triunfo de Maria Inês Fonte].
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... quando ganhei o meu primeiro título internacional, em pares, ao lado de Maria Inês Fonte.
Se eu mandasse no ténis… os atletas teriam um sistema de escola especial que os permitisse treinar mais.
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a a pensar e a lutar» Leonor Oliveira 13 anos
Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios, para se competir internacionalmente. Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 seria... ótimo! Iria significar que estamos a subir de nível. Um bom treinador é… o que é sincero e que apoia sempre!.
O meu ídolo no ténis atualmente é… Roger Federer. O meu torneio preferido é… Wimbledon. A minha superfície preferida é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… corda de saltar e elástico..
Em março, no 22th Lawn Tennis Club Tournament, de sub-14, em Angra do Heroísmo, Leonor Oliveira estreou-se a vencer um torneio internacional. Com Maria Inês Fonte como parceira, Leonor Oliveira foi campeã em pares. Um mês antes, as duas, conjuntamente com Matilde Mendes, integraram a seleção nacional na qualificação da Winter Cup
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