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ABRIL 2017
FERNANDO CORREIA D.R.
Mais alto
Outro palco do mundo Editorial
Uma qualificação para o «play-off» de promoção ao Grupo Mundial teria uma importância enorme para o ténis português
A
pós o Campeonato do Mundo em Equipas de ténis em cadeira de rodas, em Vilamoura, é a vez de Lisboa acolher outro palco de uma competição mundial. No CIF, Portugal recebe a Ucrânia, para decidir qual das seleções avança para o «play-off» de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis. Em fevereiro, a seleção nacional espalhou o perfume do ténis português pelo CIF, na primeira eliminatória do Grupo I da zona euroafricana da Taça Davis. O «court» coberto de um dos mais antigos clubes do país, com uma assistência empolgada, foi palco de uma exibição segura e convincente de Portugal frente a Israel, com mais de uma centena de participações na maior competição de ténis entre selecionados. O desfecho de 5-0 não deixou dúvidas. Agora, é a Ucrânia que se apresenta como o último adversário no caminho que poderá levar Portugal ao «play-off» de promoção ao escalão máximo da Taça Davis. Estou convicto de que assim será, repetindo-se 1994, no Lawn Tennis Club Foz, no Porto, em que a seleção nacional esteve à distância de uma vitória e entrar pela primeira vez no Grupo Mundial. Depois da eliminação da poderosa
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
Grã-Bretanha, João Cunha e Silva, Nuno Marques, Emanuel Couto e Bernardo Mota capitaneados por José Vilela foram impedidos de seguir em frente pela Croácia de Goran Ivanisevic. Portugal não conseguiu, mas mostrou-se ao mundo. Uma qualificação para o «playoff» de promoção ao Grupo Mundial teria uma importância enorme para o ténis português. Não só dava uma projeção acrescida (e justificada) à modalidade como atraía mais jovens para a prática. E este último aspeto seria ainda muito mais relevante. Vamos acreditar que assim seja!
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
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FERNANDO CORREIA
FERNANDO CORREIA
João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e João Domingues e o «capitão» Nuno Marques no «court» da ronda de receção à Ucrânia
O sonho está vivo O centenário CIF volta a receber a Taça Davis. Depois do triunfo frente a Israel, por 5-0, Portugal recebe, de 7 a 9 deste mês, a Ucrânia, na segunda eliminatória do Grupo I, Zona Europa/África. A nação vencedora transitará para o «play-off de promoção ao Grupo Mundial, em setembro. Em 1994, a seleção nacional esteve a um passo de entrar na elite mundial da maior competição de ténis entre nações. Nuno Marques, atual «capitão» de Portugal, João Cunha e Silva, Emanuel Couto, treinador da seleção nacional na Taça Davis, e Bernardo Mota estiveram no Lawn Tennis Club Foz, no Porto. A Croácia, na qual pontificava Goran Ivanisevic, impediu o selecionado de José Vilela de continuar. Mas o sonho não morreu e manteve-se até ao presente. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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De novo no CIF, Portugal recebe a Ucrânia. O embate da segunda eliminatória do Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis determinará qual das seleções avança para o «play-off» de promoção ao Grupo Mundial
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e 7 a 9 deste mês, Portugal joga a presença no «play-off» de promoção ao Grupo Mundial da Taça Davis. Novamente no CIF, onde a seleção nacional registou um pleno de vitórias na receção a Israel, na primeira ronda do Grupo I da zona euro-africana da competição, o coletivo português enfrenta a Ucrânia. Na primeira eliminatória, Portugal impôs-se a Israel com um concludente pleno de vitórias, enquanto o estatuto de segunda cabeça de série na zona euroafricana do Grupo I permitiu à Ucrânia ficar isenta. A seleção ucraniana, que cedeu ante o Japão, por 50, em Osaka, no último embate que realizou na competição, posiciona-se em 22.ª no «ranking» da Taça Davis. Portugal ocupa a 30.ª posição. O confronto da Ucrânia com o Japão foi a quarta vez que os ucranianos, que participaram na Taça Davis pela primeira vez em 1993, disputaram o «play-off» de qualificação para o Grupo Mundial, que nunca atingiram, tal como Portugal. Anteriormente, a Ucrânia tentou o acesso ao Grupo Mundial da
Taça Davis em 2009, 2013 e 2014. No CIF, novamente no «court» coberto, com uma bancada amovível disposta defronte da existente, Portugal vai encontrar-se com a Ucrânia pela quarta vez na Taça Davis.
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FOTOS: FERNANDO CORREIA
Em fevereiro, Portugal fez a festa no «court» coberto do CIF, após a eliminação de Israel, na primeira ronda
O primeiro confronto data de fevereiro de 2000, no Meridian Complex, em Kiev. Com José Vilela como «capitão», João Cunha e Silva, Nuno Marques, Emanuel Couto e Bernardo Mota — os designados «Quatro Mosqueteiros» — consentiram 4-1 a Andrei Me-
dved, então no «top» 40 mundial, Andrei Dernovskiy, Andrei Rybalko e Orest Tereshchuk. O confronto entre portugueses e ucranianos foi o último de João Cunha e Silva na Taça Davis. Com 32 anos completados pouco mais de dois meses antes, o tenis-
Portugal venceu Israel, por 5-0. A Ucrânia ficou isenta na ronda um
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Portugal venceu a Ucrânia, em 2001, no Complexo de Ténis da Maia. No ano anterior, em Kiev, os ucranianos venceram, assim como em 2008, em Dnipropetrovsk
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ta participou pela 30.ª vez numa eliminatória de Portugal na competição, recordeque ainda perdura no presente. O Ucrânia-Portugal era referente ao Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis e remeteu Portugal para o «play-off» de permanência, com a África do Sul, na Maia. Emanuel Couto, no derradeiro encontro da ronda, selou o triunfo da seleção portuguesa (com Tiago Vinhas Sousa no lugar de Cunha e Silva), o que permitiu garantir a permanência no escalão. Em 2001, o sorteio determinou outra vez a Ucrânia como opositora na primeira eliminatória do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. No Complexo de Ténis da Maia, a seleção nacional — Nuno Marques, Emanuel Couto, Bernardo Mota e Tiago Vinhas Sousa repetiram a convocatória — lograram «vingar» o anterior embate, impondo um triunfo, por 3-2. Novamente Emanuel Couto a vencer no último encontro e a apurar Portugal para a deslocação (difícil) à Grã-Bretanha, concluída com 5-0 da formação, na qual atuava Tim Henmam e Greg Rusedski. Em 2008, Portugal visita a Ucrânia, na terceira e última ronda do
Frederico Silva foi um dos selecionados por Nuno Marques que atuou frente a Israel. Com a Ucrânia, o tenista das Caldas da Rainha estará ausente
Grupo II. O vencedor no Megaron Tennis Club, em Dnipropetrovsk, transitava para o Grupo I, no ano seguinte. A Ucrânia levou a melhor sobre o selecionado de Portugal, com as vitórias nos quatros encontros em singulares e no de pares. Rui Machado, João Sousa, Gastão Elias e Leonardo Tavares formaram a seleção de Pedro Cordeiro. O co-
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s
letivo português não concretizou o regresso ao Grupo I.
Com
Domingues. Para o quinto confronto com a Ucrânia, no segundo fim de semana deste mês, o selecionador nacional na Taça Davis, Nuno Marques, apostou novamente em João Sousa, Gastão Elias e Pedro Sousa.
Para o lugar de Frederico Silva (não participou na série de três «Futures» no Algarve devido a lesão num pulso, apesar de estar inscrito), Nuno Marques chamou João Domingues, que, nesta temporada, sagrou-se campeão em Hammamet , na Tunísia, por duas vezes, a primeira em final com João Monteiro, e foi vice-campeão no Loulé Futures Portugal 3.
Para a receção à Ucrânia, Nuno Marques volta a confiar em João Sousa, Gastão Elias e Pedro Sousa, mas está privado de Frederico Silva, que esteve condicionado devido a lesão num pulso
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O «capitão» de Portugal selecionou João Domingues para ocupar o lugar que, na ronda com Israel, também no CIF, foi ocupado por Frederico Silva. Domingues volta a defender Portugal na Taça Davis PUBLICIDADE
João Domingues regressa à seleção nacional no confronto com a Ucrânia
João Domingues (297.º no «ranking» ATP, a 27 de março de 2017) regressa à seleção nacional na Taça Davis, depois da participação na eliminatória PortugalEslovénia, em Viana do Castelo, no ano passado. A equipa portuguesa garantiu a presença no Grupo I — triunfo por 5-0 — e o tenista de Oliveira de Azeméis atuou no derradeiro embate da ronda, logo a seguir a Pedro Sousa. Nos dois dias anteriores, João Sousa e Gastão Elias venceram nos dois encontros indi-
viduais e no habitual compromisso em pares. João Sousa (35.º) apresenta-se em Lisboa depois do Masters 1.000 Miami, enquanto Gastão Elias (89.º) não compete desde o Masters 1.000 Indian Wells. Pedro Sousa (199.º) teve uma digressão pela China, onde participou em provas de categoria «Challenger».
Ucrânia desfalcada. Na estreia de Andrei Medvedev como «capitão», a Ucrânia viaja para
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MATIAS NOVO
Lisboa desfalcada dos três tenistas ucranianos com mais créditos na hierarquia mundial na atualidade. Medvedev não conta com Alexandr Dolgopolov (67.º), o mais cotado ucraniano no presente, Sergiy Stahovsky (111.º), segundo, e Illya Marchenko (116.º), terceiro. A seleção ucraniana estará em Lisboa com: Artem Smirnov (549.º em singulares/1.476.º em pares), Denys Molchanov (686.º/108.º) e os juniores Nikita Mashtakov
O Portugal-Ucrânia — com entrada gratuita no CIF — começa a ser disputado às 13 horas de sexta-feira, 7 de abril, com o primeiro encontro de singulares, à melhor de cinco partidas. Meia hora antes, realiza-se a habitual cerimónia de apresentação das equipas. Gastão Elias joga com Artem Smirnov. Imediatamente a seguir, o segundo embate individual, com João Sousa a defrontar Nikita Mashtakov, fecha o programa do primeiro dia da eliminatória. No sábado, o encontro de pares entre João Sousa/Gastão Elias e Denys Molchanov/Illia Biloborodko começa às 15 horas. Às 14.30 horas, realizase a cerimónia de atribuição a João Sousa do Davis Cup Commitment, que distingue os tenistas com vinte participações na maior competição de ténis entre nações. tenista vimara«No sorteio,Onão seremos cabeo sétimo ças nense de série.é Este ano, emportutermos guês a receber o troféu da qualitativos, assistimos ao grupo depois João Cunha maisITF, forte dos de últimos quatros e Estão Silva,inscritas Nuno 13 Marques, anos. equipas, Couto, Bernardono das Emanuel quais seis já estiveram Mota, Rui Machado FreGrupo Mundial. Será, semedúvida, um quadro fortíssimo. O que prederico Gil. No domingo, o programa tendemos é estar à altura das nosàs 12 horas e re- o sas começa capacidades», observou «capitão» de Portugal.
D.R
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Os embates
Roberto Ranieri
serva os dois últimos encontros em singulares, que podem ser jogados à melhor de três «sets», caso a ronda tenha ficado decidida, assim como os tenistas podem ser alterados. O sorteio, realizado no Salão Nobre dos Paços do Conecelho de Lisboa, determinou que Elias jogue com Mashtakov e que João Sousa enfrente Smirnov. A ronda tem como juiz árbitro o italiano Roberto Ranieri. A croata Tamara Vrhovec e o alemão Timo Janzen serão os árbitros de cadeira e Marta André desempenhará as funções de chefe dos árbitros.
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A Ucrânia está na 22.ª posição no «ranking» da Taça Davis. Em 2009, 2013, 2014 e 2016, os ucranianos jogaram o «play-off» de acesso ao Grupo Mundial, sem que tenham conseguido a promoção
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FERNANDO CORREIA
(1.559.º/46.º no «ranking» combinado júnior mundial) e Illia Bilobotodko, o primeiro jovem de 16 anos a ser convocado em toda a história da Taça Davis. Relativamente à última eliminatória que a Ucrânia realizou, em setembro, em Osaka (Japão), no «play-off» de apuramento para o Grupo Mundial, Artem Smirnov é o único repetente, uma vez que, para a deslocação a Portugal, Stakhovsky, Marchenko e Danylo Kalenichenko não foram chamados por Andrei Medvedev, que, na seleção ucraniana, atuou na Maia, em 2001. Portugal, com Nuno Marques, Emanuel Couto, Bernardo Mota e Tiago Vinhas-Sousa, venceu a Ucrânia, por 3-2, na primeira ronda do Grupo I. No ano anterior, Medvedev foi um dos tenistas que impuseram a vitória por 4-1, na receção a Portugal. Esta eliminatória foi a última de João Cunha e Silva na Taça Davis, competição em que participou em 30 ocasiões (é o português com mais rondas jogadas). A Ucrânia apresenta-se no confronto com Portugal com um desaire frente ao Japão, em setembro de 2016. O selecionado nipónico venceu o ucraniano, por 5-0. Meses antes, a Ucrânia eliminara a Áustria, que, em Guimarães, em março, vencera Portugal, por 4 -1, na primeira eliminatória do Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis. Segunda cabeça de série, a
As duas seleções, após o sorteio, realizado no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa
Ucrânia ficou isenta na primeira ronda da edição deste ano da Taça Davis, enquanto Portugal superou Israel, por 5-0.
Perto
da elite. Se Portugal tem uma presença no «play-off» de promoção ao Grupo Mundial da Taça Davis, a Ucrânia tentou o acesso à elite em quatro ocasiões.
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A competir na Taça Davis desde 1993, a Ucrânia atingiu pela primeira vez o «play-off» de promoção ao Grupo Mundial em 2009. A Bélgica, com um triunfo pela diferença mínima (3-2), impediu os ucranianos de inscreverem o nome no primeiro grupo mundial. Em 2013, depois de vitórias sobre Suécia e Eslováquia, ambas
por 3-2, a Ucrânia encontrou a poderosa Espanha de Rafael Nadal. Em Madrid, os espanhóis venceram por 5-0. No ano seguinte, nova presença da Ucrânia, após vitórias sobre Roménia (3-1) e Suécia (4-1). A Bélgica voltou a negar a qualificação para o Grupo Mundial, novamente com 3-2.
Medvedev estreia-se como «capitão» na seleção da Ucrânia, em Lisboa sem os três tenistas ucranianos mais bem cotados na atualidade na hierarquia
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Portugal e Ucrânia vão encontrar-se pela quarta vez na Taça Davis
No «play-off» de promoção, Portugal ou Ucrânia terão como possíveis adversários seleções como Argentina ou Suíça
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Em 2015, a Ucrânia, sem êxito frente à Polónia, por 3-1, teve de jogar com a Lituânia a permanência no Grupo I. Um triunfo por 4-1 permitiu aos ucranianos manterem -se no escalão.
Possíveis adversários. No «play-off» de promoção ao Grupo Mundial, Portugal ou Ucrânia têm já conhecimento dos possíveis adversários, as seleções que cederam na primeira ronda do Grupo
Mundial, cumprida em fevereiro. Argentina (no ano passado, conquistou a «Saladeira»), Alemanha, República Checa, Suíça, Japão, Canadá, Rússia e Croácia podem cruzar-se com o vencedor da eliminatória em Lisboa. Se Portugal se qualificar e se o sorteio determinar a Suíça ou a Rússia, o confronto decisivo realizar-se-á em solo português, uma vez que os últimos embates do selecionado luso foram fora.
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Quadro da Zona Europa/África do Grupo I 2.ª ronda «play-off»
1.ª ronda «play-off»
1.ª ronda
2.ª ronda
15-17 setembro /
16-18 setembro |
3-5 fevereiro
3-5 fevereiro / 7-9 abril
/ 20-22 ou 27-29 outubro
Eslováquia (1)
Eslováquia (1)
__
*
bye bye
Eslováquia(1)(c) (1) (c) Eslováquia 1 (c)
__
__
__
Hungria Hungria bye bye
___
Holanda Holanda (3) (3)
__
____________
__
____________
bye bye
__
*
Polónia
Hungria Hungria 3
__
Polónia Polónia
__
__
**
________________________
Eslováquia (1)
*
bye
____________
____________
Eslováquia (1)
__
0
´ __ Bósnia/Herz. Bósnia/Herz. 5
Holanda (3) *
Bósnia/Herz.
Nações vencedoras
__
__
Nações derrotadas
__
__
__
___
bye bye
__
__
__
(s) cabeça de série (c) escolha de piso
0
Áustria Áustria(4)(4)
Portugal (c) Portugal (c) 5 bye bye
__
____________
bye
*
____________
Israel *
__
*
Bielorrússia (c) *
Áustria (4) Áustria (4) Israel Israel
__
Israel
__
*
*
Bielorrússia Bielorrússia (c) (c) 3
ao «play-off» Grupo Mundial
__
____________
__________________________
*
*
____________
Roménia
2
__
ao Grupo II, em 2018
promovidas
Roménia Roménia ´´enia
__
despromovidas
__
Portugal (c)
*
Ucrânia(2)(2) Ucrânia
Ucrânia Ucrânia (2) (2)
* escolha de piso feita por sorteio FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Certificado na mão O Jorge Dias, o primeiro árbitro não britânico a dirigir uma final em Wimbledon, tem já a certificação «White Badge»
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árbitro Jorge Dias tem já o certificado «White Badge», depois de concluído o curso promovido pela ITF. Jorge Dias concluiu com aproveitamento o regresso à categoria primeira da arbitragem internacional, que lhe permite atuar nos escalões de juniores e veteranos e em torneios de ténis em cadeira de rodas. O árbitro português, que chegou a ser considerado o melhor árbitro do mundo em 2001, tentou que a ITF lhe concedesse a equivalência da categoria máxima, certificando-o com «Gold Badge». No entanto, a ITF gorou os intentos de Jorge Dias, pelo que o português, radicado no Luxemburgo, teve de repetir o curso de primeira categoria da arbitragem internacional. Jorge Dias, o primeiro árbitro não britânico a dirigir uma final em
de singulares em Wimbledon, a terceira competição do «Grand Slam» de cada ano, fez parte do quadro do ATP Tour desde o primeiro ano do circuito, em 1990. Jorge Dias retirou-se da arbitragem internacional em 2003, depois de ter dirigido 69 finais de torneios da ATP e 25 do WTA, além de finais da Taça Davis e Fed Cup. Em 2000, Jorge Dias foi designado para dirigir a final de pares de Wimbledon, entre Tood Woodbridge/Mark Woodford e Paul Haarhuis/Sandor Stolle. No ano seguinte, Jorge Dias mereceu a confiança para dirigir a final de singulares em Wimbledon, tornando-se no primeiro não britânico a fazê-lo. O encontro opôs o australiano Patrick Rafter ao croata Goran Ivanisevic, com triunfo deste último. A carreira de Jorge Dias come-
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Jorge Dias (foto de 2001)
çou a desenhar-se em 1983, depois do Portugal-Holanda, da Taça Davis, no Clube de Ténis do Estoril. O juiz árbitro inglês Bob Jenkins convidou-o para realizar um curso de arbitragem na Grã-Bretanha e, em 1986, Jorge Dias esteve em Wimbledon pela primeira vez, na
qualidade de juiz de linha, num embate entre Ivan Lendl e Slodoban Zivojinovic. Há alguns anos no Luxemburgo, Jorge Dias ensina ténis num clube, depois do trabalho numa oficina. Em finais de 2003, foi chefe de árbitros no «Challenger» luxemburguês de Pétange.
Jorge Dias terminou a carreira na arbitragem internacional em 2003, por decisão própria
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Mundial em Vilamoura
O
Campeonato do Mundo Equipas de ténis em cadeira de rodas realizou-se em Portugal pela primeira vez. Coorganizado pela Federação Portuguesa de Ténis e pela Premier Sports, a Vilamoura Tennis Academy acolheu 16 seleções, três em femininos, na qualificação europeia. Portugal terminou em 10.º. Suíça (em femininos) e Polónia (masculinos) apuraram-se para a fase final do Mundial, em maio, na Itália.
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FOTOS: MOMENTUM PHOTOGRAPHY
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FOTOS: MOMENTUM PHOTOGRAPHY
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Portugal na Taça Davis O
Retrospetiva da participação de Portugal na maior Competição de ténis do mundo entre nações, «Taça Davis 100» pode ser encomendada, para envio através dos correios
livro «Taça Davis 100», edição da federação Portuguesa de Ténis, encontra-se à venda, na sede da estrutura federativa, em Linda-aVelha. A obra ilustrada pode ainda ser encomendada para que possa receber o seu exemplar na comodidade da residência. Os pedidos devem ser realizados em livrodavis@fptenis.pt., devendo indicar o NIF (Número de Identificação Fiscal), para que seja possível inscrever na fatura a emitir pela Federação Portuguesa de Ténis. O livro «Taça Davis 100» tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República de 2006 a 2016, e preâmbulo de Francesco Ricci Bitti, que presidiu à ITF de 1999 a 2015. Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, assina a apresentação da obra. «Taça Davis 100» é uma retrospetiva da participação de Portugal na maior competição de ténis entre nações, desde a primeira eliminatória, em 1925, com a Itália, em Lisboa, até à centésima ronda, em 2014, frente à Rússia, em Moscovo, em que a seleção nacional foi relegada para o Grupo II da zona euroafricana da Taça Davis. O livro é uma viagem ao longo dos anos, em cem eliminatórias de Portugal na Taça Davis, a maior competição do mundo de ténis entre nações.
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Com um grafismo atraente e funcional, «Taça Davis 100» recupera ainda os factos mais significativos no ténis mundial e nacional, alguns complementados com registos fotográficos. Nestas breves notas cronológicas, não só se retrata as modificações do vestuário de tenistas, em masculinos e masculinos, como a evolução do material (raquetas, bolas e sapatilhas), além de se explicarem as alterações competitivas na Taça Davis, introduzidas ao longo dos anos. Esta obra, editada por ocasião das comemorações do 90.º aniversário da Federação Portuguesa de Ténis, teve como propósito não só relembrar o trajeto de Portugal na Taça Davis, recheado de glórias e desventuras, como o de homenagear todos quantos estiveram envolvidos na participação lusa na prova. Para a elaboração da narrativa principal da obra ilustrada «Taça Davis 100», muitos dos envolvidos entrevistados deram o seu contributo através de memórias, episódios de esforço e dedicação, de sofrimento e infelicidade. O livro «Taça Davis 100» é uma obra de coleção, finalizada com o conjunto das cem fichas de todas as eliminatórias em que Portugal participou, de 1925 a 2014.
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Nesse domingo histórico para o ténis português, no Grand Canaria Yellow Bowl, torneio do escalão de sub-12 organizado sob a égide de Tennis Europe, em Espanha, Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça venceram o torneio de pares. A final, com Jaime Faria e Vasco Leote Prata (atingiu as meiasfinais em singulares), terminou com os parcelares de 6-1, 6-7 (2) e 10-8 favoráveis a Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça. PUBLICIDADE
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Europeu na O
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Campeonato da Europa de ténis de praia tem já data e local marcado pela ITF: de 8 a 10 de setembro, em Sozopol. É o regresso da competição mundial à Bulgária. O evento, em Santa Marina Holiday Village, na costa do Mar Negro, vai voltar a ter a participação dos mais cotados atletas europeus da variante de ténis de praia. No ano passado, em que competiram em Sozopol um total de vinte nações, a seleção de Portugal foi constituída por quatro pares, dois em femininos e outros tantos em masculinos: Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Catarina Santos, Catarina Andrade Henrique Freitas, Pedro Maio, Ruben Ferreira e Bruno Polónia. Henrique Freitas e Pedro Maio terminaram o Campeonato da Europa como campeões no qua-
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dro de consolação de pares masculinos. Na final, com os búlgaros Borislav Bonchen e Viden Natzen, os
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a Bulgária
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Manuela Cunha e Ana Catarina Alexandrino
dois portugueses, campeões nacionais de ténis de praia em 2015, venceram a dupla adversária com os parciais de 6-1 e 6-4.
Mais tarde, Henrique Freitas e Pedro Maio renovaram o título no Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC.
O evento, com os mais cotados atletas europeus da variante de ténis de praia, está marcado para setembro, em Sozopol, que recebe a prova pelo segundo ano consecutivo
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«O ténis com P Em 2009, Paulo Espírito Santo fez parte da primeira seleção nacional de ténis em cadeira de rodas. Em Nottingham, na Inglaterra, Espírito Santo, Carlos Leitão, João Lobo e Renato Pereira, com Joaquim Nunes como «capitão», terminaram o Campeonato do Mundo com o 15.º lugar no Grupo Mundial II
aulo Espírito Santo, campeão nacional de ténis em cadeira de rodas de 2004 a 2007, integrou a seleção nacional no Campeonato do Mundo Equipas em ténis de cadeira de rodas, qualificação europeia, em Vilamoura. Portugal foi 10.º
maior alegria no ténis em cadeira de rodas foi…, logo no primeiro torneio em cadeira de rodas em que participei, ter atingido a final.
O ténis em cadeira de rodas é… um dos fatores mais importantes da minha forma de estar na vida.
Se eu mandasse no ténis… obrigaria os clubes a alterarem as suas estruturas, de forma a torná-las acessíveis, a exemplo do que o Estado fez com todos os edifícios públicos. A inclusão não é simplesmente um direito, é uma obrigação de todos nós.
Jogo ténis em cadeira de rodas porque… me completa. O que mais gosto no ténis em cadeira de rodas é… a busca constante pela melhor prestação.
O que mais detesto no ténis em cadeira de rodas é… o vento e a chuva, logo não o poder praticar. Para mim, treinar é… a busca contínua pela pancada perfeita. O sucesso significa… ter a consciência de que consegui pôr em prática aquilo que tenho treinado e o que sei que deveria fazer, o que nem sempre é a mesma coisa. No ténis em cadeira de rodas, quero atingir… tudo o que for conseguindo, dentro daquilo que a razão me ditar como sensato. Depois de vencer um encontro… sinto a alegria por o ter conseguido, sabendo que há sempre um outro amanhã.
Até ao momento, a minha
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E a maior tristeza foi… não ter ganho essa final.
Em Portugal, o ténis em cadeira de rodas precisa de… apoio dos clubes. Em cada clube, existem profissionais que deverão estar habilitados para ministrar os ensinamentos básicos, não só os técnicos, mas também da utilização da cadeira. Deveria haver alguma forma de «subsidiar» esses profissionais e não serem os atletas a subsidiarem os seus próprios treinos. Um português ou uma portuguesa nos «tops» 10 dos «rankings» mundiais de ténis seria… melhor será dizer nos primeiros 50 e com caráter de consistência. Seria sinal de vitalidade da modalidade, logo da envolvência do todo nacional. Um bom treinador é… aquele que consegue criar uma boa empatia, incutir no seu treinando uma confiança fraternal, um grau de conhecimentos da modalidade, de tal maneira que promove uma forma de jogar eficaz e ade-
mpleta-me»
MOMENTUM PHOTOGRAPHY
Paulo Espírito Santo
quada às caraterísticas de cada jogar; uma capacidade de exigência de um espírito de sacrifício em treino e jogo, indispensáveis para uma prestação de excelência. O meu ídolo no ténis em cadeira de rodas atualmente é… o austríaco Martin Legner.
A minha superfície de «court» preferida é… o piso rápido. Permite pontos curtos, pelo que me é vantajoso, exigindo-me menos desgaste. No meu saco, não dispenso… as ferramentas para a cadeira, as abraçadeiras, boné e adesivos para os dedos.
Espírito Santo foi campeão nacional na variante de 2004 a 2007. Sagrou-se vice-campeão de 2008 a 2010
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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU