Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE
AGOSTO 2014
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Jogos de ouro Semana do Ténis & Padel no CIF
Um futuro de ouro Editorial
Uma nova geração de tenistas portugueses está a afirmar-se e a prova disso são os resultados alcançados nas muitas competições internacionais
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s seleções nacionais de sub-16, em masculinos e femininos, conquistaram as medalhas de ouro na nona edição dos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que juntou centenas de jovens cheios de esperança e ambição na capital de Angola, Luanda, numa manifestação desportiva e social em que se estendem laços de fraternidade. Portugal não se apresentou como favorito, mas, com muita galhardia, foi superior ao Brasil, que, quer em masculinos quer em femininos, apresentava tenistas com experiência adquirida nas competições profissionais da ITF. O triunfo das seleções portuguesas em masculinos e femininos tem um significado muito importante, pois permite consolidar a convicção de que o ténis português tem um futuro de ouro. Uma nova geração de tenistas portugueses está a afirmar-se e a prova disso são os resultados alcançados nas muitas competições internacionais. Tenho a certeza de que as sementes, lançadas há alguns
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
anos, com a atenção de clubes, associações e treinadores, vão germinar e produzir frutos que nos encherão todos de um orgulho muito grande. O ténis português está em evolução, disso não tenhamos dúvidas. As infraestruturas melhoraram significativamente, aperfeiçoou-se muitos pormenores organizativos e atualizou-se e adquiriram-se conhecimentos. Tudo isto somado produz resultados. E esses estão à vista!
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
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Portugal contrariou o favoritismo do Brasil e arrecadou as medalhas de ouro em masculinos e femininos
Ouro em Luanda As seleções nacionais do escalão de sub-16, em masculinos e femininos, conquistaram as medalhas de ouro na nona edição dos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), realizada em Luanda, reunindo cerca de 590 atletas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. As congéneres do Brasil eram as favoritas ao lugar mais alto do pódio, mas Portugal teve arte e engenho para superar as equipas brasileiras. Em masculinos e femininos, Portugal encerrou a participação no evento multidesportivo na capital angolana sem consentir qualquer desaire. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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As duas medalhas no ténis permitiram à delegação portuguesa contabilizar um total de 12 de ouro, 20 de prata e 12 de bronze. Portugal foi o segundo país mais medalhado na capital angolana, logo a seguir ao Brasil
s participações das seleções nacionais de sub-16 nos torneios de ténis dos IX Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) foi de… ouro. Em Luanda, Portugal contrariou o favoritismo do Brasil e, sem conceder um único confronto, acabou por ocupar os lugares mais altos dos pódios, nos torneios em masculinos e femininos. Rui Silva, chefe da equipa portuguesa de ténis, refere que «o objetivo foi alcançado», realçando que o «Brasil era claramente favorito, pelo valor e pelos currículos dos seus jogadores». No entender do chefe da equipa portuguesa de ténis, à qual se juntou o árbitro nacional Jorge Cardoso, «as duas vitórias só foram possíveis devido à atitude e competência» de Mariana Oliveira (Centro Internacional de Ténis de Leiria), Joana Ferreira (Clube de Ténis de Braga), Vera Carvalho (Clube de Ténis Colégio Amor de Deus), Daniel Batista (Ace Team), Gonçalo Andrade (Sport Club do Porto) e João Faria Carvalho (Clube de Ténis Colégio Amor de Deus). Também os dois treinadores, Hugo Solinho e Gil Fortunato, deram um contributo importante, pois «conseguiram criar um verdadeiro conceito de equipa e de grupo que se uniu nas horas difíceis».
Rui Silva sublinha que Hugo Solinho e Gil Fortunato «tomaram decisões importantes na constituição da equipa» nos derradeiros confrontos com o Brasil. «Essas decisões resultaram da análise dos vários jogos do Brasil. O conhecimento que tinham do valor e das características dos nossos atletas, permitiram montar uma estratégia vencedora e sur-
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preender os brasileiros», salienta Rui Silva, Referindo que os aspetos «formativo e social» da participação de Portugal no evento foram também «extremamente positivos», o chefe da equipa de ténis considera que a seleção feminina e a masculina tiveram «percursos muito parecidos». «A seleção feminina sentiu algu-
mas dificuldades no primeiro confronto, com Moçambique. A equipa masculina sentiu essas dificuldades com a equipa de Angola, vencendo por 2-1 no par decisivo, depois de um encontro épico de João Faria Carvalho, no encontro de singulares com o número um angolano [o primeiro do confronto entre Portugal e Angola, na estreia da equipa portuguesa]», lembra.
Cabo Verde, receberá a décima edição dos Jogos Desportivos da CPLP
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A equipa de ténis de Portugal com João da Câmara, embaixador de Portugal em Angola, e esposa
Na fase de grupos, a equipa lusa em masculinos apenas cedeu uma partida
Rui Silva recordou que o encontro entre João Faria Carvalho e Ericsson Morais, concluído com os parciais de 6-7, 7-5 e 6-7 favoráveis ao angolano, teve «perto de três horas» de duração. Portugal acabaria por fechar o confronto a seu favor, por 2-1 [ver todos os resultados, em masculinos e femininos, na página 9].
No encontro seguinte, Daniel Batista restabeleceu a igualdade entre Portugal e Angola e, nos pares, a seleção portuguesa venceu. No segundo confronto do Grupo B, Portugal fechou com 3-0 a seu favor perante Cabo Verde e garantiu a presença nas meiasfinais, com Moçambique.
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CPLP
Cerimónia de abertura do evento multidesportivo
A vitória sobre Cabo Verde foi registada com apenas um jogo cedido, no primeiro encontro de singulares, no qual Daniel Batista venceu por 6-0 e 6-1. No segundo embate individual, Gonçalo Andrade aplicou um duplo 6-0. O mesmo desfecho foi obtido no encontro de pares do confronto
entre os selecionados português e cabo-verdiano, no qual atuaram Gonçalo Andrade e Daniel Batista. O acesso à final do torneio de ténis em masculinos da nona edição dos Jogos Desportivos da CPLP ficou selado com um novo triunfo de 3-0 de Portugal sobre Moçambique
Com Cabo Verde, Portugal permitiu a vitória em apenas um jogo
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Na final, Portugal venceu o Brasil, por 3-0 (os brasileiros desistiram no encontro de pares), e conquistou o ouro… sem ceder um encontro. Em femininos, a formação portuguesa venceu os três encontros do confronto com Angola e, na segunda jornada da fase de grupos, averbou novo triunfo por 3-0, desta vez frente a Moçambique. Brasil também se apresentou invicto na última jornada do «round robin», porém foi Portugal que arrecadou a vitória sem ter consentido qualquer confronto em três embates.
Visitas. A comitiva portuguesa
As duas medalhas no ténis permitiram à delegação portuguesa contabilizar um total de 12 de ouro, 20 de prata e 12 de bronze. Portugal foi o segundo país mais medalhado na capital angolana, logo a seguir ao Brasil
de ténis também cumpriu um programa social na cidade de Luanda. A equipa portuguesa de ténis foi recebida pelo embaixador de Portugal em Angola, João da Câmara, e esposa, e visitou a Escola Portuguesa de Luanda e a ilha de Luanda, um istmo em frente à capital angolana. As seleções nacionais de sub-16 também participaram em clínicas de ténis, que registaram a participação de muitos jovens angolanos. A equipa de Portugal em ténis esteve hospedada no complexo do Futungo, a dez quilómetros do local dos confrontos. A distância era percorrida de autocarro numa hora «com batedor da polícia», pois se não fosse assim o tempo «duplicava», como refere Rui Silva. «O trânsito é muito intenso em Luanda», explicou. O chefe da equipa de Portugal
em ténis sublinhou ainda o papel do árbitro Jorge Cardoso, «o verdadeiro juiz árbitro», função que foi desempenhada pelo angolano
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Resultados PORTUGAL-ANGOLA, 2-1
PORTUGAL-ANGOLA, 3-0
João F. Carvalho 6-7 7-5 6-7 Daniel Batista 6-2 6-2 João F. Carvalho/Gonçalo Andrade 6-2 6-4
Mariana Oliveira 6-0 6-0 Joana Ferreira 6-0 6-0 Vera Carvalho/Mariana Oliveira 6-0 6-0
PORTUGAL-CABO VERDE, 3-0
PORTUGAL-MOÇAMBIQUE, 3-0
Daniel Batista 6-0 6-1 Gonçalo Andrade 6-0 6-0 Daniel Batista/Gonçalo Andrade 6-0 6-0
Joana Ferreira 4-6 6-3 6-0 Vera Carvalho 6-2 6-2 Joana Ferreira/Mariana Oliveira 6-0 6-0
PORTUGAL-MOÇAMBIQUE, 2-1 João F. Carvalho 6-1 6-1 Gonçalo Andrade 6-0 6-0 Daniel Batista/Gonçalo Andrade 6-0 6-0
PORTUGAL-BRASIL, 3-0
PORTUGAL-BRASIL, 2-1
João F. Carvalho Gonçalo Andrade
Mariana Oliveira 7-5 6-2 Joana Ferreira 5-7 6-3 2-6 Mariana OIiveira/Joana Ferreira 6-4 6-4
7-6 6-2 7-5 2-6 6-3
(Desistência do Brasil no encontro de pares)
Alex Kombo. «Foi a experiência de Jorge Cardoso que fez com que os Jogos Desportivos da CPLP em ténis tivessem um cariz
de torneio internacional bem organizado», referiu Rui Silva, acrescentando: «Ele foi um verdadeiro mentor para os outros árbitros».
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RON TURENNE/TENNIS CANADA
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«puck»
RON TURENNE/TENNIS CANADA
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ntes do ténis, a prática do hóquei no gelo. João Sousa foi convidado para se juntar ao suíço Roger Federer, ao checo Radek Stepanek, ao sérvio Nenad Zimonjic, ao norte-americano Eric Butorac, entre outros, no «Stars Program». No «court» central do Rexall Centre foi improvisado um campo de hóquei (sem gelo), para que alguns tenistas inscritos no Masters 1.000 Toronto defrontassem os «Toronto Leafs», equipa canadiana sediada em Ontário, campeã da Stanley Cup por 13 vezes
É verdade que a superfície aplicada no Rexall Centre não era a de gelo, mas a iniciativa permitiu que os tenistas convidados tivessem um contacto direto (e inédito para alguns, como para o tenista português) com a modalidade. Durante largos minutos, e perante uma assistência atenta, os intérpretes do ténis envergaram outro equipamento e trocaram as raquetas pelos «sticks» com o aléu comprido e correram atrás do «puck» (disco). «Foi uma iniciativa muito interessante por parte da ATP, que permitiu aos jogadores alguns momentos de descontração e convívio, bem como momentos interessantes para os adeptos verem os jogadores [de ténis] em ambientes mais descontraídos e não habituais, levando a uma maior aproximação entre jogadores e adeptos», comentou João Sousa. O número português na atuali-
dade e de sempre (35.º na classificação mundial, a 14 de julho deste ano) considerou «fundamental» que os tenistas se envolvam em ações laterais ao ténis. «É fundamental para trazer mais adeptos para o ténis e fazer crescer a massa adepta, permitindo que o próprio desporto se desenvolva mais e consiga atrair mais patrocinadores, o que é fundamental», afirmou João Sousa, expressando satisfação pelo primeiro contacto com o hóquei no gelo, modalidade muito popular nos Estados Unidos e no Canadá. O tenista vimaranense, acompanhado em Toronto pelo seu treinador, Frederico Marques, referiu que, apesar de o contacto com a modalidade não ter sido no gelo, «deu para brincar com o ‘stick’ e o disco, o que foi relativamente simples». «No gelo, deve ser bem mais difícil», acrescentou o tenista português.
João Sousa juntou-se a Roger Federer, Radek Stepanek, Eric Butorac e outros, para uma experiência inédita no hóquei no gelo, num campo improvisado no «court» central do complexo que recebeu o Masters 1.000 Toronto, no Canadá
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Semana de toda A A segunda edição da Semana do Ténis & Padel integra o Campeonato Nacional Absoluto, o Campeonato Nacional de Padel e o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas
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Semana do Ténis & Padel, organizada pela Federação Portuguesa de Ténis, vai ocorrer no CIF, em Monsanto (Lisboa), numa iniciativa que reunirá todas as emoções. Realizada pelo segundo ano consecutivo, a Semana do Ténis & Padel decorrerá de 14 a 20 de setembro, congregando o Campeonato Nacional Absoluto, em masculinos e femininos, o Campeonato Nacional de Padel, também nos dois géneros, e o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas. No Campeonato Nacional Absoluto, o «qualifying» decorre a 14 (domingo) e 15 (segunda-feira), enquanto o início dos quadros principais está programado para 16 (terça-feira). O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, inserido no circuito nacional, está programado para começar a 19 de setembro (sexta-feira) e prolongase até 21 (domingo). Quanto ao Campeonato Nacional de Padel, prova de participa-
ção obrigatória para inscrição no Masters do Circuito Padel Portugal, a competição decorrerá nos derradeiros dois dias da Semana do Ténis & Padel. No ano passado, a maior iniciativa em Portugal de ténis e padel — que teve também uma exibição de ténis de praia — desenvolveu-se no Clube de Ténis do Estoril, com um programa que integrou: o «Workshop» Angelini, no qual se falou de lesões e suplementos na prática desportiva; o jantar oficial, com a atribuição dos «Prémios Mérito»; o «Pro-Am» Angelini/ Banco BIC; o Dia da Solidariedade e Prémio Angelini; e o «Pro-Am» Padel/Banco BIC. O Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, teve um «prize money» de 20 mil euros, 12 mil destinados aos tenistas masculinos e oito mil no setor feminino. Rui Machado e Maria João Koehler sagraram-se campeões nacionais individuais. No Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, a Federação Portuguesa de Ténis
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FERNANDO CORREIA
as as emoções no
CIF
A primeira edição da Semana do Ténis & Padel realizou-se no Estoril, no ano passado
distribuiu mil euros em prémios monetários. Carlos Leitão foi o campeão nacional. No Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, com «prize money» de seis mil euros, Kátia Rodrigues e Ana Catarina Nogueira venceram em femininos,
enquanto Miguel Oliveira e Vasco Pascoal triunfaram em masculinos. Ana Catarina Nogueira e Diogo Rocha foram campeões em pares mistos. Nos Veteranos +45 anos, Luís Leitão e João M. Silva averbaram o título nacional.
A iniciativa vai decorrer de 14 a 21 do próximo mês, em Monsanto
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D Com o apoio da KIA, que disponibilizou uma viatura, uma equipa portuguesa viajou pela Andaluzia e atravessou o Mediterrâneo, para participar no «Future» de Melilla, cidade autónoma de Espanha, que faz fronteira com Marrocos
urante três semanas, Hugo Anão, Nuno Deus, Henrique Sousa (aos quais de juntou João Domingues mais tarde) realizaram um périplo por terras de Espanha. Com o apoio da KIA, a equipa portuguesa viajou pela Andaluzia e atravessou o Mediterrâneo, para visitar Melilla, no norte de África. Sob supervisão técnica de Hugo Anão, Nuno Deus e Henrique Sousa, atletas do CAR (Centro de Alto Rendimento), participaram em torneios espanhóis de categoria «Futures», conjuntamente com João Domingues, que usufruiu do apoio técnico. Gonçalo Nicau, treinador responsável pelo CAR, considerou que este périplo «foi muito importante», porque proporciona competição a tenistas portugueses, nas provas do circuito profissional da ITF e é, de resto, um desígnio da direção da Federação Portuguesa de Ténis. «Penso que uma das mais valias deste novo projeto foi o facto de conseguirmos proporcionar o acompanhamento técnico não só a atletas do CAR, mas também a outros», referiu Nicau, acrescentando: «Para o trabalho contínuo dos atletas do CAR, é muito importante o treinador estar pre-
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Périplo por t
Henrique S ju
sente nos momentos de competição». Nicau vai mais longe, ressalvando que «é também importante» para os atletas beneficiarem de acompanhamento técnico do CAR, «porque lhes permite estarem integrados num grupo em que os objetivos são comuns a todos e no qual a presença permanente
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terras de Espanha
Sousa e Nuno Deus unto da viatura KIA
de um treinador é sempre uma mais valia, quer em treino quer em competição». Por isso, Gonçalo Nicau referiu que digressões de tenistas do CAR, acompanhados por técnicos, repetir-se-ão. «Estas digressões, quer a Espanha quer em Portugal, vão ser a base do calendário competitivo do
CAR», sublinhou o responsável técnico do centro. Neste mês de agosto, o técnico Hugo Anão esteve no XX International Junior de Leiria. Taça Diogo Nápoles, no Porto, e Vila do Conde Junior Tennis Cup são os próximos torneios do treinador, enquanto Nicau estará em dois «Futures», no norte de Espanha.
Mais digressões estão previstas para este mês
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Uma ligação muit
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Hugo Anão, Henrique Sousa e Nuno Deus
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A ligação da KIA à Federação Portuguesa de Ténis data de 2003. Começou na eliminatória de Portugal com Mónaco, na Maia, da Taça Davis. Luísa Pereira, responsável pelas Relações Públicas do construtor coreano, recordou que a colaboração começou «por via da parceria da marca KIA Motors estabelecida a nível internacional, para patrocinar» a Taça Davis. Desde então, «o contacto» com a Federação Portuguesa de Ténis «tem-se mantido ao longo dos últimos anos», apesar de a ligação da KIA à Taça Davis ter-se alterado «mais recentemente». Não obstante, com ligação ao ténis através de Nadal e do n Open da Austrália, a KIA não deixou de, em conjunto com a Federação Portuguesa de Ténis, «com espírito de entreajuda», apoiar diretamente a estrutura federativa e encontrar «maneiras de promover a marca no terreno, junto dos adeptos do ténis e não só». Da «necessidade de dar apoio a uma organização que conta com profissionais de qualidade, responsáveis e
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to forte ao ténis
sérios», nasceu a cedência de viatura KIA para possibilitar os périplos. «Esperamos continuar ao lado da Federação Portuguesa de Ténis. Acreditamos no trabalho que está a ser feito para melhorar o ‘ranking’ dos tenistas portugueses e acreditamos que
os tenistas portugueses têm potencial», disse, acrescentando que «há valores que a KIA, com uma oferta alargada de produtos, procura passar pela associação a algumas modalidades e ao ténis em particular: uma marca jovem, divertida, dinâmica e desafiante».
Cabo Verde, receberá a décima edição dos Jogos Desportivos da CPLP
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O
I Open Baía de Setúbal está já programado: de 25 a 28 de setembro. O Clube de Ténis de Setúbal vai albergar a prova, inserida no ITF Futures Series, conjunto de provas internacionais de ténis em cadeira de rodas, e no circuito nacional da modalidade. Com um quadro principal de 16 atletas, o I Open Baía de Setúbal, terá um «prize money» de dois mil euros. Esta prova internacional sucede ao Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, na semana anterior à competição de Setúbal, integrada na Semana do Ténis & Padel. O I Open Baía de Setúbal marca o regresso das competições internacional de ténis em cadeira de rodas em Portugal, depois da realização de uma prova em Ponta Delgada, nos Açores, em 2006. As inscrições para a competição em Setúbal encerram a 29 deste mês e o sorteio está calendarizado para 24 de setembro, na parte da tarde, no Clube de Ténis de Setúbal. O diretor do torneio, disputado em superfície rápida, é Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis. Jorge Cardoso vai desempenhar as funções de juiz árbitro. A competição individual tem início previsto para as 10 horas de 25 de setembro. A partir das 17 horas do mesmo dia, começa a disputar-se o torneio reservado a duplas. O I Open Baía de Setúbal é o único torneio do calendário inter-
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Prova internacio
Os atletas portugueses terão em s mais uma oportunidade de compet com estrangeiros
nacional que se realiza na Europa no último fim de semana de setembro. As outras três provas inscritas decorrerão no Brasil, em Vitória, na Austrália, em Queensland, e em Taipai. A prova portuguesa realiza-se no fim de semana seguinte ao Open da Sardenha, em Itália, prova de categoria ITF 1 Series. Inscrito em ITF Futures Series, o I Open Baía de Setúbal é a única competição portuguesa no calendário da federação internacional, que integra mais de 160 torneios, distribuídos por 40 países de todos os quadrantes do mundo. Este circuito ITF de ténis em cadeira de rodas, denominado UNIQLO Wheelchair Tennis Tour, tem um «prize money» total de 1,5
onal à beira do Sado
setembro tir
milhões de dólares, 1,1 milhões de euros ao câmbio atual. O circuito é dividido em vários níveis, desde o mais baixo, Futures Series, que reúne o maior
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número de torneios neste ano, ao mais alto, ITF 1 Series. O I Open Baía de Setúbal é uma prova pontuável para o «ranking» mundial.
O I Open Baía de Setúbal está marcado para o último fim de semana de setembro. É uma prova inscrita no circuito internacional ITF Futures Series
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Federação Portuguesa de Ténis está a prever a realização de dois estágios da seleção nacional de padel em seniores, que vai representar Portugal no Campeonato do Mundo em equipas, em Palma de Maiorca (Espanha), de 20 a 26 de outubro. Inicialmente estava previsto a realização de apenas um estágio de preparação para o Mundial, no Son Moiz Municipal Sports Centre, mas foi decidido que serão dois, um no princípio de setembro e outro na primeira quinzena de outubro. Os locais do estágios da seleção nacional de padel ainda estão por definir e serão anunciados oportunamente. A representação portuguesa no Mundial será assegurada por uma equipa masculina (seis a oito jogadores) e outra feminina (igualmente de seis a oito elementos). Entre um e outro estágio de preparação para o Campeonato do Mundo de Padel, em Palma de Maiorca, vai decorrer o Campeonato Nacional, integrado na Semana do Ténis & Padel [ver páginas 12 e 13], à semelhança do ocorrido no ano passado. A Semana do Ténis & Padel, a maior iniciativa em Portugal de ténis e padel, está calendarizada de 14 a 21 do próximo mês, nas instalações do CIF, em Monsanto, em Lisboa. O Campeonato do Mundo de Padel em equipas, no escalão de seniores, disputa-se desde 1992. Curiosamente, a primeira edição realizou-se em Espanha, em Madrid, com a Argentina a terminar como campeã, após as finais com as formações espanholas.
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Dois estágios
A competição disputa-se de dois em anos e a última edição decorreu em Cancun, no México, em finais de novembro e início de dezembro de 2012. Em femininos, Portugal alcançou a melhor posição de sempre — quarto lugar – entre 12 nações, após ter superado as seleções México e Paraguai, o que permitiu registar o primeiro lugar no grupo. No «play-off», o selecionado português apenas cedeu perante a Argentina, que defendia o título e acabou-o por conquistar, e diante da França. Em masculinos, a equipa portuguesa, que venceu Paraguai, Canadá e Itália, terminou em nono entre 13 seleções e averbou
antes do Mundial
A seleção de Portugal no México, em 2012
somente um desaire, com o Chile. Representaram as cores nacionais: João Roque («capitão»), Bruno Aguiar, Diogo Rocha, Eduardo Carona, João Bastos,
Miguel Oliveira, Vasco Pascoal, Helena Medeiros («capitã»), Filipa Mendonça, Joana Sousa, Kátia Rodriguês, Maria Minas e Tânia Damião.
O Mundial vai decorrer em Espanha, em Palma de Maiorca. Há dois anos, no México, a seleção feminina registou o quarto lugar, a melhor posição de sempre
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Títulos nacionais O
Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, no escalão de seniores, já tem local definido: praia do Baleal, em Peniche. À semelhança da edição do ano passado, a competição, programada para o derradeiro fim de semanas deste mês, terá um «prize money» de mil euros a distribuir pelos atletas participantes. A prova nacional, que se vai desenvolver em dois campos instalados no areal da praia do Baleal, a norte da cidade de Peniche, será igualmente reservada a pares masculinos, femininos e misto. O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC inserese no calendário do circuito nacional da variante. No ano passado, o Campeonato Nacional de Ténis de Praia realizou-se na praia da Claridade, na Figueira da Foz. Foi o primeiro campeonato nacional da modalidade com prémios monetários, tendo-se distribuído mil euros nos pares femininos, masculinos e mistos. Dino Almeida, coordenador de ténis de praia na Federação Portuguesa de Ténis, desempenhou as funções de juiz árbitro do Campeonato Nacional na Figueira da Foz. Em pares femininos, Ana Pereira e Susana Pereira sagraram -se campeãs nacionais, enquanto Joana Roda e Inês Cristóvão terminaram a prova na praia da Claridade como vice-campeãs.
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No encontro de atribuição do título, Ana Pereira e Susana Pereira impuseram-se a Joana Roda e Inês Cristóvão, com um duplo 6-1. No torneio de pares masculinos, Filipe Rebelo e Pedro Correia, os portugueses mais bem cotados no «ranking» da ITF, averbaram mais um título nacional, o quarto consecutivo da dupla. Filipe Rebelo e Pedro Correia venceram o encontro final do Nacional, concluído com os parcelares de 3-6, 6-0 e 10-6. Do outro lado da rede, Dário Monteiro e Hugo Rola não foram além de vice-campeões.
FOTOS: CIRILO MAIA
s no areal do Baleal No ano passado, o Nacional -se na Figueira da Foz, na praia da Claridade
Em pares mistos, o triunfo no Campeonato Nacional de Ténis de Praia pertenceu à dupla constituída por Joana Roda e Filipe Rebelo.
Na final, Roda e Rebelo discutiram o título com Susana Pereira e Hugo Rola, acabando o encontro com o resultado favorável ao primeiro par, por 6-1 e 6-2.
O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, a 30 e 31 de agosto, distribui prémios monetários no valor de mil euros, nos pares masculinos, femininos e mistos
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Afonso Vaz Viana 14 anos
«Treinar é evoluir» Treinado por Ricardo Cortes, no Future Tennis Academy, Afonso Viana, que atuou no Mundial de sub-14, foi campeão em pares no Braga Open (2012), no Azores Open (2012) e no Lawn Tennis Club Tournament (2014). Foi vicecampeão em pares em provas da Tennis Europe várias vezes
O ténis é... um jogo fantástico. Jogo ténis… desde que me conheço. O que mais gosto no ténis... é uma boa vitória. O que mais detesto no ténis… é perder. Treinar é... melhorar e evoluir. Sucesso significa… ser reconhecido pelo trabalho. No ténis, quero atingir... o «top» 20 ATP. Depois de vencer um encontro… penso no que fiz bem e no que tenho de melhorar. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeão nacional [de sub14, ao lado de João Graça, em 2014]. E a maior tristeza no ténis é …
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não ter campo coberto para treinar no inverno. Se eu mandasse no ténis... tentava trazer para Portugal mais torneios do circuito ATP. Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios financeiros, mais praticantes e adeptos. Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... um acontecimento que deveria ser mais comum. Um bom treinador é… uma chave para o sucesso. O meu ídolo no ténis é atualmente... Roger Federer. O meu torneio preferido é… Wimbledon. A minha superfície preferida é… terra batida. No meu saco, não dispenso… boné.
Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE
ALTO ALENTEJO
CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
COIMBRA PORTO VISEU