Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE
AGOSTO 2015
Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015
MATIAS NOVO
Viana no coração
Sensações e emoções na Editorial
Devo realçar o apoio que milhares de pessoas que se deslocaram ao Clube de Ténis de Viana disponibilizaram à equipa portuguesa. João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva não jogaram sozinhos contra os finlandeses
Taça Davis
A
seleção nacional deu mais um passo importante no tão desejado regresso ao Grupo I da Taça Davis. E fê-lo de uma forma categórica, em Viana do Castelo, que recebeu de braços abertos Portugal e Finlândia. Recebeu com o coração. Na verdade, o Clube de Ténis de Viana testemunhou momentos fantásticos da Taça Davis, uma competição com caraterísticas muito próprias, na qual o público tem um papel importante no desenrolar da eliminatória. Aconteceu Taça Davis em Viana do Castelo, posso afirmar. Intérpretes e assistência construíram um espetáculo fantástico. Devo realçar o apoio que milhares de pessoas que se deslocaram ao Clube de Ténis de Viana disponibilizaram à equipa lusa. João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva não jogaram sozinhos contra os finlandeses. Com os tenistas portugueses, estiveram muitos outros compatriotas. Tantos foram que as bancadas estiveram repletas. Agora, pensemos no próximo adversário, a Bielorrússia. Vamos receber — novamente em Viana do Castelo — a seleção de uma nação que nasceu
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
da desagregação da União Soviética, que tem como referência o veterano Max Mirnyi. O «gigante» atuou muitas vezes em Portugal, tendo atingido como melhores «rankings» ATP o # 18 em singulares e # 1 em oares. Em setembro, Mirnyi deverá regressar ao nosso país para a ronda da Taça Davis, que vai determinar a nação que será promovida ao Grupo I no próximo ano. Tal como nas receções a Marrocos e Finlândia, Portugal quer ganhar. Portugal tem de ganhar, pois quer regressar ao Grupo I. Portugal quer iniciar um caminho que levará ao Grupo Mundial. Estivemos perto de o conseguir, em 1994, e podemos voltar a experimentar as mesmas emoções no ano que vem. Esse é o nosso desígnio.
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MIRO CERQUEIRA
Rui Machado foi o segundo português a atuar no Clube de Ténis de Viana
Viana do Castelo no coração Portugal venceu a Finlândia, por 4-1, e avançou para a eliminatória que decide a promoção ao Grupo I, Zona Europa/África, da Taça Davis. Durante uma semana, Viana do Castelo recebeu o melhor ténis português e finlandês. Uma receção minhota, com o coração. Uma festa, com as bancadas do Clube de Ténis de Viana a registarem enchentes nos três dias da eliminatória, que se recorda nesta edição. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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O apoio do público foi determinante para que Portugal vencesse a Finlândia em Viana do Castelo e marcasse a presença na terceira e última eliminatória da Zona Europa/África do Grupo II da Taça Davis PUBLICIDADE
rova superada. A seleção nacional venceu a Finlândia, no confronto da segunda eliminatória do Grupo II, Zona Europa/África, da Taça Davis. Em Viana do Castelo, o coletivo de Nuno Marques, coadjuvado por Emanuel Couto e com a colaboração do fisioterapeuta Carlos Costa, carimbou o passaporte para a terceira e última eliminatória. João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Gil foram os intérpretes do triunfo frente aos finlandeses, por 4-1. Portugal apenas consentiu que a Finlândia, com Jarkko Nieminen como cabeça de cartaz, vencesse o segundo encontro de singulares, no primeiro dia [confira os resultados nas páginas 8 e 9]. Esse primeiro dia no Clube de Ténis de Viana, que registou a primeira enchente da ronda, começou com a vitória de João Sousa sobre Henrik Sillanpaa. Imediatamente a seguir ao encontro do número um português no presente e na atualidade Rui Machado não conseguiu ampliar a vantagem para 2-0, acabando por ceder ante Jarkko Nieminen, finalista vencido no Estoril Open de 2002. O habitual embate de pares, no segundo dia, permitiu a Portugal desempatar a eliminatória. Com o
Gast e Joã forma que g vant Port segu
apoio do público, que não poupou esforços no estímulo à equipa portuguesa, João Sousa e Gastão Elias (um regresso à seleção, depois da última presença na Taça Davis, em finais de 2014, na Rússia) venceram os finlandeses
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tão Elias ão Sousa aram o par garantiu a tagem de tugal no undo dia
Jarkko Nieminen e Henri Kontinen, este último posicionado na 33.ª posição no «ranking» mundial em duplas. Portugal concluiu o segundo dia da competição no Clube de Ténis com Viana com uma vitória, o que
FOTOS: MIRO CERQUEIRA
permitiu a vantagem por 2-1 sobre os finlandeses. Bastava à equipa portuguesa um êxito num dos dois encontros em singulares que fechavam a ronda com a Finlândia, para que se garantisse a presença na derradeira eliminatória
As bancadas do Clube de Ténis de Viana estiveram repletas
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Portugal entrou no último dia da receção à equipa nórdica em vantagem. Um triunfo num dos dois encontros de singulares garantia PUBLICIDADE
da zona euro-africana do Grupo II da Taça Davis. Também no segundo dia, a Bielorrússia adiantava-se, por 2-1, na visita à Turquia. Começava-se a adivinhar que os bielorrussos iriam cruzar-se com Portugal, na decisão final do Grupo II. Se assim acontecesse, sabia-se que Portugal voltava a atuar em casa, enquanto a deslocação à Turquia, em setembro, seria incontornável caso os turcos vencessem. No terceiro e último dia da ronda, antes de Portugal assegurar
a continuidade na Taça Davis, a Bielorrússia garantia a vitória sobre a Turquia, por 3-2. Estava confirmado a nação próxima adversária do conjunto português, que tinha de vencer um dos dois encontros de singulares do último dia da receção à Finlândia. João Sousa perfilou-se frente a Nieminen com essa missão e o êxito foi alcançado, com o Clube de Ténis de Viana a explodir de regozijo. Uma explosão de alegria incontida por parte dos milhares de espetadores.
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Ainda em ambiente festivo, Frederico Silva selou o triunfo luso na ronda, após se ter desembaraçado de Micke Kontinen. Voltou a festa ao Clube de Ténis de Viana do Castelo, à qual se associaram Frederico Marques, treinador de João Sousa, e José Vilela, selecionador de Portugal na Taça Davis, de 1984 a 2003. Foi com Vilela como «capitão» que a seleção portuguesa esteve a um pequeno passo do acesso ao Grupo Mundial, em 1994, no Lawn Tennis Club da Foz. Depois de
surpreender a Grã-Bretanha, a Croácia, com Goran Ivanisevic como figura de proa, venceu Portugal, por 4.0. A equipa portuguesa entrou no «court» para agradecer o apoio do público, que, nas bancadas do Clube de Ténis de Viana, correspondeu. Mais tarde, ocasião para homenagear Nieminen, que anunciou que se vai retirar do circuito profissional, mas que continuará a competir na Taça Davis. O secretário de Estado do Des-
O triunfo de João Sousa frente a Nieminen (alvo de homenagem no final da ronda) gerou uma explosão de alegria
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Os números no Club JOÃO SOUSA-HENRIK SILLANPAA 6-0 6-2 6-0 JARKKO NIEMINEN-RUI MACHADO 1-6 6-3 4-6 3-6
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JOÃO SOUSA/ -JARKKO NIEMINEN
3-6 7-6 (
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be de Ténis de Viana
/GASTÃO ELIASN/HENRI KONTINEN
(5) 6-3 6-4
JOÂO SOUSA-JARKKO NIEMINEN 6-3 6-3 6-4 FREDERICO SILVA-MICKE KONTINEN 3-6 6-1 6-0
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No Minho, de 18 a 20 de setembro, Portugal e Bielorrússia encontram-se pela segunda vez
porto e Juventude, Emídio Guerreiro entregou ao finlandês uma peça em cerâmica, uma réplica de gigantones, caraterísticos de Viana do Castelo.
Outra
vez. Em setembro, a
seleção de Portugal volta a atuar no Clube de Ténis de Viana, para
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o segundo confronto com a Bielorrússia, decisivo para saber qual a nação que avançará para o Grupo I, em 2016. O primeiro confronto entre Portugal e Bielorrússia ocorreu em 2002, em Minsk, no «play-off» de despromoção do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. Venceram os visitados, por 4-1.
Quadro da Zona Europa/África do Grupo II Play-offs
1.ª ronda/round
2.ª ronda/round
3.ª ronda/round
17-19 julho/July
6-8 março/March
17-19 julho/July
18-20 setembro/ /September
0
Turquia (c) * 3
___
_
Bielorrússia (s) 5 Irlanda (c)
Nações derrotadas
_
___
Turquia (c) * 2 * Bielorrússia (s) 3
_
0
___
despromovidas ao Grupo III em 2016
1
Mónaco (c)
3
____________
Marrocos
___
_
Marrocos
1
Finlândia (s) 3
_
____________
_
Portugal (s) (c) 4
_
________________________
Irlanda
____________
África Sul (s) (c) 5
África do Sul (s) 2
____________
_
___
_
Portugal
Portugal* (s) (c) 4 Finlândia
*
1
Nações vencedoras promovidas
___
_
Bósnia/Herz. (s) 4
Hungria (c) 4
Winning nations
_
promoted
___
_
Bósnia/Herz. (s) 2
Bósnia Herz. ** Hungria (c) * 3
Moldávia (s) 1
Losing nations
to Group I in 2016
_
________________________
0
Moldávia (s)
____________
*
Zimbabué (c) * 5
ao Grupo I em 2016
____________
_
___
relegated to Group III in 2016
Letónia (s) (c) 3
____________
*
Madagáscar 2
___
_
Madagáscar 2 Luxemburgo (s)(c) 3
Bulgária
4
_
____________
_
Portugal (s) (c)
_
Mónaco (c) 2
Zimbabué (c) * 1
Bielorrússia (s)
___
_
Luxemburgo (s)(c) 0
Hungria (c) * Bulgária
_
Portugal **
Bulgária
5
Letónia (s) (c) 1
(s) cabeça de série | seed
(c) escolha de piso | choise of ground
* escolha de piso feita por sorteio | choice of ground if decide by lot FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Testemunhos de presidentes Com a demissão de Paulo de Andrade, em novembro de 1999, Manuel Cordeiro dos Santos, que exercia o cargo de presidente da mesa da assembleia geral, empossou uma comissão de gestão formada por Pedro Coelho, José Manuel Dias, António Santos Serra e João Barcelos Athayde, designados na sessão magna de 8 de janeiro de 2000, para gerir os destinos da estrutura federativa até ao ato eleitoral, poucos meses volvidos. Pedro Coelho submeteu-se a sufrágio e foi mandatado para presidir à direção da Federação Portuguesa de Ténis. Tal como os antecessores na presidência da Federação Portuguesa de Ténis, «os meios financeiros eram reduzidos». Não obstante, Pedro Coelho recordou que «parte substancial dos projetos» a que se propôs «foram realizados». No presente, Pedro Coelho continua ligado à modalidade, «sem intervenção operacional direta», como sublinha o atual presidente da mesa da assembleia geral da Associação de Ténis de Lisboa. E continua a acompanhar uma modalidade que diz estar «num bom caminho» em Portugal, «pois conseguiu o interesse das pessoas, dos meios de informação e dos dirigentes políticos e desportivos»
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«Os m C
om os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Ténis demissionários, Pedro Coelho não podia negar o convite de Manuel Cordeiro dos Santos para integrar uma comissão de gestão até ao ato eleitoral. Pedro Coelho, dirigente na Associação de Ténis de Lisboa em 1998 e 1999, acabou por assumir a presidência da Federação Portuguesa de Ténis em 2001. — Foi uma obra do acaso assumir a presidência da Federação Portuguesa de Ténis? — A direção presidida por Paulo Andrade, após a rejeição duma proposta estruturante para o universo associativo da Federação Portuguesa de Ténis, resignou ao cargo, pelo que o presidente da mesa da assembleia geral, Manuel Cordeiro dos Santos, marcou eleições para os corpos sociais e convidou-me para participar numa comissão de gestão, até à posse dos novos eleitos. Aceitei o convite, juntamente com mais três elementos: José Filipe Dias, António Santos Serra e João Mascarenhas Athayde. — Foi importante esse período para se decidir pela candidatura a presidente? — O simples facto de participar nesta comissão permitiu-me conhecer a situação da Federação Portuguesa de Ténis e os programas e trabalhos em curso, assim como todo o «staff» técnico e administrativo e as equipas nacionais masculinas e femininas.
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meios financeiros eram reduzidos»
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— Como encontrou a Federação Portuguesa de Ténis, quando assumiu funções na comissão de gestão? — Em geral, a Federação Portuguesa de Ténis estava bem dirigida, com programas de fomento e formação bem estruturados e equipas técnicas de competição à altura das suas responsabilidades. — Encontrou as mesmas dificuldades financeiras dos seus antecessores? — Como sempre, os meios financeiros eram reduzidos para acompanhar o fomento duma modalidade que já há muito era reconhecida como muito importan-
te, quer desportivamente quer como imagem competitiva do nosso país. Felizmente, foi o momento em que tínhamos uma equipa na Taça Davis de grande qualidade [Nuno Marques, João Cunha e Silva, Emanuel Couto e Bernardo Mota] — «os quatro magníficos», como lhes chamávamos —, uma equipa feminina que não nos deixava mal e prenunciava um futuro desenvolvimento competitivo. Como o futuro tem mostrado. Tínhamos também o sempre presente Estoril Open, que nos trouxe sempre grandes jogadores do momento e do futuro.
«Como sempre, os meios financeiros eram reduzidos para acompanhar o fomento duma modalidade que já há muito era reconhecida como muito
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«Os dados estavam lançados para um progresso significativo da modalidade, como modalidade de massas, como desporto de alta competição e como desporto de formação»
De qualquer modo, os dados estavam lançados para um progresso significativo da modalidade, como desporto de massas, como desporto de competição e como desporto de formação. E isto quer no setor amador quer no profissional, no qual hoje se encontra um número significativo de escolas de ténis, com os seus professores e «staff», que fazem vida da sua profissão. É sempre bom não esquecer que, até muito recentemente, o ténis era considerado um desporto para ricos e bem situados na vida, estando o povo, em geral, alheado da prática da modalidade. Esse anátema perdeu-se rapidamente e recordo-me do embaraço de alguns setores da extrema esquerda quando um campeão romeno, o tenista Nastase, em plena época do ditador comunista Ceaucesco, veio a Portugal mostrar o seu talento e assinalou um êxito notável. — O anterior presidente, Paulo Andrade, defendeu a redução das associações regionais. Chegou a levar a proposta a assembleia geral, mas foi rejeitada e, por isso, demitiu-se. Quando assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Ténis, a relação com as associações regionais estava beliscada… — As eleições de 18 de março
de 2000 normalizaram os Corpos Sociais da Federação Portuguesa de Ténis e possibilitaram um relacionamento mais estreito com as diversas associações regionais, tendo, em maio de 2003, sido constituída uma comissão consultiva, à qual foi consignada a tarefa de elaborar um Plano Retificativo Operacional, quer na sua componente operacional quer no domínio das atividades. A comissão consultiva tinha ainda de elaborar: um Plano Estraté-
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gico de Curto e Médio Prazo, tendo em vista vários itens importantes, como a liquidação das dívidas às associações regionais; a reestruturação dos Recursos Humanos; a ratificação do protocolo com a empresa João Lagos e definição dum mecanismo funcional de acompanhamento; planos para a Alta Competição, Formação e Fomento; atualização do regulamento de Novos Federados e Licenças federativas. Esta Comissão Consultiva, pre-
sidida por mim e com Mário David, vice-presidente da direção, era participada por várias associações, a saber: Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Porto e Setúbal e com a representação dos treinadores. Foi ainda solicitado a Cordeiro dos Santos a convocação duma assembleia geral extraordinária, para discussão e aprovação dos assuntos relativos a esta comissão executiva provisória e a preparação do novo ato eleitoral.
«As eleições de 18 de março de 2000 (…) possibilitaram um relacionamento mais estreito com as diversas associações regionais»
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«Ora essa situação recomendaria já naquela altura, uma reestruturação do mapa associativo regional, com fusão inteligente e geograficamente possível dum conjunto de associações»
— Não partilhava, portanto, da ideia de redução das associações regionais? — As associações regionais devem ter uma dimensão que lhes permita sustentabilidade e economia de meios, humanos e financeiros, que lhes permitam cumprir a sua função essencial, que é o fomento da modalidade e a coordenação de acções que apoiem os clubes membros nas suas atividades desportivas, esclarecimento sobre regulamentos e programas, elo de ligação com a Federação Portuguesa de Ténis e seus programas, e uma infinidade de procedimentos burocráticos e administrativos que decorrem da própria existência organizada duma modalidade, que é lúdica para muitos, competitiva para outros e, «last but not the least», forma de vida para um número já muito significativo de profissionais. Ora essa situação recomendaria já naquela altura, uma reestruturação do mapa associativo regional, com fusão inteligente e geograficamente possível dum conjunto de associações. Curiosamente um número significativo de Associações que contestou Paulo Andrade acabou por fomentar uma organização, creio que informal, mas existente, duma série de associações espalhadas pelo litoral atlântico, facto que eu sempre vi como positivo e não como concorrente à Federação. — Durante o seu mandato como presidente, realizou todos os projetos a que se propôs?
— Parte substancial dos projetos foram realizados, sempre condicionados pela exiguidade das verbas que, conforme os Regulamentos Oficiais, eram sempre repartidas pela Federação Portuguesa de Ténis e as associações regionais, na base de critérios definidos e que a federação cumpria. As receitas das licenças federativas eram também compartilhadas pelos clube que as promoviam. Os patrocínios exteriores às verbas provindas do Estado, foram sempre raros e difíceis de encontrar, pois a Federação Portuguesa de Ténis.salvo a Taça Davis e a Fed Cup, pouco tinham para publicitar, pois o evento anual do Estoril Open, com o seu grande prestígio e qualidade, arrematava a maioria dos patrocínios potenciais. Aqui, cabe-me referir o importante apoio que a Câmara Municipal da Maia sempre deu à Federação Portuguesa de Ténis, disponibilizando as suas excelentes instalações para os encontros da Taça Davis e para um Centro de Alta Competição, que aí tinha lugar, para além da acolher durante alguns dias as nossas equipas de jogadores e técnicos. — Ainda hoje tem uma ligação ao ténis, uma vez que desempenha o cargo de presidente da assembleia geral da Associação de Ténis de Lisboa. Como vê o ténis português no presente? — Continuei sempre a acompanhar o ténis português, embora
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sem intervenção operacional direta. Quando estive como administrador dos CTT, apoiámos um projeto muito interessante de ténis nas escolas, na margem sul do estuário do Tejo. Pouco dinheiro, mas muito resultado pelo empenhamento dos professores de Alcochete. Depois da reforma efetiva, voltei, por dever cívico e gosto pessoal, quando a Associação de Ténis de Lisboa achou que eu podia ajudar. Penso que o ténis hoje está num bom caminho, pois conseguiu o interesse das pessoas, dos meios
de informação e dos dirigentes políticos e desportivos. Os resultados estão à vista: atletas masculinos e femininos em lugares de destaque internacional, escolas de ténis por todo o lado, técnicos e professores de ténis competentes e infraestruturas convenientes à prática. Novas modalidades, como o ténis de praia e o padel, que estão a ser bem coordenadas pela Federação Portuguesa de Ténis — que, eventualmente deverá alterar o seu nome —, acrescentam dimensão a toda a modalidade.
«Penso que o ténis está num bom caminho, pois conseguiu o interesse das pessoas, dos meios de informação e dos dirigentes políticos e desportivos»
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As emoções v A
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A Semana d em Port e, em 20
FOTOS: FERNANDO CORREIA
A semana de todas as emoções volta ao CIF, de 19 a 27 de setembro. Oportunidade para assistir a encontros de ténis, ténis em cadeira de rodas e padel. E mais: iniciativas de natureza social e de solidariedade
semana de todas as emoções volta em setembro. De 19 a 27, o CIF recebe a Semana do Ténis & Padel, iniciativa única em Portugal, que a Federação Portuguesa de Ténis vai promover pela terceira vez consecutiva. A Semana do Ténis & Padel, que se realizou no CIF no ano passado e no Clube de Ténis do Estoril em 2013, reúne o Campeonato Nacional Absoluto, em masculinos e femininos, o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas e o Campeonato Nacional de Padel. Além dos campeonatos nacionais, todos com «prize-money», A Semana do Ténis & Padel congrega várias iniciativas, em particular de natureza social e de solidariedade. A Semana do Ténis & Padel de 2015 consagrou Rui Machado e Bárbara Luz como campeões nacionais absolutos. O tenista algarvio, que voltou a jogar a final com João Domingues, somou o quinto título nacional e a conimbricense averbou o primeiro, numa discussão com Inês Murta, campeã nacional em juniores. Em pares, Rita Vilaça e Raquel
Mateus somaram o título em femininos, enquanto Gonçalo Pereira e João Domingues foram campeões em masculinos pelo segundo ano seguido. Em pares mistos, Rita Vilaça e Gonçalo Pereira ergueram os troféus de campeões.
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voltam em setembro
do Ténis & Padel é uma iniciativa única tugal. No ano passado, decorreu no CIF 013, foi o Clube de Ténis do Estoril (foto ao lado) a albergar a primeira edição
No ténis em cadeira de rodas, Carlos Leitão conquistou o sétimo título consecutivo e João Sanona voltou a ser vice-campeão. No padel, Kátia Rodrigues e Ana Catarina Nogueira revalidaram o título nacional, novamente com Helena Medeiros e Filipa Mendon-
ça a terminarem o campeonato nacional da modalidade novamente como vice-campeãs. Gonçalo Nicau e João Roque venceram em pares masculinos e os campeões em duplas mistas foram Helenas Medeiros e José Barros.
A Semana do Ténis & Padel é uma iniciativa única em Portugal
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Treinadores na Turquia A 19.ª Conferência Mundial de Treinadores vai realizar-se em Belek, Antalya, na Turquia, de 24 a 28 de novembro. O tema tem a ver com o percurso de um tenista, desde a iniciação até à fase de transição para o profissionalismo PUBLICIDADE
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m novembro, treinadores reúnem-se na Turquia, para a 19.ª Conferência Mundial, este ano em Belek, Antalya. Será de 24 a 28. Durante cinco dias, a 19.ª Conferência Mundial de Treinadores, na qual serão apresentados os resultados do ITF Coach Education Programme, abordará matérias relacionadas com as quatro fases de um tenista, desde os dez anos, fase de iniciação, aos 19-23 anos, última etapa, a transição para o profissionalismo, passando pela fase de desenvolvimento (dos 11 aos 14 anos) e a júnior (dos 15 aos 18 anos). Com a participação de Vítor Cabral, diretor do Departamento de Desenvolvimento da Federação Portuguesa de Ténis e membro do Comité de Treinadores da ITF, a conferência mundial, no Kaya Palazzo Resort
and Convention Centre, tem já confirmadas as intervenções de Dominik Hrbaty (ex-tenista eslovaco), Francisco Roig (trabalha com o compatriota Rafael Nadal desde 2006 e foi o treinador da equipa de Espanha que venceu a edição de 2009 da Taça Davis), Mats Merkel (Alemanha), Louis Cayer (Canadá/GrãBretanha), Biljana Veselinovic (Sérvia), Judy Murray (mãe dos tenistas escoceses Jamie e Andy Murray e selecionadora da Grã-Bretanha na Fed Cup), Leon Smith (Grã-Bretanha) e Beni Linder (Suíça). A 19.ª Conferência Mundial de Treinadores é organizada em conjugação com a Tennis Europe e a federação turca de ténis. Em 2003, a Conferência Mundial de Treinadores realizou-se em Portugal, em Vilamoura. Na iniciativa, com uma demonstração de ténis em
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ITF
cadeira de rodas contou com as intervenções de Joachim Mester, Dave Miley, Babette Pluim e Frank van Fraayenhoven, Paul Roetert, Richard Schonborn, Louis Cayer, Bruce Elliott, Cathy Ortega, Machar Reid, Javier Duarte, Gabriel Jaramillo, Daria Kopsic, Craig Tiley, Emilio Sánchez Vicario, Paul Dent, Bob Brett, Miguel Crespo, Olivier Bourquin, Paul
Vítor Cabral (primeiro à direita) integra o Comité Mundial de Treinadores, que reuniu em maio, em Paris, e que vai estar na Turquia, em novembro
Lubbers, Nikki Pilic, Ivo van Aken, Bernard Pestre, Stuart Miller, Torsten Salm, Ann Quinn e Karl Weber, além de Vítor Cabral, que abordou o treino com jovens tenistas. A última Conferência Mundial de Treinadores, iniciativa que se realiza de dois em dois anos, decorreu em Cancun, no México, em 2013.
Em 2003, a Conferência Mundial de Treinadores visitou Portugal, tendo se realizado em Vilamoura
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O ténis univers
Portugal foi representado pelo Instituto Politécnico de Santarém, em masculinos, e pelas universidades de Coimbra e Porto, em femininos PUBLICIDADE
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ecentemente, atuaram nos circuitos internacionais de ténis , mas, agora, dedicam -se à reunião de competências profissionais para o futuro. Em finais do mês passado e primeiros dias de agosto, voltaram a dedicar -se em pleno ao ténis, com a participação na décima edição do Campeonato Europeu Universitário, que decorreu em Wroclaw, na Polónia. O Instituto Politécnico de Santarém participou na prova reservada a atletas masculinos, enquanto as universidades de Coimbra e Porto lutaram pelo título no setor feminino. Eduardo Lameiras, Julian Contzen, Tomás Henriques e Filipe Teixeira, representantes do Instituto Politécnico de Santarém, quedaram-se em 11.º da classificação geral. Na fase de grupos, o Instituto Politécnico de Santarém ficou em terceiro lugar, depois de ceder nos confrontos com a Ozyegin University (Turquia) e a Universidade de Grenoble (França). A Universidade de Coimbra — com Bárbara Luz (campeão nacional absoluta em título), Cláudia Gaspar e Ana Carvalho — ter-
minou em quarto na classificação geral, após a cedência, por 2-1, diante da Universidade de Lille (França), no embate de apuramento do terceiro lugar. A prova foi ganha pela Lviv Unversity of Physical Culture, da Ucrânia. A equipa conimbricense, que t e ve J o ã o B o t e l h o c o m o «capitão», concluiu a fase de grupos no segundo posto, a um ponto do primeiro, a Lvic State Universitz of Physical Culture, que afas-
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tou a formação portuguesa no confronto das meias-.finais. A Universidade do Porto, que se apresentou naquela cidade polaca com Rita Vilaça e Raquel Mateus (campeãs nacionais absolutas em pares em 2014, na Semana do Ténis & Padel realizada no CIF) e Rita Pichel, atingiu os quartos de final na fase final, mas acabou por ceder ante a Universidade de Mainz (Alemanha), por 2-1.
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sitário em Wroclaw
Na etapa preliminar, a Universidade do Porto também se posicionou em segundo no respetivo agrupamento, igualmente a um ponto do primeiro coletivo, a Universidade de Lille (França). Na classificação geral, a formação daquela universidade da Cidade Invicta acabou por ser quinta classificada num universo de 11 participantes na décima edição do Campeonato Europeu Universitário em ténis.
O Campeonato Europeu Universitário reuniu em Wroclaw mais de duas Dezenas de equipas universitárias
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O circui A A média de participação no circuito Pink Tour, da Associação de Ténis do Porto, de 2015 foi de 22 tenistas. Há dois anos, o total de clubes com provas fixou-se em seis, dez este ano, em que participaram mais do dobro de jogadoras de outras associações regionais de ténis PUBLICIDADE
norte, o ténis é cor de rosa. A Associação de Ténis do Porto promove anualmente o Pink Tour, o único circuito em Portugal que conjuga o ténis no feminino. Com duas edições cumpridas já, o Pink Tour foi criado pela Associação de Ténis do Porto «para ser um espaço próprio do ténis feminino da região, para que todas as jogadoras — de todos os níveis, de diversas gerações, de várias localidades — tenham autonomia e possibilidade de divulgarem e demonstrarem o que é a força do ténis feminino», como salienta Paes de Faria, que preside à estrutura associativa. O Pink Tour tem como «ideia central valorizar o ténis feminino», além de «incentivar» jogadoras, com ou sem «ranking» Federação Portuguesa de Ténis e mesmo aberto a praticantes de outras associações regionais de ténis. Pretende-se estimular o «interesse» das jogadoras, para que «se viciem a jogar provas oficiais». Em 2014, primeiro ano do circuito, o Pink Tour teve um total de sete provas (quatro de nível C, uma com «prize-money», uma internacional — Amarante Ladies
Open — e o Masters. A média da participação no circuito foi de 28 jogadoras (20 em singulares e as restantes oito em pares) por prova constante do calendário oficial de provas da Federação Portuguesa de Ténis e do ITF Women realizadas na área de jurisdição da Associação de Ténis do Porto. Este ano, foram onze as provas (seis de nível C, uma com «prizemoney», o Amarante Ladies Open, dois interclubes e o Masters do circuito), com uma frequência média de 22 tenistas nos quadros de singulares e oito nos de pares. Há dois anos, o total de clubes com provas fixou-se em seis, dez este ano, em que participaram mais do dobro (13) de jogadoras de outras associações regionais de ténis do verificado em 2014 (6). O Pink Tour encerra anualmente com um Masters, para a qual se apuram as 16 tenistas com mais créditos no «ranking» Pink Tour, acumulados ao longo do ano. Esta prova final divide-se em Masters «Top» e «Future». Para 2016, Paes de Faria aponta como objetivos a inserção de «mais uma prova com ‘prizemoney’, ter ‘ranking’ Pink Tour com cem jogadoras, envolver mais clubes e mais jogadoras com
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AT PORTO
ito cor de rosa
‘ranking’ Federação Portuguesa de Ténis e alargar os prémios do Masters». No Masters deste ano, realizado no Complexo RTA, em FregimAmarante, as vencedoras foram: Joana Ferreira (CT Braga), em «Top», e Cláudia Almeida (CT Gaia), em «Future». Em «Top», Inês Morais (CT Ermesinde) foi vice-campeã, enquanto Júlia Ribeiro (Lousada
Campeãs e vice-campeãs no Masters Pink Tour 2015, em «Top» e «Future»
TA) foi segunda classificada no Masters «Future». Nos quadros de consolação do Masters do Pink Tour 2015, com o AT Sports Clube como anfitrião, Rita A. Silva (ET Maia) venceu Rafaela Silva (CT Ermesinde) na final em «Top» e Bebiana Mendonça (Lousada TA) superiorizouse a Fernanda Carrizo (CT Gaia) no derradeiro encontro em «Future».
O objetivo para a edição de 2016 é envolver mais clubes e jogadoras e ter mais uma prova com «prize-money»
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E
m Moscovo, Portugal terminou o Mundial em Equipas na 17.ª posição entre 28 nações. Filipe Rebelo, «capitão» da seleção nacional na capital russa, enalteceu a participação do coletivo luso, que registou três vitórias em quatro confrontos realizados. «A prestação foi muito positiva», considerou Filipe Rebelo, apesar de afirmar que «a classificação não foi a desejada», referindo-se ao oitavo lugar conquistado no ano passado. «Em 2014, tínhamos alcançado a melhor posição de sempre e, este ano, queríamos igualar ou superar esse resultado. O facto de termos sido cabeça de série no ano passado, evitou que conseguíssemos evitar as seleções mais fortes nas primeiras rondas. Desta forma, avançámos duas rondas no quadro principal, uma delas através de um ‘bye’, o que permitiu que lutássemos por um lugar nunca inferior ao oitavo lugar. Este ano, não éramos cabeça de série, mas, ainda assim, demos o nosso melhor», referiu. Satisfeito pelo «bom espírito de grupo», Filipe Rebelo declarou que o primeiro embate em Moscovo, desaire com a Bélgica, por 3-0, deixou o próprio e Pedro Correia, repetentes num Mundial, e Catarina Alexandrino e Manuel Cunha «tristes, mas com grande vontade lutar pelo melhor lugar ainda possível», o 17.º lugar. «Quando verifiquei que íamos defrontar a Bélgica, percebi imediatamente que íamos ter uma primeira ronda muito complicada. Tanto a dupla masculina como a feminina são bastantes fortes e
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ITF
Prestação pos
O par p po seleçã
estão bem classificadas no ‘ranking’ mundial. Ainda assim, acreditava que, no mínimo, poderíamos levar o desfecho para o decisivo par misto, o que não se verificou. A nossa dupla feminina fez um bom encontro, perdendo em três ‘sets’ e, em masculinos, após cedermos o primeiro ‘set’, tivemos um ‘set point’ na segunda partida, que não conseguimos fechar, o que poderia ter mudado o desfecho da eliminatória. O confronto com a Bélgica foi muito equilibrado, mas caiu para eles, infelizmente. O ténis de praia naquela país está mais desenvolvido do que em Portugal, têm participantes nos campeonatos da Europa e do Mundo desde sempre e muitas duplas no ‘ranking’ ITF», disse Filipe Rebelo.
ITF
sitiva em Moscovo
português em masculinos, formado or Filipe Rebelo e Pedro Correia, e a ão belga. Ao lado, Manuela Cunha e Catarina Alexandrino
Apesar de Portugal ter sido relegado para o apuramento do 17.º ao 24.º lugares, Filipe Rebelo realçou o empenhamento da seleção nacional. «Encontrámos logo a seleção da Bulgária, que é, na minha opinião, uma das mais fortes. O nosso par feminino cedeu em dois ‘sets’ e conseguimos uma grande vitória no par masculino, diante de uma dupla a quem nunca tínhamos conseguido ganhar, levando assim o desfecho da eliminatória para o decisivo par misto. Vitória muito difícil, por 6-3 e 6-4, que nos deu aquela que, para mim, foi a nossa melhor vitória de sempre até hoje em campeonatos do mundo em equipas», revelou o «capitão» de Portugal, acrescen-
espírito de luta e a vontade de vencer foram fundamentais para as vitórias frente a Bulgária, República Checa e Bielorrússia, todas com 2-1. Filipe Rebelo ressalvou ainda que, no regresso a Portugal, os atletas portuguesas ficaram «honrados por terem a oportunidade de representar o país em mais um campeonato do mundo de ténis de praia» e «agradecidos à Federação Portuguesa de Ténis pelo apoio». Consciente do esforço da seleção nacional «para conseguir o melhor resultado e retribuir todo o apoio que foi dado», Filipe Rebelo sublinhou que foi conseguido a melhor posição possível a que se poderia aspirar após o confronto com a Bélgica.
Portugal classificou-se em 17.º entre 28 nações no Mundial em Equipas, novamente disputado em Moscovo, capital russa. A equipa portuguesa somou três vitórias nos quatro confrontos realizados na competição
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No que se refere a títulos nacionais, Francisca Jorge foi campeã em singulares, duplas (ao lado de Inês Salvador) e pares mistos (em parceria com Afonso Vaz Viana) no escalão de sub -12, em 2012. No ano seguinte, a tenista do Clube de Ténis de Guimarães sagrou-se campeã individual em sub-14, título que conquistou em 2014. No mesmo escalão, igualmente no ano passado, em sub-14, foi também campeã em pares, novamente com Rita Pinto, e em duplas mistas, novamente com Afonso Vaz Viana
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rancisca Jorge tem tido presença assídua nas seleções nacionais desde 2012. A jovem pertence ao Clube de Ténis de Guimarães, tendo como treinador Joaquim Ferreira da Costa.
D.R.
«Quero atin O ténis é... um desporto espetacular que gosto de jogar e dar o melhor de mim a praticá-lo. Jogo ténis porque… adoro competir e sinto-me bem dentro de campo, fazendo o que gosto. O que mais gosto no ténis… é competir e ter oportunidade de jogar com os melhores, viajar e conhecer pessoas. O que mais detesto no ténis é… a falta de humildade dentro e fora do campo. Treinar é… evoluir e crescer, para competir melhor. O sucesso significa… alegria, dever cumprido e objetivos concretizados. No ténis, quero atingir… o «top» 50 e jogar os melhores torneios. Depois de vencer um encontro… desfruto o momento e preparo-me mentalmente para o próximo. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ter oportunidade de jogar este desporto. E a maior tristeza no ténis foi… não ter ido ao torneio Les Petits As, em França.
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Se eu mandasse no ténis… tentava arranjar apoios financeiros, para apoiar quem se esforça e quem tem talento. Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios financeiros e melhores grupos de treino. Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 mundial seria… muito bom para o desporto em Portu-
ngir o «top 50»
Francisca Jorge 15 anos
gal e para o ténis em particular. Aumentaria o número de praticantes. Um bom treinador é… amigo, persistente, exigente e um bom estratega. Um bom treinador é aquele que está lá, nos bons e maus momentos. No presente, o meu ídolo no ténis é… Serena Williams.
O meu torneio preferido é… Wimbledon. A minha superfície preferida é… a terra batida, embora o meu tipo de jogo se adapte melhor ao piso rápido. No meu saco, não dispenso… água, raquetas, muda de roupa, «overgrips», elásticos, corda e, no verão, os chinelos.
Em sub-14, Francisca Jorge foi campeã em pares (ao lado de Rita Pinto) e vice-campeã individual no 20th Lawn Tennis Club Tournament 14 & Under, em Angra do Heroísmo. No Portimão 2014 International Tournament U14, foi campeã em singulares e vice-campeã em duplas (com Rita Pinto). No 27.º Trofeo Lazzaretti Torneo, na Itália, Francisca Jorge e Rita Pinto conquistaram o título. Em sub-16, Francisca Jorge venceu o Beloura Junior Open em pares, com Rita Pinto, e sagrou-se vice-campeã em singulares na Parque Nascente Cup e na Maia Junior Cup de 2014
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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU