NT agosto 2016

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE

AGOSTO 2016

D.R,

ITF ZIMMER/GIUBILO/LAMERA

ITF ZIMMER/GIUBILO/LAMERA

No Olimpo


Orgulho lusitano Editorial

João Sousa e Gastão Elias, que tiveram Frederico Marques como chefe de equipa, acabaram por fazer história, nas competições em singulares e pares dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

N

os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, João Sousa e Gastão Elias partilharam o sonho da conquista de uma medalha. Ambos estreavam-se no torneio olímpico de ténis, uma presença com todo o mérito. E era legítimo que desejassem alcançar o pódio, porque é a ambição que está sempre presente no espírito de um atleta. João Sousa e Gastão Elias, que tiveram Frederico Marques como chefe de equipa, acabaram por fazer história, nas competições em singulares e pares. Os dois tenistas, os mais bem cotados no «ranking» mundial no presente entre os portugueses, atingiram a segunda ronda no torneio individual e em parceria. Nunca antes um português tinha vencido um encontro em Jogos Olímpicos. João Sousa, número um português, e Gastão Elias, o segundo com mais créditos, conseguiramno, dando boas indicações. Por si só, vencer um encontro nos Jogos Olímpicos é um acontecimento marcante para o ténis português. Numa competição onde atuam os melhores do mundo, João Sousa e Gastão Elias superiorizaram-se logo na entrada, quer no confronto individual quer reeditando a dupla que tem exemplarmente representado Portugal na Taça Davis. A participação do ténis português nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro — os primeiros realizados na América do Sul — não se

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

resumiu a João Sousa, Gastão Elias e Frederico Marques, uma vez que Carlos Ramos, Mariana Alves e Miguel Leal (uma estreia em Jogos Olímpicos) pisaram também os «courts» do Centro Olímpico de Ténis. A arbitragem portuguesa no maior evento desportivo do mundo. Uma vez mais, árbitros portugueses nos maiores palcos do mundo. A verdade é que a representação lusa no ténis muito nos orgulhou. Foi mais uma demonstração de capacidade, empenho e determinação. E abriu expetativas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Gastão Elias, Frederico Marques e João Sousa no Rio de Janeiro

No Olimpo O ténis português esteve nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. João Sousa e Gastão Elias, que se estrearam na maior competição do mundo, assim como Frederico Marques, chefe de equipa, atingiram a segunda eliminatória quer em singulares quer na variante de pares. Um feito para o ténis português, também representado pelos árbitros Carlos Ramos e Mariana Alves — ambos repetentes em Jogos Olímpicos — e Miguel Leal — primeira presença. Os portugueses subiram ao Olimpo. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


M João Sousa e Gastão Elias estrearam-se em Jogos Olímpicos com uma vitória nos quadros principais de singulares e pares, tornando-se nos primeiros portugueses desde sempre a inscreverem o nome numa segunda eliminatória de torneios olímpicos PUBLICIDADE

ais uma página de glória do ténis português. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, João Sousa e Gastão Elias tornaram-se nos primeiros portugueses a vencerem um encontro no torneio olímpico. Fizeram-no individualmente e reeditando a dupla que tem assinado boas prestações em eliminatórias da Taça Davis. O primeiro a entrar em ação no Centro Olímpico de Ténis foi Gastão Elias. O sorteio do número dois português, 61.º mundial então, colocou-o frente ao australiano Thanasi Kokkinakis, 452.º, no quadro principal de singulares dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com «ranking» protegido. A estreia de Gastão Elias em Jogos Olímpicos não podia ter sido melhor: um triunfo em duas partidas sobre o australiano Thanasi Kokkinakis, pelos parciais de 7-6 (4) e 7-6 (3). Gastão Elias fez história, tornando-se no primeiro português a vencer um encontro num quadro principal de um torneio olímpico, depois das participações de Nuno Marques, Emanuel Couto e Bernardo Mota [ver retrospetiva de Portugal nos Jogos Olímpicos na página 7]. No dia seguinte, igualmente em embate da primeira ronda, João

João Sousa e Frederico Marques com Nélson Évora

Sousa travou despique com o holandês Robin Haase, sabendo que quem vencesse o encontro teria o sérvio Novak Djokovic, número um mundial, ou o argentino Juan Martin del Potro — entrou com «ranking» protegido — como adversário na segunda eliminatória.

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Em confronto de uma hora e oito minutos de duração, João Sousa, 36.º na hierarquia mundial, venceu Haase, 62.º, pelos parcelares de 6 -1 e 7-5, juntando-se a Gastão Elias na segunda ronda do quadro principal de singulares e igualando o feito do tenista nascido nas Caldas da Rainha.

A equipa portuguesa, chefiada por Frederico Marques, tinha dois tenistas na segunda ronda, na qual Gastão Elias tinha como antagonista o norte-americano Steve Johnson, 12.º cabeça de série nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, enquanto o adversário de João Sousa era o argentino

Os dois tenistas da equipa portuguesa, chefiada por Frederico Marques, concluíram os encontros da primeira ronda em singulares e pares sem consentirem qualquer partida

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João Sousa foi travado na segunda eliminatória

Pela primeira vez na história das participações lusas em torneios olímpicos, Portugal estava na segunda ronda em singulares e pares PUBLICIDADE

Juan Martin del Potro, quarto mundial a 11 de janeiro de 2010, que surpreendeu Djokovic. No mesmo dia em que Portugal inscreveu dois tenistas na segunda eliminatória do quadro principal de singulares, pela primeira vez na história João Sousa e Gastão Elias entraram no torneio olímpico da variante de pares. A equipa portuguesa figurava em segundo na lista de «alternates», sendo precedida

pela Rússia, que ocupou o lugar deixado vago pela Suíça, após a desistência de Roger Federer (não participou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro) e Stan Wawrinka. A desistência do alemão Philip Kohlschreiber levou à repescagem da dupla portuguesa, que, no primeiro embate, tinha como oponentes um par eslovaco, formado por Andrej Martin e Igor Zelenay. Nesse mesmo domingo, madru-

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A primeira participação portuguesa no torneio de ténis de Jogos Olímpicos reportase a 1924, um ano antes da fundação da Federação Portuguesa de Lawn Tennis. Rodrigo Castro Pereira foi o único tenista português na prova individual dos Jogos Olímpicos de Paris, uma vez que António Casanovas tinha prevista a presença na capital francesa, mas adoeceu. Rodrigo Castro Pereira, mais tarde presidente da Federação Portuguesa de Lawn Tennis, cumpriu a primeira eliminatória do quadro de 128 tenistas, sem conseguir o triunfo frente a Arturo Horbal, por 6-1, 6-4 e 6-2. Quatro anos depois de Marco Seruca não ter conseguido superar a qualificação europeia para os Jogos Olímpicos de Seoul, em 1988, Bernardo Mota e Emanuel Couto estiveram nos Jogos Olímpicos de Barcelona. Apesar de eliminado no «qualifying» em Lillehammer, conjuntamente com Emanuel Couto e Vasco Gonçalves, Bernardo Mota foi repescado para o quadro principal

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Portugal nos Jogos

José Vilela, Bernardo Mota e Nuno Marques em Sydney

dos Jogos Olímpicos na cidade catalã e teve logo pela frente Goran Ivanisevic, que, três semanas antes, fora finalista em Wimbledon. Mota só cedeu na quinta partida de um encontro intenso, concluído com triunfo do sérvio, pelos parciais de 6-2, 6-2, 6-7 (5), 4-6 e 6-3. Nos pares, Mota e Couto consentiram 6-1, 6-3 e 6-1 aos franceses Guy Forget e Henri Leconte, na primeira ronda. Em Atlanta, em 1996, Bernardo Mota e Emanuel Couto voltaram a baquear na ronda inaugural em pares, desta vez frente aos especialistas

Mark Knowles e Roger Smith, ambos das Bahamas. João Cunha e Silva tinha prevista a participação, porém foi operado a um joelho. Em 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, Bernardo Mota e Nuno Marques voltaram a defrontar dupla das Bahamas. Knowles e Mark Merklein venceram, em três partidas. Portugal nunca teve participação feminina em torneios de ténis de Jogos Olímpicos. Em 1992, Sofia Prazeres (ainda venceu um encontro), Tânia Couto, Joana Pedroso e Inês Drummond tentaram a presença em Barcelona, mas não conseguiram evitar a eliminação.

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Na segunda eliminatória da competição individual, João Sousa cedeu perante Del Potro e Elias foi afastado por Johnson PUBLICIDADE

Sonho desfeito. O sonho olímpico de João Sousa e Gastão Elias foi desfeito na segunda eliminatória em singulares e duplas. Na competição individual, ultrapassar Del Porto afigurava-se difícil para João Sousa, mas o vimaranense deu boa conta de si e, apesar de ter cedido a primeira partida para sul-americano, empatou a contenda na segunda. No entanto, o argentino foi mais forte do que o português e venceu com 6-3, 1-6 e 6-3, em quase duas horas de encontro. Menos tempo — uma hora e sete minutos — durou o embate entre Elias e Steve Johnson. O norte-americano triunfou em dois «sets», concluídos com os parciais de 6-3 e 6-4. Antes deste embate entre Gastão Elias e Johnson, a eliminação de Portugal no torneio reservado a duplas. João Sousa e Gastão Elias apresentaram-se frente aos canadianos Daniel Nestor e Vasek Pospisil, porém sem conseguirem evitar os parciais de 6-1 e 6-4. Portugal findou a participação nos

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gada em Lisboa, João Sousa e Gastão Elias avançaram para a segunda eliminatória. O desfecho do compromisso frente aos eslovacos foi favorável aos portugueses, com os parciais de 6-4 e 6-2.

Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. João Sousa tinha realizado quatro encontros em dois dias, dois em singulares e os outros dois em pares, o que levou o número um

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Pedro Sousa no Millennium Estoril Open

Gastão Elias tornou-se no primeiro português a vencer um encontro nos Jogos Olímpicos

a lançar críticas, admitindo estar «muito dececionado» e lembrando que «alguns jogadores não jogaram em dois dias, como Gastão Elias». A despeito da observação, João

Sousa e Gastão Elias ressalvaram a experiência vivida nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E expressaram o desejo de voltar a repetir daqui a quatro anos, nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Os dois portugueses ficaram radiantes com a experiência vivida nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e querem repetir em 2020, em Tóquio

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Os juízes do R D.R.

Os árbitros de cadeira Mariana Alves, Carlos Ramos e Miguel Leal recordarão para sempre a participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Se Mariana Alves e Carlos Ramos repetiram a presença em Jogos Olímpicos — estiveram presentes, pela primeira vez, no maior evento desportivo do mundo em Londres, em 2012 —, para Miguel Leal significou uma estreia num torneio olímpico de ténis. Miguel Leal, certificado com «Bronze Badge», o segundo de quatro níveis internacionais, dirigiu um dos encontros marcantes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que opôs o sérvio Novak Djokovic, número um mundial, ao argentino Juan Martin del Potro, com «ranking» protegido (atual 141.º mundial). O encontro da primeira ronda terminou com a eliminação de Djokovic — abandonou o Centro Olímpico de Ténis em lágrimas — por 7-6 (4) e 7-6 (2), avançado Del Potro para o embate com João Sousa. No Rio de Janeiro, estiveram um total de 126 árbitros, 64 brasileiros e 62 de outras nacionalidades. Para integrar a equipa de árbitros nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a ITF fez uma seleção entre quase oito centenas de juízes de todo o mundo. Mariana Alves, que integra o restrito grupo de senhoras com a certificação «Gold Badge», e

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Carlos Ramos são os únicos árbitros de cadeira portugueses com presença em encontros de atribuição de medalhas em Jogos Olímpicos. Em Londres, Mariana Alves dirigiu o embate em que a bielorrussa Victoria Azarenka ganhou a medalha de bronze, após ter vencido a russa Maria Kirilenko, primeira cabeça de série, por 6-3 e 6-4.

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TORINO CHALLENGER

Miguel Leal, Mariana Alves e Carlos Ramos

Carlos Ramos esteve na final entre o escocês Andy Murray e o suíço Roger Federer, poucas emanas depois de este último ter conquistado mais um título em Wimbledon. Murray averbou a medalha de ouro, após 6-2, 6-1 e 6-4, conquistando a primeira medalha em singulares em Jogos Olímpicos e quebrando um jejum de cem

anos da Grã-Bretanha.

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Rio

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Quatro anos depois dos Jogos Paralímpicos de Londres, Rogério Santos vai estar no Rio de Janeiro, na primeira quinzena de setembro PUBLICIDADE

epois dos Jogos Olímpicos, Rio de Janeiro recebe os Paralímpicos, com uma presença portuguesa: Rogério Santos. O árbitro português, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Ténis, foi designado pela ITF para o torneio de ténis dos paralímpicos, programado de 7 a 18 de setembro. A nomeação do português significará o regresso de Rogério Santos aos Jogos Paralímpicos, depois da participação em Londres, em 2012, integrando uma equipa de dezoito árbitros de cadeira. Foi a primeira vez que o árbitro luso, com experiência a arbitrar encontros no ténis em cadeira de rodas, esteve nos Jogos Paralímpicos, Nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, que decorreram no Eton Manor, Rogério Santos foi indicado para dirigir o encontro de atribuição da medalha de bronze, conquistada pelo holandês Ronald Vink, após uma vitória sobre o compatriota Maikel Scheffers.

CRISTIANO ANDUJAR/CB TÉNIS

Outra vez nos

No US Open. Em finais deste mês e princípio de setembro, Mariana Alves e Carlos Ramos voltam a estar no Open dos Estados Unidos.

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Paralímpicos Rogério Santos

Carlos Ramos inscreve no palmarés pessoal uma final no Billie Jean King National Tennis Center, em Flushing Meadows. Aconteceu em 2011, com o sérvio Novak Djo-

kovic a ser mais forte do que o espanhol Rafael Nadal. Esta final de singulares foi a quinta de Carlos Ramos em provas do «Grand Slam».

Antes de Rogério Santos viajar para o Rio de Janeiro, os árbitros de cadeira Mariana Alves e Carlos Ramos voltam a Flushing Meadows

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Nove dias na Beloura A De 18 a 24 de setembro, a Beloura Tennis Academy recebe a Semana do Ténis & Padel, iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, única em Portugal PUBLICIDADE

Semana do Ténis & Padel, iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, única em Portugal, vai ter como palco a Beloura Tennis Academy. Na penúltima semana do próximo mês, a Beloura Tennis Academy recebe a quarta Semana do Ténis & Padel, sucedendo ao CIF, em Lisboa, que recebeu as segunda e terceira edições, enquanto a primeira ocorreu em 2013, no Clube de Ténis do Estoril. Além de outras iniciativas, a Semana do Ténis & Padel na Beloura Tennis Academy terá novamente o Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto como prova rainha. As inscrições para a competição, disputada em terra batida, encerram a 9 de setembro, nas associações regionais e a 12 do mesmo mês, na sede da Federação Portuguesa de Ténis. A fase de qualificação em singu-

lares do Campeonato Nacional Absoluto decorrerá no domingo 18 e na segunda-feira 19 de setembro. O quadro principal em singulares do Nacional Absoluto desenvolver-se-á de 20 (terça-feira) a 24 (sábado). O ténis em cadeira de rodas e o padel voltarão a constar do programa da Semana do Ténis & Padel, no mesmo local que, antes desta iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, acolhe mais uma edição do Beloura Junior Open, de categoria 1 do calendário europeu de sub-16. No ano passado, o Beloura Junior Open, prova que, anualmente reúne os melhores atletas do escalão, foi considerado pela Tennis Europe como o Melhor Torneio da Europa, com a instituição a reconhecer «o fantástico trabalho» realizado pela Beloura Tennis Academy «desde há alguns anos».

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BELOURA TENNIS ACADEMY

A quarta Semana do Ténis & Padel vai ter como palco a Beloura Tennis Academy

Durante nove dias, a Beloura Tennis Academy, localizada próxima de Cascais, vai reunir as várias variantes do ténis na Semana do Ténis & Padel, podendo este ano integrar no mesmo espaço ainda o Campeonato Nacional de Ténis de Praia. A realização deste campeonato

nacional no âmbito da Semana do Ténis & Padel é uma aspiração da direção da Federação Portuguesa de Ténis desde a primeira hora, mas que não foi possível concretizar nas edições da iniciativa no Clube de Ténis do Estoril e do CIF (nos dois últimos anos).

O Campeonato Nacional Absoluto vai voltar a ser a prova rainha na Beloura

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FFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


A universidade

A quarta edição dos Jogos Europeus Universitários vai decorrer no Estádio Universitário de Coimbra, em 2018 PUBLICIDADE

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oimbra vai receber a Europa, em 2018. A quarta edição dos Jogos Europeus Universitários vai decorrer no Estádio Universitário e o ténis será uma das modalidades. Depois da organização da fase de qualificação da Winter Cup, em sub-16, em 2015 e 2016, Coimbra voltará a ter uma competição internacional de ténis no Estádio Universitário. Nos Jogos Europeus Universitários 2018, a equipa portuguesa de ténis, representativa da Universidade de Coimbra, defende o título europeu universitário, conquistado na Croácia, em julho. No Mladost Tennis Center, em Zagreb, Ana Luísa Carvalho (Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física), Bárbara Luz Medeiros (Faculdade de Direito) e Cláudia Gaspar (Faculdade de Economia) venceram todos os encontros da fase de grupos e atingiram a final.

No encontro de atribuição das medalhas de ouro e prata, a seleção nacional universitária venceu (2-0) a Universidade de Mainz (Alemanha), que tinha infligido um

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e em Coimbra A equipa portuguesa de ténis, medalha de ouro na Croácia

desaire à formação da Universidade Nova de Lisboa. Portugal esteve presente nos Jogos Europeus Universitários na Croácia com mais de quatro cen-

tenas de participantes, repartidos por mais de duas dezenas de modalidades desportivas, entre as quais duas de desporto adaptado (ténis de mesa e natação).

Bárbara Luz Medeiros, Ana Luísa Carvalho e Cláudia Gaspar conquistaram a medalha de ouro na Croácia

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A memória da Taça Davis O «Taça Davis 100» retrospetiva a participação de Portugal na maior competição de ténis entre nações. A obra, profusamente ilustrada, recupera uma centena de rondas da seleção nacional, desde 1925, data da criação da Federação Portuguesa de Lawn Tennis, até 2014

livro ilustrado «Taça Davis 100», uma edição da Federação Portuguesa de Ténis, reúne a memória da participação de Portugal na maior competição de ténis entre nações. Em mais de 180 páginas, retrospetiva-se a presença portuguesa desde a primeira eliminatória de Portugal na Taça Davis, em Lisboa, em 1925, até à centésima ronda, em 2014, na Rússia. O primeiro capítulo da obra, com registos fotográficos de inegável valor, é preenchido com as origens do ténis em Portugal e com todos os passos que levaram à fundação da Federação Portuguesa de Lawn Tennis, para que se proporcionasse a participação lusitana na Taça Davis. O texto principal de «Taça Davis 100» é complementado com factos cronológicos, que recuperam os acontecimentos mais importantes no ténis português e mundial, desde 1900, ano em que foi criada a Taça Davis. Ao longo da viagem pelas eliminatórias de Portugal na Taça Davis, são contadas histórias que rodearam a preparação dos tenistas portugueses e o decorrer das rondas. Esta obra, editada pela Federação Portuguesa de Ténis em parceria com a Editora Todas as Letras, insere ainda todas as fichas das cem eliminatórias de Portugal na Taça Davis, com todos os resultados dos encontros disputados. A edição de «Taça Davis 100», integrada nas comemorações do 90.º aniversário da Federação

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Portuguesa de Ténis, teve como propósito homenagear todos aqueles que, de forma direta ou indireta, estiveram envolvidos nas cem eliminatórias da seleção nacional na competição. Diversos testemunhos de envolvidos nas eliminatórias — como Alfredo Vaz Pinto, João Cunha e Silva, José Vilela, João Maio, Manuel Valle Domingues e Pedro Coelho, entre outros mais — permitiram enriquecer a narrativa retropetiva da participação de Portugal na Taça Davis. «Taça Davis 100» tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República na última década, além de preâmbulo de Francesco Ricci Bitti, que presidiu à ITF de 1999 a 2015. A obra é apresentada por Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis. Esta obra de coleção, em capa dura, encontra-se à venda na sede da Federação Portuguesa de Ténis, na rua Ator Chaby Pinheiro, 7A, em Linda-a-Velha. Se reside fora de Lisboa ou não lhe é possível a deslocação à sede da Federação Portuguesa de Ténis, pode encomendar «Taça Davis 100», para receber um exemplar na morada que indicar no pedido. Para encomendar o livro ilustrado «Taça Davis 100», tem de enviar pedido para o endereço eletrónico livrodavis@fptenis.pt. Na mensagem de pedido, deve indicar o NIF (Número de Identificação Fiscal), para que os serviços da Federação Portuguesa de Ténis possa realizar a faturação da obra.


(livrodavis@fptenis.pt)

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De novo na m

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FERNANDO CORREIA

O

ténis em cadeira de rodas vai voltar a Setúbal. De 14 e 18 de setembro, realizase o Open Baía de Setúbal, «Future» com prémios monetários no valor de 2.500 dólares. É o regresso do circuito mundial a Portugal. A terceira edição da prova setubalense integra a programação de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016, que tem Neuza Silva, selecionadora nacional na Fed Cup, como embaixadora no ténis. No ano passado, o Open Baía de Setúbal reuniu um lote de jogadores bastante rico: oito integravam o «top» 100 do «ranking» da ITF. Martin de la Puente, de Espanha, foi o mais credenciado, com o 28.º lugar mundial. A este juntaram-se os compatriotas Francescu Tu (46.º), Álvaro Ilhobre (82.º), que venceu em Setúbal em 2014, na primeira edição do Open Baía de Setúbal, o britânico Dermont Bailey (66.º), o marroquino Lhaj Bourkartacha (83.º), o grego Stefanos Diamantis (84.º), o italiano Luca Spano (85.º) e o canadiano Eric Gilbert (88.º). A representação portuguesa foi assegurada por João Sanona — naquela altura, o luso mais cotado na hierarquia mundial, posicionando-se em 296.º —, Paulo Espírito Santo, Jean Paul Melo e Carlos Leitão, todos nos quadro principal. João Lobo e Pedro Silva atuaram no quadro B do Open Baía de Setúbal. João Sanona, com o holandês Berry Korst como parceiro, e Jean Paul Melo, ao lado do canadiano Eric Gilbert, atingiram os quartos de final em pares. Melo e Gilbert foram eliminados pelo grego Stefanos Siamantis e pelo marroquino Boukartacha, por 6-0 e 6-3, enquanto Sanona e

Korst baquearam ante Martin de la Puente e Álvaro Illobre, a dupla primeira pré-designada, por 6-4 e 6-1. No quadro principal de singulares, Carlos Leitão, Jean Paul Melo e Paulo Espírito (vencedor do quadro B em 2014) venceram nos encontros da primeira eliminatória do quadro principal, mas não conseguiram superar os opositores da segunda ronda. Na ronda inaugural, Leitão afastou o espanhol José Maria Gonzalez, por 6-7 (2), 6-4 e 6-3, Paulo Espírito Santo venceu o marroquino Abdessamad Zhari, por 7-6 (4), 3-6 e 7-5, e Jean Paul Melo triunfou sobre Juan Rodriguez Roman, igualmente de Espanha, por 6-4 e 7-5. Na segunda eliminatória, Jean Paul Melo permitiu 6-2 e 6-1 ao


JOSÉ RASQUINHO

margem do Sado Paulo Espírito Santo

Jean Paul Melo

marroquino Lhaj, quinto cabeça de série, e Leitão consentiu um duplo 6-0 ao grego Diamantis, o sexto pré-designado. O mesmo resultado registado no embate de Paulo Espírito Santo com o britânico PUBLICIDADE

Dermont Bailey, terceiro cabeça de série. No quadro de consolação, ronda um, João Sanona acabou por ser eliminado pelo espanhol Jorge Iglesias, por 6-2 e 6-3.

O Open Baía de Setúbal realiza-se de 14 a 18 de setembro

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O mundo de O

mundo vai voltar à Ericeira. A 3 e 4 do próximo mês, o areal da praia da Foz do Lizandro recebe o Open da Ericeira, prova organizada pelo Clube Moinhos do Mar, inserida no circuito mundial de ténis de praia. O Open da Ericeira, com Marco Pereira como diretor do torneio e Jorge Cardoso a desempenhar as funções de juiz árbitro, será reservado a pares masculinos, femininos e mistos. No ano passado, o Open da Ericeira teve como vencedores Henrique Freitas/Pedro Maio e Catarina Alexandrino/Manuela Cunha. Nos pares mistos, o título foi atribuído a Manuela Cunha e Henrique Freitas. Na final da competição, Henrique Freitas e Pedro Maio, campeões nacionais, venceram Dário Monteiro e Marco Silva, pelos parciais de 7-5, 5-7 e 14-12. Em pares femininos, Catarina Alexandrino e Manuela Cunha, dupla detentora do cetro de campeã nacional, concluíram em primeiro o «round robin». Susana Pereira e Sara Neto classificaramse em segundo, enquanto Paula Marques e Teresa Simões foram terceiras. A classificação geral completou-se com Helena Amaral e a polaca Olga Jeczmionka em quarto e Cristina Bravo e Joana Henriques em quinto. Em pares mistos, Manuela Cunha e Henrique Freitas arrecadaram o título. Catarina Alexandrino e Pedro Maio foram vicecampeões, numa final que terminou com os parcelares de 6-3, 1-6 e 10-7. Neste ano, Pedro Maio apresenta-se na Ericeira depois do triunfo no 12.º Beach Tennis Praia de Faro.

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Manuela Cunha e Catarina Alexandr o Mundial de Equipas em Moscovo,

Pedro Maio formou dupla com o italiano Davide Fontana. O primeiro par favorito, que não cedeu qualquer partida no percurso na praia de Faro, superou Hugo Rola e Pedro Andrade na final, por 6-4 e 6-4. Na vertente de pares femininos, Manuela Cunha e Catarina Alexandrino, que registaram apenas uma cedência no encontro com as espanholas Alba Gameu e Gemma Egea, chegaram ao final do «round robin» em primeiro. Helena Amaral e Renata Veiga terminaram em quinto a prova do Centro de Ténis de Faro, que, este ano, teve um «prize money» de 2.500 dólares.


novo na Ericeira ITF BEACHO TENNIS

rino (na foto, durante , este ano)

O Open da Ericeira, prova do ITF Beach Tennis Tour, será um ensaio para o Campeonato Nacional de Ténis de Praia, organizado pela Federação Portuguesa de Ténis.

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Este ano, o Nacional de ténis de praia poderá integrar pela primeira vez a Semana do Ténis & Padel, cuja quarta edição se realizará na Beloura Tennis Academy, de 17 a 24 de setembro.

O Open da Ericeira é uma prova do circuito mundial de ténis de praia e servirá de preparação para o Campeonato Nacional

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cou-se em 17.º, depois do triunfo sobre a Bielorrússia, por 2-1, no «play-off» de apuramento dos 17.º


«Ténis de praia é uma paixão» H Henrique Freitas e Pedro Maio atingiram os quartos de final no Europeu de 2015, em Israel. Este ano, os dois e Catarina Alexandrino e Manuela Cunha ficaram em 13.º no Mundial Equipas, em Moscovo

enrique Freitas é o atual campeão nacional em masculinos, conjuntamente com Pedro Maio, e em pares mistos, com Ana Pereira. Atleta do Clube de Ténis de Ovar, Henrique Freitas joga ténis de praia desde 2009 e soma quatro títulos no ITF Beach Tennis Tour. O ténis de praia… é uma paixão. Jogo ténis de praia… porque sempre joguei ténis e gosto de praia. O que mais gosto no ténis de praia é… a importância do fator psicológico e o facto de ser jogado na praia. O que mais detesto no ténis… é jogar com vento excessivo. Para mim, treinar é… um prazer. O sucesso significa… atingir os objetivos a que te propuseste

e pelos quais lutastes. No ténis, que atingir… o «top» 30 mundial. Depois de vencer um encontro… relaxo e penso no seguinte. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis de praia foi… ser campeão nacional em masculinos e mistos, no mesmo ano. E a maior tristeza no ténis de praia foi… não ter sido selecionado para o Mundial de 2015. Se eu mandasse no ténis de praia… realizaria mais eventos, falaria com os jogadores para perceber o que poderia melhorar, tentaria trazer mais jogadores do ténis, faria mais publicidade ao desporto e tornavao mais lento com troca de bola, para que fosse mais apelativo. Em Portugal, o ténis de praia… ainda tem um longo caminho pela frente.

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D.R.

Henrique Freitas

Um atleta português no «top» 10 do «ranking» mundial de ténis de praia seria… um autêntico milagre.

do seu jogador.

Um bom treinador é… aquele que ouve, analisa e tira o melhor

No meu saco, não dispenso… bebidas energéticas.

O meu torneio preferido é… o Campeonato Nacional.

No Campeonato Nacional, Henrique Freitas (na foto, à direita) e Pedro Maio quebraram a hegemonia de Filipe Rebelo e Pedro Correia. Henrique Freitas e Ana Pereira são também os campeões em título nos pares mistos

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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