Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE
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MAIS FUTURES
AGOSTO 2017
A
té finais de julho, mais de duas dezenas de torneios dos circuitos profissionais realizaram-se em Portugal. Treze pertenceram à categoria Futures (masculinos) e nove inscreveram-se no calendário ITF Women. Nesta segunda metade da temporada, outras mais provas vão ser organizadas por clubes e entidades portuguesas e confirma-se uma realidade que avançámos em janeiro: uma temporada com mais de trinta torneios dos circuitos profissionais da ITF, em masculinos e femininos. Já referi aqui a importância de espaço competitivo para a evolução dos tenistas portugueses, nos circuitos profissionais em masculinos e femininos, e, em última instância, para o ténis português. O que quero salientar agora é que não existia há longos anos mais de cinco semanas consecutivas de competição internacional em Portugal. Desde a penúltima semana de junho, com a realização do Open de São Domingos, até à última semana de agosto, na Beloura Tennis Academy, os Futures permitirão não só a presença dos tenistas portugueses (alguns do CAR Jogos Santa Casa, com o indispensável enquadramento técnico) como demonstrar a capacidade organizativa de clubes e entidades, aos quais a Federação Portuguesa de Ténis disponibiliza vários apoios, monetários e logísticos.
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warming up
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
VASCO COSTA Presidente da Federação
Ao todo, serão onze semanas seguidas de Futures em Portugal. Recuperando o título do romance de Aldous Huxley, é um admirável mundo novo.
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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Portuguesa de Ténis
primeiro set
VERÃO QUENTE DEPOIS DE QUATRO FUTURES EM JULHO, OUTROS SETE REPARTEM-SE POR ESTE MÊS E SETEMBRO
OLIVEIRA
LISBOA BELÉM OPEN / FERNANDO CORREIA
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GONÇALO
E VICE-CAMPEÃO EM LISBOA
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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D.R.
De entre estes, dois eventos do circuito profissional em masculinos da ITF — Porto Open e Open Azeméis — têm um prize money de 25 mil dólares cada pelo segundo ano consecutivo. Todos os outros eventos, nas Caldas da Rainha, Beloura e Cas-
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telo Branco, inscrevem-se no grupo de provas que distribuem 15 mil dólares cada. Novidade é ia estreia da Beloura Tennis Academy na organização de provas da série Futures, depois do Beloura Junior Open, no escalão de sub-16, considerado o melhor torneio europeu de 2015 pelo Tennis Europe Junior Tour. A partir de 12 deste mês, até 3 de setembro, dezenas de tenistas, entre os quais um forte contingente português, vão evoluir nos courts da Beloura Tennis
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O
verão promete ser quente. O mês de agosto está preenchido, a segunda metade de setembro também. Aos doze Futures cumpridos já em Portugal, desde finais de fevereiro, vão somar-se mais sete.
NUNO BORGES FOI CAMPEÃO INDIVIDUAL EM SETÚBAL E IDANHA-A-NOVA E VICE-CAMPEÃO EM LISBOA
JÁ CUMPRIDO Vale do Lobo Open Faro Future Portugal 2 Loulé Future Portugal 3 Cascais NextGen Tour (Lisboa) Cascais NextGen Tour (Qt.ª Marinha)
Cascais NextGen Tour (Porto) Cascais NextGen Tour (Carcavelos) Open de São Domingos Setúbal Open 2017 I Open Póvoa de Varzim Circuito Intern. Idanha-a-Nova I e II
MILLENNIUM ESTORIL OPEN
Além deste sete Futures, mais um está já inscrito em outubro, podendo o número aumentar até 6 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
final da temporada. Trata-se do torneio de Termas de Monfortinho, início a 31 de setembro.
Este será o 21.º Future realizado em Portugal neste ano. Em 2016, disputaram-se doze, o mesmo total em 2014, enquanto menos um foi organizado em Portugal há dois anos. Em 2013, o total de Futures disputados em solo nacional fixou-se em onze. No ano anterior, apenas cinco.
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Academy, forçada a antecipar a realização da edição deste ano do Beloura Junior Open, programada de 19 a 27 deste mês (no ano passado, realizou-se na terceira semana de setembro, com um facto ímpar: tenistas portugueses foram campeões em todas as vertentes).
JOÃO DOMINGUES
ANDRÉ GASPAR
OS FUTURES ATÉ AO OUTONO
29 JULHO/6 A
5 A 13 AGOSTO OPEN INT
12 A 20 AGOSTO BE
19 A 27 AGOSTO BE
26 AGOSTO/3 SETEMBRO
2 A 10 DE SETEM
23 SETEMBRO/1 OUT
30 SETEMBRO/8 OUTUB
O
AGOSTO PORTO OPEN 25.000 DÓLARES
TERNACIONAL CALDAS DA RAINHA 15.000 DÓLARES
ELOURA TENNIS ACADEMY 1 15.000 DÓLARES
ELOURA TENNIS ACADEMY 2 15.000 DÓLARES
O BELOURA TENNIS ACADEMY 3 15.000 DÓLARES
MBRO CASTELO BRANCO 15.000 DÓLARES
TUBRO OLIVEIRA DE AZEMÉIS 25.000 DÓLARES
BRO TERMAS DE MONFORTINHO 15.000 DÓLARES
Mais ténis também no feminino
PORTO OPEN
O ténis no feminino vai ter mais quatro provas inscritas na ITF até ao final de outubro. Na primeira semana deste mês, a primeira competição decorre no Clube de Ténis do Porto, com a realização do Porto Open. No ano passado, a organização voltou a inscrever o torneio feminino no circuito da ITF, quebrando interregno de seis anos. De resto, Inês Murta (na foto) concluiu como vice-campeã a edição de 2016 da prova portuense. Em outubro, mais torneios em Óbidos, que sucedem aos dois de 15 mil dólares cada realizados em finais de março e princípios de abril. As provas na Bom Sucesso Tennis Academy promovidas no outono vão distribuir um total de 75 mil dólares, repartidos por três torneios de 25 mil dólares cada. O primeiro está programado de 7 a 15, o segundo de 14 a 22 e o terceiro de 21 a 29 de outubro. De março a finais de julho, foram nove os torneios ITF Women em Portugal: Bom Sucesso Ladies Open 1 e 2; Women Oeiras Magnesium-OK (coorganização da Federação Portuguesa de Ténis e do CETO); ITF Santarém Ladies Open 1; Montemor Ladies Open (regresso do circuito profissional a Montemor-o-Novo, com Francisca Jorge e Marta Oliveira a sagrarem vice-campeãs em pares); Figueira da Foz Ladies Open 2017; Guimarães Ladies Open; Amarante Ladies Open (Murta e a espanhola Marin terminaram como campeãs); e Cantanhede Ladies Open (Murta formou dupla com a francesa Armitano e ambas foram vicecampeãs). FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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sagrou-se campeão em pares (em parceria com Bruno Sant’Ana, João Domingues ganhou em singulares em Carcavelos e Cunha e Silva e Frederico Silva em pares.
Em Vale do Lobo, Gonçalo Oliveira (com Erik Crepaldi) venceu em pares, enquanto Felipe Cunha e Silva e João Monteiro foram campeões no Lisboa Racket Centre.
No Open de São Domingos, João Monteiro (singulares) e Nuno Borges/Francisco Cabral (pares) conquistaram títulos. Em Setúbal, Nuno Borges foi campeão em singulares e pares, ao lado de Cabral. Borges foi campeão em Idanha-a-Nova.
No TC Porto, João Monteiro 8 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Nos Futures disputados em Portugal desde o início do ano, títulos, em singulares e pares, foram conquistados por catorze vezes por tenistas portugueses.
JOÃO MONTEIRO (NA FOTO, COM MANUEL DE SOUSA) VENCEU NO OPEN DE SÃO DOMINGOS
segundo set
OPEN DE SÃO DOMINGOS
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O REI DOS FUTURES FRED GIL É O RECORDISTA DE FINAIS
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PORTO OPEN
De entre as decisões de títulos disputadas na série Futures, Fred Gil, que iniciou o trajeto no circuito profissional em maio de 2000, num Satellite no Estoril, concluiu como campeão individual por oito vezes, enquanto em vinte ocasiões conquistou o título em pares. Gonçalo Oliveira soma 48 pre-
senças em derradeiros encontros de torneios da série Futures, somando quatro títulos em singulares e 19 em pares. Em cinco das nove finais individuais, Gonçalo Oliveira sagrou-se vice-campeão. Nos pares, jogou 39 derradeiros encontros, não conseguindo arrecadar o título em vinte. Neste ano, até finais de julho, Gonçalo Oliveira tem já no seu palmarés nove finais em Futures (cinco em pares e quatro em singulares), às quais junta duas em Challenger. Frederico Silva — o único tenista português com títulos em torneios juniores de provas do Grand Slam — acumula um total de 44 finais da série Futures.
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Q
uem é o tenista português em atividade com mais finais, em singulares e pares, no circuito profissional da ITF? A resposta é: Frederico Gil. O vice-campeão do Estoril Open de 2010 — optou pelo diminutivo Fred — esteve em 52 finais, quinze individuais e 37 na variante de duplas.
FREDERICO SILVA TEM 44 PRESENÇAS EM FINAIS DE FUTURES
REGISTO
Em março do ano passado, Frederico Silva tornou-se no segundo tenista português no ativo com mais finais em Futures, ultrapassando Rui Machado, que, pouco tempo depois, encerrou a carreira profissional. O atual coordenador técnico nacional, com 18 títulos individuais e nove em pares em Futures, atuou em 35 finais de torneios da categoria
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João Domingues disputou 46 finais de Futures, 27 das quais em duplas, 18 em singulares. Menos de metade das finais de Domingues foram coroadas com títulos: sete em singulares e quinze em pares. João Sousa, que competiu pela primeira vez em Futures em outu-
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bro de 20014, em Sant Cugat (Espanha), inscreve no palmarés 22 finais. Doze foram encontros de definição de duplas campeãs em eventos Futures, com um saldo positivo para o atual número um português no ranking ATP, em singulares e pares: nove títulos. Em dez finais individuais de provas do circuito ITF Futures, o tenista vimaranense, radicado em Barcelona desde os quinze anos, apenas cedeu em três, arrecadando o troféu de vencedor em sete provas da série, todas realizadas em solo espanhol.
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Ainda júnior, Frederico Silva iniciou a participação em competições do circuito profissional da ITF em março de 2010 e, desde então, esteve em 23 finais da variante de pares — ganhou doze — e em 21 de atribuição do título de singulares —dez vezes campeão.
GONÇALO OLIVEIRA
VINTE ANOS IMBATÍVEL O REGISTO MÁXIMO DE UM TENISTA PORTUGUÊS
H
Á duas décadas que permanece imbatível o registo máximo de um tenista português no ranking ATP em pares: a 58.ª posição, alcançada por Nuno Marques a 21 de abril de 1997.
João Sousa — primeiro entre os portugueses na atualidade, posicionandose em 189.º, ranking de 31 de julho deste ano — esteve perto do recorde estabelecido por Nuno Marques. O tenista vimaranense ocupou a 76.ª posição a 23 de março de 2015, ano em que atingiu os quartos de final no Open do Estados Unidos, ao lado do brasileiro Leonardo Mayer. Outros portugueses, inativos no presente, entraram no top 100 mundial em pares: João Cunha e Silva, o primeiro tenista português a jogar uma final na variante no cir14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
cuito ATP — 72.º (13.3.1989); Emanuel Couto — 91.º (9.6.1997); Leonardo Tavares — 95.º (13.9.2010); e Bernardo Mota — 96.º (9.6.1997). Na atualidade, Gonçalo Oliveira é o segundo mais cotado e Fred Gil o terceiro.
SKISTAR SWEDISH OPEN / FREDERIK BERGGREEN
doubles
NO RANKING ATP EM PARES CONTINUA POR BATER
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TÉNIS PORTUGUÊS NO ORIENTE INÊS MESQUITA E NUNO BORGES VÃO REPRESENTAR
tie-break
PORTUGAL NAS UNIVERSÍADAS DE VERÃO, EM TAIPÉ
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ois tenistas portugueses, que frequentam universidades norte-americanas, vão integrar a comitiva portuguesa nas Universíadas de Verão, de 19 a 30 deste mês, em Taipé: Inês Mesquita e Nuno Borges. Atleta do Clube de Ténis das Caldas da Rainha, Inês Mesquita frequenta a Kansas State University, enquanto Nuno Borges — o tenista da Escola de Ténis da Maia já venceu dois Futures em singulares nesta temporada — representa a Mississipi State University. Portugal participa novamente nas Universíadas de Verão, uma competição que movimenta centenas de jovens universitários, dos 17 aos 25 anos, distribuídos por modalidades como atletismo, basquetebol, esgrima,
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futebol, judo, natação, ténis, ténis de mesa, ginástica artística, halterofilismo, ginástica rítmicae e voleibol.
PORTUGUESES NA TENNIS EUROPE RUI MACHADO E PEDRO LOBÃO INTEGRAM A ESTRUTURA DE TENNIS EUROPE NO PERÍODO DE 2017 A 2020
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match tie-break
ois portugueses integram comités de Tennis Europe: Rui Machado integra o grupo de ténis profissional e Pedro Lobão é um dos membros do Junior Tennis Comitee. Rui Machado, coordenador técnico nacional, e Pedro Lobão, coordenador nacional do fomento de ténis da Federação Portuguesa de Ténis, foram indicados para os comités de Tennis Europe no período de 2017 a 2020.
Ao todo, são 71 elementos que compõem os vários grupos, nomeados de entre 32 das 50 nações membros da Tennis Europe.
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Tennis Europe, presidido pelo recém eleito Vladimir Dmitriev, da Rússia, tem cinco comités.
RUI MACHADO
OUTRO PORTUGUÊS EM COMITÉ DA ITF
Vítor Cabral é membro do Comité de Treinadores da ITF desde 2015. É um dos 21 elementos do órgão e o mandato do responsável pela formação na Federação Portuguesa de Ténis termina este ano. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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COM VISTA PARA MANHATAN MARIANA ALVES E CARLOS RAMOS VOLTAM A FLUSHING MEADOWS, EM SETEMBRO, PARA O OPEN DOS ESTADOS UNIDOS
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referee
ariana Alves e Carlos Ramos (na foto, em Wimbledon) voltam ao Open dos Estados Unidos, a quarta e última prova do Grand Slam do ano, em Flushing Meadows, de 28 deste mês a 10 de setembro.
Com a participação no major norte-americano, Mariana Alves e Carlos Ramos voltam a marcar presença em todas as provas do Grand Slam do ano, depois de terem dirigido encontros no Open da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. No Open da Austrália, Mariana Alves e Carlos Ramos tiveram a companhia de Catarina Amorim Silva (foi juiz de linha na final em femininos). Em Roland Garros e Wimbledon, Miguel Leal juntou-se ao trio. Carlos Ramos inscreve no palmarés uma final em singulares em Flushing Meadows, em 2011, no triunfo do sérvio Novak Djokovic sobre o espanhol Rafael Nadal. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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MOMENTUM PHOTOGRAPHY
wheelchair tennis
NOVAMENTE EM SETÚBAL O CIRCUITO NACIONAL DE TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS PROSSEGUE COM O TORNEIO BOCAGE
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circuito nacional de ténis em cadeira de rodas regressa a Setúbal. Depois do Torneio Francisco Biscaia da Silva, em março, o Clube de Ténis de Setúbal promove o Torneio Bocage, a 9 e 10 do próximo mês.
A competição é a quinta no circuito nacional de ténis em cadeira de rodas deste ano, sucedendo ao Torneio Ténis em Cadeira de Rodas I (Clube de Ténis Pombal), Torneio Francisco Biscaia da Silva (Clube de Ténis de Setúbal, 4.º Open Ténis em FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Cadeira de Rodas de Castelo Branco (Associação de Ténis de Castelo Branco) e Open de Corroios em Ténis de Cadeira de Rodas (Clube Recreativo e Desportivo Brasileiro Rouxinol). Em março, o Torneio Biscaia da Silva antecedeu o Vilamoura 2017, na Vilamoura Tennis Academy, prova do circuito internacional, da ITF Futures Series. A prova, na qual participou a seleção nacional — constituída por Jean Paul Melo, Carlos Leitão, João Sanona e Paulo Espírito Santo —, teve um prize money de três mil dólares.
A organização do Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, em seleções masculinas e femininas, pertenceu à Premier Sports e à Federação Portuguesa de Ténis. Participaram um total de treze equipas masculinas e três femininas. Portugal, que registou vitórias sobre a Irlanda (fase de grupos) e Estónia (play-off de apuramento do nono ao 12.º lugares) terminou o Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, em décimo na classificação geral.
24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Logo na semana seguinte, o selecionado português, capitaneado por Joaquim Nunes, coordenador do ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis, participou no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, igualmente na Vilamoura Tennis Academy.
JEAN PAUL MELO. AO LADO, EM CIMA, JOÃO SANONA E, EM BAIXO, PAULO ESPÍRITO SANTO
A MODALIDADE EM PORTUGAL ATÉ FINAIS DE JULHO
TORNEIO TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS (POMBAL) TORNEIO FRANCISCO BISCAIA DA SILVA (SETÚBAL) VILAMOURA OPEN 2017 CAMPEONATO DO MUNDO EQUIPAS—QUALIFICAÇÃO EUROPEIA (VILAMOURA) 4.º OPEN TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS CIDADE CASTELO BRANCO OPEN DE CORROIOS
FOTOS: MOMENTUM PHOTPOGRAPHY
Campeonato Nacional previsto para novembro O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica está previsto para novembro, em data ainda por definir. A prova rainha do calendário nacional de ténis em cadeira de rodas, com um prize money de mil euros nas edições anteriores, vai realizar-se nos courts com
pisos de superfície rápida da Beloura Tennis Academy, pelo segundo ano consecutivo. Jean Paul Melo, radicado no Canadá, conquistou o título nos dois anos anteriores, na Beloura Tennis Academy no ano passado ena terra batida do CIF, há dois anos. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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A SEXTA MARAVILHA D
EM MOSCOVO, A SELEÇÃO NACIONAL DE TÉNIS DE PRAIA TERMINOU NO SEXTO
beach tennis
DE SEMPRE DE PORTUGAL NO CAMPEONATO DO MUNDO EM EQUIPAS
A
seleção nacional de ténis de praia registou um feito histórico em Moscovo: terminou em sexto na classificação final do Mundial em equipas, que reuniu um total de 36 nações. Se Portugal repetiu a presença nos quartos de final — em 2014, Ana Pereira, Susana Pereira, Filipe Rebelo e Pedro Correia, capitaneados por Dino Almeida, lograram entrar no grupo de oito finalistas—, o sexto lugar de Manuela Costa, Ana Catarina Alexandrino, Henrique Freitas e Pedro Maio foi a cereja em cima do bolo. Portugal foi a quarta nação europeia. Itália, que conquistou o título, Rússia e França precederam o selecionado português, com um registo histórico que «significou muito», como referiu Manuela Cunha. A «capitã» de Portugal em Moscovo assinalou que o sexto lugar no Mundial em equipas «foi o culminar de muitas viagens realizadas, muitas horas de treino e muitos torneios jogados dentro e fora do país». «Fazê-lo com a bandeira de Portugal ao peito no Mundial, foi mais especial. Fez-nos acreditar que,
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com trabalho e dedicação, tudo é possível! E deu-nos enorme incentivo para continuarmos a trabalhar e a desejar mais», sublinhou, acrescentando que «este sucesso foi fruto do trabalho ao longo da época e da cuidada preparação para este campeonato», o que reforçou o «espírito de equipa». «Esta competição é muito dura, não só física como psicologicamente. Somos quatro amigos dentro e fora do campo, que nos apoiamos. Psicologicamente, somos muito fortes», notou, frisando a importância do torneio em Kazan (Rússia), na semana anterior ao Mundial, o que «deu a possibilidade de jogar com as melhores duplas do mundo e ganhar ritmo». Com o feito inédito em Moscovo, Manuela Cunha desejou que «a modalidade ganhe maior visibilidade junto do público em geral» e que atraia «um maior número de praticantes assíduos». «Pelos resultados, o país pode continuar a apostar neste desporto e todos nós temos um papel a desempenhar para que a modalidade seja mais falada nacional e internacionalmente», disse.
PEDRO MAIO
DO MUNDO FOTOS: D.R.
O LUGAR, A MELHOR POSIÇÃO
HENRIQUE FREITAS
MANUELA CUNHA
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ANA CATARINA ALEXANDRINO
PALMARÉS MUNDIAL EQUIPAS
2017
6.º
2016
13.º
2015
17.º
2014
8.º
2013
16.º 9.º
2012
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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flash-interview
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Miguel Leal
28 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
«O TÉNIS É A MINHA VIDA» ESTE ANO, MIGUEL LEAL INTEGROU AS EQUIPAS DE ARBITRAGEM EM ROLAND GARROS E WIMBLEDON
N
a edição deste ano de Wimbledon, Miguel Leal, de 32 anos, estreou-se a dirigir encontros do quadro principal do major britânico, depois de dois anos no quadro de árbitros do qualifying. No ano passado, o árbitro, natural do Porto, foi um dos elementos da arbitragem do torneio de ténis dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O ténis é... a minha vida.
maior número possível de jogos. Depois de dirigir um encontro… analiso o mesmo. Até ao momento, a minha maior alegria na arbitragem foi… Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
E a maior tristeza foi… não gosto de tristezas. Em Portugal, o ténis precisa… de gente que não pense só no dinheiro.
Estou no ténis porque… adoro. O que mais gosto no ténis é… arbitrar.
Um tenista português ou uma tenista portuguesa no top 10 seria… não respondo.
O que mais detesto no ténis é… nada.
Um bom árbitro é… um bom comunicador.
Para mim, arbitrar é… emocionante.
O meu ídolo no ténis atualmente é… não tenho ídolos no ténis atual.
O sucesso significa… ser feliz. Na arbitragem, quero atingir… o
O meu torneio preferido é… Roland Garros.
CARREIRA
Miguel Leal, certificado com Bronze Badge, arbitrou encontros nas duas últimas edições de Roland Garros, em Paris.
Tem também participações em eliminatórias de Portugal na Taça Davis, em solo pátrio, a última na receção da seleção nacional à Austria, em Guimarães, no ano passado
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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE
ALENTEJO
CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA
VILA REAL
COIMBRA PORTO VISEU